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4º Trimestre de 2014
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Lição 4
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26
de Outubro de 2014
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Lição 4: A Providência Divina na Fidelidade Humana
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TEXTO ÁUREO
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Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode
livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei"
(Dn 3.17).
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VERDADE PRÁTICA
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Se
formos fiéis, a providência divina jamais faltará.
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HINOS SUGERIDOS
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178,
244, 296
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 3.1-7,14
1. O rei Nabucodonosor
fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura
de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.
2. Então o rei
Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os
conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitàes, e todos os oficiais das
províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor
tinha levantado.
3. Então se reuniram
os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitàes, os juízes, os
tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração
da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da
imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
4. E o arauto apregoava
em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
5. Quando ouvirdes o
som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles,
e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro
que o rei Nabucodonosor tem levantado.
6. E qualquer que não
se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de
fogo ardente.
7. Portanto, no mesmo
instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da
sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os
povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor
tinha levantado.
14. Falou
Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego,
que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
- Analisar a tentativa de Nabucodonosor de instituir uma religião mundial.
- Conscientizar-se de que não podemos aceitar a idolatria.
- Compreender a fidelidade dos amigos de Daniel ante a fornalha ardente
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A história narrada no capítulo três
ocorreu possivelmente no final do reinado de Nabucodonosor. O texto é mais uma
prova de que vale a pena ser fiel a Deus até mesmo quando somos desafiados em
nossa fé. Nabucodonosor já havia se esquecido da manifestação do poder de Deus
na revelação dos seus sonhos (Dn 2.1-49). Tornou-se um déspota que exigia dos
seus súditos um servilismo irracional. No meio da multidão dos súditos, porém,
estavam os três jovens hebreus, fiéis ao Deus de Israel, do qual não
transigiram de modo algum. [Comentário: Na história que o capítulo 3 de
Daniel nos apresenta, percebe-se a obsessão do rei da Assíria, Nabucodonosor,
pelo poder quando ele se engrandece e exige que seus súditos o adorem como um
deus. Os especialistas em Antigo Testamento afirmam que essa história ocorreu
quase ao final do seu reinado (Jr 32.1; 52.29). Temos mais uma prova, aqui no
capítulo três, de que vale a pena ser fiel a Deus até mesmo quando nossa fé é
desafiada. Aquele soberano esquecera da manifestação do poder do Deus de Israel
quando teve resposta na revelação dos seus sonhos, mas embriagado pelo poder e
pelo fulgor de sua própria glória, conseguiu com sua presunção, chegar ao ápice
da paciência de Deus; não se contentou em ser apenas “a cabeça de ouro” da grande estátua do seu sonho no capítulo dois. Ergue
uma imensa estátua de ouro, tendo cerca de 30 m de altura, equivalente a oito
andares de um edifício, e ordena que os representantes das nações, seus súditos,
se ajoelhassem e adorassem àquela estátua que representava ele mesmo.Tornou-se
um déspota que exigia dos seus súditos um servilismo irracional. No meio da
multidão dos súditos estavam os três jovens hebreus fiéis ao Deus de Israel, que
não temiam recusar-se a adorar a outro deus que não YAHWEH.] Convido você para mergulharmos mais fundo nas
Escrituras!
I. A
TENTATIVA DE SE INSTITUIR UMA RELIGIÃO MUNDIAL
1. A grande estátua. Embriagado pelo poder e pelo fulgor de sua própria glória, o rei caldeu
chegou ao ápice da presunção, não se contentando em ser apenas "a cabeça
de ouro" da grande estátua do seu "primeiro" sonho (Dn 2.36-45).
Nabucodonosor perdeu o bom senso e construiu uma enorme estátua de ouro maciço
(Dn 3.1). Também ordenou que os representantes das nações, súditos seus, se
ajoelhassem e adorassem a estátua que o representava. A grande estátua de
Nabucodonosor remete-nos a uma outra estátua que será erguida pelo último
império mundial gentílico, profetizado como o reino do Anticristo que aparecerá
no "tempo do fim" (Ap 13.14,15). [Comentário: Não parece provável que
Nabucodonosor tenha erigido uma imagem a um dos antigos deuses da Babilônia,
visto que a terra estava cheia de deidades e templos competindo entre si. É
possível, no entanto, que esse sonho tivesse marcado profundamente o rei, em
relação ao seu lugar no mundo e na história. Afinal, não era ele a cabeça de
ouro? Não era ele o primeiro e maior de todos os reis da terra? Não é difícil
imaginar a crescente vaidade desse déspota oriental, cuja mente pagã falhou em
sondar o verdadeiro significado das percepções espirituais que Deus havia
tentado compartilhar com ele. Essa estátua de dois metros e sessenta de largura
e vinte e sete metros de altura, que se elevava acima do campo de Dura, sendo
visível a quilômetros de distância, proclamava a todos o esplendor do homem que
a havia projetado e a glória do rei que ela simbolizava. O campo de Dura
certamente ficava próximo de Babilônia, mas sua localização exata é
desconhecida. Qualquer que tenha sido o motivo de Nabucodonosor, o decreto que
convocava todos os líderes políticos do reino, grandes e pequenos, não deixava
dúvida quanto à exigência do rei. Instantaneamente, após o sinal combinado de
antemão se o som da orquestra imperial, cada homem deveria prostrar-se em
adoração diante da imagem. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel.
Editora CPAD. Vol. 4. pag. 509.].
2. A diferença entre as estátuas. É necessário destacar a diferença
entre a estátua do capítulo dois e a do capítulo três de Daniel. Enquanto a
estátua do capítulo dois era simbólica e apareceu no sonho de Nabucodonosor, a
do capítulo três era literal, construída por ordem do rei caldeu. A estátua
erigida tinha a forma de um obelisco que revelava, segundo se supõe, a intenção
vaidosa de Nabucodonosor em autodeificar-se (cf. Dn 4.30). A inauguração da estátua de ouro.
Com o coração engrandecido, Nabucodonosor desejou ser adorado como deus
(vv.1-5). Não lhe bastou a revelação de que o único Deus verdadeiro triunfaria
na história (Dn 2.47). Ele preferiu exaltar a si mesmo e aos seus deuses. O
objetivo era escravizar todos os seus súditos e obrigá-los a servirem as
divindades caldeias. Ele queria uma religião totalitária em que as pessoas
obedecem não pela lealdade, mas pela força bruta (vv.5,6). [Comentário: Elienai
Cabral, em sua obra “Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje” (Editora CPAD), escreve o seguinte: “A obsessão pelo poder faz a pessoa perder o
bom senso. O rei Nabucodonosor estava dopado pela ideia de ser o maior e perdeu
a autocrítica embriagado pelo próprio poder e cego pelo fulgor de sua própria
glória. Ele não se contentou em ser apenas a cabeça de ouro da estátua do seu
sonho. No capítulo dois havia uma estátua no seu sonho e no capítulo três ele
constrói literalmente uma estátua para si. Essa presunção vislumbra
profeticamente outra estátua (imagem) que será erguida pelo último império
mundial gentílico profetizado como o reino do Anticristo e será no “tempo do
Fim” (Ap 13.14,15). Outra lição que aprendemos neste capítulo é a diferença
entre a estátua do capítulo 2 e a do capítulo 3. A estátua do capítulo 2 era
simbólica que surgiu no sonho do rei Nabucodonosor e a estátua do capítulo 3
era literal, construída pelos homens. A estátua do capítulo 3 tinha a forma de
um obelisco e tinha um desenho um tanto grotesco que revelava a intenção
vaidosa de Nabucodonosor de impor-se pela idolatria do homem e sua auto
deificação aos olhos dos súditos”. Elienai Cabral. Integridade Moral e
Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag.
56-57].
3. A inauguração da estatua de ouro. [Comentário: Matthew Henry, no Comentário Matthew Henry
Antigo Testamento Isaías a Malaquias (Editora CPAD), escreve o seguinte: “Uma convocação geral dos estados do império
para comparecerem à solenidade de consagração dessa imagem (w. 2,3).
Mensageiros são enviados a todas as partes do reino para reunir os sátrapas, os
prefeitos, os presidentes, todos os pares do reino, com todas as autoridades
civis e militares, os capitães e comandantes das forças, os juízes, os
tesoureiros ou recebedores gerais, os conselheiros, os oficiais, e os
governantes das províncias. Todos eles devem vir para a consagração dessa estátua,
sob pena de sofrerem a dor e o perigo do que lhes sobrevirá depois disso. Ele
convoca os grandes homens, para a grande honra do seu ídolo. É, portanto,
mencionado para a glória de Cristo que os reis lhe trarão presentes. Se esse
governante pode trazê-los para prestar homenagens à sua estátua de ouro, ele
não tem dúvida de que as pessoas inferiores farão o mesmo. Em obediência às
convocações do rei, todos os magistrados e oficiais desse vasto reino deixam os
serviços dos seus respectivos países, e vêm para a Babilônia, para a
consagração dessa estátua de ouro. Muitos deles fizeram viagens longas e caras,
em uma missão muito tola. Mas, assim como os ídolos são coisas insensíveis, os
adoradores também o são. Uma proclamação é feita ordenando que todos os tipos
de pessoas se apresentem diante da imagem, e que ao sinal dado, caiam
prostradas, e adorem a imagem, sob o tratamento e o título: “A imagem de ouro
que o rei Nabucodonosor erigiu”. Um arauto proclama isso em voz alta por toda
essa reunião de pessoas eminentes, com a sua numerosa comitiva de servos e
atendentes, e uma grande multidão de pessoas, sem dúvida, que não foram
convocadas. Que todos eles observem: 1. Que o rei rigorosamente exigiu e
ordenou que todos os tipos de pessoas se prostrassem e adorassem a estátua de
ouro. Não importavam quais eram os deuses que eles adoravam em outros tempos.
Agora, eles deveriam adorar esse. 2. Que todos eles deveriam fazer isso
exatamente ao mesmo tempo, em sinal de sua comunhão uns com os outros nesse
serviço idólatra, e que, para esse fim, a notícia deveria ser comunicada
através de um concerto de música, que igualmente serviria para adornar a
solenidade, amenizar e suavizar o pensamento daqueles que estivessem relutantes
a ceder, e levá-los a obedecer à ordem do rei. Essa alegria e júbilo na
adoração seriam muito condizentes com as mentes sensuais e carnais, que são
estranhas à adoração espiritual que é devida a Deus, que é espírito. HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora
CPAD. pag. 838-839.].
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Ao construir a estátua e exigir que todos os
súditos se encurvassem diante dela, Nabucodonosor desejava instituir uma
religião oficial.
II. O DESAFIO À IDOLATRIA
1. A ordem do rei a todos os seus
súditos (vv.4-7). Nabucodonosor teve duas
motivações principais para construir a grande estátua (v. 1). Uma das
motivações era exibir-se perante os povos do mundo representados naquele
evento. As dimensões e a magnitude da estátua eram impressionantes:
Aproximadamente 27 metros de altura por 6 de largura. A soberba, arrogância e
insolência do rei não tinham limites. A Bíblia diz que "a soberba precede
a ruína" (Pv 16.18). A segunda motivação de Nabucodonosor era o anelo de
ser adorado como divindade pelos seus súditos. Por isso, ele deu ordens para
que todos os oficiais do reino se reunissem a fim de adorarem a sua estátua (Dn
3.1-7). [Comentário: A
concordância geral da assembleia a essa ordem (v. 7). Eles ouviram o som dos
instrumentos musicais, tanto instrumentos de sopro como instrumentos de mão, a
buzina e o pífaro, a harpa, a sambuca, o saltério, e a gaita de foles, a
melodia dos quais eles a consideraram arrebatadora (e adequada o bastante para
estimular uma devoção que eles deveriam então prestar), e imediatamente todos
eles, como um só homem, como soldados que estão acostumados a se exercitar pela
batida de tambores, todos os povos, nações, e línguas, caíram prostradas e
adoraram a imagem de ouro. E não foi surpresa quando foi proclamado que
qualquer que não adorasse essa imagem de ouro deveria ser imediatamente lançado
no meio de uma fornalha de fogo ardente, preparada para esse propósito (v. 6).
Aqui estavam os encantos da música para atraí-los a uma submissão, e os
terrores da fornalha de fogo para aterrorizá-los até a submissão. Assim
cercados pela tentação, todos cederam (exceto os servos de Deus). Note que a
maioria seguirá o caminho que lhe for indicado. Não há nada tão ruim que não
possa atrair o mundo negligente por meio de um concerto musical, ou que faça
com que seja impelido por uma fornalha de fogo ardente. E através de métodos
como esses, a falsa adoração tem sido estabelecida e mantida. HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD.
pag. 839. A tentativa de criar uma religião totalitária (3.7). Ele queria
uma religião que fosse capaz de garantir a devoção e a lealdade dos súditos
pela força imposta por seus decretos. Na verdade, ele queria conquistar as pessoas,
não pelo coração, mas pela subserviência moral e física. Os súditos do reino
dobrariam os seus joelhos por medo, não por devoção. Nos tempos modernos nos
deparamos com religiões que causam terror e medo. A imposição de Nabucodonosor
era, de fato, uma inquisição instituída para obrigar as pessoas a se submeterem
às exigências do império. Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual.
O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 58. Qualquer
que se não prostrar e não a adorar. Urn modo temível de execução esperava os
desobedientes ao decreto. O tipo de fornalha evidentemente recebia o
combustível pelo alto, ao passo que era fechado por tijolos nos quatro lados.
Execuções pelo fogo eram comuns entre os antigos, em altares munidos de
fogueiras, grelhas em brasa, na fogueira ou em fornalhas. O código de Hamurabi
(25,110,157) menciona as fornalhas, embora essa forma de execução parecesse
reservada a criminosos especialmente perigosos. Heródoto (Hist. I.86; IV.69)
diz-nos que Ciro e os citas executavam dessa maneira bárbara. Os hebreus
antigos também não devem ser isentados. No caso presente, a alegada impiedade
religiosa era punida dessa maneira, e podemos supor que a desobediência era
considerada um crime sério contra o Estado. Dn 3.7 Portanto, quando todos os
povos ouviram o som da trombeta. A Adoração da Imagem. Ao ouvir o som de todos
os instrumentos listados no vs. 5 (com a exceção única da gaita de foles),
todos os povos, de todas as classes, de todas as nações, prostraram-se e
adoraram a grotesca imagem de Nabucodonosor. Quem enfrentaria o horroroso
castigo ameaçado contra os desobedientes à ordem real? Representantes de todo o
povo adoravam, e em breve todos “lá fora" estavam fazendo a mesma coisa. A
superstição e a idolatria ganharam o dia. Mas ainda raiaria outro dia quando a
bondade e a justiça seriam as vitoriosas. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo
Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3384.]
2. A intenção do rei e o espírito do
Anticristo. A intenção de Nabucodonosor
prenunciava o espírito do Anticristo, que levantará a imagem da Besta para ser
adorada no tempo do fim (Mt 4.8-10; Ap 13.11-17). A intenção do rei era impor a
religião diabólica de sua imagem para dominar o mundo, não só nos campos
material e político, mas também no espiritual. [Comentário: Nabucodonosor teve duas motivações
principais para construir a grande estátua. A primeira motivação era exibir
perante os povos do mundo representados naquele evento a sua soberba e
vanglória. O texto diz literalmente que “ele fez uma estátua de ouro” (3.1). As
dimensões e a magnitude da estátua eram impressionantes. Imaginem uma estátua
de Tl metros de altura e 6 metros de largura aproximadamente. A soberba do Rei
o tornou altamente arrogante e insolente, sem limites. A Bíblia diz que “a
soberba precede a ruína”(Pv 16.18). A segunda motivação de Nabucodonosor era o
anelo de ser adorado como deus pelos seus súditos, por isso Ele deu ordens de
que todos os oficiais do reino se reunissem naquele evento no campo de Dura (Dn
3.1) para adorarem à sua estátua. Sua intenção prenunciava o espírito do
Anticristo que levantará a imagem da Besta para ser adorada no tempo do Fim (Mt
4.8-10; Ap 13.14-17). A intenção do Rei era impor a religião diabólica de sua
imagem para dominar o mundo, não só no campo material e político, mas
espiritualmente. A acusação dos caldeus contra os judeus (3.8-12). Os três
hebreus estavam lá na grande praça por força da ordem do rei. Todos os ilustres
homens do império, os chefes de governos, os sátrapas, os governadores das
províncias, os sábios, os sacerdotes dos vários cultos pagãos, todos estavam
lá. A ordem era que quando a música fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e
adorar a estátua do rei. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo
ardente. Os três jovens hebreus preferiam morrer queimados naquela fornalha do
que negar a fé no Deus de Israel. Os três jovens hebreus, Ananias, Misael e
Azarias quando foram para a Babilônia não tinham mais que 18 a 20 anos de
idade. Nesta experiência do capítulo três, eles estavam na faixa dos 40 anos de
idade, mas não sucumbiram nem fizeram concessões que comprometessem a sua fé em
Deus. Eles não esmoreceram moral ou espiritualmente ante a ameaça de
Nabucodonosor e a discriminação dos outros príncipes do Palácio. Diante da
ameaça da fornalha ardente eles estavam seguros do cuidado de Deus, como falou
o profeta Isaías: “Quando passares pelas águas, estarei contigo e, quando pelos
rios, eles não te submergirão; quando passares. Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje.
Editora CPAD. pag. 58-59.]
3. Coragem para não fazer concessões
à idolatria (Dn 3.12). Os três jovens hebreus estavam
naquele local por força da ordem do rei. Todos os grandes nomes do país, os
chefes de governos, os sátrapas, os governadores das províncias, os sábios, os
sacerdotes dos vários cultos pagãos, todos estavam lá. A ordem era que quando a
música fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua do rei. Quem
não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente. Como sabemos, os três
jovens hebreus preferiram morrer queimados a negar. [Comentário: No entanto, naquela imensa multidão, três
homens permaneceram em pé, mesmo quando todo o resto prostrou-se com o rosto em
terra. Sua fé estava no verdadeiro Deus vivo e na Palavra que ele havia dado a
seu povo. Conhecendo a história do povo judeu, tinham certeza de que o Senhor
estava no controle e de que não havia nada a temer. O profeta Isaías havia escrito:
"Mas agora, assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó
Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.
Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te
submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em
ti" (Is 43:1, 2). Ter fé significa obedecer a Deus apesar dos sentimentos
dentro de nós, das circunstâncias a nosso redor ou das consequências diante de
nós. E difícil reconstruir os detalhes dos acontecimentos, mas tudo indica que
o rei Nabucodonosor e seus conselheiros ("caldeus") não estavam
juntos enquanto assistiam à cerimônia e o rei não havia exigido que se juntassem
ao povo em sua adoração. E possível que tivessem declarado sua lealdade em
particular por considerarem um insulto juntar-se "à ralé". Uma vez
que os três homens hebreus tinham cargos nas províncias (Dn 2.49), deviam estar
presentes, mas não sabemos exatamente onde. Ao que parece, Nabucodonosor não
tinha como observá-los, mas os caldeus podiam ver o que eles faziam e, sem
dúvida, esses homens perversos vigiavam e esperavam uma oportunidade de acusar
os três estrangeiros que haviam sido promovidos a líderes dos babilônios. Não
sabemos se esse grupo de conselheiros era o mesmo que havia sido envergonhado
quando Daniel interpretou o sonho do rei, mas se esse é o caso, esqueceram-se
rapidamente de que os "estrangeiros" haviam salvo a vida deles. A
verdadeira fé não teme as ameaças, não se impressiona com as multidões nem se
abala com cerimônias supersticiosas. A verdadeira fé obedece ao Senhor e confia
que ele cuidará das consequências. Esses três homens judeus conheciam a lei de
Deus: "Não terás outros deuses diante de mim [...]. Não as adorarás, nem
lhes darás culto" (Êx 20.3, 5). Uma vez que o Senhor falou sobre um
assunto, isso está resolvido e não há espaço para discussão nem necessidade de
transigência. Prostrar-se diante de uma imagem, ainda que uma só vez, quaisquer
que fossem as desculpas que pudessem dar, teria acabado com seu testemunho e
rompido sua comunhão com Deus. O tempo do verbo grego, em Mateus 4.9, indica
que Satanás pediu a Jesus que o adorasse apenas uma vez, e o Salvador se
recusou. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se prostrariam diante da imagem de
ouro nenhuma vez, pois isso os levaria a servir os falsos deuses de
Nabucodonosor para o resto da vida. WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico
Expositivo. A.T. Vol. IV. Editora Central Gospel. pag. 323-324.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A fé dos amigos de Daniel permitiu que eles não
fizessem concessões à idolatria.
III. A FIDELIDADE A DEUS ANTE A FORNALHA ARDENTE (DN 3.8-12)
1. Os jovens hebreus foram acusados
e denunciados (vv.8-12). O rei foi informado da
desobediência dos judeus. Ele ficou enfurecido e mandou que eles fossem
trazidos à sua presença. Os jovens hebreus foram interrogados, mas mantiveram
sua fidelidade ao Deus de Israel. Eles não se intimidaram diante das ameaças,
porque sabiam que Deus poderia intervir naquela situação. [Comentário: A punição foi inevitável.
A ordem do rei não podia voltar atrás. Os inimigos dos três jovens hebreus não
deram tréguas aos judeus. Depois de acusados e denunciados tiveram que
enfrentar e submeter-se à punição do rei. Os seus algozes foram os mesmos que
haviam sido poupados anteriormente da pena de morte no episódio do sonho do rei
no capítulo 2 e não tiveram a menor consideração com seus pares dentro do
Palácio. O rei, tão logo foi informado da desobediência dos jovens hebreus,
ficou enfurecido e os chamou diante de si. Foram interrogados e, mais uma vez
ameaçados com a punição da fornalha ardente, mas os servos do Deus Altíssimo
mantiveram sua fidelidade à fé judaica. Eles não se intimidaram diante das
ameaças porque sabiam que DEUS poderia intervir naquela situação, e estavam
prontos a serem queimados vivos sem trair a sua fé. Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje.
Editora CPAD. pag. 60. O Rev. Hernandes Dias Lopes escreve em sua obra DANIEL Um homem amado no céu (Editora
Hagnos): “As pessoas ingratas têm memória
curta (v. 8). Os caldeus tinham sido poupados da morte pela intervenção de
Daniel e seus amigos (Dn 2.5,18). Agora eles, de forma ingrata, acusam as
pessoas que lhes ajudaram, no passado, a se livrar da morte. A ingratidão é uma
atitude que fere as pessoas e entristece a Deus. A acusação dos caldeus é
maliciosa. A palavra hebraica significa “comer a carne de alguém”. As pessoas
invejosas tentam se promover buscando a destruição dos concorrentes (v. 12). Os
caldeus usam a arma da bajulação ao rei antes de acusar os judeus. Eles
acrescentam um fato inverídico: “Não fizeram caso de ti”. Eles não querem
informar, mas distorcer os fatos e destruir os judeus. Isso, apenas porque
esses judeus foram constituídos sobre os negócios da província. A inveja foi o
pecado que levou Lúcifer a ser um querubim descontente, mesmo no céu, e a
tornar-se um demônio. A inveja provoca contendas, brigas, mortes e desastres.
As pessoas fiéis, entretanto, entendem que fidelidade é uma questão
inegociável. A fidelidade a Deus é mais importante que a preservação da própria
vida. Esses jovens entenderam que agradar a Deus é mais importante que
preservar a própria vida. A principal lição desse texto não é o livramento
miraculoso, mas a fidelidade inegociável. Três jovens têm coragem de discordar
de todos; de preferir a morte ao pecado. Estão dispostos a morrer, não a pecar.
Transigir era uma palavra que não constava do vocabulário deles. A fidelidade
incondicional não é uma barganha com Deus. Muitas vezes, nossa fidelidade a Deus
nos levará à fornalha, à cova dos leões, à prisão, a sermos rejeitados pelo
grupo, a sermos despedidos de uma empresa, a sermos rejeitados na escola. Nosso
compromisso não é com o sucesso, mas com a fidelidade a Deus. Ceder à pressão
da maioria pode destruir sua vida mais que o fogo da fornalha. Muitos jovens
crentes são tentados a ceder. Jovens cristãos são instados a se embriagar com
seus amigos ou a perder a virgindade antes do casamento. São tentados a mentir
aos pais, a ver filmes indecentes, a curtir músicas maliciosas do mundo. O
mundo tem sua própria fornalha ardente à espera daqueles que não se conformam
em adorar seus ídolos. E a fornalha de ser desprezado, ridicularizado. Os que
são fiéis a Deus são chamados de retrógrados. Cuidado com a opinião da maioria,
ela pode estar errada e, via de regra, está”. LOPES. Hernandes Dias.
DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 53-54.]
2. A resposta corajosa dos jovens
hebreus (Dn 3.16-18). Aqueles jovens sabiam que a
fidelidade a Deus é algo inegociável. A lealdade desses jovens era mais que uma
qualidade de caráter. Era uma confiança inabalável em Deus. A resposta
resultava também do conhecimento que tinham do primeiro mandamento do Decálogo
(Êx 20.3-5). Deus busca homens e mulheres que lhe sejam fiéis mesmo quando
ameaçados. Por isso, mesmo inquiridos pelo rei caldeu, Hananias, Misael e
Azarias não se intimidaram e mantiveram sua posição (Dn 3.16-18). [Comentário: Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei. O rei não
precisou mandar tocar de novo a música, nem os três cativos vacilaram ,
debateram e ficaram jogando na tentativa de escapar do inevitável, por meio de
argumentos espertos. O caso era fácil: eles precisavam ser fiéis a YAHWEH e
entregaram sua vida nas mãos Dele, incondicionalmente. Assim, os três judeus
responderam que não tinham necessidade de defender-se. A defesa deles era YAHWEH,
ou então não tinham defesa alguma. Se ser alguém leal a YAHWEH era um crime,
então eles eram os piores criminosos, pois a lealdade deles era grande e sem
hesitações. “A hesitação ou a parlamentação com o pecado é fatal. Uma decisão
sem hesitação é a única vereda segura quando a vereda do dever é clara (ver
Mat. 10.19,28)” (Fausset, in Ioc.). “Há certa demonstração de orgulho aqui,
como no caso da resposta de Daniel ao rei, em Dan. 5.17. Era um orgulho
derivado da consciência de que, na qualidade de servos de Deus, eles eram
superiores a qualquer potentado, e, assim, não precisavam de sua clemência ou
de seus dons" (Arthur Jeffery, in Ioc.). Dn 3.17 Se o nosso Deus, a quem
servimos, quer livrar-nos... Elohim, o Poder (relativo a Elah, a palavra
caldaica que aparece neste versículo), era capaz. Eles estavam dispostos a
submeter o Senhor a teste. Esperavam livramento — ser tirados da fornalha, e
não postos dentro dela. Esse seria um livramento da mão perversa do rei
idólatra. A tarefa era impossível para a instrumentalidade humana. Nesse caso,
somente o Ser divino poderia fazê-lo. Ocasionalmente, todos os homens enfrentam
situações em que “somente Deus é capaz” e então são obrigados a entregar a vida
nas mãos Dele. Oh, Senhor, concede-nos tal graça! Ao serem submetidos a teste,
eles também estavam submetendo YAHWEH a teste. Dn 3.18 Se não, fica sabendo, ó
rei. Se eles seriam livrados ou não, não fazia nenhuma diferença. Eles sabiam
que a idolatria estava errada, mesmo quando se tratasse da idolatria do
governo, a lei da terra, mas eles não se envolveriam nisso, sem importar o que
essa atitude lhes custaria. O tema principal da história, pois, emerge: O
martírio é preferível à apostasia, uma lição que poucos judeus, na época do
ataque babilônico e do cativeiro, tinham aprendido. Judá estava perdida em sua
idolatria-adultério-apostasia. Este livro praticamente não usa o nome divino YAHWEH,
o qual, para os judeus piedosos, tinha-se tornado santo demais para que fosse
proferido. Portanto, o nome Deus é usado aqui, e aquele título especial é
evitado. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3385.]
3. Reação à intimidação (Dn
3.16-18). Ao perguntar-lhes: "Quem é
o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? " (Dn 3.15), Nabucodonosor
afrontou os jovens em sua fé. Eles não
tiveram dúvida de que valia a pena permanecer fiéis ao Todo-Poderoso. Então,
sem temor e com grande fé, responderam ao rei: "Eis que o nosso Deus, a
quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo
ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos
a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn
3.17,18). Os três jovens não cederam às ameaças e não ficaram livres da fornalha,
pois Deus já os esperava ali. A companhia do quarto homem visto pelo rei dentro
da fornalha foi suficiente para que eles saíssem ilesos e sem um único fio de
cabelo queimado. Esta resposta dos jovens hebreus confronta a posição de muitos
crentes de hoje. Quão facilmente cedemos e até negamos a fé, fugindo do caminho
da provação. Todavia, Deus conta com crentes fiéis que sejam capazes de
responder às ameaças sem temer. [Comentário:
“Eis que o nosso Deus, a quem servimos; é que nos pode livrar” (3.17).
Esta declaração dos três judeus tinha a convicção da intervenção de Deus
naquela situação. O rei ficou enfurecido e intimidado, além dos jovens terem
sido desafiados na sua fé com a ousadia do Rei em dizer-lhes: “Quem é o Deus
que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn 3.15), eles não tiveram dúvidas de
que valia a pena permanecerem fiéis a Deus. Então, sem temor e com grande fé
responderam ao Rei: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode
livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se
não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a
estátua de ouro que levantaste” (Dn 3.17,18). Esta resposta dos jovens hebreus
se confrontada com o cristianismo de muitos crentes hoje nos deixa preocupados.
Quão facilmente cedemos; negamos nossa fé; fugimos do caminho da provação, mas
Deus conta com crentes fiéis que sejam capazes de responder às ameaças
satânicas de que não as tememos. o Comentário Biblico Beacon traz o seguinte: O
equilíbrio e a calma dos três servos do Deus Altíssimo estavam em claro
contraste com a fúria incontida do rei. A ousadia da fé deles era equiparada à
sua serenidade. Os três responderam ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de
te responder (“defender-nos”, NVI) sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a
quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo
ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos
a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste (16-18). A
verdadeira fé não está ligada às circunstâncias nem às consequências. Ela está
fundada na imutável fidelidade de Deus. E a fé é decisiva no que tange à
questão da fidelidade no crente. Poderia ter parecido algo de menor valor
racionalizar apenas um pouco. Afinal, eles não deviam uma certa consideração ao
rei? Porventura, eles não poderiam dobrar seus joelhos, mas ficar em pé em seus
corações? Uma pequena concessão à limitada compreensão das coisas divinas por
parte do rei seria uma questão insignificante. Mas não! A reputação do caráter
do Deus vivo e verdadeiro dependia desse momento. Multidões de pagãos de muitos
países estavam observando. Quer Deus os libertasse das chamas, quer não, eles
deveriam ser fiéis em honrar o seu nome. Roy E. Swim. Comentário Bíblico
Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 510.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Hananias, Misael e Azarias mantiveram-se fiéis ao
Senhor e foram libertos da fornalha.
CONCLUSÃO
A grande lição que aprendemos com
esses três jovens é que "eles confiaram suas vidas a Deus e não se
preocuparam com as consequências da fornalha". Mesmo que Deus não os
impedissem de morrer queimado eles não negariam a fé! Que tenhamos essa mesma fé
para enfrentar as tribulações da vida. [Comentário: Ergue-se
majestosa a grande Babilônia do rei Nabucodonosor. A maior e mais soberba
cidade do mundo, alargando suas fronteiras, dominando as nações, chegando a
subjulgar até mesmo os judeus. Toda a terra está sob o domínio desse arrogante
e truculento império. Nabucodonosor estava cego pelo próprio fulgor da sua
glória. Não satisfeito em ser o rei desse grande império, deseja ser adorado
como um deus e edifica uma estátua de ouro, ordena que todos os súditos a
adorem. A grande lição desta história é que o poder dos tiranos e dos déspotas
poderosos sempre encontram seus limites em pessoas fiéis a Deus. Os três jovens
hebreus se recusam a pecar. Mesmo ameaçados, distoam da multidão;
intransigentes, inconformistas, tinham a verdade como inegociável. Não transigiram
com os absolutos de Deus. Preferiram a morte que a infidelidade a Deus. O
livramento no fogo é a estratégia de Deus. Quando somos fiéis a Deus, ele tem
um encontro conosco na fornalha. Só temos duas escolhas: ou ficamos fora da
fornalha com Nabucodosor, ou dentro dela, com Cristo. Não há meio termo. Mas o
lugar de calor irresistível é também o lugar de comunhão intensa com o
Salvador. O quarto homem sempre vem ao nosso encontro na hora da aflição. Na
hora da dor, na hora da humilhação. Ele é o Deus do livramento. É o Deus das
causas perdidas. Jesus é o quarto homem que não o poupa da fornalha, mas o
livra do fogo.]
“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!
Hoje, em Recife-PE
Outubro de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo
Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2013
EXERCÍCIOS
1. A estátua construída pelo rei nos remete a qual
outra estátua que será erguida?
R. A grande estátua de Nabucodonosor, remete-nos a uma outra estátua que
será erguida pelo último império mundial gentílico, profetizado como o reino do
Anticristo que aparecerá no "tempo do fim" (Ap 13.14,15).
2. Explique a diferença entre a estátua do capítulo
dois e a do três.
R. A diferença entre a estátua do capítulo dois e a do capítulo três de
Daniel era que enquanto a estátua do capítulo dois era simbólica e apareceu no
sonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era literal, construída por ordem do
rei caldeu.
3. Qual era a verdadeira intenção do rei caldeu ao
construir a estátua?
R. Era o anelo de ser adorado como divindade pelos seus súditos.
4. O que aconteceria com aquele que não obedecesse a
ordem de adorar a estátua?
R. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente.
5. Transcreva a resposta dos três jovens ao rei
quando foram intimidados por não se dobrarem diante da estátua.
R. "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar;
ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não,
fica sabendo, ó rei, que não serviremos
a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn
3.17,18).
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e
não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um
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