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13 de julho de 2020

ESPECIAL | Lição 03 – O Despertamento Renova o Altar | Pb Francisco Barbosa


ANO 12 | Nr 663| 2020
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD EDIÇÃO ESPECIAL JOVENS e ADULTOS - TERCEIRO TRIMESTRE DE 2020
OS PRINCÍPIOS DIVINOS EM TEMPOS DE CRISE: a reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
COMENTARISTA: EURICO BÉRGSTEN

Edição Especial 3º TRI
Jovens e Adultos
Escola Bíblica
03


19 DE JULHO DE 2020


O Despertamento Renova o Altar


TEXTO ÁUREO
“Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E reparou o altar do Senhor, que estava quebrado” (1 Rs 18.30).
VERDADE PRÁTICA
Satanás jamais derrotará o crente cujo altar é constantemente renovado pelo Espírito.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ed 3.2-5, 10-13
INTRODUÇÃO
||Nesta lição iremos meditar sobre um fato que caracteriza o verdadeiro o despertamento. Trata-se da necessidade que os homens passam a sentir de se chegarem mais perto do altar de Deus, a fim de estarem cada vez mais perto de Deus||.[Fonte: Lições Bíblicas CPAD. Ed Especial Jovens e Adultos - 3º Trim 2020. Lição 3, 19 Julho, 2020]
- Constantemente lemos nas Escrituras de alguém levantando um altar, como em Gn 8.20, onde Noé ao sair da arca, adorou ao Senhor. Ali, foi um ato de culto em resposta à fidelidade de Deus à aliança, que havia poupado Noé e sua família. Levantar um altar traz o significado de dedicar-se ao culto ao Senhor. O verdadeiro despertamento espiritual vai introduzir em cada um de nós o desejo de estar junto ao altar, de prestar a genuína adoração. Vamos pensar maduramente a nossa fé?

I - O DESPERTAMENTO CONDUZ O HOMEM AO ALTAR

||1. Os judeus sentiam a necessidade do acesso a Deus que o altar lhes proporciona. O propósito que traziam no coração, ao retornar do cativeiro, precisava ser muito firme, porque estavam rodeados de inimigos cruéis. A Bíblia diz: “O terror estava sobre eles por causa dos povos da terra” (Ed 3.3). Por isso mesmo, o povo sentia que precisava do acesso a Deus, através do altar. “Este será o holocausto contínuo… perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali” (Êx 29.43). Estas bênçãos os judeus agora almejam através do altar ||.[Fonte: Lições Bíblicas CPAD. Ed Especial Jovens e Adultos - 3º Trim 2020. Lição 3, 19 Julho, 2020]
- Nesse retorno do cativeiro babilônico, os cultos e o calendário regular foram retomados. É importante que se diga, nesse episódio, depois da sua chegada, eles se ocuparam com as próprias habitações dentro e ao redor de Jerusalém; somente depois que esse trabalho foi concluído, é que o povo passou à reforma do altar de holocaustos, a tempo para as festas, e decidiram celebrá-las como se o templo já estivesse pronto. Eles firmaram o altar, e isso era tudo o que era necessário fazer para restabelecer o culto no templo. Eles firmaram o altar sobre os antigos fundamentos, portanto esse altar ocupava o local sagrado, dos povos de outras terras. Notemos no versículo 3, que o judeus estavam temerosos por causa da gente que passou a ocupar a terra vazia durante os 70 anos que Israel ficou cativo; Estes eram exilados trazidos de outros países pelos assírios e pelos babilônios. Esses habitantes viam os judeus como uma ameaça e desejavam minar rapidamente a sua aliança com Deus (Ed 4.1-2).

||2. Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar. Temos na Bíblia vários exemplos disto. Vejamos:
a. No tempo do profeta Elias, nos dias do rei Acabe. Ver o texto em 1 Rs 18.16-40. No confronto com os profetas de Baal, a primeira coisa que Elias fez foi reparar o altar que estava quebrado. (1Rs 18.30). Depois sacrificou sobre ele, e orou a Deus. O fogo desceu e o povo exclamou: “Só o Senhor é Deus, só o Senhor é Deus!” O despertamento decorreu do conserto do altar.
- O altar simbolizava a comunhão e a adoração entre o homem e Deus. Elias restaurou o altar de Deus que estava quebrado, colocando 12 pedras conforme o número de tribos de Israel. Interessante que nesta época, as 12 tribos tinham se separado, no reino do sul e norte. O altar destruído nos comunica que a comunhão com Deus estava quebrada, o povo já não adorava como Deus exigia. Reconstruindo o altar, Elias chama o povo para um concerto com Deus. Nesse sentido, o despertamento decorreu do conserto do altar.
b. Quando o piedoso rei Ezequias assumiu o trono de Judá, já no primeiro ano do seu reinado ele abriu as portas da casa do Senhor e as separou (2 Cr 29.3). Mandou purificar o templo, tirar fora toda a imundícia, purificar o altar do holocausto que havia sido substituído no reinado de seu antecessor Acaz, por um altar construído com modelo copiado de Damasco (2 Rs 16.10-12). Quando então os sacerdotes sacrificavam sobre o altar santificado, começou um novo cântico na casa de Deus (2 Cr 29.27-28). O despertamento levou à separação do altar.
- Ezequias sabia que um despertar religioso voltado para Deus afastaria a sua ira de Judá, havia abandonado o verdadeiro culto a Deus. Então ele se posicionou para retificar a política de seu pai, Acaz, e para reparar o templo e retornar ao culto correto no templo, conforme a orientação de Deus em sua palavra. Quando Acaz viajou para Damasco para se encontrar com Tiglate-Pileser III, ele viu um grande altar que provavelmente era assírio. Acaz enviou um esboço desse altar a Urias, o sumo sacerdote em Jerusalém, e Urias construiu um aliar exatamente igual. A grave iniquidade que havia nisso era mexer nas instalações do templo, cujos desenhos haviam sido dados por Deus, e mudá-las, de acordo com o gosto pessoal (Êx 25.40; 26.30; 27.1-8; 1Cr 28.19). Era o mesmo que construir um ídolo dentro do templo para agraciar ao rei pagão da Assíria, a quem Acaz servia em vez de servir a Deus.
c. Quando os judeus voltaram do um fato que caracteriza o verdadeiro cativeiro, construíram o altar sobre as suas antigas bases, do modo como manda a lei (Ed 3.3) e sacrificaram holocaustos ao Senhor. A alegria foi grande entre os judeus, pois podiam de novo sacrificar a Deus, e celebrar a festa dos tabernáculos. O culto a Deus havia recomeçado||.[Fonte: Lições Bíblicas CPAD. Ed Especial Jovens e Adultos - 3º Trim 2020. Lição 3, 19 Julho, 2020]
- Restaurado o altar, lançaram as bases para a reconstrução do tempo, ao ver os alicerces, os mais velhos choraram ao lembrar a glória do primeiro templo; os mais jovens, que não tinham conhecido aquele, com gritos de alegria, esse era um grande momento. Possivelmente o S1 126 tenha sido escrito e entoado nessa ocasião.

II – CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS

||No tempo do Velho Testamento o altar era o ponto central do culto a Deus No tempo do Novo Testamento o sacrifício de Jesus no Gólgota é o grande acontecimento, para o qual o altar apontava profeticamente. Paulo escreveu à igreja em Corinto: “Principalmente vós entreguei o que também recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Co 15.3). Escreveu ainda: “Nada me propus entre vós, senão Jesus Cristo e esse crucificado” (1 Co 2.2). “Todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.17). “Para que em tudo (Jesus) tenha a preeminência” (CL 1.18). “Para vós os do altar. que credes, é preciosa a pedra principal da esquina” (1 Pe 2.7). Tudo isto porque Jesus, pela sua morte expiatória, ganhou a redenção para todo o mundo (Ef 1.7; 2.13-16; Rm 3.23-25; 5.9,10; 1 Pe 1.18,19)||
- O Antigo Testamento fala a respeito do sofrimento e da ressurreição de Cristo (Lc 24.25-27; At 2.25-31; 26.22-23). Jesus, Pedro e Paulo citaram ou mencionaram tais passagens do Antigo Testamento em relação à obra de Cristo, como S110.8-11; 22; Is 53. O propósito de toda a pregação paulina sempre foi a ‘Cruz ensanguentada’! Embora Paulo tivesse exposto todos os desígnios de Deus à igreja (At 20.27) e ensinado aos coríntios a Palavra de Deus (At 18.11), o foco de sua pregação e de seu ensino aos incrédulos era Jesus Cristo, o qual pagou na cruz do Calvário a penalidade pelo pecado (At 20.20; 2Co 4.2; 2Tm 4.1-2). Até que as pessoas compreendam e creiam no evangelho, não há nada mais a ser dito a elas. A pregação da cruz era tão dominante na Igreja primitiva que os cristãos eram acusados de adorar um homem morto! Necessitamos retomar essa pregação: Cristo somente, e crucificado! A igreja teve sua origem no Senhor Jesus (Ef 1.4), e ele, por sua morte sacrificial e substitutiva, concedeu vida a igreja e ressurreição, a fim de tornar-se o seu soberano. É importante caracterizar que, o ser humano reconcilia-se com Deus quando este o restaura a um relacionamento justo com ele por meio de Jesus Cristo. Por que isso é importante? A maneira como está exposta no comentário (pela sua morte expiatória, ganhou a redenção para todo o mundo), pode induzir ao entendimento equivocado de que, como resultado da morte expiatória de Cristo, todos crerão. Mas, como citado em 1Pe 2.7, isso é somente para aqueles que creêem!
||1. Toda a Trindade atuou ativamente na morte expiatória de Jesus:
a. O PAI CELESTIAL. Antes da fundação do mundo o Pai planejou a obra redentora, com o sacrifício de seu Filho (Ef 3.6-9). “Na consumação dos séculos enviou o seu Filho” (Gl 4.4; Jo 3.16). O Pai participou diretamente do drama do Gólgota (2 Co 5.19).
- O Calvário foi planejado antes mesmo que todas as coisas viessem à existência. Deus por sua própria vontade e propósito usou seu Filho, o único sacrifício aceitável e perfeito, como meio de reconciliar os pecadores consigo (At 2.23; Cl 1.19-20; Jo 14.6; At 4.12; 1Tm 2.5-6). É muito importante frisar que o valor da morte de Cristo é eficaz para aqueles que creem, se ensinarmos outra coisa, incorreremos no erro universalista. O mérito intrínseco da morte reconciliadora de Cristo é infinito e a oferta é ilimitada. Entretanto, a expiação real foi feita somente para aqueles que creem (Jo 10.11,15; 17.9; At 13.48; 20.28; Rm 8.3 2-33; Ef 5.25). Aqueles que não responderem ao chamado do Evangelho, não receberão o perdão da Cruz ensanguentada e pagará pessoalmente o preço dos seus pecados no inferno eterno- eis a essência do Evangelho que a igreja deixou de pregar!

b. CRISTO, O FILHO DE DEUS. Entregou-se a si mesmo em oferta e sacrifício (Ef 5.2; Hb 9.14). Ele levou os nossos pecados sobre o madeiro (1 Pe 2.24) e padeceu para levar-nos a Deus (1 Pe 3.18).
- Em seu amor altruísta pelos pecadores perdidos, Jesus é o supremo exemplo. Ele tomou sobre si o pecado do ser humano e deu a sua própria vida para que as pessoas pudessem ser redimidas de seus pecados, recebessem uma natureza nova e santa e herdassem a vida eterna. A oferta de Cristo de si mesmo pelo ser humano caído agradou e glorificou o seu Pai celestial, porque demonstrou do modo mais completo e perfeito o soberano, perfeito, incondicional e divino amor de Deus.

c. O ESPÍRITO SANTO. Ajudou o Filho a vencer todos os obstáculos que altar santificado, se levantaram contra Ele, até chegar à cruz. Foi pelo Espírito Eterno que Jesus se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus (Hb 9.14)||Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º Trimestre 2020. Lição 12, 21 Junho, 2020]
- O Espírito Santo está diretamente envolvido na obra salvífica, à eterna redenção e à eterna herança que Cristo alcançou por meio de sua morte sacrifical.

||2. O Espírito Santo quer, pelo despertamento, mostrar aos homens a grande vitória de Jesus no Gólgota.  O Espírito Santo quer iluminar o entendimento dos homens para esta grande realidade: “Depois de serdes iluminados suportastes grande combate de aflições”  (Hb 10.32).
- Todo crente deve pensar com cuidado e reconstruir algo na mente, e não simplesmente lembrar-se das experiências espirituais. Os crentes hebreus haviam recebido instrução na verdade bíblica que foi acompanhada por percepção intelectual. E isso é importante por que entender o evangelho não equivale a ser regenerado. Em Jo 1.9. está claro que a iluminação não equivale à salvação. Não basta entender, é preciso experimentar a transformação, provar o dom celestial. É o espírito Santo o autor da perfeita iluminação do entendimento, Ele é o agente da regeneração, e essa só pode vir pela pregação do Evangelho!
a. O Espírito REVELA (Ef 1.17), iluminando os olhos do nosso entendimento para que saibamos a grandeza de seu poder sobre nós que manifestou em Cristo ressuscitando-o dos mortos (Ef 1.19,20). O Espírito Santo revelou a Pedro que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.16,17).
- Nos textos citados, Ef 1.17, 19 e 20, Paulo não ora para que o poder de Deus seja dado aos cristãos, mas para que eles se conscientizem do poder que já possuem em Cristo e façam uso dele. Paulo estava orando e pedindo que Deus conceda aos crentes ‘espírito de sabedoria... coração’; o desejo do apóstolo era que os cristãos tivessem a disposição do conhecimento piedoso e a percepção do que uma mente santificada é capaz, e assim, entender a grandeza da esperança e da herança que eles têm em Cristo. Uma mente iluminada espiritualmente é o único meio do verdadeiro entendimento e apreciação da esperança e da herança em Cristo e de viver de maneira obediente a ele. É Deus Pai, através do Espírito Santo, quem abre os nossos olhos para o pleno significado das Escrituras e nos revela quem Jesus é de fato, tal qual ocorreu com Pedro em Mt 16.16,17; O Espírito Santo abriu o coração de Pedro para esse conhecimento mais profundo de Cristo pela fé.
b. O Espírito ENSINA as profundidades do vitupério da cruz. Quando Jesus, na estrada de Emaús, explicava aos seus discípulos o que as Escrituras escreveram sobre a sua morte, os corações deles ardiam (Lc 24.32,45).
- Apenas conhecimento empírico, não é suficiente, é necessário mergulhar mais fundo, até um nível de compreensão que não está disponível ao intelecto humano. Como assim? É necessário que o Espírito Santo nos ensine todas as coisas! Isso fica claro ao lermos o que ocorreu naquele episódio em que os discípulos estavam reunidos a portas fechadas e trancadas (Jo 20.19; Lc 24.45): “Então, lhes abriu o entendimento”. Nessa aparição aos discípulos, Cristo sem dúvida lhes ensinou sobre o Antigo Testamento, como fizera no caminho de Emaús, mas a essência da expressão “Então, lhes abriu o entendimento” demonstra uma abertura sobrenatural da mente deles para receber as verdades que ele revelou. Então, eles que até então tinham a mente embotada (Lc 9.45), finalmente entenderam com clareza (Sl 119.18; Is 29.18-19: 2Co 3.14-16). Necessitamos do Espírito Santo limpando nossa mente embotada e nos esclarecendo palavra por palavra. A sabedoria que salva, a qual a sabedoria do homem não pode conhecer, é revelada a nós por Deus. Ele a torna conhecida por meio da revelação, inspiração e iluminação. Em cada caso, o Espírito Santo é o agente divino que realiza a obra (2Pe 1.21).
c. O Espírito EXPLICA o verdadeiro significado da morte de Jesus na cruz, sobre o infinito alcance do brado: “Está consumado!” (Jo 19.30). Deus confirmou esta palavra de seu Filho, fazendo rasgar o véu de alto a baixo (Mt 27.51) mostrando ao Universo que um novo e vivo caminho havia sido consagrado pelo véu, isto é, pela carne de Jesus (Hb 10.19,20). Por meio desta vitória os principados e potestades satânicos foram despojados, e Jesus triunfou deles em si mesmo (CI 2.15). Por isto temos nele a vitória (1 Co 15.57;2Co 2.14; Rm 8.37). Pela fé em Jesus Cristo, podemos vencer o mundo (1 Jo 5.4,5).
Por causa do brado “Está consumado!”, a justiça de Cristo agora é oferecida gratuitamente àqueles que crerem em Jesus (2 Co 5.21; Is 53.11; Gl 2.16; At 13.39; Rm 4.22-25).
- Neste ponto atingimos o ápice do Evangelho! Quando compreendemos, pela iluminação do Espírito Santo, a necessidade da Cruz na história humana, entendemos o sentido de ser cristão. O brado ‘tetelestai’ – ‘Está consumado’ carrega a ideia de cumprir a tarefa e, em contextos religiosos, expressa a ideia de cumprir obrigações religiosas. Toda a obra da redenção fora completada. A palavra grega aqui foi encontrada em papiros, sendo colocada em recibos de impostos, significando "totalmente pago" (veja Cl 3.13-14).  Ao render o seu espírito, a cortina que separava o lugar santo do Santo dos Santos (Êx 26.33; Hb 9.3) rasgou do alto até embaixo. O rasgar do véu significou que o caminho para a presença de Deus estava agora aberto a todos por meio de um "novo e vivo caminho" (Hb 10.19-22). O fato de ele ter-se rasgado "de alto a baixo" mostra que não foi um homem que o cortou, mas sim o próprio Deus!
d. O Espírito PENETRA todas as coisas (1 Co 2.10). A luz da glória de Cristo, revelada na cruz, é uma luz que tudo manifesta (Ef 5.13). Quando esta luz ilumina o painel da nossa consciência, como aconteceu com o profeta Isaías (Is 6.5-7), sentimos o grande peso dos nossos pecados, e, pelo Espírito Santo, somos despertados e levados ao arrependimento||Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º Trimestre 2020. Lição 12, 21 Junho, 2020]
- Por meio do Espírito Santo, Deus revelou a sua verdade que salva (Mt 11.25; 13.10-13). Somente o Espírito era qualificado porque ele sabe tudo o que Deus sabe. A pura e reluzente luz da Palavra de Deus revela todos os segredos do pecado. Assim mesmo como experimentou Isaías, e lamentou “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de-lábios impuros” (Is 6.5). Se os lábios de Isaías estavam impuros, também o coração o estava! A visão da santidade de Deus fez o profeta lembrar-se de maneira muito intensa da sua própria indignidade, que é merecedora de condenação. Essa mesma experiência teve Jó (Jó 42.6) e Pedro (Lc 5.8), suas mentes lhes foram reveladas e tiveram o mesmo sentimento a respeito de si mesmos, quando foram confrontados com a presença do Senhor (Ez 1.28 2.27; Ap 1.17). Precisamos urgentemente experimentar algo tão intenso assim, que nos deixe dolorosamente conscientes do nosso próprio pecado e nos quebrante (Is 66.2,50). O arrependimento é doloroso, mas é necessário...

III – CUIDADO COM AS IMITAÇÕES

||Alguns dizem que nem todos os despertamentos de hoje têm as características que são mencionadas nesta lição. Concordamos plenamente. Já no tempo dos apóstolos havia “movimentos” que realmente “tinham uma aparência de sabedoria, em devoção voluntária…porém não eram de valor algum, senão para a satisfação da carne” (CL 2.23). Também em nossos dias aparecem movimentos “que são imitações baratas do verdadeiro despertamento. Muitos destes movimentos empregam técnicas avançadas de dominações psicológicas.
Estes “avivalistas” ou “especialistas” sabem com suas técnicas dominar o auditório, e podem fazer o público rir, chorar, jubilar, pular, bater palmas, etc. Sabem até imitar o batismo como Espírito Santo, “ensinando” o povo a falar em línguas! São, porém, experiências sem nenhum poder e sem a menor reverência. Uma de nossas igrejas sentiu-se obrigada a orientar os irmãos acerca de o verdadeiro um movimento que faz de suas reuniões “Shows” com apresentações de cantores “evangélicos.”. Nesses “Shows” dominam aplausos, vaias, gritos, assobios, bebidas alcoólicas, jovens dançando e se requebrando de modo até mesmo sensual, enquanto os “hinos” estão sendo entoados. Cuidado!
Este tipo de imitação pode fazer com que a glória de Deus se afaste. Todo movimento feito sem que o Espírito Santo esteja na direção, não pode prosperar. E como uma tartaruga deitada de costas; movimenta os pés, mas fica no mesmo lugar. Mantenhamos o Espírito Santo na direção. Então veremos cumprir se a palavra que diz: “Vão indo de força em força” (SI 84.7). Glória a Jesus||.[Fonte: Lições Bíblicas CPAD. Ed Especial Jovens e Adultos - 3º Trim 2020. Lição 3, 19 Julho, 2020]
- Neste tópico final, quero ir além daquilo que o comentarista expôs. Lendo o texto de Colossenses 2.20-23: “20Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: 21"não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, 22segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. 23Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. O texto expressa claramente advertência contra uma falsa santidade buscada a fim de obter a aprovação espiritual. Paulo destaca a futilidade da tentativa de alcançar a santidade mediante uma rigorosa negligência de si mesmo, da autonegação e até mesmo do castigo autoinfligido. Esse tipo de ‘santidade’ não tem poder para restringir o pecado ou levar alguém a Deus. É coerente que tenhamos um cuidado razoável com o próprio corpo, bem como certa disciplina, a fim de glorificar a Cristo, não de forma legalista, como que pelas obras; Os excessos legalistas servem somente para satisfazer a carne. Com muita frequência, os que se deixam levar pelo legalismo buscam apenas fazer uma demonstração pública da sua suposta santidade (Mt 6.16-18). Interessante a assertiva do Pr Eurico Bergstein na introdução desta lição: “necessidade que os homens passam a sentir de se chegarem mais perto do altar de Deus”; De fato, a santidade só é possível de dentro para fora, esse desejo é causado pelo Espírito Santo. O resto, não passa de imitação, e como finalizou o Pr Eurico, Este tipo de imitação pode fazer com que a glória de Deus se afaste!



QUESTIONÁRIO

||A respeito de “O Despertamento Renova o Altar”,
• O que caracteriza o verdadeiro despertamento? R: A necessidade dos homens se aproximarem mais de Deus.
• Como começam os despertamentos espirituais genuínos? R: Começam com a restauração do altar.
• Em relação ao altar, o que representa Cristo hoje para nós? R: Representa o ponto central de nossa comunhão com Deus.
• Qual a atuação do Espírito Santo na morte vicária de Cristo? R: O Espírito Santo ajudou o Senhor Jesus a superar todos os obstáculos para que a sua obra vicária se completasse no Gólgota.
• Por que devemos tomar cuidado com os falsos despertamentos? R: Porque comprometem o desenvolvimento sadio da obra de Deus|| [Fonte: Lições Bíblicas CPAD. Ed Especial Jovens e Adultos - 3º Trim 2020. Lição 3, 19 Julho, 2020]
Pb Francisco Barbosa