Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do
justo, mas o Senhor o livra de todas
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração, pesquisa e postagem no Blog: Francisco A Barbosa
LIÇÃO 10
A
perda dos bens terrenos
2 de setembro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Nu saí do
ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou;
bendito seja o nome do SENHOR” (Jó 1.21). - Quanto mais ganhos materiais, mais a pessoa se encontra cercada por
coisas que a esvaziam. O homem não pode levar nada consigo quando partir desta
vida. Desta forma, todo o seu trabalho é inútil. Deus deu ao homem suas bênçãos
de forma material, e é dever do homem gozar destas bênçãos e estar contente com
elas em moderação.
VERDADE PRÁTICA
Ainda que
percamos todos os nossos bens, continuaremos a desfrutar de nosso bem maior:
Cristo Jesus nosso Senhor.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jó 1.13-21
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Descrever as perdas humanas
de Jó.
·
Elencar as perdas de ordem
material, afetiva e espiritual de Jó.
·
Conscientizar-se que mesmo nas
perdas, podemos desfrutar do amor divino.
Palavra Chave
Perda: 1. Carência, privação do que se
possuía. 2. Extravio, sumiço. 3. Dano, prejuízo. 4. Ruína. 5. O objeto perdido.
Ato ou efeito de deixar de possuir ou de ter algo.
COMENTÁRIO
introdução
Dando sequência ao estudo sobre os “dramas materiais” que podem
acometer todos os homens, inclusive os servos de Deus, veremos hoje, com
auxílio da vida de Jó, a perda dos bens terrenos. Conforme estudamos na lição
9, quando estudamos a angústia das dívidas, não podemos deixar de considerar
que, nesta terra, todas as coisas pertencem a Deus, Ele é o criador de todas as
coisas (Gn 1.1) e, portanto, por direito, tudo Lhe pertence (Sl 24.1). A vida
hoje tem se tornado muito competitiva, exigindo do homem um preparo constante
para manter-se apto ao mercado de trabalho e assim, conseguir sustento para si
e para os seus. Nessa corrida, alguns destacam-se na ânsia em angariar
riquezas. Não que isto seja pecado ou proibido pelas Escrituras. No entanto,
alguns desavisados tem feito isso
motivado por uma teologia nefasta que apregoa o materialismo como uma
regra para a vida do crente - Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva.
Devemos amar a Deus sobre todas as coisas e, por isso, a perda dos bens
terrenos não pode nos levar a nos distanciar ou a questionar o Senhor.
I. JÓ E A
EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS
1. Seu
gado e rebanho. Sem dúvidas,
Jó é o personagem bíblico mais próspero e alguém que, alcançou testemunho do
próprio Deus como homem Íntegro (honesto, imparcial), reto (que segue sempre a
mesma direção, direito, justo nas palavras, nos atos e nos pensamentos),
temente a Deus (levava Deus a sério) e desviava-se do mal (um caráter acima de
qualquer suspeita). Jó (אִיּוֹב),
cujo nome significa voltado sempre para Deus, natural
de Uz, cuja localização exata não se sabe com certeza absoluta. Lamentações
4.21 diz: “Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de
Uz”. Este versículo indica que a terra de Uz ficou em Edom (a terra de Esaú).
Edom, que foi depois chamado Iduméia, ficou para o sudoeste e sudeste do Mar
Morto. Então parece que a terra de Uz ficou nesta região. Possuía ele sete mil
ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas,
tendo também muitos servos; de modo que este homem era o maior de todos os
do Oriente (Jó 1.3). A Bíblia
descreve Jó como um homem rico, influente e respeitado em sua terra, também, um
dedicado servo do Senhor. Não obstante isso, de repente, num só dia, ele viu
todo seu gado e rebanho esvair-se. Os mensageiros, um a um, vieram trazer-lhe
as inesperadas e funestas notícias (1.14-16).
2. Seus
servos. Jó não teve tempo
sequer de absorver o impacto da notícia, pois, "estando este ainda
falando, veio outro"servo (v. 16), e trouxe-lhe a novidade de que o "Fogo
de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu",
restando apenas o informante. Não houve tempo para se recuperar. Enquanto
era-lhe concluído o relato, outro servo veio, e disse que três tropas dos
caldeus tomaram os seus camelos, e "aos servos feriram ao fio da
espada", exceto o que escapou, "para trazer-te a nova" (v.17).
De súbito, Jó se viu arruinado financeiramente, não lhe restara nada, nenhum
bem com o que se sustentar.
3. Seus
filhos. Mas eis que
ainda quando o último falava, chegou novo servo, dizendo-lhe: "Estando
teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão
primogênito, eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos
quatro cantos da casa, que caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei
para trazer-te a nova". Em questão de minutos, Jó havia perdido tudo o que
tinha na vida; não possuía bens, nem servos, nem filhos (não seria a morte dos
filhos o julgamento de Deus sobre eles?). Era um homem arruinado e afligido. É
difícil imaginar o que se passava em sua mente, ainda que façamos uma ideia.
Cabe uma pergunta: Em lugar de Jó, como nos portaríamos? Somos acometidos
diariamente por coisas que nos irritam, nos frustram. Somos submetidos a
pequenas adversidades e, normalmente, as tratamos com impaciência, raiva, sem
fé. Imagine que Jó tinha uma vida abastada, era um homem próspero e
instantaneamente se tornou num miserável. Seríamos capazes de suportar um baque
tão grande? Será que temos buscado e conhecido a Deus o suficiente para não
odiá-lO, caso estivéssemos no lugar de Jó? Ou blasfemar e murmurar? Em minutos,
ele teve de aprender o que o apóstolo Paulo também aprendeu, nos ensinou, e
teimamos em não entender: "... também nos gloriamos nas tribulações;
sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a
experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de
Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm
5.3-6). Jó rasga suas vestes, rapa sua cabeça e cumpridas barbas, símbolos de
sua posição social superior, e lança-se em terra adorando a Deus. Somente a fé e a comunhão com Deus dão ao
aflito a esperança e a força para vencer as vicissitudes. É nessas ocasiões que
a comunhão do crente com Deus faz toda a diferença!
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Jó passou pela
experiência das perdas de todos os seus bens — gado, rebanho, funcionários e
filhos — mas em tudo reconheceu a soberania e a grandeza de Deus.
II. A
PERDA DOS BENS
1. De
ordem material. O homem servirá o Senhor na pobreza tanto
quanto na prosperidade? (1.9-11). Satanás disse que Jó servia o Senhor porque
estava cercado pela proteção divina e não podia tocar nele. Satanás só pode
afligir os santos com a permissão de Deus. Graças a Deus por isso. Satanás
afirmou que se deixa-se tocar em tudo quanto ele possuía, certamente ele
blasfemava Deus na sua face. Deus deu a sua permissão para tocar em tudo quanto
que Jó teve, só não contra Jó mesmo (sua pessoa ou vida). Satanás saiu correndo
para fazer a sua maldade. Note que Jó não sofreu por causa de uma coisa que fez
(2.3). A expressão “bens” representa propriamente as coisas materiais que nos
servem para a satisfação de nossas necessidades e a Bíblia Sagrada faz questão
de nos mostrar que elas são dádivas de Deus para nós. Para os israelitas, Deus
prometia “abundância de bens” na Terra Prometida se houvesse fidelidade a Ele e
à Sua lei (Dt.28:11), tendo, também, a rainha de Sabá entendido que Salomão
tinha abundância de bens que lhe havia sido dada pelo próprio Deus (I
Rs.10:7,10). Neemias, também, reconheceu que Deus cumpriu a Sua promessa ao
povo de Israel, dando-lhes abundância de bens, embora tal atitude não tenha
sido correspondida pelo povo (Ne.9:35). O próprio Satanás reconheceu que Deus é
quem deu os bens a Jó (Jó 1:10), a provar, pois, que Deus é o dono de todas as
coisas e dá a quem quer, quando quer e como quer. No entanto, e aqui reside o grande
perigo, o homem, no pecado, entende que pode viver sem Deus e, por isso, acaba
por achar que tudo quanto possui é fruto de seu próprio esforço, é resultado de
suas próprias forças e, diante dos bens terrenos, esquece-se d’Aquele que é a
fonte de tudo quanto foi adquirido, esquece-se do Deus que dá aos homens todos
os bens terrenos. É neste ponto, quando há a desconsideração de que Deus é o
dono de tudo e que é o principal responsável por aquilo que adquirimos por
força do nosso trabalho que surge o “materialismo”, que é a redução de tudo ao
“material”, que é a exclusão de Deus de nossas mentes, de nossa apreciação da
realidade[a]. Por intermédio de uma vida imediatista, muitos crentes arrazoados
num entendimento materialista, em momentos de perdas significativas, têm
dificuldades de confiar em Deus.
2. De
ordem afetiva. Depois de ser
atingido por uma doença pavorosa e deformadora, de ser abandonado em sua fé
pela própria esposa, depois de passar semanas assentado sobre cinzas, no lixo,
Jó finalmente se pronuncia: “Disse Jó: Pereça o dia em que nasci e a noite
em que se disse: Foi concebido um homem! Converta-se aquele dia em trevas; e Deus,
lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz.
Reclamem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele as nuvens;
espante-o tudo o que pode enegrecer o dia” (Jó 3.2-5). Finalmente temos a
oportunidade de conhecer melhor este personagem que parece ser um super-crente,
inabalável na sua fé. Podemos vê-lo não como um crente que não se abala, mas
como um homem de carne e osso, que se desespera com sua trágica situação. É
como uma represa que se rompe. Seus sentimentos começam a jorrar. Seu
sofrimento é insuportável. Isso faz desaparecer toda a alegria vivida antes. Diante
da menor dificuldade, sentimo-nos impotentes, paralisados como se nosso cérebro
e músculos estivessem adormecidos. A vida, nestas circunstâncias, perde o seu
sabor e todas as atividades para as quais somos chamados em nosso cotidiano
tornam-se fardos muito pesados em relação à nossa fragilidade. Os melhores
amigos nascem nos períodos de sequidão e angústia (17.17). Autoridades do
Oriente chegavam à casa do infortúnio. Ouvia-se os murmúrios das carpideiras,
que se revezavam em seus turnos. Os cancioneiros entoavam suas elegias, e os
sábios do Oriente procuravam entender a tragédia humana. A dor e angústia
apertavam seu corpo, como se a estivessem comprimindo em um pequeno vaso de
cerâmica. Ele em nenhum momento blasfemou ou se queixou de sua sorte (Jó 1.22).
Junto aos sábios do Oriente, ouvia-o dizer: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu
tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do
Senhor” (Jó 1.21). Todos ouviam, admirados, a fé e perseverança de Jó em Deus.
Diferente dos tolos adoradores de ídolos do Oriente, Jó confiava no Deus
Invisível, Espírito eterno e imutável em seu ser.
3. De
ordem espiritual. O materialismo é uma realidade na vida de muitos crentes que se
deixaram levar pelas falácias da Teologia da Prosperidade e da Confissão
Positiva. A mente e o coração, essencialmente, mergulhados numa perspectiva
materialista de vida, não podem dar lugar a essência e a verdade do Evangelho
de Cristo, que diz: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo,
tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Tomar a cruz, através do
sofrimento de Cristo, é o convite feito por Jesus a todos os discípulos que são
dignos dEle (Mt 10.38). Quando nos sentirmos
fracos, Deus mesmo virá no momento mais escuro da nossa vida para nos ensinar
que não dependemos das circunstâncias para viver. Ele irá mostrar que se encontra
no controle de todas as situações. O sofrimento, muitas vezes, é o anúncio de
milagres que estão para chegar. Portanto, quando estivermos atravessando
provação ou tribulação vamos lembrar que Deus pode usar essas experiências para
nosso bem. Ao final da provação, poderemos dizer como Jó: “Eu sei que meu
Redentor vive e, por fim, se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O
bom caminho para superarmos as perdas de ordem material, afetiva e espiritual é
lançar sobre o Senhor todas as ansiedades, pois Ele cuida de nós.
III. MESMO
NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O AMOR DE DEUS
1. Sua
graça. Paulo fez uma
afirmação difícil de entender, e mais difícil ainda de aplicar na nossa vida: "Porque,
quando sou fraco, então, é que sou forte" (2Co 12.10). Ele disse: "E,
para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um
espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não
me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de
mim." (2Co 12.7-8). Atrás dessas palavras enigmáticas encontramos
algumas lições importantes e edificantes. Quando Deus recusou tirar o espinho
da vida de Paulo, ele ofereceu esta explicação: "A minha graça te
basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2Co 12.9). A graça
contradiz o merecer. Se Paulo, no passado, se julgou autossuficiente, ele não
continuou assim (Fp 3.4-11). Nas tribulações, ele aprendeu depender da graça do
Senhor. Quando sentimos que temos tudo sob controle por causa da nossa própria
capacidade, facilmente esquecemos de Deus. Nas horas de maior fraqueza, quando
sentimos incapazes de resolver os nossos problemas sozinhos, tendemos a voltar
para Deus e nos entregar à poderosa mão dele. Nossa inteligência não nos basta.
Nossos recursos financeiros não nos bastam. Nossos amigos não conseguem
preencher as nossas necessidades. A graça de Deus nos basta, e o poder dele se
manifesta através da nossa fraqueza. É exatamente isso que Paulo entendeu: "De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse
o poder de Cristo" (2Co 12.9).
2. Seu
amor. Graça é “O favor
imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é
incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino,
demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não
merece o Seu favor. Muitas vezes, Deus permite que passemos por grandes
provações. Mas, ao final, quando olhamos para trás, percebemos que aqueles dias
sombrios foram tempo de grande aprendizado e de comunhão com o Senhor.
Aprendemos de forma prática que as adversidades da vida podem ser um sinal do
amor do Pai por seus filhos.
3. Deus
intervém na história. De
acordo com as Escrituras Deus criou e preserva a sua criação (Gn 1; 2; Ne 9.6;
At 17.28; Ef 1.11). Por isso, Ele tem todo o direito de governar sobre a
criação e de intervir na história da humanidade. Devemos entender, no entanto,
que este governo e intervenção está baseada, sobretudo, em seu infinito amor,
que deseja o melhor para nós. Muitos
servos de Deus tiveram experiências que provam claramente a intervenção de Deus
em suas vidas, tais como: Adão, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3.23);
Caim, que foi amaldiçoado por Deus, por matar seu irmão (Gn 4.10-12); Enoque,
ao ser trasladado por Deus (Gn 5.24); Jacó, que teve o seu nome mudado, quando
lutou com o anjo no Vau de Jaboque (Gn 32.22-28); Daniel, quando Deus o livrou
da cova dos leões (Dn 6); e tantos outros servos de Deus que estão registrados
nas Escrituras, como reis, sacerdotes, profetas, apóstolos, etc. "Lembrai-vos
das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus,
não há outro semelhante mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a
antiguidade, as coisas que ainda não sucederam" (Is 46.9,10). Em
Hebreus 1.3 nos diz que Cristo está "sustentando todas as coisas pela
palavra do seu poder". Segundo a Teologia Sistemática de Wayne Grudem:
" A palavra grega traduzida como sustentar é pherõ, "carregar,
suportar. É usada no Novo Testamento em: (Lc 5.18 levar um paralítico até
Jesus). (Jo 2.8 levar vinho ao encarregado do banquete). (2Tm 4.13 levar uma
capa e livros a Paulo)". Encerra a ideia de controle, Jesus está
carregando, isto é: Controlando, intervindo na criação. Afinal, ele é o Deus
que intervém na história.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Ainda
que percamos os mais preciosos bens, podemos desfrutar da graça e do amor de
Deus. Ele intervém em nossa história!
CONCLUSÃO
O maior desejo de Jó era gozar da presença e do favor de DEUS. Agora
tinha acontecido toda aquela desgraça e parecia que DEUS o tinha abandonado.
Ele não entende a razão de tudo aquilo. Era isso que ele temia: perder o
relacionamento com seu Deus. Mesmo assim, Jó não blasfemou contra DEUS;
continuou orando ao Senhor e rogando a Ele por sua misericórdia e socorro. Podemos
perder tudo nessa vida, e ao contrário daquela música que diz “Restitui! Eu
quero de volta o que é meu”, apesar de todos os infortúnios, nós devemos continuar
a crer no Evangelho de Cristo, a crer naquilo que está escrito nas Escrituras! Deus
sempre pode extrair coisas boas das tragédias. No caso de Jó, sua experiência
no árido deserto das dores e das tribulações proporcionou-lhe crescimento e uma
nova visão de Deus. No capítulo final do livro, capítulo 42, nos versos 1 a 6,
vemos que Jó alcança uma bela compreensão dos propósitos divinos. Ele levantou
perguntas corajosas enquanto Deus permaneceu em silêncio. Mas calou-se,
humildemente, quando Deus se pronunciou. Seu exemplo contribui para um notável amadureciemento
de nossa fé.
N’Ele, que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”
(Ef 2.8),
Recife, PE
Agosto de 2012,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine,
prompte et sincere.
EXERCÍCIOS
1. Como a Bíblia descreve Jó?
R. A Bíblia descreve Jó como um homem íntegro e
que cultivava uma vida de profundo temor a Deus.
2. Qual foi a reação de Jó ao
saber da perda dos bens, dos funcionários e dos seus filhos?
R. Foi a de rasgar o manto, rapar a cabeça e
sofrer a angústia natural de um pai que acabara de perder todos os filhos; do
patrão que ficara sem os funcionários e do homem reduzido à extrema pobreza.
3. Contrariando toda a lógica
humana, qual foi o ato de Jó, em relação a Deus, diante das calamidades?
R. Prostrar-se e adorar a Deus.
4. Por que alguns cristãos têm
dificuldades de confiar em Deus nos momentos de perdas significativas?
R. Por intermédio de uma vida imediatista —
querer tudo para o aqui e o agora, não admitindo derrotas ou subtrações, pois
“somos feitos para vencer”.
5. Graça, amor e intervenção
divina na história. O que isso significa para você?
R. Resposta pessoal
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS
UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
[a] http://www.portalebd.org.br/files/3T2012_L10_caramuru.pdf
[b] http://teologiaegraca.blogspot.com.br/2010/10/os-sofrimentos-da-mulher-de-jo.html
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
[a] http://www.portalebd.org.br/files/3T2012_L10_caramuru.pdf
[b] http://teologiaegraca.blogspot.com.br/2010/10/os-sofrimentos-da-mulher-de-jo.html
OBRAS
CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- PEARCEY, N. Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de seu cativeiro cultural. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.
- RHODES, R. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed., RJ: CPAD, 2010
- BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9.ed., RJ: CPAD, 2007.
- HORTON, S. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 1996.
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- PEARCEY, N. Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de seu cativeiro cultural. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.
- RHODES, R. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed., RJ: CPAD, 2010
- BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9.ed., RJ: CPAD, 2007.
- HORTON, S. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 1996.
Os
textos das referências bíblicas foram extraídos do
site http://www.bibliaonline.com.br/ ,
na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste
Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu
conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o
texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja,
postagem em outro site, impressão, etc.).
Francisco de Assis Barbosa