Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013 - CPAD -
Jovens e Adultos
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Lição 8 – Educação Cristã, Responsabilidade dos
Pais
26 de maio de 2013
TEXTO ÁUREO
“Instrui o menino no caminho em
que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). - Uma forma vital de expressar amor a
DEUS é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a
um real relacionamento com DEUS. O ensino da Palavra de DEUS aos filhos deve
ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17;
2 Tm 3.3). O ensino das coisas de DEUS deve partir do lar, e nisso, tanto
o pai como a mãe deve participar. Cultuar a DEUS no lar não é uma opção; pelo
contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9;
Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5). O propósito da instrução bíblica pelos pais
é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a
amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef
6.4). O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma educação
teocêntrica, em que tudo se relacione com DEUS e às suas coisas (cf. 4.9;
11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is 38.19).
VERDADE PRÁTICA
A educação cristã de nossas crianças, adolescentes
e jovens é uma responsabilidade intransferível e pessoal dos pais com o apoio e
assistência da igreja.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 6.1-9.
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
• Considerar a
Educação Cristã como missão prioritária dos pais;
• Compreender a
educação no Antigo e em o Novo Testamento; e
• Saber da
importância da Educação Cristã na família.
PALAVRA-CHAVE
Educação: Processo de desenvolvimento das capacidades física, intelectual e moral
da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual
e social. 1. Conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento geral
do corpo e do espírito; 2. Conhecimento e prática dos usos da gente fina; 3.
Instrução, polidez, cortesia. [http://www.priberam.pt/dlpo/].
COMENTÁRIO
introdução
Educar os filhos não é uma tarefa
fácil. Deus, porém, confiou-nos essa tarefa, e dela não podemos fugir.
Comparada com a educação em geral, a educação cristã é uma forma particular de
educar. Ela pode ser simplesmente definida como a instrução formal feita sob a
perspectiva do cristianismo, buscando “o desenvolvimento da pessoa e de seus
dons naturais à luz da perspectiva cristã da vida, da realidade, do mundo e do
homem”. A educação cristã tem como objetivos proporcionar o desenvolvimento do
indivíduo como um todo e lhe oferecer condições de crescer em sua vida
espiritual, no conhecimento de Deus e das Escrituras. Esse crescimento leva em
conta o ser humano em seus aspectos físicos, emocionais, espirituais e sociais.
Nosso exemplo maior de desenvolvimento integral é o próprio Jesus, pois a
Bíblia nos relata que ele "[...] crescia em sabedoria, em estatura e em
graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2.52). Nesta lição, veremos que
ainda que contemos com a ajuda da igreja, a responsabilidade de educar é dos
pais. Tenhamos todos uma excelente e
abençoada aula!
I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS
PAIS
1. O que significa educar? Educar não significa apenas
transmitir o legado cultural às novas gerações, mas também ajudar o aluno a
aprender o aprender, despertar vocações, proporcionar condições para que cada
um alcance o máximo de sua potencialidade e, finalmente, permitir que cada um
conheça suas finalidades e tenha competências para mobilizar meios para
concretizá-las, chega-se ao sentido estrutural da questão: o que significa educar.
Em síntese: aprender a conhecer, fazer, viver juntos e aprender a ser [http://iseibfile.blogspot.com.br/2008/12/o-que-significa-educar.html]. Qual professor,
ou mesmo pai, já teve a curiosidade de saber qual é o verdadeiro significado da
palavra educar? E se essa é uma tarefa da família ou da escola? Para a maioria
das pessoas “educar” é uma obrigação exclusiva das escolas e de seus
respectivos profissionais, se esquecendo que Educar é uma função de todos,
tanto dos pais quanto dos educadores. O conceito de educar vai muito além do
ato de transmitir conhecimento, educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o
senso crítico, as faculdades intelectuais, físicas e morais.
2. Educação Cristã. Quanto à educação cristã, há uma certa
complexidade semântica que beira à confusão. Há descrições que afirmam que
educação cristã é sinônima de discipulado, outros identificam a educação cristã
com a instrução teológica ministrada no contexto da igreja local e há ainda
aqueles que discorrem sobre este processo educacional como educação
eclesiástica, limitada ao âmbito da escola Dominica. Por último, existem os que
possuem uma perspectiva mais abrangente da educação cristã e a relacionam com o
compartilhamento de valores necessários para o desenvolvimento do ser humano em
todas as áreas de sua existência. A educação cristã vai muito além da estrutura
física, currículo e materiais didáticos. A educação cristã consiste em
construir o conhecimento, levando os aprendizes a serem ativos participantes no
processo educacional, ao invés de meros ouvintes passivos. O ensino é muito
mais do que apenas depositar conhecimento no cérebro do aluno, levando a
memorizar dados – Paulo Freire chama esta prática de modo pejorativo: educação
bancária [http://www.comunhao.org.br/ensino/educacao-crista.html].
3. A educação nas escolas. A educação oficial, ministrada na
rede de ensino pública ou particular, é totalmente influenciada pelo
materialismo e pelo ateísmo. Os currículos que reúnem os conteúdos
programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados nas
filosofias e pseudociências materialistas. Tudo começa com a explicação sobre a
origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as coisas que
existem no universo. Os professores de ciência ensinam, como sendo a última
palavra, que a vida surgiu “por acaso”, de uma mistura, “ao acaso”, de
substâncias químicas, que se reuniram “ao acaso”, e, dali, surgiu a vida, “ao
acaso”, durante “milhões” de anos. Os alunos, crianças, ou adolescentes, de
olhos arregalados, ficam hipnotizados pelas explicações, ilustradas com
quadros, nos livros-texto, nos quadros de giz, ou, de modo mais sofisticado,
nas telas, com projeções através de “datas-show”, ou projetores de multimídia.
E “o mestre”, com ar de absoluta convicção, explica que a origem da vida, dos
animais e do homem, foi fruto da evolução, que dispensa totalmente a existência
de um Deus pessoal, inteligente, e soberano, como ensinam as religiões, e,
principalmente, como ensina o cristianismo. Figuras de macaco, evoluindo, da
posição de quatro pés, ficando atarracado, até ficar ereto, até chegar a ser
homem são mostradas como sendo realmente o que ocorreu. Na verdade, nada disso
é verdade, mas é passado e repassado como ciência. Professores materialistas
têm grande influência sobre a mente dos alunos, principalmente porque, em casa,
a grande maioria não tem qualquer preparo ou fundamento bíblico ou filosófico
para enfrentar a “onda” materialista, que avança sobre a educação e a cultura,
nas escolas. Muitos desses professores ou professoras são homossexuais, e fazem
questão de, aproveitando-se de sua posição, diante dos alunos, propagar o seu
estilo de vida anticristão, anti-Deus e contra a Bíblia Sagrada, a Lei de Deus [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo.
Editora CPAD. pag. 98-100].
SINOPSE
DO TÓPICO (I)
Educar é proporcionar uma formação
completa ao educando: espiritual, moral e social.
II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E NO NOVO
TESTAMENTO
1. No Antigo Testamento. No Antigo Testamento, os pais viviam
sob a Teocracia, ou sob o governo de Deus sobre o povo. Todas as normas ou
doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, educacional ou familiar,
emanavam da Lei de Deus. Os pais não tinham grandes desafios no relacionamento
com os filhos, pois os mesmos, desde o berço, eram criados segundo os
mandamentos, os juízos e os estatutos de Deus (Dt 5.31). Dentro da economia
judaica, a educação era, essencialmente, um produto do lar, envolvendo o
aprendizado da religião, de alguma profissão e estava usualmente associada à
atividades agrícolas. Os filhos dos judeus aprendiam e absorviam o shema, ou o
credo, que resumia o princípio fundamental de sua fé: “Ouve, Israel, o Senhor,
nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6.4,5). Esse ensino fazia
parte do dia a dia das crianças judaicas. Uma grande lição para a educação
cristã nos dias presentes (Dt 11.18-21). Aos 12 anos, os meninos passavam pela
cerimônia do “Bar Mitzvah”, quando já deveriam saber de cor os pontos mais
importantes da lei. A sinagoga era templo e era escola também. Segundo Halph
Gower, “Era responsabilidade da mãe educar tanto os filhos como as filhas
durante os três primeiros anos (provavelmente até o desmame). Ela ensinava às
filhas os deveres domésticos durante toda a infância delas. A partir dos três
anos de idade, os meninos aprendiam a lei com o pai, e os pais também ficavam
responsáveis por ensinar um ofício aos filhos. Um rabino disse certa vez: ‘O
pai que não ensina ao filho um ofício útil está educando-o para ser ladrão” [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo.
Editora CPAD. pag. 94-93.]. Quando surgiram as artes e ofícios,
esses eram ensinados mediante o aprendizado. Quando surgiram as escolas, as
sinagogas tomaram-se o centro da erudição [http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/p/8-licao-2-tri-2013_457.html]. O moderno
vocábulo hebraico para «treinar» deriva-se do mandamento que aparece em
Provérbios 22:6 e que nossa versão portuguesa traduz por: «Ensina a criança no
caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele».
Outros termos relacionados à educação são aqueles que denotam as ideias de
instrução e aprendizagem. Todos os bons processos de educação dispõem do
Compêndios adequados. No tocante ao processo da educação espiritual, o texto
principal é a Bíblia, havendo outras obras que suplementam o conhecimento
adquirido através da Bíblia, que fornecem instrução quanto a todas as
variedades de conhecimento que podem ter alguma aplicação espiritual. Mestres
são providos para ajudar no processo, a fim de proverem o exemplo e as
instruções adequados. Esses professores são descritos como sábios (Pv 13.14 e
15.7). Seus alunos eram chamados, antigamente, de “filhos” (Pv 2.1), porquanto
a educação processa-se melhor quando os princípios espirituais da família
divina estão sendo ensinados e seguidos.
2. No Novo Testamento. No Novo Testamento encontramos
menção aos rabinos (professores) e aos mestres (professores). No grego, esta
última palavra é didáskalos, termo usado por cerca de cinquenta vezes nos
evangelhos, mas aplicado de modo supremo a Jesus. Ele ensinava às multidões (Mc
2.13), nas sinagogas (1.21), ou então, particularmente, aos seus discípulos (Mt
5.1,2). Os discípulos (aprendizes) foram mencionados por mais de duzentas vezes
nos evangelhos. Ele lhes ensinava doutrina (no grego, didache). Parte da Grande
Comissão era o ministério do ensino, conforme se vê em Mt 28.19,20.
3. Na atualidade. Uma vez que a Igreja deixou de ser perseguida,
após a conversão de Constantino ao cristianismo, a Igreja começou a ser a
mestra do estado. Sucedeu, pois que na Idade Média, a educação tornou-se
essencialmente uma função da Igreja. Após cerca de mil anos em que essa
condição prevaleceu, o secularismo e o nacionalismo debilitaram o poder da
Igreja. A renascença e a Reforma protestante deram prosseguimento a esse
processo, época em que o estado começou a recuperar o poder que havia perdido
quando da queda do império romano do Ocidente, e, uma vez mais, tomou-se uma
entidade educadora, independente da Igreja [CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 275]. Na igreja cristã, há um espaço
especial para a Educação Cristã. Esta é o processo de ensino-aprendizagem
proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo poder do Espírito Santo,
transmitindo valores e princípios divinos. E diferente da educação secular, que
só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos,
morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo.
Editora CPAD. pag. 93].
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
No Antigo Testamento os israelitas
priorizavam a educação dos filhos em casa. Em o Novo Testamento, as sinagogas
eram os centros de instrução para os meninos aprenderem a lei.
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA
1. Os filhos são herança do Senhor. No salmo 127.3, os filhos são chamados
de “herança do Senhor”, isso significa que os filhos pertencem a Deus, eles são
nossos somente num sentido secundário. Deus dá filhos aos pais assim como um
homem confia a sua fortuna aos seus herdeiros. Ao nos tornarmos pais, recebemos
um prêmio, uma recompensa do Senhor, pois passamos a ser participantes da
criação, ou seja, apesar de nossas faltas, de nossas fraquezas, Deus nos dá o
privilégio de podermos ser atores no processo da criação. Eles precisam ser bem
cuidados, pois, além de ser uma bênção do Senhor (e toda bênção do Senhor deve
ser preservada e zelosamente tratada pelo abençoado), são uma responsabilidade
que Deus põe em nossas mãos e da qual deveremos prestar contas.
2. O ensino da Palavra de Deus no lar. “Vós, pais, não irriteis a vossos
filhos, para que não percam o ânimo” (Cl 3.21). É obrigação solene dos pais
(gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a
formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se
importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão,
trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3). Segundo a palavra de Paulo
em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em muitos trechos do Antigo
Testamento (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade
dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do
Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal
responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola
Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos. A essência da educação
cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a
fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
3. Leve seus filhos à igreja. Em Efésios 6.1-3 Paulo não diz aos
pais para admoestarem os filhos; ele mesmo o faz. Os filhos estavam presentes
na congregação quando essa carta foi lida. Será que entenderam o que Paulo
escreveu? Será que nós entendemos? A família toda participava do culto e, sem
dúvida, os pais explicavam a Palavra aos filhos quando estavam em casa. O
apóstolo apresenta quatro motivos para os filhos obedecerem aos pais. Deus
instituiu uma ordem natural que mostra claramente quando um ato é correto. Uma
vez que foram os pais que colocaram o filho no mundo, e uma vez que eles têm
mais conhecimento e sabedoria do que o filho, é correto o filho obedecer aos
pais. Até mesmo os filhotes dos animais são ensinados a obedecer. A
"versão moderna" de Efésios 6.1 seria: "pais, obedeçam a seus
filhos, pois isso os manterá satisfeitos e trará paz a seu lar". Mas isso
é contrário à ordem natural instituída por Deus! A obediência é ordenada (v.
2a). Aqui, Paulo cita o quinto mandamento (Êx 20.12; Dt 5.16) e o aplica ao
cristão do Novo Testamento. A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na
Igreja, notadamente na Escola Dominical, é imprescindível que a família se
envolva, como um todo, neste mister.
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
Na família, a Educação Cristã deve
estar eminentemente presente.
CONCLUSÃO
Não basta cuidar dos filhos
fisicamente providenciando alimento, abrigo e roupas. Também deve lhes dar
alimento emocional e espiritual. O desenvolvimento do menino Jesus é um exemplo
para nós: "E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus
e dos homens" (Lc 2.52). Vemos aqui um crescimento equilibrado:
intelectual, físico, espiritual e social. Em parte alguma da Bíblia, a educação
dos filhos é apresentada como responsabilidade de alguma pessoa ou instituição fora
do lar, por mais que tais elementos externos colaborem no processo. Deus
incumbiu os pais de ensinar aos filhos os valores mais essenciais. Deve
discipliná-los. O termo "criar" dá a ideia de aprendizado por meio da
disciplina. É traduzido por "corrigir" em Hebreus 12. Alguns
psicólogos modernos opõem-se ao conceito "antiquado" de disciplina, e
muitos educadores seguem essa filosofia. Dizem que devemos deixar as crianças
se expressarem e que, se as disciplinarmos, iremos distorcer seu caráter. No
entanto, a disciplina é um princípio fundamental da vida e uma demonstração de
amor. "Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem
recebe" (Hb 12.6). "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o
que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13.24).
NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Graça
e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco
de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine,
prompte et sincere
Meu
coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)
Recife-PE
Maio
de 2013.
EXERCÍCIOS
1. Segundo
a lição, o que significa “educar”?
R. Criar
uma criança; cuidar, instruir.
2. O
que devemos fazer se queremos uma sociedade mais justa e solidária?
R. Precisamos,
como Igreja do Senhor, valorizar o ensino da Palavra de Deus.
3. Qual
é a maior e mais acessível agência de educação religiosa das igrejas
evangélicas?
R. A
Escola Dominical.
4. De
acordo com a lição, qual era a ordem do Senhor para os israelitas?
R. Que
os israelitas priorizassem a educação de seus filhos.
5. Qual
era o propósito do memorial erguido por Josué com as doze pedras do Jordão?
R. As
crianças, ao verem esse memorial, ouviriam a sua história e aprenderiam mais
sobre o Deus de seus pais.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.
-. GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
-. GEISLER, N.; ZACHARIAS, R. Sua Igreja Está Preparada? Motivando Líderes Para Viver Uma Vida Apologética. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.
-. GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
-. GEISLER, N.; ZACHARIAS, R. Sua Igreja Está Preparada? Motivando Líderes Para Viver Uma Vida Apologética. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
Autorizo a todos que quiserem
fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem
a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza
de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade
(estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).
Francisco de Assis Barbosa