Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do
justo, mas o Senhor o livra de todas
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração, pesquisa e postagem no Blog: Francisco A Barbosa
LIÇÃO 11
Inveja,
um grave pecado
9 de setembro de 2012
TEXTO ÁUREO
“O coração
com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos” (Pv 14.30).
– Uma mente tranquila traz boa saúde física; a
inveja de outros a arruína. Atitude e saúde são percebidas como relacionadas
desde tempos antigos.
VERDADE PRÁTICA
O cristão
verdadeiro não se deixa levar pela inveja e não age com maldade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 2.9-15
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Saber que a inveja está presente no
coração do homem desde a queda.
·
Discutir a respeito das consequências
da inveja na vida do crente.
·
Conscientizar-se dos males advindos da
maldade.
Palavra Chave
Inveja: 1. Desgosto pelo bem alheio. 2. Desejo de
possuir o que outro tem (acompanhado de ódio pelo possuidor). Desejo violento
de possuir o bem alheio; desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem
COMENTÁRIO
introdução
Com esta lição entramos no bloco dos “dramas de relacionamento”, as
aflições decorrentes de um mau relacionamento com o próximo. O primeiro dos
“dramas de relacionamento” que estudaremos é a inveja, um grave pecado que tem
acompanhado a humanidade desde os seus primórdios. Inveja ou invídia é
um sentimento de desgosto perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem,
e pode ser acompanhado de ódio pelo possuidor. Este sentimento gera o desejo de
ter exatamente o que a outra pessoa tem, não sendo apenas atinente a bens
materiais, mas também qualidades inerentes ao ser. Muitas vezes, se confunde
Inveja com cobiça, que por sua vez significa querer tirar a tal coisa desejada
à pessoa que a tem, fazendo com que ela fique sem ela. O termo latim
"invidere" (não ver), é a origem do termo em português. A sociedade
de hoje incita-nos à disputar o poder, riquezas e status, e os que
alcançam tais atributos sofrem com o sentimento da inveja alheia dos que não
possuem, que almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado
formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos"
contra os mais "fortes". Este sentimento é um pecado e não é uma
característica de um Cristão; quem ainda possui este tipo de sentimento ainda
está sendo controlado pelos próprios desejos (1Co 3.3). Gálatas 5.26 diz: “Não
sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos
uns aos outros”. Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
I. A INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO
1. Inveja,
um sentimento maléfico.
Somos separados do modo de viver ímpio do mundo,
mas, também continuamos neste tabernaculo sujeitos às inclinações da carne
(natureza humana), que insiste em contrariar as ações definidas pelo Espírito
como saudáveis à nossa vida espiritual (“Porque o que a nossa natureza
humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o
que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem
fazer o que vocês querem” Gl 5.17). A inveja não deve ser confundida da com
a cobiça. São dois sentimento negativos, que no decorrer do tempo passaram a
ser confundidos. No Antigo Testamento, a palavra traduzida na Versão Almeida
Revista e Corrigida por “inveja” é a palavra “qana’” (קנא), com sua derivada
“q’inah” (קנאח), cujo significado é o mesmo do português, ainda que também tenha
um componente de “zelo” e de “ciúme”, um “ardor que causa ira”. No Novo
Testamento, são duas as palavras traduzidas na Versão Almeida Revista e
Corrigida por “inveja”. A primeira é “phthonos” (φθόνος), como se vê em
Mt.27:18; Mc.15:10; Rm.1:29; Fp.1:15; Tt.3:3. A segunda é “zelos” (ζήλος), como
se vê em At.5:17; 7:9; 13:45; 17:5; Rm.13:13; I Co.3:3; Tg.3:14,16. Em Mc.7:22,
a palavra “inveja” é tradução do grego “poneros ophthalmos” (πονηρος όφθαλμός),
que, literalmente, é “mau olhar”. Aqui, também, vemos as duas ideias presentes
no vocábulo hebraico, ou seja, o de um “ciúme, um ardor que causa ira”, como
também o de um “mau olhar”.A inveja pode ser definida como uma vontade
frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele
que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e
limitação física, seja pela intelectual. Ela difere da cobiça podendo ser
entendida como:
a)
“sentimento em que se misturam o ódio e o desgosto, e que é provocado pela
felicidade, prosperidade de outrem”;
b)
“desejo irrefreável de possuir ou gozar, em caráter exclusivo, o que é possuído
ou gozado por outrem”;
c)
“a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se
apropriar”.
Cobiça, por sua
vez, significa:
a) Desejo imoderado
e inconfessável de possuir (o que, geralmente, não se merece);
b) Ambição;
c) Avidez.
No Jardim do Éden,
a serpente despertou algo parecido em Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus
(Gn 3.1-5). Porem, em vez de “ter os olhos abertos”, como havia afirmado
Satanás ao tentar a mulher, na verdade, o pecado fez com que a mente do ser
humano fosse entenebrecida, que ele fosse cego pelo príncipe deste mundo (II Co.4:4),
de tal maneira que o homem, no pecado, passou apenas a enxergar a si próprio, a
querer apenas o seu imediato bem-estar, numa cegueira tal que não o fez perceber
que, neste individualismo, neste egoísmo, não só não estaria levando em conta o
próximo, mas, o que é mais grave ainda, estaria contribuindo para a sua própria
destruição, visto que, numa ação egoística, ninguém é favorecido, nem mesmo
aquele que age desta forma.
2. Maldade, uma ação maligna.
“A maldade pode ser entendida como a “tendência a praticar o mal”,” ação ruim, iniquidade,
crueldade”. Quando consideramos os sinistros acontecimentos divulgados pela
televisão, pelo rádio e pela imprensa, com seu noticiário cotidiano de mortes,
terror e violência, não podemos deixar de convecer-nos de que uma
inteligência-mestra está operando neste mundo em luta, não só contra Deus, mas
contra tudo que é justo e bom. 1Jo 3.8 afirma: “quem comete pecado é do
Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se
manifestou: para destruir as obras do Diabo”.
3. A inveja leva à maldade.
A Inveja se trata de um pecado que dá origem a outros pecados. Existem pecados
que, por sua própria natureza, levam as pessoas a cometer outros pecados. Por
isso, a inveja é tratada como um “pecado capital” ou “pecado grave”, ou seja,
nunca vem sozinha, traz consigo outros pecados. É, por isso, aliás, que o
salmista afirma que “um abismo chama outro abismo” (Sl 42.17). A
primeira vez que as Escrituras se referem a esse sentimento quando Caim teve o
seu semblante caído e se irou porque seu sacrifício não foi aceito mas, sim, o
de seu irmão Abel (Gn 4.5,6). Ele se entristeceu não foi pela não aceitação por
parte de Deus de sua oferta, mas foi pelo fato de que seu irmão obteve sucesso
perante Deus. O sucesso de Abel despertou amarga inveja em Caim, em consequência,
este matou seu irmão (Gn 4.8); nesse caso, a inveja levou à prática do
homicídio. Na primeira ocorrência do termo “inveja” na Versão ARC, em Gn 30.1,
quando Raquel nutriu inveja por sua irmã Leia, que engravidou e deu filhos a
Jacó, enquanto ela possuía a madre estéril. Neste caso, a inveja levou Raquel a
murmurar e a se revoltar contra Deus (Gn 30.2). Não obstante a murmuração e
revolta, Raquel ofereceu sua serva Bila para que deitasse com Jacó e concebesse
filhos, dessa forma, nasceu Dã, de quem surgiria a apostasia no meio do povo de
Israel (Gn 49.16-18; Jz 8).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A inveja teve origem
na frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos de Deus.
II. A
INVEJA E SUA CONSEQUÊNCIA
1. Na vida
de Caim. O
homicídio cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão,
Abel. Muito embora o primeiro pecado de Caim não tenha sido a inveja, mas a
infidelidade. Ele não deu o melhor para Deus! Por isso Deus não aceitou sua
atitude nem sua oferta. Ao passo que Abel, irmão de Caim, foi fiel e honrou a
Deus com uma oferta dos primogênitos do seu rebanho (Gn 4.4). Quando não se tem
a Deus como seu maior valor, pode-se facilmente tornar-se infiel e essa
infidelidade abre portas para outros sentimentos pecaminosos, tais como a
inveja, amargura, rejeição. A infidelidade a Deus abre portas para a inveja,
que está muito relacionada ao principado maligno de Mamom (Lc 16.13). Assim, a
inveja é sintoma de um laço espiritual do principado maligno que impulsiona
muitas vidas na rota da destruição. Deus atentou para a oferta de Abel e o Caim
ficou irado com aquilo, de modo que o Próprio Deus disse: Porque você está
triste? Se você fizer o bem, não será aceito? O texto fala que,
movido pelo rancor e pela inveja, Caim convidou seu irmão para ir ao campo e
lá, traiçoeiramente, o golpeou e matou. Deus, então, repreendeu o irmão
assassino e o condenou a viver como um fugitivo, protegendo-o, contudo, de ser
também assassinado. O crente deve aprender a controlar as suas emoções, pois os
nossos atos geram consequências que, às vezes, acompanham-nos durante toda a
vida.
2. Na vida dos irmãos de José. Os
filhos de Jacó experimentaram esse sentimento negativo em relação a seu irmão
José (Gn 37.11; At 7.9). Sua inveja teria levado ao homicídio caso não houvesse
a intervenção de Rúben. Ainda assim, gerou a maldade e a mentira. Ainda podemos
ver a inveja dando origem a rebelião de Datã, Abirão e Coré (Sl 106.16). O
resultado desta inveja foi a rebelião, pecado que tem o mesmo peso da
feitiçaria (1Sm 15.23). A inveja nunca vem desacompanhada, traz consigo o desvio
espiritual e a apostasia.
3. Na vida do crente. “O
coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv 14.30).
O “coração em paz” é o mesmo que a alma livre, tratada, curada. Nada mais
saudável para o corpo do que uma alma livre de qualquer ferida. Observe o nível
de enfermidade que a inveja projeta: podridão nos ossos. Ou seja, uma pessoa
dominada pela inveja tem sua vida totalmente transtornada – inclusive sua saúde
física. Não é a toa que a Bíblia descreve que no exato momento quando a inveja
dominou a alma de Caim, o rosto dele mudou (Gn 4.5). Apenas o Espírito Santo pode
exercer Sua Obra no crente. É Ele que nos convence do pecado, inclusive da
inveja (Jo 16.8; 1Jo 4.4); O crente deve alimentar-se com a Palavra de Deus,
deve ter seu momento devocional (Sl 119.9); Deve lembrar-se da cruz de Cristo,
ela implica em abrir mão de coisas difíceis, ainda que sejam desejos,
sentimentos ou ainda bens materiais que possam ocupar o lugar que pertence a
Deus (Lc 9.23); Se formos adoradores fieis a Deus, firmados em seu Templo,
fecharemos a porta para a infidelidade, e para diversas malignidades (Atos
5.1-5).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A
inveja é pecado e o crente não pode ser dominado por tal sentimento.
III. A
DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
1. No âmbito familiar.
O homem e a mulher que sinceramente servem a Deus não agem com malícia ou com
astúcia. Cristo convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt
11.29). A família cristã deve ser diferente e firmar-se como exemplo a ser
seguido. Em nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a
mansidão. Se, por acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a
provação e vença o mal com o bem (1 Pe 3.8-12). Depois de matar seu irmão, Caim
fugiu para a “terra de Node” (Gn 4.14-16). Esse lugar não existia, esse termo
“node” significa “vaguear”. Por que o lugar para onde Caim foi se refugiar
chamou-se “Vaguear”? Porque ele tornou-se alguém perdido, sem sentido para sua
vida. Todas as pessoas que se deixam dominar pela inveja perdem a visão e
passam a habitar a “terra de Node”, passam a vaguear!
2. No trabalho.
A empresa é o lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo e onde também
encontramos pessoas invejosas, incompetentes e malignas. "Também vós
mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes
sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a
Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1Pe 2.5). Certamente todos nós ansiamos
por dar uma educação a nossos filhos que os levem a possuir uma visão de quem ele
quer ser no futuro - que profissão quer exercer e o que isso poderá determinar
em suas vidas. Desejamos que nossos rebentos possuam importância no mundo status
em relação a posição profissional e social – e os preparamos para isso. E isso não
está errado! Contudo, sabe-se que isso trará, inevitavelmente, o desgosto e oposição
de muitos. "Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode
dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em
mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito
fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (Jo 15.4,5). A Palavra de
Deus nos diz que assim como o ramos só dá uvas quando está unido com a planta,
assim, seremos nós, que só daremos fruto se estivermos unidos com Cristo. É
necessário que estejamos em comunhão com o Senhor para que possamos prosperar
em todos os nossos propósitos. "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia
Nele e o mais Ele fará" (Sl 37.5). Embora haja a maldade e a inveja
nos rodeando, se estivermos firmados na Rocha, ela continuará apenas nos
rodeando!
3. Na Igreja. Falar
sobre maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente
não o é. “De onde vem as lutas e as brigas entre vocês? Vem dos maus desejos
que estão sempre lutando dentro de vocês” (Tg 4.1). Por causa da inveja
muitos casamentos e amizades acabam. Por causa da inveja muitas brigas,
agressões e até morte acontecem. O profeta Miquéias dirigiu suas palavras a
alguns nobres ou líderes entre os israelitas que tramavam maldade para se
enriquecer. "Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e
maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos. Se
cobiçam campos, os arrebatam; se casas, as tomam; assim, fazem violência a um
homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança" (Miquéias 2:1-2).
Esses homens cobiçosos ficaram acordados à noite planejando sua maldade.
"Sua maldade é planejada e proposital... pois, ao invés de se retirarem
para dormir a noite, eles ficam acordados tramando e preparando seus planos
maus" (H. Hailey). Sambalate, Tobias e Gesém. Esses homens eram
estrangeiros que moravam perto de Jerusalém quando Neemias chegou para
reconstruir os muros da cidade. Eles tramaram para impedir o trabalho nos
muros. "E muito lhes desagradou que alguém viesse a procurar o bem dos
filhos de Israel" (Neemias 2:10). Eles ridiculizaram os
esforços e sugeriram que os judeus estavam se preparando para rebelar contra os
persas (Neemias 2:19). Eles zombaram (Neemias 4:1-2) e
ameaçaram pelejar contra Jerusalém (Neemias 4:8). Mais tarde, enquanto o
trabalho nos muros progredia, esses inimigos dos judeus pediram que Neemias os
encontrasse no vale de Ono. Neemias percebeu seu plano mau e recusou ir. Ele
disse: "Porém intentavam fazer-me mal" (Neemias 6:2). Os
principais sacerdotes e escribas. Esses líderes judeus na época do ministério
de Jesus estudaram e consultaram entre si, planejando a morte de Jesus.
"Então, os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no
palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e deliberaram prender Jesus, à
traição, e matá_lo" (Mateus 26:3-4). Os principais sacerdotes concordaram
em pagar para Judas 30 moedas de prata para que ele traísse Jesus (Mateus 26:14-16).
Os mesmos líderes, mais tarde, procuraram "algum testemunho falso contra
Jesus, a fim de o condenarem à morte" (Mateus 26:59). Esses são
poucos dos muitos exemplos na Bíblia de pessoas que podem ser chamadas
"invejosas". Deus considera abominável o "coração que trama
projetos iníquos" (Pv 6.18). [http://marceloraineri.blogspot.com.br/2011/07/vencendo-inveja.html,
acesso em 03/09/12]. “Porque onde há
inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.” (Tg
3.16). Tiago aborda a inveja e o espírito faccioso, como duas realidades
capazes de produzir no seio da igreja grandes prejuízos.A definição mais
simples e objetiva para “inveja” segundo Aurélio é: "Desgosto ou pesar
pelo bem ou felicidade de outrem - Desejo violento de possuir o bem alheio -
Objeto de inveja." Já o espírito faccioso, são os grupos partidários
que podem surgir dentro das igrejas primando por satisfazer seus próprios
interesses. Infelizmente no contexto desses grupos está a ação dos desejos da
carne, os quais predominam e prejudicam grandemente a obra do Senhor. Ao tratar
do assunto, Tiago aborda os dois problemas e os nomeia como os causadores de
perturbação e de toda a obra perversa. Infelizmente há muitos crentes hoje que
estão buscando apenas destaques e poder. Na verdade, o que eles querem é estar
em evidência. O resultado que tem sido visto, é a realidade da presença da
inveja e facções. O que se vê é a instauração da estagnação, dos conflitos e as
grandes dificuldades na vida dessas igrejas. A cura só virá quando no seio da
igreja houver a manifestação do Fruto do Espírito. (Gl 5.22-23) Somente
refletindo o caráter de Cristo e primando pelos valores do Reino, é que a
igreja vencerá todas essas barreiras. O caminho para tal é o da entrega, da
submissão, da obediência aos mandamentos do Senhor e que serão determinantes
para a cura completa que a igreja precisa. Ao viver dessa forma a mesma passará
por grandes transformações e o milagre será declarado. Valores como a unidade,
o cooperativismo, o amor, bons relacionamentos e tantos outros que provêm do
querer de Deus, serão vivenciados por essa comunidade. Haverá avanço! Haverá
cumprimento da Missão! O nome de Cristo será glorificado e a Igreja
experimentará a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rm 12.2) [http://www.casadeoracaocehab.com.br/2011/10/vencendo-inveja-e-o-espirito-faccioso.html,
acesso em 03/09/12].
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A
maldade traz consequências maléficas e acaba minando a fé do crente.
CONCLUSÃO
A recomendação da Palavra de Deus para os crentes em Jesus é para que
sejamos cheios do Espírito Santo, somente revestidos dEle não daremos lugar às
obras da carne (Gl 5.16). A sede dos desejos malignos é o coração; sabemos que
a inveja e seus filhotes surgem da nossa natureza carnal que permanece ativa
mesmo após a conversão. Precisamos nos encher constantemente do Espírito Santo
para produzirmos vida santa e justa. Para isso fomos alcançados pela soberana graça
de Deus. Por isso, tais pecado como a inveja e a maldade, dois graves pecados,
jamais deveriam achar lugar em nossa vida. O alerta das Sagradas Escrituras
para nós é direto, sincero e justo: os que cometem tais coisas, se não se
arrependerem, “não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21).
N’Ele, que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”
(Ef 2.8),
Recife, PE
Agosto de 2012,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine,
prompte et sincere.
EXERCÍCIOS
1. O que é inveja?
R. É um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do
outro; cobiça.
2. O que ocorre com a pessoa que
se deixa contaminar peia inveja?
R. Ela vive angustiada e planejando o mal de seu próximo.
3. Como nasceu o homicídio
cometido por Caim?
R. Nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel.
4. Podemos galgar cargos e
posições profissionais? Explique.
R. Sim, todavia não podemos nos esquecer de que é o Senhor Deus
quem chama e capacita os seus servos para obras específicas.
5. Você se considera uma pessoa
invejosa e, consequentemente, maldosa? Se sim, está disposta a mudar?
R. Resposta pessoal.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS
UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- http://marceloraineri.blogspot.com.br/2011/07/vencendo-inveja.html;
- http://www.casadeoracaocehab.com.br/2011/10/vencendo-inveja-e-o-espirito-faccioso.html
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- http://marceloraineri.blogspot.com.br/2011/07/vencendo-inveja.html;
- http://www.casadeoracaocehab.com.br/2011/10/vencendo-inveja-e-o-espirito-faccioso.html
OBRAS
CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- GEISLER, N. Teologia Sistemática. Volumes 1 e 2, 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- GEISLER, N. Teologia Sistemática. Volumes 1 e 2, 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
Os
textos das referências bíblicas foram extraídos do
site http://www.bibliaonline.com.br/ ,
na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados
neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu
conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o
texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja,
postagem em outro site, impressão, etc.).
Francisco de Assis Barbosa