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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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31 de janeiro de 2017

Lição 6: Paciência: Evitando as dissensões



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – ADULTOS - 1º Trimestre de 2017
Título: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente
Comentarista: Osiel Gomes


 - Lição 6 -
5 de Fevereiro de 2017

Paciência: Evitando as dissensões

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação [...]” (Rm 12.12).


A paciência, como fruto do Espírito, é um antídoto contra a ansiedade e as dissensões.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 16.17
Evitando as dissensões
Terça - 1Co 1.10
Evitando os que promovem dissensões
Quarta - 1Co 11.18
Não promover dissensões

Quinta - Rm 13.13
Fugindo das contendas e dissoluções
Sexta - Gl 5.20
As dissensões são obras da carne
Sábado - Gl 5.26
Não cobiçosos de vanglória


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 5.7-11.
7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
8 Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.
9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os

outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.


HINOS SUGERIDOS: 84, 193 e 427 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a paciência deve ser praticada pelo crente nesses dias trabalhosos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
    I. Mostrar como Jó é um exemplo de paciência para o crente;
    II. Entender que o crente deve abandonar toda dissensão;
    III. Saber que o crente deve demonstrar paciência até pela volta de Jesus.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, a paciência é um fruto do Espírito inestimável na vida e trabalho do professor de Escola Dominical. É preciso paciência na preparação — oração, estudo da Bíblia, treinamento e desenvolvimento. Ela também é necessária durante a ministração da sua aula. O apóstolo Paulo ensinou Timóteo sobre a necessidade de ministrar com paciência (2Tm 4.1,2,5). Durante suas aulas, busque orar, ensinar, corrigir, incentivar e realizar todas as outras obrigações que compete ao professor, com toda longanimidade. A paciência não é transferida de uma pessoa para outra. Ela é produzida em nós pelo Espírito Santo à medida que lhe permitimos que a imagem de Cristo seja formada em nós. Toda prova, tentação e demora em sua vida podem ser uma oportunidade para o Espírito Santo produzir em você o fruto da paciência.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A impaciência é uma das características da vida moderna. As pessoas, a cada dia, estão mais ansiosas, o que contribui para o aumento das dissensões. Basta ler os noticiários para vermos casos de brigas e confusões. Muitos desses casos acabam em tragédia e famílias destruídas. Por isso, podemos de imediato perceber a relevância da lição de hoje para os nossos dias. Estudaremos a respeito da paciência, como fruto do Espírito, e as dissensões, como obra da carne. [Comentário: Paciência é a virtude que consiste em suportar dissabores e infelicidades; resignação. Paciência e perseverança são virtudes cristãs imprescindíveis aos que aguardam a volta de Cristo (Rm 8.24-25). Todos os sofrimentos do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus-tratos, tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos ao crente fiel, na era vindoura (2Co 4.17.) Nas palavras do apóstolo Tiago, as tentações que provam a fé produzem ‘paciência’ e ‘maturidade espiritual’ (Tg 1.3, 4). Esta paciência é demonstrada no domínio da língua e da ira, na mansidão, no compromisso com a palavra, na fraternidade cristã, na prática da fé, na santidade, na submissão a Deus; e por fim, na expectativa da vinda de Cristo (Tg 1.21,25 e 27; 2.14; 4.8). Dado estas palavras, notamos que este tipo de paciência difere daquela virtude comum a todos os homens; esta paciência só possui e exercita, aqueles que foram regenerados. Não se pode olvidar que os dias que vivemos são propícios à impaciência, todos – crentes ou não, estamos sujeitos a ela. É fácil não desistir nem desanimar quando as circunstâncias da vida são boas. Contudo, muitas pessoas vêm, paulatinamente, irritando-se com facilidade em qualquer situação adversa. Uma situação ruim no trânsito, ainda que corriqueira, causa revolta. Algo desagradável no ambiente de trabalho provoca reclamação e insatisfação. O apóstolo Paulo afirma: “e não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5.3–5).] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

PONTO CENTRAL
A obra do Espírito Santo em nós aumenta a nossa tolerância.

I. PACIÊNCIA, ATO DE RESISTÊNCIA À ANSIEDADE

23 de janeiro de 2017

Lição 5: Paz de Deus: Antídoto contra as inimizades



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – ADULTOS - 1º Trimestre de 2017
Título: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente
Comentarista: Osiel Gomes


 - Lição 5 -
29 de Janeiro de 2017

Paz de Deus: Antídoto contra as inimizades

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).


A paz, como fruto do Espírito, não promove inimizades e dissensões.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 4.8
A paz de Deus nos faz repousar em segurança
Terça - Sl 34.14
Aparte-se do mal e siga a paz
Quarta - Sl 119.165
Os que amam a lei de Deus têm paz

Quinta - Is 9.6
Jesus é o Príncipe da Paz
Sexta - Jo 16.33
Em Jesus Cristo encontramos a paz verdadeira
Sábado - Rm 12.18
Se possível, viva em paz com todos


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 2.11-17.
11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
12 que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.

14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
15 na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,
16 e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;


HINOS SUGERIDOS: 178, 245 e 474 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Compreender que a verdadeira paz só pode ser encontrada em Jesus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

    I. Mostrar que depois de receber a paz de Cristo, o crente deve transmiti-la as outras pessoas;
    II. Explicar que existem três tipos de inimizade e o seu alvo é destruir a unidade da Igreja de Cristo;
    III. Saber que temos a missão de anunciar o evangelho e para isso precisamos ter paz com todos.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, nesta lição você terá a oportunidade de tratar com seus alunos a respeito da paz, fruto do Espírito, em oposição à inimizade, como obra da carne. Sabe-se que paz é a ausência de guerra. Vivemos tempos trabalhosos. Em muitos centros urbanos a violência só aumenta e as cidades do interior também têm experimentado este aumento. Na esfera mundial, temos observado muitas guerras (de cunho religioso) no Oriente Médio.
Em Jesus, temos paz. Não estamos falando da paz que o mundo oferece. Estamos falando de uma paz que excede todo entendimento; uma paz com Deus que, mesmo em um mundo cheio de guerras e conflitos, podemos afirmar que vivemos em paz. A verdadeira paz resulta da fé em Deus, porque somente Ele incorpora todas as características da paz. Para encontrar a paz de espírito e a paz com os outros, você precisa encontrar a fé com Deus.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a paz como fruto do Espírito e a inimizade como fruto da carne. O homem guiado pela velha natureza não pode sentir a paz que Jesus Cristo nos oferece. Essa paz não depende de situações e circunstâncias. Mesmo vivendo em uma sociedade violenta, podemos ter paz, pois a serenidade que temos em nossos corações é fruto do Espírito, e não depende das circunstâncias ou dos recursos financeiros (Gl 5.22). [Comentário: Já vimos nas lições anteriores que o fruto do Espírito é a expressão da natureza e do caráter de Cristo através do crente, ou seja, é a reprodução da vida de Cristo no crente. Por si só, o homem não tem condições de produzir o fruto do Espírito. Sua inclinação natural será sempre produzir as obras da carne. Contrastando com as obras da carne, o fruto do Espírito possibilita ao autêntico cristão viver de modo íntegro diante de Deus e dos homens. É necessário que o crente submeta-se incondicionalmente ao Espírito Santo. Nesta lição contrastaremos a paz e a inimizade (gr. echthra), isto é, intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas. Observe as palavras de Jesus: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14.27). Paulo escrevendo aos Filipenses enfatiza: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.7). De que paz é esta que estamos falando? Um sossego momentâneo? A ausência de conflitos pelo mundo?] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

PONTO CENTRAL
A paz que Jesus oferece não depende de situações e circunstâncias.

I. A PAZ QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO

1. Paz. Podemos definir paz como um estado de tranquilidade e quietude interior que não depende de circunstâncias externas. No grego, o vocábulo paz é eirene e refere-se à unidade e harmonia. Vivemos em uma sociedade onde a violência tem feito muitas vítimas e tirado a tranquilidade das pessoas, fazendo com que as pessoas adoeçam. Ultimamente, temos visto o aumento da chamada Síndrome do Pânico, ou seja, um transtorno da ansiedade que leva a um pavor incontrolável, mesmo que não haja nenhum perigo iminente. A pessoa acometida por essa enfermidade perde a quietude. Quem está sendo acometido por esse mal precisa do acompanhamento de um psiquiatra, terapia e o carinho e a compreensão dos familiares e da igreja. [Comentário: No Antigo Testamento, o termo shalom se refere à ideia de ausência de conflito (1Cr 22.9; Pv 17.1), entretanto, por toda a Bíblia, o termo tem uma extensão de significado bem mais ampla. Pode significar bem-estar do indivíduo, de grupos, de nações, prosperidade física e material (Sl 4.8; Lm 3.17; 1Sm 20.42; Ml 2.5; Êx 18.23; Gn 15.15; Zc 8.19). No Novo Testamento, a palavra paz tem seu sentido ampliado para a ideia de satisfação da ira de Deus por meio da morte de Cristo na cruz. Cristo veio para estabelecer a paz (Lc 2.14,29; 19.42), ele ensinou a necessidade de paz (Mt 5.9; Jo 14.27), e a trouxe por meio de sua morte e ressurreição (Rm 15.33ss). Outro sentido percebido é o de paz interior que, embora não se caracterize pela ausência de lutas ou adversidades circunstanciais, mostra-se suficiente para trazer discernimento e controle emocional diante de momentos de angústia, dúvida e terror (Rm 15.13; Gl 5.22; 2Tm 2.22; Jo 16.33; Hb 12.11; 2Co 4.7ss) http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/cultivando-a-paz-em-nosso-coracao/. Paz é uma qualidade espiritual produzida pela reconciliação, pelo perdão dos pecados e pela conversão da alma transformada segundo a imagem de Cristo (Rm 5.1; 12.18). A queda do homem no pecado destruiu a paz com Deus, com outros homens, com o próprio ser, com a própria consciência. Foi por meio da instrumentalidade da cruz que Deus estabeleceu a paz (Cl 1.20). O crente vive no meio da violência que gera insegurança e medo nas pessoas, mas essa virtude do Espírito lhe concede tranqüilidade e confiança. A paz também é um resultado natural do exercício do amor, pois “grande paz têm os que amam a tua lei” (Sl 119.165; leia também 29.11; 37.11; 85.8). Esta paz é a serenidade de coração, a porção de todos quantos, tendo sido justificados mediante a fé, aspiram ser instrumentos nas mãos de Deus para fazerem que outros também possam compartilhar desta tranqüilidade. Portanto, o possuidor da paz torna-se também um promotor da paz (Mt 5.9). Aquele que está realmente consciente desta grandiosa dádiva da paz, a qual recebeu de Deus como resultado da amarga morte de Cristo na cruz, envidará todo esforço para “preservar — dentro da comunidade cristã — a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4.3). Falando acerca da Síndrome do Pânico, o Pr Renato Vargens escreve: “Na minha experiência pastoral tenho ouvido coisas que mais fazem ruborizar de vergonha. A capacidade de alguns demonizarem determinadas situações é absurdamente assustadora. Há pouco fiquei sabendo de pastores afirmam com todas as letras que a Síndrome do Pânico é de origem diabólica e que todos aqueles que sofrem desta enfermidade estão debaixo de uma ação demoníaca. Para piorar a situação, os pastores em questão ensinam que a pessoa só pode ser curada se o demônio que causou o transtorno seja repreendido e expulsoLeia mais em: http://renatovargens.blogspot.com.br/2014/12/pastores-que-relacionam-sindrome-do.html. Isso demonstra o despreparo teológico e conhecimento bíblico de muitos líderes. A síndrome do pânico, na linguagem psiquiátrica chamada de transtorno do pânico, é uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero e que se trata com aconselhamento bíblico, terapia e antidepressivos.]

19 de janeiro de 2017

JOVENS - Lição 4: O Ministério da Igreja



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
1º Trimestre de 2017
Título: A Igreja de Jesus Cristo — Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno
Comentarista: Alexandre Coelho

JOVENS
 - Lição 4 -
22 de Janeiro de 2017

O Ministério da Igreja

TEXTO DO DIA

SÍNTESE
“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Ap 1.6).

O ministério da Igreja é um lugar para os servos de Deus, visando o aperfeiçoamento dos santos.

AGENDA DE LEITURA
Segunda - At 4.32
Ministério e unidade
Terça - At 6.1-3
Ministério e serviço
Quarta - At 9.36
Ministério e misericórdia

Quinta - At 8.6
Ministério e sinais
Sexta - At 4.8
Ministério e o poder do Espírito Santo
Sábado - At 4.13
Ministério e ousadia


OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
    EXPLICAR o que significa o ministério;
    ENFATIZAR que os cristãos são chamados a servir ao Senhor como sacerdotes, como mediadores da mensagem da salvação;
    DESTACAR que a Igreja tem a mensagem da reconciliação, e deve fazer dessa mensagem e de sua prática um ministério.


INTERAÇÃO
O exercício do ministério na igreja do Senhor é muito mais do que apenas possuir um cargo na igreja. É preciso entender que o serviço ministerial possui um significado muito especial que norteia e dá sentido ao que fazemos na obra de Deus. Ministrar está intrinsecamente ligado a nossa identidade cristã. Somos chamados por Deus para exercer o sacerdócio real, cujo objetivo é trazer aos homens as verdades do evangelho eterno de nosso Senhor Jesus Cristo.
Procure demonstrar aos seus educandos a importância de exercerem o ministério na Casa do Senhor, enfatizando que esse ministério não pode ser exercido de qualquer maneira. Antes, o exercício do ministério cristão requer santidade, conhecimento e obediência aos valores e princípios da Palavra de Deus. É preciso compreender que a essência da mensagem que trazemos é a reconciliação da criatura com o seu Criador, e é nosso papel trabalhar para que esta geração conheça o único meio de voltar à comunhão plena com Deus.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A forma como o ministério da igreja é organizado influencia muito na maneira como a igreja é gerida. Inicie sua aula perguntando aos alunos o que significa ter um ministério na igreja local. Permita que expressem o que sabem sobre o assunto. Em seguida, apresente aos alunos um quadro com os diversos cargos ministeriais encontrados nas igrejas dos dias atuais. Compare-os ao modelo da Igreja Primitiva. Seus alunos poderão notar que muitos cargos sofreram alterações na nomenclatura e também no propósito real da sua função. Mostre aos alunos, a partir da reflexão a respeito do que é ministério, que apesar das mudanças ocorridas na história da igreja, o comprometimento e a seriedade no exercício do ministério devem permanecer o mesmo.



TEXTO BÍBLICO
1 Pedro 2.1-10.
1 Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,
2 desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo,
3 se é que já provastes que o Senhor é benigno.
4 E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
6 Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da

esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina;
8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.


COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Muitas pessoas dizem que desejam ter um ministério. E o que é, essencialmente, ministrar? É dar ordens, ter prerrogativas de privilégio, ou estar em uma plataforma falando às pessoas? Não. Ministrar é servir. Aquele que ministra o faz porque é servo de Deus em primeiro lugar, e servo de seus irmãos, pois assim foi comissionado por Deus. Nesta lição, trataremos da importância do ministério na Igreja e do ministério de todos os crentes diante de Deus e dos homens. [Comentário: Esta lição é oportuna e esclarecedora, dado que hoje é bem comum ouvirmos muitas igrejas e pessoas usarem a palavra ministério. Dentre os vários usos, temos o exemplo do ministério de louvor, da pregação, de oração, de ação social, infantil, de dança e muitos outros. No contexto bíblico essa palavra, na maioria das vezes em que aparece, significa serviço. No Novo Testamento a palavra grega para ministério é “diakonia” e indica a prestação de algum tipo serviço ou trabalho. Como, por exemplo, nesse texto: “e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério diakonia da palavra.” (At 6.4). Ou seja, eles se dedicariam ao trabalho, ao serviço da pregação da palavra de Deus. Ainda que sejam importantes os talentos pessoais de uma pessoa, o que faz dela um verdadeiro ministro de Deus é a vocação divina. No texto sagrado encontramos o termo ‘ministério’ aplicado aos mais váriados serviços designados por Deus aos seus servos: ministério dos levitas, dos sacerdotes, dos profetas, dos apóstolos (2Cr 6.32; At 1.25). É em Jesus que encontramos o padrão que todos os outros ministérios devem seguir e se basear (Lc 3.23). Assim, quem tem um ministério é um trabalhador, um servo voltado a agradar a Deus com aquilo que faz, com seu serviço. Quem tem um ministério tem o seu foco no próximo, no servir da melhor forma possível com o dom que Deus lhe deu. Hoje em dia, infelizmente, muitos têm usado essa palavra para mostrar certo status por pertencer ao ministério “a” ou “b”, o que foge totalmente do ideal bíblico.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?