THINKING MATURELY
ABOUT THE CRISTIAN FAITH
Lição 7
17 de Maio de 2015
Poder sobre as Doenças e Morte
TEXTO ÁUREO
"E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um
grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo."
(Lc 7.16)
VERDADE
PRÁTICA
Ao curar os enfermos e dar vida aos mortos, Jesus demonstrou o seu poder
messiânico e provou também o amor de Deus pela humanidade caída.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Lc 5.24
Jesus e o seu poder para perdoar e curar a todos
Terça - Lc 5.12,13
Jesus e a sua compaixão pelos doentes e
necessitados
Quarta - Lc 5.17
Jesus e a autoridade para curar toda enfermidade
Jesus e a autoridade para curar toda enfermidade
Quinta - Lc 10.17-19
Jesus e a delegação de autoridade aos seus discípulos
Sexta - Lc 17.20,21
Jesus e a manifestação do Reino de Deus para todos
Sábado - Lc 21.31
Jesus anunciou eventos que precederiam a vinda literal do Reino
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Lucas 4.38,39; 7.11-17
Lc 4.38 - Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão;
e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela.
39 - E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E
ela, levantando-se logo, servia-os.
Lc 7.11 - E aconteceu, pouco depois, ir ele à cidade chamada Naim, e com
ele iam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão.
12 - E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um
defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande
multidão da cidade.
13 - E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e
disse-lhe: Não chores.
14 - E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e
disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te.
15 - E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe.
16 - E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um
grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
17 - E correu dele esta fama por toda a Judeia e por toda a terra
circunvizinha.
OBJETIVO
GERAL
Explicar o objetivo de Jesus ter
mostrado seu poder sobre as doenças e morte.
HINOS SUGERIDOS: 7, 121, 517 da
Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
1.
Conscientizar os alunos de que o perdão é terapêutico.
2.
Mostrar que uma das razões das curas, no ministério de Jesus, era a
compaixão.
3.
Analisar a autoridade de Jesus para curar.
4.
Ressaltar a redenção do nosso corpo
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
A morte, assim como as doenças, físicas, emocionais e espirituais, é
resultado da Queda. Porém, Jesus veio ao mundo para nos libertar do poder do
pecado. A cura divina faz parte da sua obra expiatória. Deus não se importa
somente com a nossa alma e espírito, mas também com nosso corpo. Por isso, em
seu ministério terreno, o Mestre curou a todos que iam até Ele. Jesus não
mudou; Ele continua curando os enfermos. Então, aproveite o tema da aula e, ao
final, não deixe de orar por aqueles que estão doentes. Creia que Jesus tem
poder para curar as enfermidades físicas, emocionais e espirituais de seus
alunos. Para o Mestre não existe nada impossível.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As doenças, enfermidades e a morte existem como consequências da entrada
do pecado no mundo. Escrevendo aos Romanos, Paulo afirma que "como
por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a
morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12).
Jesus, o Messias prometido nas Escrituras, veio para tratar do problema do
pecado e das suas consequências (Is 53.4-7; 6.1,2). Com esse fim, Jesus,
durante o seu ministério terreno, curou doentes e ressuscitou os mortos (Mt
8.14-17; Lc 7.11-15). Todos os evangelistas, especialmente Lucas, destacam esse
fato (Lc 4.16-19). Nesta lição, vamos estudar alguns dos registros
bíblicos sobre a autoridade do Senhor para curar doentes e ressuscitar os
mortos. [Comentário: Lucas 2.52
diz: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e
os homens” – Jesus, com qualquer um de nós, foi um ser integral: somático,
social, intelectual e espiritual. Martin Luther King diz que a religião trata com o céu e com a terra.
Trata com o corpo e com a alma. A entrada do pecado na criação não só
separou o homem de Deus, mas também separou o homem de si mesmo e, desde então,
o homem tem sido é um ser em conflito, um ser doente, vivendo numa natureza que
também está doente e gemendo. Deus não se interessa apenas pelo nosso espírito,
mas o nosso corpo também é importante para Ele. O movimento pietista do século XVII defendia
a tese de que Deus queria apenas a salvação da alma e não tinha interesse no
bem estar do corpo. Na contra-mão desse movimento, a Palavra de Deus afirma o
valor do corpo humano: 1) ele é santuário de Deus (1 Co 6:19,20); 2); é
instrumento de adoração (Rm 12:1); 3); Devemos glorificar a Deus no e através
do corpo; 4), e por fim, o corpo será glorificado (Rm 8:11). Não obstante isso,
é sabido que o corpo humano está, agora, sujeito às enfermidade e à morte,
estes dois inimigos têm uma prevalência universal – A doença está em toda
parte: países ricos e pobres, frios e quentes. Velhos e jovens adoecem e morrem
em todo o mundo. Sabemos, ainda, que o fato de sermos servos de Deus, Sua graça
não nos isenta da doença e da morte. Porém, Jesus veio ao mundo para nos
libertar do poder do pecado. A cura divina faz parte da sua obra expiatória.]. Vamos
pensar maduramente sobre a fé cristã?
I - DOENÇAS,
PERDÃO E CURA
1. Culpa, perdão e cura. Certa vez, Jesus disse a um
paralítico que o perdoava, e os escribas e fariseus murmuraram entre si:
"Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão
Deus?" (Lc 5.21) Foi por causa dessa incredulidade que o Senhor propôs:
"Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer:
Levanta-te e anda?" (Lc 5.23).
As palavras de Jesus provocaram espanto na cidade de Cafarnaum. Antes de
declarar o paralítico curado, Jesus primeiramente proferiu uma palavra de
perdão. No contexto do Antigo Testamento, o pecado e as doenças eram conceitos
inter-relacionados (Sl 103.3). Essa era a crença popular de Israel nos dias de
Jesus, e o contexto mostra que o paralítico também pensava assim. O ensino
neotestamentário revelará que, de fato, há uma relação entre o pecado e as
doenças (Jo 5.14; Tg 5.15,16). Todavia, devemos observar que nem sempre a lei
de causa e efeito pode ser usada para justificar determinadas doenças ou fatos
ocorridos (Jo 9.1,2; Lc 13.1-5). Na narrativa lucana, Jesus, o Filho do Homem,
demonstrou o seu poder tratando o problema da alma, removendo a culpa e depois
cuidou do corpo, removendo a enfermidade (Lc 5.24). [Comentário: Podemos traçar biblicamente dez causas das enfermidades:
1.O pecado original – Rm 5:12
2.O pecado pessoal não confessado – Tg 5:14-16; Jo 5:14; 1 Co
11:30; Sl 32 e 38
3.Ingerência de Satanás – Jó 1 e 2; Lc 13
4.Desobediência aos mandamentos de Deus – Ex 15:26; Dt 28 – Os
mandamentos de Deus na lei (sobre circuncisão, lepra, higiene, gorduras).
5.Inobservância das leis naturais de Deus – higiene, cuidado com
o corpo, alimentos, sono, etc
6.Problemas naturais – Catástrofes, acidentes, terremotos,
enchentes
7.Epidemias – dengue, etc
8.Vícios e vida desregrada – álcool, fumo, drogas, sexo irresponsável,
ansiedade
9.Castigo de Deus – Dt 28
10.Manifestar a glória de Deus – João 9 e 11.
C.S.Lewis afirma: “A enfermidade em si mesma é um mal, mas Deus
pode transformá-la em bem para cumprir os seus propósitos – João 9 e João 11; 1
Sm 1:5,6; Rm 8:28. Na doença Deus grita conosco”, e de fato, ela ajuda os
homens a lembrarem-se da morte. Jesus estava ensinando numa casa quando o teto
se abriu e alguns amigos desceram um paralítico numa maca bem na frente dele
(Lucas 5.17-20). Dentro desta casa, estavam membros de dois grupos religiosos
importantes de Israel: os fariseus e os mestres da Lei de Moisés. Quando o
paralítico foi colocado em sua frente, a primeira frase de Jesus para ele foi:
“homem, os teus pecados estão perdoados” (v. 20). Ao ouvir isto, os fariseus
murmuram. Jesus então, propõe um problema para eles resolverem: o que é mais fácil: curar um homem
paralítico e fazê-lo andar ou perdoar seus pecados? Para os fariseus, um
homem só era curado quando seus pecados eram perdoados por Deus. Jesus está
dizendo-lhes que, para ele (Jesus) qualquer um dos dois atos (curar ou perdoar
pecados) podem ser feitos com facilidade. Ele tem poder para os dois!]
2. A ação de Satanás. É um fato bíblico que toda
doença e enfermidade existem como consequência da entrada do pecado no mundo
(Gn 2.17). Por outro lado, a Escritura mostra também que há enfermidades que
vem por conta do julgamento de um pecado pessoal (1 Co 5.5; 11.30) enquanto
outras, como demonstra Lucas, estão associadas à ação de Satanás (Lc
13.10,11). Embora nem toda doença possa ser atribuída à ação de demônios,
todavia esse era o caso aqui. Quando confrontou o chefe da sinagoga, Jesus
deixou claro essa verdade (Lc 13.16). Jesus demonstrou seu poder sobre a
enfermidade e sobre aquele que a causara, Satanás. [Comentário: Existem posições extremadas sobre enfermidade e cura:
1) o diabo é o protagonista de todas as enfermidades;
2) Toda enfermidade é consequência de algum pecado não
confessado;
3) A expiação inclui tanto o pecado como a enfermidade. Como
somos salvos por meio da cruz, devemos ser também curados por meio da cruz;
4) Se a enfermidade é obra de Satanás, devemos rejeitá-la como
rejeitamos o pecado. Quem está doente está em pecado;
5) Não devemos orar pela cura, dizendo: “Se for da tua vontade”;
6) É da vontade de Deus curar sempre;
7) A falta de fé e o pecado são a única causa que inibe a cura;
8) Deus não cura mais hoje;
9) Os dons cessaram.
Certamente, muitas enfermidades têm por causa a opressão
maligna. Nesse caso, a enfermidade é gerada pela atuação de um espírito maligno
sobre o corpo e ou a alma da pessoa. A Bíblia Sagrada nos apresenta dois casos
desse tipo de enfermidade. O primeiro é um menino endemoninhado, cuja história
de libertação está em Marcos 9.14-29. Pela ação de espíritos malignos, o menino
era surdo, mudo e epilético. O segundo é uma mulher encurvada, cuja história de
libertação está em Lucas 13.10-17. Pela ação de espíritos malignos, a mulher
andava curvada e não conseguia se endireitar. Contudo, não podemos ir ao
extremo de defender que toda enfermidade seja de origem maligna, seria falta de
conhecimento bíblico! Muitas enfermidades têm por causa pecados não confessados.
Nesse caso, o pecado não confessado torna a pessoa vulnerável às enfermidades,
por estar sem a benção de Deus em sua vida. O texto de Deuteronômio 28.21-22 trata
sobre isso: “O Senhor os encherá de
doenças até bani-los da terra em que vocês estão entrando para dela tomar
posse. O Senhor os ferirá com doenças devastadoras, febre e inflamação, com
calor abrasador e seca, com ferrugem e mofo, que os infestarão até que morram”.
A Bíblia Sagrada nos apresenta dois casos desse tipo de enfermidade. O paralítico
no tanque de Betesda (Jo 5.1-15). Após ser curado por Jesus, esse homem ouviu
da parte dele: “Não volte a pecar, para
que algo pior não lhe aconteça” (v.14). O segundo é Jeorão, rei de Judá (2Cr
21.4-20). Por ter feito o que o Senhor reprova, Jeorão foi afligido com uma
doença incurável nos intestinos, a qual se agravou e o levou à morte.]
PONTO
CENTRAL
Jesus tem poder e autoridade sobre as
doenças e a morte.
SÍNTESE DO
TÓPICO I
O perdão é terapêutico. Muitas doenças são resultado da falta de perdão,
de mágoas e ressentimentos.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
"O poder de Deus repousa sobre Jesus de forma que Ele possa curar
os doentes. 'A virtude [poder] do Senhor' (Lc 5.17) é outra maneira que Lucas
tem de falar sobre a unção do Espírito. Jesus não precisa de endosso de líderes
religiosos para o seu ministério; o Espírito lhe concede autoridade para curar
os doentes. Vemos esta autoridade quando quatro homens levam um paralítico para
Ele. Jesus está numa casa, e grande multidão barra o acesso. Mas pela
persistência dos companheiros do paralítico, ele é descido pelo telhado da casa
à presença de Jesus. Não há dúvida de que a multidão espera um milagre; sua
reputação como aquEle que cura já tinha se espalhado (Lc 4.40-44).
Em vez de curá-lo, Jesus pronuncia que os pecados do paralítico estão
perdoados. Jesus reconhece a fé dos quatro companheiros, destacando pela
primeira vez a importância da fé nos milagres (Lc 7.9; 8.25,48,50; 17.19;
18.42). O foco está na fé destes amigos, mas a fé do paralítico tem uma lição
profunda. Ele precisa de ajuda física e espiritual de Jesus. Ele não
recebe apenas a cura para o corpo, mas também o perdão dos pecados.
Salvação plena e completa que abrange as bênçãos espirituais e físicas depende
da fé" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol 1. 1.ed. RJ,
CPAD, p.345).
CONHEÇA MAIS
*As curas realizadas por Jesus
"As curas de Jesus eram distintas das curas realizadas pelos
profetas do Antigo Testamento, que dependiam da oração a Deus (2 Rs 4.32-35),
ou dos primeiros cristãos, que curavam usando o nome de Jesus (At 3.6). Jesus
curou as pessoas por sua própria autoridade." Leia mais a respeito das
curas em Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, pp. 72-75.
II - RAZÕES
PARA CURAR
1. A compaixão. Os Evangelhos mostram que uma das
razões da cura dos enfermos no ministério de Jesus estava em sua capacidade de
demonstrar compaixão (Lc 5.12,13). Você sabe o que significa compaixão? Segundo
o Dicionário Houaiss, significa: "sentimento piedoso de simpatia para com
a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la". Jesus
se identifica com o sofrimento humano. Ele cura as enfermidades porque é
misericordioso (Mc 3.5; Mt 20.34). E você? Diante dos enfermos e necessitados,
tem se mostrado compassivo? Precisamos ser cheios do Espírito Santo para que
nossos corações sejam repletos de compaixão pelo próximo. [Comentário: Um aspecto da bondade e amor de Deus é a Sua misericórdia ou terna
compaixão. A palavra hebraica mais geralmente empregada para esta perfeição é chesed.
Há outra palavra, porém, que expressa uma terna e profunda compaixão, a saber,
a palavra racham, às vezes lindamente traduzida por “terna misericórdia”. A
Septuaginta e o Novo Testamento empregam a palavra grega eleos para designar a
misericórdia de Deus. Se a graça de Deus vê o homem como culpado diante de Deus
e, portanto, necessitado de perdão, a misericórdia de Deus o vê como um ser que
está suportando as consequências do pecado, que se acha em lastimável condição,
e que, portanto, necessita do socorro divino. Pode-se definir a misericórdia
divina como a bondade ou amor de Deus demonstrado para com os que se acham na
miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos. Em Sua misericórdia
Deus se revela um Deus compassivo, que tem pena dos que se acham na miséria e
está sempre pronto a aliviar a sua desgraça. Esta misericórdia é generosa, Dt
5.10; Sl 57.10; 86.5, e os poetas de Israel se dedicam em entoar canções
descrevendo-a como duradoura e eterna, 1 Cr 16.34; 2 Cr 7.6; Sl 136; Ed 3.11.
No Novo Testamento é muitas vezes mencionada ao lado da graça de Deus,
especialmente nas saudações, 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.1; Tt 1.4. Repetidamente se nos
diz que essa perfeição divina é demonstrada para com os que temem a Deus, ex
20.2; Dt 7.9; Sl 86.5; Lc 1.50. Não significa, porém, que se limita a eles,
conquanto a desfrutem em medida especial. As ternas misericórdias de Deus estão
sobre todas as Suas obras, Sl 145.9, e até os que não O temem compartilham
delas, Ez 18.23, 32; 33.11; Lc 6.35, 36. Não se pode apresentar a misericórdia
de Deus como oposta à Sua justiça. Ela é exercida somente em harmonia com a
mais estrita justiça de Deus, em vista dos méritos de Jesus Cristo. Outros
termos empregados para expressar a misericórdia de Deus são “piedade”,
“compaixão”, “benignidade”.]
2. Manifestação messiânica. Lucas registra que em uma de
suas visitas à cidade de Jericó, Jesus teve um encontro com um mendigo cego (Lc
18.38-42). O relato nos revela outra razão para as curas no ministério de Jesus
- a revelação da sua natureza messiânica. O título: "Filho de Davi"
usado pelo mendigo era uma clara alusão ao Messias prometido como mostram
outros textos bíblicos (Mt 1.1; 12.23; 22.42). Era uma atribuição do Messias
curar os doentes (Is 61.1; Lc 4.18). De acordo com Mateus, o Messias tomou
sobre si, vicariamente, as nossas doenças e enfermidades (Is 53.4,5; Mt
8.14-17). [Comentário: Jesus curou
muitas pessoas, usando variados métodos: Cristo tocou (Mt 8:15); falou (Jo
5:8-9); usou cuspe (Mt 8:22-26); ungiu com lodo e saliva (Jo 9:6). Os apóstolos
foram usados por Deus para curar os enfermos. Pedro curou o paralítico no
templo, Paulo curou o coxo em Listra. Deus cura sem os meios, com os meios, e
apesar dos meios, mas, às vezes, Deus resolve não curar. Exemplo: Eliseu (2 Rs
13:14), Timóteo (1 Tm 5:23), Trófimo (2 Tm 4:20), Epafrodito (Fp 2:25-27),
Paulo (2 Co 12:7).
“Dezessete versículos do Novo Testamento descrevem Jesus como o
"filho de Davi". Entretanto, uma pergunta surge: como é que Jesus
poderia ser o filho de Davi se Davi viveu cerca de 1000 anos antes de Jesus? A
resposta é que Cristo (o Messias) foi o cumprimento da profecia da descendência
de Davi (2 Samuel 7:14-16). Jesus era o Messias prometido, o que significa que
Ele era da descendência de Davi. Mateus 1 dá uma prova genealógica de que
Jesus, na Sua humanidade, foi um descendente direto de Davi por intermédio de
José, o pai legal de Jesus. A genealogia em Lucas, capítulo 3, dá a linhagem de
Jesus através de Sua mãe, Maria. Jesus é um descendente de Davi, por adoção
através de José e pelo sangue por meio de Maria. Primeiramente, porém, quando
referia-se a Cristo como o filho de Davi, a intenção era se referir ao Seu
título messiânico encontrado nas profecias do Antigo Testamento a Seu respeito”.
Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-filho-Davi.html#ixzz3ZlaAEKQj.
Chamá-lo de "Senhor" expressava um sentimento da divindade, domínio e
poder de Jesus, e ao chamá-lo "Filho de Davi", eles estavam
professando que Ele era o Messias.]
SÍNTESE DO
TÓPICO II
Uma das razões para Jesus curar era a
compaixão.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Professor, para iniciar o tópico, faça a seguinte indagação: "O que
movia Jesus a curar as pessoas?" Ouça os alunos e explique que Jesus era
movido pela compaixão e misericórdia para com os carentes.
"No NT, a palavra 'misericórdia' é a tradução da palavra
grega eleos ou 'piedade, compaixão, misericórdia' (veja seu uso em Lucas
10.37), e oiktirmos, isto é, 'companheirismo em meio ao sofrimento'.
No Antigo Testamento, representa duas raízes distintas: rehem, (que pode
significar maciez), 'o ventre', referindo-se, portanto, à compaixão materna (1
Rs 3.26, 'entranhas'), e hesed, que significa força permanente (Sl 59.16)
ou 'mútua obrigação ou solidariedade das partes relacionadas" - portanto,
lealdade. A primeira forma expressa a bondade de Deus, particularmente em
relação àqueles que estão em dificuldade (Gn 43.14; Êx 34.6). A segunda
expressa a fidelidade do Senhor, ou laços pelos quais 'pertencemos' ou 'fazemos
parte' do grupo de seus filhos. Seu permanente e imutável amor está
subentendido, e se expressa através do termo berit, que significa
'aliança' ou 'testamento' (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2010, p.1290).
III -
AUTORIDADE PARA CURAR
1. Autoridade recebida. Lucas, mais do que
todos os outros evangelistas, associa a pessoa do Espírito Santo ao ministério
de cura de Jesus (Lc 4.16-18). O texto de Lucas 5.17 diz que antes da cura do
paralítico de Cafarnaum a "virtude do Senhor estava com ele para
curar" (Lc 5.17). A palavra "virtude", do grego dynamis é a
mesma usada em Atos 1.8 para se referir ao poder do Espírito Santo. Dymanis é o
poder do Espírito Santo para realizar milagres. Jesus curava os enfermos porque
a unção do Espírito Santo estava sobre Ele. Esse é um fato relevante na
teologia de Lucas. Ele retrata Jesus como sendo cheio do Espírito Santo (Lc
4.1), capacitado por esse mesmo Espírito para realizar milagres e também para
curar os doentes (Lc 4.14; 5.17). [Comentário: “... é o poder...”. Jesus disse: “Mas recebereis poder, ao descer
sobre vós o Espírito Santo...”, Atos 1: 8.
A palavra poder é, no original, “dynamis”. Dela se derivam três outras
na Língua Portuguesa: a) Dinamite, que é um explosivo. O crente cheio do poder
do Espírito destrói todas as fortalezas do diabo. B) Dínamo, gerador de
energia. O crente cheio do poder do Espírito Santo é um gerador de energia
espiritual.
Jesus disse certa feita: “Quem crê em mim, como diz a Escritura,
do seu interior fluirão rios de águas vivas”, João 7: 38. c) Dinâmico, que se
traduz por movimento, capacidade, eficácia. Em outras palavras, o crente cheio
do poder do Espírito Santo é ativo, disposto e enfrenta qualquer desafio no
trabalho do Senhor. A Bíblia recomenda que sejamos cheios do Espírito: “... mas
enchei-vos do Espírito Santo”, Efésios 5: 18.
Sabem por que as portas do inferno não prevalecem contra a
Igreja? Porque ela é movida pelo poder do Espírito Santo, Mateus 16: 18, Atos
1: 8. Nos tempos primitivos o império romano tentou impedir a progresso da
igreja, mas não conseguiu. Na idade média ou idade das trevas (séculos V a XV)
houve grandes investidas contra a igreja, mas nada pôde detê-la. Ainda hoje,
muitas são as investidas de Satanás, mas ela é mais do que vencedora, Romanos
8: 37. http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art01_50/art28.htm]
2. Autoridade delegada. Se por um lado Jesus é
capacitado pelo Espírito Santo para realizar milagres, por outro, Ele dá esse
mesmo poder aos seus discípulos. Tendo o Mestre convocado os Doze,
concedeu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem
curas. Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos (Lc
9.1,2). Aquilo que Jesus começou a fazer pelo poder do Espírito Santo teria
continuidade através de seus seguidores. O Senhor delegou à Igreja o mesmo
poder que estava sobre si (Lc 9.1,2; 10.9,18,19; At 1.8; 4.8; 13.9). Dessa
forma a Igreja estaria capacitada a cumprir a sua missão. Quando a Igreja
negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas
também a sua identidade. [Comentário: O próprio Messias resumiu a obra dos demônios com três verbos:
matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Por
isso, enquanto subjugadas no império das trevas, as pessoas sofrem e adoecem
emocional, moral e fisicamente. O Rei
que nos governa é Jeová Rafá, o Deus que cura. Os diferentes momentos em que
Jesus enviou os discípulos, ou exerceu o seu próprio ministério, deixam claras
as marcas da nossa vocação: “pregar o evangelho, curar os enfermos e expulsar
os demônios”. São três dimensões ministeriais -- “salvação, restauração e
libertação” -- e nenhuma delas deve ser exercida isoladamente; na verdade, uma
caminha para dentro da outra. Juntas, elas se constituem em expressão do reino
de Deus a irromper na vida cansada, destroçada e perdida do ser humano.]
SÍNTESE DO
TÓPICO III
Jesus tinha autoridade para curar os
enfermos e libertar os oprimidos.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“Autoridade para Curar
Jesus embarca num ministério como o descrito em Lucas 4.18,19. Depois de
sua rejeição na sinagoga de Nazaré, Ele vai para Cafarnaum, a cerca de trinta e
dois quilômetros de distância. Esta cidade está na orla do mar da Galileia e
serve de base para o ministério de Jesus na Galileia. Ele ‘desceu’, o que
expressa adequadamente a descida de Nazaré a Cafarnaum, localizado ao nível do
mar. A narrativa de Lucas sobre o ministério de Jesus em Cafarnaum concentra-se
nos atos poderosos de Jesus acompanhados pelo poder e autoridade do
Salvador. A expulsão de um demônio que estava num homem (Lc 4.33-37), a cura da
sogra de Pedro (Lc 4.38,39) e várias outras curas à tardinha (Lc 4.40,41) são
atos da compaixão para com pessoas em necessidades desesperadora. Os primeiros
dois milagres implicam poder na palavra de Jesus, e os outros, seu toque
curativo. Seu ensino e milagres exprimem sua autoridade profética e
carismática” (Comentário Bíblico Pentecostal. Vol. 1. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009, pp. 340,41).
Quando a Igreja negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde
não somente o seu foco, mas também a sua identidade.
IV - A
REDENÇÃO DO NOSSO CORPO
1. O reino presente. Jesus não apenas demonstrou poder
sobre as doenças e enfermidades, mas também sobre a própria morte (Lc 8.53-55).
Um dos aspectos da manifestação do Reino de Deus, isto é, o domínio de Deus
entre os homens, era a sua realidade já presente (Lc 17.20,21). As curas e
ressurreições de mortos atestavam isso (Lc 7.22). Jesus veio para destruir o
poder do pecado e vencer a morte! [Comentário: O que é ‘Reino de Deus’? A palavra reino por si só significa
“território politicamente organizado e governado por um rei”. O Reino de Deus é
governado por Cristo; é o Reino de Cristo. Ele é uma realidade tanto presente
como futura. O Reino presente se refere a implantação e a expansão do Reino de
Cristo na Terra, ainda que não plenamente. Ou seja, Cristo veio à Terra e
implantou a Reino dos céus, ainda que não possamos gozar totalmente de todos os
privilégios que o Reino dos céus pode proporcionar. Assim, poderá se afirmar
que o Reino de Deus já está presente. Essa é uma verdade bíblica. Complementando
o sentido do Reino presente temos a característica futura do Reino dos céus. O
Reino futuro é o Reino em seu estado pleno; e se espera por ele. É o gozo
completo que está preparado para todos aqueles que amam a Deus (I Co 9.6). O
Reino de Deus (ou o Reino dos céus) é a realidade espiritual que veio com
Jesus, como cumprimento dos planos de Deus para a história, do qual os profetas
do Antigo Testamento falaram com freqüência (Is 11.1; Is 12.6). Nesse sentido,
o Reino foi profetizado pelos profetas, foi inaugurado na primeira vinda de
Cristo (o Reino se mostrava presente com Jesus e seus milagres são sinais dele)
e chegará ao seu estado pleno na segunda vinda de Cristo. http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/duas-perguntas-essenciais-sobre-o-reino-de-deus
Deus nos deu o Espírito Santo para que possamos ser vitoriosos na vida cristã.
Deus contrasta os feitos da carne com o fruto do Espírito em Gálatas 5:16-25.
Nessa passagem, somos chamados a andar no Espírito. Todos os crentes já possuem
o Espírito Santo, mas esta passagem nos diz que precisamos andar no Espírito,
cedendo ao Seu controle. Isto significa escolher consistentemente seguir a
direção do Espírito Santo em nossas vidas ao invés de seguir a carne.]
2. O reino futuro. Se por um lado temos o Reino de Deus
em seu aspecto presente, por outro temos o seu aspecto futuro (Lc 21.31;
23.43). Como vimos, as curas dos doentes e a ressurreição dos mortos registradas
nos Evangelhos demonstravam a realidade presente do Reino. Mas a realidade do
Reino não foi manifesta em sua totalidade. Pessoas continuam ainda lutando com
doenças e mesmo aqueles que foram ressuscitados por Cristo morreram
posteriormente. O Reino em sua plenitude só se consumará na segunda vinda de
nosso Senhor, quando teremos a redenção do nosso corpo e nunca mais haverá
morte (Ap 21.4). [Comentário: Nos evangelhos
sinóticos, a mensagem pregada por Jesus é identificada como “o evangelho [boas
novas] do reino” (Mt 4.23; 9.35; 24.14; Mc 1.14-15; Lc 4.43; 8.1; 16.16). Esse
reino é o “reino de Deus” ou sua expressão sinônima “reino dos céus”, que
ocorre somente em Mateus (3.2; 4.17, etc.; ver, porém, 12.28; 19.24; 21.31,43).
O Evangelho de João usa poucas vezes a expressão “reino de Deus” (só em 3.3,5),
possivelmente substituindo-a por conceitos equivalentes, como “vida eterna”. Ao
todo, a expressão ocorre mais de 80 vezes nos evangelhos. Nos evangelhos, o
reino num certo sentido já estava presente (Mt 12.28; Lc 17.21); todavia, a
ênfase principal está na iminência da sua chegada (Mt 3.2; 4.17; 10.7; Mc 1.15;
9.1; Lc 9.27; 10.9,11; 19.11; 21.31). Muitas passagens falam do reino como uma
realidade futura, escatológica (Mt 8.11s; 13.43; 26.29; Mc 14.25; Lc 13.28s;
14.15; 22.16,18; 23.42; 1 Co 15.50; 1 Ts 2.12; 2 Tm 4.1,18; Tg 2.5; 2 Pe 1.11;
Ap 11.15; 12.10). A imagem profética de Dn. 2 explica como Cristo vai voltar
como a pequena pedra, e depois, gradualmente, o Reino vai se expandir por todo
o mundo (cf. Sl. 72:8). Isto significa que o Reino de Deus não vai se localizar
apenas em Jerusalém ou na terra de Israel, como alguns sustentam, embora estas
áreas, com certeza, serão a sua região central. Aqueles que seguem a Cristo
nesta vida serão "reis e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (Ap.
5:10). Vamos reinar sobre agrupamentos de vários números e tamanhos; um
governará sobre dez cidades, outro sobre cinco (Lucas 19:17). Cristo vai compartilhar
do seu reinado sobre a terra conosco (Ap. 2:27; 2 Tm. 2:12). "Reinará um
rei (Jesus) com justiça, e dominarão os príncipes (os crentes) segundo o
juízo" (Is. 32:1; Sl. 45:16). Cristo irá reinar para sempre no
restabelecido trono de Davi (Lucas 1:32,33), i.e. ele terá o lugar e a posição
de governo de Davi, que foi em Jerusalém. Como Cristo vai reinar de Jerusalém,
esta será a capital do Reino futuro. Será nesta área que um templo será
construído (Ez. 40-48). Enquanto as pessoas irão louvar a Deus em vários lugares
por todo o mundo (Ml. 1:11), este templo será um ponto focal de adoração
mundial. As nações "subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos
Exércitos, e celebrar a festa dos tabernáculos" ao redor do templo em
Jerusalém (Zc. 14:16).]
SÍNTESE DO
TÓPICO IV
Um dia Jesus vai redimir o nosso
corpo e não estaremos mais sujeitos às enfermidades e à morte.
O Reino em sua plenitude só se
consumará na segunda vinda de nosso Senhor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A ressurreição de Cristo mediante o Espírito é a garantia de que
seremos ressuscitados e transformados de tal maneira que nosso corpo
ressuscitado será imortal e corruptível (1 Co 15.42-44,47,48,50-54).
Nosso corpo ressurreto será semelhante ao seu (Fp 3.21). Embora Deus
tenha criado a humanidade à sua semelhança, e que a imagem divina no homem haja
continuado a existir depois da queda (Gn 9.6), somos informados que Adão 'gerou
um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5.3). Por isso,
Paulo diz: 'Assim como trouxemos a imagem do [homem] terreno, assim traremos
também a imagem do [homem] celestial' (1 Co 14.49). Nosso novo corpo será tão
diferente do atual quanto a planta é diferente da semente (1 Co 15.37).
O corpo ressurreto do crente também é descrito como 'espiritual' em
contraste com o nosso corpo 'natural'. Geralmente concorda-se que
'espiritual (gr. pneumatikon) não significa 'consistente em espírito', pois
esse corpo não é imaterial, etéreo ou sem densidade. Os discípulos sabiam por
sua própria experiência que o corpo ressurreto de Cristo era real e palpável -
não era fantasma, mas diferente, ajustável tanto à terra quanto ao céu, e não
limitado às atuais condições de tempo e de espaço. Por isso, nosso corpo
ressurreto é chamado 'celestial' (gr. epouranios).
Embora o corpo presente seja terreno, natural, com as mesmas limitações
que Adão tinha depois da queda, o corpo ressurreto adotará qualidades e glórias
sobrenaturais. Embora ainda sejamos seres infinitos, totalmente dependentes de
Deus, nosso corpo será um instrumento perfeito para capacitar-nos a
corresponder ao Espírito Santo de maneiras novas e maravilhosas" (HORTON,
Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, pp. 615, 616).
CONCLUSÃO
Ao curar os doentes
e dar vida aos mortos, o Senhor Jesus mostrou o seu poder sobre o pecado e
suas consequências. As pessoas que presenciavam o Filho do Homem
realizar sinais e maravilhas exclamavam admiradas: "Deus visitou o seu
povo" (Lc 7.16). Deus visitou um povo esquecido, sofredor, carente,
oprimido e sem esperanças! Sim, o Verbo havia se tornado carne para participar
dos sofrimentos humanos. Ele tem poder para curar as doenças físicas e
espirituais da humanidade (Lc 9.11). [Comentário: A igreja precisa de voltar-se para a Palavra e examinar esse momento
assunto à luz das Escrituras. Não podemos bandear para o extremos perigoso
daqueles que dizem que Deus não cura mais hoje, nem cair na rede enganosa daqueles
que fazem promessas mentirosas de que Deus vai curar a todos indistintamente.
Ambas as posições não possuem amparo nas Escrituras. Fiquemos com a verdade,
ainda que ela não pareça tão popular!]. NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Maio de 2015
PARA
REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Qual era a concepção do judaísmo sobre as doenças?
No judaísmo havia a tendência de ligar a doença ao pecado e também à ira
divina. Sabemos que as enfermidades tiveram sua origem na Queda, porém não
podemos considerar que toda enfermidade é resultado do pecado ou fruto de ação
demoníaca.
De acordo com a lição, por que Jesus curava os doentes?
Ele curava movido pela compaixão.
A cura do cego de Jericó revela outra razão para as curas. Qual seria?
A revelação da natureza messiânica do Senhor.
Por que nosso corpo continua vulnerável às doenças?
Porque ainda não recebemos um corpo glorificado.
Você crê que Jesus continua a curar os enfermos?
Resposta pessoal. Jesus não mudou, Ele continua a curar os enfermos e a
libertar os oprimidos.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº
62, p. 40.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São
artigos que buscam expandir certos assuntos.
SUGESTÃO DE LEITURA
Qualidade Total de Vida
Todos nós temos dias ruins de vez em quando. No entanto, para muitos de
nós esses dias não são a exceção. Nesta obra, o autor mostra que é possível ter
pleno controle da vida pessoal, profissional e espiritual. Você pode viver com
propósitos, com eficácia e sentido.
Feridas que Curam
O livro balanceia exposição bíblica com sensível cuidado pastoral. O
autor examina profundamente as implicações da crucificação de Jesus para nossa
cura e restauração, e traz histórias reais de pessoas quebradas e machucadas,
oferecendo conforto para nossa alma.
Curando as Feridas que Afligem a Alma
Neste livro, os autores, através de vários testemunhos, inclusive os
deles próprios, ajudarão você a se ver como realmente é, e a acompanhá-lo
através desse processo de exame de consciência.