1º Trimestre de 2015
Lição 7
15 de fevereiro de 2015
LIÇÃO 7: Horarás Pai e Mãe
TEXTO ÁUREO
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"Vós, filhos, obedecei em tudo
a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor."
(Cl 3.20)
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VERDADE PRÁTICA
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Honrar pai e mãe vai além da
simples obediência; implica amar e respeitar de forma elevada, demonstrando
espírito de consideração.
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
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Êxodo 20.12; Ef 6.1-3; Marcos 7.10-13
Êxodo 20.12
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na
terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
Efésios 6.1-3
1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é
justo.
2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
3 para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
Marcos 7.10-13
10 Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe e: Quem maldisser ou
o pai ou a mãe deve ser punido com a morte.
11 Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que
poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor,
12 nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,
13 invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós
ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.
OBJETIVO GERAL
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Estimular um profundo respeito aos
pais e às mães, não somente de palavras, mas de obras de amor e carinho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Abaixo, os objetivos específicos
referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
- I. Mostrar
que "honrar pai e mãe" é o primeiro mandamento do Decálogo que
se refere ao relacionamento com o próximo.
- II. Destacar que, na família, os pais representam a Deus.
- III. Apontar que, segundo as Escrituras, os
filhos devem aos pais o respeito, a atenção e a devida obediência.
- IV. Conscientizar os alunos de que os
filhos têm responsabilidades econômicas com os pais.
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COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O quinto mandamento era originalmente uma ponte entre as obrigações do
israelita com Deus e as do israelita com seu próximo, e liga os quatro
primeiros mandamentos aos cinco seguintes. Oito dos dez mandamentos do Decálogo
são proibições e dois são positivos, o quarto e o quinto. Temos aqui o segundo
mandamento apresentado em fórmula positiva. [Comentário: "honra":1.
Sentimento do dever, da dignidade e da justiça; Conjunto de ações e qualidades que fazem com
que alguém seja respeitado = DIGNIDADE, HONRADEZ, PROBIDADE,
RETIDÃO;
Distinção que resulta de ações ou
qualidades que nobilitam; Manifestação
de apreço ou de homenagem a alguém = DISTINÇÃO, GRAÇA, MERCÊ,
PRIVILÉGIO.
Honrar seu pai e mãe é demonstrado através de palavras e ações que surgem de
uma atitude interior de estima e respeito pela posição que ocupam. A palavra
grega para honra significa reverenciar, estimar e valorizar. Honrar é dar
respeito não apenas pelo mérito, mas pela posição. Todas as ações humanas estão
alicerçadas na obediência aos pais, é na família que se aprende esse valor que
cimenta toda a sociedade É tão vital que Deus incluiu esse princípio nos 10
mandamentos (Êx 20.12) e novamente no Novo Testamento: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é
justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3). Durante
a época do Velho Testamento, falar mal contra os pais ou rebelar-se contra as
suas instruções resultava em punição capital (Êx 21.15-17; Mt 15.14). Note-se,
ainda, que esta é uma marca distintiva daqueles com uma “mente corrompida” e que
não agradam a Deus nos últimos dias (Rm 1.30; 2Tm 3.2). Honrar traz consigo a ideia
de dar glória a alguém. 1Co 10.31 nos diz que qualquer coisa que façamos deve
ser feita para a glória de Deus. Devemos procurar honrar nossos pais da mesma
forma que Cristãos tentam trazer glória a Deus – em nossos pensamentos,
palavras e ações. Note o que diz Eugene H. Merrill em sua obra ‘Teologia do Antigo Testamento’ (Shedd
Publicações); “O primeiro dos seis
últimos mandamentos toca diretamente em um ponto teológico muitíssimo relevante
em torno do qual gira boa parte da nossa abordagem, e este é a inter-relação
inerente à criação e à ordem da criação (Êx 20.12). Deus, como Criador, é
soberano, mas ele escolheu executar seu governo por intermédio da humanidade.
Contudo, há esferas de soberania na humanidade, pessoas ou instituições que,
por natureza ou indicação, são designadas para exercer senhorio benemérito
sobre outros. Isso começa na esfera do casamento e da família, matéria de que
tratamos de passagem. O modelo do Antigo Testamento é claramente patriarcal,
mas não patriarcal ditatorial. Conforme observaremos, muitas estipulações da
aliança que regulamentam o comportamento dos filhos exigem que eles tratem pai
e mãe exatamente da mesma maneira”. Eugene H. Merrill. Teologia do
Antigo Testamento. Editora Shedd Publicações. pag. 334.] Convido você para
mergulharmos mais fundo nas Escrituras!
1. Os pais
biológicos. O propósito divino aqui é a sustentabilidade da estrutura familiar e a
santificação da ordem social. Os pais são representantes de Deus na família;
honrá-los e temê-los significa fazer o mesmo em relação a Deus. São eles que
geram os filhos e são responsáveis pelo bem-estar deles, pelo seu sustento,
alimentação, vestes, saúde e educação. Não existe na vida alguém mais
importante para o filho do que o pai e a mãe, pois eles são seus heróis. Esse
relacionamento é semelhante ao de Javé com o seu povo Israel (Dt 1.31; Ml 1.6).
[Comentário: Os termos mãe
e pai veem do Latim mater e pater,
equivalentes ao grego, pater, palavra relacionada à raiz
que significa «nutridor» ou «protetor». A palavra hebraica correspondente à mãe é ’em; e no grego é meter.
O Rev. Hernandes Dias Lopes escreve em sua obra ‘MALAQUIAS A Igreja no tribunal de Deus’ (Editora Hagnos): Malaquias
inicia essa mensagem fazendo uma declaração indiscutível: “O filho honra o pai
e o servo ao seu Senhor” (1.6). Assim, ele conquista a atenção dos sacerdotes
antes de acusá-los.51 A primeira relação envolve afeição e a segunda respeito.
Mas os sacerdotes não demonstraram amor nem respeito a Deus. Desde o início,
Deus tratou Israel como um filho amado, tirando-o do Egito, dando-lhe uma
herança, proteção, revelação sobrenatural e missão especial. Não obstante
Israel ser o filho primogênito de Deus (Êx 4.22), ele tornou-se um filho
ingrato (Os 11.1) e rebelde (Is 1.2). Malaquias, também, acusa Israel de uma
ingratidão inegável. Como foi que Israel retribuiu ao Senhor Seu amor gracioso?
Do amor de Deus, o profeta volta-se para a ingratidão do povo. Deus o tratou
como filho, mas Israel não o honrou como pai. Não houve honra nem respeito a
Deus. LOPES. Hernandes Dias. MALAQUIAS A Igreja no tribunal de Deus.
Editora Hagnos.]
2. Os pais
espirituais. A expressão "o teu pai e a tua mãe" se aplica também aos pais
espirituais, que devem ser honrados e respeitados pelos filhos na fé. Isso é
visto na lei (2 Rs 2.12; 13.14) e na graça (1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2; 2.1; Tt 1.4). A
figura do governante também se assemelha à dos pais; veja como Débora se
considera mãe de Israel (Jz 5.7). Assim, o mandamento abrange as autoridades
espirituais e civis, que devemos respeitar. [Comentário: O pai espiritual pode ser o pastor, líder, ou
pessoa mais madura na fé. O tempo não cura ferida gerada por problemas de
paternidade. Eliseu falou de Elias de forma muito honrável, mostrando o motivo
de tanto lamentar sua ausência. Ele próprio tinha perdido o guia de sua
mocidade: Meu pai, meu pai. Ele viu sua própria condição como a da criança sem
pai atirada ao mundo, e lamentou isto da forma adequada. Quando Cristo deixou
seus discípulos, não os deixou órfãos (Jo 14.15), mas Elias teve que fazê-lo.]
3. Os pais
intelectuais. O respeito e a honra se devem também a quem se destaca pelo
conhecimento em qualquer área. Isso é visto no Faraó que constituiu José como
primeiro ministro do Egito (Gn 45.8). Isso deve servir como exemplo nas igrejas
atuais. Muitos cristãos hoje precisam aprender a lição desse Faraó. Em qualquer
lugar em que chegarmos, iremos sempre encontrar alguém melhor do que nós em
alguma área, e devemos ter humildade suficiente para reconhecer essa
autoridade. [Comentário: O quinto mandamento se aplica também ao
relacionamento secular, pois a figura do governante se assemelha à de um pai.
Débora se considera mãe de Israel (Jz 5.7). O respeito e a honra se devem
também a quem se destaca pelo conhecimento em qualquer área. Embora Faraó fosse
a maior autoridade no Egito, ele honrou e respeitou um escravo hebreu
simplesmente porque este tinha o conhecimento da vontade de Deus: "senão
Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa"
(Gn 45.8). O rei do Egito nos dá o exemplo mesmo séculos antes da promulgação
da lei. Isso deve servir como exemplo hoje nas igrejas. Esse respeito e essa
consideração não se restringem apenas aos membros da Igreja e a seu pastor, mas
vale também entre os próprios pares e companheiros de ministério. A hierarquia,
portanto, é esta: Deus, os pais e as autoridades eclesiásticas e civis. Esequias
Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante
Mudança. Editora CPAD. pag. 80-81.]
PONTO CENTRAL
Todos os seres humanos devem respeito, obediência e atenção aos seus
pais. Esta é a vontade de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO I
O quinto mandamento revela a
sustentabilidade divina da estrutura familiar e da ordem social.
CONHEÇA MAIS
A Constituição do Núcleo Familiar no
AT
"A constituição do núcleo
familiar a priori foi composta por um homem e uma mulher. Mais tarde,
acrescentou-se ao casal os filhos gerados dessa união. A partir do nascimento
dos primeiros, a família se tornou o primeiro sistema social no qual o ser
humano é inserido." Leia mais em A Família no Antigo Testamento, CPAD,
pp.23-36
II. OBEDIÊNCIA
1. O verbo honrar. Honrar pai e mãe é
mandamento divino, e não sugestão humana (Êx 20.12; Dt 5.16; Mt 15.4). O verbo
honrar, kaved, é um imperativo intensivo hebraico, do qual vem o substantivo
kavod, "honra, glória". A raiz desse verbo aparece em todas as
línguas semíticas, com exceção do aramaico, e o significado é de "ser
pesado", sentido figurado, cuja ideia é de ser importante (Nm 22.15). É
usado no Antigo Testamento com vários significados. Um deles diz respeito ao
temor, ao reconhecimento, responsabilidade e autoridade; em nosso contexto,
refere-se a alguém merecedor de respeito, atenção e obediência (Lv 19.3). [Comentário: A honra é o alto respeito ou estima mostrada a uma outra pessoa
ou recebida dela, ou ainda uma demonstração de tal respeito. O conceito é
expresso figurativamente no AT por palavras que também são traduzidas como
beleza, majestade, talento, preciosidade, valor e glória. Os paralelos são
significativos: glória e honra (1 Cr 16.27; SI 8.5); glória e majestade (SI
21.5; 96.6; 104.1); honra e distinção (Et 6.3); dádivas, prêmios e grandes
honras (Dn 2.6); riquezas e glória (1 Rs 3.13). Dessa forma, o conceito
insere-se na adoração (q.v.), que é o reconhecimento do valor. O próprio Deus
merece toda a honra: o reconhecimento daquilo que Ele é, e a atribuição do
louvor que lhe é devido. Deus também pode fazer com que os homens sejam
reconhecidos pelos outros: "Deus deu riquezas, fazenda e honra" (Ec
6.2). Ele ordenou que fosse mostrado respeito aos pais (Êx 20.12) e aos mais
velhos (Lv 19.32). Uma esposa virtuosa merece a estima de seu marido (Pv 31.25;
11.16; 1 Pe 3.7). Aqueles que honram a Deus serão por sua vez honrados (1 Sm
2.30). O homem que persegue a justiça e a lealdade da aliança encontrará a
honra (Pv 21.21). Uma sugestão para o motivo pelo qual Deus restaura a honra
aos homens de modo redentor é dada no Salmo 8.5: Deus fez o homem um pouco
menor do que os anjos. O homem mais representativo, o Senhor Jesus, coroado com
glória e honra por seu sofrimento de morte, traz a redenção e a glória final
para os seus redimidos (veja Hb 2.5-10). A honra, como um subproduto da
sabedoria e da piedade, é associada à vida no sentido de que só poderia
encontrar seu cumprimento em uma imortalidade abençoada (Pv 3.16; 8.18; 21.21;
22.4; cf. Rm 2.7,10). No NT grego, palavras significando valor e glória são
traduzidos como honra. Os valores éticos estão em perspectiva. A honra descreve
de forma majestosa a aprovação e a estima mútua entre o Pai e o Filho (2 Pe
1.17; Hb 2.9; Jo 8.49,54). A honra em glória redentora é concedida por Deus aos
homens (Rm 2.10; 1 Pe 1.7; Jo 12.26). Os homens e os anjos dão glória e honra a
Deus (1 Tm 1.17; Ap 4.9; 19.1) e a Cristo (Jo 5.23; Ap 5.12ss.). Os homens
devem buscar a honra ou a aprovação que vem de Deus ao invés da aprovação dos
homens (Jo 12.43). Entretanto, não devemos negar a honra que é devida aos
outros (Rm 12.10): aos pais (Mt 15.4), às viúvas (1 Tm 5.3), aos mestres (1 Tm
6.1), e ao rei (1 Pe 2.17). O casamento, também, deve ser honrado por todos (Hb
13.4). PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
pag. 936.]
2. Filho adulto. A ordem divina é
para os adultos; não se restringe à infância e adolescência. Não importa o
estado civil ou o status social, todos devem respeitar e reverenciar de coração
os pais. Em nenhum lugar da Bíblia ensina que essa ordem seja somente para
crianças e adolescentes. Quando o moço e a moça chegam à maioridade, ou mesmo
se casam, seus pais continuarão sendo os seus genitores e os filhos devem
honrá-los e respeitá-los. [Comentário: Salomão, o homem mais sábio que já existiu, encorajou
os filhos a respeitarem seus pais (Pv 1.8; 13.1; 30.17). Apesar de que talvez
não estejamos mais sob sua autoridade, não podemos ignorar o comando de Deus de
honrar nossos pais. Até Jesus, Deus Filho, submeteu-se aos Seu pais terrenos e
ao seu Pai Celestial (Mt 26.39; Lc 2.51). Ao seguir o exemplo de Cristo, como
Cristãos devemos tratar nossos pais da mesma forma reverencial com a qual nos
aproximaríamos de nosso Pai Celestial (Hb 12.9; Ml 1.6).]
3. À luz da
exegese. O termo grego usado em Efésios para "filhos" é tekna, plural
de teknon; que indica descendente imediato sem especificar sexo ou idade.
Aparece cinco vezes nesta epístola: "filhos da ira" (2.3);
"filhos amados" (5.1); "filhos da luz" (5.8). Somente 6.4
sugere criança ou adolescente. Em 6.1 parece ambíguo; seria precipitação
aplicar esse ensino apenas às crianças e adolescentes. O verbo
"obedecer" está na voz ativa, mostrando que se trata de pessoas
moralmente livres para assumir uma responsabilidade diante de Deus (Ef 6.1). [Comentário: A palavra «...obedecei...», no original grego, é «upakouo», que
quer dizer «obedecer», «seguir», «estar sujeito a». Fica subentendido que
aquilo que aos filhos é ordenado, seja justo, moral, correto, visando o
desenvolvimento espiritual da criança, ou simplesmente apropriado para a vida e
a conduta diárias. Seu trecho paralelo, de Cl 3.20, acrescenta «em tudo». Mas
tudo deve estar sujeito à mesma condição de justiça, incluindo até mesmo
questões indiferentes, atinentes à vida diária, que não têm conteúdo «certo» ou
«errado». O pai da família deve assumir a «direção» do lar, tanto nas coisas
importantes como nas incidentais. Mas, ao assim fazer, o pai deve manter uma
atitude razoável, a fim de não alienar de si os seus filhos, satisfazendo os
desejos razoáveis dos filhos o tanto que lhe for possível, para que seja
reputado como gentil e cheio de consideração por eles, que dessa maneira o
amarão e respeitarão, sujeitando-se naturalmente à sua autoridade, não querendo
subjugá-los pelo temor ou pelo mero senso de obrigação. Devemos notar que, em Rm
1.30, a desobediência aos pais é nomeada entre os pecados sérios dos povos
pagãos, que são reprovados por Deus. E a própria natureza nos ensina a
conveniência dos mais jovens e menos experientes se sujeitarem aos mais velhos,
que já têm bastante experiência de vida, em suas exigências e inúmeras
situações. Outrossim, dos pais crentes se espera que entendam as implicações
espirituais da necessidade de obediência, para que assim exerçam a devida
autoridade sobre seus filhos. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 635.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Bíblia declara que "honrar pai
e mãe" é mandamento divino, não sugestão humana.
III. SUSTENTO
1. Cuidado. O sentido de
deixar pai e mãe quando se casa (Gn 2.24) é a construção de um novo lar, e não
o abandono dos pais. Deus é justo e retribuirá tudo o que o filho fizer com o
pai e com a mãe. Quem age dessa forma está semeando para o seu próprio futuro,
pois colherá isso na velhice. Há inúmeros exemplos no Antigo Testamento da
responsabilidade do filho em cuidar do sustento dos pais (Gn 47.12; Js 2.13,18;
6.23; 1Sm 22.3). O Senhor Jesus citou e viveu este mandamento (Mt 15.4, 5;
19.19; Mc 7.10-12; Lc 2.51). [Comentário: Honrar pai e mãe é muito abrangente e envolve
cuidar dos pais, principalmente na velhice: "Ouve a teu pai, que te gerou,
e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer” (Pv 23.22). O termo
"filho meu", frequentemente empregado em Provérbios, em geral se
aponta para o aconselhamento de um mestre a seus discípulos, mas aqui ambos são
mencionados, pai e mãe, referindo-se, portanto, aos pais naturais. O quinto
mandamento vai além do sustento dos pais na velhice. É dever dos filhos
proteger os pais, a sanção da lei é dura contra os que descumprem o quinto
mandamento: "O que ferir a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá... E
quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá" (Êx 21.15, 17).
O v. 15 fala sobre violência fisica, e o v. 17, que é reiterado mais adiante de
forma expandida (Lv 20.9), vai além do desprezo e do abandono. Amaldiçoar aqui
significa depreciar e repudiar a autoridade dos pais. Além da agressão e do
menosprezo em relação aos progenitores, a lei estabelecia a pena capital para o
filho desobediente, o rebelde contumaz (Dt 21.18-21). Qualquer atitude de
desonra era um grave insulto, e a punição da lei era a mesma para ambos os
casos: agressão física e moral, violência e desrespeito. Por isso, a lei impõe
respeito e honra aos pais (Êx 20.12; Dt 5.16). Desonrar a pai e mãe é desonrar
a Deus. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma
Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 63.]
2. Oferta Corbã. O termo
"corbã", korban, é aramaico e significa literalmente
"sacrifício", mas o contexto aqui é algo muito triste. Trata-se de um
artifício para fugir "legalmente" do compromisso de sustentar pai e
mãe na velhice. O filho podia ser absolvido dessa responsabilidade se fizesse
uma promessa de doação em dinheiro destinada ao Templo (Mc 7.11,12). Era uma
desculpa para não ajudar os pais, pois se consagrava a Deus tudo o que possuía.
Assim, ele dizia aos pais que não podia oferecer ajuda nem fazer nada por eles
porque tudo já estava comprometido diante de Deus. [Comentário: Corbã (a transliteração do hebraico é “Qorban”) é uma palavra
hebraica que significa “Sacrifício”, “oferta”, “oblação”. Literalmente,
descreve aquilo que é levado para junto do altar (do verbo qarab). Matthew
henry explica o seguinte: “E fácil deduzir que é dever dos filhos, se os pais
são pobres, ajudá-los, conforme a sua capacidade; e se os filhos que maldizem
os seus pais merecem a morte, muito mais a merecem aqueles que não os
sustentam. Se alguém estivesse de acordo com todos os pontos da tradição dos
anciãos, eles descobririam um expediente pelo qual ele poderia ser liberado
dessa obrigação (v. 11). Se os pais estivessem em necessidade, e o filho
tivesse os recursos necessários para ajudá-los, mas não tivesse a intenção de
fazer isso, ele poderia jurar pelo Corbã, ou seja, pelo “ouro do templo”, e
pela “oferta que está sobre o altar”, e assim os seus pais não seriam
beneficiados por ele; esse filho não os ajudaria. E, se eles lhe pedissem
qualquer coisa, bastava que ele lhes respondesse isso, e seria suficiente. Como
se pela obrigação desse juramento iníquo alguém pudesse se liberar da obrigação
imposta pela santa lei de Deus. Observe a interpretação do Dr. Hammond: Um
antigo cânone dos rabinos diz que os juramentos devem acontecer com referência
a coisas ordenadas pela lei, e também a coisas indiferentes, para que, se
alguém fizer um juramento (ou um voto) que não possa ser ratificado sem
infringir um mandamento, o juramento seja ratificado, e o mandamento violado.
Esta opinião está de acordo com a interpretação do Dr. Whitby. Os papistas
ensinam uma doutrina como essa, isentando os filhos de qualquer obrigação para
com os seus pais, por meio dos seus juramentos (ou votos) monásticos, e da sua
admissão à religião, como eles os chamam. O Senhor Jesus conclui: “E muitas
coisas fazeis semelhantes a estas”. Onde os homens irão parar, quando tiverem
feito com que a Palavra de Deus dê lugar às suas tradições? Esses que
avidamente impunham tais cerimônias, no início somente menosprezavam os mandamentos
de Deus em comparação com as suas tradições; mas, posteriormente, anulavam os
mandamentos de Deus, se estes entrassem em conflito com as suas tradições. Tudo
isso, na verdade, Isaías tinha profetizado; aquilo que ele dizia sobre os
hipócritas na sua época, aplicava-se também aos escribas e fariseus (v. 6).
Observe que quando vemos a iniquidade dos tempos atuais, e reclamamos dela, se
dissermos que os dias passados foram melhores do que estes, estaremos mostrando
que não investigamos esse assunto mais a fundo (Ec 7.10). O pior dos hipócritas
e malfeitores já teve os seus predecessores”. HENRY. Matthew. Comentário
Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag.
441.]
3. Ensino de Jesus. Deus não exige
esse tipo de oferta de ninguém em sua Palavra, por isso o Senhor Jesus foi
contundente com as autoridades religiosas de Israel. Essa doutrina dos fariseus
era uma afronta a Deus e à sua Palavra (Mc 7.13). Eles violavam a lei sob um
manto de santidade, exibindo uma religiosidade externa e falsa. Ninguém precisa
sacrificar a família pela causa do evangelho. Quem cuida do pai e da mãe já
está fazendo a obra de Deus; o cuidado da família deve ser prioritário, só
depois é que vem a Igreja (1 Tm 5.8). Esse é o pensamento cristão, que muitas
vezes, infelizmente, é invertido entre nós. [Comentário: A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD),
traz o seguinte: “Mc 7.13. O voto Corbã colocava efetivamente a tradição acima
da Palavra de Deus. Ser capaz de se isentar de um dos mandamentos de Deus,
adotando um voto humano, significava que os fariseus estavam invalidando a
Palavra de Deus. Jesus acrescentou que os fariseus faziam muitas e muitas
coisas como essa. E esse era apenas um exemplo da premeditada mesquinhez desses
líderes religiosos que se colocavam acima de todas as pessoas, mas que, de
fato, destruíam as leis que tinham tanto orgulho de parecer obedecer. Nesse
exemplo, Jesus deixou claro a esses líderes religiosos hipócritas que a lei de
Deus, e não a tradição oral, deveria ser a verdadeira autoridade na vida das
pessoas”. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.
Vol. 1. pag. 234.]
SÍNTESE DO TÓPICO III
Os filhos não podem se esconder das
suas responsabilidades para com os seus pais.
IV. ENTRE A LEI E A GRAÇA
1. Autoridade dos
pais. Honrar e respeitar pai e mãe é um ensinamento que ocupa um lugar de
elevada consideração na Bíblia. Desobedecer aos pais é desobedecer a Deus, pois
estão investidos de autoridade divina sobre a vida dos filhos e receberam de
Deus a responsabilidade pelo bem-estar deles. A observação "porque isto é
justo" (Ef 6.1) ou "porque isto é correto", como diz outra tradução (NTLH), significa
tratar-se de uma lei natural que existe desde o princípio do mundo. Deus já
havia colocado a sua lei no coração de todos os homens, mesmo antes de se
revelar a Moisés no Sinai (Rm 1.19; 2.14,15). Essa norma existe em todas as
civilizações antes e depois de Moisés, e foi dada a Israel como revelação e
mandamento divinos (Mt 15.4). [Comentário: Os judeus colocam o quinto mandamento como
dever do homem para com Deus. Os mandamentos de caráter vertical, do
compromisso do israelita com Deus, de amar a Deus acima de todas as coisas, de
acordo com o ensino de Jesus, são teológicos e estão registrados na primeira
tábua; os outros são de caráter horizontal, são preceitos éticos que constam da
segunda tábua, resumidos no segundo mandamento de amar o próximo como a si
mesmo. Esta é a interpretação judaica. Esta linha de pensamento mostra a
relevância de honrar os pais, os quais são representantes de Deus. Honrar pai e
mãe ocupa um lugar de elevada consideração na lei porque a autoridade deles foi
delegada por Deus. Desobedecer a eles, portanto, é desobedecer a Deus, pois
eles estão investidos de autoridade sobre a vida e receberam a responsabilidade
do bem-estar dos filhos. O apóstolo Paulo ensina obedecer aos pais e explica,
"porque isto é justo" (Ef 6.1). Ele está falando a respeito de uma
lei natural que existe desde o princípio do mundo. Deus já havia colocado a sua
lei no coração de todos os homens, mesmo antes de se revelar a Moisés no Sinai
(Rm 1.19; 2.14, 15). Essa prática existe em todas as civilizações antes e
depois de Moisés. Todos esses povos já reconheciam a importância de obedecer e
respeitar aos pais como fundamento para uma sociedade estável. Sua
inobservância sinaliza a decadência da estrutura social. Infelizmente, o que se
vê na atualidade é inversão desses valores; os pais estão perdendo o direito de
opinar e decidir sobre a vida dos filhos adolescentes por imposição até do
Estado. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma
Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 81.]
2. O sistema
mosaico. A promessa aos filhos que honram e obedecem aos pais, descrita no
Decálogo, é a longevidade: "para que se prolonguem os teus dias na terra
que o SENHOR, teu Deus, te dá" (Êx 20.12). A passagem paralela de
Deuteronômio acrescenta o sucesso econômico: "para que te vá bem" (Dt
5.16). Temos aqui uma prova incontestável de que originalmente este mandamento
era exclusividade de Israel, pois fala sobre herdar a terra de Canaã. [Comentário: Os quatro primeiros mandamentos da lei mosaica tratam dos deveres
do homem para com Deus. Os últimos seis, tratam dos relacionamentos humanos.
Por isso mesmo, as tábuas do testemunho, onde tinham sido inscritos os
mandamentos, eram duas. Essas duas tábuas da lei incorporavam todas as atitudes
apropriadas aos seres humanos. Honrar aos próprios progenitores não somente é
uma forma de piedade do mais alto calibre, como também é uma regra social de
suprema importância, pois os conflitos domésticos naturalmente têm reflexos
sobre a sociedade como um todo. Visto que os pais atuam como representantes de
Deus, ocupando o lugar de Deus no seio da família, este quinto mandamento, na
realidade, é uma aplicação dos dois primeiros mandamentos. Assim, honrar a
Yahweh implica em honrar aos pais. A solidariedade familiar jamais poderá tomar-se
um fato nos lugares onde houver filhos desobedientes, que tentem impingir sua
voluntariedade às expensas dos pais. Dentro do contexto hebreu, honrar os
próprios pais era uma parte vital da existência, tão vital quanto a respiração.
Um filho que ousasse ferir seus pais sofria a pena de morte (Êx 21.15).
Idêntico castigo cabia a quem amaldiçoasse qualquer de seus pais (Êx 21.17).
Somente os zombadores insensatos rejeitariam esse princípio de respeito pelos
próprios pais, e o fim deles é triste (Pro. 30.17). Paulo reitera esse
mandamento em Efésios 6.1-3. Todavia, o apóstolo também frisou sabiamente a
responsabilidade dos pais para com seus filhos (vs. 4). E lembrou que o quinto
mandamento é o primeiro mandamento que envolve uma promessa, ou seja, que os
filhos obedientes serão abençoados com uma vida longa e feliz (Ef 6.3). Nesse
ponto, Paulo citou o trecho de Deuteronômio 5.16. A punição capital (ver a esse
respeito no Dicionário) era imposta no caso de quatro crimes, mencionados em Êx
21.12-17 (que vide). Entre esses queremos destacar aqui a quebra do sexto
mandamento (o homicídio; Êx 21.12,14) e a quebra do quinto mandamento (os
abusos contra os pais; Êx 21.17). Entre certas tribos indígenas do Rio Negro,
no estado do Amazonas, Brasil, somente dois atos são tidos como aquilo que
chamamos de pecados, ou seja, atos errados: abusar de qualquer modo da própria
mãe e furtar. Entre eles, esses atos são considerados piores do que o
homicídio, o qual, entre eles, é tão comum que deixou de ser censurado. Assim
sendo, o código de ética daqueles indígenas incorpora somente o quinto e o
oitavo mandamentos do decálogo mosaico. Aristóteles pensava que as relações
entre filho e progenitor são análogas àquelas que existem entre o homem e Deus
(Ethics, Nic. vii.12 par.5). O confucionismo alicerça toda a sua moralidade
sobre as relações entre pais e filhos. Os egípcios enfatizavam a questão a
ponto de ameaçarem a uma má vida pós-túmulo aos filhos que fossem desobedientes
a seus pais (apud Lenormant, Histoire Ancienne, vs. 1, pág. 343 s.). Interessante
é notar que se os egípcios prometiam uma boa vida pós-túmulo aos filhos
obedientes, o código mosaico só prometia uma boa vida neste mundo, uma vida
longa e abençoada, mas nenhuma promessa de vida pós-túmulo, o que é típico no
Pentateuco. Se existem alguns indícios sobre uma vida para além da morte
biológica (como na doutrina do homem como partícipe da imagem divina; Gên.
1.26,27), essa doutrina só passou a ser destacada formalmente, no Antigo
Testamento, nos Salmos e nos Profetas. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo
Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 392.]
3. Adaptado sob a
graça. O apóstolo Paulo deliberadamente combina as palavras do quinto
mandamento em ambos os textos do Decálogo, Êxodo e Deuteronômio: "Honra a
teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá
bem, e vivas muito tempo sobre a terra" (Ef 6.2,3). Aqui, a Terra
Prometida não é citada nem especificada como no Decálogo: "que te dá o
SENHOR, teu Deus". A Igreja, o povo de Deus do novo concerto, não tem
terra para herdar, pois a nossa herança é o céu (Fp 3.20). Somos uma congregação
de estrangeiros e peregrinos no mundo (1 Pe 2.11). [Comentário: Nós vivemos essas coisas como resultado da nossa nova vida em
Cristo e não por coerção da lei, que condena à morte os filhos rebeldes (Êx
21.15,17; Lv 20.9; Dt 21.18-21). O cristão está debaixo da graça e é guiado
pelo Espírito Santo para as boas obras que "Deus preparou para que
andássemos nelas" (Ef 2.10). Cabe a cada um de nós não desperdiçarmos o
privilégio e a oportunidade de honrar pai e mãe para não perdermos as bênçãos
de Deus. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma
Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 85.]
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Dentro da perspectiva da graça, o
quinto mandamento tem o mesmo valor que os outros. Uma lei que existe desde que
o mundo existe.
CONCLUSÃO
O quinto mandamento é de fundamental importância para conservar uma
sociedade estável. Todavia, o cristão o observa como resultado da sua nova vida
em Cristo, e não por coerção da lei, que condena à morte os filhos rebeldes (Êx
21.15,17; Lv 20.9; Dt 21.18-21), pois na graça somos guiados pelo Espírito
Santo para as boas obras que Deus preparou para andarmos nelas. Não desperdice,
portanto, o privilégio e a oportunidade de honrar seu pai e sua mãe, para não
perder as bênçãos de Deus. [Comentário: “Ao honrarmos os nossos pais estamos honrando
a autoridade do Deus Todo-Poderoso, na medida que isto é delegado ao homem. O
quinto mandamento realmente trata a respeito da atitude do homem para com a
autoridade outorgada por Deus. A mais antiga e básica forma desta autoridade é
aquela manifestada através da paternidade.
Ao honrarmos os nossos pais nós estamos nos submetendo ao Senhor que instituiu
e autorizou a família. Considere o fato de que Deus mesmo se revela como o
nosso Pai (Mt 6.9)]. “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2015
PARA REFLETIR
Sobre honrar o pai e a mãe:
Como os filhos devem honrá-los?
Devotando-lhes todo o respeito,
a atenção e a obediência devida.
Qual é o dever dos filhos para com os seus pais na velhice?
Cuidar dos pais em tudo o que
for necessário.
O Evangelho exige que os filhos deixem de cuidar dos pais para dar
dinheiro à obra de Deus?
Não! Essa era a desculpa das
autoridades religiosas de Israel para não assistirem os pais na velhice.
Os filhos não podem desacatar os pais (cf. Ef 6.1-3). Por quê?
Porque as Escrituras colocam os
pais em posição de honra.
Os pais podem despertar a ira nos filhos (cf. Ef 6.4)?
Não. As Escrituras orientam aos
pais a não despertarem a ira nos filhos.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Lições Bíblicas Mestre - 1º Trim./2015
- CPAD
Tema: "Os Dez
Mandamentos" - Os Valores Divinos para uma Sociedade e Constante Mudança
Comentário: Pr. Esequias Soares
Consultores Doutrinários e
Teológicos: Pr. Antonio Gilberto e Pr. Claudionor de Andrade
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e
não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um
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