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2º Trimestre de 2014
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Lição 8
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25
de maio de 2014
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O Ministério
de Evangelista
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TEXTO ÁUREO
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"Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a
obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" (2 Tm 4.5)..
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VERDADE
PRÁTICA
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O
evangelista proclama o pleno Evangelho de Cristo com ousadia; é um arauto de
Deus no mundo.
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 8.26-35; Efésios 4.11
Atos 8.26-35
26. E o anjo do Senhor
falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que
desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.
27. E levantou-se e
foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos
etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a
Jerusalém para adoração,
28. regressava e,
assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.
29. E disse o ESPÍRITO
a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro.
30. E, correndo
Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse: Entendes tu o que lês?
31. E ele disse: Como
poderei entender, se alguém me não ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com
ele se assentasse.
32. E o lugar da
Escritura que Ha era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como
está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca.
33. Na sua humilhação,
foi tirado o seu julgamento; e quem contará a sua geração? Porque a sua vida é
tirada da terra.
34. E, respondendo o
eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo ou de
algum outro?
35. Então, Filipe,
abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a JESUS.
Efésios 4.11
E ele mesmo deu uns
para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros
para pastores e doutores.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
·
Estudar sobre o envio dos setenta.
·
Refletir sobre a tarefa inacabada da
Grande Comissão.
·
Compreender o papel do evangelista em o
Novo Testamento.
PALAVRA CHAVE
Evangelista:
Obreiro
especialmente vocacionado, a fim de proclamar o Evangelho de nosso Senhor Jesus
Cristo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O ministério de evangelista é dado
por Deus à Igreja como um dom valioso. Por isso, o estudaremos procurando
vislumbrar como o Senhor Jesus o considerou, e como esse dom ministerial por
Deus concedido é tratado em o Novo Testamento, bem como sua destacada operação
nas igrejas de Corinto e Éfeso. Temos de Jesus a ordem para pregar o Evangelho,
e em sua multiforme sabedoria Deus dispõe para a igreja o poder necessário para
proclamar o Evangelho com ousadia. [Comentário: O dom ministerial do evangelista é dado por Deus
a alguns membros do corpo de Cristo para expor as boas-novas aos não-cristãos,
de maneira que, estes aceitem a Cristo e se tornem discípulos e membros
responsáveis do Corpo de Cristo. Há muita confusão acerca desse dom
ministerial, inclusive, o "evangelista" é mais um oficial da Igreja, independente
se ele possui ou não o "dom espiritual de evangelista". No
"Dicionário Vine" (CPAD, 2003, p. 629-630) lemos: "euangelistes (εὐαγγελιστής), literalmente, 'mensageiro do bem' (formado de eu, 'bem', e angelos,
mensageiro), denota 'pregador do Evangelho' (At 21.8; Ef 4.11, que deixa claro
a distinção da função nas igrejas; 2 Tm 4.5). [...] Os missionários são 'evangelistas' por serem
essencialmente pregadores do Evangelho." Na
Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal, de J. Rodman Williams (VIDA,
2011, p. 892, 894), os evangelistas são os que proclamam o evangelho, e
contribuem para a preparação dos santos para a obra do ministério. Rodman afirma
ainda que "precisamos hoje ver cada vez mais evangelistas escolhidos pelo
Senhor, que sejam cheios do Espírito Santo, conheçam profundamente as
Escrituras, operem sinais e maravilhas, despertem a fé e a entrega que mudam a
vida e preparem o povo para receber o dom do Espírito Santo." Na Teologia
Sistemática de Berkhof (Cultura Cristã, 1990, p. 538), juntamente com apóstolos
e profetas, "evangelista" é designado de "oficial
extraordinário", enquanto os oficiais ordinários são o presbítero, o
mestre e os diáconos. A ideia de “evangelista” como ofício não está presente no
conceito da maioria dos estudiosos. Uma ferramenta muito respeitada no meio
pentecostal, a Bíblia de Estudo Pentecostal, apresenta o seguinte: "No NT,
evangelista eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para
anunciar o evangelho, i.e., as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a
estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em
si a oferta e o poder da salvação (Rm 1.16). [...] O evangelista é essencial no
propósito de Deus para a igreja. A igreja que deixa de apoiar e promover o
ministério de evangelista cessará de ganhar convertidos segundo o desejo de
Deus. [...] A igreja que reconhece o dom espiritual de evangelista (grifo
nosso) e tem amor intenso pelos perdidos, proclamará a mensagem da salvação com
poder convincente e redentor (At 2.14-41)" bíblia de estudo
pentecostal (cpad, 1995, p. 1815). Particularmente, não acredito que
“evangelista” seja um cargo ministerial dado os seguintes fatos: (a). O texto
usado para defender o cargo oficial à luz da Bíblia, Ef 4.11, também traz
"profetas" e "mestres", e estes últimos não o são
reconhecidos como cargo; (b). Não encontramos pré-requisitos para o pretendente
ao cargo, como é exigido para diáconos, presbíteros e bispos (1 Tm 3.1-13; Tt
1.5-9). Dado os fatos expostos, não vou discorrer acerca do ofício, mas,
seguindo o proposto pelo comentarista, vamos nos deter apenas no dom
ministerial] Tenhamos todos uma excelente e
abençoada aula!
I. JESUS ENVIA OS SETENTA (LC 10.1-20)
1. São poucos os que anunciam. Quando Jesus enviou os setenta para anunciarem as boas novas do Reino de
Deus na região da Galiléia, Ele asseverou: "Grande é, em verdade, a seara,
mas os obreiros são poucos" (v.2). São poucos porque, primeiramente, os
discípulos não podem proclamar a si mesmos ou uma mensagem própria. Em segundo
lugar, porque os discípulos do Senhor são enviados a falar única e
exclusivamente de Jesus e do Reino de Deus, jamais de si mesmos.
Lamentavelmente, ao longo dos séculos, muitos foram aqueles que na Seara do
Senhor falaram em seu próprio nome e pregaram a sua própria mensagem. Os
discípulos segundo o coração do Nazareno ainda são poucos, mas o Senhor
continua a convocar obreiros para a sua seara (v.2b). [Comentário: Num primeiro momento, vemos Jesus enviando “os
doze” com uma missão similar a dos setenta, como podemos conferir nos textos de
Mt 10 e Lc 10. Eles pregaram a Palavra e viram a glória de Deus, curaram
enfermos, expulsaram demônios, tudo através da Palavra que Jesus lhes ordenou. Muito
mais que doze pessoas vinham seguindo a Jesus. De acordo com 1 Coríntios 15.6,
Jesus tinha pelo menos quinhentos seguidores na época em que concluiu seu
ministério. Um grupo de 120 destes seguidores foi a Jerusalém para dar início à
igreja ali (At 1.15). Aqui Jesus designa um grupo de setenta para preparar
algumas cidades para sua visita posterior. O número 72 é encontrado nos
primeiros manuscritos gregos. Este número é significativo porque era, de acordo
com Gn 10, o número de nações do mundo, de acordo com a Septuaginta. Jesus
estava mostrando simbolicamente que todas as nações do mundo um dia ouviriam a
mensagem. Isto incluiria os gentios um ponto importante para o público de
Lucas. No serviço cristão, não há desemprego. Deus tem trabalho suficiente para
todos. Nenhum crente deve ficar sentado e olhar os outros trabalhando, porque a
seara é grande. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora
CPAD. pag. 392. Depois dos doze, Jesus convoca setenta discípulos e os envia
com um único e exclusivo propósito: anunciar a sua Palavra para as cidades onde
Ele haveria de ir. Eles anunciaram o Caminho, prepararam o coração do povo
acerca de Cristo, que em breve estaria se dirigindo para aquelas cidades. Isso
nos remete à missão recebida por João, o Batizador, que viera para “anunciar o
dia aceitável do Senhor”. No Oriente, era costume de um imperador enviar seus
empregados antes, para anunciar a sua ida a determinada cidade ou lugar. Jesus
como Embaixador do Reino Celestial, envia os seus servos como arautos. Após a
eleição dos Doze, que constituíam o “Colégio Apostólico”, tempos depois, Jesus
resolveu escolher outros discípulos, em número de setenta, para enviá-los como
evangelistas a “a todas as cidades onde ele havia de ir” e os organizou em
equipes de evangelizadores, “de dois em dois” (Lc 10.1, 2). O texto de Lucas,
referente ao envio dos “outros setenta” é o mais substancial em informações
quanto ao seu desempenho apostólico. Algumas das mais importantes afirmações de
Jesus sobre seus enviados constam desse texto, ainda que não são considerados
participantes do “colégio apostólico”. Para distingui-los dos 12, nesta
análise, são chamados de evangelistas. Ao enviar os setenta, Jesus asseverou
que “Grande é, em verdade a seara, mas os obreiros são poucos” (Lc 10.2a).
Diante dessa realidade, Jesus exorta a que devemos rogar ao Senhor da seara,
para “que envie obreiros para a sua seara” (Lc 10.2b). Elinaldo Renovato.
Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 95-96.]
2. Enviados para o meio de lobos. Proclamar o Evangelho num mundo contrário à mensagem do Reino de Deus
certamente levaria os arautos de Cristo a serem perseguidos. Os setenta que
Jesus enviou seriam rejeitados, perseguidos e até ameaçados de morte. A
história da igreja nos mostra que pessoas pagaram com a vida por professar a fé
em Cristo. Nas últimas décadas, mais cristãos foram mortos no mundo que em
qualquer outra época da história da Igreja. Os verdadeiros evangelistas
enfrentarão ainda muitas perseguições, sobretudo em países dominados por
religiões anticristãs e fundamentalistas. Eles são comparados a cordeiros que
se dirigem para o meio dos lobos (v.3). [Comentário:
O Comentário Bíblico Beacon, comentando o versículo 3, afirma: Eis que
vos mando como cordeiros ao meio de lobos. Que paradoxo: Cordeiros saindo para
salvar ovelhas de lobos! Aqui está a simplicidade unida ao desamparo: nenhuma
arma carnal como defesa. Mas Deus tem uma maneira de criar a força a partir da
fraqueza, e de usar até a morte como uma arma da vitória e da vida. Aqui vemos
a supremacia de Cristo. Ele é o maior Vencedor do mundo, e ainda assim as suas
forças não foram utilizadas no que se refere à defesa carnal ou terrena. Os
cristãos têm sido assassinados aos milhares, mas o avanço triunfal continua. A
esta altura temos que parar e meditar e ganhar uma nova luz e inspiração para a
tarefa e a batalha dos dias atuais. Não estamos desprotegidos, pois Cristo está
conosco. Uma vez que a própria morte não nos vence, podemos começar a entender
que somos imbatíveis. Mas, se começarmos a nos equipar com armas carnais,
estaremos caminhando em direção à derrota. Charles L. Childers. Comentário
Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 6. pag. 410. Jesus disse que os
enviaria como cordeiros para o meio de lobos. Deus nos envia como ovelhas,
cordeiros no meio de lobos. Naturalmente falando, a ovelha é um animal
indefeso, e o lobo, um animal de ataque. Jesus não enviou os seus discípulos
com armas carnais para atacar alguém, mas sim, com armas espirituais que é a
confiança na Palavra de Deus. No tempo de Jesus, os evangelizadores, ou
evangelistas, enfrentariam situações comparáveis a cordeiros no meio de lobos
(Lc 10.3). Certamente, os setenta puderam sentir de perto o cumprimento da
advertência do Senhor. Devem ter sido rejeitados, aborrecidos e perseguidos,
até com ameaça de morte. Nos dias atuais, os que são enviados por Cristo, para
levarem a mensagem do evangelho a certas regiões do mundo, vivem em constante
risco de morrer. Desde o século passado, e no presente, de cada três pessoas
que morrem por causa de sua fé, uma é cristã. Mais cristãos foram mortos nas
últimas décadas, do que em toda a história de Igreja de Cristo. Daí, porque a
maior parte dos missionários está radicada onde já existem muitos obreiros.
Poucos são os que se destinam a lugares inóspitos e ameaçadores. E
compreensível, até certo ponto, mas Jesus mandou pregar o evangelho a toda
criatura. E a tendência da perseguição aos servos de Jesus é de acentuar-se
cada vez mais. Na maioria dos países do Ocidente, o Diabo tem levantado a
perseguição institucional, através de governos, dos legislativos e do
Judiciário, mediante a elaboração e aprovação de leis que dificultam e ameaçam
a liberdade para a pregação do evangelho. São “as portas do inferno”, através
das “leis injustas” (Is 10.1). Elas não prevalecerão, como profetizou Jesus,
mas perturbarão e causarão grandes problemas à missão da Igreja. Mas será por
um tempo. Quando Jesus intervier, na sua Vinda, os “lobos” serão aniquilados. Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com
poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 96-97. O Senhor quer nos mostrar
com isso que é Ele quem nos livra dos lobos (falsos mestres), através do poder
da Sua Palavra. O Senhor conta conosco como ovelhas, animais indefesos,
simples, totalmente dependente do Pastor;
“O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”, disse o salmista. Quando somos
enviados para uma obra na dependência de Deus, Ele supre todas as nossas
necessidades. O verdadeiro servo é aquele que obedece ao ide do Senhor, sem se
preocupar com ouro e prata. Foi assim que os setenta foram. Foram na condição
de ovelhas confiando somente no seu Pastor.]
3. Os sinais e as maravilhas
confirmam a Palavra. Os setenta discípulos receberam
poder em nome de Jesus para pregar a mensagem do Reino de Deus com graça
(vv.9,10; Mt 10.1,8). Quando voltaram da missão, os evangelistas, maravilhados
e surpreendidos, diziam: "Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos
sujeitam" (v.17). Mas naquele momento Jesus falou-lhes de uma realidade
que eles não compreendiam: aquele poder era para confirmar a Palavra do Reino,
não a palavra do homem. O verdadeiro significado de desfrutar da alegria no
Espírito não é primeiramente ver milagres, mas saber que através da exposição
do Evangelho de poder temos os nossos nomes escritos nos céus (v.20). [Comentário: Na palavra aos setenta, Jesus os surpreendeu com
uma declaração desconcertante, ante a alegria e a comemoração pelos milagres
que viram ser realizados por seu intermédio. Curas, libertação de
endemoninhados e outros milagres, não seriam o auge do sucesso ministerial.
Porém Jesus lhes fez saber que maior privilégio do que operar milagres era ter
o seus nomes “escritos nos céus” (Lc 10.20). Discurso semelhante, Jesus
proferiu, em determinada ocasião, quando advertia seus seguidores acerca da
operação de milagres, sem que a vida do obreiro ou do pregador esteja em
consonância com aquilo que prega. No Sermão do Monte (Mt 7.21-23), de forma
alguma Jesus quis decepcionar ou minimizar o valor do trabalho dos
evangelizadores. Mas quis conscientizá-los de que ter o nome nos céus é o maior
privilégio que um servo de Deus pode ter. Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 97. Neste ponto, o Comentário Bíblico
Beacon afirma: Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda
a força do Inimigo. Esta escritura tem, de fato, uma implicação literal, mas o
contexto parece exigir que o principal significado seja espiritual. Note como Jesus
faz uma analogia entre serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo.
Tanto os versículos anteriores como os posteriores se referem às forças
satânicas. A gramática desses versículos implica, também, que essas serpentes e
escorpiões estão incluídos nas forças do inimigo. O simbolismo é comum para as
forças satânicas ou demônios e até para o próprio Satanás. O significado
principal é que os cristãos têm poder para pisar triunfantemente sobre os
exércitos de Satanás, através do auxílio e da graça de Jesus Cristo. Charles
L. Childers. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 6. pag. 411. Jesus
ordenou aos discípulos que curassem os enfermos, e anunciassem o reino dos
céus. Ele não os mandou pregarem prosperidade terrena, mas que anunciassem o
reino de Deus, e o reino de Deus, não é composto de coisas materiais e sim
espirituais. E Jesus ordenou que se em alguma cidade não os recebessem, que
acudissem o pó das suas sandálias e seguissem em frente. Pó é símbolo do
pecado. Jesus estava mostrando com isso que os próprios pecados do povo os
destruiriam. Temos uma missão: a de anunciar o reino de Deus, de falar a
verdade nua e crua, e desmascarar os falsos mestres, mostrando ao povo que se
não se arrependerem estarão a caminho do inferno. Se eles não quiserem ouvir e
nem nos receber, então devemos sacudir os nossos pés, e deixar que os pecados,
e as iniquidades dos tais os matem e que por eles sejam julgados e condenados.
Pois, para os que rejeitam a Palavra essa será sua sentença. A volta dos
discípulos, após terem cumprido o ide. Após terem obedecido à palavra do
SENHOR, eles voltaram jubilosos, alegres cheio de expectativa. Tudo porque
obedeceram à voz do Senhor. Só somos discípulos e servos de Cristo se fizermos
o que Ele nos manda. Deus jamais contraria a sua própria Palavra, pois Ele pôs
a sua Palavra acima do Seu Próprio Nome. Ele jamais ordenaria que o povo
levasse para casa objetos “ungidos” ou “pontos de contato”, como dizem os
dessas seitas. Ele nunca ordenou isso em nenhuma parte das Escrituras, e jamais
ordenará, pois Ele não mudou e nunca mudará (Malaquias 3:6;Hebreus 13:8). Os
falsos mestres tiram textos fora dos seus contextos e com isso estão criando
heresias destruidoras. Portanto fica bem claro que a voz que esses falsos
líderes estão ouvindo não é a voz do Senhor, e sim a voz dos demônios que
sempre teve como objetivo deturpar a Palavra de Deus. O diabo os inspira para
que eles inventem essas idolatrias, eles são inventores de mentiras, como
profetizou Isaias. Os discípulos voltaram alegres e recebeu do Senhor mais uma
palavra gloriosa. Jesus lhes disse: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes
e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (vs 19).
Serpentes e escorpiões são símbolos do diabo. Jesus nos deu autoridade sobre o
diabo e seus demônios somente com o poder da Sua Palavra, e nos garante que se
andarmos nela e em Sua obedecendo, nada nos causará dano algum. Os discípulos
receberam essa palavra logo após terem obedecido à palavra de Jesus.]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Jesus enviou os setenta para pregar
a mensagem do Reino de Deus e deu-lhes poder para confirmar a Palavra.
II. A GRANDE COMISSÃO (Mt 28.19,20;
Mc 16.15-20)
1. O alcance da Grande Comissão. A ordem dada por Jesus aos seus discípulos, após a sua ressurreição,
foi: "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado" (Mt 28.19,20). Esta ordem é chamada comumente de A Grande
Comissão. É o apelo de Jesus para os discípulos anunciarem o Evangelho até as
últimas consequências. Foi nesse "espírito" que o apóstolo Paulo
encarou a tarefa da evangelização (1 Co 9.16). [Comentário:
Mateus 28:19-20 descreve o que passou a ser chamado de “A Grande
Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até
a consumação dos séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de
ascender aos céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os
Apóstolos, e os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência.
É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em
Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande
Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto
realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao
batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei
discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e
"ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de
"fazer discípulos" da Grande Comissão. Muitos enxergam Atos 1:8 como
parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre
vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em
toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra." A Grande Comissão é
capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo,
realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e
países (Judéia e Samaria) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da
terra). Leia mais:
http://www.gotquestions.org/Portugues/Grande-Comissao.html#ixzz32IZIVYfbO
Congresso de Lausane definiu: “O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em
todo o mundo, a toda criatura”. Você foi alistado para fazer parte dessa maior
missão de resgate do mundo: Não do Katrina, não dos acidentes naturais, mas do
maior acidente cósmico: a queda. Não de uma tragédia temporária, mas da
perdição eterna. Ultimatoonline,
http://www.ultimato.com.br/pagina/pacto-de-lausanne]
2. O mundo está dividido em dois
grupos. "Quem crer e for batizado
será salvo; mas quem não crer será condenado" (Mc 16.16). Aqui, o
Evangelho de Marcos destaca que há dois grupos de pessoas diante da mensagem de
Jesus: Os que creem e os que não creem. Acerca da salvação, os Evangelhos não
se preocupam com nacionalidade, raça, sexo ou condição sócio-econômica do homem
(Gl 3.28). Não há judeu, não há gentio (Rm 3.9,10,23). Toda a humanidade é
carente da graça de Deus e precisa decidir o seu futuro eterno crendo ou não no
Evangelho. [Comentário: O mundo
seria dividido entre dois grupos. Os crentes e os incrédulos. Os salvos e os
perdidos. “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado” (Mc 16.16). Em sua visão divina, Jesus não vê nacionalidade,
condição social, a cor da pele, raça, sexo, condição financeira ou econômica
(G1 3.28). Ele só vê dois tipos de pessoas. Os salvos pela fé e os perdidos por
causa da descrença nEle e em seu evangelho. Os homens não têm alternativa. Ou
creem para serem salvos ou permanecem na incredulidade para serem perdidos. Os
discípulos entenderam que a Grande Comissão é questão de vida ou de morte. A
escolha é de cada um. A responsabilidade é individual. Mas a missão de pregar o
evangelho é coletiva. E da Igreja. Os evangelistas têm um papel de vanguarda.
Mas a ninguém é dado o direito de escusar-se de ser testemunha de Jesus. Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com
poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 98-99. Mc 16.16 Os discípulos
receberam a ordem de batizar as pessoas, porque o batismo une cada crente a Jesus
Cristo na morte dele ou dela para o pecado, e na ressurreição para uma nova
vida. Não é a água do batismo que salva, mas a graça de Deus aceita através da
fé em Cristo. Por causa da resposta de Jesus ao criminoso que morreu ao seu
lado na cruz, sabemos que é possível sermos salvos sem sermos batizados (Lc
23.43). Jesus não disse que aqueles que não fossem batizados seriam condenados,
mas que quem não crer será condenado. O batismo simboliza a submissão a Cristo,
uma disposição para seguir o caminho de Deus e a identificação com o povo que
tem uma aliança com Deus. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. pag. 304-305.]
3. A Grande Comissão hoje. A tarefa da evangelização do mundo está inacabada. Apenas 33% da
população mundial é composta por cristãos das várias confissões de fé. Há
regiões em que número de cristãos está diminuindo, como na Europa.
Recentemente, na Alemanha, cerca de 340 igrejas fecharam as portas; em Portugal,
quase 300. A Holanda e a Inglaterra são países considerados
"pós-cristãos". Ainda na Europa, cerca de 1500 templos cristãos foram
transformados em mesquitas, restaurantes, bibliotecas e casas de shows. Se a
Igreja não experimentar um real e poderoso avivamento espiritual, em poucas
décadas a Europa se tornará mulçumana ou o cristianismo não mais a
influenciará. Precisamos evangelizar o continente europeu. [Comentário: O livro
de Atos dos Apóstolos registra o início do mandato da Grande Comissão. Foi o início
da obra missionária da Igreja de Cristo. Após a descida do Espírito Santo,
aqueles discípulos que estavam amedrontados, após a morte de Jesus, tornaram-se
intrépidos evangelistas e saíram levando o evangelho aonde puderam chegar,
mesmo por causa da perseguição religiosa. O apóstolo Pedro, que negara Jesus
três vezes, antes de ser revestido pelo Espírito Santo, em sua primeira
pregação, com altivez e coragem, viu quase três mil almas aceitarem a Cristo
como Salvador. Suas palavras foram simples e objetivas: “E disse-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos
diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos
quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.38-41). A Grande Comissão continua
até à volta e Jesus. E “tarefa inacabada”. Segundo estatísticas de organizações
evangélicas, o mundo tem 33% de cristãos, incluindo católicos evangélicos,
espíritas, Testemunhas de Jeová, e outros. Os evangélicos só alcançam 11 % do
total da população mundial. Há muito que se fazer ainda, antes da vinda de Jesus.
Há muito trabalho para as igrejas, em busca das almas perdidas. Nesse contexto,
o papel dos evangelistas, dos pregadores e missionários é de grande valia e
necessidade. Que Deus desperte mais obreiros genuínos para fazer a sua obra
evangelizadora no mundo. Que os verdadeiros evangelistas e missionários se
disponham a ganhar almas para Cristo. Elinaldo Renovato. Dons espirituais
& Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 100-101. Todos os quatro evangelistas deram ênfase à
grande comissão. Lucas a repete no livro de Atos. As últimas palavras de uma
pessoa, são as mais importantes e urgentes. Essas foram as últimas palavras de
Cristo. Os campos já estão brancos para a ceifa. O tempo é agora.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A Grande Comissão ordenada por Jesus
de Nazaré ainda é uma tarefa inacabada.
III. O DOM MINISTERIAL DE
EVANGELISTA
1. O
conceito de evangelista. O termo "evangelista" deriva do verbo
grego euangelizo, isto é, transmitir boas novas (do evangelho). Como dom,
refere-se àquele que é chamado para pregar o Evangelho. Foi concedido pelo Pai
através de uma capacitação ministerial objetivando propagar o Evangelho de
Cristo para toda a humanidade. O evangelista tem paixão pela salvação dos
perdidos. Esmera-se por buscar da parte de Deus mensagens inspiradas para tocar
os corações e quebrantar a alma dos pecadores. [Comentário:
"euangelistes (εὐαγγελιστής), literalmente,
'mensageiro do bem' (formado de eu, 'bem', e angelos, mensageiro), denota
'pregador do Evangelho' (At 21.8; Ef 4.11, que deixa claro a distinção da
função nas igrejas; 2 Tm 4.5). [...] Os missionários são 'evangelistas' por
serem essencialmente pregadores do Evangelho." É um dom de Deus, concedido
através da capacitação espiritual e ministerial para a propagação do evangelho
de Cristo a todas as pessoas que estiverem ao alcance da mensagem do obreiro
que tem a chamada para cuidar da evangelização, como prioridade em sua missão.
Enquanto o pastor tem a missão de cuidar do ensino e do discipulado,
diretamente on auxiliado por pessoas que amam cuidar dos novos decididos, o
evangelista esmera-se em buscar de Deus mensagens inspiradas e cheias de unção
para tocarem os corações dos pecadores. O evangelista é por excelência o
pregador das Boas-Novas de salvação. O salmista viu o trabalho dos
evangelistas, em mensagem profética: “O Senhor deu a palavra; grande era o
exército dos que anunciavam as boas-novas” (Sl 68.11). Nos dias presentes, há
muitos evangelistas, espalhados pelo Brasil e pelo mundo afora, difundindo a
pregação do evangelho de salvação em Cristo Jesus. Seus corações ardem de amor
pelas almas perdidas, e elaboram mensagens, com oração, jejum e estudo da
Palavra, para que, na hora do sermão, sejam instrumentos nas mãos de Deus para
alcançar a mente e o coração dos que precisam de Cristo. Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com
poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 101. Evangelista é aquele que é
chamado para pregar o Evangelho em muitos lugares. Evangelizar significa trazer
boas novas a alguém, especificamente anunciar informações a respeito da
salvação cristã (1 Co 15.1-4). A palavra é encontrada três vezes no Novo
Testamento. Os evangelistas estão relacionados junto com os apóstolos,
profetas, pastores e doutores, como aqueles que são chamados para compartilhar
a construção da igreja (Ef 4.11ss). Filipe foi chamado de "o
evangelista" (At 21.8). Embora fosse um dos sete escolhidos para aliviar
os apóstolos da tarefa de distribuir alimentos (At 6.5), ele foi especialmente
notado por sua atividade evangelizadora. De Jerusalém, ele foi até Samaria e
pregou com grande sucesso (At 8.4ss). Dali foi enviado para evangelizar um
oficial da corte etíope, que estava viajando para casa depois de visitar
Jerusalém (At 8.26ss). Então pregou o Evangelho desde Azoto até Cesárea, onde
tinha sua casa (At 8.40; 21.8). Timóteo, o jovem ministro, foi exortado a
realizar o trabalho de um evangelista (2 Tm 4.5) como um acompanhamento de sua
supervisão pastoral. Está claro que, embora os apóstolos e outros
compartilhassem o trabalho de evangelização, havia homens que Deus chamava
especialmente para essa tarefa. Nos anos posteriores, os escritores dos quatro
Evangelhos foram chamados de evangelistas porque registraram, de forma
persuasiva, os fundamentos do Evangelho de Cristo.N. B. B.PFEIFFER
.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 725-726.]
2. O
papel do evangelista. O evangelista é, por excelência, o pregador das
boas-novas de salvação. Através da sua mensagem, vidas são alcançadas e
conduzidas a Deus. Muitas vezes, o evangelista torna-se um plantador de
igrejas, como tem ocorrido em diversos lugares do Brasil e pelo mundo afora. Um
evangelista cheio da graça de Deus poderá tocar corações com a mensagem do
Evangelho de modo tão convincente que leva o povo a crer e acatar as boas-novas
da salvação e ao Salvador Jesus. [Comentário:
A mensagem do evangelista foi tão impactante, que o homem converteu-se e
desejou ser um seguidor de Cristo. Após a bem-sucedida evangelização, ao lado
do alto dignitário etíope, Filipe deve ter-lhe falado sobre a necessidade do
batismo em águas. Sem perda de tempo, o novo convertido a Jesus quis logo ser batizado em águas. Diz o texto
(At 8.36, 37). Ali, na estrada deserta, entre Jerusalém e Gaza, três coisas
importantes ocorreram, na vida do evangelista Filipe. Ele pregou o evangelho,
na unção do Espírito Santo; o atento ouvinte aceitou a Cristo como Salvador; o
discipulado foi tão eficaz, que o novo decidido quis logo batizar-se em águas;
e Filipe mostrou qual é a condição para um novo crente ser batizado: “E lícito,
se crês de todo o coração ’. Essa é a razão porque não se deve batizar
crianças, quando não sabem discernir a fé em Cristo. E necessário que o novo
crente creia de todo o coração. E, para isso, é indispensável o ensino ou o
discipulado consciente e fundamentado na Palavra de Deus. “E mandou parar o
carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou” (At
8.38). Aquele foi um caso especial, em que o novo convertido foi batizado no
mesmo dia em que ouviu a mensagem evangelística. Nos dias presentes, é
aconselhável só batizar quem tem consciência do que é ser um cristão
verdadeiro, e não apenas congregado ou membro de uma denominação. Quando não há
esse cuidado, de um discipulado eficaz, cumpre-se o que dizia um velho pastor,
em relação ao batismo em águas de pessoas que não têm certeza nem testemunho da
conversão: “mergulha-se um pecador enxuto e sai das águas um pecador molhado”. Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com
poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 102-103.]
3. A
finalidade do ministério do evangelista. Da mesma forma que o ministério do
apóstolo e do profeta, o do evangelista tem por finalidade preparar os santos
do Senhor para uma vida de serviço cristão, bem como à edificação do Corpo de
Cristo (Ef 2.20-22). Por isso, espera-se desse obreiro que o fundamento do seu
ministério seja Jesus Cristo, o nosso Senhor. Não pode haver outro fundamento,
senão Cristo! O evangelista deve também, em tudo, ser sensível à voz do
Espírito Santo. A exemplo de Filipe, o obreiro deve ser obediente ao Senhor,
seja para pregar a multidões, seja para falar a uma única pessoa (At
8.6,26-40). Outro aspecto importante desse ministério é a habilidade que o
evangelista deve ter na transmissão das boas-novas. O arauto de Deus precisa
ser capaz de responder à seguinte pergunta dirigida ao pecador: "Entendes
o que lês?" (At 8.30). [Comentário:
No versículo 20, a igreja é comparada a um edifício. Os apóstolo e
profetas são o fundamento desse edifício. Eles podem ser chamados assim em um
sentido secundário, onde Cristo é o fundamento principal. Mas, nós temos de
entender esse aspecto no contexto da doutrina anunciada pelos profetas do
Antigo Testamento e os apóstolos do Novo. Lemos então: “...de que Jesus Cristo
é a principal pedra da esquina”. Nele, judeus e gentios se reúnem e constituem
uma igreja; e Cristo sustenta o edifício pela sua força: “...no qual todo o
edifício, bem ajustado...” (v. 21). Todos os crentes, que formam a igreja,
estando unidos em Cristo pela fé, e entre si pela caridade cristã, “...crescem
para templo santo...”, tornando-se uma sociedade sagrada, na qual há muita
comunhão entre Deus e seu povo, como no templo. Na igreja eles o adoram e
servem, e Ele se manifesta no meio deles. Eles oferecem sacrifícios espirituais
a Deus, e Ele reparte suas bênçãos e favores a eles. Assim, o edifício, pela
sua natureza, é um templo, um templo santo; porque a igreja é o lugar que Deus
escolheu para colocar o seu nome, e ela se tornou um templo pela graça e força
obtida dele - no Senhor. A igreja universal sendo edificada sobre Cristo como a
pedra fundamental, e unida em Cristo como a principal pedra da esquina, vem
finalmente a ser glorificada nele como a pedra mais elevada: “...no qual também
vós juntamente sois edificados...” (v. 22). Observe: Não somente a igreja universal
é chamada de templo de Deus, mas as igrejas locais também o são. Cada crente
verdadeiro é um templo vivo, um edifício “...para morada de Deus no Espírito”.
Deus habita em todos os crentes que se tornaram o templo de Deus por meio da
operação do abençoado Espírito, e essa moradia agora é uma garantia da moradia
deles junto com Ele na eternidade. HENRY. Matthew. Comentário Matthew
Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O papel do evangelista é exercer o
ministério dado pelo Altíssimo como arauto de Deus.
CONCLUSÃO
O dom ministerial de evangelista é
concedido por Deus a algumas pessoas conforme o propósito do Espírito Santo
para o fortalecimento e a edificação das igrejas locais. Isto, porém, não
significa desobrigar os crentes individualmente do labor da evangelização. Todo
seguidor de Cristo, isto é, todo aquele que se acha discípulo de Jesus, tem em
sua caminhada cristã o firme compromisso de propagar a mensagem do Evangelho. E
deste compromisso não pode se apartar um único milímetro. Que Deus levante mais
evangelistas para a sua grande seara! [Comentário: O Pastor Estêvam Angelo de Souza (1922 - 1996 - escritor,
teólogo e grande líder que dirigiu a Assembleia de Deus no estado do Maranhão
entre os anos de 1957 a 1996), em sua obra "Os Dons Ministeriais"
(CPAD, 1993, p. 43) afirma o seguinte: "Devido a incorreta concepção do
ministério de evangelista, vemos, às vezes, um 'Evangelista' ocupado com uma
pequena igreja, completamente fora de sua função, ou mesmo, sem qualquer
evidência deste dom ministerial. É evangelista simplesmente porque alguém o
determinou ou porque lhe deram este nome. Isto nada tem a ver com o verdadeiro ministério
de evangelista; isto não tem nenhum fundamento bíblico." Estevam Ângelo de
Souza afirma ainda que "Não temos informação de que Filipe fora ordenado
como evangelista para Samaria" , e que "[...] o poderoso dom de
evangelista não é comum a todos os crentes; no entanto, a responsabilidade de
pregar o Evangelho a toda a criatura é comum a todos os salvos, a quantos amam
a Deus e a sua obra!" (Ibid., p. 48). Finalizando, entendo que, os
evangelistas são aqueles cristãos, homens e mulheres, que inflamam sua vida e
sua mente, com a propagação do Evangelho. Entendo que estes são os que vão em
hospitais, presídios, praças, favelas, àqueles lugares onde todos rejeitam ir;
seu interesse é o campo missionário! Você tem feito discípulos? Você tem
buscado os perdidos? Você tem sido um ministro da reconciliação? Você tem
gerado filhos espirituais? Você ganhado pessoas para Cristo? Uma alma vale mais
do que o mundo inteiro!] “NaquEle que me garante:
"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!
Hoje, em Recife-PE
Maio de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARAÚJO, Carlos Alberto R. A Igreja
dos Apóstolos. l. ed. Rio de janeiro: CPAD, 2012.
FERNANDO, Ajith. Ministério dirigido
por JESUS. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
NORTON, Stanley M. A Doutrina do
Espirito SANTO: no Antigo e Novo Testamento. 12.
ed. Rio de janeiro: CPAD, 2012.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé
Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e
não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um
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