Lições
Bíblicas do 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título:
Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a
santificação da Igreja de Cristo.
Comentarista:
Ezequias Soares.
Consultor
Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
LIÇÃO 01
A atualidade dos Profetas
Menores
7 de Outubro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Mas que se manifestou
agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o
mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da
fé” (Rm
16.26).
VERDADE PRÁTICA
Por ser revelação de Deus, a
mensagem dos profetas é perfeitamente válida para os nossos dias.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Pedro 1.16-21.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Descrever o panorama geral dos profetas menores.
- Analisar a procedência da mensagem dos profetas menores.
- Compreender que os escritos dos profetas menores são divinamente inspirados.
Palavra Chave
Atualidade:
Qualidade ou estado do que é atual; momento ou época presente.
COMENTÁRIO
introdução
Pela misericórdia do Senhor,
iniciamos o estudo do último trimestre deste ano, estudando os
chamados Profetas Menores. Temos a satisfação de ter como
comentarista, o pastor Esequias Soares, um dos mais renomados
biblicistas do pentecostalismo brasileiro, Mestre em Ciências das
Religiões, graduado em línguas orientais e autor de várias obras
publicadas pela CPAD. Veremos que o surgimento do profetismo em
Israel e Judá se deu no período monárquico, com a finalidade de
restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as
injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a
esperança messiânica, tendo sido iniciado por Amós, foi encerrado
por Malaquias. João Batista é visto como o último representante
deste movimento. Portanto, a mensagem milenar desses profetas
continua atual e urgente hoje. Nós costumamos afirmar que aceitamos
toda a Bíblia como a Palavra Inspirada de Deus, mas de fato e de
verdade, a maioria de nós negligencia o Antigo Testamento, a maior
porção de toda Bíblia, e dento do Antigo Testamento, a parte mais
negligenciada é a parte destinada aos Profetas Menores. A grande
maioria de nós sequer tem a mínima ideia a respeito do conteúdo
dos livros dos Profetas Menores e da sua relevância para as nossas
vidas nos dias de hoje, apesar de tantos séculos nos separarem.
Portanto, “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (Os
6.3a). Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
I. SOBRE OS PROFETAS
MENORES
1. Autoridade.
São conhecidos como Profetas
Menores os
doze últimos livros proféticos do antigo Testamento, São assim
chamados, pois abordaram os fatos ocorridos com o povo de Deus,
Israel (Reino do Norte) e Judá (Reino do Sul), de forma sucinta.
Muitos deles foram contemporâneos e algumas profecias proferidas ao
mesmo tempo, não tendo nenhuma relação com a relevância de suas
mensagens. Podemos dizer que se dividem em três grupos:
- Os profetas de Israel:
Jonas, Amós e Oséias.
- Os profetas de Judá:
Obadias, Joel, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias.
- Os profetas pós-cativeiro:
Ageu, Zacarias e Malaquias.
Entretanto, cronologicamente
temos:
- Obadias e Joel
................................................. 850-800 a.C.
- Jonas, Oséias, Amós e
Miquéias...................... 780-700 a.C.
- Naum, Sofonias e
Habacuque........................... 700-600 a.C.
- Ageu, Zacarias e
Malaquias............................... 520-420 a.C.
O Antigo Testamento Hebraico,
a Tanak (Hb. תנ״ך),
sigla que vem das inicias da divisão Torah (תורה),
Neviim (נביאים),
Kethuviim (כתובים).
A disposição em que encontram os livros do Antigo Testamento
hebraico é diferente das outras versões, pois se constitui de 24
livros: todavia, são exatamente iguais aos 39 das Bíblias
protestantes, pois os profetas menores são um único livro, assim
como são os dois livros de Samuel, dos Reis, das Crônicas e
Esdras-Neemias, totalizando um total de 24. Segundo a tradição
judaica, a estrutura em que se encontram os livros do Antigo
Testamento está ligada a história do Templo e das instituições
sacerdotais de Jerusalém. O estabelecimento do Cânon hebraico foi
resultado de um longo processo, no qual intervieram fatores internos
e externos ao judaísmo. O Antigo Testamento, a primeira das duas
principais partes da Bíblia, em nossas versões protestantes, contém
39 livros, classificados em quatro grupos: Lei, Históricos, Poéticos
e Proféticos. Essa ordem é padronizada, aqui, no Ocidente, pois em
outros cânones há alterações, ainda mais nos outros ramos do
cristianismo como os católicos romanos, ortodoxos, armênios,
etíopes, cópticos, siríacos, nestorianos, que incluem os livros
apócrifos, e em alguns casos os pseudígrafos. O Antigo testamento
Hebraico não contém os apócrifos, porém, estão arranjados de
forma diferente.
2. Origem do termo.
O colecionamento dos profetas menores em um grupo de doze, é
confirmado por Jesus, filho de Siraque, como em voga, no ano 200 A.C.
Sua linguagem dá a entender a existência do grande grupo formado
pelos livros de Josué, Juizes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias,
Ezequiel e os doze profetas menores, que formavam a segunda divisão
do cânon hebreu, caps. 46-49. A existência da tríplice divisão
das Escrituras em “Lei, Profetas e os outros que os acompanharam”;
ou “a Lei, os Profetas e os outros livros”, ou, “a Lei, os
Profetas e o resto dos livros”, é confirmada já no ano 182 A.C.
juntamente com a existência de uma versão grega da mesma época,
atestada pelo neto de Jesus, filho de Siraque. O judeu Filo, que
nasceu em Alexandria no ano 20 A.C. e ali morreu no reinado de
Cláudio, possuía o cânon, e citou quase todos os livros, com
exceção dos Apócrifos.
3. Cânon e cenário dos
Doze. Flavio
Josefo, historiador judeu (37 a 100 d.C.), contemporâneo de Paulo
declarou: “Porque
não temos entre nós uma quantidade enorme de livros, que discordem
e se contradizem entre si (como acontece com os gregos), mas apenas
22 livros, que contém os registros de todos os tempos passados, que
cremos justamente serem divinos... e quão firmemente damos crédito
a esses livros de nossa própria nação fica evidente pelo que
fazemos; porque durante tantos séculos que já se passaram, ninguém
teve ousadia suficiente para acrescentar nada a eles, cancelar
qualquer coisa, nem fazer neles qualquer modificação; tendo-se
tornado natural a todo judeu desde seu nascimento estimar esses
livros como contendo doutrinas divinas, e perseverar nelas; e caso
necessário morrer voluntariamente por elas.”
Conclui-se que a estrutura da Bíblia hebraica reproduz a provável
ordem em que seus livros foram canonizados, formando a Tanak:
primeiramente a Lei escrita em hebraico Torah, antes do exílio
babilônico, depois os profetas (ou Neviim), no retorno desde e,
finalmente, os Escritos (Ketuviim) ou Hagiógrafos, possivelmente só
depois da destruição do Segundo Templo. O arranjo no cânon judaico
classifica os profetas do AT em “profetas anteriores”, também
denominados de “profetas orais”, “profetas não-escritores”
ou, ainda, “profetas não-clássicos”. Os “profetas anteriores”
são todos os profetas levantados por Deus e que não tiveram o
mandado divino de reduzir a escrito as suas mensagens proféticas, o
que foi feito posteriormente pelos que foram inspirados a escrever o
texto sagrado. O grupo dos "anteriores" são seis livros de
caráter histórico: Josué, Juízes, 1 e 2Samuel, 1 e 2Reis. O
conjunto dos posteriores é formado por Isaías, Jeremias, Ezequiel e
os Doze profetas menores, assim nomeados não porque o seu conteúdo
seja de menor importância, mas porque são notavelmente menores que
os escritos dos "três grandes profetas". Por outro lado,
enquanto que o índice da LXX (que é o adaptado pela Almeida) inclui
Lamentações e Daniel entre os livros proféticos, a Bíblia
Hebraica os coloca na terceira seção, entre os Escritos (ketubim).
SINOPSE
DO TÓPICO (I)
Os
escritos dos Profetas Menores têm a mesma autoridade que os outros
livros do Cânon Sagrado.
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS
MENORES
1. Procedência (vv.16-18).
Profeta é uma palavra derivada do vocábulo grego profetés,
composto pela preposição pro, que tem valor locativo e equivale a
"diante de", "na presença de", e o verbo femí,
que significa "dizer" ou "anunciar". Na LXX,
encontramos profetés como tradução da palavra hebraica nabí,
relacionada esta última a várias outras semíticas cujo sentido
principal é anunciar ou comunicar alguma mensagem. Em âmbitos
alheios ao texto da Bíblia, é frequente dar o nome de profeta a
alguém que transmite mensagens da parte de alguma divindade ou que
se dedica à adivinhação do futuro. Porém, se restringe o uso da
palavra ao seu sentido bíblico, profeta é especialmente alguém a
quem Deus escolhe e envia como o seu porta-voz, seja diante do povo
ou de uma ou várias pessoas em particular. Não se trata, pois, na
Bíblia, de adivinhos, magos, astrólogos ou futurólogos entregues a
predizer acontecimentos futuros, mas de mensageiros do Deus de
Israel, enviados para proclamar a sua palavra em precisos momentos
históricos. Em certas ocasiões, a mensagem profética se referia a
algum evento futuro, porém sempre vinculada a uma situação
concreta e imediata na qual surgia a profecia (cf., p. ex., Is
7.1-25). Para descreverem o fato histórico, estão destinadas certas
passagens que, na maioria dos livros, contemplam acontecimentos bem
conhecidos e datados (p. ex., Jr 1.3, a conquista de Jerusalém Ez
1.1-3, a deportação para a Babilônia Is 1.1, Os 1.1, cronologias
reais). Para se compreender o profundo sentido da palavra de Deus
transmitida pelos profetas, deve-se prestar máxima atenção ao
contexto histórico em que foi originalmente proclamada. Somente
dessa forma será possível também atualizar a mensagem profética e
aplicar o seu ensinamento às necessidades e circunstâncias do
momento atual.
2. “A palavra dos
profetas” (v.19a).
Os profetas eram homens que Deus revestia do seu Espírito para uma
missão especial no sentido de alertar o povo e os governantes quanto
a necessidade de viverem uma vida religiosa e moral de acordo com
princípios divinos. Tornavam-se assim guias espirituais, da mesma
forma como num momento específico da história, os juízes se
tornaram líderes políticos e militares para orientar o povo de
Deus. Os profetas habitualmente introduzem as suas mensagens mediante
fórmulas expressivas como "Assim diz o SENHOR", "Palavra
do SENHOR que veio a..." ou outras semelhantes e,
frequentemente, apresentam-se a si mesmos como enviados de Deus e
investidos de autoridade para proclamar a sua palavra. Essa certeza
pessoal de terem sido divinamente escolhidos para comunicar
determinadas mensagens é um sinal característico da consciência
profética. Assim, Isaías, que responde ao chamado do SENHOR:
"Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8) ou Jeremias, que
escuta a voz do SENHOR: "Eis que ponho na tua boca as minhas
palavras" (Jr 1.9) ou Ezequiel, que ouve a ordem de Deus: "Vai,
entra na casa de Israel e dize-lhe as minhas palavras" (Ez 3.4)
ou Amós, que se sente separado das suas tarefas pastoris e
transforma-se em porta-voz de Deus: "Vai e profetiza ao meu povo
de Israel" (Am 7.15).
3. “Como a uma luz que
alumia em lugar escuro” (v.19b).
Os profetas exerceram uma influência decisiva tanto na religião de
Israel quanto posteriormente no Cristianismo. Contudo, foram bem
menos as ocasiões em que os primeiros destinatários da mensagem
prestaram a devida atenção (cf. Ag 1.2-15). Pelo contrário,
segundo o testemunho dos próprios textos bíblicos, a princípio
faziam-se de surdos à voz dos profetas, as suas palavras caíam no
vazio ou eram rechaçadas sem terem obtido a resposta requerida. Mais
ainda, quando a comunicação profética molestava os ouvidos dos
seus receptores, estes tratavam frequentemente de fazer calar o
mensageiro de Deus.Como diz Isaías: "Porque povo rebelde é
este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do
SENHOR.Eles dizem aos videntes: Não tenhais visões e aos profetas:
Não profetizeis para nós o que é reto dizei-nos coisas aprazíveis,
profetizai-nos ilusões;... não nos faleis mais do Santo de Israel"
(Is 30.9-11) e Amós acusa Israel: "Aos profetas ordenastes,
dizendo: Não profetizeis" (Am 2.12 cf. 7.10-13).
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
A
mensagem dos Profetas é de procedência divina. Jamais por
inspiração humana.
III.
A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS
1. A
iniciativa divina. Os
verdadeiros profetas eram porta-vozes de YAWEH. Muito mais do
que predizer as coisas, a função precípua do profeta consistia em
convocar o povo ao arrependimento. “Porque
os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca
devem os homens procurar a instrução, porque ele é mensageiro do
SENHOR dos Exércitos.”
(Ml 2.7). As profecias bíblicas atinentes ao Messias e sua missão
foram cumpridas cabalmente na pessoa de Jesus e são a confirmação
da Bíblia como a palavra verdadeira e fiel de Deus aos homens.
Muitas profecias do Antigo Testamento tiveram seu cumprimento no
próprio Antigo Testamento, outras, se cumpriram no Novo Testamento
e, outras tem se cumprido no passar dos séculos. É impressionante a
maneira como se cumprem as profecias da Bíblia. O que Deus disse
sucederá. “Disse-me
o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha Palavra para a
cumprir.”
(Jr 1.12).
2. A
inspiração dos profetas.
É função do profeta proclamar os oráculos de Deus, a fim de
conduzir o povo à obediência
das leis de Deus. Em Deuteronômio 18 fica claro que o profeta é
sempre chamado por Deus (v.18), tem a autoridade de Deus (v.19) e o
que ele diz será provado verdadeiro (v.22). O profeta era então
conhecido como servo de Deus (2 Rs 17.13,23; Jr 7.25).O profeta
sempre defendia os padrões de Deus e chamava o povo para Ele (Dt
13), era isso que distinguia o profeta verdadeiro do falso (por
exemplo, 1 Rs 13.18-22; Jr 28). Os profetas não eram simplesmente
indivíduos perceptivos no sentido político ou social. Eram pessoas
que, pela revelação de Deus, tinham conhecimento da importância
dos eventos e das necessidades do povo comum. Em seu trabalho eles
falavam de acontecimentos futuros, de modo a advertir sobre as
consequências dos atos presentes (ver Am 1.2), e no geral falavam
contra a sociedade em que viviam. [...] Havia muito mais profetas do
que aqueles que conhecemos pelas profecias registradas ou eventos
históricos" (GOWER, Ralph Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos.
Rio de Janeiro, CPAD, 2002, pp.367-369). “levantar-se-ão
muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (MT 24.11-ARA); “O
profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será
conhecido como profeta, de fato, enviado do SENHOR” (Jr 28.9-ARA).
Temos de
julgar as profecias e discernir os espíritos (1Co 12.20; 14.29; 1Jo
4.1).
3. A autoridade dos
Profetas Menores.
As palavras dos profetas são a mensagem de Deus ao seu povo. O
assunto do Antigo Testamento é a redenção humana. O Antigo
Testamento não é um tratado de Teologia Sistemática, mas a
teologia está presente do começo ao fim, nos relatos históricos,
nas poesias, nas profecias, nos preceitos morais e cerimoniais. É,
portanto, a fonte de toda a teologia. Não é também um compêndio
sistemático da fé de Israel em Deus, cujo clímax dessa revelação
é Jesus (Jo 1.18). Toda a história do Antigo Testamento mostra como
Deus operou no processo da redenção humana. Registra o
relacionamento de Deus com o homem até que o plano de redenção
fosse realizado na cruz do Calvário. O AT era aceito pelos primeiros
cristãos como coletânea de livros inspirados por Deus (2 Tm 3.16).
Os cristãos e os judeus preservaram o Antigo Testamento até os
nossos dias. A Igreja usou essa parte das Escrituras para a
evangelização no seus primeiros dias (At 17.2,3; 24.14; 26.22). O
fato de esses cristãos serem judeus justificaria a preservação de
suas Escrituras, mas essa preservação não foi só por isso. Além
disso, eles reconheciam-na ainda como o núcleo básico de sua fé
ampliada em Jesus. O NT apresenta com muita frequência o AT como a
base para a fé cristã. (SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do
Antigo Testamento.
Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.23-4). Paulo citando Oseias e Isaías,
reconhece a inspiração e a autoridade divinas de ambos.
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
Os
livros dos Profetas Menores têm autoridade divina e são
genuinamente inspirados por Deus.
CONCLUSÃO
Pode nos parecer a princípio,
que a mensagem anunciada há milhares de anos atrás, tenha sido
apenas para um determinado povo e nação. Muito pelo contrário, ela
trata de temas absolutamente importantes, urgentes e atuais. O estudo
dos Profetas Menores vem ratificar a semelhança da situação do
povo daquela época com a situação que vivemos nos dias de hoje,
conclamando grande necessidade para uma mensagem Profética que venha
denunciar a corrupção, as injustiças sociais, o abuso de
autoridade, o afrouxamento dos padrões de moralidade e a frieza
espiritual do povo de Deus tão comum na mensagem dos Profetas
Menores. E, diante dessa semelhança, podemos afirmar com bastante
convicção que: OS PROFETAS DE ONTEM FALAM HOJE. O mesmo quadro de
corrupção, injustiça social, abuso de autoridade, afrouxamento dos
padrões de moralidade, idolatria e frieza espiritual do povo de Deus
que acontecia naquele tempo continua se repetindo. A leitura dos
Profetas Menores vem, portanto, ratificar a semelhança da situação
do povo daquela época com a situação que vivemos nos dias de hoje.
Os profetas eram homens de seu tempo, de carne e osso, falando e
escrevendo a homens de carne e osso também de seu tempo, e esta é
uma das principais razões de sua atualidade para nós.
N’Ele, que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom
de Deus”
(Ef 2.8),
Campina Grande, PB
Junho de 2012,
Francisco de Assis Barbosa,
EXERCÍCIOS
1. De
onde vem o termo “Profetas Menores”?
R. A
expressão “Profetas Menores” advém da Igreja Latina.
2.
Qual
a procedência da “palavra dos profetas”?
R. A
mensagem dos profetas é de procedência divina.
3.
Desde
quando os profetas de Deus existem?
R. Desde
o princípio do mundo.
4.
Como
estaríamos sem a palavra dos profetas?
R.
Estaríamos
à deriva no mundo.
5.
Por
que devemos dar aos Profetas Menores à mesma atenção dispensada
aos demais livros da Bíblia?
R.
Porque
todos os livros da Bíblia têm o mesmo grau de inspiração e
autoridade.
NOTAS
BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS
UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo. Comentarista: Ezequias Soares; CPAD;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. GOWER, Ralph Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, pp.367-369;
-. SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.23-4.
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, pp.429-30;
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo. Comentarista: Ezequias Soares; CPAD;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. GOWER, Ralph Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, pp.367-369;
-. SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.23-4.
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, pp.429-30;
Os
textos das referências bíblicas foram extraídos do
site http://www.bibliaonline.com.br/ ,
na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação
específica.
Autorizo
a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog.
Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu
conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail
indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade
(estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão,
etc.).
Francisco
de Assis Barbosa