Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações
para a santificação da Igreja de Cristo.
Comentarista: Esequias Soares.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração, pesquisa e postagem no Blog: Francisco A Barbosa.
Lição 6
Jonas — A
misericórdia divina
04 de
novembro de 2012
TEXTO ÁUREO
“E Deus viu as obras
deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que
tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3.10). -Deus
é imutável (Ml 3.6). Contudo, Deus interage com os homens, e os homens, sim,
mudam. Neste caso, a intenção final de Deus em relação a Nínive não tinha sido
alterado posteriormente, a cidade foi destruída. Ainda assim, Deus viu que as
ações dos ninivitas eram uma reação à mensagem de Jonas sobre a destruição
iminente da cidade. A mensagem de Deus de julgamento sempre tem a intenção de
arrependimento e reconciliação. O arrependimento de Nínive libera a
misericórdia de Deus (expressa na frase “Deus se arrependeu”).
VERDADE PRÁTICA
O relato de Jonas
ensina-nos o quanto Deus ama e está pronto a perdoar os que se arrependem.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jonas 1.1-3,15,17; 3.8-10; 4.1,2.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Jonas.
- Conhecer o atributo da misericórdia divina.
- Conscientizar-se da perenidade da misericórdia Deus.
Palavra
Chave
Misericórdia:
Sentimento de solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia;
compaixão, piedade. 1. Compaixão solícita pela desgraça alheia. 2. Comiseração,
piedade. 3. Perdão. 4. Instituição pia que socorre pobres e doentes. 5. Punhal
que se trazia pendente à direita da cinta para matar o adversário ferido e
derrubado. interj. 6. Perdão! Piedade! [a]
COMENTÁRIO
introdução
Os
fatos narrados no livro de Jonas estão situados na primeira metade do século
VIII a.C., em um período de grande otimismo no Reino do Norte, Israel. O
Império Assírio já declina de sua força que atingiu seu ápice no século IX,
situação propícia para que Jeroboão II reconquistasse boa parte do território
pertencente a Israel na época de Davi e Salomão. A expansão territorial trouxe
mais prosperidade que em qualquer outra época anterior da história de Israel.
Tida como um mito pelos incrédulos e vista por alguns eruditos como lenda ou
parábola, os judeus o aceitaram como história, e Flávio Josefo confirma isso no
livro “Antiguidades Judaicas”, sendo que o maior testemunho de sua veracidade é
aquele dado por Jesus ao citá-lo como exemplo para sua morte e ressurreição (Mt
12.39-41; Lc 11.29-30). O fato é que, este livro encerra um maravilhoso exemplo
de missões transculturais. Aproveitemos bem a aula de hoje! Tenham todos uma
excelente e abençoada aula!
I.
O LIVRO DE JONAS
1. Contexto histórico. Os assírios pagãos, inimigos de Israel de longa
data, eram a potencia econômica e militar dominante entre os antigos de
aproximadamente 885 a 665 a.C. Relatos do Antigo Testamento descrevem seus
saques contra Israel e Judá, onde eles destruíram a zona rural e levaram
cativos. O poder assírio havia desvanecido à época do ministério de Jonas, e Jeroboão
II foi então, capaz de reivindicar áreas da Palestina desde Hamate localizada
em direção ao sul, até o Mar Morto, como havia sido profetizado por Jonas (2Rs
14.25).
2. Vida pessoal. O receptor da mensagem é Jonas [יוֹנָה [Yonah] pomba),
filho de Amitai (leal ou fiel); em 2Rs 14.25 está escrito que Jonas era natural
Gete-Héfer, na terra de Zebulom (Js
19.13), nas proximidades de Nazaré da Galileia. Crê-se que tenha sido o escritor do livro
que leva seu nome. Jonas é comissionado por YHWH para ir a Nínive, capital da
Assíria. A sua missão era admoestar os assírios que devido a sua crueldade e ao
muito derramamento de sangue, iriam sofrer a ira Divina caso não se
arrependessem dentro de quarenta dias. Os assírios eram famosos, por exemplo,
por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios.
Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam
vivos. Jonas declinou
inicialmente de sua missão por entender que os assírios não mereciam o amor de
Deus, e que certamente Deus os pouparia quando se arrependessem. Jonas foge rumo a Társis, no litoral
mediterraneo da Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia), distante em
linha reta, cerca de 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo), onde
embarcara no novio. Em sua imensa
misericórdia Deus também não rejeitou Jonas por ter desobedecido às suas ordens
e fugido da missão. Deus é cheio de amor, paciência e perdão.
3. Estrutura e mensagem. Há muito comentário escrito acerca dos parcos 48
versículos do livro de Jonas. Alguns acreditam tratar-se de um livro
missionário. Por meio dele vemos Deus incentivando Israel a sair da
exclusividade e evangelizar outras nações. Outros sugerem que o Livro ensina a
Israel que Deus tem compaixão dos pagãos e sendo assim, Israel também deve ter
a mesma atitude, amando e perdoando seus piores inimigos. Entendendo que todas
estas ideias sejam nobres, contudo, o livro aponta para outra direção. A
mensagem do livro está relacionada ao direito divino soberano de ter compaixão
de quem Ele desejar. Até a apresentação de Jonas no livro de Reis (1Rs 14.25) é
uma preparação adequada para o debate sobre a compaixão divina, pois ali Deus
demonstrou misericórdia imerecida para com o Reino do Norte ao fazer um rei
perverso como Jeroboão II prosperar.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O tema principal do livro de
Jonas é a inefável misericórdia de Deus e a sua soberania sobre as nações.
II.
O GRANDE PEIXE
1. Baleia ou grande
peixe? A expressão "um
grande peixe" [dâgh ou da’gh gadol] do relato de Jonas não permite fazer
uma identificação com qualquer tipo de ser marinho. Alguns estudiosos procuram
identificar que espécie de ser marinho seria. Para uns terá sido um Cachalote,
para outros, seria um Grande Tubarão-branco. Recentemente, foi sugerido um outro
candidato - o Tubarão-baleia. Há uma referência Bíblica em que diz que Jonas
Esteve no ventre de uma baleia: "Assim como Jonas esteve no ventre da
baleia três dias e três noites,..." (Mt 12.40). Resta ainda a hipótese que
o profeta foi transportado na boca na boca do grande peixe, talvez uma baleia
cachalote, que por natureza transporta seus filhotes e os bebês doentes na
boca, que é espaçosa como um pequeno quarto, e leva-os à tona para respirar.
Nesta época cachalotes povoavam o mar mediterrâneo, o lugar desta narrativa.
Resgates de seres humanos por cachalotes são, porém, pouco documentados.
Conhecido é somente o caso de um marinheiro naufragado inglês, que foi salvo
por um cachalote perto das ilhas Malvinas durante a Primeira Guerra Mundial, na
maneira igual à aplicada a Jonas segundo a Bíblia.
2. Interpretação. Há muitos debates sobre a natureza do livro. A
incredulidade de alguns dos fatos descritos (a sobrevivência de Jonas no ventre
do peixe, e o crescimento acelerado da planta) levaram muitos estudiosos a
considerar o livro uma alegoria ou parábola. Assim, alegam que os fatos não
aconteceram, mas que a história foi inventada para apresentar uma moral, sobre
a compaixão de Deus. Outros intérpretes tendem a afirmar a natureza histórica,
mas consideram a narração sensacionalista. Afirmar a natureza do livro não
exige a tentativa de identificar a espécie de peixe envolvido ou o tamanho do
estômago deste, como muitos interpretes conservadores se sentem obrigados a
fazer. É bom sempre lembrar que a ação do peixe foi ordenada por Deus, o Senhor
dos céus e da terra, Senhor dos mares e de todos os seres viventes. Jesus
tornou o livro de Jonas como verdadeiro e digno de toda aceitação. Quando lhe
pediram um sinal que provasse as suas afirmações, não deu outro sinal senão o
do profeta Jonas (Mt 12.38-40). Há em Jonas acontecimentos que não são comuns,
mas é bom sempre lembrar que Deus estava no comando de tudo. Jonas é o livro-teste da Bíblia, é um desafio
a nossa fé. Nossa atitude para com o livro de Jonas revela nossa atitude para
com Deus e sua Palavra. Para nós a história de Jonas é natural ou sobrenatural?
É muito importante nossa resposta. Se não cremos na história de Jonas, abrimos
brechas para que a Bíblia seja colocada em dúvida.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Em relação ao texto de Jonas que fala sobre o “grande
peixe”, não há indício algum para uma interpretação alegórica, mitológica ou
lendária.
III.
A MISERICÓRDIA DIVINA
1. A conversão dos
ninivitas (3.8,9). Apesar de toda a
maldade os ninivitas receberam a advertência do profeta e creram em Deus (Jn 3.5),
o termo hebraico usado é 'aman, o mesmo usado para descrever
a fé de Abraão em Gênesis 15.6, isso significa que eles depositaram toda a sua
confiança em Deus, mesmo tendo recebido uma mensagem de condenação – Caso tivessem
ouvido o Evangelho, o que não teriam feito? A conversão dos ninivitas começou
com o povo e depois chegou ao rei, o qual expediu um decreto de penitência
geral. A reação do rei de Nínive foi muito distinta do procedimento dos reis de
Israel que em raríssimas ocasiões consideraram a exortação dos profetas. Para
demonstrar seu arrependimento sincero os ninivitas se uniram, desde os da mais
alta classe social até os mais humildes, na busca da misericórdia de Deus. Para
mostrar isso empregaram os símbolos da época: fizeram um jejum e vestiram-se de
panos de saco (Jn 3.5). Esse costume era empregado em momentos de dor e tristeza
(2Sm 3.31; Jr 6.26), de luto (Et 4. 1-3), de arrependimento (Ne 9.1; Jó 42.6) e
de humilhação (Dn 9.3-5).
2. O “arrependimento” de
Deus. A própria linguagem do
Antigo Testamento é uma linguagem antropopática e antropomórfica,
em que Deus adapta sua incompreensibilidade à frágil compreensão da criatura. A
linguagem antropopática atribui a Deus características da linguagem humana
incluindo os sentimentos humanos, a antropomórfica atribui formas físicas a
Deus, tal como mão de Deus, Ouvido de Deus. O dicionário da Língua Portuguesa Michaellis
assim define os termos: Antropopática: 1 Relativo ou pertencente à
antropopatia. 2 Que atribui sentimentos humanos a algum ser que não é humano;
Antropomórfica: 1 Que apresenta semelhança de forma com o homem. 2 Referente à
antropomorfia ou aos antropomorfos. 3 Descrito ou concebido em forma humana ou
com atributos humanos. Deus é Espírito. Não tem carne e ossos, não tem olhos,
nem braços e mãos. Mas é essa a figura dEle que é apresentada para nós nas
páginas das Escrituras. Por quê? Para facilitar aos seres humanos a compreensão
das ações e propósitos divinos.
3. Explicação exegética. A palavra hebraica para arrependimento é noham.
É usada para indicar tanto o arrependimento humano quanto o arrependimento de
Deus no Antigo Testamento. É do conhecimento de todos que a Bíblia fala do
arrependimento de Deus. Mas como o arrependimento de Deus deve ser entendido?
Será que o arrependimento humano serve de parâmetro para o arrependimento de
Deus? O arrependimento de Deus é o mesmo dos homens? Deus realmente se
arrepende? O Dr. James Packer afirma que: "A referência [...] é sobre a
anulação de um prévio tratamento dispensado a certos homens, como consequência
da reação deles a esse tratamento. Mas não há sugestão de que essa reação não
tenha sido prevista, ou que Deus tenha sido tomado de surpresa, e que não
estivesse estabelecida em seu plano eterno. Não há mudança alguma em seu
propósito eterno quando Ele começa a agir em relação a um homem de maneira
diferente". Quando a Bíblia apresenta textos onde Deus se arrepende de
algo e muda sua intenção para com o homem, "evidentemente é só a
maneira humana de falar. Na realidade a mudança não é em Deus mas no homem e
nas relações do homem com Ele" (Teologia Sistemática de Louis
Berkhof). A.W. Pink complementa: "Quando fala de si mesmo, Deus frequentemente
acomoda a Sua linguagem às nossas capacidades limitadas. Ele Se descreve a si
mesmo como revestido de membros corporais como olhos, ouvidos, mãos, etc. Fala
de Si como tendo despertado (Sl 78.65) e como ‘madrugando’ (Jr 7.13), apesar de
que Ele não cochila nem dorme. Quando Ele estabelece uma mudança em Seu
procedimento para com os homens, descreve a Sua linha de conduta em termos de
arrepender-se". Em suma, o arrependimento de Deus não ocorre por causa
de qualquer mudança nEle, mas por causa de nossa mudança para com Ele.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A misericórdia divina alcançou
os ninivitas segundo a graça do Deus Altíssimo.
IV. A JUSTIÇA HUMANA
1. Descontentamento de Jonas (4.1). Jonas entendia que os
assírios não mereciam o amor de Deus, mas Deus os poupou quando se
arrependeram. Em sua imensa misericórdia Deus também não rejeitou Jonas por ter
desobedecido às suas ordens e fugido da missão. Deus é cheio de amor, paciência
e perdão. A história é desenvolvida em dois ciclos paralelos que chamam atenção
pela contraposição entre a fuga da missão e posteriormente o cumprimento da
missão, com relutância. O ponto alto da história é a grande oração e confissão
de Jonas: “A salvação vem do Senhor” (2.9) Após a pregação ser feita conforme o
Senhor ordenara, o profeta mal-humorado sentou-se debaixo de uma aboboreira que
o Senhor fez nascer para servir-lhe de sombra. Jonas ficou lá esperando para
ver o que Deus iria fazer com a cidade (4.6).
2. Jonas esperava vingança? O
pensamento de Jonas tinha alguma lógica. Ele não nutria bons sentimentos para
com os assírios, pois estes eram pessoas muito más, e manifestavam sua maldade
com os povos dominados, chegando a empalar os homens e abrir o ventre de
mulheres grávidas vivas! A lógica de Jonas era, por assim dizer, baseada
naquilo que Deus disse: “Vou destruir
Nínive se a cidade não se arrepender”. Se Jonas não vai lá pregar, a cidade
não vai se arrepender e Deus a destruirá. Nínive era absolutamente odiada pelos judeus. Como capital do império
assírio, ela representava a maldade, a crueldade, a impiedade e agudeza de um
império perverso. Mas o Altíssimo, cheio de graça e amor, volta seu olhar para
aquela cidade impenitente e decide enviar-lhe o profeta Jonas. O profeta,
sabedor de toda maldade praticada pelos ninivitas, resistiu ao chamado divino.
Entretanto, Deus estava no controle e não demorou para que o profeta fosse até
Nínive levar a mensagem de salvação. Jonas aprendeu uma extraordinária lição a
respeito do grande amor e misericórdia de Deus. Não podemos nos esquecer que a
mensagem da salvação é para toda a humanidade.
3. Compreendendo a misericórdia divina. Os
atributos morais de Deus são geralmente considerados como as perfeições divinas
mais gloriosas. Não que um atributo de Deus seja em si mesmo mais perfeito e
mais glorioso que outro, mas, relativamente ao homem, as perfeições morais de
Deus refulgem com um esplendor todo seu. Geralmente são discutidos sob três
títulos: (1) a bondade de Deus; (2) a santidade de Deus; e (3) a justiça de
Deus. Um importante aspecto da bondade e amor de Deus é a Sua misericórdia ou
terna compaixão. A palavra hebraica mais geralmente empregada para esta
perfeição é chesed. Há outra palavra, porém, que expressa uma terna e
profunda compaixão, a saber, a palavra racham, às vezes lindamente
traduzida por “terna misericórdia”. A Septuaginta e o Novo Testamento empregam
a palavra grega eleos para designar a misericórdia de Deus. Se a graça de Deus
vê o homem como culpado diante de Deus e, portanto, necessitado de perdão, a
misericórdia de Deus o vê como um ser que está suportando as conseqüências do
pecado, que se acha em lastimável condição, e que, portanto, necessita do
socorro divino. Pode-se definir a misericórdia divina como a bondade ou amor
de Deus demonstrado para com os que se acham na miséria ou na desgraça,
independentemente dos seus méritos. Em Sua misericórdia Deus se revela um
Deus compassivo, que tem pena dos que se acham na miséria e está sempre pronto
a aliviar a sua desgraça. Esta misericórdia é generosa, Dt 5.10; Sl 57.10;
86.5, e os poetas de Israel se dedicam em entoar canções descrevendo-a como
duradoura e eterna, 1 Cr 16.34; 2 Cr 7.6; Sl 136; Ed 3.11. No Novo Testamento é
muitas vezes mencionada ao lado da graça de Deus, especialmente nas saudações,
1 Tm 1.2; 2 Tm 1.1; Tt 1.4. Repetidamente se nos diz que essa perfeição divina
é demonstrada para com os que temem a Deus, ex 20.2; Dt 7.9; Sl 86.5; Lc 1.50.
Não significa, porém, que se limita a eles, conquanto a desfrutem em medida
especial. As ternas misericórdias de Deus estão sobre todas as Suas obras, Sl
145.9, e até os que não O temem compartilham delas, Ez 18.23, 32; 33.11; Lc
6.35, 36. Não se pode apresentar a misericórdia de Deus como oposta à Sua
justiça. Ela é exercida somente em harmonia com a mais estrita justiça de Deus,
em vista dos méritos de Jesus Cristo. Outros termos empregados para expressar a
misericórdia de Deus são “piedade”, “compaixão”, “benignidade”. [Os
Atributos Morais de Deus por Dr. Louis Berkhof].
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
A justiça humana é rápida para
julgar, mas a divina é longânime em perdoar.
CONCLUSÃO
Jonas
é singular entre os profetas menores, e não raro, costumamos reprovar a atitude
de Jonas quanto à ordem de Deus. Mas quantas vezes não nos identificamos com
Jonas e sua rebeldia quando somos desafiados por Deus a obedecê-lo, e não o
fazemos? Jonas é, portanto, um espelho para cada cristão: não precisamos
aguardar que Deus aja de forma extrema conosco, como agiu com Jonas quando o
conduziu a Nínive na barriga de um grande peixe, para que possamos obedecer a
Sua vontade, qualquer que seja o mandado de Deus para nossas vidas!
N’Ele, que me garante: "Pela graça
sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef
2.8),
Recife, PE
Outubro de 2012,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine,
prompte et sincere.
EXERCÍCIOS
1. Qual o tema do
livro de Jonas?
R. O tema do livro é a infinita misericórdia
de Deus e a sua soberania sobre todas as nações.
2. De onde veio a
palavra “baleia” do relato de Jonas?
R. Do resultado de uma interpretação
tradicional que atravessou séculos.
3. Qual a explicação
quando a Bíblia afirma que “Deus se arrependeu”?
R. A explicação para uma declaração como essa
é a linguagem antropopática, um modo de falar em termos humanos.
4. O que o atributo
da misericórdia divina revela?
R. Revela a natureza de Deus.
5. Qual a razão do
descontentamento de Jonas segundo ele próprio?
R. Que Deus é “piedoso e misericordioso,
longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal”.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- Louis Berkhof – Teologia Sistemática – p. 68
- http://www.monergismo.com/textos/atributos_deus/moral_berkhof.htm
- Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 991
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- Louis Berkhof – Teologia Sistemática – p. 68
- http://www.monergismo.com/textos/atributos_deus/moral_berkhof.htm
- Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 991
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.
- SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.
- SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
[a] -
http://www.priberam.pt/dlpo/
Os textos das
referências bíblicas foram extraídos do
site http://www.bibliaonline.com.br/,
na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
Autorizo
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impressão, etc.).
Francisco
de Assis Barbosa