Lição 2
9 de Outubro de 2016
A Provisão de Deus
em Tempos Difíceis
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
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E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que
faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 Jo 2.17)
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A Igreja de Jesus Cristo é o farol para um mundo em trevas
e decaído
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LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Jo 10.10
Vida abundante em meio
a um mundo em crise
Terça - 2 Co 9.8
Toda a suficiência em
meio a um mundo em crise
Quarta - Ef 3.20
O poder abundante de
Deus em meio a um mundo em crise
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Quinta- Fp 4.19
Deus suprirá todas as
coisas em meio a um mundo em crise
Sexta - Sl 132.15
Deus farta de pão o
necessitado em meio a um mundo em crise
Sábado - Jo 10.11
O Bom Pastor cuida de
suas ovelhas em meio a um mundo em crise
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
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Êxodo 16.1-15
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1 E, partidos de Elim, toda a
congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim
e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2 E toda a congregação dos filhos de
Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 E os filhos de Israel disseram-lhes:
Quem dera que nós morrêssemos por mão do SENHOR na terra do Egito, quando
estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar!
Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta
multidão.
4 Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis
que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção
para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5 E acontecerá, ao sexto dia, que
prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6 Então, disse Moisés e Arão a todos
os filhos de Israel: À tarde sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do
Egito,
7 e amanhã vereis a glória do SENHOR,
porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR; porque quem somos nós
para que murmureis contra nós?
8 Disse mais Moisés: Isso será quando
o SENHOR, à tarde, vos der carne para comer e, pela manhã, pão a fartar,
porquanto o SENHOR
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ouviu as vossas murmurações,
com que murmurais contra ele (porque quem somos nós?). As vossas murmurações
não são contra nós, mas sim contra o SENHOR.
9 Depois, disse Moisés a Arão: Dize a
toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos para diante do SENHOR,
porque ouviu as vossas murmurações.
10 E aconteceu que, quando falou Arão a
toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto,
eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem.
11 E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
12 Tenho ouvido as murmurações dos
filhos de Israel; fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes, comereis carne,
e, pela manhã, vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o SENHOR, vosso
Deus.
13 E aconteceu que, à tarde, subiram
codornizes e cobriram o arraial; e, pela manhã, jazia o orvalho ao redor do
arraial.
14 E, alçando-se o orvalho caído, eis
que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a
geada sobre a terra.
15 E, vendo-a os filhos de Israel,
disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes,
pois, Moisés: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer.
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HINOS SUGERIDOS: 35, 467, 609 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus tem provisão, mesmo em um mundo em crise,
para aqueles que creem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Reconhecer a provisão divina em um
mundo em crise;
II. Compreender que o mundo atual está
caótico;
III. Explicar as características do mundo
atual.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje vamos estudar a respeito da crise
econômica que o mundo atual enfrenta, em especial o Brasil. Segundo os
especialistas a crise econômica brasileira é resultado da crise política. Mas
sabemos que ela é na verdade consequência da ganância e da corrupção dos homens
que não temem a Deus. É resultado da Queda. Contudo, não importa o tamanho e a
extensão da crise que estamos enfrentando; Deus tem sempre a provisão para o
seu povo. O Senhor supriu as necessidades dos israelitas durante quarenta anos
no deserto. Supriu as necessidades do profeta Elias em Querite, enviando pão e
carne. Deus não mudou. Ele continua abençoando e suprindo as necessidades dos
seus filhos. Toda crise é ruim, mas em meio a elas podemos ver o agir de Deus.
Em meio às crises nossa fé é fortalecida.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo em um
mundo em crise. Mas o Reino de Deus não está em crise. Não podemos nos esquecer
que não estamos sozinhos nesse mundo tenebroso. O Senhor Jesus prometeu estar
conosco até a consumação dos séculos. Mesmo vivendo em um mundo decaído,
podemos contar com a proteção, provisão e cuidado do Pai Celeste. [Comentário: Nos últimos meses
o cenário da economia brasileira mudou tanto, que fez com que as famílias
brasileiras mudassem o seu comportamento de consumo para que o dinheiro não
acabe muito antes do final do mês. Como filhos de Deus temos o dever de exercer
a boa mordomia, precisamos ter a consciência que o nosso emprego é fruto da
graça de Deus. Ele é quem nos concede a saúde, quem abriu as portas do
trabalho, quem nos mantém empregados. Temos o dever de utilizar todos os
recursos de maneira equilibrada, buscando um modo de vida simples, sem
ostentação, sem desperdício, para que em tudo o nome de Deus seja glorificado. Pode
ser que nesse ínterim alguém já tenha perdido o seu emprego, ou o seu salário
foi achatado e a situação não ande boa. Ainda assim, não duvide, Deus em tudo
continua sendo o nosso provedor. Em sua Palavra encontramos: quando o povo teve
sede, Ele ordenou brotar água da rocha (Êxodo 17:6); quando povo quis carne,
Deus enviou as codornizes (Êxodo 16:12-13); quando o povo precisou de sombra,
Ele providenciou a nuvem (Êxodo. 13:21-22); quando precisou de pão, Ele mandou
maná do céu (Êxodo 16:4); e numa vez que o povo estava sem saída, o Senhor
abriu o mar Vermelho (Êxodo 14:21-28). Em tempos de fartura ou de crises, de
crescimento econômico ou de recessão, nosso Deus não muda, Ele continua o
mesmo. Seja lá qual for a sua necessidade, nosso Pai continua sendo o nosso
Deus provedor. “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que
beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas
estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas.” (Mt
6.31-32). Pr. Claudio J.F. Souza (Pastoral – 07/06/2015) O Deus Provedor
http://pibsjm.org.br/?portfolio=o-deus-provedor] Dito isto,
vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
Podemos ver a provisão de Deus mesmo vivendo em um mundo em crise.
I - PROVISÃO DIVINA EM UM MUNDO CAÓTICO
1. A provisão de Deus no deserto. Temos um Deus que supre as nossas
necessidades. Durante quarenta anos o Senhor sustentou o seu povo no deserto.
Todos os dias, com exceção do sábado, os israelitas recebiam o maná e cordonizes
para o seu sustento (Êx 16). A provisão era diária. Não faltou água, alimento,
roupa e calçado até o dia em que chegaram à Terra Prometida. Porém, no meio do povo de Deus sempre há
pessoas incrédulas e murmuradoras. Os israelitas não demonstraram gratidão pela
provisão divina; diante de alguma dificuldade, logo murmuravam e reclamavam de
Deus. Qual tem sido sua atitude diante das crises?
[Comentário: A história de
Êxodo é a história da graça de Deus resgatando o seu povo do Egito e
sustentando-os pelo caminho do deserto, até a terra de Canaã. Sem a graça de
Deus essa gente nem teria saído da escravidão, muito menos sobrevivido no
caminho do deserto. O caminho do deserto sem a graça de Deus teria sido o fim
daquele povo. Todas essas provisões pelo caminho do deserto vieram por meios
milagrosos. Era a graça de Deus sustentando o povo ao longo da jornada. A
provisão de Deus jamais faltaria, de maneira que, se não fosse o espírito de
incredulidade, a viagem teria sido calma, apesar das lutas. O caminho do
deserto era a sala de aula de Deus, era o instrumento didático do Senhor,
ensinando o seu povo a confiar e a regozijar-se na graça, do início ao fim da
jornada. Sobre a murmuração do povo, o Comentário Bíblico Beacon comenta: “O
povo murmurou contra Moisés - A liderança é cara, porque a culpa pela
adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus;
por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não
curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas
quando crucificamos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4.31,32). A única
coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria
fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem
permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento
da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas,
mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica
este milagre. Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel,
dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e
obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades
que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas amargas de
Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais
importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria
tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário
Bíblico Beacon. vol 1.1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).]
2. A provisão de Deus para Elias em
Querite (1 Rs 17.1-6). Certo dia, Elias profetizou para o rei Acabe dizendo que não choveria por
um bom período de tempo. Acabe sabia que a falta de chuva ia mexer com a
economia do seu reino. Haveria um período difícil de escassez. Então, Deus
mandou que o profeta Elias se escondesse junto ao ribeiro de Querite (v. 3).
Elias obedeceu a Deus. A obediência nos faz experimentar a provisão de Deus.
Quem está em desobediência dificilmente desfrutará da provisão divina. O servo
do Senhor bebia das águas do ribeiro, e a cada manhã comia da comida que os
corvos lhe traziam. Elias experimentou a provisão de Deus.
[Comentário: Deus diz: “Vá para
o riacho. Eu vou sustentá-lo”. Vance Havner em seu livro It is Toward Evening
diz: “Às vezes nos dedicamos a uma rotina enfadonha, tão monótona quanto
plantar algodão ano após ano… então Deus manda o gorgulho do algodão. Ele nos
tira da nossa rotina e, então, precisamos encontrar novas maneiras de viver.
Revezes financeiros, grandes privações, doenças, perda de posições – através
dos problemas, quantas pessoas são transformadas em melhores agricultores e
levadas a produzir melhores frutos!”. Quando Deus dirige, Ele provê. Foi isso
que sustentou Elias em sua experiência no campo de treinamento http://www.rpv.org.br/quatro-licoes-de-querite-i-reis-17-1-7/.
Esse riacho corria, provavelmente, para o rio Jordão, vindo do Oriente. Pode
ter estado ao norte de Gileade, na direção do mar de Quinerete (Galiléia).
“Querite” – deriva do verbo original (Cha-vath), que significa “cortar, colocar
no tamanho certo. A ideia é de aparelhar”. É exatamente isso que Deus faz com
os seus homens no campo de treinamento. Quando lemos a história de Elias,
aprendemos que Deus tem seus campos de treinamento onde cada um dos chamados
por Ele são preparados para os grandes enfrentamentos. Podemos enxergar duas
razões pelas quais Deus enviou Elias para o Querite: Proteção e Treinamento.
Silêncio e solidão fazem parte da experiência no campo de treinamento. Ao
aceitar ir para aquele campo de treinamento, Elias estava pronto para servir ao
Senhor pública ou reservadamente. “E há de ser que beberás do ribeiro; e eu
tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem” (v. 4). Todos aqueles que são
fieis aos princípios contidos na Palavra de Deus, podem contar com a provisão
do Deus Altíssimo! Deus não pode nos usar para tarefas maiores sem que antes
aprendamos a depender dEle. Precisamos aprender a confiar. É no campo de
treinamento que nós crescemos, através das experiências que o Senhor Jesus
permite vivenciarmos. Quando o ribeiro se secou, Deus dirigiu Elias a ir a uma
terra pagã, habitada por adoradores de Baal, e ali Deus o sustentou através de
uma viúva pobre (v. 9). Tal experiência reforçou ainda mais a confiança que
Elias tinha na providência divina. Às vezes nos surgem adversidades, mesmo
quando estamos na vontade de Deus. Em meio a experiências deste tipo, Deus
poderá nos assistir de uma maneira diferente e maravilhosa, além do que podemos
esperar http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html.
Deus proveu milagrosamente sua subsistência ( Sl 68.19,20).]
3. A provisão de Deus para Elias em
Sarepta (1 Rs 17.8-16). Elias não podia aparecer publicamente, pois Acabe estava à sua procura.
Depois que o riacho de Querite secou, Deus ordenou que o seu profeta se
dirigisse à aldeia de Sarepta. Perto dos portões da cidade, ele encontrou uma
viúva que recolhia gravetos. Como no ribeiro de Querite, a provisão de Deus
veio de forma inusitada. Deus havia utilizado corvos para alimentar o profeta.
Agora uma viúva deveria cuidar de Elias. Em geral, as viúvas dependiam dos seus
filhos e parentes para sua sobrevivência. Ao chegar à casa da viúva, Elias lhe
pede água e pão. A mulher respondeu que não tinha pão. Em sua casa, havia
apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite. Então, o profeta desafia
aquela mulher a assar primeiro um pão para ele.
A mulher acreditou na palavra do profeta. Para ver a provisão divina é
preciso crer. A provisão de Deus veio para Elias e para viúva que o acolheu. A
farinha e o azeite da mulher não se acabaram até o dia em que as chuvas
voltaram a cair. [Comentário: Para socorrer e sustentar os seus
filhos, Deus usa os meios mais inesperados. Foi Deus mesmo quem enviou Elias
para fora de Israel, tanto para o Ribeiro de Querite quanto para Sarepta. Não
era Elias que estava com medo, mas Deus o retirou do juízo que viria sobre os
idólatras de Israel. Obadias estava cuidando de outros 100 profetas para que
não passassem sede e nem fome. Deus cuida dos seus fiéis. A cidade estava
localizada a aproximadamente treze quilômetros ao sul de Sidom, ao longo da
costa mediterrânea, na estrada para Tiro. Também é conhecida como Zarefate em
algumas versões (Ob 1.20) e como Sarepta no Novo Testamento (Lc 4.26), é a
moderna Sarafand. Sarepta é mencionada em textos ugaríticos do século XIV a.C.
e em papiros egípcios do século XIII a.C junto com Biblos, Beirute, Sidom e
Tiro como uma das principais cidades da costa. Tanto Senaqueribe como
Esar-Hadom reivindicam ter tomado Sarepta de acordo com as inscrições assírias
(ela foi chamada Zaribtu,)".[Dicionário Bíblico
Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1768] Deus ordenou que
Elias viajasse para fora das fronteiras de Israel e entrasse na área em que a
religião Cananéia era suprema. Muitas vezes a orientação de Deus é ilógica no
aspecto humano. Não somente por ser um local improvável para os que buscavam
tirar-lhe a vida, mas principalmente porque, naquela terra idólatra, Deus tinha
alguém que precisava ver o seu poder e glória. Deus estava atento às
necessidades e aflições de uma viúva pobre. Ele enviou Elias para fortalecer-lhe
a fé e trazer-lhe bênçãos materiais no momento em que ela julgava que tudo
estava perdido (v. 12). A fé que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra,
através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo incerto, e o visível
pelo invisível (vv. 10-16; cf. Hb 11.27). A viúva crente recebeu do profeta de
Deus, não somente uma bênção material, como também uma bênção espiritual. http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html]
SÍNTESE DO TÓPICO I
Podemos experimentar a provisão divina
mesmo vivendo em um mundo caótico.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Não há que duvidar que
o tempo todo Deus sabia como alimentaria os israelitas no deserto. Quando
murmuraram, o Senhor revelou seu plano de fornecer pão dos céus para colherem a
porção para cada dia. Até no fornecimento de pão Deus faria uma prova: Queria
ver se o povo andaria em sua lei ou não. No sexto dia, as pessoas achariam
quantidade suficiente de pão para durar dois dias, em cumprimento da lei do sábado.
Deus queria que estes
israelitas soubessem que aquele que os tirou do Egito ainda estava com eles. À
tarde sabereis e amanhã vereis. A glória mencionada no versículo 7 diz respeito
à realização da mão de Deus no suprimento do pão, ao passo que a glória referida
no versículo 10 era a manifestação especial de Deus na nuvem.
Moisés repreendeu os
israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada significavam - era Deus
quem os conduziriam. Quando Deus lhes desse carne e pão para comer, eles
saberiam que o Senhor ouviria as murmurações feitas contra ele. De certo modo,
fornecer comida desta maneira era uma repreensão. Deus não forneceu comida só
porque reclamaram; Ele queria que soubessem que Ele era o Senhor e que não
estava contra seus servos, mas contra quem murmurava.
Os filhos de Israel
seriam humilhados diante de Deus. Arão os reuniu, dizendo: Chegai-vos para
diante do Senhor, porque ouviu as vossas murmurações. Quando se aproximaram e
olharam para o deserto, de repente a glória do Senhor apareceu na nuvem. A
prova inconfundível da presença de Deus na coluna de fogo autenticou as
palavras de Moisés e preparou o povo para a glória mais encoberta de milagre
que ocorreria.
A glória do Senhor deu
a estes fracos seguidores de Deus de ver o mal dos seus corações quando
contemplassem a fidelidade de Deus para com eles. Com a realização do milagre
da carne e do pão, eles saberiam que o Senhor era o seu Deus. Ele teve
paciência com estes crentes fracos, cuja fé necessitava de crescimento; em
outra época, depois de terem tempo para amadurecer (Nm 14.11,12), eles foram
punidos por causa da permanência na incredulidade" (Comentário Bíblico
Beacon. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 175,76).
CONHEÇA MAIS
Uma grande estiagem
Baal e Aserá eram
deidades da natureza, suspeitos de controlar as chuvas e a fertilidade da
terra. Ao anunciar uma estiagem no nome do Senhor, Elias demonstrou
conclusivamente que Iahweh, e não Baal, é supremo. Para conhecer mais leia,
Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.234.
II - UM MUNDO CAÓTICO
1. O mundo jaz do Maligno. João, o apóstolo de Jesus Cristo,
declarou qual é a situação deste mundo: "Sabemos que somos de Deus e que
todo o mundo está no maligno" (1 Jo 5.19). Satanás é o deus deste século.
Ele é o responsável pelas diferentes tragédias que assolam a humanidade. Muitos
podem dizer que as tragédias e as crises são resultado apenas da ação do homem,
mas não podemos nos esquecer de que Satanás usa os homens para matar, roubar e
destruir (Jo 10.10). [Comentário: O mundo inteiro:
Temos aqui a menção do sistema mundano. Paulo afirma que o diabo é o deus deste
século (2Co 4. 4). Quando João afirma O mundo jaz do Maligno, ele tem em vista a
sociedade sem Deus, dominada pelo diabo e pelo pecado. Jaz significa estar sob o poder do mal, ser mantido em submissão
pelo diabo. Indica “alguém” que aceita o domínio do mal e o aprova. Note que no
versículo o termo “Maligno” é grafado com a primeira letra em maiúscula, apontando
para o representante de todo mal, o diabo. Ele é mencionado como o “deus” que
domina a sociedade mundana. Juntando toda a expressão, e considerando o
contexto, podemos observar que essa expressão significa que o mundo sem Deus
está sob o poder do diabo. Sem Deus, o mundo está aberto à ação do Maligno,
principalmente, através das tentações que levam as pessoas a optarem pela vida
de pecado. Uma vez consumado, o pecado gera a condenação (Tg 1. 15)]
2. O mundo globalizado. Com certeza você já deve ter ouvido
falar a respeito da globalização. Mas sabe o que significa? Existem vários conceitos para definir esse
termo. Vejamos o conceito segundo o dicionário Houaiss: "Ato ou efeito de
globalizar (-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da
união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses
mercados." A ideia de globalização surgiu da consolidação do sistema
capitalista, e um dos seus objetivos é a padronização de ideias e valores. [Comentário: Globalização é uma
espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de
diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados. Estamos
vivenciando o fenômeno da globalização, a humanidade está sendo desafiada a
entender e participar desta nova realidade, potencializadora dos meios de
comunicação e de informação, da notícia em tempo real, estimulando a mudança
comportamental, criando a necessidade de adaptação do modo de vida.]
3. Tempo de mudanças. Ao longo da sua história, a humanidade
experimentou diferentes transformações na área tecnológica, científica,
econômica e social. Essas mudanças acabaram trazendo crises de ordem social,
econômica e política. A era moderna foi marcada pelo avanço do conhecimento
científico, pelo advento da industrialização, pela predominância da luta
ideológica e, especialmente, pela expansão da fé cristã, como também pela
proliferação das seitas e das religiões orientais. Na atualidade, temos
experimentado o progresso cientifico e tecnológico, mas também crises
econômicas e éticas sem precedentes. O apóstolo Paulo, profeticamente, falou a
respeito desses tempos, referindo-se a eles como trabalhosos e difíceis [Comentário: O processo de
globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na
mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica,
política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse processo ocorre
em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo
as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre
outros fatores, elas expandem seu mercado consumidor por intermédio de suas
empresas transnacionais. O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de
comunicação por satélites, informática, transportes e telefonia proporcionaram
o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações
socioeconômicas em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira
Revolução Industrial, também conhecida como Revolução
Técnico-Científico-Informacional, uma vez que, por meio dos avanços
tecnológicos obtidos, foi possível promover maior integração econômica e
cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-que-globalizacao.htm.
Vivemos dias difíceis para quem deseja servir a Jesus com humildade,
sinceridade e fidelidade. São tempos que requer sobriedade, temperança e
firmeza. O Guia do Leitor da Bíblia (CPAD) comentando sobre ‘Tempo difíceis’, afirma: "Essa
passagem, a exemplo de outras, silencia a perspectiva otimista de alguns, de
que a mensagem do evangelho se destina a converter a maior parte da humanidade
e introduzir uma era de paz antes da volta de Jesus. O apóstolo faz contrastar
essa visão com o aumento maléfico das condições morais e sociais tendentes a
irem de mal a pior. O desafio cristão não é de apresentar a paz universal mas
de permanecer fiel a Deus em tempos de tribulação e promover o Evangelho da
salvação de Cristo, apesar da corrupção no interior da igreja e da perseguição
externa de que é vítima". Leia mais em Guia do Leitor da Bíblia,
CPAD, p. 843.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
O mundo está caótico, estamos vivendo tempos difíceis.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Novo Cenário Mundial
A unificação das duas
Alemanhas; o desmantelamento do império soviético; o fim oficial da política do
Apartheid na África do Sul; as disputas étnicas e territoriais em regiões como
a Bósnia Ezergovina; o conflito entre judeus e árabes pelo reconhecimento de um
Estado Palestino; a Guerra do Golfo, que, com o final da guerra fria entre os
Estados Unidos e a União Soviética, fez nascer um novo oponente para os
americanos; a luta por reconhecimento por parte do povo e a democratização das
antigas ditaduras latino-americanas são apenas alguns dos exemplos das mudanças
que têm ocorrido no cenário mundial.
Com a formação de
blocos de países, como o MCE - Mercado Comum Europeu (conhecido também como
Unidade Europeia); o NAFTA - North American Free Trade Agreement, ou Acordo de
Livre Comércio da América do norte e o MERCOSUL (do qual o Brasil é importante
membro), entre outros, as relações entre os países deixaram de ser meramente
bilaterais.
Elas passaram a fazer
parte de um contexto muito maior, no qual a globalização de mercados é a
principal prioridade. Em blocos, os países menos fragilizados diante de
potências economicamente mais forte, e com maior poder de barganha"
(AYRES, Antônio Tadeu. Reflexos da Globalização sobre a Igreja: Até que ponto
as últimas tendências mundiais afetam o Corpo de Cristo? 1 ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2001, p.20).
III - CARATERÍSTICAS DO MUNDO ATUAL
1. Uma sociedade centrada no homem. Vivemos em uma sociedade em que o
antropocentrismo prevalece. A palavra antropos significa "homem", e
antropocentrismo traz a ideia do homem como o centro de tudo. Certo filósofo
pré-socrático declarou que "o homem é a medida de todas as coisas". Tal
ideia faz do homem o centro do Universo. Sabemos que o homem é falho e finito.
Deus, o Criador, é o soberano. Deus, o Pai, tornou seu Filho Jesus, a razão e o
centro de toda a criação. Paulo, escrevendo aos Colossenses afirmou: "Ele
é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" (Cl
1.17). Os humanistas, na verdade são "amantes de si mesmos"(2 Tm
3.2). O humanismo deve ser repudiado pela
liderança da igreja e por seus membros. [Comentário: O diagnóstico que
Paulo dá da sociedade é sombrio: Pois os homens serão egoístas, avarentos,
jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si,
cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos
prazeres que amigos de Deus (2Tm 3.2-4). Qual é a descrição que Paulo faz da
sociedade? Como vivem os seres humanos? Quais são suas marcas? John N. D. Kelly
diz que esse tempo é marcado por um repúdio geral à lei, à decência e à afeição
natural. O presente “catálogo de vícios” deve ser comparado a Romanos 1.29-32.
Embora não possamos afirmar que Paulo tinha uma divisão clara em sua mente,
vamos analisar algumas categorias apenas para nos ajudar no entendimento do
assunto. Em primeiro lugar, a conduta moral em relação a nós mesmos. Quatro
pecados mencionados estão relacionados à relação do ser humano consigo mesmo. 1. Os homens serão egoístas. A palavra
grega filautós, traduzida por egoístas, significa literalmente “amantes de si
mesmos”. As pessoas são narcisistas: amam a si mesmas e só se importam com o
próprio bem-estar. São como o “ouriço”: têm veludo por dentro e espinhos por
fora. Essa tendência à idolatria do eu tem arrebentado com os relacionamentos
na família, na igreja e na sociedade. Concordo com Barclay quando ele diz que o
egoísmo é o pecado básico do qual provém os demais pecados. No momento em que a
pessoa torna sua vontade e seu desejo o centro de sua vida, destrói as relações
com Deus e com o próximo. Uma vez que a pessoa se erige como Deus, a obediência
a Deus e o amor ao próximo se tornam impossíveis. A essência do cristianismo
não é o egoísmo, mas o amor ao próximo. 2.
Os homens serão jactanciosos. A palavra grega alazon significa “fanfarrões,
gabolas”. Refere-se às pessoas que tocam trombeta proclamando virtudes que não
têm que se apresentam mais fortes, mais sábias, mais ricas do que na verdade
são. São como o albatroz, que têm o papo muito grande. São como restolho que,
embora chocho, jamais se curva. Plutarco usou esse termo grego para descrever o
médico charlatão. Aristóteles o utilizou para a pessoa que se apresenta como
melhor do que na verdade é. Xenofonte diz que essa palavra era usada em alusão
àqueles que pretendem ser mais ricos do que são, mais valentes do que são, e
que prometem fazer o que não podem cumprir. John N. D. Kelly diz que a
descrição jactanciosos têm que ver com palavras, gestos e o comportamento
externo; e arrogantes, que veremos a seguir, com sentimentos interiores Texto
extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm.]
2. Uma sociedade relativista. O relativismo ético e moral nega a
existência de verdades absolutas, especialmente, os princípios e ensinos
imutáveis da Palavra de Deus. O certo e o errado se confundem, pois as verdades
passam a ser relativas. Aqui há a negação de qualquer lei superior para
orientar a vida das pessoas. Por isso cremos que o relativismo tem causado
danos aos crentes em nossos dias. [Comentário: Em síntese: O
relativismo é uma corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como
toda ética absoluta, ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade
e o seu bem. Opõe-se-lhe o fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a
existência de algumas verdades e algumas normas fundamentais. O indivíduo se
torna o padrão ou a medida de todas as coisas. O Site ULTIMATO no artigo ‘O
relativismo pós-moderno’, escreve: “Uma das características mais marcantes da
pós-modernidade é o rompimento com o que poderíamos chamar de universal ou
geral, em prol do particular ou individual. Na modernidade se pensava na
história humana de modo geral, em termos de uma história universal. Hoje em dia
o que importa é a história individual, quando muito a de um grupo de pessoas,
mas não se costuma falar mais em uma história da humanidade.Na modernidade se
falava também em uma verdade universal e absoluta. Para nossos dias, no
entanto, falar em uma verdade universal e absoluta é algo quase que
inaceitável. Por fim, a modernidade podia falar de um modo de agir universal e
norteado por valores absolutos, enquanto para a pós-modernidade este é um
discurso ultrapassado. Isto não significa que a modernidade tenha sido
necessariamente cristã, mas apenas que ela teve em comum com a visão de mundo
cristã o fato de assumir o universal e absoluto.” http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/o-relativismo-pos-moderno/..]
3. Uma sociedade secularizada. Segundo o pastor Claudionor de Andrade
o secularismo é a "doutrina que ignora os princípios espirituais na
condução dos negócios humanos". Essa doutrina também perverte os nossos
valores cristãos. Ela corrompe as verdades bíblicas para perverter a igreja e
desviá-la da fé cristã, pois o secularismo valoriza a forma em detrimento do
conteúdo. [Comentário: Os homens serão mais amigos dos
prazeres que de Deus. Essas pessoas adoram a si mesmas em vez de adorar a Deus.
São ególatras e narcisistas. Estão embriagadas de amor por si mesmas. Vivem
para satisfazer os próprios desejos. Fazem da vida uma corrida desenfreada em
busca do prazer imediato. São consumados hedonistas. O lazer, a diversão, o
culto ao corpo e o culto ao estômago estão tomando o lugar de Deus na sociedade
contemporânea. A televisão, o cinema, o futebol, os salões de jogos, os jogos
de internet estão ocupando a mente e o tempo dos crentes. Em média, os cristãos
passam 25 horas/semana diante da televisão e apenas 1 hora/semana estudando a
Bíblia na Escola Dominical. Muitas pessoas que frequentam a igreja ainda vão a
boates, clubes noturnos e casas de shows. O mundo as está apanhando em sua
rede. Hans Burki diz que a raiz do problema dessas pessoas é que elas colocam a
si mesmas e seus deleites acima de Deus. Buscar ser igual a Deus significa
colocar a si mesmo no lugar de Deus, transformando-se em Deus e destituindo o
Senhor Texto extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm.
]
SÍNTESE DO TÓPICO III
O antropocentrismo, o relativismo e a secularização são características do
mundo atual.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Professor, é
importante que o conceito de antropocentrismo, relativismos e secularismo sejam
bem trabalhados nesse tópico. Se desejar, copie no quadro e leia as definições
para seus alunos. Leia com atenção as definições:
Antropocentrismo -
"[Do gr. antropos, homem; do gr. kentron, centro + ismo]. Perspectiva
teológica-filosófica que coloca o homem como centro do universo, descartando,
na prática, a ideia de um Deus bom, justo e que se interessa pelos negócios
humanos. O antropocentrismo leva sempre
em consideração o que declarou o filósofo grego Portágoras: 'O homem é a medida
de todas as coisas.'
Relativismo - [Do lat.
relativas]. Concepção filosófica segundo a qual nada é definitivamente certo
nem absoluto, por depender de contingências e condicionamentos. Sob esta ótica,
caem por terra os princípios éticos da verdade. O relativismo moral tem sido
utilizado pelos ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé em
Deus.
Secularismo - [Do lat. seculu+ismo]. Doutrina que ignora os
princípios espirituais na condução dos negócios humanos. O secularismo, ou
materialismo, tem o homem, e somente o homem, como a medida de todas as coisas.
Pode ser considerado sinônimo de
humanismo" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Bíblico Teológico.
8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 45,253,261).
CONCLUSÃO
Mesmo vivendo em um mundo
em crise, podemos contar com a provisão de Deus. Vivemos neste mundo, mas não
podemos concordar com a sua maneira de pensar (Rm 12.2). Temos que priorizar e
manter sempre o fundamento do Evangelho que recebemos.
[Comentário: Crer em Deus e
viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta vida. Pelo
contrário, a dedicação a Deus amiúde nos traz provações e sofrimentos (Mt 5.10).
Está dito da parte de Deus que por muitas tribulações devemos entrar no seu
Reino (At 14.22; cf. 1 Co 15.19; 2 Tm 3.12). O sofrimento dos justos é atenuado
pela revelação que o Senhor quer nos livrar de toda as nossas aflições. Uma vez
cumprido o seu propósito ao permitir a aflição, Ele passa a nos livrar dela, ou
pela intervenção sobrenatural direta nesta vida (cf. Hb 11.33-35) ou pela morte
triunfante e o ingresso na vida futura (cf. Hb 11.35-37). Todos os sofrimentos
do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus-tratos,
tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser considerados
insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos
ao crente fiel, na era vindoura (cf. 2 Co 4.17). .] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Outubro de 2016
PARA REFLETIR
A respeito da provisão de Deus em tempos difíceis, responda:
1. O que Deus enviou para
sustento do seu povo no deserto?
Deus enviou o maná
(pão) e as codornizes (carne)
2. Quem todos os dias
levava provisão para o profeta Elias?
Os corvos.
3. Depois de Querite,
Elias foi enviado para qual lugar? Quem o sustentou ali?
Elias foi para
Sarepta e foi sustentado por uma viúva.
4. Defina, de acordo com
a lição, globalização?
Segundo o dicionário
Houaiss, globalização é o "ato ou efeito de globalizar(-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos
mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras
entre esses mercados."
5.Cite três
características do mundo atual.
Antropocentrismo,
relativismo e secularização.
FONTE: O Texto da lição foi extraído de http://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/08/licao-2-provisao-de-deus-em-tempos.html. Acesso em 23 Set 16.
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
|
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E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que
faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 Jo 2.17)
|
A Igreja de Jesus Cristo é o farol para um mundo em trevas
e decaído
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LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Jo 10.10
Vida abundante em meio
a um mundo em crise
Terça - 2 Co 9.8
Toda a suficiência em
meio a um mundo em crise
Quarta - Ef 3.20
O poder abundante de
Deus em meio a um mundo em crise
|
Quinta- Fp 4.19
Deus suprirá todas as
coisas em meio a um mundo em crise
Sexta - Sl 132.15
Deus farta de pão o
necessitado em meio a um mundo em crise
Sábado - Jo 10.11
O Bom Pastor cuida de
suas ovelhas em meio a um mundo em crise
|
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
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Êxodo 16.1-15
|
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1 E, partidos de Elim, toda a
congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim
e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2 E toda a congregação dos filhos de
Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 E os filhos de Israel disseram-lhes:
Quem dera que nós morrêssemos por mão do SENHOR na terra do Egito, quando
estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar!
Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta
multidão.
4 Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis
que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção
para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5 E acontecerá, ao sexto dia, que
prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6 Então, disse Moisés e Arão a todos
os filhos de Israel: À tarde sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do
Egito,
7 e amanhã vereis a glória do SENHOR,
porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR; porque quem somos nós
para que murmureis contra nós?
8 Disse mais Moisés: Isso será quando
o SENHOR, à tarde, vos der carne para comer e, pela manhã, pão a fartar,
porquanto o SENHOR
|
ouviu as vossas murmurações,
com que murmurais contra ele (porque quem somos nós?). As vossas murmurações
não são contra nós, mas sim contra o SENHOR.
9 Depois, disse Moisés a Arão: Dize a
toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos para diante do SENHOR,
porque ouviu as vossas murmurações.
10 E aconteceu que, quando falou Arão a
toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto,
eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem.
11 E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
12 Tenho ouvido as murmurações dos
filhos de Israel; fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes, comereis carne,
e, pela manhã, vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o SENHOR, vosso
Deus.
13 E aconteceu que, à tarde, subiram
codornizes e cobriram o arraial; e, pela manhã, jazia o orvalho ao redor do
arraial.
14 E, alçando-se o orvalho caído, eis
que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a
geada sobre a terra.
15 E, vendo-a os filhos de Israel,
disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes,
pois, Moisés: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer.
|
HINOS SUGERIDOS: 35, 467, 609 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus tem provisão, mesmo em um mundo em crise,
para aqueles que creem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Reconhecer a provisão divina em um
mundo em crise;
II. Compreender que o mundo atual está
caótico;
III. Explicar as características do mundo
atual.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje vamos estudar a respeito da crise
econômica que o mundo atual enfrenta, em especial o Brasil. Segundo os
especialistas a crise econômica brasileira é resultado da crise política. Mas
sabemos que ela é na verdade consequência da ganância e da corrupção dos homens
que não temem a Deus. É resultado da Queda. Contudo, não importa o tamanho e a
extensão da crise que estamos enfrentando; Deus tem sempre a provisão para o
seu povo. O Senhor supriu as necessidades dos israelitas durante quarenta anos
no deserto. Supriu as necessidades do profeta Elias em Querite, enviando pão e
carne. Deus não mudou. Ele continua abençoando e suprindo as necessidades dos
seus filhos. Toda crise é ruim, mas em meio a elas podemos ver o agir de Deus.
Em meio às crises nossa fé é fortalecida.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo em um
mundo em crise. Mas o Reino de Deus não está em crise. Não podemos nos esquecer
que não estamos sozinhos nesse mundo tenebroso. O Senhor Jesus prometeu estar
conosco até a consumação dos séculos. Mesmo vivendo em um mundo decaído,
podemos contar com a proteção, provisão e cuidado do Pai Celeste. [Comentário: Nos últimos meses
o cenário da economia brasileira mudou tanto, que fez com que as famílias
brasileiras mudassem o seu comportamento de consumo para que o dinheiro não
acabe muito antes do final do mês. Como filhos de Deus temos o dever de exercer
a boa mordomia, precisamos ter a consciência que o nosso emprego é fruto da
graça de Deus. Ele é quem nos concede a saúde, quem abriu as portas do
trabalho, quem nos mantém empregados. Temos o dever de utilizar todos os
recursos de maneira equilibrada, buscando um modo de vida simples, sem
ostentação, sem desperdício, para que em tudo o nome de Deus seja glorificado. Pode
ser que nesse ínterim alguém já tenha perdido o seu emprego, ou o seu salário
foi achatado e a situação não ande boa. Ainda assim, não duvide, Deus em tudo
continua sendo o nosso provedor. Em sua Palavra encontramos: quando o povo teve
sede, Ele ordenou brotar água da rocha (Êxodo 17:6); quando povo quis carne,
Deus enviou as codornizes (Êxodo 16:12-13); quando o povo precisou de sombra,
Ele providenciou a nuvem (Êxodo. 13:21-22); quando precisou de pão, Ele mandou
maná do céu (Êxodo 16:4); e numa vez que o povo estava sem saída, o Senhor
abriu o mar Vermelho (Êxodo 14:21-28). Em tempos de fartura ou de crises, de
crescimento econômico ou de recessão, nosso Deus não muda, Ele continua o
mesmo. Seja lá qual for a sua necessidade, nosso Pai continua sendo o nosso
Deus provedor. “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que
beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas
estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas.” (Mt
6.31-32). Pr. Claudio J.F. Souza (Pastoral – 07/06/2015) O Deus Provedor
http://pibsjm.org.br/?portfolio=o-deus-provedor] Dito isto,
vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
Podemos ver a provisão de Deus mesmo vivendo em um mundo em crise.
I - PROVISÃO DIVINA EM UM MUNDO CAÓTICO
1. A provisão de Deus no deserto. Temos um Deus que supre as nossas
necessidades. Durante quarenta anos o Senhor sustentou o seu povo no deserto.
Todos os dias, com exceção do sábado, os israelitas recebiam o maná e cordonizes
para o seu sustento (Êx 16). A provisão era diária. Não faltou água, alimento,
roupa e calçado até o dia em que chegaram à Terra Prometida. Porém, no meio do povo de Deus sempre há
pessoas incrédulas e murmuradoras. Os israelitas não demonstraram gratidão pela
provisão divina; diante de alguma dificuldade, logo murmuravam e reclamavam de
Deus. Qual tem sido sua atitude diante das crises?
[Comentário: A história de
Êxodo é a história da graça de Deus resgatando o seu povo do Egito e
sustentando-os pelo caminho do deserto, até a terra de Canaã. Sem a graça de
Deus essa gente nem teria saído da escravidão, muito menos sobrevivido no
caminho do deserto. O caminho do deserto sem a graça de Deus teria sido o fim
daquele povo. Todas essas provisões pelo caminho do deserto vieram por meios
milagrosos. Era a graça de Deus sustentando o povo ao longo da jornada. A
provisão de Deus jamais faltaria, de maneira que, se não fosse o espírito de
incredulidade, a viagem teria sido calma, apesar das lutas. O caminho do
deserto era a sala de aula de Deus, era o instrumento didático do Senhor,
ensinando o seu povo a confiar e a regozijar-se na graça, do início ao fim da
jornada. Sobre a murmuração do povo, o Comentário Bíblico Beacon comenta: “O
povo murmurou contra Moisés - A liderança é cara, porque a culpa pela
adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus;
por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não
curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas
quando crucificamos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4.31,32). A única
coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria
fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem
permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento
da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas,
mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica
este milagre. Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel,
dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e
obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades
que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas amargas de
Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais
importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria
tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário
Bíblico Beacon. vol 1.1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).]
2. A provisão de Deus para Elias em
Querite (1 Rs 17.1-6). Certo dia, Elias profetizou para o rei Acabe dizendo que não choveria por
um bom período de tempo. Acabe sabia que a falta de chuva ia mexer com a
economia do seu reino. Haveria um período difícil de escassez. Então, Deus
mandou que o profeta Elias se escondesse junto ao ribeiro de Querite (v. 3).
Elias obedeceu a Deus. A obediência nos faz experimentar a provisão de Deus.
Quem está em desobediência dificilmente desfrutará da provisão divina. O servo
do Senhor bebia das águas do ribeiro, e a cada manhã comia da comida que os
corvos lhe traziam. Elias experimentou a provisão de Deus.
[Comentário: Deus diz: “Vá para
o riacho. Eu vou sustentá-lo”. Vance Havner em seu livro It is Toward Evening
diz: “Às vezes nos dedicamos a uma rotina enfadonha, tão monótona quanto
plantar algodão ano após ano… então Deus manda o gorgulho do algodão. Ele nos
tira da nossa rotina e, então, precisamos encontrar novas maneiras de viver.
Revezes financeiros, grandes privações, doenças, perda de posições – através
dos problemas, quantas pessoas são transformadas em melhores agricultores e
levadas a produzir melhores frutos!”. Quando Deus dirige, Ele provê. Foi isso
que sustentou Elias em sua experiência no campo de treinamento http://www.rpv.org.br/quatro-licoes-de-querite-i-reis-17-1-7/.
Esse riacho corria, provavelmente, para o rio Jordão, vindo do Oriente. Pode
ter estado ao norte de Gileade, na direção do mar de Quinerete (Galiléia).
“Querite” – deriva do verbo original (Cha-vath), que significa “cortar, colocar
no tamanho certo. A ideia é de aparelhar”. É exatamente isso que Deus faz com
os seus homens no campo de treinamento. Quando lemos a história de Elias,
aprendemos que Deus tem seus campos de treinamento onde cada um dos chamados
por Ele são preparados para os grandes enfrentamentos. Podemos enxergar duas
razões pelas quais Deus enviou Elias para o Querite: Proteção e Treinamento.
Silêncio e solidão fazem parte da experiência no campo de treinamento. Ao
aceitar ir para aquele campo de treinamento, Elias estava pronto para servir ao
Senhor pública ou reservadamente. “E há de ser que beberás do ribeiro; e eu
tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem” (v. 4). Todos aqueles que são
fieis aos princípios contidos na Palavra de Deus, podem contar com a provisão
do Deus Altíssimo! Deus não pode nos usar para tarefas maiores sem que antes
aprendamos a depender dEle. Precisamos aprender a confiar. É no campo de
treinamento que nós crescemos, através das experiências que o Senhor Jesus
permite vivenciarmos. Quando o ribeiro se secou, Deus dirigiu Elias a ir a uma
terra pagã, habitada por adoradores de Baal, e ali Deus o sustentou através de
uma viúva pobre (v. 9). Tal experiência reforçou ainda mais a confiança que
Elias tinha na providência divina. Às vezes nos surgem adversidades, mesmo
quando estamos na vontade de Deus. Em meio a experiências deste tipo, Deus
poderá nos assistir de uma maneira diferente e maravilhosa, além do que podemos
esperar http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html.
Deus proveu milagrosamente sua subsistência ( Sl 68.19,20).]
3. A provisão de Deus para Elias em
Sarepta (1 Rs 17.8-16). Elias não podia aparecer publicamente, pois Acabe estava à sua procura.
Depois que o riacho de Querite secou, Deus ordenou que o seu profeta se
dirigisse à aldeia de Sarepta. Perto dos portões da cidade, ele encontrou uma
viúva que recolhia gravetos. Como no ribeiro de Querite, a provisão de Deus
veio de forma inusitada. Deus havia utilizado corvos para alimentar o profeta.
Agora uma viúva deveria cuidar de Elias. Em geral, as viúvas dependiam dos seus
filhos e parentes para sua sobrevivência. Ao chegar à casa da viúva, Elias lhe
pede água e pão. A mulher respondeu que não tinha pão. Em sua casa, havia
apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite. Então, o profeta desafia
aquela mulher a assar primeiro um pão para ele.
A mulher acreditou na palavra do profeta. Para ver a provisão divina é
preciso crer. A provisão de Deus veio para Elias e para viúva que o acolheu. A
farinha e o azeite da mulher não se acabaram até o dia em que as chuvas
voltaram a cair. [Comentário: Para socorrer e sustentar os seus
filhos, Deus usa os meios mais inesperados. Foi Deus mesmo quem enviou Elias
para fora de Israel, tanto para o Ribeiro de Querite quanto para Sarepta. Não
era Elias que estava com medo, mas Deus o retirou do juízo que viria sobre os
idólatras de Israel. Obadias estava cuidando de outros 100 profetas para que
não passassem sede e nem fome. Deus cuida dos seus fiéis. A cidade estava
localizada a aproximadamente treze quilômetros ao sul de Sidom, ao longo da
costa mediterrânea, na estrada para Tiro. Também é conhecida como Zarefate em
algumas versões (Ob 1.20) e como Sarepta no Novo Testamento (Lc 4.26), é a
moderna Sarafand. Sarepta é mencionada em textos ugaríticos do século XIV a.C.
e em papiros egípcios do século XIII a.C junto com Biblos, Beirute, Sidom e
Tiro como uma das principais cidades da costa. Tanto Senaqueribe como
Esar-Hadom reivindicam ter tomado Sarepta de acordo com as inscrições assírias
(ela foi chamada Zaribtu,)".[Dicionário Bíblico
Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1768] Deus ordenou que
Elias viajasse para fora das fronteiras de Israel e entrasse na área em que a
religião Cananéia era suprema. Muitas vezes a orientação de Deus é ilógica no
aspecto humano. Não somente por ser um local improvável para os que buscavam
tirar-lhe a vida, mas principalmente porque, naquela terra idólatra, Deus tinha
alguém que precisava ver o seu poder e glória. Deus estava atento às
necessidades e aflições de uma viúva pobre. Ele enviou Elias para fortalecer-lhe
a fé e trazer-lhe bênçãos materiais no momento em que ela julgava que tudo
estava perdido (v. 12). A fé que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra,
através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo incerto, e o visível
pelo invisível (vv. 10-16; cf. Hb 11.27). A viúva crente recebeu do profeta de
Deus, não somente uma bênção material, como também uma bênção espiritual. http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html]
SÍNTESE DO TÓPICO I
Podemos experimentar a provisão divina
mesmo vivendo em um mundo caótico.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Não há que duvidar que
o tempo todo Deus sabia como alimentaria os israelitas no deserto. Quando
murmuraram, o Senhor revelou seu plano de fornecer pão dos céus para colherem a
porção para cada dia. Até no fornecimento de pão Deus faria uma prova: Queria
ver se o povo andaria em sua lei ou não. No sexto dia, as pessoas achariam
quantidade suficiente de pão para durar dois dias, em cumprimento da lei do sábado.
Deus queria que estes
israelitas soubessem que aquele que os tirou do Egito ainda estava com eles. À
tarde sabereis e amanhã vereis. A glória mencionada no versículo 7 diz respeito
à realização da mão de Deus no suprimento do pão, ao passo que a glória referida
no versículo 10 era a manifestação especial de Deus na nuvem.
Moisés repreendeu os
israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada significavam - era Deus
quem os conduziriam. Quando Deus lhes desse carne e pão para comer, eles
saberiam que o Senhor ouviria as murmurações feitas contra ele. De certo modo,
fornecer comida desta maneira era uma repreensão. Deus não forneceu comida só
porque reclamaram; Ele queria que soubessem que Ele era o Senhor e que não
estava contra seus servos, mas contra quem murmurava.
Os filhos de Israel
seriam humilhados diante de Deus. Arão os reuniu, dizendo: Chegai-vos para
diante do Senhor, porque ouviu as vossas murmurações. Quando se aproximaram e
olharam para o deserto, de repente a glória do Senhor apareceu na nuvem. A
prova inconfundível da presença de Deus na coluna de fogo autenticou as
palavras de Moisés e preparou o povo para a glória mais encoberta de milagre
que ocorreria.
A glória do Senhor deu
a estes fracos seguidores de Deus de ver o mal dos seus corações quando
contemplassem a fidelidade de Deus para com eles. Com a realização do milagre
da carne e do pão, eles saberiam que o Senhor era o seu Deus. Ele teve
paciência com estes crentes fracos, cuja fé necessitava de crescimento; em
outra época, depois de terem tempo para amadurecer (Nm 14.11,12), eles foram
punidos por causa da permanência na incredulidade" (Comentário Bíblico
Beacon. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 175,76).
CONHEÇA MAIS
Uma grande estiagem
Baal e Aserá eram
deidades da natureza, suspeitos de controlar as chuvas e a fertilidade da
terra. Ao anunciar uma estiagem no nome do Senhor, Elias demonstrou
conclusivamente que Iahweh, e não Baal, é supremo. Para conhecer mais leia,
Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.234.
II - UM MUNDO CAÓTICO
1. O mundo jaz do Maligno. João, o apóstolo de Jesus Cristo,
declarou qual é a situação deste mundo: "Sabemos que somos de Deus e que
todo o mundo está no maligno" (1 Jo 5.19). Satanás é o deus deste século.
Ele é o responsável pelas diferentes tragédias que assolam a humanidade. Muitos
podem dizer que as tragédias e as crises são resultado apenas da ação do homem,
mas não podemos nos esquecer de que Satanás usa os homens para matar, roubar e
destruir (Jo 10.10). [Comentário: O mundo inteiro:
Temos aqui a menção do sistema mundano. Paulo afirma que o diabo é o deus deste
século (2Co 4. 4). Quando João afirma O mundo jaz do Maligno, ele tem em vista a
sociedade sem Deus, dominada pelo diabo e pelo pecado. Jaz significa estar sob o poder do mal, ser mantido em submissão
pelo diabo. Indica “alguém” que aceita o domínio do mal e o aprova. Note que no
versículo o termo “Maligno” é grafado com a primeira letra em maiúscula, apontando
para o representante de todo mal, o diabo. Ele é mencionado como o “deus” que
domina a sociedade mundana. Juntando toda a expressão, e considerando o
contexto, podemos observar que essa expressão significa que o mundo sem Deus
está sob o poder do diabo. Sem Deus, o mundo está aberto à ação do Maligno,
principalmente, através das tentações que levam as pessoas a optarem pela vida
de pecado. Uma vez consumado, o pecado gera a condenação (Tg 1. 15)]
2. O mundo globalizado. Com certeza você já deve ter ouvido
falar a respeito da globalização. Mas sabe o que significa? Existem vários conceitos para definir esse
termo. Vejamos o conceito segundo o dicionário Houaiss: "Ato ou efeito de
globalizar (-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da
união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses
mercados." A ideia de globalização surgiu da consolidação do sistema
capitalista, e um dos seus objetivos é a padronização de ideias e valores. [Comentário: Globalização é uma
espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de
diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados. Estamos
vivenciando o fenômeno da globalização, a humanidade está sendo desafiada a
entender e participar desta nova realidade, potencializadora dos meios de
comunicação e de informação, da notícia em tempo real, estimulando a mudança
comportamental, criando a necessidade de adaptação do modo de vida.]
3. Tempo de mudanças. Ao longo da sua história, a humanidade
experimentou diferentes transformações na área tecnológica, científica,
econômica e social. Essas mudanças acabaram trazendo crises de ordem social,
econômica e política. A era moderna foi marcada pelo avanço do conhecimento
científico, pelo advento da industrialização, pela predominância da luta
ideológica e, especialmente, pela expansão da fé cristã, como também pela
proliferação das seitas e das religiões orientais. Na atualidade, temos
experimentado o progresso cientifico e tecnológico, mas também crises
econômicas e éticas sem precedentes. O apóstolo Paulo, profeticamente, falou a
respeito desses tempos, referindo-se a eles como trabalhosos e difíceis [Comentário: O processo de
globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na
mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica,
política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse processo ocorre
em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo
as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre
outros fatores, elas expandem seu mercado consumidor por intermédio de suas
empresas transnacionais. O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de
comunicação por satélites, informática, transportes e telefonia proporcionaram
o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações
socioeconômicas em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira
Revolução Industrial, também conhecida como Revolução
Técnico-Científico-Informacional, uma vez que, por meio dos avanços
tecnológicos obtidos, foi possível promover maior integração econômica e
cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-que-globalizacao.htm.
Vivemos dias difíceis para quem deseja servir a Jesus com humildade,
sinceridade e fidelidade. São tempos que requer sobriedade, temperança e
firmeza. O Guia do Leitor da Bíblia (CPAD) comentando sobre ‘Tempo difíceis’, afirma: "Essa
passagem, a exemplo de outras, silencia a perspectiva otimista de alguns, de
que a mensagem do evangelho se destina a converter a maior parte da humanidade
e introduzir uma era de paz antes da volta de Jesus. O apóstolo faz contrastar
essa visão com o aumento maléfico das condições morais e sociais tendentes a
irem de mal a pior. O desafio cristão não é de apresentar a paz universal mas
de permanecer fiel a Deus em tempos de tribulação e promover o Evangelho da
salvação de Cristo, apesar da corrupção no interior da igreja e da perseguição
externa de que é vítima". Leia mais em Guia do Leitor da Bíblia,
CPAD, p. 843.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
O mundo está caótico, estamos vivendo tempos difíceis.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Novo Cenário Mundial
A unificação das duas
Alemanhas; o desmantelamento do império soviético; o fim oficial da política do
Apartheid na África do Sul; as disputas étnicas e territoriais em regiões como
a Bósnia Ezergovina; o conflito entre judeus e árabes pelo reconhecimento de um
Estado Palestino; a Guerra do Golfo, que, com o final da guerra fria entre os
Estados Unidos e a União Soviética, fez nascer um novo oponente para os
americanos; a luta por reconhecimento por parte do povo e a democratização das
antigas ditaduras latino-americanas são apenas alguns dos exemplos das mudanças
que têm ocorrido no cenário mundial.
Com a formação de
blocos de países, como o MCE - Mercado Comum Europeu (conhecido também como
Unidade Europeia); o NAFTA - North American Free Trade Agreement, ou Acordo de
Livre Comércio da América do norte e o MERCOSUL (do qual o Brasil é importante
membro), entre outros, as relações entre os países deixaram de ser meramente
bilaterais.
Elas passaram a fazer
parte de um contexto muito maior, no qual a globalização de mercados é a
principal prioridade. Em blocos, os países menos fragilizados diante de
potências economicamente mais forte, e com maior poder de barganha"
(AYRES, Antônio Tadeu. Reflexos da Globalização sobre a Igreja: Até que ponto
as últimas tendências mundiais afetam o Corpo de Cristo? 1 ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2001, p.20).
III - CARATERÍSTICAS DO MUNDO ATUAL
1. Uma sociedade centrada no homem. Vivemos em uma sociedade em que o
antropocentrismo prevalece. A palavra antropos significa "homem", e
antropocentrismo traz a ideia do homem como o centro de tudo. Certo filósofo
pré-socrático declarou que "o homem é a medida de todas as coisas". Tal
ideia faz do homem o centro do Universo. Sabemos que o homem é falho e finito.
Deus, o Criador, é o soberano. Deus, o Pai, tornou seu Filho Jesus, a razão e o
centro de toda a criação. Paulo, escrevendo aos Colossenses afirmou: "Ele
é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" (Cl
1.17). Os humanistas, na verdade são "amantes de si mesmos"(2 Tm
3.2). O humanismo deve ser repudiado pela
liderança da igreja e por seus membros. [Comentário: O diagnóstico que
Paulo dá da sociedade é sombrio: Pois os homens serão egoístas, avarentos,
jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si,
cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos
prazeres que amigos de Deus (2Tm 3.2-4). Qual é a descrição que Paulo faz da
sociedade? Como vivem os seres humanos? Quais são suas marcas? John N. D. Kelly
diz que esse tempo é marcado por um repúdio geral à lei, à decência e à afeição
natural. O presente “catálogo de vícios” deve ser comparado a Romanos 1.29-32.
Embora não possamos afirmar que Paulo tinha uma divisão clara em sua mente,
vamos analisar algumas categorias apenas para nos ajudar no entendimento do
assunto. Em primeiro lugar, a conduta moral em relação a nós mesmos. Quatro
pecados mencionados estão relacionados à relação do ser humano consigo mesmo. 1. Os homens serão egoístas. A palavra
grega filautós, traduzida por egoístas, significa literalmente “amantes de si
mesmos”. As pessoas são narcisistas: amam a si mesmas e só se importam com o
próprio bem-estar. São como o “ouriço”: têm veludo por dentro e espinhos por
fora. Essa tendência à idolatria do eu tem arrebentado com os relacionamentos
na família, na igreja e na sociedade. Concordo com Barclay quando ele diz que o
egoísmo é o pecado básico do qual provém os demais pecados. No momento em que a
pessoa torna sua vontade e seu desejo o centro de sua vida, destrói as relações
com Deus e com o próximo. Uma vez que a pessoa se erige como Deus, a obediência
a Deus e o amor ao próximo se tornam impossíveis. A essência do cristianismo
não é o egoísmo, mas o amor ao próximo. 2.
Os homens serão jactanciosos. A palavra grega alazon significa “fanfarrões,
gabolas”. Refere-se às pessoas que tocam trombeta proclamando virtudes que não
têm que se apresentam mais fortes, mais sábias, mais ricas do que na verdade
são. São como o albatroz, que têm o papo muito grande. São como restolho que,
embora chocho, jamais se curva. Plutarco usou esse termo grego para descrever o
médico charlatão. Aristóteles o utilizou para a pessoa que se apresenta como
melhor do que na verdade é. Xenofonte diz que essa palavra era usada em alusão
àqueles que pretendem ser mais ricos do que são, mais valentes do que são, e
que prometem fazer o que não podem cumprir. John N. D. Kelly diz que a
descrição jactanciosos têm que ver com palavras, gestos e o comportamento
externo; e arrogantes, que veremos a seguir, com sentimentos interiores Texto
extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm.]
2. Uma sociedade relativista. O relativismo ético e moral nega a
existência de verdades absolutas, especialmente, os princípios e ensinos
imutáveis da Palavra de Deus. O certo e o errado se confundem, pois as verdades
passam a ser relativas. Aqui há a negação de qualquer lei superior para
orientar a vida das pessoas. Por isso cremos que o relativismo tem causado
danos aos crentes em nossos dias. [Comentário: Em síntese: O
relativismo é uma corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como
toda ética absoluta, ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade
e o seu bem. Opõe-se-lhe o fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a
existência de algumas verdades e algumas normas fundamentais. O indivíduo se
torna o padrão ou a medida de todas as coisas. O Site ULTIMATO no artigo ‘O
relativismo pós-moderno’, escreve: “Uma das características mais marcantes da
pós-modernidade é o rompimento com o que poderíamos chamar de universal ou
geral, em prol do particular ou individual. Na modernidade se pensava na
história humana de modo geral, em termos de uma história universal. Hoje em dia
o que importa é a história individual, quando muito a de um grupo de pessoas,
mas não se costuma falar mais em uma história da humanidade.Na modernidade se
falava também em uma verdade universal e absoluta. Para nossos dias, no
entanto, falar em uma verdade universal e absoluta é algo quase que
inaceitável. Por fim, a modernidade podia falar de um modo de agir universal e
norteado por valores absolutos, enquanto para a pós-modernidade este é um
discurso ultrapassado. Isto não significa que a modernidade tenha sido
necessariamente cristã, mas apenas que ela teve em comum com a visão de mundo
cristã o fato de assumir o universal e absoluto.” http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/o-relativismo-pos-moderno/..]
3. Uma sociedade secularizada. Segundo o pastor Claudionor de Andrade
o secularismo é a "doutrina que ignora os princípios espirituais na
condução dos negócios humanos". Essa doutrina também perverte os nossos
valores cristãos. Ela corrompe as verdades bíblicas para perverter a igreja e
desviá-la da fé cristã, pois o secularismo valoriza a forma em detrimento do
conteúdo. [Comentário: Os homens serão mais amigos dos
prazeres que de Deus. Essas pessoas adoram a si mesmas em vez de adorar a Deus.
São ególatras e narcisistas. Estão embriagadas de amor por si mesmas. Vivem
para satisfazer os próprios desejos. Fazem da vida uma corrida desenfreada em
busca do prazer imediato. São consumados hedonistas. O lazer, a diversão, o
culto ao corpo e o culto ao estômago estão tomando o lugar de Deus na sociedade
contemporânea. A televisão, o cinema, o futebol, os salões de jogos, os jogos
de internet estão ocupando a mente e o tempo dos crentes. Em média, os cristãos
passam 25 horas/semana diante da televisão e apenas 1 hora/semana estudando a
Bíblia na Escola Dominical. Muitas pessoas que frequentam a igreja ainda vão a
boates, clubes noturnos e casas de shows. O mundo as está apanhando em sua
rede. Hans Burki diz que a raiz do problema dessas pessoas é que elas colocam a
si mesmas e seus deleites acima de Deus. Buscar ser igual a Deus significa
colocar a si mesmo no lugar de Deus, transformando-se em Deus e destituindo o
Senhor Texto extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm.
]
SÍNTESE DO TÓPICO III
O antropocentrismo, o relativismo e a secularização são características do
mundo atual.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Professor, é
importante que o conceito de antropocentrismo, relativismos e secularismo sejam
bem trabalhados nesse tópico. Se desejar, copie no quadro e leia as definições
para seus alunos. Leia com atenção as definições:
Antropocentrismo -
"[Do gr. antropos, homem; do gr. kentron, centro + ismo]. Perspectiva
teológica-filosófica que coloca o homem como centro do universo, descartando,
na prática, a ideia de um Deus bom, justo e que se interessa pelos negócios
humanos. O antropocentrismo leva sempre
em consideração o que declarou o filósofo grego Portágoras: 'O homem é a medida
de todas as coisas.'
Relativismo - [Do lat.
relativas]. Concepção filosófica segundo a qual nada é definitivamente certo
nem absoluto, por depender de contingências e condicionamentos. Sob esta ótica,
caem por terra os princípios éticos da verdade. O relativismo moral tem sido
utilizado pelos ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé em
Deus.
Secularismo - [Do lat. seculu+ismo]. Doutrina que ignora os
princípios espirituais na condução dos negócios humanos. O secularismo, ou
materialismo, tem o homem, e somente o homem, como a medida de todas as coisas.
Pode ser considerado sinônimo de
humanismo" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Bíblico Teológico.
8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 45,253,261).
CONCLUSÃO
Mesmo vivendo em um mundo
em crise, podemos contar com a provisão de Deus. Vivemos neste mundo, mas não
podemos concordar com a sua maneira de pensar (Rm 12.2). Temos que priorizar e
manter sempre o fundamento do Evangelho que recebemos.
[Comentário: Crer em Deus e
viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta vida. Pelo
contrário, a dedicação a Deus amiúde nos traz provações e sofrimentos (Mt 5.10).
Está dito da parte de Deus que por muitas tribulações devemos entrar no seu
Reino (At 14.22; cf. 1 Co 15.19; 2 Tm 3.12). O sofrimento dos justos é atenuado
pela revelação que o Senhor quer nos livrar de toda as nossas aflições. Uma vez
cumprido o seu propósito ao permitir a aflição, Ele passa a nos livrar dela, ou
pela intervenção sobrenatural direta nesta vida (cf. Hb 11.33-35) ou pela morte
triunfante e o ingresso na vida futura (cf. Hb 11.35-37). Todos os sofrimentos
do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus-tratos,
tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser considerados
insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos
ao crente fiel, na era vindoura (cf. 2 Co 4.17). .] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Outubro de 2016
PARA REFLETIR
A respeito da provisão de Deus em tempos difíceis, responda:
1. O que Deus enviou para
sustento do seu povo no deserto?
Deus enviou o maná
(pão) e as codornizes (carne)
2. Quem todos os dias
levava provisão para o profeta Elias?
Os corvos.
3. Depois de Querite,
Elias foi enviado para qual lugar? Quem o sustentou ali?
Elias foi para
Sarepta e foi sustentado por uma viúva.
4. Defina, de acordo com
a lição, globalização?
Segundo o dicionário
Houaiss, globalização é o "ato ou efeito de globalizar(-se). Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos
mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras
entre esses mercados."
5.Cite três
características do mundo atual.
Antropocentrismo,
relativismo e secularização.
FONTE: O Texto da lição foi extraído de http://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/08/licao-2-provisao-de-deus-em-tempos.html. Acesso em 23 Set 16.