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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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3 de outubro de 2016

[ADULTOS] Lição 2: A Provisão de Deus em Tempos Difíceis




Lição 2
9 de Outubro de 2016

A Provisão de Deus
em Tempos Difíceis

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA

E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 Jo 2.17)


A Igreja de Jesus Cristo é o farol para um mundo em trevas e decaído

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 10.10
Vida abundante em meio a um mundo em crise
Terça - 2 Co 9.8
Toda a suficiência em meio a um mundo em crise
Quarta - Ef 3.20
O poder abundante de Deus em meio a um mundo em crise

Quinta- Fp 4.19
Deus suprirá todas as coisas em meio a um mundo em crise
Sexta - Sl 132.15
Deus farta de pão o necessitado em meio a um mundo em crise
Sábado - Jo 10.11
O Bom Pastor cuida de suas ovelhas em meio a um mundo em crise


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 16.1-15
1 E, partidos de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2 E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4 Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5 E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6 Então, disse Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do Egito,
7 e amanhã vereis a glória do SENHOR, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR; porque quem somos nós para que murmureis contra nós?
8 Disse mais Moisés: Isso será quando o SENHOR, à tarde, vos der carne para comer e, pela manhã, pão a fartar, porquanto o SENHOR


ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele (porque quem somos nós?). As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o SENHOR.
9 Depois, disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos para diante do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações.
10 E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto, eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem.
11 E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel; fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes, comereis carne, e, pela manhã, vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o SENHOR, vosso Deus.
13 E aconteceu que, à tarde, subiram codornizes e cobriram o arraial; e, pela manhã, jazia o orvalho ao redor do arraial.
14 E, alçando-se o orvalho caído, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a terra.
15 E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes, pois, Moisés: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer.


HINOS SUGERIDOS: 35, 467, 609 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus tem provisão, mesmo em um mundo em crise, para aqueles que creem.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I.      Reconhecer a provisão divina em um mundo em crise;
II.     Compreender que o mundo atual está caótico;
III.    Explicar as características do mundo atual.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje vamos estudar a respeito da crise econômica que o mundo atual enfrenta, em especial o Brasil. Segundo os especialistas a crise econômica brasileira é resultado da crise política. Mas sabemos que ela é na verdade consequência da ganância e da corrupção dos homens que não temem a Deus. É resultado da Queda. Contudo, não importa o tamanho e a extensão da crise que estamos enfrentando; Deus tem sempre a provisão para o seu povo. O Senhor supriu as necessidades dos israelitas durante quarenta anos no deserto. Supriu as necessidades do profeta Elias em Querite, enviando pão e carne. Deus não mudou. Ele continua abençoando e suprindo as necessidades dos seus filhos. Toda crise é ruim, mas em meio a elas podemos ver o agir de Deus. Em meio às crises nossa fé é fortalecida.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo em um mundo em crise. Mas o Reino de Deus não está em crise. Não podemos nos esquecer que não estamos sozinhos nesse mundo tenebroso. O Senhor Jesus prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. Mesmo vivendo em um mundo decaído, podemos contar com a proteção, provisão e cuidado do Pai Celeste. [Comentário: Nos últimos meses o cenário da economia brasileira mudou tanto, que fez com que as famílias brasileiras mudassem o seu comportamento de consumo para que o dinheiro não acabe muito antes do final do mês. Como filhos de Deus temos o dever de exercer a boa mordomia, precisamos ter a consciência que o nosso emprego é fruto da graça de Deus. Ele é quem nos concede a saúde, quem abriu as portas do trabalho, quem nos mantém empregados. Temos o dever de utilizar todos os recursos de maneira equilibrada, buscando um modo de vida simples, sem ostentação, sem desperdício, para que em tudo o nome de Deus seja glorificado. Pode ser que nesse ínterim alguém já tenha perdido o seu emprego, ou o seu salário foi achatado e a situação não ande boa. Ainda assim, não duvide, Deus em tudo continua sendo o nosso provedor. Em sua Palavra encontramos: quando o povo teve sede, Ele ordenou brotar água da rocha (Êxodo 17:6); quando povo quis carne, Deus enviou as codornizes (Êxodo 16:12-13); quando o povo precisou de sombra, Ele providenciou a nuvem (Êxodo. 13:21-22); quando precisou de pão, Ele mandou maná do céu (Êxodo 16:4); e numa vez que o povo estava sem saída, o Senhor abriu o mar Vermelho (Êxodo 14:21-28). Em tempos de fartura ou de crises, de crescimento econômico ou de recessão, nosso Deus não muda, Ele continua o mesmo. Seja lá qual for a sua necessidade, nosso Pai continua sendo o nosso Deus provedor. “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas.” (Mt 6.31-32). Pr. Claudio J.F. Souza (Pastoral – 07/06/2015) O Deus Provedor http://pibsjm.org.br/?portfolio=o-deus-provedor] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?



PONTO CENTRAL
Podemos ver a provisão de Deus mesmo vivendo em um mundo em crise.

I - PROVISÃO DIVINA EM UM MUNDO CAÓTICO

1. A provisão de Deus no deserto. Temos um Deus que supre as nossas necessidades. Durante quarenta anos o Senhor sustentou o seu povo no deserto. Todos os dias, com exceção do sábado, os israelitas recebiam o maná e cordonizes para o seu sustento (Êx 16). A provisão era diária. Não faltou água, alimento, roupa e calçado até o dia em que chegaram à Terra Prometida.  Porém, no meio do povo de Deus sempre há pessoas incrédulas e murmuradoras. Os israelitas não demonstraram gratidão pela provisão divina; diante de alguma dificuldade, logo murmuravam e reclamavam de Deus. Qual tem sido sua atitude diante das crises? [Comentário: A história de Êxodo é a história da graça de Deus resgatando o seu povo do Egito e sustentando-os pelo caminho do deserto, até a terra de Canaã. Sem a graça de Deus essa gente nem teria saído da escravidão, muito menos sobrevivido no caminho do deserto. O caminho do deserto sem a graça de Deus teria sido o fim daquele povo. Todas essas provisões pelo caminho do deserto vieram por meios milagrosos. Era a graça de Deus sustentando o povo ao longo da jornada. A provisão de Deus jamais faltaria, de maneira que, se não fosse o espírito de incredulidade, a viagem teria sido calma, apesar das lutas. O caminho do deserto era a sala de aula de Deus, era o instrumento didático do Senhor, ensinando o seu povo a confiar e a regozijar-se na graça, do início ao fim da jornada. Sobre a murmuração do povo, o Comentário Bíblico Beacon comenta: “O povo murmurou contra Moisés - A liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4.31,32). A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica este milagre. Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. vol 1.1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).]

2. A provisão de Deus para Elias em Querite (1 Rs 17.1-6). Certo dia, Elias profetizou para o rei Acabe dizendo que não choveria por um bom período de tempo. Acabe sabia que a falta de chuva ia mexer com a economia do seu reino. Haveria um período difícil de escassez. Então, Deus mandou que o profeta Elias se escondesse junto ao ribeiro de Querite (v. 3). Elias obedeceu a Deus. A obediência nos faz experimentar a provisão de Deus. Quem está em desobediência dificilmente desfrutará da provisão divina. O servo do Senhor bebia das águas do ribeiro, e a cada manhã comia da comida que os corvos lhe traziam. Elias experimentou a provisão de Deus. [Comentário: Deus diz: “Vá para o riacho. Eu vou sustentá-lo”. Vance Havner em seu livro It is Toward Evening diz: “Às vezes nos dedicamos a uma rotina enfadonha, tão monótona quanto plantar algodão ano após ano… então Deus manda o gorgulho do algodão. Ele nos tira da nossa rotina e, então, precisamos encontrar novas maneiras de viver. Revezes financeiros, grandes privações, doenças, perda de posições – através dos problemas, quantas pessoas são transformadas em melhores agricultores e levadas a produzir melhores frutos!”. Quando Deus dirige, Ele provê. Foi isso que sustentou Elias em sua experiência no campo de treinamento http://www.rpv.org.br/quatro-licoes-de-querite-i-reis-17-1-7/. Esse riacho corria, provavelmente, para o rio Jordão, vindo do Oriente. Pode ter estado ao norte de Gileade, na direção do mar de Quinerete (Galiléia). “Querite” – deriva do verbo original (Cha-vath), que significa “cortar, colocar no tamanho certo. A ideia é de aparelhar”. É exatamente isso que Deus faz com os seus homens no campo de treinamento. Quando lemos a história de Elias, aprendemos que Deus tem seus campos de treinamento onde cada um dos chamados por Ele são preparados para os grandes enfrentamentos. Podemos enxergar duas razões pelas quais Deus enviou Elias para o Querite: Proteção e Treinamento. Silêncio e solidão fazem parte da experiência no campo de treinamento. Ao aceitar ir para aquele campo de treinamento, Elias estava pronto para servir ao Senhor pública ou reservadamente. “E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem” (v. 4). Todos aqueles que são fieis aos princípios contidos na Palavra de Deus, podem contar com a provisão do Deus Altíssimo! Deus não pode nos usar para tarefas maiores sem que antes aprendamos a depender dEle. Precisamos aprender a confiar. É no campo de treinamento que nós crescemos, através das experiências que o Senhor Jesus permite vivenciarmos. Quando o ribeiro se secou, Deus dirigiu Elias a ir a uma terra pagã, habitada por adoradores de Baal, e ali Deus o sustentou através de uma viúva pobre (v. 9). Tal experiência reforçou ainda mais a confiança que Elias tinha na providência divina. Às vezes nos surgem adversidades, mesmo quando estamos na vontade de Deus. Em meio a experiências deste tipo, Deus poderá nos assistir de uma maneira diferente e maravilhosa, além do que podemos esperar http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html. Deus proveu milagrosamente sua subsistência ( Sl 68.19,20).]

3. A provisão de Deus para Elias em Sarepta (1 Rs 17.8-16). Elias não podia aparecer publicamente, pois Acabe estava à sua procura. Depois que o riacho de Querite secou, Deus ordenou que o seu profeta se dirigisse à aldeia de Sarepta. Perto dos portões da cidade, ele encontrou uma viúva que recolhia gravetos. Como no ribeiro de Querite, a provisão de Deus veio de forma inusitada. Deus havia utilizado corvos para alimentar o profeta. Agora uma viúva deveria cuidar de Elias. Em geral, as viúvas dependiam dos seus filhos e parentes para sua sobrevivência. Ao chegar à casa da viúva, Elias lhe pede água e pão. A mulher respondeu que não tinha pão. Em sua casa, havia apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite. Então, o profeta desafia aquela mulher a assar primeiro um pão para ele.  A mulher acreditou na palavra do profeta. Para ver a provisão divina é preciso crer. A provisão de Deus veio para Elias e para viúva que o acolheu. A farinha e o azeite da mulher não se acabaram até o dia em que as chuvas voltaram a cair. [Comentário: Para socorrer e sustentar os seus filhos, Deus usa os meios mais inesperados. Foi Deus mesmo quem enviou Elias para fora de Israel, tanto para o Ribeiro de Querite quanto para Sarepta. Não era Elias que estava com medo, mas Deus o retirou do juízo que viria sobre os idólatras de Israel. Obadias estava cuidando de outros 100 profetas para que não passassem sede e nem fome. Deus cuida dos seus fiéis. A cidade estava localizada a aproximadamente treze quilômetros ao sul de Sidom, ao longo da costa mediterrânea, na estrada para Tiro. Também é conhecida como Zarefate em algumas versões (Ob 1.20) e como Sarepta no Novo Testamento (Lc 4.26), é a moderna Sarafand. Sarepta é mencionada em textos ugaríticos do século XIV a.C. e em papiros egípcios do século XIII a.C junto com Biblos, Beirute, Sidom e Tiro como uma das principais cidades da costa. Tanto Senaqueribe como Esar-Hadom reivindicam ter tomado Sarepta de acordo com as inscrições assírias (ela foi chamada Zaribtu,)".[Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1768] Deus ordenou que Elias viajasse para fora das fronteiras de Israel e entrasse na área em que a religião Cananéia era suprema. Muitas vezes a orientação de Deus é ilógica no aspecto humano. Não somente por ser um local improvável para os que buscavam tirar-lhe a vida, mas principalmente porque, naquela terra idólatra, Deus tinha alguém que precisava ver o seu poder e glória. Deus estava atento às necessidades e aflições de uma viúva pobre. Ele enviou Elias para fortalecer-lhe a fé e trazer-lhe bênçãos materiais no momento em que ela julgava que tudo estava perdido (v. 12). A fé que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra, através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo incerto, e o visível pelo invisível (vv. 10-16; cf. Hb 11.27). A viúva crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma bênção material, como também uma bênção espiritual. http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html]

SÍNTESE DO TÓPICO I
Podemos experimentar a provisão divina mesmo vivendo em um mundo caótico.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Não há que duvidar que o tempo todo Deus sabia como alimentaria os israelitas no deserto. Quando murmuraram, o Senhor revelou seu plano de fornecer pão dos céus para colherem a porção para cada dia. Até no fornecimento de pão Deus faria uma prova: Queria ver se o povo andaria em sua lei ou não. No sexto dia, as pessoas achariam quantidade suficiente de pão para durar dois dias, em cumprimento  da lei do sábado.
Deus queria que estes israelitas soubessem que aquele que os tirou do Egito ainda estava com eles. À tarde sabereis e amanhã vereis. A glória mencionada no versículo 7 diz respeito à realização da mão de Deus no suprimento do pão, ao passo que a glória referida no versículo 10 era a manifestação especial de Deus na nuvem.
Moisés repreendeu os israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada significavam - era Deus quem os conduziriam. Quando Deus lhes desse carne e pão para comer, eles saberiam que o Senhor ouviria as murmurações feitas contra ele. De certo modo, fornecer comida desta maneira era uma repreensão. Deus não forneceu comida só porque reclamaram; Ele queria que soubessem que Ele era o Senhor e que não estava contra seus servos, mas contra quem murmurava.

Os filhos de Israel seriam humilhados diante de Deus. Arão os reuniu, dizendo: Chegai-vos para diante do Senhor, porque ouviu as vossas murmurações. Quando se aproximaram e olharam para o deserto, de repente a glória do Senhor apareceu na nuvem. A prova inconfundível da presença de Deus na coluna de fogo autenticou as palavras de Moisés e preparou o povo para a glória mais encoberta de milagre que ocorreria.

A glória do Senhor deu a estes fracos seguidores de Deus de ver o mal dos seus corações quando contemplassem a fidelidade de Deus para com eles. Com a realização do milagre da carne e do pão, eles saberiam que o Senhor era o seu Deus. Ele teve paciência com estes crentes fracos, cuja fé necessitava de crescimento; em outra época, depois de terem tempo para amadurecer (Nm 14.11,12), eles foram punidos por causa da permanência na incredulidade" (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 175,76).

CONHEÇA MAIS

Uma grande estiagem
Baal e Aserá eram deidades da natureza, suspeitos de controlar as chuvas e a fertilidade da terra. Ao anunciar uma estiagem no nome do Senhor, Elias demonstrou conclusivamente que Iahweh, e não Baal, é supremo. Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.234.

II - UM MUNDO CAÓTICO

1. O mundo jaz do Maligno. João, o apóstolo de Jesus Cristo, declarou qual é a situação deste mundo: "Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno" (1 Jo 5.19). Satanás é o deus deste século. Ele é o responsável pelas diferentes tragédias que assolam a humanidade. Muitos podem dizer que as tragédias e as crises são resultado apenas da ação do homem, mas não podemos nos esquecer de que Satanás usa os homens para matar, roubar e destruir (Jo 10.10). [Comentário: O mundo inteiro: Temos aqui a menção do sistema mundano. Paulo afirma que o diabo é o deus deste século (2Co 4. 4). Quando João afirma O mundo jaz do Maligno, ele tem em vista a sociedade sem Deus, dominada pelo diabo e pelo pecado. Jaz significa estar sob o poder do mal, ser mantido em submissão pelo diabo. Indica “alguém” que aceita o domínio do mal e o aprova. Note que no versículo o termo “Maligno” é grafado com a primeira letra em maiúscula, apontando para o representante de todo mal, o diabo. Ele é mencionado como o “deus” que domina a sociedade mundana. Juntando toda a expressão, e considerando o contexto, podemos observar que essa expressão significa que o mundo sem Deus está sob o poder do diabo. Sem Deus, o mundo está aberto à ação do Maligno, principalmente, através das tentações que levam as pessoas a optarem pela vida de pecado. Uma vez consumado, o pecado gera a condenação (Tg 1. 15)]
2. O mundo globalizado. Com certeza você já deve ter ouvido falar a respeito da globalização. Mas sabe o que significa?  Existem vários conceitos para definir esse termo. Vejamos o conceito segundo o dicionário Houaiss: "Ato ou efeito de globalizar (-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados." A ideia de globalização surgiu da consolidação do sistema capitalista, e um dos seus objetivos é a padronização de ideias e valores. [Comentário: Globalização é uma espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados. Estamos vivenciando o fenômeno da globalização, a humanidade está sendo desafiada a entender e participar desta nova realidade, potencializadora dos meios de comunicação e de informação, da notícia em tempo real, estimulando a mudança comportamental, criando a necessidade de adaptação do modo de vida.]
3. Tempo de mudanças. Ao longo da sua história, a humanidade experimentou diferentes transformações na área tecnológica, científica, econômica e social. Essas mudanças acabaram trazendo crises de ordem social, econômica e política. A era moderna foi marcada pelo avanço do conhecimento científico, pelo advento da industrialização, pela predominância da luta ideológica e, especialmente, pela expansão da fé cristã, como também pela proliferação das seitas e das religiões orientais. Na atualidade, temos experimentado o progresso cientifico e tecnológico, mas também crises econômicas e éticas sem precedentes. O apóstolo Paulo, profeticamente, falou a respeito desses tempos, referindo-se a eles como trabalhosos e difíceis [Comentário: O processo de globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica, política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre outros fatores, elas expandem seu mercado consumidor por intermédio de suas empresas transnacionais. O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de comunicação por satélites, informática, transportes e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científico-Informacional, uma vez que, por meio dos avanços tecnológicos obtidos, foi possível promover maior integração econômica e cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-que-globalizacao.htm. Vivemos dias difíceis para quem deseja servir a Jesus com humildade, sinceridade e fidelidade. São tempos que requer sobriedade, temperança e firmeza. O Guia do Leitor da Bíblia (CPAD) comentando sobre ‘Tempo difíceis’, afirma: "Essa passagem, a exemplo de outras, silencia a perspectiva otimista de alguns, de que a mensagem do evangelho se destina a converter a maior parte da humanidade e introduzir uma era de paz antes da volta de Jesus. O apóstolo faz contrastar essa visão com o aumento maléfico das condições morais e sociais tendentes a irem de mal a pior. O desafio cristão não é de apresentar a paz universal mas de permanecer fiel a Deus em tempos de tribulação e promover o Evangelho da salvação de Cristo, apesar da corrupção no interior da igreja e da perseguição externa de que é vítima". Leia mais em Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 843.]

SÍNTESE DO TÓPICO II
O mundo está caótico, estamos vivendo tempos difíceis.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Novo Cenário Mundial
A unificação das duas Alemanhas; o desmantelamento do império soviético; o fim oficial da política do Apartheid na África do Sul; as disputas étnicas e territoriais em regiões como a Bósnia Ezergovina; o conflito entre judeus e árabes pelo reconhecimento de um Estado Palestino; a Guerra do Golfo, que, com o final da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, fez nascer um novo oponente para os americanos; a luta por reconhecimento por parte do povo e a democratização das antigas ditaduras latino-americanas são apenas alguns dos exemplos das mudanças que têm ocorrido no cenário mundial.
Com a formação de blocos de países, como o MCE - Mercado Comum Europeu (conhecido também como Unidade Europeia); o NAFTA - North American Free Trade Agreement, ou Acordo de Livre Comércio da América do norte e o MERCOSUL (do qual o Brasil é importante membro), entre outros, as relações entre os países deixaram de ser meramente bilaterais.
Elas passaram a fazer parte de um contexto muito maior, no qual a globalização de mercados é a principal prioridade. Em blocos, os países menos fragilizados diante de potências economicamente mais forte, e com maior poder de barganha" (AYRES, Antônio Tadeu. Reflexos da Globalização sobre a Igreja: Até que ponto as últimas tendências mundiais afetam o Corpo de Cristo? 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.20).

III - CARATERÍSTICAS DO MUNDO ATUAL

1. Uma sociedade centrada no homem. Vivemos em uma sociedade em que o antropocentrismo prevalece. A palavra antropos significa "homem", e antropocentrismo traz a ideia do homem como o centro de tudo. Certo filósofo pré-socrático declarou que "o homem é a medida de todas as coisas". Tal ideia faz do homem o centro do Universo. Sabemos que o homem é falho e finito. Deus, o Criador, é o soberano. Deus, o Pai, tornou seu Filho Jesus, a razão e o centro de toda a criação. Paulo, escrevendo aos Colossenses afirmou: "Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" (Cl 1.17). Os humanistas, na verdade são "amantes de si mesmos"(2 Tm 3.2). O humanismo deve ser repudiado pela  liderança da igreja e por seus membros. [Comentário: O diagnóstico que Paulo dá da sociedade é sombrio: Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus (2Tm 3.2-4). Qual é a descrição que Paulo faz da sociedade? Como vivem os seres humanos? Quais são suas marcas? John N. D. Kelly diz que esse tempo é marcado por um repúdio geral à lei, à decência e à afeição natural. O presente “catálogo de vícios” deve ser comparado a Romanos 1.29-32. Embora não possamos afirmar que Paulo tinha uma divisão clara em sua mente, vamos analisar algumas categorias apenas para nos ajudar no entendimento do assunto. Em primeiro lugar, a conduta moral em relação a nós mesmos. Quatro pecados mencionados estão relacionados à relação do ser humano consigo mesmo. 1. Os homens serão egoístas. A palavra grega filautós, traduzida por egoístas, significa literalmente “amantes de si mesmos”. As pessoas são narcisistas: amam a si mesmas e só se importam com o próprio bem-estar. São como o “ouriço”: têm veludo por dentro e espinhos por fora. Essa tendência à idolatria do eu tem arrebentado com os relacionamentos na família, na igreja e na sociedade. Concordo com Barclay quando ele diz que o egoísmo é o pecado básico do qual provém os demais pecados. No momento em que a pessoa torna sua vontade e seu desejo o centro de sua vida, destrói as relações com Deus e com o próximo. Uma vez que a pessoa se erige como Deus, a obediência a Deus e o amor ao próximo se tornam impossíveis. A essência do cristianismo não é o egoísmo, mas o amor ao próximo. 2. Os homens serão jactanciosos. A palavra grega alazon significa “fanfarrões, gabolas”. Refere-se às pessoas que tocam trombeta proclamando virtudes que não têm que se apresentam mais fortes, mais sábias, mais ricas do que na verdade são. São como o albatroz, que têm o papo muito grande. São como restolho que, embora chocho, jamais se curva. Plutarco usou esse termo grego para descrever o médico charlatão. Aristóteles o utilizou para a pessoa que se apresenta como melhor do que na verdade é. Xenofonte diz que essa palavra era usada em alusão àqueles que pretendem ser mais ricos do que são, mais valentes do que são, e que prometem fazer o que não podem cumprir. John N. D. Kelly diz que a descrição jactanciosos têm que ver com palavras, gestos e o comportamento externo; e arrogantes, que veremos a seguir, com sentimentos interiores Texto extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm.]
2. Uma sociedade relativista. O relativismo ético e moral nega a existência de verdades absolutas, especialmente, os princípios e ensinos imutáveis da Palavra de Deus. O certo e o errado se confundem, pois as verdades passam a ser relativas. Aqui há a negação de qualquer lei superior para orientar a vida das pessoas. Por isso cremos que o relativismo tem causado danos aos crentes em nossos dias. [Comentário: Em síntese: O relativismo é uma corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como toda ética absoluta, ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade e o seu bem. Opõe-se-lhe o fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a existência de algumas verdades e algumas normas fundamentais. O indivíduo se torna o padrão ou a medida de todas as coisas. O Site ULTIMATO no artigo ‘O relativismo pós-moderno’, escreve: “Uma das características mais marcantes da pós-modernidade é o rompimento com o que poderíamos chamar de universal ou geral, em prol do particular ou individual. Na modernidade se pensava na história humana de modo geral, em termos de uma história universal. Hoje em dia o que importa é a história individual, quando muito a de um grupo de pessoas, mas não se costuma falar mais em uma história da humanidade.Na modernidade se falava também em uma verdade universal e absoluta. Para nossos dias, no entanto, falar em uma verdade universal e absoluta é algo quase que inaceitável. Por fim, a modernidade podia falar de um modo de agir universal e norteado por valores absolutos, enquanto para a pós-modernidade este é um discurso ultrapassado. Isto não significa que a modernidade tenha sido necessariamente cristã, mas apenas que ela teve em comum com a visão de mundo cristã o fato de assumir o universal e absoluto.” http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/o-relativismo-pos-moderno/..]
3. Uma sociedade secularizada. Segundo o pastor Claudionor de Andrade o secularismo é a "doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos". Essa doutrina também perverte os nossos valores cristãos. Ela corrompe as verdades bíblicas para perverter a igreja e desviá-la da fé cristã, pois o secularismo valoriza a forma em detrimento do conteúdo. [Comentário: Os homens serão mais amigos dos prazeres que de Deus. Essas pessoas adoram a si mesmas em vez de adorar a Deus. São ególatras e narcisistas. Estão embriagadas de amor por si mesmas. Vivem para satisfazer os próprios desejos. Fazem da vida uma corrida desenfreada em busca do prazer imediato. São consumados hedonistas. O lazer, a diversão, o culto ao corpo e o culto ao estômago estão tomando o lugar de Deus na sociedade contemporânea. A televisão, o cinema, o futebol, os salões de jogos, os jogos de internet estão ocupando a mente e o tempo dos crentes. Em média, os cristãos passam 25 horas/semana diante da televisão e apenas 1 hora/semana estudando a Bíblia na Escola Dominical. Muitas pessoas que frequentam a igreja ainda vão a boates, clubes noturnos e casas de shows. O mundo as está apanhando em sua rede. Hans Burki diz que a raiz do problema dessas pessoas é que elas colocam a si mesmas e seus deleites acima de Deus. Buscar ser igual a Deus significa colocar a si mesmo no lugar de Deus, transformando-se em Deus e destituindo o Senhor Texto extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm. ]

SÍNTESE DO TÓPICO III
O antropocentrismo, o relativismo e a secularização são características do mundo atual.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Professor, é importante que o conceito de antropocentrismo, relativismos e secularismo sejam bem trabalhados nesse tópico. Se desejar, copie no quadro e leia as definições para seus alunos. Leia com atenção as definições:
Antropocentrismo - "[Do gr. antropos, homem; do gr. kentron, centro + ismo]. Perspectiva teológica-filosófica que coloca o homem como centro do universo, descartando, na prática, a ideia de um Deus bom, justo e que se interessa pelos negócios humanos. O  antropocentrismo leva sempre em consideração o que declarou o filósofo grego Portágoras: 'O homem é a medida de todas as coisas.'
Relativismo - [Do lat. relativas]. Concepção filosófica segundo a qual nada é definitivamente certo nem absoluto, por depender de contingências e condicionamentos. Sob esta ótica, caem por terra os princípios éticos da verdade. O relativismo moral tem sido utilizado pelos ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé em Deus.
Secularismo -  [Do lat. seculu+ismo]. Doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos. O secularismo, ou materialismo, tem o homem, e somente o homem, como a medida de todas as coisas. Pode  ser considerado sinônimo de humanismo" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Bíblico Teológico. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 45,253,261).

CONCLUSÃO
Mesmo vivendo em um mundo em crise, podemos contar com a provisão de Deus. Vivemos neste mundo, mas não podemos concordar com a sua maneira de pensar (Rm 12.2). Temos que priorizar e manter sempre o fundamento do Evangelho que recebemos. [Comentário: Crer em Deus e viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta vida. Pelo contrário, a dedicação a Deus amiúde nos traz provações e sofrimentos (Mt 5.10). Está dito da parte de Deus que por muitas tribulações devemos entrar no seu Reino (At 14.22; cf. 1 Co 15.19; 2 Tm 3.12). O sofrimento dos justos é atenuado pela revelação que o Senhor quer nos livrar de toda as nossas aflições. Uma vez cumprido o seu propósito ao permitir a aflição, Ele passa a nos livrar dela, ou pela intervenção sobrenatural direta nesta vida (cf. Hb 11.33-35) ou pela morte triunfante e o ingresso na vida futura (cf. Hb 11.35-37). Todos os sofrimentos do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus-tratos, tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos ao crente fiel, na era vindoura (cf. 2 Co 4.17). .] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Outubro de 2016

PARA REFLETIR
A respeito da provisão de Deus em tempos difíceis, responda:
1. O que Deus enviou para sustento do seu povo no deserto?
Deus enviou o maná (pão)  e as codornizes (carne)
2. Quem todos os dias levava provisão para o profeta Elias?
Os corvos.
3. Depois de Querite, Elias foi enviado para qual lugar? Quem o sustentou ali?
Elias foi para Sarepta e foi sustentado por uma viúva.
4. Defina, de acordo com a lição, globalização?
Segundo o dicionário Houaiss, globalização é o "ato ou efeito de globalizar(-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados."
5.Cite três características do mundo atual.
Antropocentrismo, relativismo e secularização.

FONTE: O Texto da lição foi extraído de http://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/08/licao-2-provisao-de-deus-em-tempos.html. Acesso em 23 Set 16.





TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA

E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 Jo 2.17)


A Igreja de Jesus Cristo é o farol para um mundo em trevas e decaído

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 10.10
Vida abundante em meio a um mundo em crise
Terça - 2 Co 9.8
Toda a suficiência em meio a um mundo em crise
Quarta - Ef 3.20
O poder abundante de Deus em meio a um mundo em crise

Quinta- Fp 4.19
Deus suprirá todas as coisas em meio a um mundo em crise
Sexta - Sl 132.15
Deus farta de pão o necessitado em meio a um mundo em crise
Sábado - Jo 10.11
O Bom Pastor cuida de suas ovelhas em meio a um mundo em crise


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 16.1-15
1 E, partidos de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2 E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4 Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5 E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6 Então, disse Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do Egito,
7 e amanhã vereis a glória do SENHOR, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR; porque quem somos nós para que murmureis contra nós?
8 Disse mais Moisés: Isso será quando o SENHOR, à tarde, vos der carne para comer e, pela manhã, pão a fartar, porquanto o SENHOR


ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele (porque quem somos nós?). As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o SENHOR.
9 Depois, disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos para diante do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações.
10 E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto, eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem.
11 E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel; fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes, comereis carne, e, pela manhã, vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o SENHOR, vosso Deus.
13 E aconteceu que, à tarde, subiram codornizes e cobriram o arraial; e, pela manhã, jazia o orvalho ao redor do arraial.
14 E, alçando-se o orvalho caído, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a terra.
15 E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes, pois, Moisés: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer.


HINOS SUGERIDOS: 35, 467, 609 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus tem provisão, mesmo em um mundo em crise, para aqueles que creem.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I.      Reconhecer a provisão divina em um mundo em crise;
II.     Compreender que o mundo atual está caótico;
III.    Explicar as características do mundo atual.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje vamos estudar a respeito da crise econômica que o mundo atual enfrenta, em especial o Brasil. Segundo os especialistas a crise econômica brasileira é resultado da crise política. Mas sabemos que ela é na verdade consequência da ganância e da corrupção dos homens que não temem a Deus. É resultado da Queda. Contudo, não importa o tamanho e a extensão da crise que estamos enfrentando; Deus tem sempre a provisão para o seu povo. O Senhor supriu as necessidades dos israelitas durante quarenta anos no deserto. Supriu as necessidades do profeta Elias em Querite, enviando pão e carne. Deus não mudou. Ele continua abençoando e suprindo as necessidades dos seus filhos. Toda crise é ruim, mas em meio a elas podemos ver o agir de Deus. Em meio às crises nossa fé é fortalecida.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo em um mundo em crise. Mas o Reino de Deus não está em crise. Não podemos nos esquecer que não estamos sozinhos nesse mundo tenebroso. O Senhor Jesus prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. Mesmo vivendo em um mundo decaído, podemos contar com a proteção, provisão e cuidado do Pai Celeste. [Comentário: Nos últimos meses o cenário da economia brasileira mudou tanto, que fez com que as famílias brasileiras mudassem o seu comportamento de consumo para que o dinheiro não acabe muito antes do final do mês. Como filhos de Deus temos o dever de exercer a boa mordomia, precisamos ter a consciência que o nosso emprego é fruto da graça de Deus. Ele é quem nos concede a saúde, quem abriu as portas do trabalho, quem nos mantém empregados. Temos o dever de utilizar todos os recursos de maneira equilibrada, buscando um modo de vida simples, sem ostentação, sem desperdício, para que em tudo o nome de Deus seja glorificado. Pode ser que nesse ínterim alguém já tenha perdido o seu emprego, ou o seu salário foi achatado e a situação não ande boa. Ainda assim, não duvide, Deus em tudo continua sendo o nosso provedor. Em sua Palavra encontramos: quando o povo teve sede, Ele ordenou brotar água da rocha (Êxodo 17:6); quando povo quis carne, Deus enviou as codornizes (Êxodo 16:12-13); quando o povo precisou de sombra, Ele providenciou a nuvem (Êxodo. 13:21-22); quando precisou de pão, Ele mandou maná do céu (Êxodo 16:4); e numa vez que o povo estava sem saída, o Senhor abriu o mar Vermelho (Êxodo 14:21-28). Em tempos de fartura ou de crises, de crescimento econômico ou de recessão, nosso Deus não muda, Ele continua o mesmo. Seja lá qual for a sua necessidade, nosso Pai continua sendo o nosso Deus provedor. “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas.” (Mt 6.31-32). Pr. Claudio J.F. Souza (Pastoral – 07/06/2015) O Deus Provedor http://pibsjm.org.br/?portfolio=o-deus-provedor] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

PONTO CENTRAL
Podemos ver a provisão de Deus mesmo vivendo em um mundo em crise.

I - PROVISÃO DIVINA EM UM MUNDO CAÓTICO

1. A provisão de Deus no deserto. Temos um Deus que supre as nossas necessidades. Durante quarenta anos o Senhor sustentou o seu povo no deserto. Todos os dias, com exceção do sábado, os israelitas recebiam o maná e cordonizes para o seu sustento (Êx 16). A provisão era diária. Não faltou água, alimento, roupa e calçado até o dia em que chegaram à Terra Prometida.  Porém, no meio do povo de Deus sempre há pessoas incrédulas e murmuradoras. Os israelitas não demonstraram gratidão pela provisão divina; diante de alguma dificuldade, logo murmuravam e reclamavam de Deus. Qual tem sido sua atitude diante das crises? [Comentário: A história de Êxodo é a história da graça de Deus resgatando o seu povo do Egito e sustentando-os pelo caminho do deserto, até a terra de Canaã. Sem a graça de Deus essa gente nem teria saído da escravidão, muito menos sobrevivido no caminho do deserto. O caminho do deserto sem a graça de Deus teria sido o fim daquele povo. Todas essas provisões pelo caminho do deserto vieram por meios milagrosos. Era a graça de Deus sustentando o povo ao longo da jornada. A provisão de Deus jamais faltaria, de maneira que, se não fosse o espírito de incredulidade, a viagem teria sido calma, apesar das lutas. O caminho do deserto era a sala de aula de Deus, era o instrumento didático do Senhor, ensinando o seu povo a confiar e a regozijar-se na graça, do início ao fim da jornada. Sobre a murmuração do povo, o Comentário Bíblico Beacon comenta: “O povo murmurou contra Moisés - A liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4.31,32). A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica este milagre. Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. vol 1.1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).]

2. A provisão de Deus para Elias em Querite (1 Rs 17.1-6). Certo dia, Elias profetizou para o rei Acabe dizendo que não choveria por um bom período de tempo. Acabe sabia que a falta de chuva ia mexer com a economia do seu reino. Haveria um período difícil de escassez. Então, Deus mandou que o profeta Elias se escondesse junto ao ribeiro de Querite (v. 3). Elias obedeceu a Deus. A obediência nos faz experimentar a provisão de Deus. Quem está em desobediência dificilmente desfrutará da provisão divina. O servo do Senhor bebia das águas do ribeiro, e a cada manhã comia da comida que os corvos lhe traziam. Elias experimentou a provisão de Deus. [Comentário: Deus diz: “Vá para o riacho. Eu vou sustentá-lo”. Vance Havner em seu livro It is Toward Evening diz: “Às vezes nos dedicamos a uma rotina enfadonha, tão monótona quanto plantar algodão ano após ano… então Deus manda o gorgulho do algodão. Ele nos tira da nossa rotina e, então, precisamos encontrar novas maneiras de viver. Revezes financeiros, grandes privações, doenças, perda de posições – através dos problemas, quantas pessoas são transformadas em melhores agricultores e levadas a produzir melhores frutos!”. Quando Deus dirige, Ele provê. Foi isso que sustentou Elias em sua experiência no campo de treinamento http://www.rpv.org.br/quatro-licoes-de-querite-i-reis-17-1-7/. Esse riacho corria, provavelmente, para o rio Jordão, vindo do Oriente. Pode ter estado ao norte de Gileade, na direção do mar de Quinerete (Galiléia). “Querite” – deriva do verbo original (Cha-vath), que significa “cortar, colocar no tamanho certo. A ideia é de aparelhar”. É exatamente isso que Deus faz com os seus homens no campo de treinamento. Quando lemos a história de Elias, aprendemos que Deus tem seus campos de treinamento onde cada um dos chamados por Ele são preparados para os grandes enfrentamentos. Podemos enxergar duas razões pelas quais Deus enviou Elias para o Querite: Proteção e Treinamento. Silêncio e solidão fazem parte da experiência no campo de treinamento. Ao aceitar ir para aquele campo de treinamento, Elias estava pronto para servir ao Senhor pública ou reservadamente. “E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem” (v. 4). Todos aqueles que são fieis aos princípios contidos na Palavra de Deus, podem contar com a provisão do Deus Altíssimo! Deus não pode nos usar para tarefas maiores sem que antes aprendamos a depender dEle. Precisamos aprender a confiar. É no campo de treinamento que nós crescemos, através das experiências que o Senhor Jesus permite vivenciarmos. Quando o ribeiro se secou, Deus dirigiu Elias a ir a uma terra pagã, habitada por adoradores de Baal, e ali Deus o sustentou através de uma viúva pobre (v. 9). Tal experiência reforçou ainda mais a confiança que Elias tinha na providência divina. Às vezes nos surgem adversidades, mesmo quando estamos na vontade de Deus. Em meio a experiências deste tipo, Deus poderá nos assistir de uma maneira diferente e maravilhosa, além do que podemos esperar http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html. Deus proveu milagrosamente sua subsistência ( Sl 68.19,20).]

3. A provisão de Deus para Elias em Sarepta (1 Rs 17.8-16). Elias não podia aparecer publicamente, pois Acabe estava à sua procura. Depois que o riacho de Querite secou, Deus ordenou que o seu profeta se dirigisse à aldeia de Sarepta. Perto dos portões da cidade, ele encontrou uma viúva que recolhia gravetos. Como no ribeiro de Querite, a provisão de Deus veio de forma inusitada. Deus havia utilizado corvos para alimentar o profeta. Agora uma viúva deveria cuidar de Elias. Em geral, as viúvas dependiam dos seus filhos e parentes para sua sobrevivência. Ao chegar à casa da viúva, Elias lhe pede água e pão. A mulher respondeu que não tinha pão. Em sua casa, havia apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite. Então, o profeta desafia aquela mulher a assar primeiro um pão para ele.  A mulher acreditou na palavra do profeta. Para ver a provisão divina é preciso crer. A provisão de Deus veio para Elias e para viúva que o acolheu. A farinha e o azeite da mulher não se acabaram até o dia em que as chuvas voltaram a cair. [Comentário: Para socorrer e sustentar os seus filhos, Deus usa os meios mais inesperados. Foi Deus mesmo quem enviou Elias para fora de Israel, tanto para o Ribeiro de Querite quanto para Sarepta. Não era Elias que estava com medo, mas Deus o retirou do juízo que viria sobre os idólatras de Israel. Obadias estava cuidando de outros 100 profetas para que não passassem sede e nem fome. Deus cuida dos seus fiéis. A cidade estava localizada a aproximadamente treze quilômetros ao sul de Sidom, ao longo da costa mediterrânea, na estrada para Tiro. Também é conhecida como Zarefate em algumas versões (Ob 1.20) e como Sarepta no Novo Testamento (Lc 4.26), é a moderna Sarafand. Sarepta é mencionada em textos ugaríticos do século XIV a.C. e em papiros egípcios do século XIII a.C junto com Biblos, Beirute, Sidom e Tiro como uma das principais cidades da costa. Tanto Senaqueribe como Esar-Hadom reivindicam ter tomado Sarepta de acordo com as inscrições assírias (ela foi chamada Zaribtu,)".[Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1768] Deus ordenou que Elias viajasse para fora das fronteiras de Israel e entrasse na área em que a religião Cananéia era suprema. Muitas vezes a orientação de Deus é ilógica no aspecto humano. Não somente por ser um local improvável para os que buscavam tirar-lhe a vida, mas principalmente porque, naquela terra idólatra, Deus tinha alguém que precisava ver o seu poder e glória. Deus estava atento às necessidades e aflições de uma viúva pobre. Ele enviou Elias para fortalecer-lhe a fé e trazer-lhe bênçãos materiais no momento em que ela julgava que tudo estava perdido (v. 12). A fé que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra, através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo incerto, e o visível pelo invisível (vv. 10-16; cf. Hb 11.27). A viúva crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma bênção material, como também uma bênção espiritual. http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html]

SÍNTESE DO TÓPICO I
Podemos experimentar a provisão divina mesmo vivendo em um mundo caótico.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Não há que duvidar que o tempo todo Deus sabia como alimentaria os israelitas no deserto. Quando murmuraram, o Senhor revelou seu plano de fornecer pão dos céus para colherem a porção para cada dia. Até no fornecimento de pão Deus faria uma prova: Queria ver se o povo andaria em sua lei ou não. No sexto dia, as pessoas achariam quantidade suficiente de pão para durar dois dias, em cumprimento  da lei do sábado.
Deus queria que estes israelitas soubessem que aquele que os tirou do Egito ainda estava com eles. À tarde sabereis e amanhã vereis. A glória mencionada no versículo 7 diz respeito à realização da mão de Deus no suprimento do pão, ao passo que a glória referida no versículo 10 era a manifestação especial de Deus na nuvem.
Moisés repreendeu os israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada significavam - era Deus quem os conduziriam. Quando Deus lhes desse carne e pão para comer, eles saberiam que o Senhor ouviria as murmurações feitas contra ele. De certo modo, fornecer comida desta maneira era uma repreensão. Deus não forneceu comida só porque reclamaram; Ele queria que soubessem que Ele era o Senhor e que não estava contra seus servos, mas contra quem murmurava.

Os filhos de Israel seriam humilhados diante de Deus. Arão os reuniu, dizendo: Chegai-vos para diante do Senhor, porque ouviu as vossas murmurações. Quando se aproximaram e olharam para o deserto, de repente a glória do Senhor apareceu na nuvem. A prova inconfundível da presença de Deus na coluna de fogo autenticou as palavras de Moisés e preparou o povo para a glória mais encoberta de milagre que ocorreria.

A glória do Senhor deu a estes fracos seguidores de Deus de ver o mal dos seus corações quando contemplassem a fidelidade de Deus para com eles. Com a realização do milagre da carne e do pão, eles saberiam que o Senhor era o seu Deus. Ele teve paciência com estes crentes fracos, cuja fé necessitava de crescimento; em outra época, depois de terem tempo para amadurecer (Nm 14.11,12), eles foram punidos por causa da permanência na incredulidade" (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 175,76).

CONHEÇA MAIS

Uma grande estiagem
Baal e Aserá eram deidades da natureza, suspeitos de controlar as chuvas e a fertilidade da terra. Ao anunciar uma estiagem no nome do Senhor, Elias demonstrou conclusivamente que Iahweh, e não Baal, é supremo. Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.234.

II - UM MUNDO CAÓTICO

1. O mundo jaz do Maligno. João, o apóstolo de Jesus Cristo, declarou qual é a situação deste mundo: "Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno" (1 Jo 5.19). Satanás é o deus deste século. Ele é o responsável pelas diferentes tragédias que assolam a humanidade. Muitos podem dizer que as tragédias e as crises são resultado apenas da ação do homem, mas não podemos nos esquecer de que Satanás usa os homens para matar, roubar e destruir (Jo 10.10). [Comentário: O mundo inteiro: Temos aqui a menção do sistema mundano. Paulo afirma que o diabo é o deus deste século (2Co 4. 4). Quando João afirma O mundo jaz do Maligno, ele tem em vista a sociedade sem Deus, dominada pelo diabo e pelo pecado. Jaz significa estar sob o poder do mal, ser mantido em submissão pelo diabo. Indica “alguém” que aceita o domínio do mal e o aprova. Note que no versículo o termo “Maligno” é grafado com a primeira letra em maiúscula, apontando para o representante de todo mal, o diabo. Ele é mencionado como o “deus” que domina a sociedade mundana. Juntando toda a expressão, e considerando o contexto, podemos observar que essa expressão significa que o mundo sem Deus está sob o poder do diabo. Sem Deus, o mundo está aberto à ação do Maligno, principalmente, através das tentações que levam as pessoas a optarem pela vida de pecado. Uma vez consumado, o pecado gera a condenação (Tg 1. 15)]
2. O mundo globalizado. Com certeza você já deve ter ouvido falar a respeito da globalização. Mas sabe o que significa?  Existem vários conceitos para definir esse termo. Vejamos o conceito segundo o dicionário Houaiss: "Ato ou efeito de globalizar (-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados." A ideia de globalização surgiu da consolidação do sistema capitalista, e um dos seus objetivos é a padronização de ideias e valores. [Comentário: Globalização é uma espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados. Estamos vivenciando o fenômeno da globalização, a humanidade está sendo desafiada a entender e participar desta nova realidade, potencializadora dos meios de comunicação e de informação, da notícia em tempo real, estimulando a mudança comportamental, criando a necessidade de adaptação do modo de vida.]
3. Tempo de mudanças. Ao longo da sua história, a humanidade experimentou diferentes transformações na área tecnológica, científica, econômica e social. Essas mudanças acabaram trazendo crises de ordem social, econômica e política. A era moderna foi marcada pelo avanço do conhecimento científico, pelo advento da industrialização, pela predominância da luta ideológica e, especialmente, pela expansão da fé cristã, como também pela proliferação das seitas e das religiões orientais. Na atualidade, temos experimentado o progresso cientifico e tecnológico, mas também crises econômicas e éticas sem precedentes. O apóstolo Paulo, profeticamente, falou a respeito desses tempos, referindo-se a eles como trabalhosos e difíceis [Comentário: O processo de globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica, política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre outros fatores, elas expandem seu mercado consumidor por intermédio de suas empresas transnacionais. O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de comunicação por satélites, informática, transportes e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científico-Informacional, uma vez que, por meio dos avanços tecnológicos obtidos, foi possível promover maior integração econômica e cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-que-globalizacao.htm. Vivemos dias difíceis para quem deseja servir a Jesus com humildade, sinceridade e fidelidade. São tempos que requer sobriedade, temperança e firmeza. O Guia do Leitor da Bíblia (CPAD) comentando sobre ‘Tempo difíceis’, afirma: "Essa passagem, a exemplo de outras, silencia a perspectiva otimista de alguns, de que a mensagem do evangelho se destina a converter a maior parte da humanidade e introduzir uma era de paz antes da volta de Jesus. O apóstolo faz contrastar essa visão com o aumento maléfico das condições morais e sociais tendentes a irem de mal a pior. O desafio cristão não é de apresentar a paz universal mas de permanecer fiel a Deus em tempos de tribulação e promover o Evangelho da salvação de Cristo, apesar da corrupção no interior da igreja e da perseguição externa de que é vítima". Leia mais em Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 843.]

SÍNTESE DO TÓPICO II
O mundo está caótico, estamos vivendo tempos difíceis.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Novo Cenário Mundial
A unificação das duas Alemanhas; o desmantelamento do império soviético; o fim oficial da política do Apartheid na África do Sul; as disputas étnicas e territoriais em regiões como a Bósnia Ezergovina; o conflito entre judeus e árabes pelo reconhecimento de um Estado Palestino; a Guerra do Golfo, que, com o final da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, fez nascer um novo oponente para os americanos; a luta por reconhecimento por parte do povo e a democratização das antigas ditaduras latino-americanas são apenas alguns dos exemplos das mudanças que têm ocorrido no cenário mundial.
Com a formação de blocos de países, como o MCE - Mercado Comum Europeu (conhecido também como Unidade Europeia); o NAFTA - North American Free Trade Agreement, ou Acordo de Livre Comércio da América do norte e o MERCOSUL (do qual o Brasil é importante membro), entre outros, as relações entre os países deixaram de ser meramente bilaterais.
Elas passaram a fazer parte de um contexto muito maior, no qual a globalização de mercados é a principal prioridade. Em blocos, os países menos fragilizados diante de potências economicamente mais forte, e com maior poder de barganha" (AYRES, Antônio Tadeu. Reflexos da Globalização sobre a Igreja: Até que ponto as últimas tendências mundiais afetam o Corpo de Cristo? 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.20).

III - CARATERÍSTICAS DO MUNDO ATUAL

1. Uma sociedade centrada no homem. Vivemos em uma sociedade em que o antropocentrismo prevalece. A palavra antropos significa "homem", e antropocentrismo traz a ideia do homem como o centro de tudo. Certo filósofo pré-socrático declarou que "o homem é a medida de todas as coisas". Tal ideia faz do homem o centro do Universo. Sabemos que o homem é falho e finito. Deus, o Criador, é o soberano. Deus, o Pai, tornou seu Filho Jesus, a razão e o centro de toda a criação. Paulo, escrevendo aos Colossenses afirmou: "Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" (Cl 1.17). Os humanistas, na verdade são "amantes de si mesmos"(2 Tm 3.2). O humanismo deve ser repudiado pela  liderança da igreja e por seus membros. [Comentário: O diagnóstico que Paulo dá da sociedade é sombrio: Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus (2Tm 3.2-4). Qual é a descrição que Paulo faz da sociedade? Como vivem os seres humanos? Quais são suas marcas? John N. D. Kelly diz que esse tempo é marcado por um repúdio geral à lei, à decência e à afeição natural. O presente “catálogo de vícios” deve ser comparado a Romanos 1.29-32. Embora não possamos afirmar que Paulo tinha uma divisão clara em sua mente, vamos analisar algumas categorias apenas para nos ajudar no entendimento do assunto. Em primeiro lugar, a conduta moral em relação a nós mesmos. Quatro pecados mencionados estão relacionados à relação do ser humano consigo mesmo. 1. Os homens serão egoístas. A palavra grega filautós, traduzida por egoístas, significa literalmente “amantes de si mesmos”. As pessoas são narcisistas: amam a si mesmas e só se importam com o próprio bem-estar. São como o “ouriço”: têm veludo por dentro e espinhos por fora. Essa tendência à idolatria do eu tem arrebentado com os relacionamentos na família, na igreja e na sociedade. Concordo com Barclay quando ele diz que o egoísmo é o pecado básico do qual provém os demais pecados. No momento em que a pessoa torna sua vontade e seu desejo o centro de sua vida, destrói as relações com Deus e com o próximo. Uma vez que a pessoa se erige como Deus, a obediência a Deus e o amor ao próximo se tornam impossíveis. A essência do cristianismo não é o egoísmo, mas o amor ao próximo. 2. Os homens serão jactanciosos. A palavra grega alazon significa “fanfarrões, gabolas”. Refere-se às pessoas que tocam trombeta proclamando virtudes que não têm que se apresentam mais fortes, mais sábias, mais ricas do que na verdade são. São como o albatroz, que têm o papo muito grande. São como restolho que, embora chocho, jamais se curva. Plutarco usou esse termo grego para descrever o médico charlatão. Aristóteles o utilizou para a pessoa que se apresenta como melhor do que na verdade é. Xenofonte diz que essa palavra era usada em alusão àqueles que pretendem ser mais ricos do que são, mais valentes do que são, e que prometem fazer o que não podem cumprir. John N. D. Kelly diz que a descrição jactanciosos têm que ver com palavras, gestos e o comportamento externo; e arrogantes, que veremos a seguir, com sentimentos interiores Texto extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm.]
2. Uma sociedade relativista. O relativismo ético e moral nega a existência de verdades absolutas, especialmente, os princípios e ensinos imutáveis da Palavra de Deus. O certo e o errado se confundem, pois as verdades passam a ser relativas. Aqui há a negação de qualquer lei superior para orientar a vida das pessoas. Por isso cremos que o relativismo tem causado danos aos crentes em nossos dias. [Comentário: Em síntese: O relativismo é uma corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como toda ética absoluta, ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade e o seu bem. Opõe-se-lhe o fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a existência de algumas verdades e algumas normas fundamentais. O indivíduo se torna o padrão ou a medida de todas as coisas. O Site ULTIMATO no artigo ‘O relativismo pós-moderno’, escreve: “Uma das características mais marcantes da pós-modernidade é o rompimento com o que poderíamos chamar de universal ou geral, em prol do particular ou individual. Na modernidade se pensava na história humana de modo geral, em termos de uma história universal. Hoje em dia o que importa é a história individual, quando muito a de um grupo de pessoas, mas não se costuma falar mais em uma história da humanidade.Na modernidade se falava também em uma verdade universal e absoluta. Para nossos dias, no entanto, falar em uma verdade universal e absoluta é algo quase que inaceitável. Por fim, a modernidade podia falar de um modo de agir universal e norteado por valores absolutos, enquanto para a pós-modernidade este é um discurso ultrapassado. Isto não significa que a modernidade tenha sido necessariamente cristã, mas apenas que ela teve em comum com a visão de mundo cristã o fato de assumir o universal e absoluto.” http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/o-relativismo-pos-moderno/..]
3. Uma sociedade secularizada. Segundo o pastor Claudionor de Andrade o secularismo é a "doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos". Essa doutrina também perverte os nossos valores cristãos. Ela corrompe as verdades bíblicas para perverter a igreja e desviá-la da fé cristã, pois o secularismo valoriza a forma em detrimento do conteúdo. [Comentário: Os homens serão mais amigos dos prazeres que de Deus. Essas pessoas adoram a si mesmas em vez de adorar a Deus. São ególatras e narcisistas. Estão embriagadas de amor por si mesmas. Vivem para satisfazer os próprios desejos. Fazem da vida uma corrida desenfreada em busca do prazer imediato. São consumados hedonistas. O lazer, a diversão, o culto ao corpo e o culto ao estômago estão tomando o lugar de Deus na sociedade contemporânea. A televisão, o cinema, o futebol, os salões de jogos, os jogos de internet estão ocupando a mente e o tempo dos crentes. Em média, os cristãos passam 25 horas/semana diante da televisão e apenas 1 hora/semana estudando a Bíblia na Escola Dominical. Muitas pessoas que frequentam a igreja ainda vão a boates, clubes noturnos e casas de shows. O mundo as está apanhando em sua rede. Hans Burki diz que a raiz do problema dessas pessoas é que elas colocam a si mesmas e seus deleites acima de Deus. Buscar ser igual a Deus significa colocar a si mesmo no lugar de Deus, transformando-se em Deus e destituindo o Senhor Texto extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm. ]

SÍNTESE DO TÓPICO III
O antropocentrismo, o relativismo e a secularização são características do mundo atual.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Professor, é importante que o conceito de antropocentrismo, relativismos e secularismo sejam bem trabalhados nesse tópico. Se desejar, copie no quadro e leia as definições para seus alunos. Leia com atenção as definições:
Antropocentrismo - "[Do gr. antropos, homem; do gr. kentron, centro + ismo]. Perspectiva teológica-filosófica que coloca o homem como centro do universo, descartando, na prática, a ideia de um Deus bom, justo e que se interessa pelos negócios humanos. O  antropocentrismo leva sempre em consideração o que declarou o filósofo grego Portágoras: 'O homem é a medida de todas as coisas.'
Relativismo - [Do lat. relativas]. Concepção filosófica segundo a qual nada é definitivamente certo nem absoluto, por depender de contingências e condicionamentos. Sob esta ótica, caem por terra os princípios éticos da verdade. O relativismo moral tem sido utilizado pelos ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé em Deus.
Secularismo -  [Do lat. seculu+ismo]. Doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos. O secularismo, ou materialismo, tem o homem, e somente o homem, como a medida de todas as coisas. Pode  ser considerado sinônimo de humanismo" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Bíblico Teológico. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 45,253,261).

CONCLUSÃO
Mesmo vivendo em um mundo em crise, podemos contar com a provisão de Deus. Vivemos neste mundo, mas não podemos concordar com a sua maneira de pensar (Rm 12.2). Temos que priorizar e manter sempre o fundamento do Evangelho que recebemos. [Comentário: Crer em Deus e viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta vida. Pelo contrário, a dedicação a Deus amiúde nos traz provações e sofrimentos (Mt 5.10). Está dito da parte de Deus que por muitas tribulações devemos entrar no seu Reino (At 14.22; cf. 1 Co 15.19; 2 Tm 3.12). O sofrimento dos justos é atenuado pela revelação que o Senhor quer nos livrar de toda as nossas aflições. Uma vez cumprido o seu propósito ao permitir a aflição, Ele passa a nos livrar dela, ou pela intervenção sobrenatural direta nesta vida (cf. Hb 11.33-35) ou pela morte triunfante e o ingresso na vida futura (cf. Hb 11.35-37). Todos os sofrimentos do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus-tratos, tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos ao crente fiel, na era vindoura (cf. 2 Co 4.17). .] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Outubro de 2016

PARA REFLETIR
A respeito da provisão de Deus em tempos difíceis, responda:
1. O que Deus enviou para sustento do seu povo no deserto?
Deus enviou o maná (pão)  e as codornizes (carne)
2. Quem todos os dias levava provisão para o profeta Elias?
Os corvos.
3. Depois de Querite, Elias foi enviado para qual lugar? Quem o sustentou ali?
Elias foi para Sarepta e foi sustentado por uma viúva.
4. Defina, de acordo com a lição, globalização?
Segundo o dicionário Houaiss, globalização é o "ato ou efeito de globalizar(-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados."
5.Cite três características do mundo atual.
Antropocentrismo, relativismo e secularização.

FONTE: O Texto da lição foi extraído de http://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/08/licao-2-provisao-de-deus-em-tempos.html. Acesso em 23 Set 16.