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2º Trimestre de 2014
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Lição 5
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4
de maio de 2014
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Dons de
Elocução
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TEXTO ÁUREO
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“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se
alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo
Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder
para todo o sempre. Amém!” (1Pe 4.11).
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VERDADE
PRÁTICA
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Os
dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são
para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo.
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HINOS
SUGERIDOS
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33,
77, 185.
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 12.7,10-12; 14.26-32.
1 Coríntios 12
7 - Mas a manifestação do Espírito é
dada a cada um para o que for útil.
10 - e a outro, a operação de
maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos;
e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito
opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
12 - Porque, assim como o corpo é um
e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim
é Cristo também.
1 Coríntios 14
26 - Que fareis, pois, irmãos?
Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem
língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 - E, se alguém falar língua
estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja
intérprete.
28 - Mas, se não houver intérprete,
esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.
29 - E falem dois ou três profetas,
e os outros julguem.
30 - Mas, se a outro, que estiver
assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 - Porque todos podereis profetizar,
uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 - E os espíritos dos profetas
estão sujeitos aos profetas.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
·
Analisar biblicamente o dom de profecia;
·
Compreender o dom de variedade de línguas, e
·
Valorizar o dom de interpretação de línguas.
PALAVRA CHAVE
Elocução: Ação ou efeito de enunciar o
pensamento por palavras.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O estudo da lição
desta semana concentrar-se-á nos três dons classificados como os de elocução:
profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Os propósitos
destes dons especiais são os de edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo
(1Co 14.3). Isso porque os dons de elocução são manifestações sobrenaturais vindas
de Deus, e não podem ser utilizadas na igreja de forma incorreta. Assim,
devemos estudar estes dons com diligência, reverência e temor de Deus, para não
sermos enganados pelas falsas manifestações. [Comentário: Concluindo o primeiro bloco deste trimestre, onde
estamos estudando os dons espirituais listados em 1Co 12, veremos nesta aula a
respeito dos dons de elocução - o dom de profecia; o dom de variedade de
línguas ou dom de línguas, e o dom de interpretação de línguas. Os dons de
elocução manifestam a onipresença de Deus no meio do Seu povo. O momento atual
da Igreja evangélica depois das três ondas pentecostais, tem se caracterizado
como confuso e ao mesmo tempo controverso por causa da compreensão e prática
errôneas acerca dos dons concedidos pelo Espírito Santo; também cresceu a
desinformação e falsos ensinos e práticas, principalmente no que diz respeito
ao dom de profecia. “Hoje
quase tudo é “profético”. É oração profética, louvor profético, oferta
profética, abraço profético, raiva profética e até blog profético! O problema é
que se tudo é profético, qual é o objeto da profecia? A quem profetizo?”.
A Bíblia padroniza oassunto assim: Deus fala a um profeta, e esse
profeta fala ao povo. Se todos forem profetas, onde estará o povo? Com quem
Deus está falando? Na Bíblia, quando um profeta “profetizou” a outro profeta –
e não ao povo – deu problema: o profeta velho de I Reis 13. Ainda contamos com
duas linhas de interpretação acerca da atualidade dos dons: a corrente
pentecostal, e a corrente cessacionista. Nós, pentecostais, defendemos a
contemporaneidade dos dons para a atualidade, embora estejamos dividindos em
algumas vertentes [de acordo com Franklin Ferreira são: Pentecostais Clássicos,
Pentecostais de “cura divina”, Pentecostais das “igrejas renovadas”,
Neopentecostais. In: Teologia Sistemática: uma análise Histórica, Bíblica
e Apologética. São Paulo, Vida Nova, 2007, p.852 e 853.]. Já os cessacionistas
asseveram que nem todos os dons devem
ser encontrados atualmente, mormente, por causa de seu caráter revelatório.
Certamente esta lição desmistificará o assunto, e saberemos distinguir o
verdadeiro do falso, aplicar os dons de elocução com objetividade] Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!
I. DOM DE PROFECIA (1Co 12.10)
1. O que é o dom de profecia? De acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1
Coríntios 14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo Espírito, em
uma língua conhecida para quem fala e também para quem ouve, objetivando
edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Profetizar não
é desejar uma bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia. Infelizmente,
por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem várias aberrações
concernentes ao uso incorreto deste dom. Não poucos crentes e igrejas locais
sofrem com as consequências das falsas profecias. Apesar de exortar-nos a não
desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1Ts 5.20), as Escrituras
orientam-nos a que examinemos “tudo”, julgando e discernindo, pelo Espírito, o
que está por trás das mensagens. Toda profecia espontânea deve ser julgada (1Co
14.29-33). [Comentário: Estamos
diante de um assunto de extrema relevância para a edificação da Igreja e, por
essa razão, ninguém deve desconhecer o tema ou sentir-se como os coríntios —
ignorantes (12.1). Wayne Grudem é um dos maiores teólogos
norte-americanos. Tendo estudado em Harvard e Cambridge, Grudem é autoridade a
ser ouvida quando o assunto é teologia. Grudem faz uma análise profundamente
bíblica da natureza e função do dom de profecia, ele prova biblicamente que a
profecia é para hoje. Grudem diz: “No
primeiro momento, poderíamos imaginar que os profetas do NT seriam como os do
AT. Mas quando olhamos para o NT não parece ser esse o caso. Há pouca ou
nenhuma evidência da presença de um grupo de profetas capazes de proclamar as
palavras de Deus (com “autoridade divina absoluta”, que não pudesse ser
questionada) ou com autoridade para escrever livros a serem incluídos no NT. No
entanto, há um grupo bastante proeminentes no NT que realmente falava com
autoridade divina absoluta e que escreveu a maioria dos livros do NT. Esses
homens, porém, não eram chamados “profetas”, mas “apóstolos”. Eles se parecem,
em muitos aspectos, com os profetas do AT”. Stanley M. Horton, Th.D.,
teólogo Pentecostal e o autor de inúmeros livros, afirma que a profecia
objetiva a edificação, especialmente na fé; para exortar, especialmente para
avançar na fidelidade e no amor, e consolar, referindo-se a: que anima e
revivifica a esperança e expectativa (1Co 14.3). O Pr Ciro Sanches Zibordi
escreve em seu Blog o seguinte: “É uma
capacitação momentânea para se transmitir uma mensagem específica de Deus
através de uma inspiração direta do Espírito Santo (1 Co 14.30; 2 Pe 1.21).
Trata-se de uma manifestação sobrenatural, cuja função precípua é a edificação
da igreja (1 Co 14.4). Nos tempos do Antigo Testamento, os profetas eram
intermediários entre Deus e o povo (1 Sm 3.20; 8.21,22; 9.6,9,18-20). Esse tipo
de ministério profético durou até João Batista (Lc 16.16). Hoje, o profeta não
é mais uma espécie de mediador. E ninguém precisa consultar profetas, e sim ao
Senhor, diretamente (1 Tm 2.5; Ef 2.13; Hb 10.19-22; Gl 6.16; Fp 4.6). Deve-se
fazer uma distinção entre o ministério de profeta e o dom de profecia. Tanto o
portador deste quanto o ministro são chamados de “profeta” (1 Co 14.29; Ef
4.11), mas há diferenças entre ambos. Primeiro, quando ao modo da concessão: o
dom de profecia pode ser concedido a quem o busca (1 Co 14.1,5,24,31); já o
ministério de profeta depende de chamada divina (Mc 3.13; Ef 4.11). Segundo,
quando ao uso: o dom de profecia decorre de uma inspiração momentânea,
sobrenatural (1 Co 14.30); o ministério profético está relacionado com a
pregação da Palavra de Deus (At 11.27,28; 15.32; 13.1). O dom de profecia era
uma realidade nos dias da igreja primitiva (At 19.6; 21.9; 1 Co 14). Ali, o
ministério profético e o dom de profecia, às vezes, eram intercambiáveis (At
21.8-10)” http://cirozibordi.blogspot.com.br/2014/04/os-dons-espirituais-luz-das-escrituras-4.html.]
2. A relevância do dom de profecia. O dom de profecia é tão importante para a Igreja de Cristo que o
apóstolo Paulo exortou a sua busca (1Co 14.1). Não obstante, ele igualmente
recomendou que o exercício desse dom fosse observado pela ordem e cuidado nos
cultos (1Co 14.40). Os crentes de Corinto deveriam julgar as profecias quanto
ao seu conteúdo e a origem de onde elas procedem (1Co 14.29), pois elas possuem
três fontes distintas: Deus, o homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a
Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostra ações dos falsos
profetas. O Senhor Jesus nos alertou: “Acautelai-vos, porém, dos falsos
profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores” (Mt 7.15). Vigiemos! [Comentário:
Todas as profecias devem ser devidamente julgadas à luz da Bíblia, a fim
de que não venham causar confusão à igreja nem abalar a fé dos mais fracos. Este
tema deve ser visto com muito cuidado por alguns motivos: primeiro, a unção
profética segundo a ordem do AT, onde pessoas eram separadas por Deus com o
ministério profético para aplicar a revelação da Palavra de Deus e da Lei no
meio do povo, foi encerrada com João (Mt 11.13). Também o que lemos em Efésios
4, é diferente do dom de profecia listada em 1 Co 12, pois enquanto pelo uso do
Espírito no dom todos podem profetizar, o ofício ministerial de profeta
concedido por Cristo é dado somente para alguns do corpo, como ofício
permanente. Porém, este ofício em muito difere do profeta AT: as palavras do
ministério profético não têm autoridade comparável a das Escrituras, até pelo
fato de sua mensagem não vir por transe ou coisa parecida, mas sim, pelo
próprio uso das Escrituras já reveladas, e por isso, sua mensagem deve ser
analisada, e, de uma forma geral, tais pessoas são constrangidas pelo Espírito
a zelar pela santidade no meio do povo de Deus. A afirmativa de que este
ministério se restringe aos primeiros tempos da era da Igreja é uma afirmação
que carece de embasamento bíblico. Se Cristo asseverou contra os falsos
profetas é porque na história haveriam ‘verdadeiros profetas’. Mesmo escritos
que eram observados nos primeiros séculos da Igreja, porém não canônicos, como
o Didaqué, traziam instruções acerca do ministério dos profetas. A perícope de
Ef 4.11 refere-se a pregadores irresistivelmente cheios do Espírito Santo, que
cooperavam na edificação da Igreja (At 13.1). O apostolado original encerrou-se
com o fim da era apostólica. O apostolado enquanto dom de Cristo continua ativo
no seio da igreja do Senhor, e disto vemos o testemunho e amparo bíblico na
própria igreja primitiva no Livro de Atos (Gl 1.9; 1 Ts 2.7; Rm 16.7). Hoje, o
apostolado pode ser melhor visto no trabalho de missionários, embora haja
denominações que unjam pessoas como apóstolos (especialmente no movimento
neopentecostal), mas sem critérios específicos para o mesmo, e isso é muito preocupante.
Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e
cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da
igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos
pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At
2.17; 4.8; 21.4).]
3. Propósitos da profecia. A profecia contribui para a edificação do crente. Porém, ainda existe
muita confusão a respeito do uso dos dons de elocução, e em especial ao de
profecia e sua função. Há líderes permitindo que as igrejas que lideram sejam
guiadas por supostos profetas. A Igreja de Jesus Cristo deve ser conduzida
segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante Palavra de Deus. A Bíblia
Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o manual do líder cristão. Outros
líderes, também erroneamente, não tomam decisão alguma sem antes consultar um
“profeta” ou uma “profetisa”. Estes profetizam aquilo que as pessoas querem
ouvir e não o que o Senhor realmente quer falar. Todavia, a Palavra de Deus
alerta-nos a que não ouçamos a tais falsários (Jr 23.9-22). [Comentário: A função do profeta na igreja incluía o
seguinte: (a) Proclamava e interpretava cheio do Espírito Santo, a Palavra de
Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar,
consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1Co 12.10; 14.3). (b) Devia exercer o
dom de profecia (c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1Cr 29.29), predizendo o
futuro (At 11.28; 21.10,11). (d) Era dever do profeta do NT, assim como para o
do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e
combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17).
Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por
muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia. A mensagem do profeta
atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da
igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de
discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1Co
14.29-33; 1Jo 4.1). A origem do dom de profecia na igreja é o Espírito Santo,
com a finalidade de fortalecer a fé do crente, sua vida espiritual e sua
resolução sincera de permanecer fiel a Cristo e aos seus ensinos. Profetizar
não é pregar um sermão previamente preparado. Profetizar é transmitir palavras
espontâneas sob o impulso do Espírito Santo, para a edificação do indivíduo ou
da congregação. ‘Edificar’ (gr. oikodomeo) é fortalecer e promover a vida
espiritual, a maturidade e o caráter santo dos crentes. O Espírito Santo é o
autor dessa obra através dos dons espirituais, pelos quais os crentes são
espiritualmente transformados mais e mais para que não se conformem com este
mundo (Rm 12.2-8).]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O propósito do dom de profecia é
edificar, exortar e consolar a Igreja (1Co 14.3).
II. VARIEDADE DE LÍNGUAS (1Co 12.10)
1. O que é o dom de variedades de
línguas? De acordo com o teólogo
pentecostal Thomas Hoover, o dom de línguas é “a habilidade de falar uma língua
que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou transmissão
de uma mensagem divina”. Segundo Stanley Horton, “alguns ensinam que, por
estarem alistados em último lugar, estes dons são os de menor importância”. Ele
acrescenta que tal “conclusão é insustentável”, pois as “cinco listas de dons
encontradas no Novo Testamento colocam os dons em ordens diferentes”. O dom de
variedades de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais
apresentados em 1 Coríntios 12. [Comentário:
o dom de variedade de Línguas tornou-se um dos mais controversos,
discutidos e debatidos na história da Igreja. Este Dom tornou-se
particurlamente controverso em virtude da postura adotada pela Igreja de
Corinto – postura de soberba e autossuficiência que foi assumida por muitas
igrejas, numa tentativa ineficiente de apresentar crentes especiais, com mais
autoridade e unção espiritual do que outros em virtude do manifestar ou não do dom
de variedade de Línguas. Este dom é bíblico, é apresentado no Novo Testamento, e
em 1 Co 12.20-30, Paulo exorta que não devemos extinguir a ação do Espírito
Santo nem proibir o falar em línguas, todavia, nem todos são chamados para
serem Apóstolos e Profetas, assim como nem todos foram chamados para o Falar em
Línguas Estranhas. Dito isto, eis uma definição elucidativa: O dom de variedade
de Línguas é a capacidade especial dada por Deus aos seus servos para
edificação e fortalecimento pessoal. Capacidade de comunhão e intimidade com
Deus que gere frutos que permaneçam. É um Dom de cunho pessoal – subjetivo, que
terá sua confirmação no testemunho externo. O Pr Ciro Sanches Zibordi escreve
em seu Blog o seguinte: “No contexto dos
dons espirituais, falar noutras línguas é uma manifestação do Espírito; portanto,
elas não são aprendidas, mas vêm de modo sobrenatural, sendo estranhas,
desconhecidas, aos que as pronunciam. A promessa do batismo com o Espírito, com
a evidência de falar noutras línguas, é mencionada nos dois Testamentos (Is
28.11,12; 44.3; Jl 2.28,29 com At 2.14-17; Mt 3.11; Lc 24.49; At 1.8). E o
cumprimento dessa promessa começou no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Há relatos
históricos de que tal evidência ocorreu nas vidas dos crentes da Igreja
Primitiva (At 4.31; 8.15-17; 10.44-48; 19.1-7), bem como nas de outros salvos,
ao longo da História. A promessa do revestimento de poder, com a evidência de
falar noutras línguas, é para hoje (At 2.39; 11.15; Hb 13.8), haja vista a
“dispensação do Espírito” estar em curso (2 Co 3.8)” http://cirozibordi.blogspot.com.br/2014/04/os-dons-espirituais-luz-das-escrituras-4.html. Um melhor entendimento seria: O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente
em uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita
inteligível a alguns poucos ouvintes por meio do dom igualmente sobrenatural de
interpretação”. Parece duas classes de mensagens em línguas: primeira louvor em
êxtase dirigido a Deus somente, que também definimos como “línguas privadas” (1Co
14.2); segunda, uma mensagem definida para a igreja (1Co 14.5) a qual definimos
como “línguas públicas”. A primeira não há acompanhamento de qualquer tipo de
interpretação. O texto bíblico que melhor descreve isso é 1Co 14.28, onde Paulo
diz que as línguas, desacompanhadas de interpretação, não devem ser usadas nas
igrejas; antes, a pessoa dotada do dom de línguas deveria “falar consigo mesma
e com Deus” (prova disto em At 2.4); a outra não é para um restrito grupo de
irmãos escolhidos para um exclusivo serviço (1Co 12.30)]
2. Qual é a finalidade do dom de
variedade de línguas? O primeiro propósito é a
edificação da vida espiritual do crente (1Co 14.4). As línguas, ao contrário da
profecia, não edificam ou exortam a igreja. Elas são para a devoção espiritual
do crente que recebe este dom. À medida que o servo de Deus fala em línguas
estranhas vai sendo também edificado, pois o Espírito Santo o toca e renova
diretamente (1Co 14.2). [Comentário: Como já
afirmado acima, o dom de línguas visa a edificação do crente; note, ainda, o
seguinte: elas são a evidência inicial do batismo com o Espírito Santo (At
2.1-8; 10.44-46; 19.6; 9.18; 1 Co 14.18); elas edificam o crente (1 Co 14.4);
elas são dadas pelo Espírito ao crente a fim de capacitá-lo a orar em espírito
— ou “pelo Espírito [gr. pneumati]” (1 Co 14.2,14-16; Ef 6.18; Rm 8.26), e elas
são dadas pelo Consolador como uma mensagem profética (dom de variedade de
línguas), em conexão com o dom de interpretação das línguas. O crente, ao
receber momentaneamente a variedade de línguas, dirige-se à igreja (1 Co
12.29,30), mas sua mensagem precisa de interpretação (1 Co 14.5,13,27,28).]
3. Atualidade do dom. É preciso deixar claro que a variedade de línguas não é um fenômeno
exclusivo do período apostólico. O Senhor continua abençoando os crentes com
este dom e cremos que assim o fará até a sua vinda. No Dia de Pentecostes,
todos os crentes reunidos no cenáculo foram batizados com o Espírito Santo e
falaram noutras línguas pelo Espírito (At 1.4,5; 2.1-4). É um dom tão útil à
vida pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias da igreja
primitiva. [Comentário: O batismo
com o Espírito Santo é uma bênção na vida do crente. Esta dádiva divina é
subsequente a experiência da salvação. Todavia, o batismo com o Espírito Santo
não pode ser confundido com o novo nascimento, regeneração ou a santificação.
Uma pessoa pode ser regenerada, justificada e santificada e ainda não ter
recebido o revestimento de poder. O falar em línguas — tanto conhecidas como
desconhecidas — quando provenientes do Espírito Santo, edificam o crente, a
igreja e servem como sinal para os descrentes. A atualidade dessas
manifestações é visível na vida de milhares de servos de Deus na experiência
bíblica, durante a história da igreja e nos dias atuais, pois, como disse o
apóstolo Pedro, “a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos
os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39). O batismo
com o Espírito Santo, com evidência de falar em línguas, não é uma experiência
exclusiva dos dias apostólicos, como pregam os cessacionistas. Tal bênção não
se restringe a Atos 2. Nos Estados Unidos, em reação ao avanço dos dons
espirituais entre as igrejas e líderes de igrejas tradicionais, sobretudo
reformadas, o pastor reformado John MacArthur realizou uma conferência em sua
igreja Comunidade da Graça, de Sun Valley, intitulada Strange Fire (“Fogo
estranho”), cujo foco foi atacar, como um todo, colocando juntos no mesmo saco,
os movimentos pentecostal e carismático (nos EUA eles chamam neopentecostais e
renovados de “carismáticos”) como um mal para a igreja no mundo, isto é, a crença
de que os dons espirituais cessaram, tendo se restringido apenas aos dias
apostólicos. (...)
Em entrevista ao The Christian Post, MacArthur chegou a ignorar também
as manifestações dos dons espirituais após o período apostólico e ainda citou o
nome de pentecostais que caíram em pecado (Aimee Semple McPherson, Jimmy
Swaggart e Jim Bakker) e de neopentecostais que pregam heresias (Kenneth
Copeland e Kenneth Hagin) para tentar desacreditar o pentecostalismo. MacArthur
deveria lembrar de pentecostais como Thomas Zimmerman, Raymond Carlson, Stanley
Horton, Anthony D. Palma, Willian Menzies, David Wilkerson, Roger Stronstad,
Myer Pearlman, George Wood e muitos outros de seus compatriotas. O que ele
acharia se alguém cometesse o mesmo pecado de tomar todos os reformados por
nomes dentre eles que os constrangem pelo seu ensino herético ou péssimo
comportamento? Seria correto? Seria profundamente desonesto. Ademais além de
não haver nenhum texto bíblico que diga que os dons espirituais não são mais
para os nossos dias, a história do cristianismo durante os séculos está repleta
de exemplos da continuidade dos dons na Igreja. (...) A contemporaneidade dos
dons espirituais foi definida, pós-período apostólico, por exemplo, por Justino
Mártir (100-165), Irineu (115-202), Teófilo de Antioquia (120-186), Tertuliano
(160-220), Novaciano (200-258), Gregório Taumaturgo (213-270) e Hilário de
Poitiers (300-368), mas infelizmente, foi renegada pela maioria dos Pais da
Igreja do terceiro século em diante como reação aos desvios Montanistas. Apesar
disso, há registros da manifestação dos dons espirituais durante a Alta Idade
Média e, depois, entre os valdenses, nos séculos 12 e 15; os anabatistas, no
século 16; os quacres e pietistas, no século 17; na França, entre os chamados
“calvinistas das cavernas”, no século 18; na Finlândia, também no século 18;
além de entre os Morávios, na República Tcheca, na mesma época. Nos séculos 18
e 19, há ainda registros na Inglaterra, Rússia, EUA, Indonésia, Escócia,
Austrália, Brasil (30 anos antes da chegada de Gunnar Vingren e Daniel Berg),
Armênia, Alemanha, África e Noruega, dentre outros. A atualidade de todos os
dons espirituais, inclusive a glossolalia, foi clara para John Wesley
(1703-1791), que a defendeu em carta ao pastor Conyers Midddleton (The Works of
John Wesley, volume 10, pp. 54 a 56); foi clara para o célebre batista inglês
F. B. Meyer (1847-1929), sobre o qual Spurgeon disse certa vez: “Ele prega como
um homem que viu Deus face a face”; e para o pastor R. B. Swan, sua esposa e
membros de sua igreja em Rhode Island, EUA, 1875, que receberam, segundo
depoimento de Swan, a Glossolalia. E o que dizer dos relatos e/ou experiências
próprias de glossolalia registrados nos séculos 18 e 19 por Thomas Walsh,
William Doughty, William Arthur, Horace Bushnell, V. P. Simmnos, J. C.
Aroolapen e tantos outros? (1).]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O dom de línguas é tão importante
para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
III. INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1Co
12.10)
1. Definição do dom. Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é “a habilidade de
interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”. Na
igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relação aos dons
espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: “E, se alguém falar língua
estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja
intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale
consigo mesmo e com Deus” (1Co 14.27,28). [Comentário: Assim escreve Donald Gee: o propósito do dom de
interpretação é tornar inteligíveis as expressões do êxtase inspiradas pelo
Espírito que se pronunciaram em uma língua desconhecida da grande maioria presente,
repetindo-se claramente na língua comum do povo congregado. É uma operação
puramente espiritual. O mesmo Espírito que inspirou o falar em outras línguas,
pelo qual as palavras pronunciadas procedem do espírito e não do intelecto,
pode inspirar também a sua interpretação. A interpretação é, portanto,
inspirada, extática e espontânea. Assim como o falar em línguas não é concebido
na mente, da mesma maneira, a interpretação emana do espírito antes que do
intelecto do homem. Nota-se que as línguas em conjunto com a interpretação
tomam o mesmo valor de profecia (1Co 14.5). Porque, então, não nos contentarmos
com a profecia? Porque as línguas são um “sinal” para os incrédulos (1Co 14.22).
Pelo fato de haver interpretação das línguas é que declaramos anteriormente que
tais se referem a “línguas públicas”, uma vez que são reveladas através de um
dom específico de interpretação. (...)Michael Green diz: “Embora alguns homens
sejam dota dos do dom da interpretação, embora eles mesmo não falem em línguas,
isso é incomum; na maior parte dos casos, aqueles que já possuem o dom de línguas
é que também recebem o dom de Interpretação de Línguas”. Isto significa que
algumas pessoas apresentam alguma mensagem pública em línguas e, em seguida,
outro irmão também dotado do mesmo dom interpreta, sendo também possível o
mesmo que falou interpretar, o que requer dos ouvintes um pouco mais de cuidado
e discernimento para não se deixarem enganar. (2).]
2. Há diferença entre dom de
interpretação e o de profecia? Embora
haja semelhança são dons distintos. O dom de interpretação de línguas necessita
de outra pessoa, também capacitada pelo Espírito Santo, para que interprete a
mensagem e a igreja seja edificada. Do contrário, os crentes ficarão sem
entender nada. Já no caso da profecia não existe a necessidade de um
intérprete. Estêvam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse que
“não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas, ao
passo que a profecia não depende de outro dom”. [Comentário: Entendo que para o dom de interpretação de
línguas, como já vimos, é preciso que o crente também possua o dom de línguas,
enquanto que, o dom de profecia não necessariamente. Pela leitura de textos
Neo-Testamentários, entendemos que qualquer crente salvo pode ter o dom de
profecia na nova dispensação (1Co 14.24). Independe de idade, sexo, status
social e posição na igreja (At 2.17,18), tal como vemos nas quatro filhas de
Filipe "que profetizavam" (At 21.9). O dom de profecia, aqui
abordado, é uma manifestação momentânea e sobrenatural do Espírito Santo, como
um dos dons espirituais prometidos, e não um ministério. O maior valor da
profecia é que ela, sendo de Deus, ao contrário das línguas estranhas (quando
não têm a interpretação), uma vez proferida, exorta, edifica e consola a
coletividade e não unicamente o que profetiza (1 Co 14.3-5).]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O dom de línguas é tão importante
para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12..
CONCLUSÃO
Ainda
que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a atualidade do
batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais — os chamados
“cessacionistas” — Deus continua abençoando os crentes com suas dádivas.
Portanto, não podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em línguas
estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia: com
sabedoria, decência e ordem (1Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará os
seus filhos para que sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus. [Comentário: Com o acesso livre à informação, temos uma gama
de escritores cessacionistas lidos e seguidos por pentecostais, à exemplo dos
escritores Benjamin Breckinridge Warfield, Richard Gaffin , John F. MacArthur e
Daniel B. Wallace. No Brasil, Augustus Nicodemus está entre os cessacionistas.
Esta é uma discussão que não terá fim, independente disto, o Espírito Santo
continua operando e abençoando crentes com suas dádivas. O Falar em Línguas tem
sido discutido desde o início do século passado, com o advento do
pentecostalismo. Para uns, o dom de línguas é imprescindível. Quem não o tem, é
tachado de crente carnal, desprovido da presença do Espírito Santo. Para
outros, tudo não passa de um mal-entendido. O tal dom teria sido distribuído
apenas para a primeira geração de cristãos, e que, portanto, não estaria
disponível hoje (cessacionistas). O Rev Hernandes Dias Lopes, Pastor da
Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-ES, escreve o seguinte em seu Blog: “As Escrituras afirmam que certos dons
estariam destinados a cessar, entre eles, os dons de língua e de profecia. Isto
está claro. Não há o que discutir. Mas quando isso ocorrerá? Paulo afirma que
as línguas somente cessarão “quando vier o que é perfeito”. Os cessacionistas
creem que isso aconteceu quando o cânon sagrado foi finalizado, isto é, quando
as Escrituras foram terminadas. Uma vez que já temos acesso a toda verdade
exposta em suas páginas, já não precisaríamos do dom de línguas, ou mesmo de
qualquer outro dom espiritual. Embora o argumento pareça sólido, não resiste a
uma apreciação mais profunda. Paulo não está referindo-se às Escrituras, e sim
ao segundo advento de Cristo, quando finalmente o“veremos face a face”. Segundo
Paulo, a visão que temos de Cristo mediante as Escrituras equivale ao reflexo
de um espelho. Quando Ele Se manifestar em glória, já não precisaremos nem
mesmo das Escrituras, muito menos dos dons espirituais.” Isto posto, este
proeminente expositor presbiteriano é daqueles de linha reformada que crê na
atualidade dos dons espirituais para igreja hoje. O referido Pastor prossegue: “Qual a sua importância em nossa vida? Paulo
diz que “o que fala em língua edifica-se a si mesmo” (1 Co.14:4a). No lugar
onde antes havia uma fortaleza espiritual que servia de base operacional para o
inimigo, agora é edificada uma catedral de louvor e adoração a Deus. O livre
fluxo do Espírito promove a demolição de tais fortalezas. Nossos pensamentos
são levados cativos à obediência de Cristo. Nossa vontade submetida ao Seu
senhorio. Todos os demais dons espirituais têm como objetivo o bem coletivo. O
dom de línguas é o único que visa a edificação do indivíduo. Porém, somos
desafiados a dar um passo além, na direção do outro, para que este também seja
edificado pelo nosso dom. Mas como alguém poderia ser edificado por um dom que
visa a minha própria edificação? Como alguém seria edificado sem que entendesse
uma palavra do que eu dissesse?” (3) Parafraseando, sejamos uma catedral de louvor e adoração a Deus!] “NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero,
Domine,
prompte et sincere!
Hoje, em Campina Grande-PB
Maio de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BEVERE, John. Assim Diz o Senhor?
Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. 1 ed., RJ: CPAD,
2006. HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo
Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012.
EXERCÍCIOS
1. Quais
são os propósitos da profecia?
R. Exortar, consolar e edificar.
2. Quais
são as três fontes de onde podem proceder as profecias?
R. Deus, o homem ou o Diabo.
3.
Segundo o teólogo Thomas Hoover, o que é o dom de línguas?
R. “É a habilidade de falar uma
língua que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou
transmissão de uma mensagem divina”.
4. Qual é
a finalidade principal do dom de variedade de línguas?
R. É a edificação da vida
espiritual do crente.
5.
Defina, de acordo com a lição, o dom de interpretação de línguas.
R. “É a habilidade de interpretar
no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé
Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. (1) http://novavidaemamor.com/?p=797;
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e
não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um
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