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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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6 de outubro de 2015

Lição 2: A criação dos Céus, e da Terra



Lição 2: A criação dos Céus, e da Terra

Data: 11 de Outubro de 2015

TEXTO ÁUREO
“Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3). [A fé pela qual entendemos que Deus criou o mundo é a fé na revelação divinamente inspirada que se acha em Gn 1 e noutros trechos das Escrituras (cf. Sl 33.6,9; Is 55.11)]

VERDADE PRÁTICA
A primeira grande verdade da Bíblia é que Deus criou os Céus, a Terra e o ser humano.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 1.1
Deus é o grande Criador de todas as coisas
Terça — Sl 33.6
Pela fé cremos que Deus é o grande Criador dos Céus
Quarta — Is 45.18
Pela fé cremos que Deus criou a Terra
Quinta — Sl 104.14
Pela fé cremos que Deus criou o reino vegetal
Sexta — Sl 104.19
Pela fé cremos que Deus criou o sistema solar
Sábado — Sl 50.10-12
Pela fé cremos que Deus criou os animais

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Salmos 104.1-14.
1 — Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR, Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade.
2 — Ele cobre-se de luz como de uma veste, estende os céus como uma cortina.
3 — Põe nas águas os vigamentos das suas câmaras, faz das nuvens o seu carro e anda sobre as asas do vento.
4 — Faz dos ventos seus mensageiros, dos seus ministros, um fogo abrasador.
5 — Lançou os fundamentos da terra, para que não vacile em tempo algum.
6 — Tu a cobriste com o abismo, como com uma veste; as águas estavam sobre os montes;
7 — à tua repreensão, fugiram; à voz do teu trovão, se apressaram.
8 — Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste.
9 — Limite lhes traçaste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.
10 — Tu, que nos vales fazes rebentar nascentes que correm entre os montes.
11 — Dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos monteses matam com elas a sua sede.
12 — Junto delas habitam as aves do céu, cantando entre os ramos.
13 — Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras.
14 — Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento.

HINOS SUGERIDOS
3, 252 e 526 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Compreender que Deus criou os céus e a Terra.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

    I. Apresentar o criacionismo bíblico;
    II. Conhecer como se deu a criação do tempo, do espaço e da luz;
    III. Explicar a ordenação da Terra.
    IV. Compreender como e deu a criação da luz;
    V. Saber como foi a separação das águas;
    VI., VII. e VIII. Endender como se deu a formação do reino vegetal, do sistema solar e a criação do reino animal.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, você crê que os céus e a Terra foram formados por Deus? Então não terá dificuldades no ensino dessa lição. O relato da criação não é uma alegoria. Enfatize, no decorrer da aula, que a narrativa da criação é um fato histórico, ou seja, algo que aconteceu exatamente como a Palavra de Deus narra. Quando o assunto é a criação do universo, sabemos que existem várias teorias que tentam explicar a origem da vida. Porém, como crentes, sabemos que o universo e a vida não são produtos de uma evolução como alguns cientistas tentam afirmar ou o resultado da explosão de uma partícula. Deus é o grande Criador.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
O livro de Gênesis não é uma alegoria, por isso, é imprescindível que consideremos a narrativa da criação um fato histórico; algo que aconteceu exatamente como está escrito. Tendo em vista este parâmetro, estudemos, agora, a Doutrina da Criação. Comecemos por definir o Criacionismo Bíblico. [Comentário: Como Deus criou o mundo? Será que ele criou cada espécie diferente de planta e animal de modo direto, ou fez uso de uma espécie de processo evolutivo, guiando o desenvolvimento das coisas vivas a partir das mais simples para as mais complexas? E quanto tempo Deus levou para produzir a criação? Será que ela foi completada no espaço de seis dias de 24 horas, ou Deus serviu-se de milhares ou talvez milhões de anos? Qual é a idade da terra e qual é a idade da raça humana? A Bíblia claramente requer que creiamos que Deus criou o universo do nada. (Algumas vezes a expressão latina ex nihilo, “do nada”, é usada; diz-se então que a Bíblia ensina a criação ex nihilo). Isso significa que, antes de Deus ter começado a criar o universo, nada mais existia exceto o próprio Deus. Como cristãos, temos de diferenciar entre o criacionismo e o evolucionismo, ou seja, como eles são diferentes? Qual é verdadeiro? É possível acreditar em ambos? Estas perguntas podem ser respondidas ao se definir o que o criacionismo bíblico é e como afeta o nosso sistema de crença fundamental. Podemos definir a doutrina da criação da seguinte maneira: Deus criou o universo inteiro do nada; ele era originariamente muito bom; e ele o criou para glorificar a si próprio.] Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?

PONTO CENTRAL
Pela fé cremos que Deus criou os céus e a Terra.

I. O CRIACIONISMO BÍBLICO
1. Definição. O Criacionismo Bíblico é a doutrina segundo a qual Deus criou, a partir de sua palavra, tudo quanto existe: os Céus, a Terra, os reinos vegetal e animal, e finalmente o ser humano (Hb 11.3). [Comentário: A Bíblia claramente requer que creiamos que Deus criou o universo do nada. (Algumas vezes a expressão latina ex nihilo ,”do nada”, é usada; diz-se então que a Bíblia ensina a criação ex nihilo ). Isso significa que, antes de Deus ter começado a criar o universo, nada mais existia exceto o próprio Deus. Essa é a inferência de Gênesis 1.1 que diz: “No princípio Deus criou os céus e a terra”. O Texto Áureo diz: “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível” - essa tradução reflete de modo exato o texto grego. Embora o texto não ensine realmente a doutrina da criação ex nihilo, ele chega próximo de fazer isso, visto que diz que Deus não criou o universo de alguma coisa visível. O Autor de Hebreus contesta a idéia de a criação ter vindo de alguma matéria preexistente, como afirmavam os filósofos, e para esse propósito o versículo é inteiramente claro.]
2. Fundamentos. O Criacionismo fundamenta-se na Bíblia Sagrada, na manifestação silenciosa da natureza e nas observações e estudos que dela fazemos (Rm 1.20; Sl 119.1-6). [Comentário: O criacionismo bíblico é fundamental para a fé cristã e foi estabelecido no livro de Gênesis, capítulo um, com "No princípio, criou Deus..." Esta declaração afirma o criacionismo e se opõe a qualquer visão que adote o evolucionismo (a crença de que o universo começou com um "big bang" e tenha evoluído constantemente desde então). Nossos pontos de vista sobre a criação refletem se realmente acreditamos na Palavra de Deus ou se duvidamos da sua veracidade. O salmo 33 também nos diz: “Mediante a palavra do SENHOR foram feitos os céus, e os corpos celestes, pelo sopro de sua boca [...] Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo surgiu” (Sl 33.6,9). No Novo Testamento encontramos uma afirmação de caráter universal no começo do evangelho de João: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito” (Jo 1.3). A expressão “todas as coisas” é mais bem entendida como referindo-se à totalidade do universo (cf.At 17.24; Hb 11.3). Paulo é totalmente explícito em Colossenses 1 quando especifica todas as partes do universo, tanto as visíveis como as invisíveis: “pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele” (Cl 1.16).]
3. Objetivos. Três são os objetivos do Criacionismo: 1) Mostrar que Deus é o Criador de todas as coisas; 2) Demonstrar que, por criar tudo quanto existe, tudo lhe pertence; e 3) Levar-nos a adorá-lo como nosso Criador e Senhor. [Comentário: O lado positivo de que Deus criou o universo ex-nihilo é que esse universo tem significado e propósito. Deus, em sua sabedoria, criou-o para alguma coisa. Devemos tentar entender esse propósito e usar a criação de modo que ela se encaixe nesse propósito, a saber, o de trazer glória ao próprio Deus. Além disso, sempre que a criação nos traga satisfação (cf. 1 Tm 6.17), devemos agradecer a Deus, que criou todas as coisas. Wayne Grunden comentando sobre a criação diz: “Está claro que Deus criou seu povo para a sua glória, porque ele fala de seus filhos e filhas como aqueles “a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz” (Is 43.7). Mas não são somente os seres humanos que Deus criou com esse propósito. Toda a criação foi feita para mostrar a glória de Deus. Mesmo a criação inanimada, as estrelas, o sol, a luz e o céu testificam da grandeza de Deus: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” (Sl 19.1,2). O cântico da adoração celestial em Apocalipse 4 conecta a criação de todas as coisas por Deus com o fato de que ele é digno de receber a glória que elas lhe conferem: “Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas” (Ap 4.11).” http://www.monergismo.com/textos/criacao/criacao_wayne_grudem.htm]

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O criacionismo bíblico é a teoria que nos ajuda a entender que Deus criou os céus e a Terra.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, para introduzir primeiro tópico da lição faça a seguinte indagação: “Os dias da criação em Gênesis 1 são literais?”. Ouça os alunos com atenção e explique que “em Gênesis 1, a palavra hebraica para dia é yom. A maior parte do uso dela no Antigo Testamento é com o sentido de dia, dia literal; e, nas passagens em que o sentido não é esse, o contexto deixa isso claro. Primeiro, yom é definido na primeira vez em que é usado na Bíblia (Gn 1.4,5) em seus dois sentidos literais: a porção clara do ciclo luz/trevas e todo o ciclo luz/trevas. Segundo, yom é usado com ‘noite’ e ‘manhã’. Em todas as passagens em que essas duas palavras são usadas no Antigo Testamento, juntas ou separadas, e no contexto de yom ou não, elas sempre têm o sentido literal de noite ou manhã de um dia literal. Terceiro, yom é modificado por um número: primeiro dia, segundo dia, terceiro dia, etc., o que em todas as passagens do Antigo Testamento indicam dias literais. Quarto, Gênesis 1.14 define literalmente yom em relação aos corpos celestiais” (HAM, Ken. Criacionismo: verdade ou mito? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011, p.30).

II. A CRIAÇÃO DO TEMPO, DO ESPAÇO E DA LUZ
Entre os versículos um e três do primeiro capítulo de Gênesis há um intervalo indefinido, no qual Deus criou o tempo, o espaço, os Céus e os anjos e, finalmente, a Terra ainda informe.
1. O tempo. Embora a Bíblia não o diga, podemos afirmar que a primeira coisa que Deus criou foi o tempo. Isto porque a obra divina, embora concebida na eternidade, somente poderia ser consumada no âmbito temporal. Só o Criador é eterno. A criação acha-se sujeita ao tempo, requerendo as intervenções e cuidados divinos (Sl 104.5). [Comentário: A palavra ‘princípio’ (bereshith) significa começo de tempo e deve ser distinguida da palavra grega ‘arché’ – princípio, empregada por João 1.1, onde significa ‘eternidade’ (medida do tempo de Deus). Houve, portanto, um tempo em que não havia mundo ou universo. Em bereshith está implícita a noção de começo temporal.]
2. O espaço. O que é o espaço? Podemos defini-lo como o tecido cósmico que Deus criou para colocar os corpos celestes. Portanto, o espaço também é criação divina. [Comentário: Em Gênesis 1.1 que diz: “No princípio Deus criou os céus e a terra”, a frase “os céus e a terra” inclui a totalidade do universo. O salmo 33 também nos diz: “Mediante a palavra do SENHOR foram feitos os céus, e os corpos celestes, pelo sopro de sua boca [...] Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo surgiu” (Sl 33.6,9). O céu, que é no mínimo espaço entre a matéria, sem espaço todos os objetos ficariam estáticos, pois até mesmo entre os átomos existe espaço, pois sem espaço não há movimento, e sem movimento não há ação, e sem ação não existe vida.]
3. Os Céus e os anjos. Os Céus, a morada de Deus, também foram criados num contexto espaço-temporal, por uma razão bastante simples: embora não pertençam à nossa dimensão, são um lugar bem real. É para lá que as almas dos justos são encaminhadas. Após a criação dos Céus, Deus chamou à existência os seus anjos através do sopro de sua boca (Sl 33.6). E assim, o Senhor neles infundiu, também, a sua imagem e semelhança. [Comentário: Paulo é totalmente explícito em Colossenses 1 quando especifica todas as partes do universo, tanto as visíveis como as invisíveis: “pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele” (Cl 1.16). Anjos são encontrados em trinta e cinco livros da Bíblia, e em duzentas e setenta e cinco referências e Cristo ensinou a existência dos anjos (Mt 18.10; 26.53). Anjos não são uma raça, mas uma hoste [exército]. Eles são filhos de Deus (Jó 1.6), e nunca de outros anjos. Foram criados  num determinado momento, antes da criação do mundo físico (Jó 38.6,7). Os anjos foram criados num estado de santidade (Judas 1.6). Eles são inumeráveis (Hb 12.22).]
4. A Terra ainda informe. Deus formou a Terra antes dos seis dias da criação. A princípio, informe e vazia, seria modelada pelo Espírito de Deus até que viesse a adquirir a forma atual (Gn 1.2). [Comentário: Tendo estabelecido que as duas partes do mundo, terra e firmamento, ou céu, se originaram pela palavra do Criador, o autor do Gênesis logo depois descreve a aparência da matéria-prima da terra, imediatamente depois de sua criação. A frase hebraica aqui traduzida “sem forma e vazia” é tohu wavohu. Tohu é uma palavra que significa “sem forma”. Bohu vem da raiz “estar vazio”, significando portanto que “não tinha nada”. Comentando esta expressão, o Dr. Leupold diz: “Tohu” é realmente usado como um adjetivo enfático, como é também, naturalmente, bohu. Sobre o verbo hayethah, “era”, não pode recair ênfase, numa sentença em que seguem dois predicados significativos. Deve servir simplesmente como união. Consequentemente, todo o intento para pôr neste verbo algum pensamento como 'a terra já existia', ou 'assim esteve por muito tempo', é inteiramente inadmissível em gramática” (http://www.revistacriacionista.com.br/artigos/FC52_Asemana.asp). Esta mesma expressão, tohu wavohu, é usada em Jeremias 4:23 para descrever a terra durante o milênio, quando as formas vivas estão ausentes, ou quase ausentes. Contudo deve-se observar que a condição “sem forma e vazia”, descrita em Jeremias, refere-se unicamente à superfície da terra. À luz deste texto parece razoável, portanto, presumir que a descrição de Gênesis 1:2 pinta a terra inteiramente formada como um corpo astronômico e estabilizada na sua geologia, com exceção do aspecto de sua superfície, inteiramente sobre o controle das “forças naturais”, e caracterizada pela falta de qualquer ser vivo. http://www.revistacriacionista.com.br/artigos/FC52_Asemana.asp Podemos encontrar uma outra teoria para explicar Gn 1.1, a Teoria do Intervalo. Esta  é a teoria que acredita que Deus criou o planeta Terra completamente funcional, com todos os animais, incluindo os dinossauros e outras criaturas que conhecemos apenas por fósseis. Então, segue a teoria, aconteceu algo que destruiu a terra por completo – alguns especulam que foi a queda de Satanás à terra – e, por isso, a terra tornou-se sem forma e vazia. A esta altura, Deus começou tudo de novo, recriando a terra em sua forma de paraíso como descrito no primeiros capítulos de Gênesis. Existe problemas com essa teoria, insisto que leia o artigo deste link: http://www.gotquestions.org/Portugues/teoria-intervalo.html ]

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Deus criou o tempo, o espaço e a própria luz.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“A palavra hebraica para ‘luz’ é ‘or’, e refere-se às ondas iniciais de energia luminosa atuando sobre a terra. Posteriormente, Deus colocou ‘luminares’ (hb. ma'or, literalmente ‘luzeiros’, v.14 nos céus como geradores e refletores permanentes das ondas de luz. O propósito principal desses luzeiros é servir de sinais demarcadores das estações, dias e anos (vv.5-14)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1991, p.30).

III. A ORDENAÇÃO DA TERRA
1. O Espírito Santo na criação. O Espírito Santo pairou sobre as águas (Gn 1.2). Ele esteve presente e desempenhou um papel ativo na obra da criação. O que vemos pelo relato bíblico é que a cada dia, Deus fez uma tarefa diferente, mas ordenada, para que a vida fosse possível em nosso planeta. [Comentário: Ruach Elohim, o Espírito de Deus, ou Epírito Santo, é apresentado como Se movendo protetoramente sobre a superfície da massa informe da terra. Este particípio, mera (ch) chepheth, nunca é usado na Bíblia para sugerir “incubar”; pelo contrário, sugere adejar, mover-se. A diferença pode ter significação. Uma galinha, por exemplo, choca os ovos mas move-se sobre os pintos. A interpretação fabulosa de que o Espírito estava incubando o mundo em embrião é indefensável. Wayne Grunden escreve sobre a atuação do Espírito Santo na criação: “O Espírito Santo estava também em operação na criação. Ele é geralmente descrito como completando, preenchendo e dando vida à criação de Deus. Em Gênesis 1.2,”... o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”, indicando uma função preservadora, sustentadora e orientadora. Jó diz: “O Espírito de Deus me fez; o sopro do Todo-poderoso me dá vida” (Jô 33.4). É importante perceber que em várias passagens do AT a mesma palavra hebraica (rûach) pode significar, em contextos diferentes, ”espírito”, “sopro” ou “vento”. Mas em muitos casos não há grande diferença de significado, pois, se alguém decidisse traduzir alguns termos como o “sopro de Deus” ou mesmo o “vento de Deus”, ainda pareceria um modo figurado de referir-se à atividade do Espírito Santo na criação. Assim o salmista, falando da grande variedade de criaturas na terra e no mar, diz: “Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra” (Sl 104.30, RA); observe também, sobre a obra do Espírito Santo, (Jó 26.13; Is 40.13; lCo 2.10).” http://www.monergismo.com/textos/criacao/criacao_wayne_grudem.htm]
2. Tarefas ordenadas. Em sua obra a cada dia, Deus agiu de forma bem específica, organizando o cenário em que seria colocada a vida em nosso planeta. Primeiro Ele preparou o mundo para receber os seres vivos, depois os criou. Ele primeiro criou o ambiente em que viveríamos, para depois nos criar.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O Espírito Santo estava presente na criação e ordenação do universo.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Professor, o objetivo da lição é apresentar o Criacionismo. Infelizmente, muitos cristãos têm receio de declarar que creem que Deus é o criador de todas as coisas. Deus é real e o Criacionismo não é um mito, mas uma verdade. Quando se fala que Deus tudo criou, algumas pessoas perguntam: “E quem criou Deus?”. O Todo-Poderoso não teve um início, Ele é atemporal. A Bíblia também não tenta provar sua existência, ela simplesmente inicia afirmando: “No princípio, [...] Deus...”. As teorias que explicam a criação do homem e do universo, são apenas teorias, ou seja, conhecimento especulativo.
“Hoje, muitos cristãos afirmam que os milhões de anos de história da Terra se ajustam à Bíblia e que Deus usou o processo evolucionário para criar. Essa ideia não é uma invenção recente. Há mais de duzentos anos, muitos teólogos tentam essas harmonizações em resposta a trabalhos como o de Charles Darwin e de Charles Lyell, escocês que ajudou a popularizar a ideia de milhões de anos da história da Terra e de um moroso processo geológico.
Quando consideramos a possibilidade de que Deus usou o processo evolucionário para criar ao longo de milhões de anos, confrontamo-nos com sérias consequências: a Palavra de Deus não é mais competente e o caráter de nosso Deus amoroso é questionado.
Já na época de Darwin, um dos principais evolucionistas entendia o problema de fazer concessão ao afirmar que Deus usou a evolução. Uma vez que você aceite a evolução e suas implicações para a história, então o homem está livre para escolher as partes da Bíblia que quer aceitar” (HAM, Ken. Criacionismo: verdade ou mito? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011, pp.35-6).

IV. A CRIAÇÃO DA LUZ
1. E houve luz. A criação da luz, no primeiro dia do Universo, é carregada de significados (Gn 1.3). Embora o Criador dela não precisasse, a criação a reclamava (Sl 139.12). Sem luz, a vida seria impossível. [Comentário: A ordenada seqüência do trabalho da semana da criação é muito impressiva. Para fazer provisões para o aparecimento e manutenção de plantas e animais, a matéria-prima teve primeiro de ser trazida à existência, e posto sob controle o que chamamos “lei natural”. Então o quesito mais essencial para a vida foi a luz acompanhada de calor. O texto hebraico diz: Ye hi or wa ye hi or (“Haja luz e então houve luz!”).]
2. A luz inicial. A luz de Gênesis 1.3 não era proveniente do Sol, pois este só viria a ser criado no quarto dia. Ela provinha do próprio Deus. Luz semelhante, porém mais gloriosa, haverá na Jerusalém Celeste (Ap 22.5). [Comentário A primeira ordem de Deus inicia o processo de transformação do caos. Disse Deus ocorre dez vezes no capítulo 1 indicando o meio pelo qual vida e ordem eram gerados. O relacionamento preciso entre os membros da Trindade neste processo não é claramente definido na Bíblia (Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele (Cl 1.16). Luz é a presença da claridade de forma geral. Os corpos luminosos são criados no quarto dia. A luz simboliza vida e bênção (Sl 4.7; 56.13; Is 9.7; Jo 1.4-5).]

SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
Deus no primeiro dia de sua obra criou a luz.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “Deus tinha razões específicas para criar o mundo. Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Ao olharmos a totalidade do cosmo criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. Deus criou os céus e a Terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza rendem louvores ao Deus que nos criou. Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos. Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1991, p.31).

V. A SEPARAÇÃO DAS ÁGUAS
1. Separando as águas. Deus não criou a Terra para ser um caos, mas para servir-nos de habitação (Is 45.18). Por isso, no terceiro dia da Criação, separou as águas que se achavam abaixo e acima do firmamento (Gn 1.6-10). [Comentário: A terra coberta por água aparentemente estava aparentemente estava circundada por vapor. Deus usou o firmamento, o espaço entre as duas águas, criando uma cobertura massiva de vapor bem alto acima da terra. Estas águas que estavam sobre a expansão proporcionavam um efeito protetor de estufa sobre o universo daquele tempo. O terceiro dia caracterizou o surgimento da terra com a definição ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar dos limites dos Mares.]
2. A criação da atmosfera. Foi ainda no terceiro dia que Deus criou o firmamento; e, com este, a atmosfera terrestre, para que a vida se tornasse possível. [Comentário: Descrevendo o céu do modo que este parece ser visto da terra, o hebraico sugere algo plano e duro (Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido? (Jó 37.18); Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar; (Is 40.22). No texto de Gn 1.6-8 temos uma referência ambígua à atmosfera ou ao céu (ou a ambos). Aqui, faz separação entre nuvens de chuva e rios e mares]

SÍNTESE DO TÓPICO (V)
Deus criou e fez separação das águas que se achavam abaixo e acima do firmamento.

VI. A CRIAÇÃO DO REINO VEGETAL
1. O reino vegetal. Para que os animais, que só seriam criados no quinto e no sexto dias, pudessem se alimentar, o Senhor, já no terceiro dia da criação, fez brotar as relvas, as ervas e as árvores (Gn 1.11-13). Em sua obra, Deus mostrou-se em tudo perfeito e metódico. Seu cronograma foi rigorosamente cumprido (Sl 86.8). [Comentário: O resto do trabalho do terceiro dia consistiu na formação das plantas. A ordem foi dirigida à terra. A palavra usada no verso 11, dasha, literalmente significa: “Brote da terra!” O verso 12 registra que a terra fez as plantas “saírem” (yatsa). A indicação é de que as plantas aparecem como resultado do crescimento que foi acelerado como para ocupar um momento apenas. Tal produto podia possivelmente ser indistinguível das plantas que cresciam naturalmente. À luz destes fatos, não precisamos perguntar o que veio primeiro, se as plantas ou as sementes. As plantas vieram primeiro. Texto extraído de http://www.revistacriacionista.com.br/artigos/FC52_Asemana.asp]
2. As possibilidades do reino vegetal. Deus ordenou que o reino vegetal produzisse ervas, plantas e árvores frutíferas, para que pudessem se multiplicar segundo a sua espécie (Gn 1.11,12). [Comentário: Os três grupos de plantas mencionados, capim (deshe, palavra cujo radical significa “estar úmido”), ervas (esebh, “herbáceos”), e árvores (ets peri, “árvores frutíferas”), evidentemente têm em mira abranger toda a vegetação. O primeiro grupo talvez não inclua o capim como o conhecemos, mas pode referir-se a formas como os musgos, líquens e outras espécies que tapetizam o chão. Que os membros do segundo grupo são distintos daqueles do primeiro, é evidente pelas passagens de II Reis 19:26 e Isaías 37:27 (14), (15), onde eles são mais uma vez mencionados separadamente numa enumeração. Também os membros do segundo grupo são descritos como mazria zera - “plantas que dão semente”. Dir-se-ia assim que os membros deste grupo sejam destacados como “tendo semente”. É este grupo, esebh, mencionado no verso 29, como dado ao homem juntamente com frutos e nozes para o seu alimento. A tradução “erva do campo”, que é usada em Gênesis 3:18 para descrever parte do alimento dado ao homem depois do pecado, é esta mesma esebh (16). Esebh é também usada em Deuteronômio 11:15 para descrever o alimento dos animais (17). Assim, este segundo grupo parece incluir tudo entre musgos, líquens, fetos e outras plantas que não têm semente, e árvores e arbustos. O termo ets peri, que abrange o terceiro grupo, é um coletivo singular que se emprega para as plantas lenhosas que produzem nozes e pinhas, e frutos carnosos como amoras, pêssegos, maçãs, etc. Estes três grandes grupos não coincidem com a moderna classificação das plantas, não obstante são muito próprios porque são ainda visíveis os tipos rudimentares, os herbáceos mais altos e os arbustos e árvores. Texto extraído de http://www.revistacriacionista.com.br/artigos/FC52_Asemana.asp]

SÍNTESE DO TÓPICO (VI)
No terceiro dia Deus criou o reino vegetal.

VII. A CRIAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
1. A criação do Sol, da Lua e das estrelas. No quarto dia, Deus criou o Sol, a Lua e as estrelas (Gn 1.14-19). Dessa forma, o tempo será dividido não apenas em dia e noite, como acontecia até ao terceiro dia, mas também em semanas, meses, estações e anos (Gn 1.14). [Comentário: A história da criação foi escrita para o homem,  é uma descrição fenomenológica, isto é, como as coisas parecem aos olhos. É razoável que o ponto de vista do narrador seja do lar do homem, a superfície da terra. Durante os primeiros três dias a luz estivera sobre a terra, mas unicamente de um modo débil, difuso, justamente como se filtrara através do teto de nuvens pesadas e contínuas. Mas agora, com plantas sobre a terra, a luz brilhante torna-se uma necessidade. O sol e a lua, as principais deidades nos panteões do antigo Oriente Médio, não são sequer nomeados, efetivamente rebaixando-os e enfatizando que eles servem a humanidade de acordo com o desígnio de Deus. As formas móveis da segunda tríade de dias parecem governar sobre as esferas que as abrigam: os luzeiros, o sobre o dia e a noite (Sl 138.7-9). Os pagãos geralmente creditavam às estrelas (que eram contadas entre seus deuses), a capacidade de controlar o destino humano. Aqui elas são mencionadas quase de passagem.]
2. A perfeição do sistema solar. Deus criou o sistema solar para funcionar perfeitamente, conforme declarou o profeta Jeremias: “Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre” (Jr 31.35,36 — ARA). Não há máquina tão perfeita quanto o sistema solar (Is 40.26).

SÍNTESE DO TÓPICO (VII)
Deus criou no quarto dia o Sol, a Lua e as estrelas.

VIII. A CRIAÇÃO DO REINO ANIMAL
Somente depois de o ambiente natural estar devidamente aparelhado é que Deus criou, no quinto e sexto dias, os animais aquáticos, alados e terrestres. O Criador agiu de forma sábia em seus intentos.
1. Quinto dia. No quinto dia, Deus criou os grandes animais marinhos e os peixes; em seguida, as aves (Gn 1.20,21). Ato contínuo, ordenou-lhes: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra” (Gn 1.22). [Comentário: As grandes baleias são as criaturas oceânicas mais impressionantes, tais quais baleias e golfinhos. Segundo a sua espécie: de novo, as leis da genética, que impedem qualquer evolução para outro tipo de animal; um pardal jamais poderá se transformar num abutre.]
2. Sexto dia. No sexto dia, Deus criou os animais selvagens e os domésticos (Gn 1.24,25). No que tange aos animais, há uma espantosa variedade de espécies entre eles e, ao mesmo tempo, uma cadeia maravilhosa que os identifica (Sl 104.24). Observemos, por exemplo, a família dos felinos. Vai desde o gatinho até ao leão, rei dos animais. No sexto dia, Deus criou também o homem, e assim deu início à humanidade. [Comentário: Gado é um termo genérico para todos os animais domésticos; répteis incluem ratos, répteis, insetos e assim por diante; bestas feras da terra representam os animais selvagens. Junto com aqueles descritos no v. 21, estes representam a totalidade do reino animal. ]

CONCLUSÃO
Deus não se limitou a criar os Céus, a Terra, os animais e o ser humano. Fazendo-se presente em sua obra, mas sem confundir-se com esta, Ele se mostra presente e soberano em todas as coisas. Não estamos sozinhos neste mundo. O Pai Celeste zela por nós. [Comentário: Está claro que Deus criou seu povo para a sua glória, porque ele fala de seus filhos e filhas como aqueles “a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz” (Is 43.7). Mas não são somente os seres humanos que Deus criou com esse propósito. Toda a criação foi feita para mostrar a glória de Deus. Mesmo a criação inanimada, as estrelas, o sol, a luz e o céu testificam da grandeza de Deus: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” (Sl 19.1,2). O cântico da adoração celestial em Apocalipse 4 conecta a criação de todas as coisas por Deus com o fato de que ele é digno de receber a glória que elas lhe conferem: “Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas” (Ap 4.11).] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Outubro de 2015


PARA REFLETIR
A respeito do livro de Gênesis:
O que é o Criacionismo Bíblico?
Criacionismo Bíblico é a doutrina segundo a qual Deus criou, a partir de sua palavra, tudo quanto existe: os Céus, a Terra, os reinos vegetal e animal e, finalmente, o ser humano (Hb 11.3).
Em que se fundamenta o Criacionismo?
Criacionismo fundamenta-se na Bíblia Sagrada, na manifestação silenciosa da natureza e nas observações e estudos que dela fazemos (Rm 1.20; Sl 119.1-6).
Segundo a lição, qual foi a primeira coisa que Deus criou?
Embora a Bíblia não o diga, é-nos permitido afirmar que a primeira coisa que Deus criou foi o tempo.
O que é o espaço?
Podemos defini-lo como o tecido cósmico que Deus criou para que, nele, se localizassem os corpos celestes. Portanto, o espaço também é criação divina.
O que Deus criou no sexto dia?
No sexto dia, Deus criou os animais selvagens e os domésticos (Gn 1.24,25).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Criação dos Céus, e da Terra
“Se Deus criou o mundo, então parte de sua sabedoria e de Sua beleza está refletida na ordem da criação. Vemos a glória do Criador na beleza da criação. A ordem criada é de Deus, não nossa. Temos de aprender a respeitá-la como o lugar onde vivemos e cujo cuidado nos foi confiado” (Alister McGrath, “Criação”).
Hoje vivemos um caos no meio ambiente. Um caos que o apóstolo Paulo já havia exposto nestas linhas: “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, [...] Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.20,22). Este caos da criação se deve ao pecado, e não só no sentido dos efeitos diretos da Queda na criação, mas também da falta de cuidado que a humanidade caída tem com a criação de Deus.
Deus é o Criador do mundo e nós, os seres humanos, somos os responsáveis pela destruição do planeta, seja não honrando a Deus como o Supremo Criador do mundo, seja, em outros casos, usando a fé para legitimar uma prática predatória do meio ambiente. Quando estudamos o livro do Gênesis para reconhecer nEle, Deus, o Criador do mundo e do ser humano, isso deve trazer um sentimento de humildade e temor, pois habitamos um mundo criado por Deus pelo qual fomos nomeados seus mordomos e guardadores. De modo que quando não honramos tal condição, pecamos contra Ele e o próximo.
Martinho Lutero compreendeu bem as implicações de reconhecermos Deus como o Autor da Criação: “Creio que Deus me criou, junto com todas as criaturas. Ele me deu corpo e alma, olhos, ouvidos e todas as outras partes do meu corpo, minha mente e todos os meus sentidos, como também os preserva. Ele me deu as roupas e os sapatos, o alimento e a bebida, a casa e a terra, o cônjuge e os filhos, os campos, os animais e tudo que tenho. Todos os dias, Ele provê abundantemente tudo que preciso para alimentar meu corpo e minha vida. Protege-me contra todos os perigos, serve de escudo e defende-me de todo o mal. Faz tudo isso por causa de Sua bondade e misericórdia puras, paternais e divinas, e não porque conquistei ou mereço isso”.
Crer que Deus é o Criador do mundo é aceitar resignadamente a Sua vontade e, invariavelmente, assumir que é da Sua vontade que cuidemos da criação, pois é a partir desta que nos alimentamos, vestimos e vivemos: tudo como bênção de Deus para nós.
Cuidar da terra faz parte do propósito de entender o início do Gênesis.