Lição 3: A adoração após a Queda
Data: 16 de outubro de 2016
TEXTO DO DIA
"Pela fé, Abel
ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de
que era justo [...]." (Hb 11.4)
SÍNTESE
A adoração a Deus
conduz-nos a uma vida de maior intimidade com o Senhor. Mas, neste percurso,
muitas vezes nos deparamos com um perigoso obstáculo, nosso coração mau e
teimoso.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Gn 4.2 - Abel e Caim, duas trajetórias
TERÇA - 1 Jo 3.12 - Caim, homem de comportamento maligno
QUINTA - Gn 4.16 - Por seu pecado, Caim não pôde permanecer na presença de Deus
QUARTA - Mt 23.35 - Abel, um homem justo
SEXTA - Jd 11 - Caim, paradigma daqueles que entraram pelo caminho mal
SÁBADO - Hb 12.24 - O sangue de Jesus para a obra da salvação
OBJETIVOS
1. DISCUTIR os principais aspectos
do relato bíblico sobre Abel e Caim.
2. RELACIONAR os conflitos vivenciados
por Caim com as crises que enfrentam aqueles que não têm um coração2. puro diante de Deus.
3. DEMONSTRAR que as crises que
vivenciamos na Igreja estão diretamente ligadas aos nossos relacionamentos com
as outras pessoas, nunca com Deus.
INTERAÇÃO
A vida em comunidade é um
enorme desafio; são pessoas diferentes, com visões e percepções diversas, unidos
por um elemento em comum, no nosso caso, a fé. Pressupõe-se que a Igreja seja
um ambiente de construção de relacionamentos sadios, abençoadores e
fundamentados em Deus. Mas na verdade, como bem sabemos, nem sempre é assim. A
narrativa acerca de Abel e Caim ilustra de maneira primorosa como nossa
convivência com outras pessoas pode ser conturbada e traumática. Eram irmãos,
orientados a desenvolverem uma espiritualidade viva, todavia, foi exatamente no
espaço religioso que o conflito tomou corpo: inveja, insegurança, rancor e
raiva encheram o coração de um dos irmãos, enquanto o outro experimentava
gratidão, acolhimento, aceitação e paz
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
"Inveja", esta
parece ser uma das palavras-chave de nossa lição hoje. Desafie seus educandos a
montarem um quadro identificando os comportamentos que podem ser definidos como
práticas que tem seu fundamento na inveja. Lembre-se, este deve ser um momento
construtivo na aula, não de "lavagem de roupa suja" ou de exposição
da vida de uma pessoa específica, antes, instigue-os a partirem da própria
experiência pessoal, de seus sentimentos particulares.
Demonstre aos seus
educandos que não existe "inveja positiva" e que a raiz de tal
sentimento sempre é a vontade de destruição do outro. Se possível, ao final
deste momento, realize uma oração, clamando ao Pai por cura e restauração aos
corações feridos e machucados pela inveja.
TEXTO BÍBLICO
GÊNESIS 4.1-8
1. E conheceu Adão a Eva,
sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um
varão.
2. E teve mais a seu
irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3. E aconteceu, ao cabo
de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
4. E Abel também trouxe
dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para
Abel e para a sua oferta.
5. Mas para Caim e para a
sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu
semblante.
6. E o SENHOR disse a
Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
7. Se bem fizeres, não
haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para
ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
8. E falou Caim com o seu
irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu
irmão Abel e o matou.
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, vamos
analisar um dos mais trágicos textos da Bíblia Sagrada: o fratricídio de Abel
por Caim. Dentre as várias maneiras de se estudar este denso relato bíblico, o
elemento do culto não pode ser desconsiderado em nenhuma delas. O fio condutor
que interliga toda história de Abel e Caim é a adoração. Como compreender que o
contexto da adoração a Deus pode fazer tanto bem a alguns e deixar outros tão
mal? É sobre isso que pensaremos hoje. [Comentário: Hoje, muito se tem dito sobre
adoração, sua definição, como podemos adorar e várias coisas a esse respeito,
porém o que muitos não percebem é que não basta simplesmente adorar a Deus de
qualquer forma ou jeito. Deus requer que erijamos um altar de adoração com
nossa vida. Abel foi o primeiro a erigir um altar, que sendo justo diante de
Deus sofreu a pena de ter agradado a Deus com sua oferta por fé, como está
escrito: “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual
alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e
por ela, depois de morto, ainda fala” (Hb 11.4). A questão entre a oferta de
Abel e a oferecida por Caim não está no “quanto se ofertou”, mas “como
ofertou”. Deus não requer quantidade, mas qualidade; motivação em dar ao
Senhor. A oferta de Abel era justa, ou seja, vinha de uma motivação certa. A
palavra de Deus diz que o Senhor “sonda nosso coração” e sabe o que acontece em
nossa vida “desde o assentar até o levantar” (Salmos 139). Não adianta subir ao
monte para adorar, se a adoração não vem de uma pessoa com as mãos limpas e
coração puro (Sl 24.4). Antônio Neves de Mesquita escreve em ‘Estudo no livro de Gênesis’ (Editora:
JUERP): “No capítulo 4 temos, no princípio, o primeiro nascimento ocorrido na
terra e o primeiro ato de culto espiritual. Em Caim e Abel, temos dois tipos
diferentes de adoradores; um, que julga poder adorar a Deus segundo seu próprio
modo; e outro, conformando-se com o método divino. Abel aproximou-se de Deus
por meio do sacrifício de sangue, e foi aceito; Caim, aproximou-se por meio
estranho, e foi rejeitado. O culto, pois, dependia do estado do coração para com
Deus”]. Dito isto, vamos pensar
maduramente a fé cristã?
I. ENTRE SACRIFÍCIOS E
ASSASSINATOS: OS PRIMEIROS ANOS DEPOIS DA QUEDA
1. A vida além do jardim de Deus. Os primeiros versículos do quarto capítulo do Gênesis
concentram-se na apresentação das histórias de Caim, em hebraico eth -"com
ajuda de..." e Abel, hébel, que significa "vaidade", "efêmero".
Apesar das dores prometidas, da maldição sobre a terra e do esforço redobrado
para a subsistência (Gn 3.16-19), Deus não havia abandonado seus filhos como
bem reconhece Eva, pois era "com ajuda do Senhor" que a vida
continuava após a Queda. Conta-nos o texto que Caim foi lavrador, enquanto Abel
pastor de ovelhas. As diferenças entre os filhos de Eva não se limitavam apenas
a suas profissões; ambos eram muito diferentes quanto ao caráter (1 Jo 3.12). [Comentário: Estes dois filhos
seguiram profissões diferentes e tinham temperamentos diferentes. A humanidade
dividiu-se por diferentes caminhos. Caim era agricultor, e Abel, pastor de
ovelhas. Ambas as profissões eram lícitas, mas a de Abel era mais de acordo com
a natureza sacrificial. É interessante perguntar quem instruiu os dois filhos
de Adão a oferecerem sacrifícios. Sem que possamos responder afirmativamente, o
sacrifício data da ocasião da transgressão, quando Deus usou animais, para
deles tirar as peles, a fim de cobrir Adão e Eva. É natural que daí em diante
os dois primeiros habitantes da terra sentissem a contínua necessidade de
comunhão com Deus, por meio do sacrifício, e que toda a família participasse
deste culto. O espírito de sacrifício como meio demonstrativo de gratidão e
acesso à divindade ofendida encontra-se em todas as religiões do mundo; e no Antigo
Testamento, muito antes de a Lei ser dada, encontramos diversos homens, em
ocasiões diversas, oferecendo sacrifícios. O sacrifício é parte da natureza
religiosa do homem, pois que ele é incuravelmente religioso.].
2. A adoração presente após a Queda. De maneira absolutamente sucinta a Bíblia relata o
acontecimento em Gênesis 4.3-5. Esta é uma típica cena do Antigo Testamento: no
fim de um ciclo produtivo, as pessoas desejavam agradecer a Deus pelo bom
resultado de seus trabalhos, e apresentavam-se diante do Altíssimo para
oferecerem-lhe sacrifícios. Abel, criador de animais, traz o melhor de suas
ovelhas. Caim, agricultor, oferece o fruto dos seus campos. Tudo ficaria dentro
da normalidade se o escritor do Gênesis não destacasse a intrigante nota: "[...]
e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua
oferta não atentou [...]" (v.4,5). Aqui está um detalhe relevante para
nossas discussões a respeito do louvor e adoração que levanta vários
questionamentos: Deus não recebe todo tipo de adoração? Como devo louvar para
que minha adoração seja aceita? Neste caso a rejeição e a aprovação estão
relacionadas aos elementos ofertados ou à vida das pessoas que ofertam? [Comentário: adoração pode ser
definida como o ato de honrar e amar uma divindade, ídolo ou uma pessoa de
forma "altruísta". O ato de adoração envolve “o eu” total em dar
louvor, agradecimento e reverência à divindade, pessoa ou objeto material. Na
verdade, a adoração bíblica, conforme definida pelo estudioso AW Pink (1886 -
1952) em sua exposição do evangelho de João, diz o seguinte: "É um coração
redimido, ocupado com Deus, expressando-se em adoração e ação de graças."
Da mesma forma, AW Tozer, uma vez considerado um profeta do século 20, disse:
"A verdadeira adoração é ser tão pessoalmente e perdidamente apaixonado
por Deus que a ideia de uma transferência de afeto nunca existe mesmo
remotamente." Os dois sacrifícios eram de natureza diferente. Um era
sacrifício de sangue e era feito com os primogênitos do rebanho, conforme a lei
levítica, já em prática no tempo de Adão. A carne, com a gordura, era oferecida
sobre o altar, na dispensação Mosaica, e, a julgar pelo ritual a que Abel se
submeteu, parece que já existia o altar naquele tempo. O culto estava bem
elaborado. Na falta de sacerdote, o próprio pecador oferecia sua própria
oferta. Os dois sacrifícios não somente são diversos em si mesmos e com valor
profundamente diferente, mas os próprios ofertantes são dois tipos diferentes.
Crê-se que Caim não podia oferecer sua oferta de manjares, sem primeiro
oferecer sacrifício de sangue, para expiar seu pecado, a fim de, depois,
oferecer das primícias da sua terra. Se isto foi a causa de Deus não haver
atentado para a sua oferta, é difícil dizer. Só há uma alternativa: ou a oferta
não estava de acordo com o estado espiritual do ofertante, ou a oferta não foi
acompanhada do espírito de adoração, e, neste caso, era uma simples
formalidade. Parece que a última conjectura é a mais razoável. De qualquer
forma, Deus aceitou uma e rejeitou a outra. Os rabis têm uma tradição de que
Deus mostrou sua aprovação pela oferta de Abel fazendo vir fogo do céu e
consumindo o holocausto, como no caso de Elias com os profetas de Baal. Este
era, sem dúvida, um modo por que Deus aceitava o sacrifício de sangue, muitas
vezes, mas nunca aceitava desta forma a oferta de manjares. Se a tradição fosse
verídica, explicaria por que Caim se irou, vendo que o fogo não consumia sua
oferta, como tinha consumido a de Abel. Entretanto, é apenas uma tradição, que
pode ser ou não verídica. O autor da carta aos Hebreus diz que, pela fé, Abel
ofereceu melhor sacrifício do que Caim (Hb 11.4). A rejeição da oferta parece
ter sido devida ao coração de Caim. Ele não estava adorando o Criador, mas
simplesmente conformando-se com o rito da família. Texto extraído de http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ctc-4tr15-caim-era-do-maligno.htm].
3. A oferta que revela os corações. Há várias hipóteses que procuram explicar a relação
"aceitação-Abel x rejeição-Caim" neste texto. Abel apresentou suas
primícias, enquanto Caim trouxe uma parte qualquer de sua produção. O problema
se concentraria na importância que cada um deu àquilo que ofertou, o que revelaria
o quanto o ato de ofertar seria significativo ou não. Seguindo outra análise,
Abel já era um homem justo (Hb 11.4), Caim já era uma pessoa "do
maligno" e de más obras (Jd 11), a aceitação-rejeição dos sacrifícios é
uma imagem de louvor e denúncia dos comportamentos de ambos. Associar estes
acontecimentos exclusivamente à natureza dos elementos ofertados - gordura e
sangue de um lado, vegetais do outro - é muito precipitado. Nem a melhor oferta
trazida por alguém consegue esconder seu coração diante de Deus. [Comentário: a verdadeira
adoração a Deus se distingue pelos seguintes critérios: primeiro, vem do coração resgatado que foi justificado diante de
Deus pela fé e que está confiando no Senhor Jesus Cristo para a remissão dos
pecados. Como se pode adorar o Deus do céu, se o seu pecado não tem sido
tratado? Nunca pode ser aceitável uma adoração que proceda de um coração ainda
não regenerado, onde Satanás, o próprio eu e o mundo tenham a maior influência
(2 Timóteo 2:26, 1 João 2:15). Qualquer adoração, a menos a que seja de um
coração "lavado", é vã. Em segundo
lugar, a verdadeira adoração de Deus vem de um coração que deseje apenas Ele.
Foi exatamente aqui onde o povo samaritano errou; eles procuraram adorar a Deus
e ídolos (2 Reis 17:28-41), e isso é reafirmado pelo Senhor Jesus Cristo ao
ensinar sobre o tema da verdadeira adoração quando a mulher samaritana veio
buscar água do poço. "Vós adorais o que não conheceis" (João 4:22).
Essas pessoas adoraram a Deus "pela metade" porque a sua afeição
total não estava em Deus. É possível que até mesmo os crentes verdadeiros caiam
neste segundo erro. Talvez não concordemos em ter ídolos físicos, como os
samaritanos fizeram, mas o que absorve a nossa vontade, o nosso tempo, os
nossos recursos mais do que tudo? Serão a carreira, bens materiais, dinheiro,
saúde ou até mesmo nossas famílias? Vamos clamar, como o rei Davi no Salmo
63:5: "Como de banha e de gordura farta-se a minha alma; e, com júbilo nos
lábios, a minha boca te louva." Nada menos do que Deus deve satisfazer o
coração do homem regenerado, e a sua resposta a essa satisfação divina,
comparável à melhor comida que já existiu, é o fruto de lábios que cantam
louvores a Deus (Hebreus 13:15). Em terceiro
lugar, a verdadeira adoração de Deus é o desejo de continuar a aumentar o nosso
conhecimento dEle. Como temos perdido esse desejo nestes dias! Além da Bíblia,
a qual devemos ler diariamente, precisamos complementar o nosso conhecimento
através da leitura de outros livros bons também. Precisamos encher nossa mente
constantemente com as coisas de Deus; Deus deve estar sempre em nossa mente, e
tudo o que fizermos deve ser feito com referência a Ele (Colossenses 3:17, 1
Coríntios 10:31). É interessante que a palavra grega para "adoração"
em Romanos 12:1 também pode significar "serviço". Então, as nossas
vidas diárias também devem ser consideradas adoração. Todos os dias devemos nos
oferecer como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. A igreja deve formar o
mundo ao molde de Jesus Cristo, mas muitas vezes é o contrário. https://gotquestions.org/Portugues/adorar-Deus.html].
Pense
Quando apresento minha
adoração a Deus, o que meu louvor revela? Inveja, segundas intenções, egoísmo?
Ponto Importante
A Queda foi um terrível
acontecimento na história da humanidade, o amor de Deus, entretanto, nunca nos
abandonou.
II. QUANDO O MOMENTO DE LOUVOR
TORNA-SE MOMENTO DE DOR
1. Caim não aceitou a verdade. O texto não deixa claro de que modo Caim percebeu a rejeição
de Deus para sua oferta. Se foi uma conversa pessoal ou um sinal que repercutiu
em seu trabalho no campo, isso não nos é revelado. O fato é que diante da
terrível constatação: "O Senhor não recebeu minha adoração!", Caim
agravou a situação - irou-se, expôs publicamente sua revolta, mas em momento
algum procurou a Deus. Quando estamos diante de Deus, não há máscaras, personagens,
mentiras, revelamo-nos em nossa inteireza. Caim não gostou do que viu. Diante
da bondade de Deus, o coração mau do filho de Adão veio à tona, e isto
entristeceu-lhe. O que Caim deveria ter feito? Deveria ter se humilhando e
pedido ajuda do Pai. [Comentário: A ira e o ciúme
abrasaram Caim, e o seu semblante caiu. Deus pergunta-lhe por que ficou tão
irado, e diz: "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?" (Não
terás levantado teu semblante?) A ira de Caim não era justificável; ele não
tinha sido desprezado; se procedesse bem, continuaria a gozar dos favores
divinos, mas, se procedesse mal, o pecado estava à porta, como um leão pronto a
lançar-se sobre a presa. A última parte do verso 7 é realmente difícil de
entender: " ... para ti será seu desejo, mas tu dominarás sobre ele."
Há três maneiras de interpretar esta última parte do verso. A primeira
interpretação trata do significado da palavra "pecado" (se realmente
significa pecado no sentido ordinário da palavra, ou oferta pelo pecado) e
afirma que a palavra aqui realmente significa pecado. (Em hebraico as palavras
pecado e oferta expiatória são iguais.) A segunda interpretação é que esta
palavra significa "oferta pelo pecado". Ambos os significados são
amplamente justificados na Bíblia. Se, portanto, traduzirmos a palavra por
"oferta pelo pecado" ou "oferta expiatória", daremos à
tradução do verso o seguinte: "Se não procederes bem, a oferta pelo pecado
à porta." Isto é, à porta do curral, tens animais que podem ser
oferecidos, como sacrifício pelo mal que fizeres; não fiques, pois, iracundo,
há um meio aceitável para ti. Em resumo, a primeira interpretação diz que, no
caso de a palavra significar "pecado" literalmente, então, este
pecado está à porta, como uma fera pronta a saltar sobre Caim: " ... para
ti será seu desejo, mas tu dominarás sobre ele". Este pecado será
constante perseguidor de Caim, mas este conseguirá vencê-lo. A segunda
interpretação diz que a "oferta pelo pecado" está à porta e pode ser
usada sempre que precisar. Na terceira interpretação, alguns comentadores
separam a última parte do verso 7 da primeira parte, e fazem que ela se refira
à primogenitura de Caim. Caim julgou ter sido repudiado por Deus, havendo sua
oferta sido rejeitada, e a conseqüência lógica seria ter sido despojado dos
direitos da primogenitura. A idéia de que Abel agora passava a ser seu senhor,
fez-lhe cair o semblante como reflexo do estado moral em que tinha caído, pela rejeição
da oferta. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ctc-4tr15-caim-era-do-maligno.htm].
2. A adoração como momento de cura e restauração. Quantas pessoas têm o privilégio de serem tão abertamente
esclarecidas pela palavra divina como Caim? O ato de Deus para com o filho de
Eva não era punição, mas orientação. Tanto que o Senhor preocupa-se em esclarecê-lo
e conscientizá-lo sobre os riscos que ele corria se não mudasse de postura
(v.6,7). Reconhecer nossos erros não é nada fácil, é custoso, muitas vezes
doloroso, mas como nos demonstra o caso de Caim, absolutamente necessário. Por
não escutar a voz do Senhor, as consequências para Caim foram desastrosas
(v.11,12). Caim não estava "predestinado" a matar Abel, pois o Senhor
declarou-lhe o caminho de restauração. É diante de Deus, em adoração, que
curamos nossas feridas e recebemos alento e ajuda do céu (2 Co 12.7-10). [Comentário: Se, por trás da
serpente, era perceptível o diabo no capítulo 3, a carne e o mundo entram em
consideração no presente. O pecado é revelado com os seus ciclos de evolução
como em Tg 1:15, e no v. 7 é personificado quase que à maneira paulina (Rm
7:8). Muitos pormenores acentuam a gravidade do crime de Caim e, portanto, da
queda. O contexto é culto, a vítima, um irmão. E enquanto que Eva fora
persuadida a pecar, Caim não aceita ser dissuadido de seu pecado nem sequer por
Deus; também não irá confessá-lo, nem aceitar o castigo. Deus, que tanto via o
semblante como o coração, divisou o móvel de toda a transformação e, para
consolar o irado Caim, diz-lhe (parafraseando o texto): "Se fizeres bem,
continuará a haver aceitação para ti; se fizeres mal, o pecado jaz à porta
(segundo a primeira interpretação) e tu sofrerás as conseqüências de teu mau
procedimento, ou (conforme a segunda interpretação), a oferta pelo pecado está
à porta e teu mal pode ser expiado; não obstante tua falta agora, e tua falta
possível no futuro, tu continuarás a dominar sobre teu irmão." "para
ti será todo o seu desejo." (de teu irmão). O verso é difícil, mas a idéia
é clara. Deus quer desviar a ira de Caim e evitar o terrível pecado que já
estava começando a dominar o seu coração. Se Caim tivesse ouvido o conselho de
Deus, qualquer que seja a verdadeira interpretação, continuaria na posse dos
privilégios e bênçãos da primogenitura e a dominar sobre o irmão. A última
destas três interpretações parece ser a mais razoável e tem em seu favor a opinião
dos melhores "scholars" e é a que o autor aceita, de preferência. A
expressão ".. para ti será todo o seu desejo e tu dominarás sobre
ele" só pode referir-se a Abel e Caim, porque o pronome em ambos os
lugares é masculino e não pode referir-se a pecado. Era natural a ira de Caim.
Sua oferta tinha sido rejeitada, e a primeira coisa que pensou foi que tinha
perdido a primogenitura. Deus intervém e mostra-lhe que não, que ele
continuaria a dominar sobre Abel e este a ser seu servo. Esta promessa, entretanto,
condicionada à conduta de Caim, tendo ele se desviado pelo crime que praticou,
o chefe da família, após Adão, não foi mais Caim, mas Sete que veio em lugar de
Abel. Por sua atuação, o primogênito perdeu a primogenitura, que teria passado
a Abel, mas como este foi morto, passou para o seu substituto, Sete. A história
da raça é clara sob este ponto de vista, confirmando, destarte, esta última
interpretação. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ctc-4tr15-caim-era-do-maligno.htm].
3. O que acontece quando não levamos a adoração a sério. Caim não escutou as advertências de Deus. Isto parece ser
mais uma prova de seu caráter duvidoso, de sua adoração mecânica e
ritualística, que tinha como fim cumprir uma obrigação e não apresentar
gratidão. A revelação do Senhor para Caim foi sem arrodeios (v.7). Ele,
todavia, não temeu ao Senhor e covardemente assassinou seu irmão. Se
continuarmos a leitura do texto, perceberemos que, cinicamente, Caim nega o
fratricídio, e demonstra absoluta frieza ao declarar que nada tem a ver com seu
irmão e que não é seu "guardador". Quando não consideramos o louvor
como algo digno de honra entre nós, nosso coração enche-se de terrível maldade
(Is 46.12; Ez 2.1-5). Talvez o pior de tudo isso é quando a maldade extrapola
nossos corações e fere quem está perto nós. [Comentário: O que levou Deus aceitar o culto de
Abel e rejeitar o de Caim? Conforme o Novo Testamento em I Joao 3:12 afirma
que: “ não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão, e porque
o assassinou….porque as sua obras eram más, e as de seu irmão, justas. E em
hebreus 11:4 afirma que: “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício”. “Portanto,
se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que
seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá
primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.
(Mateus 5.23-24). Uma oferta que agrada ao Senhor é marcada pela
voluntariedade. Leia com atenção todo o texto de Gênesis capítulo 4, versículos
1 a 5, e você vai constatar que as ofertas de Caim e Abel não são frutos de uma
imposição, mas produtos da voluntariedade. Elas foram espontâneas! Adorar a
Deus não deve ser encarado como uma obrigação penosa, um fardo pesado a se
carregar; muito pelo contrário, ela deve brotar de um coração voluntário. Jesus
disse que o Pai “procura” os verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e
em verdade (Jo 4:23). Ele “procura” e não os “obriga” a isso. Davi entendeu a
vontade de Deus, e tudo o que ofereceu ao Senhor foi espontaneamente e com
integridade de coração (I Cr 29:17 – NVI). “...sou eu guardador de meu irmão?”
( Gn 4.9b) - Hoje nós respondemos a Deus desta mesma maneira. A pergunta de
Deus a Caim nos responsabiliza nos dias de hoje como responsáveis por nossos
irmãos em Cristo. Isto é, sabe aqueles irmãos que você não vê a muito tempo na
igreja, Deus afirma que somos responsáveis por eles.].
Pense
Aceitar a verdade é o
momento inicial para qualquer tratamento. A fuga da verdade nos enfraquece e
constitui uma realidade falsa à nossa vista.
Ponto Importante
Você já foi curado de
dores ou feridas na alma enquanto louvava a Deus? A adoração ao Pai é o caminho
por excelência para recebermos do céu o remédio necessário e suficiente para
restabelecermos nosso bem-estar espiritual.
III. DEUS NÃO FICA INERTE DIANTE
DA INJUSTIÇA
1. A dor do justo (v.8). Esse é o primeiro registro nas Sagradas Escrituras da complexa questão:
Por que sofre o justo? Esta indagação percorrerá toda a Bíblia, em inúmeros
episódios. Como entender que a malignidade de Caim teve poder para realizar tão
brutal ato? Mais ainda, como explicar a morte daquele que agradava ao Pai, sem
que este interviesse na história? Estas são questões intrincadas com as quais
somos desafiados a tratar diariamente, em nossas cidades, igrejas e famílias.
Diante das múltiplas variáveis para responder os porquês, ao menos uma verdade
emerge: Deus não fica inerte diante da injustiça. Os "Cains" nunca
ficarão impunes! (v. 11-16) Quanto aos "Abéis", nenhuma morte pode
enterrar suas bondades e atos de justiça os quais brilharão e servirão de
inspiração às novas gerações. Talvez, "Porque o justo sofre?" seja
uma pergunta demasiadamente complexa para respondermos, consolemo-nos com uma
certeza: o justo nunca será desamparado, nem sua família (Sl 37.25). [Comentário: O nome Abel é,
quanto à forma, idêntico ao termo hebraico para vaidade ou simples sopro. Um
aspecto terrível do pecado é que ele não pode ser isolado nem obliterado
facilmente. Executa progressivamente sua obra devastadora na sociedade, de
geração em geração. O pecado de Adão e Eva não causou infortúnio apenas para
suas vidas; passou de pai para filho, de época para época. A história no
capítulo 4 ilustra dolorosamente este fato e as genealogias ampliam as
repercussões do mal por todas as gerações. ].
2. Conflitos e dores nos espaços de adoração. Nem sempre teremos no ambiente de adoração somente pessoas
como Abel, desejosas de oferecer a Deus suas vidas e dons. Entretanto, como
Abel, devemos focar nossa vida e adoração para o serviço a Deus. E devemos nos
lembrar de que o Senhor conhece aqueles que realmente estão adorando no culto.
O amor de Deus é capaz de nos direcionar nos momentos de adoração dentro e fora
da congregação. E os que são maus, como Caim, não terão guarida onde os santos
vivem (Sl 1.5). [Comentário: Você pode ter
ouvido a história de dois homens debatendo assuntos de adoração. Eles tinham
idéias totalmente diferentes sobre o assunto e eram incapazes de persuadir um
ao outro. No final da discussão frustrante, um dos homens disse ao outro: “Bem,
você adora a Deus do seu jeito, e eu O adorarei do jeito dEle”. Você pode rir
deste comentário, mas precisamos lembrar de quão variadas são as formas de
adoração que as igrejas têm praticado e quão veementes debates sobre adoração
têm existido. O debate sobre o uso de imagens no século XVIII e XIX levou à
violência na igreja Oriental. Diferenças sobre adoração no século XVI faziam
parte do que dividia o Cristianismo Protestante do Católico Romano, uma divisão
que continua em nossos dias. Entre os protestantes contemporâneos encontramos
diferenças significativas na adoração. Algumas formas de adoração são cheias de
cerimônias e rituais formais, enquanto outras são muito casuais e informais.
Algumas são barulhentas e turbulentas, enquanto outras são quietas e
contemplativas. Algumas acontecem em belas catedrais, enquanto outras em
armazéns ou campos. No meio de tal diversidade, os cristãos, algumas vezes,
perguntam se a adoração é simplesmente uma questão de gosto. Todas as formas de
adoração agradam igualmente a Deus, desde que os adoradores sejam sinceros? Ou
algumas formas de adoração são aceitáveis e outras não? A questão do que agrada
a Deus na adoração chega com urgência especial em nossos dias, visto que nas
últimas poucas décadas os protestantes americanos têm visto muitas mudanças nas
formas de adoração, do que em qualquer período similar desde o século XVI. O
resultado é que algumas congregações e denominações têm experimentado sérios
conflitos sobre adoração. Igrejas têm se dividido e indivíduos têm se mudado de
congregação para congregação, tudo por causa de visões diferentes de adoração http://www.monergismo.com/textos/liturgia/adoracao_godfrey.htm.].
3. Quem feriu quem? Uma última verdade que
necessitamos explicitar, acerca de Abel e de sua morte pelas mãos de Caim é a
seguinte: Deus não foi o responsável pelo que aconteceu! Há pessoas que, quando
sofrem, reputam seu sofrimento a Deus. Ocorre que em um mesmo lugar de adoração
podemos ter pessoas com o sentimento de Abel e o sentimento de Caim, mas isso
não deve ser motivo para desistir da vida em comunidade. Por isso, não há
motivos para abandonar sua comunhão com o Pai. O Senhor nos ama infinitamente
(Ef 3.18,19). Se pessoas te decepcionaram, Deus nunca nos desapontará (Sl
94.14). [Comentário: Todos cristãos
precisam cultivar uma vida com Deus que está em crescimento e desenvolvimento.
Se não estivermos crescendo, estagnaremos ou morreremos. A adoçarão
coorporativa, oficial, do povo de Deus é um meio crucial e essencial que Deus
deu para nos ajudar a crescer. Pense sobre as palavras de Hebreus 10:19-22: “Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos
no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos
inaugurou, através do véu, isto é, da sua carne, e tendo um grande sacerdote
sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza
de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água
limpa”. Esta passagem chama os cristãos para se achegarem a Deus através de
Cristo, visto que, mesmo como cristãos, experimentamos uma distância entre nós
mesmos e Deus, que somente a obra de Cristo pode superar. Precisamos nos
achegar a Ele pessoalmente e individualmente em devoção, meditação e oração;
mas nós também precisamos nos achegar a Ele, encontrando-O na comunhão do Seu
povo, onde Deus promete estar especialmente presente (Mateus 18:20). Nos
encontramos com Deus quando o povo de Deus se reúne junto, ora junto, canta
junto, e ouve a Sua palavra junto. O Cristianismo é uma religião na qual
indivíduos se tornam uma parte integral do corpo de Cristo. Não somos
simplesmente uma associação de indivíduos, mas estamos organicamente unidos uns
aos outros (1 Coríntios 12:12-27; Efésios 1:22-23). Expressamos que somos o
corpo de Cristo, especialmente quando encontramos a Deus juntos em adoração
pública http://www.monergismo.com/textos/liturgia/adoracao_godfrey.htm.].
Pense
O que você tem, dentro de
seu campo de ação, feito para tornar sua igreja um local onde pessoas feridas
possam encontrar cura e acolhimento para suas vidas?
Ponto Importante
O reconhecimento de
relações conflituosas é um passo importante para a construção de um ambiente de
cura e restauração.
SUBSÍDIO
"A morte reinou
desde que Adão pecou, mas nós não lemos sobre alguém ter sido feito prisioneiro
por ela até agora. Assim sendo: O primeiro que morre é um santo, alguém que era
aceito e amado por Deus, para mostrar que, embora a semente prometida estivesse
muito longe para destruir aquele que tinha o poder da morte assim como para
salvar os crentes de seu aguilhão, ainda hoje eles estão expostos aos seus
ataques. O primeiro que foi para a sepultura foi para o céu. Mais ainda: O
primeiro que morreu foi um mártir, e morreu por sua religião. A morte de Abel
não apenas não tem nenhuma maldição em si, mas tem uma coroa. Assim é tão
admiravelmente bem alterada uma característica da morte: ela passa a ser
apresentada como inócua e inofensiva para aqueles que morrem em Cristo, além de
honrosa e gloriosa para aqueles que morrem por Ele. E assim, não estranhemos se
nos sobrevier alguma prova ardente, nem recuemos se formos chamados para
resistir até o sangue. Porque nós sabemos que existe uma coroa de vida para
aqueles que são fiéis até a morte" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico
Matthew Henry: Gênesis a Deuteronômio. vol. 1, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2010. p. 37).
CONCLUSÃO
Partindo do olhar
construído durante toda esta lição, podemos afirmar que há dois tipos de
pessoas que se apresentam diante do Pai em adoração: Aquelas que reconhecem a
soberania dEle, e por isso são capazes de darem o melhor de si; e as outras que
não podem dar a Deus o melhor de si porque estão envoltos em maldade e inveja.
Para estes há punição, para aqueles Deus destina amor, paz e redenção. [Comentário: Vamos purificar os
nossos corações se realmente quisermos adorar o Deus trino em espírito e em
verdade. Nosso Deus é santo, Ele é completamente "Outro", um Deus que
não pode nos compartilhar com outros objetos de nosso afeto. Na verdade, um
Deus que SE RECUSA a nos compartilhar por causa da Sua santidade. Fomos feitos
para adorar, mas a Queda nos aleijou e arruinou. A adoração é a coisa mais
natural para o homem, mas até sermos restaurados a Deus através do sacrifício
do Seu Filho amado, toda a nossa adoração é apenas uma coisa vã. É como
"fogo estranho" diante do altar (Levítico 10:1). Que o Senhor Deus
nos livre do caminho de Caim (Jd 11), pois ele é a trilha da morte! Procuremos
sempre andar pelo caminho de Abel, que conseguiu aprovação de Deus como homem
correto, tendo o próprio Deus aprovado as suas ofertas (Hb 11:4 – NTLH). Com espírito
quebrantado, coração compungido e contrito, aproximemo-nos do Senhor! E, assim
como a de Abel, que a nossa oferta seja marcada pela voluntariedade, pela
qualidade e pela sinceridade.] “NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
FRANCISCO BARBOSA
Campina Grande-PB
Outubro 2016
HORA DA REVISÃO
1. Se Deus expulsou Adão
e Eva do seu jardim, por que continuou ainda aceitando a adoração destes?
Porque a disciplina
pelo pecado do primeiro casal era fruto do amor e cuidado de Deus, não era um
sinal de abandono e rejeição.
2. Dentre as várias
possibilidades possíveis, apresente uma explicação para o fato de Deus ter
aceitado o sacrifício de Abel e rejeitado o de Caim.
Resposta Pessoal.
SUGESTÃO:
As obras e o caráter
de Abel eram boas, enquanto que a vida e coração de Caim denunciavam sua
maldade.
3. Você concorda com a
afirmação: "Quando estamos em adoração diante de Deus, todas as máscaras
caem"? Justifique sua resposta.
Resposta Pessoal.
Sugestão: Sim, pois diante de Deus, aquEle que habita na imarcescível luz, tudo
o que somos manifesta-se.
4. Esclareça o que
acontece quando não consideramos a adoração a Deus como algo importante.
Nosso coração
enche-se de terrível maldade. Talvez o pior de tudo isso é quando a maldade
extrapola nossos corações e fere o que está perto de nós.
5. O que você diria a
alguém que, como Abel, foi ferido e machucado por prestar uma adoração sincera
a Deus?
Nunca abandone sua
comunhão com o Pai. O Senhor nos ama infinitamente. Se pessoas lhe
decepcionaram, Deus nunca nos desapontará.