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31 de maio de 2013

Lição 9 – A Família e a Sexualidade



Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.

Lição 9 – A Família e a Sexualidade
2 de junho de 2013

TEXTO ÁUREO
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). As Escrituras ensinam que Deus fez o homem e a mulher à sua própria imagem, assim de que os seres humanos são semelhantes a Deus, como nenhuma outra criatura terrena é. A dignidade especial dos seres humanos está no fato de, como homens e mulheres, poderem refletir e reproduzir, dentro de sua própria condição de criaturas, os santos caminhos de Deus. Os seres humanos foram criados com esse propósito e, num sentido, somos verdadeiros seres humanos na medida em que cumprimos esse propósito.

VERDADE PRÁTICA
Apesar da grotesca e abominável exploração sexual que vitima o mundo atual, não podemos esquecer-nos dos princípios bíblicos que regem o relacionamento entre os sexos.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Tessalonicenses 4.3-5; 5.23; 1 Pedro 1.14-16.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Identificar algumas questões importantes sobre a sexualidade;
• Reconhecer o valor da pureza sexual antes do casamento; e
• Compreender o que a Bíblia ensina sobre a homossexualidade.

PALAVRA-CHAVE
Sexualidade: - subst. f. Comportamentos ligados à união entre homens e mulheres. (http://www.lexico.pt/sexualidade/); A atração que o homem sente pela mulher e vice-versa (http://www.dicionarioinformal.com.br/sexualidade/). O conjunto dos fenômenos da vida sexual; qualidade sexual; sexo.
COMENTÁRIO

introdução

A cultura judaico-cristã Legou à humanidade um padrão moral e ético elevado, no entanto, vivemos dias em que esta mesma humanidade busca ardorosamente libertar-se do jugo ético e moral judaico-cristão para entregar-se à uma ética e moral relativizada e muito abaixo daquela estabelecida na Bíblia Sagrada. Embora vivessem numa sociedade onde o pecado sexual era comum e aceitável, os apóstolos não transigiam com a verdade e a santidade de Deus. Não rebaixaram os padrões morais para acomodá-los às ideias e tendências daquela sociedade. Sempre que se deparavam com baixo padrões morais em alguma igreja (Ap 2.14,15,20), repreendiam-na e procuravam corrigi-la. Deus determina para todos os crentes normas elevadas de pureza e santidade concernentes a assuntos sexuais. A oração final de Paulo em favor dos crentes tessalonicenses é que sejam santificados. Essa deve ser nossa oração. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
1. Um mundo dominado pelo erotismo. É comum a sociedade exaltar o pecado, chamando a depravação de força varonil, de virtude autêntica e de liberdade elogiável. Ao mesmo tempo a sociedade opõe-se à retidão, tachando-a de maléfica. Dois exemplos conhecidos, a respeito do assunto em pauta. A perversão sexual (isto é, do homossexualismo e do lesbianismo), a sociedade considera um modo de vida alternativo legítimo, que deve ter aceitação pública, enquanto os que condenam tal conduta, por observarem as normas bíblicas da moralidade sexual são chamados de intolerantes e defensores de um preconceito opressor. Os defensores do aborto, a sociedade os chama de pessoas sensíveis, dedicadas com afinco aos direitos da mulher, ao passo que os defensores da vida, a mesma sociedade os chama de extremistas ou fanáticos religiosos. Quanto ao crente, este deve, em todo tempo, manter-se fielmente e de todo coração, dentro dos padrões divinos do bem e do mal, conforme nos revela a Palavra de Deus escrita. Precisamos, a exemplo do Salmista, repudiar fortemente os feitos iníquos, não tolerá-los em nossa presença; assim, estaremos procurando seguir o exemplo de Deus, que não tolera um pecador sem arrependimento em sua presença.
2. Fornicação é pecado. Temos ciência de que aqueles que experimentam o sexo fora dos padrões de Deus obtém prazer e também têm filhos, pois essas duas manifestações da bênção de Deus para o sexo não são revogadas. Entretanto, o sexo irresponsável traz consequências para o homem e a mulher, como filhos não planejados e não reconhecidos, mães assumindo lares sozinhas, doenças sexualmente transmissíveis, memórias contaminadas pelo desprezo e pelo abandono, etc. Desde o princípio, Deus estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (Gn 2.24). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (isto é, unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio (Mc 10.7-9; Mt 19.9). DEUS tem elevados padrões para seu povo, quanto ao casamento e à sexualidade (Hb 13.4). A Bíblia diz em Provérbios 5:18-19 “Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade. Como corça amorosa, e graciosa cabra montês saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente”. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:18 “Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo”.
3. Prazer no casamento. Pessoas mal resolvidas na sua sexualidade podem ter sérios problemas conjugais. É importante desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso. Os cristãos devem entender que o sexo no âmbito do casamento expressa a vontade de Deus para um matrimônio feliz. Em Provérbios 5.18-23, é traçado um belo paralelo entre matar a sede com água limpa e fresca e a satisfação da sede sexual do casal com a intimidade sexual regular e estimulante no casamento. Esse texto indica que o relacionamento sexual deve proporcionar grande prazer aos parceiros. A esposa é descrita como terna, atraente, amorosa e satisfatória. O ponto de vista de Deus quanto ao relacionamento sexual no casamento é o de uma parceria amorosa, inebriante, erótica e estimulante. Esse relacionamento é o meio mais eficiente de se prevenir contra a infidelidade.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Vivemos numa sociedade dominada pelo erotismo e pela sexualidade distorcida que nada tem com a ética cristã.

II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO
1. No Antigo Testamento. No hebraico: betûlãh, significando moça solteira, virgem; e ‘almãh: virgem, moça. Caso fosse descoberto que uma moça não era virgem antes do casamento, ela seria apedrejada até a morte (Dt 22.20,21). Foi o próprio Deus quem, no início, disse: “.. Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). O Criador, em sua bondade e sabedoria, viu que o homem carecia de uma companheira para todos os momentos, e criou a mulher. Isto visava, também, a preservação da pureza da sexualidade entre o casal (veja: Pv 5.17-19; 1 Co 7.2; Hb 13.4). O plano de Deus é que um homem e uma mulher, unidos legitimamente, desfrutem do sexo. Um texto bíblico, talvez o mais lembrado quando se trata de pureza tanto moral como espiritual, é Salmo 119.9, que assim diz: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”. A Nova Versão Internacional da Bíblia Sagrada apresenta o mesmo texto da seguinte forma: “Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra”. “Como podem os jovens, cheios das chamas da juventude e sempre tentados a experimentar coisas novas, com frequência pecaminosas, manter- se puros? Muitos jovens não são pecadores endurecidos, mas tradicionalmente enfrentam problemas de pureza da vida, porquanto se inclinam a fazer experiências, em parte movidos pela curiosidade, em parte por suas corrupções interiores [...]. O salmista encontrou a resposta para o seu problema na LEI DE DEUS”. (adaptado de: Russell Norman Champlin; Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo; Editora Hagnos; pág.2433-2434.). Alguém disse e escreveu certa vez que: “As concupiscências dos jovens são naturalmente fortes e inclinam por contaminar a alma”. E citou Provérbios 1.4; 20.11. A Bíblia ensina em 1 Timóteo 4.12, especialmente aos jovens, o seguinte: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas SÊ O EXEMPLO DOS FIÉIS, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. “O texto de Salmos 119.9-11 é fundamental para a vida do jovem, servo de Deus, em todos os tempos. No Antigo Testamento, a moral era tão rígida, em termos de pureza sexual que, se uma jovem praticasse sexo antes do casamento seria morta (Dt 22.20,21). Sua sentença era a pena capital. Fornicação era o mesmo que prostituição (Dt 22.20, 21). Na cultura patriarcal (no tempo de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, etc...), o homem tinha privilégios que não eram desfrutados pela mulher. A moça que fornicava era morta. O homem que fornicasse tinha que casar com a moça (Dt 22.28,29). [...]. Um sacerdote não podia casar com mulher repudiada ou prostituta. Tinha que casar com uma moça virgem (Lv 21.13,14)” (Elinaldo Renovato de Lima; A família cristã e os ataques do inimigo; Editora CPAD; pág.104-105.).
2. No Novo Testamento. A virgindade, do grego parthenia, cognato de parthenos –usado em 1Co 7.36-38 acerca das filhas virgens, que quase certamente formava uma das questões sobre a qual a igreja em Corinto pediu instruções do apóstolo. “Alguém poderia dizer, sem pensar bem, ou por desconhecimento da Bíblia, que a moral, no Novo Testamento, é menos rígida que na antiga aliança. Seria ledo engano. Jesus Cristo não só cumpriu tudo o que estava previsto na Lei, como trouxe uma forma mais profunda e abrangente, em termos de cumprimento dos preceitos legais. Ele deixou de lado o formalismo e o legalismo, que valorizavam apenas os atos exteriores do comportamento, e se fixou na origem dos pecados, que nascem do interior do ser, do coração, ou da mente corrompida do homem (Mt 15.19). Para Jesus, a pureza tem que ser interior, tem que partir de dentro do coração e aparecer no exterior, como “luz do mundo” (Mt 5.14). Daí, porque ele considera adultério, não só o ato sexual entre pessoas não casadas, mas até mesmo o pensamento lascivo (Mt 5.28)” (Elinaldo Renovato de Lima; A família cristã e os ataques do inimigo; Editora CPAD; pág.105.). Um texto relacionado com o nascimento de Jesus, muito interessante no contexto de nosso assunto aqui: “o valor da pureza sexual”, é Lucas 1.26,27: “E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria”. Virgem significa: “mulher que ainda não teve relações sexuais”, “donzela”. Como bem diz o pastor Elinaldo Renovato: “[...] a pureza sexual em o Novo Testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento” [Elinaldo Renovato, Lições Bíblicas, CPAD, 2º trimestre 2013, lição 09, pág.63 (revista do mestre).].

SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo e em o Novo Testamento, a pureza sexual de um jovem é exaltada e valorizada.

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1. A prática do homossexualismo. A Bíblia declara que o comportamento homossexual é abominação a Deus. Tal perversão do plano de Deus para o casamento (Gn 2.24) mancha a imagem de Deus (Gn 1.27), distorce a intenção do Senhor em fazer do homem e da sua mulher uma só carne e corrompe o nascimento de filhos, podendo acabar com a continuidade das gerações. No Antigo Testamento o comportamento homossexual, que incluía o lesbianismo, era proibido, considerado imundo e punido com a morte (Lv 18.22;20.13). Paulo declara que é um desvio de comportamento, a antítese do plano de Deus, destinado ao julgamento do Senhor (Rm 1.18-32). Deus oferece misericórdia e perdão a qualquer indivíduo que tenha participado desse estilo de vida pecaminoso (1Co 6.9,11), mas atos homossexuais são uma abominação e não são tolerados por um Deus santo. Algumas pessoas têm declarado que o homossexualismo tem raízes em uma modificação genética, mas não há provas substanciais disso. Deus não criaria uma pessoa destinada à condenação (Sl 139; Jo 3.16). Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento eliminam a possibilidade de desculpar o comportamento homossexual por razões biológicas. No Antigo Testamento, o Criador de toda a vida exorta dizendo que uma pessoa que seja pega num ato homossexual não pode culpar o Criador nem ninguém além de si mesma (Lv 20.13). No Novo Testamento, Deus diz que os homossexuais podem mudar e deixar de ser prisioneiros de sua suposta constituição genética (1Co 6.11). Mesmo que um caso de uma provável predisposição genética seja apresentado, isso não retira a responsabilidade moral nem transforma em correto esse comportamento. Toda ação humana está sujeita à vontade do indivíduo. Se você sujeitar sua vontade ao plano de Deus para sua vida, qualquer tipo de comportamento pode ser mudado. O perdão, a graça e a misericórdia de Deus estão sempre disponíveis. [Homossexualidade, Bíblia de Estudo da Mulher. SBB; p. 168]
2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que a intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus (Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados. O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21). A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6). O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, isto é, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24). Os termos gregos porneia (fornicação) e aselgeia (lascívia) descrevem uma ampla variedade de práticas sexuais, prémaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3). A lascívia denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).

SINOPSE DO TÓPICO (III)
A união heterossexual é o único modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o homossexualismo.

CONCLUSÃO

Vivemos atualmente em uma cultura obcecada pelo sensual. As empresas de publicidade fomentam e aproveitam-se dessa obcessão para atrair o público e vender seus produtos. Este interesse universal está sendo hoje explorado em detrimento da ética e da moral cristã. Vemos a decadência na perda da virtude e no endurecimento da sensibilidade moral dos jovens. Todo pecado começa na mente. Os pensamentos provocam ações. Os pensamentos estimulam as emoções e estas debilitam a vontade, por sua vez, a vontade responde às insinuações dos pensamentos e das emoções. No entanto, a postura da igreja local é educar os seus membros à luz da Bíblia mostrando que o homossexualismo é pecado e como o crente deve lidar com essa questão. O Senhor aborrece a prática pecaminosa, mas ama as pessoas, pois foi por elas que o Senhor Jesus morreu.
NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),

Graça e Paz a todos que estão em Cristo!

Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere
Meu coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)

Recife-PE
Maio de 2013.

EXERCÍCIOS
1. Qual advertência do Salmo 101.3 para o cristão?
R. “Não porei coisa má diante dos meus olhos”. 
2. O sexo é algo pecaminoso? Justifique a sua resposta.
R. O sexo em si não é pecaminoso (Gn 1.31), pois foi Deus quem o criou. 
3. O relacionamento sexual entre marido e mulher tem como objetivo único à procriação? Cite uma referência bíblica que justifique sua resposta.
R. Não. Na Bíblia, encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais: Pv 5.18-23; Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9. 
4. Cite um texto bíblico em o Novo Testamento que faça alusão a virgindade para o homem e para a mulher.
R. 2 Coríntios 11.2. 
5. Cite duas referências bíblicas que mostre que Deus criou apenas dois gêneros distintos: homem e mulher.
R. Gênesis 1.27; 2.18.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996;
-.HEGSTROM, P. Homens violentos e as mulheres que os amam: Quebrando o ciclo do abuso físico e emocional. 1 ed., RJ: CPAD, 2010
-.MILLER, M. A. Meu marido tem um segredo: Encontrando a libertação para o vício sexual. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).
Francisco de Assis Barbosa

21 de maio de 2013

Lição 8 – Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais



Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.

Lição 8 – Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais
26 de maio de 2013

TEXTO ÁUREO
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). - Uma forma vital de expressar amor a DEUS é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a um real relacionamento com DEUS. O ensino da Palavra de DEUS aos filhos deve ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17; 2 Tm 3.3). O ensino das coisas de DEUS deve partir do lar, e nisso, tanto o pai como a mãe deve participar. Cultuar a DEUS no lar não é uma opção; pelo contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5). O propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef 6.4). O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma educação teocêntrica, em que tudo se relacione com DEUS e às suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is 38.19).

VERDADE PRÁTICA
A educação cristã de nossas crianças, adolescentes e jovens é uma responsabilidade intransferível e pessoal dos pais com o apoio e assistência da igreja.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 6.1-9.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Considerar a Educação Cristã como missão prioritária dos pais;
• Compreender a educação no Antigo e em o Novo Testamento; e
• Saber da importância da Educação Cristã na família.

PALAVRA-CHAVE
Educação: Processo de desenvolvimento das capacidades física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social. 1. Conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito; 2. Conhecimento e prática dos usos da gente fina; 3. Instrução, polidez, cortesia. [http://www.priberam.pt/dlpo/].
COMENTÁRIO

introdução


Educar os filhos não é uma tarefa fácil. Deus, porém, confiou-nos essa tarefa, e dela não podemos fugir. Comparada com a educação em geral, a educação cristã é uma forma particular de educar. Ela pode ser simplesmente definida como a instrução formal feita sob a perspectiva do cristianismo, buscando “o desenvolvimento da pessoa e de seus dons naturais à luz da perspectiva cristã da vida, da realidade, do mundo e do homem”. A educação cristã tem como objetivos proporcionar o desenvolvimento do indivíduo como um todo e lhe oferecer condições de crescer em sua vida espiritual, no conhecimento de Deus e das Escrituras. Esse crescimento leva em conta o ser humano em seus aspectos físicos, emocionais, espirituais e sociais. Nosso exemplo maior de desenvolvimento integral é o próprio Jesus, pois a Bíblia nos relata que ele "[...] crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2.52). Nesta lição, veremos que ainda que contemos com a ajuda da igreja, a responsabilidade de educar é dos pais. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS
1. O que significa educar? Educar não significa apenas transmitir o legado cultural às novas gerações, mas também ajudar o aluno a aprender o aprender, despertar vocações, proporcionar condições para que cada um alcance o máximo de sua potencialidade e, finalmente, permitir que cada um conheça suas finalidades e tenha competências para mobilizar meios para concretizá-las, chega-se ao sentido estrutural da questão: o que significa educar. Em síntese: aprender a conhecer, fazer, viver juntos e aprender a ser [http://iseibfile.blogspot.com.br/2008/12/o-que-significa-educar.html]. Qual professor, ou mesmo pai, já teve a curiosidade de saber qual é o verdadeiro significado da palavra educar? E se essa é uma tarefa da família ou da escola? Para a maioria das pessoas “educar” é uma obrigação exclusiva das escolas e de seus respectivos profissionais, se esquecendo que Educar é uma função de todos, tanto dos pais quanto dos educadores. O conceito de educar vai muito além do ato de transmitir conhecimento, educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o senso crítico, as faculdades intelectuais, físicas e morais.
2. Educação Cristã. Quanto à educação cristã, há uma certa complexidade semântica que beira à confusão. Há descrições que afirmam que educação cristã é sinônima de discipulado, outros identificam a educação cristã com a instrução teológica ministrada no contexto da igreja local e há ainda aqueles que discorrem sobre este processo educacional como educação eclesiástica, limitada ao âmbito da escola Dominica. Por último, existem os que possuem uma perspectiva mais abrangente da educação cristã e a relacionam com o compartilhamento de valores necessários para o desenvolvimento do ser humano em todas as áreas de sua existência. A educação cristã vai muito além da estrutura física, currículo e materiais didáticos. A educação cristã consiste em construir o conhecimento, levando os aprendizes a serem ativos participantes no processo educacional, ao invés de meros ouvintes passivos. O ensino é muito mais do que apenas depositar conhecimento no cérebro do aluno, levando a memorizar dados – Paulo Freire chama esta prática de modo pejorativo: educação bancária [http://www.comunhao.org.br/ensino/educacao-crista.html].
3. A educação nas escolas. A educação oficial, ministrada na rede de ensino pública ou particular, é totalmente influenciada pelo materialismo e pelo ateísmo. Os currículos que reúnem os conteúdos programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados nas filosofias e pseudociências materialistas. Tudo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as coisas que existem no universo. Os professores de ciência ensinam, como sendo a última palavra, que a vida surgiu “por acaso”, de uma mistura, “ao acaso”, de substâncias químicas, que se reuniram “ao acaso”, e, dali, surgiu a vida, “ao acaso”, durante “milhões” de anos. Os alunos, crianças, ou adolescentes, de olhos arregalados, ficam hipnotizados pelas explicações, ilustradas com quadros, nos livros-texto, nos quadros de giz, ou, de modo mais sofisticado, nas telas, com projeções através de “datas-show”, ou projetores de multimídia. E “o mestre”, com ar de absoluta convicção, explica que a origem da vida, dos animais e do homem, foi fruto da evolução, que dispensa totalmente a existência de um Deus pessoal, inteligente, e soberano, como ensinam as religiões, e, principalmente, como ensina o cristianismo. Figuras de macaco, evoluindo, da posição de quatro pés, ficando atarracado, até ficar ereto, até chegar a ser homem são mostradas como sendo realmente o que ocorreu. Na verdade, nada disso é verdade, mas é passado e repassado como ciência. Professores materialistas têm grande influência sobre a mente dos alunos, principalmente porque, em casa, a grande maioria não tem qualquer preparo ou fundamento bíblico ou filosófico para enfrentar a “onda” materialista, que avança sobre a educação e a cultura, nas escolas. Muitos desses professores ou professoras são homossexuais, e fazem questão de, aproveitando-se de sua posição, diante dos alunos, propagar o seu estilo de vida anticristão, anti-Deus e contra a Bíblia Sagrada, a Lei de Deus [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 98-100].

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Educar é proporcionar uma formação completa ao educando: espiritual, moral e social.

II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO
1. No Antigo Testamento. No Antigo Testamento, os pais viviam sob a Teocracia, ou sob o governo de Deus sobre o povo. Todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, educacional ou familiar, emanavam da Lei de Deus. Os pais não tinham grandes desafios no relacionamento com os filhos, pois os mesmos, desde o berço, eram criados segundo os mandamentos, os juízos e os estatutos de Deus (Dt 5.31). Dentro da economia judaica, a educação era, essencialmente, um produto do lar, envolvendo o aprendizado da religião, de alguma profissão e estava usualmente associada à atividades agrícolas. Os filhos dos judeus aprendiam e absorviam o shema, ou o credo, que resumia o princípio fundamental de sua fé: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6.4,5). Esse ensino fazia parte do dia a dia das crianças judaicas. Uma grande lição para a educação cristã nos dias presentes (Dt 11.18-21). Aos 12 anos, os meninos passavam pela cerimônia do “Bar Mitzvah”, quando já deveriam saber de cor os pontos mais importantes da lei. A sinagoga era templo e era escola também. Segundo Halph Gower, “Era responsabilidade da mãe educar tanto os filhos como as filhas durante os três primeiros anos (provavelmente até o desmame). Ela ensinava às filhas os deveres domésticos durante toda a infância delas. A partir dos três anos de idade, os meninos aprendiam a lei com o pai, e os pais também ficavam responsáveis por ensinar um ofício aos filhos. Um rabino disse certa vez: ‘O pai que não ensina ao filho um ofício útil está educando-o para ser ladrão” [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 94-93.]. Quando surgiram as artes e ofícios, esses eram ensinados mediante o aprendizado. Quando surgiram as escolas, as sinagogas tomaram-se o centro da erudição [http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/p/8-licao-2-tri-2013_457.html]. O moderno vocábulo hebraico para «treinar» deriva-se do mandamento que aparece em Provérbios 22:6 e que nossa versão portuguesa traduz por: «Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele». Outros termos relacionados à educação são aqueles que denotam as ideias de instrução e aprendizagem. Todos os bons processos de educação dispõem do Compêndios adequados. No tocante ao processo da educação espiritual, o texto principal é a Bíblia, havendo outras obras que suplementam o conhecimento adquirido através da Bíblia, que fornecem instrução quanto a todas as variedades de conhecimento que podem ter alguma aplicação espiritual. Mestres são providos para ajudar no processo, a fim de proverem o exemplo e as instruções adequados. Esses professores são descritos como sábios (Pv 13.14 e 15.7). Seus alunos eram chamados, antigamente, de “filhos” (Pv 2.1), porquanto a educação processa-se melhor quando os princípios espirituais da família divina estão sendo ensinados e seguidos.
2. No Novo Testamento. No Novo Testamento encontramos menção aos rabinos (professores) e aos mestres (professores). No grego, esta última palavra é didáskalos, termo usado por cerca de cinquenta vezes nos evangelhos, mas aplicado de modo supremo a Jesus. Ele ensinava às multidões (Mc 2.13), nas sinagogas (1.21), ou então, particularmente, aos seus discípulos (Mt 5.1,2). Os discípulos (aprendizes) foram mencionados por mais de duzentas vezes nos evangelhos. Ele lhes ensinava doutrina (no grego, didache). Parte da Grande Comissão era o ministério do ensino, conforme se vê em Mt 28.19,20.
3. Na atualidade. Uma vez que a Igreja deixou de ser perseguida, após a conversão de Constantino ao cristianismo, a Igreja começou a ser a mestra do estado. Sucedeu, pois que na Idade Média, a educação tornou-se essencialmente uma função da Igreja. Após cerca de mil anos em que essa condição prevaleceu, o secularismo e o nacionalismo debilitaram o poder da Igreja. A renascença e a Reforma protestante deram prosseguimento a esse processo, época em que o estado começou a recuperar o poder que havia perdido quando da queda do império romano do Ocidente, e, uma vez mais, tomou-se uma entidade educadora, independente da Igreja [CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 275]. Na igreja cristã, há um espaço especial para a Educação Cristã. Esta é o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo poder do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. E diferente da educação secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 93].

SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo Testamento os israelitas priorizavam a educação dos filhos em casa. Em o Novo Testamento, as sinagogas eram os centros de instrução para os meninos aprenderem a lei.

III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA
1. Os filhos são herança do Senhor. No salmo 127.3, os filhos são chamados de “herança do Senhor”, isso significa que os filhos pertencem a Deus, eles são nossos somente num sentido secundário. Deus dá filhos aos pais assim como um homem confia a sua fortuna aos seus herdeiros. Ao nos tornarmos pais, recebemos um prêmio, uma recompensa do Senhor, pois passamos a ser participantes da criação, ou seja, apesar de nossas faltas, de nossas fraquezas, Deus nos dá o privilégio de podermos ser atores no processo da criação. Eles precisam ser bem cuidados, pois, além de ser uma bênção do Senhor (e toda bênção do Senhor deve ser preservada e zelosamente tratada pelo abençoado), são uma responsabilidade que Deus põe em nossas mãos e da qual deveremos prestar contas.
2. O ensino da Palavra de Deus no lar. “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo” (Cl 3.21). É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3). Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em muitos trechos do Antigo Testamento (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos. A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
3. Leve seus filhos à igreja. Em Efésios 6.1-3 Paulo não diz aos pais para admoestarem os filhos; ele mesmo o faz. Os filhos estavam presentes na congregação quando essa carta foi lida. Será que entenderam o que Paulo escreveu? Será que nós entendemos? A família toda participava do culto e, sem dúvida, os pais explicavam a Palavra aos filhos quando estavam em casa. O apóstolo apresenta quatro motivos para os filhos obedecerem aos pais. Deus instituiu uma ordem natural que mostra claramente quando um ato é correto. Uma vez que foram os pais que colocaram o filho no mundo, e uma vez que eles têm mais conhecimento e sabedoria do que o filho, é correto o filho obedecer aos pais. Até mesmo os filhotes dos animais são ensinados a obedecer. A "versão moderna" de Efésios 6.1 seria: "pais, obedeçam a seus filhos, pois isso os manterá satisfeitos e trará paz a seu lar". Mas isso é contrário à ordem natural instituída por Deus! A obediência é ordenada (v. 2a). Aqui, Paulo cita o quinto mandamento (Êx 20.12; Dt 5.16) e o aplica ao cristão do Novo Testamento. A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na Igreja, notadamente na Escola Dominical, é imprescindível que a família se envolva, como um todo, neste mister.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
Na família, a Educação Cristã deve estar eminentemente presente.

CONCLUSÃO

Não basta cuidar dos filhos fisicamente providenciando alimento, abrigo e roupas. Também deve lhes dar alimento emocional e espiritual. O desenvolvimento do menino Jesus é um exemplo para nós: "E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2.52). Vemos aqui um crescimento equilibrado: intelectual, físico, espiritual e social. Em parte alguma da Bíblia, a educação dos filhos é apresentada como responsabilidade de alguma pessoa ou instituição fora do lar, por mais que tais elementos externos colaborem no processo. Deus incumbiu os pais de ensinar aos filhos os valores mais essenciais. Deve discipliná-los. O termo "criar" dá a ideia de aprendizado por meio da disciplina. É traduzido por "corrigir" em Hebreus 12. Alguns psicólogos modernos opõem-se ao conceito "antiquado" de disciplina, e muitos educadores seguem essa filosofia. Dizem que devemos deixar as crianças se expressarem e que, se as disciplinarmos, iremos distorcer seu caráter. No entanto, a disciplina é um princípio fundamental da vida e uma demonstração de amor. "Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hb 12.6). "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13.24).
NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),

Graça e Paz a todos que estão em Cristo!

Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere
Meu coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)

Recife-PE
Maio de 2013.

EXERCÍCIOS
1. Segundo a lição, o que significa “educar”?
R. Criar uma criança; cuidar, instruir.
2. O que devemos fazer se queremos uma sociedade mais justa e solidária?
R. Precisamos, como Igreja do Senhor, valorizar o ensino da Palavra de Deus.
3. Qual é a maior e mais acessível agência de educação religiosa das igrejas evangélicas?
R. A Escola Dominical.
4. De acordo com a lição, qual era a ordem do Senhor para os israelitas?
R. Que os israelitas priorizassem a educação de seus filhos.
5. Qual era o propósito do memorial erguido por Josué com as doze pedras do Jordão?
R. As crianças, ao verem esse memorial, ouviriam a sua história e aprenderiam mais sobre o Deus de seus pais.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.
-. GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
-. GEISLER, N.; ZACHARIAS, R. Sua Igreja Está Preparada? Motivando Líderes Para Viver Uma Vida Apologética. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
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Francisco de Assis Barbosa