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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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10 de fevereiro de 2017

Jovens - Lição 7: A Igreja na Reforma Protestante



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
1º Trimestre de 2017
Título: A Igreja de Jesus Cristo — Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno
Comentarista: Alexandre Coelho

JOVENS
 - Lição 7 -
12 de Fevereiro de 2017

A Igreja na Reforma Protestante

TEXTO DO DIA

SÍNTESE
“Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele” (Hb 10.38).

O retorno à Palavra de Deus pode mudar a fé e o destino de uma pessoa, de uma família e de uma nação.

AGENDA DE LEITURA
Segunda - Jo 14.6
Um só caminho
Terça - 1Tm 2.5
Um só Deus
Quarta - At 4.12
Um só Salvador

Quinta - Sl 119.130
Uma só Palavra
Sexta - Ef 4.5
Uma só fé
Sábado - Rm 11.36
Somente a Deus toda a glória


OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
   

    COMPREENDER a necessidade da reforma na igreja;
    SABER como se deu a Reforma Protestante;
    IDENTIFICAR os frutos da Reforma Protestante nos últimos séculos.
.


INTERAÇÃO
Professor, como já é do seu conhecimento, este ano comemoraremos os quinhentos anos da Reforma Protestante. Essa é uma data importante para a igreja protestante, mas infelizmente muitos crentes conhecem pouco a respeito da história da Igreja. Depois da ascensão de Cristo, a Igreja deu continuidade à obra iniciada por Ele. Os apóstolos trabalhavam em prol do Reino de Deus, vidas eram salvas, milagres aconteciam, os crentes viviam em unidade e o nome do Senhor era glorificado. Porém, os crentes sofriam terrível perseguição. À medida que a Igreja foi se aproximado do Estado e passou a experimentar um novo relacionamento com o imperador, houve mudanças. Com o tempo o mundanismo e o paganismo passaram a se infiltrar no meio dos crentes. A igreja se secularizou, abandonando os princípios do Evangelho de Cristo. Foram tempos de trevas espirituais. Mas, o Cristo que deu a sua vida em favor da Igreja não permitiria que ela ficasse dessa forma. Então, o Senhor levantou um monge chamado Martinho Lutero para fazer uma reforma e resgatar a Igreja dos erros e da apostasia. É o que estudaremos na lição de hoje.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, reproduza no quadro os cinco princípios da reforma que são apresentados no quadro abaixo. Pergunte aos alunos se eles conhecem esses princípios. Explique que sola é um termo latim e que significa “somente”. Em seguida divida a turma em cinco grupos. Cada grupo ficará com um princípio e deverá debater, em grupo, a respeito deste principio. Em seguida, forme um único grupo. Dê um tempo para que os grupos exponham o que debateram. Conclua explicando que os cinco solas da reforma são uma síntese do que cria Lutero e os protestantes que o apoiavam. Esses princípios iam contra o pensamento e o ensino da igreja romana.



TEXTO BÍBLICO
Apocalipse 3.1-6.
1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
2 Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.

4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Este ano comemoraremos os quinhentos anos da Reforma Protestante. Esse movimento representou a busca por um retorno às raízes da igreja do Novo Testamento, pois a igreja havia se secularizado. Até hoje, os cristãos são beneficiados por força dessa reforma ocorrida na Idade Média, e que mudou paradigmas na esfera da fé, do conhecimento de Deus e da salvação. [Comentário: "O justo viverá pela sua fé" O texto de Romanos 1.17 foi fundamental para que surgisse a Reforma Protestante no Século XVI. Quando Martinho Lutero leu essa passagem das Escrituras, foi convencido de que nossa justificação não se dá através das boas obras, mas sim através da fé. Inicialmente, 'Reforma Protestante' foi um termo pejorativo empregado pelos católicos romanos àqueles que protestaram contra o sistema religioso da época, mas esse termo foi assimilado e usado a partir do século XVI até nossos dias para designar os grandes fatos vividos pelos que desejavam e desejam pautar sua vida religiosa segundo a Bíblia. A lição não contempla todas as informações, por isso, veja o seguinte: a Reforma aconteceu na Alemanha, mas logo, se espalhou para outros países como Inglaterra, Suíça, França, Escócia, etc. Em cada país podemos destacar um líder que levou avante este movimento. Ocorreu a partir do final do Século XII, quando começam a surgir alguns movimentos na Europa que pediam mudanças dentro da Igreja Católica Romana. Entre eles podemos destacar dois grupos:
    Os valdenses com Pedro Valdo na Itália.
    Os cataritas na França.
Também surgiram alguns homens que podemos considerá-los pré-reformadores como:
    John Wycliff na Inglaterra, no século XIV, 1384
    John Huss na Boêmia, no começo do século XV, 1415
    Jerônimo Savanarola na Itália, no final do século XV, 1498
A Reforma Protestante, no entanto, só aconteceu no Século XVI na Alemanha, quando o frade agostiniano Martinho Lutero afixou as 95 teses nas portas da igreja do castelo de Wittenberg. Era o dia 31 de outubro de 1517, véspera do dia de "todos os santos", quando milhares de peregrinos afluíam para Wittenberg para a comemoração do feriado do "dia todos os santos e finados", 01 e 02 de novembro. Era costume pregar nos lugares públicos os avisos e comunicados. Lutero aproveitou a oportunidade e, através de suas teses, combatia as indulgências que eram vendidas por João Tetzel com a falsa promessa de muitos benefícios. Ele dizia que, se alguém comprasse uma indulgência para um parente falecido, "no momento em que a moeda tocasse no fundo do cofre a alma saltava do inferno e ia direto para o céu".
Os principais reformadores foram:
    Na Alemanha, Martinho Lutero (1483/1546)
    Na Suíça, Huldreich Zwínglio (1484/1531) e João Calvino (1509/1564).
A Reforma Protestante reconduziu a igreja aos cinco pilares do evangelho que haviam sido esquecidos e deturpados ao longo da história. Hoje, como naqueles dias, os desvios doutrinários pregados indiscriminadamente precisam ser combatidos, precisamos de uma nova Reforma, e nós, como discípulos de Cristo, devemos proclamar as verdades bíblicas e permanecer nelas.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. A NECESSIDADE DA REFORMA NA IGREJA


1. A igreja nos primeiros séculos. Nos primeiros três séculos da era cristã, enquanto a igreja não tinha vínculos com o Estado, e mantinha sua independência, foi perseguida, rechaçada e alvo de muitas críticas. Nessa época, ela lutou internamente contra diversas heresias e sistematizou uma série de doutrinas. [Comentário: Antes da conversão de Constantino ao Cristianismo em 315 d.C., os cristãos haviam sido perseguidos pelo governo romano. Com sua conversão, o Cristianismo tornou-se uma religião permitida do Império Romano (e mais tarde tornou-se a religião oficial), e desta forma a Igreja “visível” juntou-se com o poder do governo Romano. Este casamento de Igreja e Estado levou à formação da Igreja Católica Romana, e através dos tempos fez com que a Igreja Católica Romana refinasse sua doutrina e desenvolvesse sua estrutura da forma que melhor servisse aos propósitos do governo romano. Durante este tempo, opor-se à Igreja Católica Romana era o mesmo que se opor ao governo romano, o que acarretava severas penas. Por este motivo, se alguém discordasse com alguma doutrina da Igreja Católica Romana, seria uma séria ofensa que freqüentemente levaria à excomunhão, e às vezes até a morte. Nos primeiros três séculos da era atual, a Igreja Primitiva com todas as lutas e perseguições que enfrentava podia sempre dizer que gozava de paz – fruto do Espírito, e por isso crescia não apenas numericamente, mas em graça e conhecimento. Precisamos exercitar o fruto do Espírito para gozarmos essa paz que sós os nascido de Deus usufruem para que então, como conseqüência cresçamos em número, em graça e conhecimento de Cristo Jesus, e influenciemos essa nação.]

2. Os séculos até a Idade Média. Na medida em que Estado e Igreja foram se aproximando, houve mudanças que fizeram com que a igreja abandonasse a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus e a fé genuína em Deus e no Salvador foram deixados de lado. [Comentário: O termo idade média foi cunhado por Christopher Keller (1634-1680) num livro publicado em 1669 onde ele divide a história do Ocidente em três períodos: a história antiga, a história medieval e a história moderna. A Idade média é um período de obscuridade tanto cultural como espiritual por isso muitos historiadores a denominam idade das trevas. A sociedade caracterizava-se pelo sistema feudal que era essencialmente agrário em sua estrutura. No começo do séc. V, Roma havia sido invadida pelos bárbaros, dava-se então a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C). Do séc. V ao séc. X a igreja medieval passa por várias transformações. Com Gregório I, nasce o apogeu da supremacia do bispo de Roma, enquanto o império bizantino tinha que lidar com as invasões islâmicas. A arte e a religiosidade popular conservam formas de expressão herdadas do passado. O cristianismo Medieval que nessa época já tinha tomado a forma de catolicismo tornou-se um misto de superstição, ambição política, especulação vazia, imoralidade chocante e prepotência absurda. O papado, as Cruzadas, as relíquias, a Inquisição, a venda de indulgências e as práticas religiosas de um modo geral, são apenas algumas referências históricas de como uma instituição divina pode se corromper a tal ponto, quando deixa de se guiar pelo padrão infalível das Sagradas Escrituras. Com exceção de alguns grupos, como Paulicianos, Valdenses, Lolardos, Hussitas e outras manifestações menos significativas que houve dentro deste período, a situação como um todo estava bem longe do Cristianismo apostólico. As poucas luzes que escassamente brilhavam aqui e acolá eram constantemente ameaçadas e sufocadas pelo despotismo papal. E embora a Igreja verdadeira jamais deixasse de existir e cristãos sinceros houvesse em todos os séculos, uma reforma interna era a única coisa que poderia salvar da morte a verdadeira fé em Cristo, reforma esta, muitas vezes proposta e muitas vezes rejeitada. Mas a tocha tornaria a arder. Por toda a Era Medieval, a Igreja Católica Romana manteve o monopólio religioso do Ocidente europeu. Pertencer à Igreja era conseqüência automática do nascimento e não havia lei ou costume que permitisse a alguém renunciar a ela. A dominação espiritual da Igreja se estendia à Toda a Europa. Impossível compreender o papel e a influência da Igreja Católica Romana na Era Medieval sem a compreensão de suas doutrinas religiosas básicas. Continue lendo este artigo em: http://www.cacp.org.br/cristianismo-medieval/]

3. Os avanços. Tivemos avanços nesse período inicial de bonança, em que a igreja não era mais perseguida e seus verdadeiros membros não eram mais mal vistos pela sociedade. Jerônimo completou a tradução da Bíblia para o latim, e muitas pessoas passaram a professar a fé cristã. Mas a aproximação entre igreja e Estado cobrou seu preço: bispos trocavam acusações para conseguirem um o lugar do outro, governantes passaram a ter influência na escolha de líderes cristãos, e promoveu-se a adoração a ídolos. Muitos cristãos adotaram uma postura de viver uma vida sem luxo, aplicando-se à castidade e às orações em lugares isolados, por causa da forma com que a igreja permitiu-se participar de prazeres mundanos e ter adotado uma visão mais secularizada. [Comentário: Nem tudo o que aconteceu na Idade Média foi ruim ou prejudicial. Não costumamos relembra os feitos de grandes homens de Deus que viveram nesse período e deixaram o seu legado para toda a cristandade, mas o fato é que Deus é Soberano e governa! Durante a Idade Média na Europa, mesmo após a cisão do Império, a Igreja Católica Romana continuou a ter poder, com os papas clamando autoridade sobre todas as áreas da vida e vivendo como reis. Corrupção e avareza na liderança da igreja eram muito comuns. De 1095 a 1204, os papas endossaram uma série de cruzadas sangrentas e caras na tentativa de repelir avanços muçulmanos e de libertar Jerusalém. Durante esse período foi intenso o desenvolvimento litúrgico e doutrinário da Igreja. Com a ascensão do bispo romano, a Igreja tornou-se a senhora do Império. Era já vigente a idéia de que o poder espiritual era superior ao poder temporal: com a teoria das duas espadas os papas erigiam e depunham imperadores. A arma utilizada pelos papas era a excomunhão e o interdito. Nenhum rei queria perder sua alma para sempre num inferno de fogo, então por vezes, submetia-se aos ditamos dos papas. A excomunhão não implicava somente em prejuízos espirituais. De fato, excomungado o rei, seus vassalos ficavam libertos dos juramentos que lhe haviam feito e muitas vezes isso era desculpa suficiente para que se rebelassem. Na época do imperador Pepino, o Breve surgiram As Pseudo-decretais ou decretais pseudo-isidorianas (754 – 852). Eram falsificações entre as quais se encontrava a tal “doação de Constantino”. Neste documento constava uma suposta dádiva que o imperador fizera ao bispo de Roma, doando-lhe todas as terras do império em recompensa de uma cura recebida. Colocava o bispo de Roma como”caput totius orbis”  (cabeça de toda a terra), tanto sobre a igreja (poder espiritual) como sobre os territórios (poder temporal). Esta falsificação foi considerada autentica até o século XV, e ajudou muito o bispo romano reforçar o primado papal, dando um aparente fundamento jurídico às pretensões dos papas. Os papas usaram e abusaram destes falsos documentos! Com todo esse poder nas mãos, a Igreja Católica Romana procurou recuperar os territórios perdidos pelos bárbaros e empreendeu uma grande campanha de evangelização. Apesar desse zelo missionário houve grandes transformações na doutrina da igreja. A simplicidade do culto cristão deu lugar a várias inovações de caráter duvidoso. Do séc. IV ao séc. XIII foram várias as doutrinas extrabíblicas. Leia mais em: http://www.cacp.org.br/cristianismo-medieval/]


Pense!
Enquanto a igreja manteve-se isenta das ingerências do Estado, pôde também afastar-se das tentações de assumir o poder temporal e político.


Ponto Importante
A Igreja passou por perseguições e se manteve fiel ao seu chamado, até que se permitiu envolver com o poder temporal e se deixou influenciar por ele.


II. A REFORMA PROTESTANTE

1. A necessidade de mudanças. Foi notório que a igreja daqueles dias precisava de mudanças drásticas, pois não representava mais o verdadeiro Evangelho, e sim a busca pelo poder temporal, o domínio das nações e suas riquezas. Seus cultos se tornaram distante das pessoas, seus ensinos foram corrompidos e suas práticas e doutrinas beiravam o charlatanismo. Como descrita nessa época, a igreja estava realmente distante de sua vocação de agência do Reino de Deus. Era necessário que passasse por um movimento de transformação que resgatasse os princípios da Igreja Primitiva, que valorizasse as Escrituras em detrimento da tradição, e que se abstivesse da busca pelo poder terreno. [Comentário: O Site apologético cristão CACP traz o seguinte: Nas últimas décadas da Idade Média, a igreja ocidental viveu um período de decadência que favoreceu o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices. O surgimento do “conciliarismo” – doutrina decorrente do cisma, que subordinava a autoridade do papa à comunidade dos fiéis representada pelo concílio – bem como o nepotismo e a imoralidade de alguns pontífices demonstraram a necessidade de uma reforma radical no seio da igreja. O ESTOPIM PARA A REFORMA: A faísca veio em 1517, ocasião em que a campanha das indulgências para a basílica de São Pedro em Roma estava a todo vapor. Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo: diz que cada vez que cai a moeda na bolsa do frade, uma alma sai do purgatório. Diante disso, Lutero resolveu protestar fixando suas 95 teses condenando o uso das indulgências. A resposta do papa Leão X, veio na bula “Exsurge Domine” ameaçando Lutero de excomunhão. Mas já era tarde demais pois as teses de Lutero já haviam sido distribuídas por toda a Alemanha. Lutero então foi chamado a comparecer a dieta de Worms para se retratar. Porém respondeu ele que não poderia se retratar de nada do que disse. Foi na dieta de Spira em 1529 que os cristãos reformistas foram apelidados pela primeira vez de “protestantes”, devido ao protesto que os príncipes alemães fez ante o autoritarismo do catolicismo. Nessa época, os ideais da reforma já estavam estourando em diversas partes como em Zurique sob o comando de Zuinglio, na França sob a liderança de Calvino e nos países baixos. Em todos estes países houve perseguição aos reformadores e aos novos protestantes. A perseguição veio se intensificar ainda mais com a chamada “Contra Reforma” promovida pelo catolicismo, como método de represália. O movimento de reforma foi seguido de cem anos de guerras religiosas dos reis católicos contra os protestantes. Mas a reforma prosperou pois não era obra de homem mas de Deus! Igrejas protestantes foram fundadas em todas as partes do mundo. Hoje graças a Deus, uma grande parcela da população Ocidental é protestante. E o Brasil caminha a passos largos para ser conquistado totalmente pelo protestantismo. Leia toda a matéria acessando: http://www.cacp.org.br/a-reforma-protestante/]

2. Grupos em prol da Reforma antes de Lutero. Antes de Martinho Lutero dar início à Reforma Protestante, houve pessoas e grupos que se expuseram pleiteando uma mudança radical na igreja daquela época. Dentre esses grupos, destacamos os Waldenses, liderados por Pedro Waldo, que rejeitou a doutrina do purgatório e ensinou o retorno às Escrituras como um modo de vida. Outro nome de destaque foi John Wicliff, professor de Oxford, que traduziu a Bíblia para o inglês a partir da Vulgata Latina. Ele acreditava que o clero católico não tinha interesse em que a Bíblia fosse lida na língua comum de cada povo. [Comentário: Por outro lado, já haviam surgido no interior da igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais consentânea com o Evangelho. No século XIII surgiram as ordens mendicantes, com a figura de são Francisco de Assis. Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII os valdenses, conhecidos como “os pobres de Lyon” ou “os pobres de Cristo”, questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado, considerando a si mesmos os únicos puros e perfeitos. Os Petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante, como a posse do mundo por Deus, a secularização dos bens eclesiásticos, o fortalecimento do poder temporal do rei como vigário de Cristo e a negação da presença corpórea de Cristo na eucaristia. As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco João Huss e seus seguidores no território da Boêmia, os hussitas e os taboritas, nos séculos XIV e XV. Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado. Em posição intermediária entre a fidelidade e a crítica à igreja romana situou-se Erasmo de Rotterdam. Seu profundo humanismo, conciliatório e radicalmente oposto à violência, embora não isento de ambiguidade, levou-o a dar passos importantes em direção à Reforma, como a tradução latina do Novo Testamento, afastando-se da versão oficial da Vulgata; ou a sátira contra o papa Júlio II, de 1513.]

3. Lutero e seu desafio. Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de novembro de 1483. Na infância foi educado dentro dos padrões cristãos de seu tempo. Na juventude optou por seguir a carreira monástica, e estudou teologia e filosofia. Deparou-se com uma profunda falta de paz em sua vida, e lendo as Escrituras, entendeu que poderia ser salvo de seus pecados e ter a paz com Deus, coisas que poderiam ser feitas apenas pela fé. Em 31 de outubro de 1517, certo de que a igreja romana havia se distanciado de seu verdadeiro chamado, Lutero fixou suas 95 teses contra o papa e a igreja romana com suas doutrinas do purgatório e das indulgências, iniciando assim a chamada Reforma Protestante. Lutero casou-se com Catarina Bora, uma ex-freira, com quem teve seis filhos. Escreveu hinos e traduziu a Bíblia para o alemão. [Comentário: Martinho Lutero nasceu na cidade Eisleben, em 10 de Novembro de 1483. Veio de uma família humilde, seus pais Hans Luther e sua mãe Margarete Ziegler Luther eram camponeses. Teve uma próspera carreira acadêmica: foi ordenado sacerdote em 1507 entrando na ordem agostiniana, estudou filosofia na Universidade de Erfurt, doutorou-se em teologia e lecionou como professor em Wittemberg. Também recebeu o grau de mestre em artes. Lutero deixou oficialmente a igreja romana em 1521.]


Pense!
A Reforma Protestante foi necessária para que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo pudesse retornar à sua vocação de sal da terra e luz do mundo.


Ponto Importante
Antes de Lutero, outras pessoas já demonstravam descontentamento com o sistema de vida da liderança da igreja romana, de suas doutrinas e do seu afastamento do público.


III. FRUTOS DA REFORMA NOS ÚLTIMOS SÉCULOS

1. Tradução da Bíblia para o alemão e outras línguas. Até a Reforma Protestante, a Igreja Católica adotou a Bíblia e os sermões em latim, uma língua que com o passar do tempo se tornou distante das pessoas, e próxima apenas dos estudiosos. Após a Reforma, a Bíblia foi traduzida para o alemão, francês, inglês, e também para o português. Em nossos dias, instituições como as Sociedades Bíblicas, a Wicliff e a ALEM (no Brasil) tem sido uma força grandiosa na tradução e distribuição de Bíblias e porções de textos bíblicos traduzidos. Os cultos passaram a ser realizados na lingua dos povos, tornando mais clara a pregação e ensino do Evangelho. [Comentário: Lutero era professor de Bíblia e descobriu nela o quanto a igreja se havia afastado do evangelho. A tradução alemã da Bíblia, produzida por Martinho Lutero, impressa pela primeira vez em 1534 é considerada como sendo em grande parte responsável pela evolução da moderna língua alemã. A tradução de toda a Bíblia em outras línguas foi considerada um divisor de águas na história intelectual da Humanidade. Cronologicamente temos: em francês, publicada em 1528 por Jacques Lefèvre d'Étaples (também conhecido como Faber Stapulensis); em espanhol: publicada em Basileia em 1569 por Casiodoro de Reina (Biblia del Oso); em tcheco publicada em Kralice entre 1579-1593; em inglês: Bíblia do rei James, publicada em 1611; em neerlandês: the States Bible, em 1637. Talvez você não saiba mas, a tradução portuguesa mais lida é a de João Ferreira Annes de Almeida, publicada em 1681. A tradução foi impressa na Holanda, mas foi feita na cidade de Batávia (hoje Jacarta), na ilha de Java (hoje parte da Indonésia). Almeida, que era natural de Torre de Tavares, Portugal, faleceu  em 1691, deixando a tradução do Antigo Testamento incompleta (conseguiu traduzir até Ezequiel 48.21). A tradução foi finalizada por Jacobus op den Akker, pastor da Igreja Reformada Holandesa, colega de Almeida, ambos calvinistas.]

2. Missões. Com a Reforma, despertou no coração dos crentes o entendimento de que o Evangelho deveria ser efetivamente anunciado, sem o interesse de se conquistar novas terras ou subjugar povos. A pregação da Palavra de Deus e a salvação das almas perdidas ganhou novo enfoque, e muitos cristãos dedicaram-se a passar seus dias no campo missionário. [Comentário: O Pastor Ronaldo Lidório escreve: A Missão da Igreja, sua Vox Clamantis, não fez parte dos temas defendidos e pregados na Reforma Protestante de forma direta. Isto por um motivo óbvio: os reformadores como Lutero, Calvino e Zuínglio possuíam em suas mãos o grande desafio de reconduzir a Igreja à Palavra de Deus e assim, todos os escritos foram revestidos por uma forte convicção eclesiológica e sem uma preocupação imediata com a missiologia. Isto não dilui, entretanto, a profunda ligação entre a reforma e a obra missionária por alguns motivos:
a) A Reforma levou a Igreja a crer que o curso de sua vida e razão de existir deveriam ser conduzidos pela Palavra de Deus (submetendo o próprio sacerdócio a este crivo bíblico) e foi justamente esta ênfase escriturística que despertou Lutero para a tradução da Palavra na língua do povo e inspirou, posteriormente, centenas de traduções populares em diversos idiomas, fomentando posteriormente movimentos como a Wycliffe Bible Translators, com a visão da tradução das Escrituras para todas as línguas entre todos os povos da terra. Hoje contamos com a Palavra do Senhor traduzida para 2.212 línguas vivas. João Calvino enfatizava que “... onde quer que vejamos a Palavra de Deus pregada e ouvida em toda a sua pureza... não há dúvida de que existe uma Igreja de Deus”. O grande esforço missionário para a tradução bíblica resulta diretamente dos ensinos reformados.
b) A Reforma reavivou o culto onde todos os salvos, e não apenas o sacerdote, louvavam e buscavam a Deus. E Lutero, em uma de suas primeiras atitudes, colocou em linguagem comum os hinos entoados nos cultos. Esta convicção de que é possível ao homem comum louvar a Deus, incorporou na Igreja pós-reforma o pensamento multiétnico, onde “o desejo de levar o culto a todos os homens”, como disse Zuínglio, não demorou a ressoar na Igreja, culminando com o envio de missionários para o Ceilão, pela Igreja Reformada holandesa, no século XVII, que disparou um progressivo envio missionário e expansão da fé Cristã nos séculos que viriam. Um culto vivo ao Deus vivo foi um dos pressupostos reformados que induziu a obra missionária a levar este culto a todos os homens, transpondo barreiras linguísticas, culturais e geográficas.
c) A Reforma trouxe a Glória de Deus como motivo de vida da Igreja, e isto definiu o curso de todo o movimento missionário pós-reforma onde o estandarte de Cristo, e não da Igreja, era levado com a Palavra proclamada entre outros povos.  Os morávios já testificavam isto quando o conde Zinzendorf, ao ser questionado sobre seu real motivo para tão expressivo e sacrificial movimento missionário, responde: “estou indo buscar para o Cordeiro o galardão do Seu sacrifício”. John Knox, na segunda metade do século XVI, escreveu que a Genebra de Calvino era “a mais perfeita escola de Cristo que jamais houve na terra desde a época dos apóstolos ”. O centro das atenções, portanto, era Cristo, e nascia ali um modelo cristocêntrico de pregação do evangelho que marcaria o curso da história missionária nos séculos posteriores. Mas, sobretudo, a Reforma Protestante passou a Igreja pelo crivo da Palavra e isto revelou-nos a nossa identidade bíblica, segundo o coração de Deus. Seguindo o esboço desta eclesiologia reformada, poderemos concluir que somos uma comunidade chamada e salva pelo Senhor com uma finalidade na terra. Zuínglio, logo após manifestar sua intenção de passar a pregar apenas sermões expositivos em janeiro de 1519, afirmou em sua primeira prédica que “a salvação põe sobre nós a responsabilidade de obediência” http://www.monergismo.com/textos/missoes/reforma_missoes_lidorio.htm]

3. O pentecostes. O pentecostalismo tem sido a marca do avivamento da igreja cristã em nossos dias. Por meio do mover do Espírito Santo, milhões de crentes no mundo inteiro têm sido revestidos de poder para testemunhar acerca de Jesus e de sua obra. Os pentecostais pregam basicamente que Jesus salva, cura, liberta as pessoas, que batiza com o seu Espírito Santo com evidência do falar em outras línguas, e que Jesus voltará para buscar o seu povo. Creem na inspiração plenária das Escrituras, na necessidade de arrependimento para que uma pessoa seja salva, e na necessidade de uma vida santa. Um dos temas correntes em nossas pregações é a contemporaneidade dos dons espirituais. Cremos que os dons do Espírito Santo, conforme mencionados em 1 Coríntios 12, não foram extintos, pois a própria Palavra de Deus não nos fala que os dons do Espírito Santo teriam data de validade apenas para o primeiro século da era cristã. [Comentário: O avivamento da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, tem marcado profundamente o Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa (Pentecostais, Carismáticos, Terceira-Onda etc). Fire on the Earth por Eddie Hyatt. Sugiro a leitura deste artigo para conhecer melhor a origem do movimento pentecostal tua: http://pentecostalreformado.blogspot.com.br/2010/12/pentecostes-reforma-da-reforma.html]

4. Desafios de nossos dias. Em nossos dias, temos observado as constantes mudanças que ocorrem na sociedade. A tecnologia avança a olhos vistos. A medicina vem fazendo tratamentos para males que antes eram incuráveis, com resultados comprovados. Com a internet, o mundo se tornou pequeno, e praticamente qualquer informação pode ser consultada de um aparelho celular conectado a internet. Há meios de se aumentar a quantidade de alimentos para alimentar populações inteiras, mas por outro lado, aumentam a violência, a fome em diversos países. O terrorismo tem sido uma das marcas dos nossos dias, com guerras que devastam países e populações. Novas doenças surgem, e ressurgem antigos males, e a internet vem sendo usada para recrutar pessoas que tem pouco apego à vida e estão dispostos a levar consigo outras vidas que não partilham de suas ideologias. Surgem diversas formas de pensar o sobrenatural, e há uma busca pelo oculto, divulgado pelos filmes de cinema. São desafios com os quais temos de lidar em nossos dias... [Comentário: 500 anos depois do movimento que ‘deu cara’ ao ocidente, vemos novamente a necessidade de revisitarmos aqueles dias e aprendermos com eles. Analisando a Igreja de hoje percebemos que ela está enfrentando duas grandes crises: crise doutrinária e crise moral e espiritual. Ela está, como o Apóstolo já previa, apostatando da verdadeira fé (1Tm 4.1). Acredito que hoje seja o caso especialmente do “Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est”, de autoria do reformado holandês Gisbertus Voetius (1589-1676) . O Rev Augustus Nicodemus Lopes escreve: “Existem muitas heresias penetrando as igrejas. Muitas dessas heresias vêm da parte dos chamados neopentecostais, que são o maior grupo evangélico do país, com muitos programas de televisão, onde propagam suas estranhas doutrinas, mais centradas no poder do homem que no poder de Deus. Uma delas é a famosa “doutrina da determinação”. Segundo esse ensino, Deus é uma espécie de gênio da lâmpada, que está na igreja (e essa tem que ser neopentecostal!) somente para realizar os nossos pedidos. A maioria dos “cristãos” dessas igrejas estão lá para pedirem, e pedirem não bens espirituais, mas materiais. A adoração passou para 2º plano. Deus já não é mais adorado “em espírito e em verdade” (Jo.4.24), mas as pessoas somente “determinam” que querem tal coisa, e Deus deve dar de qualquer jeito. Essas heresias estão invadindo até as igrejas que não são neopentecostais. “Quebra de maldição”, “prosperidade” e “determinação” são palavras que estão entrando no vocabulário de muitas denominações. O chamado “evangelho da prosperidade” está conquistando muitas pessoas e muitas igrejas. Mas será esse o evangelho de Cristo? O conhecimento bíblico nas igrejas vem diminuindo cada vez mais. As pessoas não querem mais saber da Bíblia. Se pregarmos para esses “cristãos” que Maria também pode curar, estejamos certos de que quase toda a cristandade evangélica buscará apoio em Maria, pois não tem conhecimento bíblico, só querem milagres e prosperidade. Seu conhecimento é superficial, não tem nenhuma profundidade. [...] E a juventude evangélica, como está? Indo de mal a pior. O que a juventude quer é cantar, tocar, “louvar”. Mas querem pregar? Não, isso eles não querem. Bíblia debaixo do braço não combina com a moda atual. Pregar nas praças? Não, isso é coisa para fanáticos, nos dizem. Falar do amor de Deus para um colega de escola? Também não, preferem indicar o último lançamento gospel! Precisamos mudar, e mudar muito.” http://teologia-vida.blogspot.com.br/2009/10/igreja-precisa-de-uma-nova-reforma.html. Este é o quadro atual, como bem comenta o Rev Nicodemus. Precisamos sim de uma nova Reforma, precisamos que Deus envie sobre nós um avivamento, precisamos evangelizar os evangélicos...]


Pense!
Missões, pregação da Palavra e santificação são frutos da Reforma que são seguidos em nossos dias.


Ponto Importante
Precisamos ser cheios do Espírito Santo a fim de que estejamos preparados, como igreja, para lidar com os desafios do nosso tempo.


CONCLUSÃO
A Reforma Protestante foi, sem dúvida, o instrumento que Deus se utilizou para redirecionar a Igreja à sua verdadeira vocação: ensinar o justo a viver pela fé, buscar o conhecimento verdadeiro das Sagradas Escrituras e definir o sacerdócio universal dos crentes. Somos fruto dessa Reforma, e devemos aproveitar cada ocasião para fazer com que Deus seja glorificado por meio de nossas atitudes. [Comentário: A classe a qual me dirijo nesse momento é àquela que vai herdar as crises da igreja brasileira. Precisamos, juntos promover uma Nova Reforma na Igreja, clamar por um grande avivamento; voltar à pregação da Palavra, voltar à mensagem da cruz; deixar as inovações. Deixar o “outro evangelho” (Gl.1.8-9), que é o “evangelho da prosperidade”, e voltar à pregação do evangelho de Cristo (Mc.16.15). Vamos gritar para que voltemos à doutrina dos apóstolos (At.2.42) e deixemos os falsos profetas com seus falsos ensinos. Vamos reformar a Igreja!] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2017

HORA DA REVISÃO

1. Como era a igreja nos primeiros séculos?
A igreja seguia a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus eram obedecidos e havia fé genuína em Deus e no Salvador.
2. A união da igreja com o Estado foi benéfica? O que causou tal união?
Não. Na medida em que Estado e Igreja foram se aproximando, houve mudanças que fizeram com que a igreja abandonasse a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus e a fé genuína em Deus e no Salvador foram deixados de lado.
3. Quais foram os avanços no período de bonança?
Jerônimo completou a tradução da Bíblia para o latim, e muitas pessoas passaram a professar a fé cristã.
4. Quem foi Lutero?
Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de novembro de 1483.
5. Qual o dia, mês e ano da Reforma?
31 de outubro de 1517.

SUBSÍDIO I

 “No século XVI, o papa ficou mais influente com a destruição do Império Romano, o que resultou na ligação entre o papa e os governantes políticos. Tal relacionamento próximo entre a igreja e o Estado resultava com frequência em coerção para que as pessoas se tornassem cristãs. Uma das partes mais infelizes da história foi o período em que os líderes eclesiásticos forçaram, com o auxílio das autoridades civis e com o uso da espada, incontáveis dezenas de milhares de pessoas a se ‘converterem’ ao cristianismo. Os crentes de hoje, em vez de tentarem racionalizar isto para os críticos contemporâneos, fazem melhor em simplesmente se arrependerem do que foi feito em nome de Cristo. O papa ‘entrou nas ruínas do império caído no Ocidente e começou a construção da igreja medieval sobre a glória passada de Roma... Isto levou séculos, mas os papas, auxiliados por príncipes cristãos, aos poucos pacificaram e batizaram um continente e o chamou de cristianismo, a Europa cristã. Entretanto, batizar multidões significa batizar pagãos’. Como uma igreja cheia de ‘pagãos batizados’ afeta os que são realmente sinceros a respeito do Deus? Os cristãos genuínos se afastam. E foi exatamente isto que muitos cristãos fizeram. Eles eram chamados de monásticos” (GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p.67).


Fonte: O texto da lição foi retirado de: