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4º Trimestre de 2014
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Lição 5
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2
de Novembro de 2014
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Lição 5: Deus abomina a soberba
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TEXTO ÁUREO
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“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalto, e
glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus
caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Dn 4.37).
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VERDADE PRÁTICA
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A soberba é o pecado que mais afronta a soberania
divina.
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HINOS SUGERIDOS
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46,
244, 306.
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 4.10-18.
10 - Eram assim as
visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no
meio da terra, cuja altura era grande;
11 - crescia essa
árvore e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e foi
vista até aos confins da terra.
12 - A sua folhagem
era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos;
debaixo dela, os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam
morada nos seus ramos, e toda carne se mantinha dela.
13 - Estava vendo isso
nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia
do céu,
14 - clamando
fortemente e dizendo assim: Derribai a árvore, e cortai-lhe os ramos, e sacudi
as suas folhas, e espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela
e as aves dos seus ramos.
15 - Mas o tronco, com
as suas raízes, deixai na terra e, com cadeias de ferro e de bronze, na erva do
campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais na
grama da terra.
16 - Seja mudado o seu
coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de
animal; e passem sobre ele sete tempos.
17 - Esta sentença é
por decreto dos vigiadores, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que
conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e
os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles.
18 - Isso em sonho eu,
rei Nabucodonosor, vi; tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação; todos os
sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação, mas tu podes;
pois há em ti o espírito dos deuses santos.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
- Analisar a soberania divina na vida de Nabucodonosor.
- Saber que Deus falou com Nabucodonosor por intermédio dos sonhos.
- Compreender a fidelidade da pregação de Daniel para o rei.
PALAVRA CHAVE
Soberba: Comportamento
excessivamente orgulhoso; arrogância, presunção.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje estudaremos o
capítulo quatro de Daniel, cujo conteúdo consiste de um testemunho pessoal do
rei Nabucodonosor. Ele foi submetido a um estado de loucura, resultante de sua
soberba, que o levou a viver como um animal do campo por “sete tempos”, até que
Deus o tirou daquela condição. Ao final desse período, Nabucodonosor reconheceu
a soberania do Deus dos cativos de Judá. A história revela o que ocorre com os
que se exaltam e se tornam soberbos ante a majestade do Todo-Poderoso. A
trajetória de Nabucodonosor demonstra a soberania divina sobre toda a criação,
pois nenhuma criatura pode usurpar a glória de Deus. O episódio ilustra também
que a misericórdia e a justiça divinas são capazes de salvar o homem
arrependido. [Comentário: O ano era 606 antes de Cristo
(a.C.), o mundo estava sob domínio do Império Babilônico, cujo rei deste
império era Nabucodonosor, filho e sucessor de Nabopolassar, rei da Babilônia
que libertou o reino da Assíria e destruiu Nínive, seu pai lutou contra Neco, rei
do Egito, em Carquêmis, derrotou os egípcios, e conquistou a Síria e a Israel. Nabucodonosor
também conquistou a Palestina, tomou Jerusalém, e levou cativos para a
Babilônia vários judeus, inclusive o profeta Daniel. Em 598 a.C., após a
revolta de Joaquim de Judá, que tinha o apoio do faraó Neco, Nabucodonosor o
derrota. Nabucodonosor derrota os judeus uma terceira vez, e leva cativo o rei
Jeconias de Judá em 597 a.C. Na última revolta, de Zedequias, Nabucodonosor
arrasa Jerusalém (586 a.C.), fura os olhos de Zedequias e o deixa prisioneiro
por toda a vida. Nabopolasar (626-605 a.C.) foi o fundador do que se chama
Império Neobabilônico, o qual teve sua idade de ouro nos dias do rei
Nabucodonosor e durou até que Babilônia caiu nas mãos dos medos-persas no ano
539. Nabucodonosor se orgulhava de "sua Babilônia", que ele dizia ter
criado por suas próprias mãos, com a força de seu poder, para glória de sua
magnificência. Este soberbo rei foi reduzido ao estado dos animais,
completamente humilhado pelo decreto divino que anulou tudo quanto ele era e
podia fazer. A graça de Deus é soberana, Seu chamado é irresistível. Os
propósitos de Deus não podem ser frustrados. Ele leva a cabo tudo o que
determina fazer. Agindo Deus, ninguém o
impedirá?. O apóstolo Paulo declara: “Aos que predestinou, a estes também
chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a
estes também glorificou” (Rm 8.30). Daniel, no capítulo 4, mostra a luta de Deus
na salvação de Nabucodonozor. Deus move os céus e a terra para levar esse
soberbo rei à conversão. Hoje, veremos nesta lição a soberania de Deus na
história e também na salvação de cada pessoa!] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!
I. A
PROVA DA SOBERANIA DIVINA (Dn 4.1-3)
1. Nabucodonosor, chamado por Deus
para um desígnio especial (Jr 25.9). Segundo a
história, Nabucodonosor reinou na Babilônia no período de 605 a 562 a.C. Foi um
rei que Deus, dominador de todas as nações do mundo, levantou para um desígnio
especial, permitindo que o seu reino prosperasse e crescesse em extensão. O
profeta Jeremias diz que Deus chamou a Nabucodonosor de “meu servo” (Jr 25.9).
Na verdade, Nabucodonosor foi o instrumento divino de punição do povo de Deus.
Israel foi castigado por ter abandonado o Senhor e tomado o caminho da
idolatria e dos costumes pagãos. [Comentário: Este versículo afirma com
clareza que YAHWEH era a causa real dos acontecimentos. Nabucodonosor chega a
ser chamado de servo de YAHWEH, e ele saberia realizar bem a sua tarefa.
Haveria total destruição de Judá e das nações circundantes. Essas nações
tornar-se-iam uma piada internacional, lugares de desolação perpétua. Animais
selvagens se mudariam para as desolações que antes tinham sido Jerusalém, a
Dourada (Veja Jr 9.11 e 10.22). Quanto a Nabucodonosor como servo de YAHWEH, não
significa que o monarca babilônio adorava o Deus de Israel, mas apenas que era
usado pelo Senhor para cumprir seus propósitos (como no caso de Ciro, que é
chamado de ungido do Senhor, em Isaías 45.1). Jr 40.2 mostra-nos que
Nebuzaradã, capitão de Nabucodonosor, tinha alguma consciência da missão divina
que o rei da Babilônia cumpria. O Novo Comentário da Bíblia afirma que “Meu servo não está nos LXX, porém seu
significado evidentemente é "meu instrumento". O rei babilônio e seus
aliados deixariam a terra se perder e levariam para o exílio quem quisessem”. DAVIDSON.
F. Novo Comentário da Bíblia. pag. 55.].
2. A soberba de Nabucodonosor. Apesar de ser um “instrumento” usado pelo Senhor, segundo o pastor
Matthew Henry, “Nabudonosor foi o rival mais ousado da soberania do Deus
Supremo do que qualquer outro mortal jamais pudesse ter sido”. Traspassado pela
presunção, Nabucodonosor ficou longos “sete tempos” numa situação irracional à
semelhança dos animais do campo (Dn 4.28-33). Só assim o soberano caldeu viu
que o Altíssimo está acima dele. [Comentário: Matthew Henry comenta o
seguinte: “Os monarcas mais potentes e absolutos são servos de Deus.
Nabucodonosor, que é um instrumento da sua ira, é tão verdadeiramente seu servo
quanto Ciro, que é um instrumento da sua misericórdia. Com a terra de Judá
prestes a ser desolada, aqui Deus convoca o seu exército que deverá abatê-la.
Ele o reúne, toma todas as famílias do norte, pois talvez haja ocasião para
elas, e as lidera como seu comandante, trazendo-as contra essa terra, e dá-lhes
sucesso, não somente contra Judá e Jerusalém, mas contra todas as nações em
redor para que não confiem nelas como aliadas ou auxiliares contra essa força
ameaçadora”. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento
Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 473.].
3. Nabucodonosor proclama a
soberania de Deus (Dn 4.1-3). Depois de
ter experimentado a punição de sua soberba, Nabucodonosor se arrependeu do seu
pecado e foi restaurado de sua demência. Isso o levou a fazer uma proclamação
acerca do eterno domínio de Deus (Dn 4.34-37). O rei babilônio aprendeu que o
Senhor, em sua soberania, é aquele “que muda os tempos e as horas; ele remove
os reis e estabelece os reis” (Dn 2.21). [Comentário: Experiências incomuns
marcam a vida do monarca babilônico. Escreveu um edito a todo o vasto império,
e inicia de forma comum nas cartas do antigo Oriente Próximo e Médio. O rei
lhes desejou a “paz”. O homem que fizera guerra universal, conquistando cidades
e nações, descreve agora seu avanço espiritual, por meio de experiências
incomuns. Russell Norman Champlin escreve que “Por assim dizer, essa carta foi uma epistola pastoral, na qual o rei
figura como o pastor de seus súditos-ovelhas. Confira a saudação de paz em Ed
4.18 e 7.12. No Novo Testamento, a saudação tornou-se uma saudação espiritual”
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 3387-3388. Para o rei pagão, o Deus
Altíssimo comunicara importantes mensagens. Esse título aparece treze vezes no
livro. É feito um contraste entre os “deuses” deste mundo, que não passam de
ilusão (Dn 2.11). Em contraste, o Deus dos judeus tinha exibido diante do rei
grandes sinais e maravilhas, em visões que Daniel autenticara e interpretara. Quão grandes são os seus sinais (Dn 4.3).
Os sinais do Deus Altíssimo são grandes, e suas maravilhas são poderosas, em
contraste com os deuses-ídolos dos pagãos. O Deus Altíssimo também tem um reino
que é eterno e, finalmente, destruirá e substituirá todos os reinos da terra (Dn
2.44,45). Champlin citando Adam Clarke, escreve: “Esses são excelentes sentimentos que mostram quão profundamente sua
mente ficara impressionada com a majestade de Deus” CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos.
pag. 3387-3388.].
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Nabucodonosor foi chamado por Deus para uma missão
especial, todavia ele deixou que a soberba dominasse seu coração.
II. DEUS FALA NOVAMENTE A NABUCODONOSOR POR MEIO DE SONHOS
(Dn 4.4-9)
1. Deus adverte Nabucodonosor
através de um sonho. Tanto no Antigo como em o Novo
Testamento os sonhos eram um dos canais de comunicação entre Deus e o homem. No
caso do sonho que teve Nabucodonosor, seus sábios e adivinhos nada puderam
revelar. O rei, então, se lembrou de Daniel, o único capaz de trazer a
revelação do sonho que certa vez ele tivera (Dn 2.1-45; 4.8). Obviamente, não
se tratava de um sonho comum, pois era uma revelação divina acerca do futuro de
Nabucodonosor. Apesar da narrativa, é importante frisar que hoje temos a
Palavra de Deus como o canal revelador da vontade de Deus aos homens. [Comentário: Eu,
Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa. A Septuaginta data os acontecimentos descritos no décimo oitavo ano
do reinado de Nabucodonosor. Trata-se, porém, como é claro, de uma glosa. O rei
diz-nos quão pacífica e livre de cuidados era sua vida pagã, a qual foi
perturbada pela intervenção do Deus de Israel, o Deus Altíssimo. Ele descansava
em seu palácio. Suas conquistas tinham sido essencialmente realizadas. Ele
estava apreciando a boa vida, em todos os seus prazeres e excitações. De
repente, tornou-se instrumento da revelação divina. O impacto foi tão grande
que esta carta saiu inspirada. Ele precisava contar a seus súditos as
maravilhas que tinham sacudido sua vida. Tal perturbação espiritual, porém,
produziria mudanças para melhor e, através dessa mudança, outras pessoas seriam
instruídas. O homem estava florescendo em sua vida material, mas estava em um
deserto quanto à sua vida espiritual (Dn 4.5). Tive um sonho, que me espantou.
A agitação da revelação, através de um sonho-visão, perturbou a vida descansada
do rei. As experiências místicas com frequência aterrorizam no começo, e foi
isso o que ocorreu. Após o primeiro susto, a mente do homem foi tomada de
ansiedade. Ele sabia que algo importante havia sido comunicado, mas não tinha
capacidade de interpretar o sonho. Os fantasmas da visão continuaram a circular
por seu cérebro e não lhe deram descanso. Ele estava alarmado e espantado. A mesma
palavra também é usada em Dn 5.6,9,10; 7.15,28, sempre para falar de uma mente
perturbada. Em contraste com Joel 2.28, este livro não parece fazer diferença
entre sonhos e visões espirituais (Dn 4.6,7) Por isso expedi um decreto. Para
tentar compreender a nova visão, o rei (ele não mencionou a primeira, sobre a
imagem, cap. 2) usou o mesmo procedimento que antes. Ele expediu um decreto,
convocando todos os psíquicos profissionais e outras classes de sábios a
interpretar o sonho-visão. O vs. 7 lista esses sábios, mas há uma lista mais
ampla em Dn 2.2. Aqui foram adicionados os “encantadores", mas devemos
subentendê-los no capítulo 2. Os caldeus são a casta coletiva dos sábios. Esta
narrativa ignora a questão das ameaças de morte para os sábios e seus
familiares, caso houvesse falha na interpretação (ver Dn 2.5). E o apelo passa
diretamente a Daniel, uma vez constatado que os sábios não podiam solucionar a
enigmática visão do rei (Conferir este versículo com Dn 2.27, onde a enumeração
da casta dos sábios se parece mais com a dos presentes versículos). CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 3388.]
2. Daniel é convocado (Dn 4.8). Interpretar sonhos era uma habilidade espiritual de Daniel reconhecida
desde quando ele entrou na Babilônia (Dn 1.17). Por isso, Nabucodonosor
contou-lhe o sonho que tivera e solicitou-lhe a interpretação. Daniel ouviu
atentamente o relato do rei e pediu-lhe um tempo, pois estava atônito e sem
coragem para revelar a verdade do sonho (Dn 4.19). [Comentário: O reconhecimento que fez a Daniel a fim de
incumbi-lo de interpretar esse sonho. Por fim, Daniel veio à sua presença (v.
8). Pode ser que Daniel tenha se recusado a se associar ao resto dos
intérpretes por causa da incapacidade deles, ou talvez o próprio rei tenha
preferido que os seus próprios mágicos tivessem essa honra em lugar de Daniel,
ou mesmo porque Daniel fosse o governador de todos os homens sábios da
Babilônia (cap. 2.48). Mas o fato é que, como era habitual, ele foi o último a
ser consultado. Muitos fazem da palavra de Deus o seu último refúgio e somente
recorrem a ela quando se sentem privados de qualquer outro auxílio. O rei
cumprimenta Daniel com toda consideração, menciona o nome do profeta, cuja
escolha ele acredita ter sido muito feliz, pois significava um bom prenúncio: Seu
nome é Beltessazar, e vem de Bel, o nome do deus deles. Ele elogia as suas
raras qualidades: “Ele tem o espírito dos deuses santos e eu contei o sonho
diante dele” (v. 9). Por causa dessas palavras podemos supor que Daniel estava
longe de sentir qualquer sentimento de orgulho e, pelo contrário, ficou muito
mais preocupado em ouvir que aquilo que possuía como um dom recebido do Deus de
Israel, o verdadeiro Deus vivo, estava sendo atribuído a um deus de
Nabucodonosor, que era uma divindade falsa e imunda. Eis aqui a estranha
mistura de pensamentos e opiniões que encontramos nesse rei. Mas isso é
encontrado geralmente naqueles que se colocam ao lado das suas corrupções, e
contra as convicções corretas. Ele mantém a linguagem e o dialeto da sua
idolatria, portanto, fica claro que não havia no coração do rei uma conversão à
fé e à adoração ao Deus vivo. Esse rei é um idólatra, e isso se revela através
da sua linguagem. Pois fala sobre muitos deuses e aceita que apenas um seja
bastante, mas não para ele que se julga suficiente em tudo. E alguns acreditam
que, quando fala sobre o espírito dos deuses sagrados, esteja supondo a
existência de algumas divindades malignas que os homens se preocupam em adorar
apenas para evitar que elas lhes façam alguma maldade. E também a existência de
algumas divindades beneficentes, sendo que essas últimas impulsionavam o
espírito de Daniel. Ele reconhece que Bel ainda era o seu deus, embora uma ou
mais vezes tivesse reconhecido o Deus de Israel como sendo o Senhor de tudo e
de todos (cap. 2.47; 3.29). Ele também elogia Daniel, não por ser um servo de Deus,
mas como mestre dos mágicos (v. 9), e supõe que a sua sabedoria seja diferente
da deles, não em espécie, mas em grau. Além disso, Daniel não estava sendo
consultado como profeta, mas como um mágico notável, extremamente dedicado a
salvar o crédito da magia, quando os outros tropeçavam e se confundiam embora
fossem mestres nessa arte. Veja como a idolatria estava arraigada em
Nabucodonosor. O rei tinha noção da existência de muitos deuses, havia
escolhido Bel para ser o seu deus particular, e não conseguia se convencer de
que deveria abandonar essa noção ou a sua escolha. A insanidade desta escolha
já lhe havia sido demonstrada mais de uma vez, e estava acima de qualquer
contradição. Assim como acontece com outros pagãos, ele não iria trocar os seus
deuses, embora não fossem deuses (Jr 2.11). Muitos persistem em continuar nesse
caminho falso somente por pensarem que não poderiam abandoná-lo com dignidade.
Veja como as suas convicções eram frágeis, e com que facilidade foi capaz de
abandoná-las. Certa vez, ele havia chamado o Deus de Israel de Deus dos deuses
(cap. 2.47). E agora ele está colocando esse Deus precioso e bendito em um
nível igual ao daqueles a quem chama de deuses sagrados. Note que se as
convicções não forem colocadas em prática rapidamente, existe a chance de, em
pouco tempo, serem totalmente perdidas e esquecidas. Como Nabucodonosor não
prosseguiu em direção ao reconhecimento da soberania do verdadeiro Deus, ele
logo retrocedeu e voltou a cair na mesma veneração que sempre teve pelos seus
falsos deuses. No entanto: 2. Ele confessa ter uma grande admiração por Daniel,
pois sabe que é um grande servo de Deus, e somente dele. Ele acreditava que o
profeta era possuidor de uma grande visão interior como, por exemplo, uma
inspiração e capacidade de previsão, que nenhum dos seus mágicos possuía: “Sei
que há em ti o espírito dos deuses santos”. Observe que o espírito de profecia
é totalmente superior ao espírito de adivinhação, mesmo quando os próprios
inimigos são os juízes, como foi manifestado aqui depois de um justo julgamento
de habilidades. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento
Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 487-488.]
3. Daniel ouve o sonho e dá a sua
interpretação (Dn 4.19-26). Dos versículos 9 a 18,
Nabucodonosor conta a Daniel todo o seu sonho. O rei viu uma grande árvore de
dimensões enormes que produzia belos frutos e que era visível em toda a terra.
Os animais do campo se abrigavam debaixo dela e os pássaros faziam ninhos em
seus ramos (vv.10-12). O monarca caldeu “viu” também descer do céu “um vigia,
um santo” (v.13). Esse vigia clamava forte: “Derribai a árvore e cortai-lhe os
ramos” (v.14).
a) Uma
árvore majestosa (vv.11,12). A árvore indicava a formosura, a grandeza, o poder
e a riqueza do reino de Nabucodonosor. Ninguém na terra havia alcançado todo
esse poder antes dele. Daniel declarou que aquela árvore que seria cortada era
o rei babilônio (Dn 4.22). Assim é a glória dos homens, como uma árvore que
cresce e se torna frondosa e, de repente, é derribada. Da mesma forma, Deus
destrói os soberbos.
b) Juízo e
misericórdia são demonstrações da soberania divina. O texto do versículo 15 diz
que a ordem divina era que “o tronco com suas raízes seriam deixadas na terra”,
indicando que a intenção não era destruir a Nabucodonosor, e sim dar-lhe a
oportunidade de se converter e reconhecer a glória de Deus. O rei foi tirado do
meio dos homens e ficou completamente louco, indo conviver com os animais do
campo por “sete tempos” (Dn 4.25). Depois, Nabucodonosor voltou ao normal, mas logo
em seguida seu reino foi sucedido por Belsazar que, por profanar as coisas de
Deus, perdeu o trono para Dario, o rei dos medos (Dn 5.1-31).
c) O papel
dos anjos nos desígnios divinos. No sonho do rei, ele viu “um vigia” que descia
do céu com a missão de proclamar os juízos de Deus (vv.14,15). No Antigo
Testamento, os anjos tinham uma atividade mais presente na vida do povo de
Deus. Em o Novo Testamento, eles continuaram suas atividades em obediência ao
Criador, porém, para a orientação da igreja de Cristo, Deus concedeu o Espírito
Santo que a assiste em tudo. [Comentário: Não é fácil prever uma grande provação sobre um ente amado, ou um
amigo, e é ainda menos fácil contá-la. Não obstante, a oração é mais forte que
a profecia, de modo que a profecia pode ser anulada. Que esse sempre seja o
nosso caso! Nabucodonosor tinha de passar por uma provação, da qual sairia
melhor. Os julgamentos de Deus são dedos de Sua mão amorosa. Dn 4.20,21 A
árvore que viste, que cresceu. Os vss. 20-21 retomam os detalhes da visão
explicada nos vss. 10-12. O profeta repetiu todos os detalhes, antes de dizer o
temível “és tu, ó rei” (vs. 22). “Daniel recapitulou a questão do sonhos. As
pequenas variações em relação ao que é dito nos vss. 10-17 não devem ser
consideradas significativas” (Arthur Jeffery, In loc.). A interpretação
adiciona alguns detalhes que não aparecem no relato original. Dn 4.22 És tu ó
rei, que cresceste. A árvore, antes tão exaltada, mas depois humilhada até o
quase nada, falava do próprio rei. Para apreciar a grandeza da Babilônia e de
seu rei, ver no Dicionário o artigo chamado Babilônia. O rei era alto e forte e
espalhou-se como os galhos de uma árvore por todas as partes do mundo então
conhecido. Neste ponto, a Septuaginta tem uma longa adição que quase certamente
relaciona o texto presente ao período dos macabeus. O império babilônico foi o
maior e mais poderoso que houve até aquele tempo, conforme demonstra o artigo
citado. Era pequeno segundo os padrões modernos, mas gigantesco para os padrões
antigos. Cf. este versículo com Jer. 27.6-8. “Ele ultrapassou a todos os reis
da terra, em poder e honra, e aspirou atingir a própria divindade, conforme
seus galhos se estendiam até os confins da terra (vs. 11)” (John Gill, in
loc.). Dn 4.23 Quanto ao que viu o rei, um vigilante. Este versículo repete os
elementos dos vss. 13-16. A repetição faz parte do estilo literário do autor. Dn
4.24 Esta é a interpretação, ó rei. Os vss. 24-25 passam a interpretar os vss.
13-16 (repetidos no vs. 23). O que aconteceria ao rei devia-se a um decreto do
Deus Altíssimo. ver Dan. 3.26. Nabucodonosor tinha de pagar por todos os tipos
de pecados, especialmente o pecado do orgulho (vss. 27,30,31). Assim sendo, o
decreto divino era justo e precisava ser cumprido. Cf. o vs. 17. O Rei
verdadeiro e celestial tinha de ser exaltado e não toleraria competição.
Nabucodonosor precisava ser derrubado. Ver o vs. 25. Dn 4.25 Serás expulso de
entre os homens. A derrubada da árvore faria com que as aves que se tinham
alojado em seus ramos saíssem voando. E quando a árvore caísse, os animais que
tinham feito suas covas ao pé da árvore correriam para lugares seguros. Os
frutos que cresciam em seus ramos cairiam de súbito. Tal descrição pode parecer
significar a destruição do império babilônico pelos medos e persas. Mas sabemos
que a confusão dizia respeito ao próprio rei. Em sua insanidade temporária (que
o deixaria completamente arrasado pelo golpe divino), o rei correria para a
floresta e viveria como um animal. Comeria relva como um boi e viveria exposto
à chuva e aos elementos da natureza em geral. Nabucodonosor continuaria nesse
estado por sete anos. E assim viria a reconhecer quem é o Rei verdadeiro, a
saber, o Deus Altíssimo (Dn 3.26). Ver os vss. 14-16, que este versículo
interpreta. O governo e os governantes terrenos são levantados e derrubados,
conforme chega o tempo de seu governo (ver Atos 17.26), por meio de decretos
divinos, e não pelo poder e pelo engenho humano. Jz 3.8 dá a entender que
Nabucodonosor se estabelecera como se fosse um deus e requeria honrarias
correspondentes. Foi lembrado pelos judeus não como um grande construtor, mas
como quem tinha destruído a cidade sagrada e reduzido a nação a praticamente
nada, em seus ataques e subsequentes cativeiros. Portanto, se havia alguém que
precisava ser derrubado, esse homem era Nabucodonosor. Existe uma desordem
mental conhecida como zoantropia, segundo a qual a pessoa se imagina um animal
e passa a agir como um ser irracional. Talvez esse tenha sido o caso de
Nabucodonosor. Sem importar a natureza específica da sua enfermidade, o fato é
que ela foi um instrumento da mão de Deus, primeiramente para humilhar e então
para restaurar Nabucodonosor. Todos os juízos de Deus são restauradores. Dn
4.26 Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa. Nabucodonosor voltaria;
ele se recuperaria; ele aprenderia a lição e então receberia de volta seu poder
e glória. É esse o símbolo da cepa da árvore, que restaria e teria o poder de
reproduzir-se, formando um a nova árvore, desde as raízes, Este versículo
interpreta o vs. 15. O rei precisava aprender que o céu é que governa, conforme
se lê a respeito do Deus Altíssimo no vs. 25. Esse uso não se acha em nenhum
outro trecho do Antigo Testamento, embora seja bastante com um nos livros dos
Macabeus. “Deus governa! Essa é a palavra de esperança para a nossa loucura.
Devemos aprender que o Altíssimo governa sobre a terra, e que os reis não
formam exceção... É uma lição de mordomia... Quando rei Tiago VI, da Escócia,
se jactava de seus direitos, Andrew Melville segurou a fímbria de suas vestes e
disse; ‘Você, tolo vassalo de Deus! Existem dois reinos na Escócia e existem
somente dois reis: o rei Tiago e o Rei Cristo Jesus. Nesses reinos, você não é
nem Senhor nem Cabeça, mas súdito'” (Gerald Kennedy, in loc.). CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 3388-3389.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Deus, por intermédio de um sonho, falou com
Nabucodonosor e o advertiu de sua soberba.
III. A PREGAÇÃO DE DANIEL
1. A pregação de Daniel. Apesar de inicialmente ter sentido certo temor após interpretar o sonho,
Daniel deu um conselho a Nabucodonosor que lembra a mensagem neotestamentária
de Cristo à Igreja de Éfeso (Dn 4.27 cf. Ap 2.5). Será que temos coragem de
fazer o mesmo diante dos poderosos dessa terra? [Comentário: A conclusão da interpretação descreve o piedoso
conselho que Daniel, como profeta, deu ao rei (v. 27). Caso o rei se mostrasse
preocupado com a interpretação desse sonho seria muito adequado que nesse
momento o profeta lhe oferecesse algum conselho se estivesse despreocupado, as
suas palavras teriam a finalidade de despertá-lo. Caso contrário, usaria
palavras para consolá-lo, e elas deveriam ser consistentes com o sonho e a sua
interpretação, pois Daniel sabia que a interpretação não poderia ser condicional,
como no caso da destruição de Nínive. Observe: 1. A humildade com que Daniel
oferece o seu conselho, e também a sua grande ternura e respeito. E como se ele
dissesse, em outras palavras: “Portanto, ó rei, aceite o meu conselho com um
coração aberto, pois ele é dado com boa intenção e vem de um sentimento de
amor, e não permita que seja mal-interpretado”. Note que devemos procurar os
pecadores visando o seu próprio bem, e eles devem ser respeitosamente
solicitados a agir corretamente. O profeta está suplicando aos homens que
suportem uma palavra de exortação (Hb 13.22). Creio que seremos bastante úteis
se as pessoas forem persuadidas a aceitar de boa vontade o nosso conselho e se
o aceitarem com muita paciência. 2. Qual era o seu conselho. Daniel não está aconselhando
o rei a tomar qualquer remédio a fim de evitar o desequilíbrio da sua mente,
mas a se desfazer dos pecados que estava cometendo, e reformar a sua vida. HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora
CPAD. pag. 851.]
2. O pecado de Nabucodonosor em
relação aos pobres. Daniel diz ao rei que ele
deveria desfazer os seus pecados praticando a justiça, “usando de misericórdia
para com os pobres” (Dn 4.27). Em outras palavras, antes do pecado pessoal da
soberba, o rei estava pecando social e estruturalmente em relação aos menos
favorecidos do reino. A atualidade desse ponto é tão verdadeira que a mesma
recomendação de cuidado aparece em o Novo Testamento, no contexto da igreja (Gl
2.10). [Comentário: O rei costumava ofender os seus súditos
e se comportar injustamente com seus aliados, mas devia mudar tudo isso agindo
com justiça, concedendo-lhes tudo aquilo a que tinham direito, consertando o
que havia feito de errado sem triunfar sobre o direito através do abuso de seu
poder. Ele havia sido cruel para com os pobres, para com os pobres de Deus,
para com os pobres judeus. E agora devia acabar com essa iniquidade
mostrando-se misericordioso com esses pobres, compadecendo-se dos oprimidos,
libertando-os ou tornando o seu cativeiro um pouco mais fácil para eles.
Observe que, quando se trata do arrependimento, não é necessário apenas parar
de fazer o mal, mas aprender a fazer o bem. Não só deixar de fazer o mal, mas
passar a fazer o bem a todos. Qual foi o argumento que Daniel usou para
justificar o seu conselho: ele iria prolongar a tranquilidade do rei. Embora o
seu conselho não fosse evitar totalmente o castigo, ainda assim ele poderia ser
uma forma de obter a suspensão temporária da sentença, como aconteceu com Acabe
quando se humilhou (1 Rs 21.29). O transtorno poderia ser mais longo ou mais
curto, quando chegasse, e isso Daniel não detalharia. Observe que a simples
possibilidade de evitar um castigo temporal é uma razão suficientemente válida
para se praticar uma obra tão boa como abandonarmos os nossos pecados e
reformarmos a nossa vida. Quanto mais importante é agirmos deste modo com a
finalidade de evitarmos a nossa ruína eterna! “Essa será a cura dos teus erros”
(alguns entendem o texto sagrado deste modo), “dessa maneira o desentendimento
será interrompido, e tudo ficará bem novamente”. HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD.
pag. 851.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Deus usa seu servo Daniel para revelar o sonho de
Nabucodonosor e aconselhá-lo a respeito do seu pecado.
CONCLUSÃO
Que Deus nos livre da soberba, pois
ela é como uma doença contagiosa que se aloja no coração do homem e faz com que
ele perca o senso de autocrítica, passando a agir irracionalmente (Sl 101.5;
2Cr 26.16). Estejamos atentos, pois a Palavra de Deus nos mostra que a soberba
nos cega (1Tm 3.6; 6.4), nos afasta de Deus e traz ruína. [Comentário: Soberba
é um substantivo feminino, do latim supervia, que significa elevação,
presunção, orgulho. É uma manifestação de orgulho, de pretensão, de
superioridade sobre as outras pessoas. É a arrogância, a altivez, a
autoconfiança exagerada. A soberba do teu
coração te enganou, ó tu que habitas nas fendas das rochas, na tua alta morada,
e dizes no teu coração: Quem me deitará por terra? Se te remontares como águia
e puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derribarei, diz o Senhor
(Ob 1.3-4). Nesse sentido, a oração de Davi se torna ainda mais relevante
quando suplica: Também da soberba guarda
o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre
de grande transgressão e completa: As palavras dos meus lábios e o meditar do
meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor
meu! (Sl 19.13 e 14). A Bíblia diz que A
soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra (Pv 29.23).
O homem com coração endurecido rejeita os ensinamentos da Palavra de Deus colherá os frutos da sua desobediência. Na visão do
profeta Obadias a soberba precede ao engano e a humilhação (vs. 2-4 e 8-9). A
Bíblia afirma: Quem a si mesmo se exaltar
será humilhado (Mt 23.12); A vaidade e a opulência precedem a miséria
(vs.5-7). Na plenitude da sua abastança, ver-se-á angustiado; toda a força da
miséria virá sobre ele (Jó 20.22); A desobediência precede a ruína e o castigo
de Deus (vs.10-14). Assim diz o Senhor:
Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu
coração do Senhor! (Jr 17.5). Livra-nos, Senhor desta manifestação de
orgulho, de pretensão, de superioridade sobre as outras pessoas!]
“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!
Hoje, em Recife-PE
Outubro de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B. (Ed). Teologia do
Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
EXERCÍCIOS
1. Qual foi a missão
para qual Deus designou Nabucodonosor?
R. Deus usou
Nabucodonosor para castigar seu povo.
2. Por que o povo de
Israel foi punido?
R. Porque tomaram o
caminho da idolatria e dos costumes pagãos.
3. Qual é hoje o canal
revelador da vontade de Deus para o crente?
R. A Palavra de Deus.
4. Maior do que os
anjos, quem assiste a Igreja de Cristo atualmente?
R. O Espírito Santo.
5. Antes do pecado da
soberba, em que pecado Nabucodonosor incorreu?
R. Ele pecou em relação
aos pobres.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
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não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um
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