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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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12 de outubro de 2016

[JOVENS] - Lição 3: A adoração após a Queda



Lição 3: A adoração após a Queda
Data: 16 de outubro de 2016

TEXTO DO DIA
"Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo [...]." (Hb 11.4)
SÍNTESE
A adoração a Deus conduz-nos a uma vida de maior intimidade com o Senhor. Mas, neste percurso, muitas vezes nos deparamos com um perigoso obstáculo, nosso coração mau e teimoso.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Gn 4.2 - Abel e Caim, duas trajetórias
TERÇA - 1 Jo 3.12 - Caim, homem de comportamento maligno
QUINTA - Gn 4.16 - Por seu pecado, Caim não pôde permanecer na presença de Deus
QUARTA - Mt 23.35 - Abel, um homem justo
SEXTA - Jd 11 - Caim, paradigma daqueles que entraram pelo caminho mal
SÁBADO - Hb 12.24 - O sangue de Jesus para a obra da salvação

OBJETIVOS
1. DISCUTIR os principais aspectos do relato bíblico sobre Abel e Caim.
2. RELACIONAR os conflitos vivenciados por Caim com as crises que enfrentam aqueles que não têm um coração2.  puro diante de Deus.
3. DEMONSTRAR que as crises que vivenciamos na Igreja estão diretamente ligadas aos nossos relacionamentos com as outras pessoas, nunca com Deus.
INTERAÇÃO
A vida em comunidade é um enorme desafio; são pessoas diferentes, com visões e percepções diversas, unidos por um elemento em comum, no nosso caso, a fé. Pressupõe-se que a Igreja seja um ambiente de construção de relacionamentos sadios, abençoadores e fundamentados em Deus. Mas na verdade, como bem sabemos, nem sempre é assim. A narrativa acerca de Abel e Caim ilustra de maneira primorosa como nossa convivência com outras pessoas pode ser conturbada e traumática. Eram irmãos, orientados a desenvolverem uma espiritualidade viva, todavia, foi exatamente no espaço religioso que o conflito tomou corpo: inveja, insegurança, rancor e raiva encheram o coração de um dos irmãos, enquanto o outro experimentava gratidão, acolhimento, aceitação e paz
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
"Inveja", esta parece ser uma das palavras-chave de nossa lição hoje. Desafie seus educandos a montarem um quadro identificando os comportamentos que podem ser definidos como práticas que tem seu fundamento na inveja. Lembre-se, este deve ser um momento construtivo na aula, não de "lavagem de roupa suja" ou de exposição da vida de uma pessoa específica, antes, instigue-os a partirem da própria experiência pessoal, de seus sentimentos particulares.
Demonstre aos seus educandos que não existe "inveja positiva" e que a raiz de tal sentimento sempre é a vontade de destruição do outro. Se possível, ao final deste momento, realize uma oração, clamando ao Pai por cura e restauração aos corações feridos e machucados pela inveja.
TEXTO BÍBLICO
GÊNESIS 4.1-8
1. E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um varão.
2. E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3. E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
4. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
5. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.
6. E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
7. Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
8. E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, vamos analisar um dos mais trágicos textos da Bíblia Sagrada: o fratricídio de Abel por Caim. Dentre as várias maneiras de se estudar este denso relato bíblico, o elemento do culto não pode ser desconsiderado em nenhuma delas. O fio condutor que interliga toda história de Abel e Caim é a adoração. Como compreender que o contexto da adoração a Deus pode fazer tanto bem a alguns e deixar outros tão mal? É sobre isso que pensaremos hoje. [Comentário: Hoje, muito se tem dito sobre adoração, sua definição, como podemos adorar e várias coisas a esse respeito, porém o que muitos não percebem é que não basta simplesmente adorar a Deus de qualquer forma ou jeito. Deus requer que erijamos um altar de adoração com nossa vida. Abel foi o primeiro a erigir um altar, que sendo justo diante de Deus sofreu a pena de ter agradado a Deus com sua oferta por fé, como está escrito: “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala” (Hb 11.4). A questão entre a oferta de Abel e a oferecida por Caim não está no “quanto se ofertou”, mas “como ofertou”. Deus não requer quantidade, mas qualidade; motivação em dar ao Senhor. A oferta de Abel era justa, ou seja, vinha de uma motivação certa. A palavra de Deus diz que o Senhor “sonda nosso coração” e sabe o que acontece em nossa vida “desde o assentar até o levantar” (Salmos 139). Não adianta subir ao monte para adorar, se a adoração não vem de uma pessoa com as mãos limpas e coração puro (Sl 24.4). Antônio Neves de Mesquita escreve em ‘Estudo no livro de Gênesis’ (Editora: JUERP): “No capítulo 4 temos, no princípio, o primeiro nascimento ocorrido na terra e o primeiro ato de culto espiritual. Em Caim e Abel, temos dois tipos diferentes de adoradores; um, que julga poder adorar a Deus segundo seu próprio modo; e outro, conformando-se com o método divino. Abel aproximou-se de Deus por meio do sacrifício de sangue, e foi aceito; Caim, aproximou-se por meio estranho, e foi rejeitado. O culto, pois, dependia do estado do coração para com Deus”]. Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
 
I. ENTRE SACRIFÍCIOS E ASSASSINATOS: OS PRIMEIROS ANOS DEPOIS DA QUEDA

1. A vida além do jardim de Deus. Os primeiros versículos do quarto capítulo do Gênesis concentram-se na apresentação das histórias de Caim, em hebraico eth -"com ajuda de..." e Abel, hébel, que significa "vaidade", "efêmero". Apesar das dores prometidas, da maldição sobre a terra e do esforço redobrado para a subsistência (Gn 3.16-19), Deus não havia abandonado seus filhos como bem reconhece Eva, pois era "com ajuda do Senhor" que a vida continuava após a Queda. Conta-nos o texto que Caim foi lavrador, enquanto Abel pastor de ovelhas. As diferenças entre os filhos de Eva não se limitavam apenas a suas profissões; ambos eram muito diferentes quanto ao caráter (1 Jo 3.12). [Comentário: Estes dois filhos seguiram profissões diferentes e tinham temperamentos diferentes. A humanidade dividiu-se por diferentes caminhos. Caim era agricultor, e Abel, pastor de ovelhas. Ambas as profissões eram lícitas, mas a de Abel era mais de acordo com a natureza sacrificial. É interessante perguntar quem instruiu os dois filhos de Adão a oferecerem sacrifícios. Sem que possamos responder afirmativamente, o sacrifício data da ocasião da transgressão, quando Deus usou animais, para deles tirar as peles, a fim de cobrir Adão e Eva. É natural que daí em diante os dois primeiros habitantes da terra sentissem a contínua necessidade de comunhão com Deus, por meio do sacrifício, e que toda a família participasse deste culto. O espírito de sacrifício como meio demonstrativo de gratidão e acesso à divindade ofendida encontra-se em todas as religiões do mundo; e no Antigo Testamento, muito antes de a Lei ser dada, encontramos diversos homens, em ocasiões diversas, oferecendo sacrifícios. O sacrifício é parte da natureza religiosa do homem, pois que ele é incuravelmente religioso.].

2. A adoração presente após a Queda. De maneira absolutamente sucinta a Bíblia relata o acontecimento em Gênesis 4.3-5. Esta é uma típica cena do Antigo Testamento: no fim de um ciclo produtivo, as pessoas desejavam agradecer a Deus pelo bom resultado de seus trabalhos, e apresentavam-se diante do Altíssimo para oferecerem-lhe sacrifícios. Abel, criador de animais, traz o melhor de suas ovelhas. Caim, agricultor, oferece o fruto dos seus campos. Tudo ficaria dentro da normalidade se o escritor do Gênesis não destacasse a intrigante nota: "[...] e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou [...]" (v.4,5). Aqui está um detalhe relevante para nossas discussões a respeito do louvor e adoração que levanta vários questionamentos: Deus não recebe todo tipo de adoração? Como devo louvar para que minha adoração seja aceita? Neste caso a rejeição e a aprovação estão relacionadas aos elementos ofertados ou à vida das pessoas que ofertam? [Comentário: adoração pode ser definida como o ato de honrar e amar uma divindade, ídolo ou uma pessoa de forma "altruísta". O ato de adoração envolve “o eu” total em dar louvor, agradecimento e reverência à divindade, pessoa ou objeto material. Na verdade, a adoração bíblica, conforme definida pelo estudioso AW Pink (1886 - 1952) em sua exposição do evangelho de João, diz o seguinte: "É um coração redimido, ocupado com Deus, expressando-se em adoração e ação de graças." Da mesma forma, AW Tozer, uma vez considerado um profeta do século 20, disse: "A verdadeira adoração é ser tão pessoalmente e perdidamente apaixonado por Deus que a ideia de uma transferência de afeto nunca existe mesmo remotamente." Os dois sacrifícios eram de natureza diferente. Um era sacrifício de sangue e era feito com os primogênitos do rebanho, conforme a lei levítica, já em prática no tempo de Adão. A carne, com a gordura, era oferecida sobre o altar, na dispensação Mosaica, e, a julgar pelo ritual a que Abel se submeteu, parece que já existia o altar naquele tempo. O culto estava bem elaborado. Na falta de sacerdote, o próprio pecador oferecia sua própria oferta. Os dois sacrifícios não somente são diversos em si mesmos e com valor profundamente diferente, mas os próprios ofertantes são dois tipos diferentes. Crê-se que Caim não podia oferecer sua oferta de manjares, sem primeiro oferecer sacrifício de sangue, para expiar seu pecado, a fim de, depois, oferecer das primícias da sua terra. Se isto foi a causa de Deus não haver atentado para a sua oferta, é difícil dizer. Só há uma alternativa: ou a oferta não estava de acordo com o estado espiritual do ofertante, ou a oferta não foi acompanhada do espírito de adoração, e, neste caso, era uma simples formalidade. Parece que a última conjectura é a mais razoável. De qualquer forma, Deus aceitou uma e rejeitou a outra. Os rabis têm uma tradição de que Deus mostrou sua aprovação pela oferta de Abel fazendo vir fogo do céu e consumindo o holocausto, como no caso de Elias com os profetas de Baal. Este era, sem dúvida, um modo por que Deus aceitava o sacrifício de sangue, muitas vezes, mas nunca aceitava desta forma a oferta de manjares. Se a tradição fosse verídica, explicaria por que Caim se irou, vendo que o fogo não consumia sua oferta, como tinha consumido a de Abel. Entretanto, é apenas uma tradição, que pode ser ou não verídica. O autor da carta aos Hebreus diz que, pela fé, Abel ofereceu melhor sacrifício do que Caim (Hb 11.4). A rejeição da oferta parece ter sido devida ao coração de Caim. Ele não estava adorando o Criador, mas simplesmente conformando-se com o rito da família. Texto extraído de http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ctc-4tr15-caim-era-do-maligno.htm].

3. A oferta que revela os corações. Há várias hipóteses que procuram explicar a relação "aceitação-Abel x rejeição-Caim" neste texto. Abel apresentou suas primícias, enquanto Caim trouxe uma parte qualquer de sua produção. O problema se concentraria na importância que cada um deu àquilo que ofertou, o que revelaria o quanto o ato de ofertar seria significativo ou não. Seguindo outra análise, Abel já era um homem justo (Hb 11.4), Caim já era uma pessoa "do maligno" e de más obras (Jd 11), a aceitação-rejeição dos sacrifícios é uma imagem de louvor e denúncia dos comportamentos de ambos. Associar estes acontecimentos exclusivamente à natureza dos elementos ofertados - gordura e sangue de um lado, vegetais do outro - é muito precipitado. Nem a melhor oferta trazida por alguém consegue esconder seu coração diante de Deus. [Comentário: a verdadeira adoração a Deus se distingue pelos seguintes critérios: primeiro, vem do coração resgatado que foi justificado diante de Deus pela fé e que está confiando no Senhor Jesus Cristo para a remissão dos pecados. Como se pode adorar o Deus do céu, se o seu pecado não tem sido tratado? Nunca pode ser aceitável uma adoração que proceda de um coração ainda não regenerado, onde Satanás, o próprio eu e o mundo tenham a maior influência (2 Timóteo 2:26, 1 João 2:15). Qualquer adoração, a menos a que seja de um coração "lavado", é vã. Em segundo lugar, a verdadeira adoração de Deus vem de um coração que deseje apenas Ele. Foi exatamente aqui onde o povo samaritano errou; eles procuraram adorar a Deus e ídolos (2 Reis 17:28-41), e isso é reafirmado pelo Senhor Jesus Cristo ao ensinar sobre o tema da verdadeira adoração quando a mulher samaritana veio buscar água do poço. "Vós adorais o que não conheceis" (João 4:22). Essas pessoas adoraram a Deus "pela metade" porque a sua afeição total não estava em Deus. É possível que até mesmo os crentes verdadeiros caiam neste segundo erro. Talvez não concordemos em ter ídolos físicos, como os samaritanos fizeram, mas o que absorve a nossa vontade, o nosso tempo, os nossos recursos mais do que tudo? Serão a carreira, bens materiais, dinheiro, saúde ou até mesmo nossas famílias? Vamos clamar, como o rei Davi no Salmo 63:5: "Como de banha e de gordura farta-se a minha alma; e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva." Nada menos do que Deus deve satisfazer o coração do homem regenerado, e a sua resposta a essa satisfação divina, comparável à melhor comida que já existiu, é o fruto de lábios que cantam louvores a Deus (Hebreus 13:15). Em terceiro lugar, a verdadeira adoração de Deus é o desejo de continuar a aumentar o nosso conhecimento dEle. Como temos perdido esse desejo nestes dias! Além da Bíblia, a qual devemos ler diariamente, precisamos complementar o nosso conhecimento através da leitura de outros livros bons também. Precisamos encher nossa mente constantemente com as coisas de Deus; Deus deve estar sempre em nossa mente, e tudo o que fizermos deve ser feito com referência a Ele (Colossenses 3:17, 1 Coríntios 10:31). É interessante que a palavra grega para "adoração" em Romanos 12:1 também pode significar "serviço". Então, as nossas vidas diárias também devem ser consideradas adoração. Todos os dias devemos nos oferecer como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. A igreja deve formar o mundo ao molde de Jesus Cristo, mas muitas vezes é o contrário. https://gotquestions.org/Portugues/adorar-Deus.html].
Pense
Quando apresento minha adoração a Deus, o que meu louvor revela? Inveja, segundas intenções, egoísmo?

Ponto Importante
A Queda foi um terrível acontecimento na história da humanidade, o amor de Deus, entretanto, nunca nos abandonou.

II. QUANDO O MOMENTO DE LOUVOR TORNA-SE MOMENTO DE DOR
1. Caim não aceitou a verdade. O texto não deixa claro de que modo Caim percebeu a rejeição de Deus para sua oferta. Se foi uma conversa pessoal ou um sinal que repercutiu em seu trabalho no campo, isso não nos é revelado. O fato é que diante da terrível constatação: "O Senhor não recebeu minha adoração!", Caim agravou a situação - irou-se, expôs publicamente sua revolta, mas em momento algum procurou a Deus. Quando estamos diante de Deus, não há máscaras, personagens, mentiras, revelamo-nos em nossa inteireza. Caim não gostou do que viu. Diante da bondade de Deus, o coração mau do filho de Adão veio à tona, e isto entristeceu-lhe. O que Caim deveria ter feito? Deveria ter se humilhando e pedido ajuda do Pai. [Comentário: A ira e o ciúme abrasaram Caim, e o seu semblante caiu. Deus pergunta-lhe por que ficou tão irado, e diz: "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?" (Não terás levantado teu semblante?) A ira de Caim não era justificável; ele não tinha sido desprezado; se procedesse bem, continuaria a gozar dos favores divinos, mas, se procedesse mal, o pecado estava à porta, como um leão pronto a lançar-se sobre a presa. A última parte do verso 7 é realmente difícil de entender: " ... para ti será seu desejo, mas tu dominarás sobre ele." Há três maneiras de interpretar esta última parte do verso. A primeira interpretação trata do significado da palavra "pecado" (se realmente significa pecado no sentido ordinário da palavra, ou oferta pelo pecado) e afirma que a palavra aqui realmente significa pecado. (Em hebraico as palavras pecado e oferta expiatória são iguais.) A segunda interpretação é que esta palavra significa "oferta pelo pecado". Ambos os significados são amplamente justificados na Bíblia. Se, portanto, traduzirmos a palavra por "oferta pelo pecado" ou "oferta expiatória", daremos à tradução do verso o seguinte: "Se não procederes bem, a oferta pelo pecado à porta." Isto é, à porta do curral, tens animais que podem ser oferecidos, como sacrifício pelo mal que fizeres; não fiques, pois, iracundo, há um meio aceitável para ti. Em resumo, a primeira interpretação diz que, no caso de a palavra significar "pecado" literalmente, então, este pecado está à porta, como uma fera pronta a saltar sobre Caim: " ... para ti será seu desejo, mas tu dominarás sobre ele". Este pecado será constante perseguidor de Caim, mas este conseguirá vencê-lo. A segunda interpretação diz que a "oferta pelo pecado" está à porta e pode ser usada sempre que precisar. Na terceira interpretação, alguns comentadores separam a última parte do verso 7 da primeira parte, e fazem que ela se refira à primogenitura de Caim. Caim julgou ter sido repudiado por Deus, havendo sua oferta sido rejeitada, e a conseqüência lógica seria ter sido despojado dos direitos da primogenitura. A idéia de que Abel agora passava a ser seu senhor, fez-lhe cair o semblante como reflexo do estado moral em que tinha caído, pela rejeição da oferta. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ctc-4tr15-caim-era-do-maligno.htm].

2. A adoração como momento de cura e restauração. Quantas pessoas têm o privilégio de serem tão abertamente esclarecidas pela palavra divina como Caim? O ato de Deus para com o filho de Eva não era punição, mas orientação. Tanto que o Senhor preocupa-se em esclarecê-lo e conscientizá-lo sobre os riscos que ele corria se não mudasse de postura (v.6,7). Reconhecer nossos erros não é nada fácil, é custoso, muitas vezes doloroso, mas como nos demonstra o caso de Caim, absolutamente necessário. Por não escutar a voz do Senhor, as consequências para Caim foram desastrosas (v.11,12). Caim não estava "predestinado" a matar Abel, pois o Senhor declarou-lhe o caminho de restauração. É diante de Deus, em adoração, que curamos nossas feridas e recebemos alento e ajuda do céu (2 Co 12.7-10). [Comentário: Se, por trás da serpente, era perceptível o diabo no capítulo 3, a carne e o mundo entram em consideração no presente. O pecado é revelado com os seus ciclos de evolução como em Tg 1:15, e no v. 7 é personificado quase que à maneira paulina (Rm 7:8). Muitos pormenores acentuam a gravidade do crime de Caim e, portanto, da queda. O contexto é culto, a vítima, um irmão. E enquanto que Eva fora persuadida a pecar, Caim não aceita ser dissuadido de seu pecado nem sequer por Deus; também não irá confessá-lo, nem aceitar o castigo. Deus, que tanto via o semblante como o coração, divisou o móvel de toda a transformação e, para consolar o irado Caim, diz-lhe (parafraseando o texto): "Se fizeres bem, continuará a haver aceitação para ti; se fizeres mal, o pecado jaz à porta (segundo a primeira interpretação) e tu sofrerás as conseqüências de teu mau procedimento, ou (conforme a segunda interpretação), a oferta pelo pecado está à porta e teu mal pode ser expiado; não obstante tua falta agora, e tua falta possível no futuro, tu continuarás a dominar sobre teu irmão." "para ti será todo o seu desejo." (de teu irmão). O verso é difícil, mas a idéia é clara. Deus quer desviar a ira de Caim e evitar o terrível pecado que já estava começando a dominar o seu coração. Se Caim tivesse ouvido o conselho de Deus, qualquer que seja a verdadeira interpretação, continuaria na posse dos privilégios e bênçãos da primogenitura e a dominar sobre o irmão. A última destas três interpretações parece ser a mais razoável e tem em seu favor a opinião dos melhores "scholars" e é a que o autor aceita, de preferência. A expressão ".. para ti será todo o seu desejo e tu dominarás sobre ele" só pode referir-se a Abel e Caim, porque o pronome em ambos os lugares é masculino e não pode referir-se a pecado. Era natural a ira de Caim. Sua oferta tinha sido rejeitada, e a primeira coisa que pensou foi que tinha perdido a primogenitura. Deus intervém e mostra-lhe que não, que ele continuaria a dominar sobre Abel e este a ser seu servo. Esta promessa, entretanto, condicionada à conduta de Caim, tendo ele se desviado pelo crime que praticou, o chefe da família, após Adão, não foi mais Caim, mas Sete que veio em lugar de Abel. Por sua atuação, o primogênito perdeu a primogenitura, que teria passado a Abel, mas como este foi morto, passou para o seu substituto, Sete. A história da raça é clara sob este ponto de vista, confirmando, destarte, esta última interpretação. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ctc-4tr15-caim-era-do-maligno.htm].

3. O que acontece quando não levamos a adoração a sério. Caim não escutou as advertências de Deus. Isto parece ser mais uma prova de seu caráter duvidoso, de sua adoração mecânica e ritualística, que tinha como fim cumprir uma obrigação e não apresentar gratidão. A revelação do Senhor para Caim foi sem arrodeios (v.7). Ele, todavia, não temeu ao Senhor e covardemente assassinou seu irmão. Se continuarmos a leitura do texto, perceberemos que, cinicamente, Caim nega o fratricídio, e demonstra absoluta frieza ao declarar que nada tem a ver com seu irmão e que não é seu "guardador". Quando não consideramos o louvor como algo digno de honra entre nós, nosso coração enche-se de terrível maldade (Is 46.12; Ez 2.1-5). Talvez o pior de tudo isso é quando a maldade extrapola nossos corações e fere quem está perto nós. [Comentário: O que levou Deus aceitar o culto de Abel e rejeitar o de Caim? Conforme o Novo Testamento em I Joao 3:12 afirma que: “ não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão, e porque o assassinou….porque as sua obras eram más, e as de seu irmão, justas. E em hebreus 11:4 afirma que: “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício”. “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta. (Mateus 5.23-24). Uma oferta que agrada ao Senhor é marcada pela voluntariedade. Leia com atenção todo o texto de Gênesis capítulo 4, versículos 1 a 5, e você vai constatar que as ofertas de Caim e Abel não são frutos de uma imposição, mas produtos da voluntariedade. Elas foram espontâneas! Adorar a Deus não deve ser encarado como uma obrigação penosa, um fardo pesado a se carregar; muito pelo contrário, ela deve brotar de um coração voluntário. Jesus disse que o Pai “procura” os verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:23). Ele “procura” e não os “obriga” a isso. Davi entendeu a vontade de Deus, e tudo o que ofereceu ao Senhor foi espontaneamente e com integridade de coração (I Cr 29:17 – NVI). “...sou eu guardador de meu irmão?” ( Gn 4.9b) - Hoje nós respondemos a Deus desta mesma maneira. A pergunta de Deus a Caim nos responsabiliza nos dias de hoje como responsáveis por nossos irmãos em Cristo. Isto é, sabe aqueles irmãos que você não vê a muito tempo na igreja, Deus afirma que somos responsáveis por eles.].
Pense
Aceitar a verdade é o momento inicial para qualquer tratamento. A fuga da verdade nos enfraquece e constitui uma realidade falsa à nossa vista.

Ponto Importante
Você já foi curado de dores ou feridas na alma enquanto louvava a Deus? A adoração ao Pai é o caminho por excelência para recebermos do céu o remédio necessário e suficiente para restabelecermos nosso bem-estar espiritual.

III. DEUS NÃO FICA INERTE DIANTE DA INJUSTIÇA
1. A dor do justo (v.8). Esse é o primeiro registro nas Sagradas Escrituras da complexa questão: Por que sofre o justo? Esta indagação percorrerá toda a Bíblia, em inúmeros episódios. Como entender que a malignidade de Caim teve poder para realizar tão brutal ato? Mais ainda, como explicar a morte daquele que agradava ao Pai, sem que este interviesse na história? Estas são questões intrincadas com as quais somos desafiados a tratar diariamente, em nossas cidades, igrejas e famílias. Diante das múltiplas variáveis para responder os porquês, ao menos uma verdade emerge: Deus não fica inerte diante da injustiça. Os "Cains" nunca ficarão impunes! (v. 11-16) Quanto aos "Abéis", nenhuma morte pode enterrar suas bondades e atos de justiça os quais brilharão e servirão de inspiração às novas gerações. Talvez, "Porque o justo sofre?" seja uma pergunta demasiadamente complexa para respondermos, consolemo-nos com uma certeza: o justo nunca será desamparado, nem sua família (Sl 37.25). [Comentário: O nome Abel é, quanto à forma, idêntico ao termo hebraico para vaidade ou simples sopro. Um aspecto terrível do pecado é que ele não pode ser isolado nem obliterado facilmente. Executa progressivamente sua obra devastadora na sociedade, de geração em geração. O pecado de Adão e Eva não causou infortúnio apenas para suas vidas; passou de pai para filho, de época para época. A história no capítulo 4 ilustra dolorosamente este fato e as genealogias ampliam as repercussões do mal por todas as gerações. ].

2. Conflitos e dores nos espaços de adoração. Nem sempre teremos no ambiente de adoração somente pessoas como Abel, desejosas de oferecer a Deus suas vidas e dons. Entretanto, como Abel, devemos focar nossa vida e adoração para o serviço a Deus. E devemos nos lembrar de que o Senhor conhece aqueles que realmente estão adorando no culto. O amor de Deus é capaz de nos direcionar nos momentos de adoração dentro e fora da congregação. E os que são maus, como Caim, não terão guarida onde os santos vivem (Sl 1.5). [Comentário: Você pode ter ouvido a história de dois homens debatendo assuntos de adoração. Eles tinham idéias totalmente diferentes sobre o assunto e eram incapazes de persuadir um ao outro. No final da discussão frustrante, um dos homens disse ao outro: “Bem, você adora a Deus do seu jeito, e eu O adorarei do jeito dEle”. Você pode rir deste comentário, mas precisamos lembrar de quão variadas são as formas de adoração que as igrejas têm praticado e quão veementes debates sobre adoração têm existido. O debate sobre o uso de imagens no século XVIII e XIX levou à violência na igreja Oriental. Diferenças sobre adoração no século XVI faziam parte do que dividia o Cristianismo Protestante do Católico Romano, uma divisão que continua em nossos dias. Entre os protestantes contemporâneos encontramos diferenças significativas na adoração. Algumas formas de adoração são cheias de cerimônias e rituais formais, enquanto outras são muito casuais e informais. Algumas são barulhentas e turbulentas, enquanto outras são quietas e contemplativas. Algumas acontecem em belas catedrais, enquanto outras em armazéns ou campos. No meio de tal diversidade, os cristãos, algumas vezes, perguntam se a adoração é simplesmente uma questão de gosto. Todas as formas de adoração agradam igualmente a Deus, desde que os adoradores sejam sinceros? Ou algumas formas de adoração são aceitáveis e outras não? A questão do que agrada a Deus na adoração chega com urgência especial em nossos dias, visto que nas últimas poucas décadas os protestantes americanos têm visto muitas mudanças nas formas de adoração, do que em qualquer período similar desde o século XVI. O resultado é que algumas congregações e denominações têm experimentado sérios conflitos sobre adoração. Igrejas têm se dividido e indivíduos têm se mudado de congregação para congregação, tudo por causa de visões diferentes de adoração http://www.monergismo.com/textos/liturgia/adoracao_godfrey.htm.].

3. Quem feriu quem? Uma última verdade que necessitamos explicitar, acerca de Abel e de sua morte pelas mãos de Caim é a seguinte: Deus não foi o responsável pelo que aconteceu! Há pessoas que, quando sofrem, reputam seu sofrimento a Deus. Ocorre que em um mesmo lugar de adoração podemos ter pessoas com o sentimento de Abel e o sentimento de Caim, mas isso não deve ser motivo para desistir da vida em comunidade. Por isso, não há motivos para abandonar sua comunhão com o Pai. O Senhor nos ama infinitamente (Ef 3.18,19). Se pessoas te decepcionaram, Deus nunca nos desapontará (Sl 94.14). [Comentário: Todos cristãos precisam cultivar uma vida com Deus que está em crescimento e desenvolvimento. Se não estivermos crescendo, estagnaremos ou morreremos. A adoçarão coorporativa, oficial, do povo de Deus é um meio crucial e essencial que Deus deu para nos ajudar a crescer. Pense sobre as palavras de Hebreus 10:19-22: “Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos inaugurou, através do véu, isto é, da sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa”. Esta passagem chama os cristãos para se achegarem a Deus através de Cristo, visto que, mesmo como cristãos, experimentamos uma distância entre nós mesmos e Deus, que somente a obra de Cristo pode superar. Precisamos nos achegar a Ele pessoalmente e individualmente em devoção, meditação e oração; mas nós também precisamos nos achegar a Ele, encontrando-O na comunhão do Seu povo, onde Deus promete estar especialmente presente (Mateus 18:20). Nos encontramos com Deus quando o povo de Deus se reúne junto, ora junto, canta junto, e ouve a Sua palavra junto. O Cristianismo é uma religião na qual indivíduos se tornam uma parte integral do corpo de Cristo. Não somos simplesmente uma associação de indivíduos, mas estamos organicamente unidos uns aos outros (1 Coríntios 12:12-27; Efésios 1:22-23). Expressamos que somos o corpo de Cristo, especialmente quando encontramos a Deus juntos em adoração pública http://www.monergismo.com/textos/liturgia/adoracao_godfrey.htm.].
Pense
O que você tem, dentro de seu campo de ação, feito para tornar sua igreja um local onde pessoas feridas possam encontrar cura e acolhimento para suas vidas?

Ponto Importante
O reconhecimento de relações conflituosas é um passo importante para a construção de um ambiente de cura e restauração.

SUBSÍDIO
"A morte reinou desde que Adão pecou, mas nós não lemos sobre alguém ter sido feito prisioneiro por ela até agora. Assim sendo: O primeiro que morre é um santo, alguém que era aceito e amado por Deus, para mostrar que, embora a semente prometida estivesse muito longe para destruir aquele que tinha o poder da morte assim como para salvar os crentes de seu aguilhão, ainda hoje eles estão expostos aos seus ataques. O primeiro que foi para a sepultura foi para o céu. Mais ainda: O primeiro que morreu foi um mártir, e morreu por sua religião. A morte de Abel não apenas não tem nenhuma maldição em si, mas tem uma coroa. Assim é tão admiravelmente bem alterada uma característica da morte: ela passa a ser apresentada como inócua e inofensiva para aqueles que morrem em Cristo, além de honrosa e gloriosa para aqueles que morrem por Ele. E assim, não estranhemos se nos sobrevier alguma prova ardente, nem recuemos se formos chamados para resistir até o sangue. Porque nós sabemos que existe uma coroa de vida para aqueles que são fiéis até a morte" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Matthew Henry: Gênesis a Deuteronômio. vol. 1, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. p. 37).

CONCLUSÃO
Partindo do olhar construído durante toda esta lição, podemos afirmar que há dois tipos de pessoas que se apresentam diante do Pai em adoração: Aquelas que reconhecem a soberania dEle, e por isso são capazes de darem o melhor de si; e as outras que não podem dar a Deus o melhor de si porque estão envoltos em maldade e inveja. Para estes há punição, para aqueles Deus destina amor, paz e redenção. [Comentário: Vamos purificar os nossos corações se realmente quisermos adorar o Deus trino em espírito e em verdade. Nosso Deus é santo, Ele é completamente "Outro", um Deus que não pode nos compartilhar com outros objetos de nosso afeto. Na verdade, um Deus que SE RECUSA a nos compartilhar por causa da Sua santidade. Fomos feitos para adorar, mas a Queda nos aleijou e arruinou. A adoração é a coisa mais natural para o homem, mas até sermos restaurados a Deus através do sacrifício do Seu Filho amado, toda a nossa adoração é apenas uma coisa vã. É como "fogo estranho" diante do altar (Levítico 10:1). Que o Senhor Deus nos livre do caminho de Caim (Jd 11), pois ele é a trilha da morte! Procuremos sempre andar pelo caminho de Abel, que conseguiu aprovação de Deus como homem correto, tendo o próprio Deus aprovado as suas ofertas (Hb 11:4 – NTLH). Com espírito quebrantado, coração compungido e contrito, aproximemo-nos do Senhor! E, assim como a de Abel, que a nossa oferta seja marcada pela voluntariedade, pela qualidade e pela sinceridade.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
FRANCISCO BARBOSA
Campina Grande-PB
Outubro 2016


HORA DA REVISÃO
1. Se Deus expulsou Adão e Eva do seu jardim, por que continuou ainda aceitando a adoração destes?
Porque a disciplina pelo pecado do primeiro casal era fruto do amor e cuidado de Deus, não era um sinal de abandono e rejeição.
2. Dentre as várias possibilidades possíveis, apresente uma explicação para o fato de Deus ter aceitado o sacrifício de Abel e rejeitado o de Caim.
Resposta Pessoal. SUGESTÃO:
As obras e o caráter de Abel eram boas, enquanto que a vida e coração de Caim denunciavam sua maldade.
3. Você concorda com a afirmação: "Quando estamos em adoração diante de Deus, todas as máscaras caem"? Justifique sua resposta.
Resposta Pessoal. Sugestão: Sim, pois diante de Deus, aquEle que habita na imarcescível luz, tudo o que somos manifesta-se.
4. Esclareça o que acontece quando não consideramos a adoração a Deus como algo importante.
Nosso coração enche-se de terrível maldade. Talvez o pior de tudo isso é quando a maldade extrapola nossos corações e fere o que está perto de nós.
5. O que você diria a alguém que, como Abel, foi ferido e machucado por prestar uma adoração sincera a Deus?
Nunca abandone sua comunhão com o Pai. O Senhor nos ama infinitamente. Se pessoas lhe decepcionaram, Deus nunca nos desapontará.