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2º Trimestre de 2014
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Lição 9
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1º de
junho de 2014
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O Ministério
de Pastor
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TEXTO ÁUREO
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“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas
ovelhas” (Jo 10.11).
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VERDADE
PRÁTICA
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Por
meio do ministério pastoral, conduzimos as ovelhas ao Supremo Pastor, Jesus
Cristo.
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HINOS
SUGERIDOS
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156,
337, 515.
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 10.11,14; Tito 1.7-11; 1 Pedro 5.2-4.
João 10
11 - Eu sou o bom Pastor;
o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
14 - Eu sou o bom
Pastor; e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
Tito 1
7 - Porque convém que
o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem
iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
8 - mas dado à
hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,
9 - retendo firme a
fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para
admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
10 - Porque há muitos
desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
11 - aos quais convém
tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não
convém, por torpe ganância.
1 Pedro 5
2 - apascentai o
rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3 - nem como tendo
domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
4 - E, quando aparecer
o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
- Reconhecer o papel fundamental de Jesus como o sumo pastor.
- Classificar as características de um verdadeiro pastor.
- Conscientizar-se da missão do ministério pastoral.
PALAVRA CHAVE
Pastor: Guia espiritual
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Ser pastor sempre foi uma tarefa
árdua. Muitas são as demandas internas e externas da igreja local, entre elas o
cuidado para com as pessoas do rebanho, visita a enfermos, questões
relacionadas a administração eclesiástica e o constante desafio de se dedicar à
oração, à pregação e ao ensino da Palavra de Deus. O dia a dia pastoral é
desafiador a quem é vocacionado por Deus para apascentar. Somente pela graça e
o amor do Pai é possível encarar tão grande responsabilidade. Por outro lado,
uma liderança madura e servidora é imprescindível ao desenvolvimento da igreja
local. Assim, a lição de hoje abordará esse importante ministério. [Comentário: Em
sequencia ao estudo dos dons ministeriais, hoje nos deparamos com o mais árduo
dom ministerial listado em Efésios 4.11. No hebraico Bíblico, “raah”, aparece com
o sentido de pastor por setenta e sete vezes (Gn 49.24; Êx 2.17,19; Nm 27.17; 1Sm
17.40; Sl 23.1; Is 13.20; 31.4; 40.11; Jr 6.3; 23.4; 25.34-36; 31.10; Ez
34.2-10,12,23; Am 1.2; 3.1; Zc 10.2,3; 11.3,5,8,15,16; 13.7). Literalmente, “um
pastor” é alguém que cuida dos rebanhos de ovelhas. Os pastores eram conhecidos
como profissionais que alimentavam e protegiam os rebanhos (Jr 31.10; Ez 34.2),
que procuravam as ovelhas perdidas (Ez 34.12) e que livravam dos animais
ferozes as ovelhas que estivessem sendo atacadas (Am 3.12)” CHAMPLIN,
2004, p. 104. No Novo Testamento, a palavra grega é “poimén”: (a) em seu
significado natural (Mt 9.36; 25.32; Mc 6.34; Lc 2.8,15,18,20; Jo 10.2,12); (b)
metaforicamente, acerca de Jesus (Mt 26.31; Mc 14.27; Jo 10.11,14,16; Hb 13.20;
I Pe 2.25); (c) metaforicamente, a cerca dos que atuam como pastores nas
igrejas (Ef 4.11) VINE, 2002, p. 856. Longe destas descrições, nenhuma
outra “profissão” tem caído tanto em descrédito quanto o pastorado. É
desnecessário elencar os motivos e vamos fugir dessa linha de raciocínio,
evidenciando apenas a proposição do comentarista - Jesus, o modelo ideal de
pastorado.] Tenhamos todos uma excelente e
abençoada aula!
I.
JESUS, O SUMO PASTOR
1. Jesus é o pastor supremo. A expressão “grande Pastor das ovelhas”, que aparece em Hebreus 13.20,
refere-se diretamente à sublimidade do Senhor Jesus como pastor no Novo
Testamento. Marcado pela humildade e despojamento da sua glória, Ele foi
chamado “grande” em seu nascimento (Lc 1.32). O adjetivo “grande” enfatiza o
quanto o Nazareno é incomparável e mediador da nova aliança de Deus com os
homens. Jesus Cristo é o supremo pastor em todos os aspectos. Ele venceu a
morte e libertou o homem da prisão do pecado. Ele é Deus! [Comentário: Em Hebreus 13.20, Jesus Cristo aparece como o “Grande
Pastor das ovelhas”. e na verdade ele é o único que merece a qualificação de
“grande”. No seu nascimento, marcado pela humildade e despojamento de sua
glória, Jesus foi chamado de “grande”, na mensagem do anjo a Maria (Lc 1.32).
Nenhum pastor, nas igrejas locais, deve aceitar o título de “grande”, pois só
Jesus o merece. Ele é grande em todos os aspectos que se possam considerar em
relação à sua pessoa. Podemos refletir sobre o porquê Ele é chamado “grande”. Primeiramente,
porque Ele é Deus! Todos os fundadores de religiões pereceram e seus restos
mortais jazem sob a tumba fria. Em seus túmulos consta a inscrição “aqui jaz”
fulano ou sicrano. No túmulo de Jesus, há uma inscrição diferente e gloriosa:
“Ele não está aqui porque ressuscitou” (Mt 28.6; Mc 16.6). Se Jesus houvesse sido
um homem comum, mortal, jazeria no túmulo como Buda, Maomé, Alan Kardec e
outros fundadores de religiões ou de seitas. Mas Jesus é Deus. Como tal, venceu
todos os poderes cósmicos, espirituais, humanos e físicos. E, por fim,
vitorioso, venceu a morte! Em segundo lugar, Jesus é o grande pastor das
ovelhas, porque ele é “a porta das ovelhas” (Jo 10.7). Em termos espirituais,
as ovelhas ou os salvos em Cristo só podem chegar ao céu, na presença de Deus,
através de Cristo, de seus ensinos, de seu exemplo marcante, que deixou para
todos os pastores e crentes de todas as idades. Ele disse que era “o Bom
Pastor”, que dá a vida por suas ovelhas e as conhece pelo nome (Jo 10.11,14). Para
entrar no seu redil, o pecador tem que arrepender-se, crer em sua Palavra, e
segui-lo (Jo 10.9). Não pode entrar, saltando os muros. O Adversário é “ladrão
e salteador”, porque não entra pela porta das ovelhas. Ele, e somente Ele, dá
acesso ao homem à presença de Deus. Jesus é ao mesmo tempo, “a porta”, “o
caminho e a verdade e a vida”. E declarou: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”
(Jo 14.6). Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo
a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 107. Champlin
citando Moffatt, afirma que “foi na qualidade de grande Pastor que Jesus deu
sua vida pelas ovelhas; e por esse ato estabeleceu, para sempre, sua
reivindicação como o Pastor de seu povo. Ê igualmente essa reivindicação que
garante que ele não perderá a qualquer dos seus, mas antes, os ressuscitará no
último dia (Jo 15). «Deus de paz, significa que Deus salva e dá bem-aventurança
(Hb 12.11). A ‘paz’ deve ser entendida no sentido pleno do A.T., isto é, de
prosperidade segura, obtida pelo triunfo messiânico sobre poderes hostis da
maldade. (Hb 2.14 e 7.2; Veja as palavras do próprio Cristo sobre essa questão
do pacto, em Mc 14.24; Mt 26.28 e Lc 22.20). «O Senhor Jesus se tornou, devido
ao seu trabalho medianeiro, o grande Pastor das ovelhas, em virtude daquele
pacto que foi inaugurado por seu sangue, e em virtude do seu sangue é que ele
foi levantado dentre os mortos como o grande Pastor, tendo subido até à mão
direita do Pai». «...ovelhas...» Porquanto são conduzidas pelo Pastor, precisam
de seus cuidados e em si mesmas são impotentes, tomando-se inofensivas; tal
como as ovelhas, as almas remidas são expostas a grandes perigos, que somente
um hábil pastor pode desviar. Elas dependem dele para sua alimentação segurança;
suas vidas dependem totalmente de Cristo”. CHAMPLIN, Russell Norman, O
Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5.
pag. 667.]
2. O pastor conhece as suas ovelhas.
Em João 10.14, o adjetivo “bom” identifica Jesus
como o pastor que por amor protege e cuida das ovelhas que lhe pertence. Por
isso, Ele é o “bom Pastor”. Tal expressão designa ainda a intimidade entre o
Sumo Pastor e as suas ovelhas. Estas não ouvem a voz de outro pastor. O bondoso
Salvador conhece a sua Igreja por inteiro, e se relaciona com cada membro (Jo
10.5,15). [Comentário:
O Pr Elinaldo Renovato escreve em seu livro de apoio a esta revista: “Eu
sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” (Jo
10.14). Jesus cuida de seus servos, como um bom pastor cuida de suas ovelhas.
Ele não vê apenas o “rebanho”, ou a Igreja, que é predestinada, coletivamente,
para a salvação (Jo 1.5,11). Ele vê cada um dos seus servos, sabe o nome de
cada um, ainda que sejam milhões e milhões, em todo o mundo, ao longo da
História. Ele sabe o que cada um pensa ou diz (SI 139.1-4). As ovelhas de Jesus
o conhecem. No relacionamento espiritual entre os crentes e o Senhor Jesus,
através da comunhão constante, o servo de Deus não se engana com a voz do seu
Pastor. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 109. Da
mesma forma que o pastor chama as suas ovelhas, e elas seguem somente a ele,
assim Jesus conhece o seu povo. Os seus seguidores, por sua vez, o conhecem
como seu Messias, e eles o amam e confiam nele. Tal conhecimento e confiança
entre Jesus e seus seguidores é comparado ao relacionamento entre Jesus e o
Pai: “Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai”. E Jesus
repetiu este ponto - que Ele é o Bom Pastor, e que Ele dá a sua vida pelas
ovelhas. (Jo 10.14,15).]
3. O pastor dá a vida pelas ovelhas.
Uma das principais fontes da economia israelita era
o trabalho pastoril. Os pastores cuidavam das ovelhas para delas obterem o
lucro diário. Este é o contexto de que se valeu o Senhor Jesus para referir-se
ao ensinamento contido na expressão “o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”
(Jo 10.11). Aqui, diferente dos pastores que garantiam o seu sustento no campo
através do uso das ovelhas, o Mestre Jesus mostra a disposição em dar a própria
vida pelo seu rebanho (Jo 10.15). Os verdadeiros pastores da igreja devem
imitar o Sumo Pastor, Jesus. NEle não há jamais exploração alguma do rebanho, e
isso deve servir de exemplo a todos aqueles que desejam ministrar à igreja do
Senhor, tal como ensina a Palavra em 1 Pedro 5.2-4. [Comentário: Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; e
também a elas preciso conduzir. Elas ouvirão a minha voz. Então será um
rebanho, um pastor. As outras ovelhas não estão no pátio cercado, neste
aprisco, protegidas como Israel atrás da cerca da lei. Estão sem Cristo,
excluídas da cidadania em Israel e estranhas aos testamentos da promessa, e por
isso sem esperança e sem Deus no mundo (Ef 2.12). Contudo Jesus sabe o que ele
fará de acordo com o maravilhoso plano e desejo do Pai. A promessa de Deus a
Abraão em Gn 12.3 tinha de ser cumprida. Por essa razão Jesus precisa conduzir
também essas muitas outras ovelhas de todas as gerações e línguas e povos, que
ele comprará com seu sangue para Deus (Ap 5.9). E acontecerá o milagre que
nenhuma pessoa podia esperar: Elas ouvirão a minha voz. Pessoas que por sua
natureza, história e cultura não têm absolutamente nada a ver com esse homem da
Palestina, são atingidas pela palavra de Jesus e encontram em Jesus sua vida,
seu maior tesouro. Se isso não estivesse diante de nós na história do evangelho
como uma realidade, ninguém o consideraria possível. Mas a palavra de Jesus é
verdade: Ouvirão a minha voz. Então não haverá vários rebanhos diferentes, mas
haverá um rebanho, um pastor. Jesus antevê aquela igreja de judeus e gentios
que foi concedida pela primeira vez na casa de Cornélio, que existia nas
comunidades de Paulo e das quais tratou o decisivo concílio dos apóstolos (At
15). Um rebanho, um pastor, isso se confirmou naquelas palavras de Paulo que
testemunham a unidade em Cristo acima de todas as diferenças (1Co 12.12s; Gl
3.28; Cl 3.11). A palavra de Jesus a respeito de um rebanho não é mero ideal.
Foi gloriosamente cumprida. Em todos os continentes, países, raças e vozes foi
ouvida a voz de Jesus e pessoas se agregaram à igreja de Jesus. Segundo sua
essência, essa igreja somente pode ser sempre a única igreja, assim como existe
apenas um pastor que a conquista com a sua vida. Werner de Boor..
Comentário Esperança Evangelho de João. Editora Evangélica Esperança. O
Comentário Bíblico Beacon apresenta o seguinte comentário de 1Pd 5. 2-4: A
responsabilidade pastoral desses presbíteros é descrita assim: apascentai o
rebanho de Deus (2). A palavra “pastorear” explica melhor o significado do
original do que apascentai. O dever do pastor é triplo: providenciar pasto,
caminhos para o pasto e proteção nos caminhos para o pasto. Portanto, o dever
do pastor vai além da pregação. O rebanho é a Igreja. Ela pertence a Deus como
sua possessão comprada. Em certa época seus membros eram como ovelhas
desgarradas, mas elas voltaram ao “Pastor e Bispo” da sua alma (cf. 2.25). O
pastor deve instruir e guiar o rebanho em obediência e sujeição à completa
vontade de Deus. O cuidado a ser exercido envolve três particularidades
expressas de forma negativa e positiva. 1) Quanto ao espírito desse serviço,
ele não é por força, mas voluntariamente. A liderança da igreja era tão
perigosa naqueles dias que poderia custar a vida do líder. Mesmo assim, ele não
deveria fazer essa obra relutantemente como se fosse um fardo ou considerá-lo
como um dever profissional obrigatório. Em vez disso, esse era um ministério
para o qual Deus o havia apontado e chamado e, por isso, deveria ser feito com
obediência e alegria. 2) A motivação dessa supervisão não deveria ser por torpe
ganância, mas de ânimo pronto — não como um mercenário que espera ganhar
dinheiro. Os presbíteros tinham o direito de esperar sustento material daqueles
a quem ministravam; mas sua motivação não deveria provir de um “amor ao ganho
constitucional”, que “é uma desqualificação para o ministério cristão”.
Considere seu efeito em Judas Iscariotes! 3) Quanto à forma de supervisão, ela
não deve ser como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de
exemplo ao rebanho (3). Os líderes nunca devem ser tirânicos ou se esquecer dos
direitos das pessoas que lhes foram confiadas. Eles não devem dominar como o
arrogante Diótrefes (3 Jo 9-11), mas liderar pelo poder de uma vida santa. O
pastor nunca deve esquecer que ele não é o Sumo Pastor (4). A compensação
terrena do líder pode ser insignificante, mas quando aparecer o Sumo Pastor
(cf. 4.13), ele terá a sua recompensa incorruptível (cf. 1.4,5), a coroa de
glória, “a felicidade do céu, o elemento principal de a vida de Deus ser
derramada na alma por meio de Cristo”; “uma participação perpétua na sua glória
e honra” (Bíblia Viva). Roy S. Nicholson. Comentário Bíblico Beacon.
Editora CPAD. Vol. 10. pag. 242-243.]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Jesus, o Pastor Supremo, conhece as suas ovelhas e deu a sua vida por
elas.
II. AS
CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO PASTOR
1. Um caráter íntegro. Entre outras coisas, o exercício pastoral envolve aptidão para ensinar,
aconselhar e comunicar-se de forma clara com a igreja local. Porém, essas
características não são validadas se o caráter do pastor não for íntegro. Uma
das piores queixas que se pode ouvir acerca de um ministro é que sua palavra
pastoral não se coaduna com a sua vida. Como pode o líder falar sobre
honestidade e ser desonesto? De simplicidade e mostrar-se esbanjador? De
humildade e comportar-se soberbo? A melhor palavra pastoral é a vida do pastor
em sintonia com a mensagem do Evangelho que ele proclama (Mt 7.24-27; 23.2-36). [Comentário: Ainda citando o Pr Elinaldo Renovato, ele
esclarece o seguinte quanto a este tópico: enfatizamos as características do
verdadeiro pastor, no sentido humano, daquele que tem o chamado de Deus para
ser um guia de parte do rebanho do Sumo Pastor. E o que tem o dom ministerial
de pastor. Não é qualquer pessoa que tem condições de receber esse dom, ainda
que seja o mais procurado pelos aspirantes ao ministério eclesiástico. Paulo
ensina que é JESUS quem dá pastores às igrejas (1 Co 12; Ef 4.1): “Os pastores
são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades
espirituais. Também são chamados “presbíteros” (At 20.17; Tt 1.5) e “bispos” ou
supervisores (l Tm 3.1; Tt 1.7)”.2 O pastor de uma igreja deve espelhar-se nas
características do “Sumo Pastor” (1 Pe 5.4). E deve possuir qualificações que o
credenciem para tão importante missão. O pastor verdadeiro é dado por Deus à
igreja. Ele não dá a igreja ao pastor (Ef 4.11); a igreja, mesmo no sentido
local, não pertence ao pastor. O pastor deve ser um servo da igreja local, e
não seu mandatário ou proprietário. A seguir, algumas dessas qualificações,
conforme 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.7, relativas ao bispo, que é sinônimo de
pastor: 1) Irrepreensibilidade moral. Refere-se a uma vida de integridade, de
que não tenha de que se envergonhar ou causar escândalo. 2) Vida conjugal
ajustada (“marido de uma mulher”). Note-se que é prioridade o cuidado com a
vida conjugal; no Novo Testamento, não é prevista a tolerância com a bigamia ou
a poligamia; a regra é a monogamia, como plano original de Deus para o
matrimônio; e o pastor como esposo deve ser exemplo para os demais esposos, na
igreja, amando sua esposa e cuidando dela (Ef 5.25). 3) Vigilante. O pastor é o
guarda do rebanho. Deve estar atento ao que se passa ao seu redor; vigiando,
primeiro, a sua vida pessoal e ministerial (1 Tm 4.16). Depois, vigiando o
rebanho para alertar e livrar dos “lobos devoradores”; Ser vigilante significa
ser “atento, cauteloso, cuidadoso, precavido” quanto aos perigos que o rodeiam.
Para assumir a função de liderança, na igreja local, o obreiro deve ser muito
cuidadoso quanto à sua vida espiritual, moral, social, familiar e em todos os
aspectos. Isso porque o Diabo “anda rugindo como leão, buscando a quem possa
tragar” (1 Pe 5.7). O presbítero, bispo ou pastor deve obedecer o que Jesus disse:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está
pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Ele precisa ser “exemplo dos fiéis” (1
Tm 4.12; 1 Pe 5.3). 4) Sóbrio (simples, moderado). O pastor ou bispo deve zelar
pela simplicidade, no ministério; o luxo, a ostentação material, a exibição de
riqueza não convém a um homem de Deus; Jesus disse: “sede símplices como as
pombas” (Mt 10.16). 5) Honesto. Tem o significado de ser “honrado, digno,
correto, íntegro; decoroso, decente, puro, virtuoso”. Todas essas qualificações
podem resumir-se numa expressão: ser “santo em toda a maneira de viver” (1 Pe
1.15). O homem de Deus não é perfeito em si mesmo, por mais que se esforce para
ser santo. Mas, cuidando de sua vida pessoal, ministerial e como cidadão, pode
ser muito bem visto pelos crentes como uma pessoa honesta. O seu falar deve ser
“sim, sim; não, não” (Mt 5.37). Honestidade é sinônimo de integridade. O pastor
ou bispo deve ser uma pessoa assim, fiel, sincera, verdadeira. Deve ser alguém
que vive o que prega ou ensina (Tg 2.12). 6) Hospitaleiro. Esta palavra vem de
hospital, na sua origem. Não havia casas de saúde como hoje. Uma hospedaria era
um hospital, um lugar onde os viandantes podiam pousar, e também os enfermos,
uma hospedaria ou estalagem (Lc 10. 34,45). Mas o pastor não tem obrigação de
transformar sua casa em hospedaria. No sentido do texto, hospitaleiro é
sinônimo de acolhedor, que sabe tratar bem as pessoas, sem fazer acepção de
ninguém; (acepção é pecado - Dt 16.19; Ml 2.9; 1 Tm 2.11;Tg 2.9). 7) Apto a
ensinar. Como o pastor é o que alimenta ou apascenta o rebanho, o pastor deve
saber fazer uso da Palavra de Deus, ministrando mensagens, estudos e reflexões
que edifiquem o rebanho sob seus cuidados. Se não tiver essa aptidão, pode
estar no lugar errado (2 Tm 2.15). Elinaldo Renovato. Dons espirituais
& Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 110-112.]
2. Exemplo para os fiéis e os
infiéis. O texto bíblico de 1 Timóteo
3.2,3, afirma que o bispo não deve ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de
torpe ganância, contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja
moderado. A Igreja, o Corpo de Cristo, precisa contemplar em seu líder sinais
claros do fruto do Espírito, tais como autocontrole, mansidão, bondade e amor.
Estas características denotam idoneidade moral e maturidade espiritual. A mesma
postura moral que o pastor atesta aos fiéis deve ser demonstrada, igualmente,
aos infiéis (1Tm 3.7). [Comentário:
Norman Russell Champlin, em sua Enciclopédia de Bíblia Teologia e
Filosofia, esclarece acerca das qualificações pastorais: No primeiro ponto,
acima, demos os dons que um pastor deveria possuir; e isso, como é óbvio, faz
parte de suas qualificações. Passagens das chamadas epistolas pastorais (I e II
Timóteo e Tito) dão listas de qualificações desses ministros, além de outros (1Tm
3.1; Tt 2. Um pastor deve ser homem controlado, livre de vícios, não belicoso e
sem excessos. Deve governar bem a sua casa; não pode ser um noviço; deve ter
boa reputação, devidamente conquistada; deve ser avesso a maledicências e ao
uso incorreto da língua; não deve ser ganancioso; não deve andar atrás do
dinheiro; deve ser homem que se santifica; deve ter uma boa esposa, que não lhe
traga perturbações; deve ser forte na fé e mestre da mesma; deve ter ousadia no
seu ensino; deve ser cheio de amor e paciência; deve ser perseverante; deve
caracterizar-se por boas obras; na doutrina, deve ser incorrupto; deve ser
homem sério; sua linguagem deve ser sadia; deve saber exortar; deve ser
honesto; deve saber repelir toda forma de impiedade; deve ser alguém ansioso
para ensinar e capaz de fazê-lo; e, finalmente, deve ser homem de reconhecida
piedade. Unger, no artigo intitulado Pastor, divide as muitas qualificações de
um pastor em três categorias: a. O serviço de ministração ao culto divino,
pondo em ordem a adoração da congregação, administrando as ordenanças, pregando
a Palavra de Deus. Nesse sentido, o pastor é um ministro. b. Ele deve ser
habilidoso nos cuidados pastorais, cuidando de alimentar espiritualmente o
rebanho, mostrando-se vigilante, deixando-se envolver em boas obras e ações de
misericórdia e compaixão. c. Ele deve brandir a autoridade espiritual da
Igreja, sendo um dirigente que merece respeito e que impõe ordem e disciplina.
Um pastor deve ter como um de seus alvos o aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.12).
mostrando-se espiritualmente alerta (Hb 13.17; 2Tm 4.5) sendo capaz de exortar,
advertir, consolar e orientar com autoridade (1Ts 2.22; 1Co 4.14,15). CHAMPLIN,
Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora
Hagnos. pag. 105-106.]
3. Exemplo para a família. Não podemos esquecer que antes de ser exemplo para igreja local, e com os
de fora, o ministro do Evangelho, em primeiro lugar, deve ser o exemplo para a
sua própria família — sua primeira comunidade e igreja. Governar a própria casa
com modéstia e equilíbrio, criando seus filhos com respeito (1Tm 3.4), é o
testemunho que toda a família cristã deseja experimentar na convivência sadia
com o pastor que é esposo, pai e avô. Portanto, todo obreiro deve cuidar bem do
seu lar, pois sem o devido respaldo deste, o seu ministério jamais terá
credibilidade. [Comentário:
“Que governe bem a sua casa”. O
cartão de visita do Pastor é a sua família, a forma como ele a administra, como
trata esposa e filhos. Sem dúvida, esta é a qualificação mais significativa,
pois as pessoas ouvem as mensagens dos pastores, mas olham para ele e como se
relaciona com a família, notadamente com os filhos. Ele é o cabeça (líder) da
esposa e do lar (Ef 5.22)? Ao lado da esposa, que também governa a casa (1 Tm
5.14), cria seus filhos “com sujeição” (1 Tm 3.4)? Nesse ponto, é importante
considerar o parâmetro traçado pelo apóstolo Paulo: “se alguém não sabe
governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? (1 Tm 3.5). É mesmo
por isso que o aspirante ao pastorado deve ser um homem casado, que zele pela
ordem familiar.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Do pastor espera-se um caráter íntegro; um exemplo para os fiéis, aos
infiéis e a toda a sua família.
III. O
MINISTÉRIO PASTORAL
1. A missão do pastor. O termo pastor (do gr. poimēn) no Novo Testamento tem o significado de
“apascentador de ovelhas”. De acordo com esta definição podemos afirmar que a
principal missão de um ministro é cuidar das pessoas que receberam Cristo como
Salvador, dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus,
como encontramos no livro do profeta Isaías (Is 40.11). O verdadeiro pastor
cuida das ovelhas com zeloso amor e compaixão, entregando-se totalmente às suas
demandas. [Comentário:
A palavra pastor vem do latim, pastor, com o significado de “aquele que
guarda as ovelhas”, “o que cuida das ovelhas”. Na língua original do Novo
Testamento, pastor (gr. poimen), de acordo com Vine, é “... aquele que cuida de
rebanhos (não meramente aquele que os alimenta), é usado metaforicamente acerca
dos ‘pastores’ cristãos (Ef 4.11)”. Em termos ministeriais, o pastor é aquele
que tem esse dom ministerial, e é encarregado de cuidar da vida espiritual dos
que aceitam a Cristo e ficam sob seus cuidados, numa igreja ou congregação
local. Pastor é um termo de cuidado, de zelo, de ternura, para com as ovelhas
de Jesus. Um pastor, sendo ocupante de um oficio eclesiástico respeitável,
ainda assim, de acordo com certos grupos cristãos, ocupa posição inferior à de
um bispo em muitas denominações evangélicas. Uma igreja pode ter mais de um
pastor, dependendo das muitas necessidades da mesma. Assim um deles ocupar-se-á
do trabalho pastoral interno, um outro cuidará dos jovens, e ainda um outro
ficará encarregado do evangelismo, por exemplo. Isso ocorre devido à
complexidade do oficio pastoral, sem falarmos no fato de que, às vezes, o
rebanho toma-se por demais numeroso para que um único homem faça a contento o
seu trabalho. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e
Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos. pag. 105.]
2. Uma missão polivalente. A missão pastoral também é múltipla, pois o ministério envolve o
ensinamento, o aconselhamento, a evangelização e missões, bem como a pregação
expositiva da Palavra de Deus, que é o seu mais importante empreendimento. Para
além dessas responsabilidades, o pastor age como o bom conciliador e
administrador eclesiástico dos bens e recursos humanos disponíveis para toda
boa obra da igreja local. Está sob os seus cuidados a gestão eficiente e
honesta dos bens materiais, patrimoniais e das finanças da igreja local. [Comentário: O Pr Elinaldo Renovato discorre perfeitamente
sobre esse tópico quando escreve: Muitos obreiros, principalmente os mais jovens,
aspiram ao pastorado. Não é errado ter essa aspiração. Paulo escreveu ao jovem
obreiro Timóteo: “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado,
excelente obra deseja” (1 Tm 3.1). Mas os candidatos ao episcopado (pastorado)
devem ter consciência de que um pastor é alvo de grandes contradições e
oposições, a despeito de sua honrosa missão. A lista de contradições sobre o
que as pessoas pensam do pastor, é ampla e variada. Alguém já escreveu diversas
listas sobre isso. A seguir, resumimos uma delas: Se o pastor é ativo, é
ambicioso; se é calmo, é preguiçoso; se o pastor é exigente, é intolerante; se
não exige, é displicente; se fica com os jovens, é imaturo; se fica com os
adultos, é antiquado; se procura atualizar-se, é mundano; se não se atualiza, é
de mente fechada, retrógrado, ultrapassado; se prega muito, é prolixo,
cansativo; se prega pouco, é que não tem mensagem; se veste-se bem, é vaidoso;
se veste-se mal, é relaxado; se o pastor sorri, é irreverente; se não sorri, é
cara dura. O que o pastor fizer, alguém pensa que faria melhor. Pode parecer
algo hilário ou grotesco, mas reflete um pouco a visão que muitas pessoas têm
do pastor de uma igreja local . Aliás, alguém já escreveu, dizendo que “pastor
é uma espécie em extinção”. Mas tais contradições não devem ser motivo para
desânimo ou desinteresse pelo ministério pastoral. O Sumo Pastor, Jesus Cristo,
foi alvo de piores referências a seu respeito, mesmo demonstrando que era um
ser especial, humano e divino, que só fazia o bem. Seus opositores o acusaram
de ser “comilão e bebedor” (Mt 11.19); de ter demônio (Jo 8. 52); de ser
endemoninhado e expulsar demônio pelo príncipe dos demônios (Mc 3-22); e de
tramar contra o governo da época, justificando sua condenação (Lc 23.2; Jo
19.12). Mas Jesus não desistiu. Foi até ao fim, entregando sua vida em lugar
dos pecadores. E cumpriu a sua missão (Jo 19.30). Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 114-115.]
3. O cuidado contra os falsos
pastores. Quando Deus levantou Ezequiel
como profeta de Israel, Ele ordenou-lhe que repreendesse os pastores infiéis da
nação. O Altíssimo considerava como falsos pastores os que apascentavam a si
mesmo e não as ovelhas (Ez 34.2c); exploravam o rebanho e não o poupavam
(34.3); não demonstravam amor pelas ovelhas, fazendo com que elas se
dispersassem (34.4-6). O próprio Deus é contra os falsos pastores (Ez 34.8-10)!
Ele inspirou o apóstolo Paulo a escrever para Tito quando da sua instrução
pastoral ao jovem obreiro, que este retivesse “firme a fiel palavra, que é
conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã
doutrina como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores,
vãos e enganadores [...] aos quais convém tapar a boca” (Tt 1.9-11). [Comentário: “Profetiza contra os pastores de Israel” (Ez
34.1-10). No Antigo Testamento, o termo “pastor” é frequentemente usado para
designar os reis de Israel e os seus líderes espirituais. Agora Ezequiel olhou
para trás e identificou as falhas de liderança que contribuíram para o recente
desastre de Judá. O verdadeiro propósito que Ezequiel tinha em mente, porém,
era mostrar um contexto no qual um esperado Pastor, que ele estava prestes a
descrever, iria se destacar. Que falhas nos líderes de Israel e de Judá levaram
a nação ao desastre? Os príncipes dos reinos hebreus tinham pensado apenas em
si mesmos em vez de pensar no rebanho (v. 2). Eles gananciosamente exploravam o
rebanho para ganho pessoal (v. 3). Eles se recusaram a intervir em favor dos
fracos e doentes (v. 4). E eles permitiram que o rebanho de Deus fosse
espalhado por todas as nações (w. 5,6). Devido a estes pecados, Deus disse:
“Demandarei as minhas ovelhas da sua mão; e eles deixarão de apascentar as ovelhas
e não se apascentarão mais a si mesmos” (v. 10). O Novo Testamento adverte
contra colocar-se no papel de liderança presunçosamente; Tiago 3.1 diz: “Muitos
de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”. Qualquer um
que veja a liderança como uma posição “superior” à dos outros, em vez de vê-la
como uma posição que tem como finalidade servi-los, ainda não está pronto para
ser um líder espiritual. Lawrence O. Richards. Comentário Devocional da
Bíblia. Editora CPAD. pag.446.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A missão do pastor é múltipla, pois ele cuida desde os assuntos
espirituais até os mais terrenos.
CONCLUSÃO
O dom ministerial de pastor é
concedido àqueles a quem Deus chama para servir ao seu precioso rebanho, a
Igreja de Jesus. Esta acha-se espalhada nas igrejas locais que reúnem crentes
oriundos de todos os lugares do mundo. Eles estão sob os cuidados de líderes
para serem alimentados com a Palavra de Deus. O objetivo do ministério pastoral
é fazer com que o rebanho do Senhor cresça na graça e no conhecimento do
Evangelho de nosso Salvador (2Pe 3.18). Portanto, o pastor precisa da graça
divina para não fracassar em seu ministério. Oremos pelos pastores,
compreendamos as suas lutas e os apoiemos com amor e carinho. [Comentário: Não obstante o enorme crescimento do Evangelho
em nossa nação, carecemos de pastores com aquelas características encontradas
no Grande Pastor. Falta-n, na verdade, grandes líderes, que não à semelhança de
Cristo, pelo menos parecidos com Paulo: zeloso e dedicado. Nossa esperança é
que Deus mesmo apascentará o seu povo como as ovelhas do seu pasto, que haviam
estado famintas. Deus trará os cativos de volta com segurança para a sua
própria terra e os apascentará nos montes de Israel, que são um bom pasto, e um
pasto farto. Ele socorrerá as ovelhas que estão aflitas, ligará as que estão
quebradas e fortalecerá as que estão enfermas, consolará as que choram em Sião
e com Sião. Se os ministros, que deveriam falar de paz para aqueles que têm um
espírito triste negligenciarem ao seu dever, o Espírito Santo, o Consolador,
será fiel ao seu ofício. Mas como se segue, a gorda e a forte serão destruídas.
Aquele que tem o repouso para os santos atribulados tem o terror para os
pecadores presunçosos. Todo vale se encherá, e se abaixará todo monte e outeiro
(Lc 3.5).] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!
Hoje, em Campina Grande-PB
Maio de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
FERNANDO, Ajith. Ministério dirigido
por Jesus. 1 ed., RJ: CPAD, 2013.
CARLSON, Raymond;
TRASK, Thomas (et all.). Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3
ed., RJ: CPAD, 2005.
MACARTHUR JR, John. Ministério
Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão. 4 ed., RJ: CPAD, 2004.
EXERCÍCIOS
1. A expressão
“grande Pastor das ovelhas”, que aparece em Hebreus 13.20, está diretamente
ligada a quê?
R.
Ao valor que o Novo Testamento atribui ao Senhor
Jesus.
2. De acordo com
a lição, relacione as características do verdadeiro pastor.
R.
Um caráter íntegro, exemplo para os fiéis e os
infiéis e exemplo para a família.
3. Segundo o
texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3, cite o que o pastor não pode ser.
R.
O texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3 afirma que o
bispo não pode ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância,
contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja moderado.
4. Qual o
significado do termo “pastor” no Novo Testamento?
R.
“Apascentador de ovelhas”.
5. Qual é a
principal missão de um ministro?
R.
Cuidar das pessoas que receberam a Cristo como
salvador, dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé
Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
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