4º
Trimestre de 2014
|
|
Lição 12
|
|
21 de Dezembro de 2014
|
Lição 12: Um Tipo do
futuro Anticristo
|
TEXTO ÁUREO
|
|
“Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque
não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do
pecado, o filho da perdição” (2Ts 2.3).
|
VERDADE PRÁTICA
|
|
As conquistas ditatoriais e as atrocidades de
Antíoco Epifânio dão uma noção do que será o futuro Anticristo na Grande
Tribulação.
|
HINOS SUGERIDOS
|
|
8, 123, 191.
|
LEITURA DIÁRIA
|
|||||||||||||
|
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 11.1-3,21-23,31,36.
1
- Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo, levantei-me para o animar e
fortalecer.
2
- E, agora, te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia,
e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e,
esforçando-se com as suas riquezas, agitará todos contra o reino da Grécia.
3
- Depois, se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio e fará o
que lhe aprouver.
21
- Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a
dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino com engano.
22
- E, com os braços de uma inundação, serão arrancados de diante dele; e serão
quebrantados, como também o príncipe do concerto.
23
- E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá e será fortalecido
com pouca gente.
31
- E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e
tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora.
36
- E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá
sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será
próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será
feito.
OBJETIVOS
Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
- Conhecer as predições proféticas do capítulo onze de Daniel.
- Destacar o caráter perverso de Antíoco Epifânio, o imperador da Síria.
- Saber que Antíoco Epifânio prefigura o Anticristo que há de vir.
PALAVRA CHAVE
Anticristo: Falso Cristo; falso
profeta.
Preciso de sua ajuda para continuar escrevendo
os subsídios. Se você tem sido ajudado semanalmente com estes comentários, e deseja
que eles permaneçam sendo disponibilizados, clique aqui e saiba como ajudar: Mantenha este Blog!
INTRODUÇÃO
No capítulo onze,
Deus revela a Daniel eventos proféticos que se cumpriram no período
interbíblico, ou seja, o período entre o Antigo e o Novo Testamentos. Nesta
revelação profética destaca-se o personagem histórico que estudaremos nesta
lição, Antíoco Epifânio. Esse personagem prefigura o Anticristo revelado em o
Novo Testamento (Mt 24.15; 2Ts 2.3-12). [Comentário:
O capítulo 11 traz uma profecia que abrange os dois últimos Impérios, o
Medo-persa e o Grego. O seu cumprimento se inicia, literalmente, a partir do
final dos dias da vida de Daniel sob o reinado de Dario, o medo. Neste capítulo
Deus revela a Daniel eventos proféticos que se cumpriram no período
interbíblico, ou seja, aquele período entre o Antigo e o Novo Testamentos.
Porém, a revelação maior dessa profecia diz respeito ao personagem histórico
Antíoco Epifânio. Esse personagem refere-se a um futuro rei com as mesmas
características que aparecerá, escatologicamente, no futuro, como o Anticristo
revelado no Novo Testamento. As profecias do capítulo 11 se cumpriram e
ocorreram entre os reinados de Dario, o medo (539 a. C.) e Antíoco Epifânio
(175-163 a. C.). Porém, a parte do texto dos versículos 36-45 diz respeito a
Israel em tempos ainda não cumpridos e que estão relacionados intimamente com
os capítulos 12 de Daniel e 13 de Apocalipse] Convido você para mergulharmos mais fundo nas
Escrituras!
I.
PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM EXATIDÃO (11.2-20)
Essas profecias reveladas a
Daniel cumpriram-se fielmente por uns 500 anos até o período interbíblico, que
vai do fim de Malaquias ao início de Mateus.
1. A revelação
sobre o fim do Império Medo-Persa (11.2). Aparece no versículo primeiro o nome do rei “Dario, o medo” que é o
mesmo de Daniel 5.31. A história bíblica diz que Ciro constituiu a Dario como
rei. No capítulo onze é revelado a Daniel uma sucessão de reis que vai de Ciro
até o desmoronamento do reino de Alexandre. Foi revelado a Daniel que o rei
valente (v.3), Alexandre, se levantaria e dominaria muitos reinos, todavia o
Senhor mostrou também que embora imponente, o reino de Alexandre seria partido
aos quatro ventos do céu (v.4). Os reinos deste mundo, por mais importantes que
sejam, são todos passageiros. Somente o Reino de Deus é eterno. A história
apresenta diferentes datas quanto a estes reis, mas isso não afeta o
cumprimento, com exatidão, dos fatos proféticos do capítulo onze. [Comentário: O
primeiro ano do reinado de Dario foi em 539 a. C., conforme se pode constatar
nos textos de Dn 6.1 e 9.1.0 mensageiro de 11.1 é mesmo de 10.20,21 que veio a
Daniel, não apenas para confortá-lo, mas continuar a revelar o futuro de dois
Impérios: o medo-persa e o grego (11.2-4). A revelação sobre o fim do Império
Medo-persa (11.2). Aparece no versículo 1 o rei “Dario, o medo” que é o mesmo
de Dn 5.31. No capítulo 9.1, ele é chamado “Dario, filho de Assuero”. A
história bíblica diz que Ciro constituiu a Dario como rei enquanto ele estava
no campo de batalha na conquista de outras terras e nações. Porém, o versículo
2 fala de três reis e destaca um quarto. Os três primeiros reis persas em
sequência normal são, segundo Scofield, em seu comentário: Ciro II (550-530 a.
C.), Cambises II (529-522 a. C.) e Dario I Histapes (521-486 a. C.). O quarto
rei é Xerxes (486-465 a. C). Existe pouca informação acerca desses reis, sobre
os quais Daniel citou que reinariam em sequência, não por muito tempo. Porém,
os dados proféticos são precisos e confirmados pela própria história. As
evidências históricas do cumprimento da profecia são tão reais, que os críticos
da Bíblia sugerem que a profecia foi escrita, pelo menos 400 anos depois de
Daniel, depois que tudo tinha acontecido. Entretanto, a revelação futura dada a
Daniel encontra respaldo histórico e credibilidade porque Deus cumpre sua
palavra. Além dos fatos cumpridos, a profecia aponta para o futuro, com o
aparecimento do Anticristo, um tipo de Antíoco Epifânio. Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje.
Editora CPAD. pag. 150. Ele prevê o reino dos quatro reis persas (v. 2):
“Agora, te declararei a verdade”, isto é, o verdadeiro significado das visões
da grande imagem, e das quatro bestas, e explicarei com termos simples aquilo
que antes foi representado através de tipologias difíceis. (1) Levantar-se-ão
três reis na Pérsia, além de Dario, em cujo reino essa profecia foi datada
(cap. 9.1). Broughton entende que esses reis eram Ciro, Artaxasta ou
Artaxerxes, chamado pelos gregos de Cambises, e o Assuero que se casou com
Ester, também chamado de Dario, filho de Histaspe. E, de acordo com Heródoto, a
esses três reis os persas deram os seguintes atributos - Ciro era um pai,
Cambises era um mestre, e Dario era um colecionador. (2) Haveria um quarto rei,
muito mais rico do que todos eles, Xerxes, cuja riqueza foi registrada pelos
autores gregos. Por causa do seu poder (do seu vasto exército que consistia de
pelo menos 800.000 homens) e das suas riquezas, com as quais ele mantinha e
pagava o seu vasto exército, ele era capaz de incitar a todos contra o reino da
Grécia. A expedição de Xerxes contra a Grécia ficou famosa na história, assim
como a vergonhosa derrota que sofreu. Aquele que quando partiu ameaçava ser o
terror da Grécia, quando retornou não passava de um alvo do seu desdém. Ninguém
precisava descrever a Daniel o desapontamento que Xerxes sentiu, pois ele havia
feito o possível para obstruir a construção do templo. Mas, cerca de trinta
anos após o primeiro retorno do cativeiro, Dario, um jovem rei, recomeçou a
construção do Templo e atribuiu à mão de Deus as derrotas dos seus
predecessores que haviam impedido essa reconstrução (Ed 6.7) HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora
CPAD. pag. 894-895.]
2. Um rei valente
(11.3). O rei valente que
seria levantado era Alexandre Magno. A importância dessa profecia está no fato
de que é Deus que dirige a história para que sua soberana vontade seja exercida
especialmente em relação a Israel.
Até o versículo 35 a profecia de Daniel se concentra em revelar os reinos
gentílicos. Depois, o foco principal passa a ser o povo de Deus e seus
sofrimentos.
Os reis do Sul descritos no versículo cinco eram os Ptolomeus, sucessores
de Ptolomeu Soter, general de Alexandre. E os reis do Norte (v.6) eram os
Selêucidas, sucessores de Seleuco I, que governou parte da Ásia Menor e Síria. [Comentário: Daniel
previu as conquistas de Alexandre e a divisão do seu reino (v. 3). Alexandre é
aquele poderoso rei que iria se opor aos reis da Pérsia e governar com grande
autoridade e um poder despótico sobre muitos reinos, pois agia de acordo com a
sua vontade, e da mesma forma desfazia o que havia feito. No entanto, a lei dos
medos e dos persas impedia que os seus reis fizessem o mesmo. Depois de
conquistar a Ásia, Alexandre quis ser adorado como um deus. Então esta palavra
foi cumprida, que ele agiria de acordo com a sua vontade. Essa era a sua
pretensão, embora fosse uma prerrogativa divina. HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD.
pag. 895. Depois se levantará um rei, poderoso. Esse poderoso rei seria
Alexandre, o Grande, cabeça do império greco-macedônio, que derrubou o império
persa, fechando as páginas da história sobre aquela potência. Quando Alexandre
se pôs de pé, o mundo todo foi abalado, e em breve (no curto espaço de onze
anos — 334-323 A. C.) o mundo inteiro da época estava sob seus pés. Alexandre
morreu com apenas 32 anos de idade, devido à malária e às complicações com o
alcoolismo. Talvez seu extraordinário poder e sucesso tenha decorrido do poder
concedido pelo anjo guardião da Grécia (ver Dn 10.20). Ele fazia tudo de acordo
com os ditames de sua vontade (cf. os vss. 16 e 36 e também Dn 8.4). Quintus
Curtius, História de Alexandre X.5.35, diz: “Pelo favor de sua fortuna, ele
parecia, aos povos, ser capaz de fazer o que bem entendesse". CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 3421.]
3. A divisão do
reino entre quatro generais (11.4-20). Afirma o versículo quatro que “estando ele em pé, o seu reino será
quebrado”. Alexandre morreu na Babilônia aos 33 anos de idade. O seu reino,
como havia sido revelado pelo Senhor, “foi repartido para os quatro ventos do
céu” (v.4). Alexandre não teve um sucessor e seu reino foi dividido entre os
seus quatro generais: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Ainda que os
historiadores neguem a questão da soberania de Deus no destino das nações, não
podemos duvidar que Ele permite que reinos sejam estabelecidos e destruídos.
“Os quatro ventos do céu” (v.4) lembra a profecia sobre a figura das quatro
cabeças do leopardo alado (7.6) e a visão do bode com quatro chifres notáveis
(8.8). As figuras são diferentes, mas as representações dessas figuras são as
mesmas, porque falam do Império Grego e sua divisão, depois da morte de
Alexandre. Cassandro reinou na Macedônia; Lisímaco reinou na Trácia e Ásia
Menor; Ptolomeu reinou no Egito e Seleuco reinou sobre a Síria e o restante do
Oriente Médio.
Nos versículos 5 a 20, temos uma sucessão de guerras entre esses quatro
reis, especialmente entre Egito e Síria, entre os reinos do Norte e do Sul. O
rei do Norte, Antíoco Epifânio (entre 175 e 164 a.C.) o qual tornou -se um tipo
do Anticristo. [Comentário: Daniel aponta para vários reis da Síria e do
Egito (v. 5-20). O poder alternou várias vezes, ora nas mãos da Síria, ora nas
mãos do Egito. Vejamos inicialmente a aliança entre a Síria e o Egito (v. 5,6).
Berenice, a filha do rei do Egito, Ptolomeu Filadelfo, foi dada em casamento ao
rei da Síria, Antíoco II, para assegurar a aliança. Mas o casamento não teve o
resultado desejado, ou seja, unir os dois reinos. Com a morte do pai de
Berenice, Antíoco II voltou para sua ex-mulher, Laodice, e esta envenenou
Berenice, o marido Antíoco II e o filho de Berenice, deixando um clima
totalmente desfavorável para uma aliança de paz entre os dois reinos. No
reinado de Ptolomeu II os judeus foram cercados de todos os favores e
garantias. Ele construiu várias cidades em território palestino com o propósito
de ganhar a amizade do povo judeu. Foi nesse período que a Septuaginta foi
feita, a versão grega do Antigo Testamento. A seguir, observemos a derrota da
Síria pelo Egito (v. 7-12). O irmão de Berenice, Ptolomeu III, venceu a batalha
contra o Norte e matou todos os que assassinaram sua irmã. Também levou todos
os tesouros da Síria de volta para sua terra. Por algum tempo houve
considerável superioridade dos ptolomeus sobre os selêucidas. Notemos agora a
derrota do Egito pela Síria (v. 13-16). Embora o Egito esteja fortificado, ele
será destruído. A superioridade do Sul durou pouco. O Norte teve uma decisiva
vitória em Sidom (v. 15). Antíoco, o Grande, rei do Norte, parecia invencível.
Ninguém era capaz de lhe resistir (v. 16). Finalmente, vejamos o impasse entre
a Síria e o Egito (v. 17-20). O rei da Síria, Antíoco, o Grande, dá sua filha
ao rei do Egito em casamento para destruir internamente o reino (v. 17). O rei
do Norte, para conquistar o Sul, mudou de tática. Antíoco concluiu que a melhor
maneira de vencer o Sul seria por meio do uso de sutileza. Muito
convincentemente foi ao Egito e contratou o casamento de sua filha, Cleópatra,
com o rei Ptolomeu V que na época tinha apenas 12 anos de idade. O casamento
realizou-se cinco anos depois. Pensou que por intermédio desse casamento
firmaria seu poder sobre o reino do Sul. O plano falhou miseravelmente, pois
Cleópatra não fez o jogo do pai, ficando do lado de seu marido. Assim, a
profecia cumpriu-se mais uma vez (v.17). Antíoco, assim, resolve conquistar
outros mundos e é fragorosamente derrotado (v. 18). Foi uma enorme derrota que
causou o fim das ambições territoriais de Antíoco (v. 19). Selêuco Filopater,
seu sucessor, mandou confiscar os tesouros do templo de Jerusalém. Mas essa
ordem nunca foi cumprida. Crê-se que Heliodoro, o emissário responsável por
saquear o templo de Jerusalém, advertido por uma visão, desistiu de executar
esse ato sacrílego. Crê-se ainda que o próprio Heliodoro o tenha envenenado (v.
20). Assim, cada detalhe profetizado aconteceu integralmente. O povo judeu
muito sofreu com essas sucessivas guerras, visto que seu território servia de
passagem e, às vezes, também de campo de batalha para os dois exércitos rivais.
LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag.
137-139.]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O capítulo onze de Daniel é uma profecia a respeito
da queda do império medo-persa, a ascensão do império grego e a sua posterior
divisão em quatro partes.
II. O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO EPIFÂNIO (11.21-35)
Os quatro generais de Alexandre
que se tornaram reis não se contentaram com seus territórios e passaram a lutar
entre si. Seleuco IV ocupava o trono da Síria em Antioquia e reinou de 187 a
175 a.C. Ele morreu envenenado e seu filho deveria assumir o trono, mas seu tio
Antíoco Epifânio tomou o trono da forma mais ignominiosa e detestável possível.
Assumiu o trono sírio e mudou seu título de Antíoco IV para Antíoco Epifânio,
isto é, o glorioso.
1. Antíoco Epifânio
foi um rei perverso e bestial. Ele chegou ao poder em 175 a.C. e tinha apenas 40 anos de idade. O
vocábulo Antíoco significa adversário, e Epifânio significa ilustre, o que é
uma contradição. Segundo a história, reinou apenas onze anos, e morreu em 164
a.C. Porém, em seus poucos anos de reinado usou artifícios mentirosos,
enganosos e cruéis como ninguém. Antíoco Epifânio não tinha escrúpulo. Sua
ascensão ao trono da Síria foi através de intrigas e engano (11.21). Ele
derramou muito sangue em guerras. Enriqueceu com os despojos quando lutou
contra o Egito (11.25-28). O versículo vinte e um o chama de “homem vil”,
porque fingindo amizade e aliança, entrou no Egito e se apoderou do reino de
Ptolomeu Filometer. [Comentário: Dn
11.25-28 Suscitará a sua força e o seu ânimo contra o rei do Sul. Tendo
consolidado seu poder, Antioco atacou o Egito, porque ali havia mais poder e
bens a serem obtidos. O “rei do sul” foi atacado em 170 a.C. Nas fronteiras com
o Egito, ele teve de enfrentar o exército egípcio. Isso ocorreu em Pelúsio, que
ficava perto do delta do rio Nilo. Embora os egípcios contassem com numeroso
exército, foram derrotados. Então Antioco resolveu mostrar-se amigo desse povo,
e ambos os lados favoreciam a cessação das hostilidades, mas suas esperanças
nunca se cristalizaram, pois ambos se mostravam espertos e enganadores, o que
novamente é próprio da política. “Em 169 a.C., Antioco invadiu o Egito e
capturou Ptolomeu VI. Mas dificuldades em sua pátria o forçaram a deixar o
Egito e, a caminho de volta (levando muito despojo), ele saqueou Jerusalém e o
tesouro do templo” (Oxford Annotated Bible, na introdução aos vss. 25-28).
Foi nesse tempo que começaram as grandes atrocidades de Antioco IV Epifânio
contra os judeus, e essa circunstância inspirou o autor sacro a passar algum tempo
descrevendo o sucesso das campanhas de Antioco. O vs. 25 mostra-nos que seu
sucesso contra o Egito foi prejudicado por conspirações em sua pátria, traições
da parte de alguns de seu próprio povo. Eles “fizeram planos contra ele”. O vs.
26 pode referir-se a parte das conspirações contra Epifânio. As pessoas que
tinham aceitado riquezas da parte dele não hesitaram em atacá-lo pelas costas.
E também deram-lhe maus conselhos que o levaram a entrar em conflito com seu
sobrinho, o qual, eventualmente, foi feito cativo. O fato de Antioco ter
saqueado Jerusalém incluiu, naturalmente, grande matança do povo judeu (Veja
I Macabeus 1.20-24; II Macabeus 5.11-16; Josefo, Guerras, 1.1.1; Antiq.
XII.5.3). Tendo aprisionado seu sobrinho, Ptolomeu, ele fingiu estar agindo
em seu favor, mas o que sucedeu foi que conseguiu submeter larga porção do
Egito. Foi forçado a parar em Alexandria. O romano Polílio Laenas estragou os
planos de Antioco. Ele precisou evacuar o Egito, pelo que sua ira se voltou
contra os judeus não helenizados de Jerusalém. Antioco contaminou o templo em
167 a.C. O vs. 27 refere-se à falsa barganha de Antioco no Egito. Os dois reis
que figuram naquele versículo são Antioco e Ptolomeu Filometer, seu sobrinho.
Teoricamente, Filometer estava em aliança com seu tio contra o irmão mais novo
do usurpador. Foi assim que Antioco reuniu riquezas e conquistou terras,
presumivelmente em favor de Filometer, mas, na realidade, ele não se importava
em nada com seu sobrinho. Ele agia em interesse próprio o tempo todo. Todo esse
esquema teve um fim nomeado, que alguns estudiosos fazem ser uma referência
escatológica, transferindo tudo para o fim dos tempos e elegendo o anticristo
como a verdadeira personagem traiçoeira. Ou o fim pode ter sido do poder e da
vida de Antioco, ou então da guerra. Mas alguns insistem em dizer: “O Fim”. CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 3423.]
2. Antíoco Epifânio
invadiu Jerusalém (11.28). Antíoco
Epifânio, depois de ter entrado no Egito e ter tomado posse do reino de
Ptolomeu VI (vv.25,26), resolveu investir contra a Terra Santa, especialmente,
Jerusalém. Ele tinha um ódio enorme de Israel. Por isso, partiu para a
profanação do Templo e fez cessar os sacrifícios diários (11.30,31). Houve
resistência da parte de judeus fieis que não cederam aos abusos de poder e a
arrogância desse rei sírio. Ele ordenou o sacrifício de porcos sobre o altar
sagrado para profanar o Santuário. [Comentário: Antioco voltou para sua terra levando muitos despojos, pelo que seu
tempo passado no Egito não foi desperdiçado. O grande saque do Egito é referido
em I Macabeus 1.19. Passando por Jerusalém, ele ainda foi prejudicial. Entre
outras coisas, quis reintegrar Menelau como sumo-sacerdote e expulsou Jasom.
Talvez seja isso o que está em vista na expressão “santa aliança", ou
seja, fazer Jasom ficar no poder. Outros estudiosos, contudo, mais
corretamente, referem-se à fé judaica quando lêem “santa aliança”, pois essa fé
se baseava nos pactos, a começar por Abraão Cf. I Macabeus 1.15,63 quanto
à distheke agia, “santa aliança”. Ver também I Macabeus 1.20-24 e 29.36.
Antioco causou muitos danos a Jerusalém, por causa do conflito entre Jasom e
Menelau. Ele saqueou o tesouro do templo e estacionou tropas na cidade para
manter a ordem. Contaminou o templo ao oferecer uma porca sobre o altar, e
então retornou à própria terra. “Antioco lançou um grande exército contra
Jerusalém e tomou-a em ataque relâmpago; matou 40.000 pessoas; vendeu muitos
judeus como escravos; cozinhou carne de porco e salpicou o caldo sobre o altar;
invadiu o Santo dos Santos; pilhou os vasos de ouro e outros itens sagrados do
tesouro, que alcançaram o valor de mil talentos; restaurou Menelau ao ofício
sumo-sacerdotal e fez de Filipe o governador frígio de Judá (I Macabeus
1.24; II Macabeus 5.21)” (Adam Clarke, in loc., ao descrever os leitos de
Antioco Epifânio). A interpretação escatológica vê o anticristo
tipificado em tudo isso. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3423-3424.]
3. Antíoco Epifânio
era cruel (vv.31-35). Ao invadir
Jerusalém, Antíoco Epifânio desrespeitou valores morais e éticos da sociedade
israelita. Estabeleceu regulamentações contra a circuncisão, a observância do
sábado e outras práticas dietéticas do povo hebreu. O versículo 31 fala da
“abominação desoladora”, quando Epifânio construiu um altar a Zeus, deus grego,
sobre o altar dos holocaustos no Templo. [Comentário: Sua crueldade (v. 31-35). Antíoco Epifânio possuía um ódio infernal por
Israel. Ele profanou o templo e fez cessar os sacrifícios diários (v. 31). Ele
levantou um altar pagão no templo e mandou sacrificar um porco no altar e
borrifar o sangue no templo. Ele seduziu os judeus apóstatas (v. 31b,32).
Contudo, aqueles que conheciam a Deus eram fortes e ativos (v. 32) e não
cederam nem à sedução nem à violência. Homens com percepção espiritual
circulavam entre o povo ensinando as Escrituras (v. 33). Continuaram pregando,
mesmo sob perseguição e morte (v. 33-35). Muitos desses sábios morreram, mas
aqueles que sobreviveram permaneceram puros até o fim. Um grupo de judeus,
liderados pelo sacerdote Matatias, resistiu às ordens sacrílegas de Antíoco
Epifânio e começou uma guerra de resistência, chamada a guerra dos macabeus.
Evis Carballosa registra esse fato assim: O terrível ataque de Antíoco Epifânio
não enfraqueceu o espírito dos judeus fiéis. Ao contrário, a perseguição fez
com que muitos se unissem para dar começo ao que se conhece como a guerra dos
macabeus. O líder do movimento contra Antíoco foi um ancião sacerdote chamado
Matatias. O fiel sacerdote não só se recusou a obedecer a ordem de oferecer
sacrifícios a um deus pagão, mas também matou o emissário real e destruiu o
altar pagão. Seguidamente, Matatias e seus filhos João, Simão, Judas, Eleazar e
Jônatas organizavam uma guerra de guerrilhas que começou a causar sérios
estragos entre as forças de Antíoco. No ano 166 a. C., só uns meses depois de
começada a guerra, Matatias morreu e um de seus filhos, Judas, sucedeu-o como
líder do movimento. Antíoco pensava que seu exército destruiria a rebelião em
curto espaço de tempo, m as equivocou-se. O exército sírio sofreu derrota após
derrota. E m dezembro do ano 164 a.C., o exército dos macabeus marchou triunfante
pelas ruas de Jerusalém. Em 25 de dezembro desse ano, o templo foi purificado e
restaurado o culto a YAHVEH. LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado
no céu. Editora Hagnos. pag. 140-141.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O imperador Antíoco Epifânio era perverso, bestial
e cruel. Ele arrasou a cidade de Jerusalém.
III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO ANTICRISTO
1. O “homem vil”
que chega ao poder. Até o
versículo 35 a história se cumpriu perfeitamente. A partir do versículo 36, os
fatos acontecem de modo especial e fala de um rei que agirá segundo a sua
própria vontade. Trata-se de um homem que chega ao poder, prospera, cresce em
força e, então, investe contra o Deus de Israel. Esse rei, na figura de Antíoco
Epifânio, assume o papel de divindade. Essa profecia tem o respaldo do Novo
Testamento nas palavras de Paulo, quando diz que “se opõe contra tudo que se
chama Deus ou se adora” (2Ts 2.4). [Comentário: O rei obstinado — o Anticristo (11.36-45).
Jerônimo deu uma dupla interpretação a essa parte (11.21-45): a primeira, em
referência a Antíoco Epifânio, e a segunda, ao Anticristo. Mas muitos
comentaristas conservadores, incluindo Young e Seiss, entendem que os
versículos 21-35 se referem de maneira apropriada a Antíoco e secundariamente
ao Anticristo, e os versículos 36-45 devem referir-se a alguém maior, mais
profano e ímpio do que Antíoco. E esse rei fará conforme a sua vontade, e se
levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará
coisas incríveis e será próspero (36). Aqui a figura clara de Antíoco começa a
desvanecer no meio da escuridão e um aspecto disforme do Anticristo começa a
tomar forma nas sombras do pano de fundo. Lembramo-nos das advertências de
Paulo acerca do “homem do pecado” (2 Ts 2.3-4) e da visão de João acerca da
“besta” (Ap 13.5-8). Vemos claramente refletido o “pequeno chifre” dos
capítulos 7 e 8 de Daniel. Uma diferença interessante aparece quando comparamos
os dois pequenos chifres com esse rei furioso do capítulo 11. Enquanto o
pequeno chifre do capítulo 8 e o rei furioso do capítulo 11 estão relacionados
ao terceiro reino da profecia de Daniel, a Grécia, o pequeno chifre do capítulo
7, surge do quarto reino, Roma. Talvez isso nos deve lembrar que o Anticristo
vai procurar tomar para si toda a glória e poder do empreendimento humano e
combinar a cultura da Grécia e a glória de Roma. Não nos deveria surpreender
que o caráter culminante do mal buscará usurpar para si toda a bondade humana
bem como a adoração divina. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon.
Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 542]
2. O futuro
governante mundial no “tempo do fim”. Nos versículos 36 a 45 do capítulo onze está escrito que ele fará
conforme sua própria vontade. O versículo quarenta fala do “fim do tempo”
apontando para a Grande Tribulação que é a septuagésima semana do texto de
Daniel 9.27. Nesse período, os reis do Norte e do Sul se unirão numa coligação
de nações na “terra gloriosa” (11.41) para a grande batalha do Armagedom, onde
o Anticristo será derrotado na Segunda Vinda de Cristo (Ap 19.11-20). [Comentário: “E no fim do tempo” (11.40). Na verdade, os versículos 40 a 45
retratam as lutas finais de Antíoco Epifânio com o Egito, o rei do Sul, seu
rival maior naquele tempo. Porém, a descrição desses conflitos prenunciam os
atos futuros do Anticristo. No versículo 45 está descrito o fim de Antíoco
Epifânio. Ninguém ostenta uma glória que só pertence ao Deus Todo-Poderoso. Nos
versículos 36-45 está descrito que ele fará conforme sua própria vontade.
Quando o versículo 40 fala do “fim do tempo” estava apontando, não só para o
fim do personagem histórico Antíoco Epifânio, mas estava apontando para um
tempo especial que a Bíblia descreve como sendo a Grande Tribulação,
identificada como a 70a Semana do capítulo 9.27. (11.41) Segundo o texto, os
reis do norte e do sul (Egito e Síria) se unirão numa coligação de nações na
“terra gloriosa”(11.41) para a grande batalha do Armagedom, onde o Anticristo
será derrotado na segunda Vinda de Cristo (Ap 19.11-20). (11.41-43)
Escatologicamente, esses versículos falam da extensão do reino do Anticristo.
Ele entrará na “terra gloriosa” que é Jerusalém e promoverá grande perseguição
aos judeus existentes. Os povos que rodeiam como Edom,Moabe e Amon,
identificados hoje, como a Jordânia e pequenas nações próximas estarão sob o
seu domínio. Porém, os povos do Oriente, como a China e rumores vindos do
Norte, a Rússia, mobilizarão seus exércitos e poderes bélicos para combater o
Anticristo na “terra santa”. (11.44,45) A destruição do Anticristo. Esses
versículos indicam que a força de governo do Anticristo será arrojada por terra
e suplantada pela vinda gloriosa de Jesus Cristo, o glorioso Messias, desejado
e sonhado dia e noite pelos judeus (Zc 14.1,2). Depois de sete anos da Grande
Tribulação, no seu final, o Senhor matará com o sopro da sua boca e com o
esplendor da sua vinda (2 Ts 2.7,8). “mas o seu fim virá” (11.44,45).
Subtende-se que a expressão “entre o mar Grande e o monte santo” refere-se ao
Mar Mediterrâneo (“o mar grande”, e “o monte santo e glorioso” não é outro que
não o lugar do Templo de Deus em Jerusalém. O Anticristo armará suas tendas
militares em Jerusalém, nas cercanias do vale do Armagedom (Ap 16.16; Zc 14),
mas será neste vale que ele será derrotado pelo Messias glorioso. O falso
Profeta e ele serão lançados no lago de fogo para sempre, e o Senhor instalará
seu reino de mil anos (Ap 19.11-21). Elienai Cabral. Integridade Moral e
Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag.
155-156.]
3. Precisão
profética. Como vimos,
Antíoco Epifânio é um personagem da história que representa o rei futuro, o Anticristo,
que provocará o grande conflito com Israel e fará tudo para destruir a nação,
até que venha o Senhor para aniquilar o seu poder. [Comentário: Stuart Olyott aponta
várias lições decorrentes do estudo deste precioso texto: a primeira é que a Palavra
de Deus é absolutamente confiável. O livro de Daniel foi escrito no século 6
a.C. Ele conta a história .minuciosamente antes dela acontecer. Isso prova que
a Palavra de Deus é infalível, inerrante e sobrenatural. A Palavra de Deus não
apenas contém a verdade, ela é a verdade infalível e inerrante. Assim como ela
é confiável nos relatos históricos, também o é em sua revelação acerca de Deus,
do homem e da salvação, também como da consumação dos séculos. É loucura
consumada ignorar, negligenciar ou descrer desse livro. A segunda lição é que
Deus é o Senhor soberano da história. Como poderia o Senhor ter dado a Daniel
uma detalhada visão do futuro, se esse estivesse fora de seu controle? Tudo
aconteceu como Deus disse. Ele é quem levanta reis e abate reis. Ele levanta
reinos e abate reinos. Tudo acontece como Deus disse. O que fora profetizado se
cumpriu. Tudo o que ocorre na história, ocorre porque está escrito no livro de
Deus. Tudo que acontece confirma os decretos de Deus. Todas as coisas se movem
em direção ao triunfo final de nosso Senhor Jesus Cristo e ao castigo final e
eterno dos ímpios. Osvaldo Litz interpreta corretamente quando diz: O real
valor da profecia não está na predição, mas em nos mostrar tudo acontecendo sob
a onipotência de Deus, para que à luz da profecia achem os o caminho certo em
meio às tentações e aos perigos e estejam os consolados em tudo. Pois para os
discípulos de Jesus sobre todos os acontecimentos do tempo do fim estão também
as palavras de Jesus: ‘Levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se
aproxima. A terceira lição é que Deus continua Deus, ainda que não O vejamos em
parte alguma. Vimos o anjo anunciar o futuro a Daniel. Nesse relato não há
qualquer menção à pessoa de Deus. Há um verdadeiro catálogo de guerras,
alianças, casamentos, traições e uma quantidade estonteante de reis que surgem
e desaparecem. O homem ocupa todo o cenário. Frequentemente, temos a impressão
de que os acontecimentos são controlados pelo homem mais forte de sua
respectiva época. Deus não é mencionado em parte alguma. Aparentemente, é como
se a história nada tivesse a ver com Ele. Mas, mesmo nesse tempo, Deus continua
o Senhor da história. Esse fato continua sendo verdade, ainda que pareça não
existir evidência de que Deus está trabalhando. A atenção do mundo estava
voltada para os medos e persas, para os gregos ou para os reinos dos ptolomeus
e selêucidas. Nesse tempo, o povo de Deus parecia apagado. Tinha, sim, muita
tribulação e perplexidade. Mas nesse tempo, Deus continua o Senhor de toda a
história. Mesmo quando não pode ser visto, Ele está governando os assuntos do
mundo e também os destinos do Seu povo. Deus continua Deus ainda que não
vejamos em parte alguma. LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no
céu. Editora Hagnos. pag. 142-144.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Antíoco Epifânio assumiu o papel de divindade tal
qual o apóstolo Paulo revela acerca do Anticristo: “se opõe contra tudo que se
chama Deus ou se adora”.
CONCLUSÃO
A Bíblia declara
que o “último dia” não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja
manifestado “o homem da iniquidade, o filho da perdição” que é o Anticristo
(2Ts 2.3). Isto se dará no período da Grande Tribulação, todavia, a Igreja do
Senhor não estará mais na Terra e assim não verá o Anticristo. [Comentário: A figura de Antíoco Epifânio representa o ápice do
cumprimento da profecia bíblica. Foi um ser cruel e histórico. Entrou no lugar
santo o blasfemou. Voltou-se contra o Deus de Israel profanando o altar do
Templo. Antíoco Epifânio é uma prova de como uma profecia bíblica cumpri-se na
história. Mostra como Deus é atemporal e encontra-se para além da história. De
acordo com os estudiosos da linha dispensasionalista, até o versículo trinta e
cinco do capítulo onze de Daniel vemos a exata descrição de Antíoco Epifânio. Pelo
caráter traiçoeiro, cruel, astuto e enganador de Antíoco Epifânio é que muitos
estudiosos colocam como um tipo do Anticristo de acordo com o Novo Testamento.
Estudar a história de um povo para compreendermos o todo de uma profecia é uma
tarefa importantíssima.]
“NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!
Hoje, em CampinaGrande-PB
Dezembro de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LAHAYE, Tim;
HINDSON (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2004.
SILVA, Severino
Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para estes últimos dias. 13ª
Edição. RJ: CPAD, 2005.
EXERCÍCIOS
1. Quem constituiu a Dario
como rei?
R.
A história bíblica diz que Ciro constituiu a Dario
como rei.
2. Qual é a importância da
profecia a respeito do Império Grego?
R.
A importância dessa profecia está no fato de que é
Deus que dirige a história para que sua soberana vontade seja exercida
especialmente em relação a Israel.
3. Quais eram os quatro
generais de Alexandre?
R.
Os seus quatro generais eram Cassandro, Lisímaco,
Seleuco e Ptolomeu.
4. Segundo a lição, qual é o
significado do nome Antíoco Epifânio?
R.
O vocábulo Antíoco significa adversário, e Epifânio
significa ilustre.
5. Antíoco Epifânio é um
tipo de quem?
R.
Um tipo do Anticristo.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2014 - CPAD -
Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e
Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
Autorizo a todos que
quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente,
que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente,
a gentileza de um e-mail indicando qual o texto.