Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Os Doze Profetas Menores —
Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares
Elaboração, pesquisa e postagem no Blog: Francisco A Barbosa
LIÇÃO 3
Joel — O derramamento do Espírito Santo
21 de
Outubro de 2012
TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias
acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os
vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e
os vossos velhos sonharão sonhos” (At 2.17).
VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo não veio
ao mundo cumprir uma missão temporária, mas guiar a Igreja até a vinda do
Senhor.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Joel 1.1; 2.28-32.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Explicar
o contexto
histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Joel.
- Compreender
que o Espírito Santo
é uma pessoa divina.
- Saber que o livro de Joel é escatológico.
PALAVRA CHAVE
Derramamento: ato
ou efeito de derramar; derramação
COMENTÁRIO
introdução
O movimento
pentecostal da atualidade teve início em 1906, com William Joseph Seymour (Centerville,
Louisiana, 2 de Maio de 1870 — 28 de Setembro de 1922), na rua Azuza em Los
Angeles, na Califórnia nos Estados Unidos. Onde um grupo de crentes foram
batizados pelo Espírito Santo, surgindo o movimento que se alastrou pelo mundo.
O movimento pentecostal coloca ênfase especial em uma experiência direta e
pessoal de Deus através do Batismo no Espírito Santo. O termo Pentecostal é
derivado Pentecostes, um termo grego que descreve a festa judaica das semanas.
Para os cristãos, este evento comemora a descida do Espírito Santo sobre os
seguidores de Jesus Cristo, conforme descrito em Atos [Para
saber mais, leia o artigo O MOVIMENTO PENTECOSTAL: REFLEXÕES A PROPÓSITO
DO SEU PRIMEIRO CENTENÁRIO, Alderi
Souza de Matos, no Portal Mackenzie]. “Profeta pentecostal”,
esse título é devido a maior profecia desse profeta em Joel 2.28,29. Apesar de
ter seu ministério dirigido ao reino de Judá, a mensagem de Joel não é
exclusiva, mas é dirigida a todos os habitantes da terra (Jl 1.2). Portanto, devemos atentar aos sinais dos
tempos, e à chamada ao Vale da Decisão, que se aproxima (Is 17.12; 24.21-23; Mq
4.11-13; Zc 12.2,3). Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
1. Contexto histórico. O conteúdo do livro de Joel indica que ele foi
escrito no início do reinado de Joás, em 832 a 796 a.C., sendo provável que tenha
vivido e profetizado em Jerusalém, fato indicado pelas numerosas referências a
Sião e ao ministério do templo, e sua familiaridade com os sacerdotes sugere
ter sido ele um profeta “sacerdotal” (cf. Jr 28.1,5). Teria, assim, em sua mocidade,
conhecido Elias e Eliseu. Há três fatores que podem confirmar a data do livro:
(a) os primeiros inimigos de Judá são mencionados: os fenícios, filisteus,
egípcios e edomitas (3.4,19); (b) a posição do livro na coletânea das obras dos
profetas, indica que os judeus consideravam esta obra como o mais antigo livro
endereçado a Judá; (c) não há menção a um rei no poder, mas a ênfase em anciãos
e sacerdotes (1.1,9,13,14; 2.16) seria apropriada para Joás, uma vez que ele
foi coroado ainda muito jovem e esteve sob tutela do sumo sacerdote Joiada (2Rs
11.1-21; 2Cr 22.10-23.15). Seu nome, "Yoe’l"(יואל),
significa “YAHWEH é Deus” e espelha um tema importante contido em seu livro: o
de que YAHWEH é o Senhor da vida. O Senhor estava no controle da situação
econômica do povo (1.4-12) e de seus exércitos (2.1-11) e somente o Eterno
poderia conceder-lhes misericórdia (2.12-17). Isso explica a influência e a
presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Jl 1.9,13; 2.17). O
templo estava em pleno funcionamento (Jl 1.9,13,14).
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. – (Nesse ponto, esclareça seus alunos sobre as
traduções mencionadas.“Septuaginta”, Antigo Testamento traduzido para o
grego; “Vulgata Latina”, tradução da Bíblia completa para o latim). Segundo
Edward Reese e Frank Klassen, co-organizadores da Bíblia em ordem cronológica, o
livro de Joel seria datado de cerca de 828 a.C., durante o reinado de Joás,
sendo posto por estes estudiosos entre 2Cr 24.14 e 2Cr 24.15, ou seja, antes da
morte do sumo sacerdote Joiada, na primeira fase do reinado de Joás, quando
este rei foi fiel ao Senhor (II Cr.24:2,17,18).
3. Estrutura e mensagem. Joel profetizou contra o reino do sul, Judá. A
nação de Judá, o cenário para o livro, é devastada por uma vasta horda de
gafanhotos. Judá vivia um momento onde todos os segmentos entravam em
decadência, até mesmo a natureza. O povo passava por toda essa calamidade
porque abandonaram o Senhor. Essa invasão de gafanhotos destruiu tudo, os
campos de trigo, as vinhas, os jardins e as árvores. Joel descreve
simbolicamente os gafanhotos como um exército humano (Babilônia) marchando e
enxerga tudo isso como julgamento divino sobre a nação por seus pecados
cometidos contra o Senhor. As profecias contidas em seu livro podem ser divididas
em quatro seções: (a) um tipo profético do Dia do Senhor (1.1-20); (b) a
profecia direta do Dia do Senhor, propriamente dito (2.1-32); (c) a profecia do
juízo das nações (3.1-17); e (d) uma profecia da bênção a todo o reino de
Israel (3.18-21).
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
O livro de Joel é uma obra escatológica que contém advertências e
promessas divinas.
II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. Sua personalidade. As ações atribuídas ao Espírito Santo só podem ser
predicados de um ser pessoal. Fica claro tratar-se das ações de uma pessoa nas
seguintes passagens das Escrituras: João 14.26; 15.26 e 16.7,8,13. Nestes
textos o Espírito Santo é apresentado como vindo, convencendo o mundo, guiando
em toda a verdade, falando tudo ao que tiver ouvido, anunciando coisas futuras,
recebendo coisas de outros, sendo enviado e testificado, ensinando e fazendo
lembrar as coisas de Cristo. Nada menos do que onze ações típicas de uma pessoa.
Lucas registra em Atos dos Apóstolos capítulo 13, o Espírito Santo escolhendo e
enviando os missionários (At 13.2,4); Paulo escreve que Ele ordena aos que hão
de pregar (1Co 2.13). Atividades Pessoais do
Espírito: Intercede – Rm 8.26; Guia
– Rm 8.14; Gl 5.18; Jo 16.13; Fala – At 13.2; Hb 3.7; Jo 16.13; Mt 10.19,20; Ap
2.29; Ensina – Jo 14.26; I Jo 2.20; Testifica – Jo 15.26; Rm 8.9,16; Revela-nos
mais de Deus – Lc 2.25-27; I Co 2.9,10; Dirige a Igreja – At 13.2,4; 16.6,7;
20.28.
2. Sua divindade.
As honras dadas ao Espírito Santo na Bíblia sãos tais que só podem ser
predicados de Deus. Ele é apresentado com majestade suprema por Jesus no texto
bíblico: “Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos
homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens” (Mt
12.31). Pelo contexto entendemos que blasfêmia contra o Espírito Santo é
atribuir a Satanás as obras maravilhosas operadas pelo Espírito. As obras
atribuídas ao Espírito Santo, na Bíblia só podem ser operadas por Deus e
portanto demonstram a sua real divindade: (a) na criação: “O Espírito de
Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida” (Jó 33.4); (b) no
novo nascimento: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele
que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é
nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te
maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra
onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai;
assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (Jo 3.5-8). Atributos Essenciais à Divindade: Onisciência – 1Co 2.10-12; Onipresença – Sl
139.7-10; Onipotência – At 1.8; 1Co 12.11a; Eternidade – Hb 9.14.
3. Como uma pessoa pode ser derramada? Os Testemunhas de Jeová costumam citar At 2.17,18,
objetando que se o Espírito Santo é DERRAMADO, Ele não pode ser uma pessoa. Mas
o Sl 22.14 diz que Davi também é derramado, nem por isso ele deixa de ser uma
pessoa (veja também Fl 2.17 e 2Tm 4.6). Enquanto At 2.17,18 fala-se do Espírito
Santo ser derramado, em At 10.45, por exemplo, fala-se do DOM DO ESPÍRITO SANTO
ser derramado. Ora, o que é derramado realmente é o dom do Espírito, não Ele. E
quando em Atos 2 se fala do derramamento do Espírito, usa-se uma figura de
linguagem denominada de METONÍMIA, figura em que se substitui um elemento por
outro por causa da íntima relação entre eles. Como o dom do Espírito é algo
intrínseco a Ele, portanto dá no mesmo dizer que um ou outro é derramado. Logo,
esse texto não nega a personalidade do Espírito Santo.
4. Linguagem metafórica. Uma das doutrinas principais das Escrituras é o
batismo no Espírito Santo, o prometido dom do Pai (Jl 2.28,29; Mt 3.11). O
Batismo no Espírito Santo pode ser definido, segundo o teólogo Antonio
Gilberto, como "um revestimento e derramamento de poder do Alto, com a
evidência física inicial de línguas estranhas, conforme o Espírito Santo concede
pela instrumentalidade do Senhor Jesus, para o ingresso do crente numa vida de
mais profunda adoração e eficiente serviço para Deus”. O verbo šãphakh, que
significar “derramar”, em seu sentido mais básico, se refere ao derramamento de
alguma coisa, como de um liquido no chão ou de sangue no altar. O
“derramamento” do Espírito Santo é uma metáfora para descrever o revestimento
de alguém com o poder do mesmo Espírito. Simbolizado pela água, o Espírito
Santo lava, purifica e refrigera como reflexo de suas múltiplas operações (Is
44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
O Espírito Santo é uma pessoa e não uma mera influência.
III. HORIZONTES DA PROMESSA
1. Ponto de partida. O Profeta, sem dúvida, promete aqui algo maior do
que os pais sob a Lei haviam experimentado. O dom do Espírito, sabemos, até era
desfrutado pelos antigos; só que o Profeta não promete o que os fiéis tinham
outrora descoberto, mas, algo maior: e tal pode ser facilmente depreendido da
palavra aqui usada, “derramar”; o termo hebraico aqui é šãphakh, raiz primitiva
para derramar (sangue, libação, metal líquido; ou mesmo um sólido – nesse caso,
amontoar); também, de modo figurado: empregar (vida, alma, queixa, dinheiro,
etc.) – levantar, derramar, escorregar, desviar. Deus não derramou seu Espírito
Santo tão farta e largamente sob a lei como quando depois da manifestação de
Cristo. O dom do Espírito foi mais copiosamente dado à Igreja após o advento de
Cristo, o Profeta utiliza aqui uma expressão rara — que Deus derramaria o
Espírito dele.
2. Comunicação divina. Joel passa a explanar o que havia dito (2.28),
desenvolvendo a expressão “sobre toda carne”, afirmando que o povo todo
profetizaria. Joel prediz um dia em que Deus derramaria o seu Espírito sobre
todo aquele que “invocar o nome do Senhor” (v. 32). Este derramamento resultará
num fluir sobrenatural do Espírito Santo entre o povo de Deus. Os antigos
também tiveram Profetas, apesar de em número reduzido. Porém, agora o Profeta
estende esse dom e favor a todas as classes: Profetizarão então vossos filhos e
vossas filhas, diz, de modo que não exclui as mulheres. Assim Pedro explica
este trecho no dia de Pentecoste, dizendo que o derramar do Espírito naquele
dia era o início do cumprimento da profecia de Joel (At 2.14-21). Esta profecia
é uma promessa perpétua para todos quantos venham à Cristo, pois todos os
crentes podem e devem receber a plenitude do Espírito Santo (At 2.38,39; 10.
44-48; 11.15-18).
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
A efusão do Espírito Santo começou com os apóstolos e continua em nossos
dias até a volta de Jesus.
IV. O FIM
DOS TEMPOS
1.
Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de
sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaça,
do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São
manifestações teofânicas de YAHWEH para revelar a si mesmo e também para
executar juízo sobre o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). TEOFANIA é uma revelação ou
manifestação sensível da glória de Deus, ou através de um anjo, ou através de
fenômenos impressionantes da natureza. Assim Deus apareceu a Abraão (Gn 18), a
Isaque (26.2) e a Jacó (32.25-31; 35.9); revelou seu nome a Moisés (Ex 3), sua
Lei a Israel (Ex 19). No NT Deus já não aparece nas forças da natureza, mas nos
fala por meio de Cristo-Homem: na encarnação (Lc 2.1-2; Jo 1.14-18; Tt 2.11-14;
3.4-7; 1Jo 3.2-8); na ressurreição (Mc 16.9-20; Lc 24.1; Jo 20.21).
Manifestações teofânicas temos nas descrições do batismo de Jesus (Mt 3.16), de
sua transfiguração (17.1-8), ressurreição (28.1-7) e ascensão ao céu (At 1.3-11).
Tudo isso o apóstolo Pedro citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). Pedro
aplica as palavras do profeta Joel a eventos que estavam ocorrendo bem naquele
momento (a saber, os acontecimentos relacionados com o derramamento do espírito
santo sobre os discípulos, durante as comemorações do primeiro Pentecostes após
a ascensão de Cristo), e é interessante que ele usa a expressão “últimos dias”.
A aplicação que Pedro deu, sugere fortemente que o apóstolo entendia que esses
últimos dias estavam em curso naquela época. Ele não estava tratando de eventos
que só ocorreriam em tempos posteriores.
2.
Etapas. os “últimos dias” já começaram com a vinda de Jesus.
Por essa razão, já estamos vivendo os últimos dias. O Antigo Testamento é
repleto de profecias sobre os últimos dias. Na esperança de Israel, seria
nesses dias que Deus restauraria a nação à posição idealizada. Segundo o
entendimento do Novo Testamento, esses “últimos dias” se iniciaram com a vinda
de Jesus, quando se consolidou o plano da redenção. (At 2.16-21; Jl 2.28-32).
Portanto, o mundo começou a viver os “últimos dias” ainda nos tempos do Novo
Testamento. Entre os eventos que são identificados no Novo Testamento com
profecias do Antigo Testamento podemos citar: O nascimento virginal de Jesus
(Mt 1.20-23; Is 7.14). Seu nascimento em Belém (Mt 2.4-6; Mq 5.2). Sua fuga
para o Egito (Mt 2.14-15; Os 11.1). Sua pregação (Mt 4.13-16; Is 9.1-2). Seu
ministério de cura (Mt 8.16-17; Is 53.4). Sua rejeição por parte de seu povo
(Jo 1.11; Is 53.3). Sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21.4-5; Zc 9.9). Sua venda
por trinta moedas de prata (Mt 26.15; Zc 11.12). Sua crucificação (Jo 19.34; Zc
12.10). Suas roupas sendo sorteadas pelos soldados (Mc 15.24; Sl 22.18). Seu
sepultamento no túmulo de um rico (Mt 27.57-60; Is 53.9). Sua ressurreição (At
2.24-32; Sl 16.10). Sua ascensão (At 1.9; Sl 68.18). A vinda de Jesus e sua
manifestação é a chegada do “fim dos tempos”.(1Co 10.11). João utiliza outra
expressão para indicar o momento escatológico vivido, ele fala sobre a última
hora (1Jo 2.18). Todas essas expressões apontam para a mesma realidade: o
caráter de cumprimento escatológico do Novo Testamento em relação ao plano de
Deus fixado no Antigo Testamento. Os últimos dias começaram com a vinda de
Jesus.
3.
Resultado. Virá o dia em que a plena realização do derramamento
do Espírito Santo, e da oferta de salvação aos homens, será seguida pelos
sinais cósmicos dos últimos tempos e pelo dia do Senhor (cf. Mt 24.29-31).
Naqueles tempos, os inimigos de Deus experimentarão a sua ira (cf. Ap 6.12-17).
As atuais condições do mundo, examinadas à luz das profecias bíblicas, indicam
que tais eventos estão prestes a acontecer. O nome “SENHOR”, com letras
maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama “YHWH”,
representa a palavra em hebraico “Eu Sou” que Deus havia dito a Moisés como seu
nome, para que ele o apresentasse aos filhos de Israel. - Os vários nomes de
Deus que aparecem nesse tópico são derivados do tetragrama sagrado. Os nomes YaHVeH
(vertido em português para Javé), ou YeHoVaH (vertido em
português para Jeová), são transliterações possíveis nas línguas
portuguesas e espanholas, mas alguns eruditos preferem o uso mais primitivo do
nome das quatro consoantes YHVH; já outros eruditos favorecem o nome
Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Ainda alguns destes estudiosos concordam que a
pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH), seja correta, sendo esta última a pronúncia
mais popular do Nome de Deus em vários idiomas.
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
O livro de Joel é escatológico. Ele fala do fim dos tempos a partir do
derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.
CONCLUSÃO
Nós temos muito a aprender com o profeta Joel,
principalmente diante das calamidades que nos assolam. Joel anunciou
profeticamente para Judá uma mensagem que aplica-se ao tempo da Igreja também,
hoje! Joel também apresenta pontos em sua profecia, como o chamado “Vale da
Decisão”, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade;
fala também que aquele que invocar o nome do Senhor há de ser salvo, uma
observação inicial para os judeus, mas que entendemos ter sido estendida aos
gentios que clamarem a Deus e que alcançarão salvação. A mensagem dos profetas
alerta para a necessidade de arrependimento. Caso contrário, coisa pior sempre
poderá acontecer, caminhar distante de Deus traz consequências (Lc 13.2-5).
N’Ele,
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem
de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Campina
Grande, PB
Outubro de 2012,
Francisco
de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere.
EXERCÍCIOS
1. Qual o assunto do
livro de Joel?
R. O assunto do livro é
escatológico, com ameaças e promessas.
2. Em que parte da
Bíblia o Espírito Santo é textualmente chamado de Deus?
R. O Espírito Santo é
chamado textualmente de “Deus de Israel” em 2 Samuel 23.2,3 e Atos 5.3,4.
3. Qual o nome do líder
que após o Concílio de Niceia não aceitava a divindade do Espírito Santo?
R. Eustáquio de Sebaste.
4. Qual o significado do
derramamento do Espírito Santo?
R. O “derramamento” do
Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de
alguém com o poder do mesmo Espírito.
5. Quais sãos os eventos
introdutórios dos “últimos dias”?
R. O
primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos
introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17).
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo; Comentarista: Esequias Soares; CPAD, 2012.
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA. Estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA (BEP - CPAD);
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo; Comentarista: Esequias Soares; CPAD, 2012.
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA. Estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA (BEP - CPAD);
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. HARRISON, R.
K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social,
Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010;
-. MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
-. MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
Autorizo
a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito,
tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria,
igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando
e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site,
impressão, etc.).
Francisco
de Assis Barbosa