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24 de fevereiro de 2015

Adultos_1Trim2015_Lição 9: NÃO ADULTERARÁS

Lição 9
1º de março de 2015

LIÇÃO 9: Não Adulterarás


TEXTO ÁUREO
“Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.28).

VERDADE PRÁTICA
O sétimo mandamento diz respeito à pureza sexual e à proteção da sagrada instituição da família, assim como o mandamento anterior fala sobre a proteção à vida.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.21-24
O casamento foi instituído por Deus antes da queda no Éden
S
Terça - Pv 6.32,33
O adultério destrói a reputação e deixa cicatrizes indeléveis
T
Quarta - Jr 29.20-23
O adultério é uma prática insana com consequências funestas
Q
Quinta - Ml 2.14
Deus exige fidelidade entre marido e mulher
Q
Sexta - Mt 19.4-6
O plano divino desde o princípio era monogâmico
S
Sábado - Mc 10.11,12
No NT, adultério é qualquer relação sexual extraconjugal
S


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 20.14; Deuteronômio 22.22-30.
Êxodo 20
14 - Não adulterarás.

Deuteronômio 22
22 - Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
23 - Quando houver moça virgem, desposada com algum homem, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela,
24 - então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis com pedras, até que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti.
25 - E, se algum homem, no campo, achar uma moça desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, então, morrerá só o homem que se deitou com ela;
26 - porém à moça não farás nada; a moça não tem culpa de morte; porque, como o homem que se levanta contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim é este negócio.
27 - Pois a achou no campo; a moça desposada gritou, e não houve quem a livrasse.
28 - Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados,
29 - então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinquenta siclos de prata; e, porquanto a humilhou, lhe será por mulher; não a poderá despedir em todos os seus dias.
30 - Nenhum homem tomará a mulher de seu pai, nem descobrirá a ourela de seu pai.

OBJETIVO GERAL

Apresentar o sétimo mandamento, ressaltando o intento de Deus em favor da família.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
  • I. Tratar a abrangência e o objetivo do sétimo mandamento.
  • II. Mostrar o real significado da infidelidade.
  • III. Relacionar alguns pecados sexuais segundo a lei divina.
  • IV. Analisar o ensino de Jesus acerca do sétimo mandamento.



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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O sétimo mandamento condena o adultério e a impureza sexual com o objetivo de proteger a família. A Bíblia não condena o sexo; a santidade dele é inquestionável dentro do padrão divino, mas sua prática ilícita tem sido um dos maiores problemas do ser humano ao longo dos séculos. O sétimo mandamento é tratado de uma maneira na lei, e de outra na graça. Um olhar no episódio da mulher adúltera (Jo 8.1-11) mostra que tal preceito foi resgatado pela graça e adaptado a ela, e não à lei. [Comentário:  Normalmente quando pensamos em adultério, automaticamente pensamos em um homem sendo infiel a sua esposa, ou vice versa. No entanto, este mandamento é muito mais amplo e profundo do que apenas isso. Ele engloba não somente o campo da experiência sexual humana, e seu relacionamento conjugal, que sem dúvida é um assunto muito preocupante, mesmo porque vivemos em uma época em que a sexualidade, e suas expressões, são cada vez mais explicitas em nossa sociedade. No entanto este assunto pode ser mais abrangente quando tratado do ponto de vista do adultério espiritual contra Deus inclusive. O sétimo mandamento continua atual porque o mundo está às avessas, dizendo "não" a tudo aquilo que Deus diz "sim” na sua Palavra, e "sim" a tudo o que a Bíblia diz "não". O resultado é o caos social que estamos vivendo. Esta lição é urgente para nós, isso por que, entendemos o adultério como a relação sexual de um homem casado com uma mulher que não é sua esposa e vice-versa. O mundo sem compromisso com Deus aceita tal prática como normal, mas a Palavra de Deus declara: "Não adulterarás" (Êx 20.14; Dt 5.18). Este mandamento vai muito além da cópula extraconjugal. Nele está a proibição de toda a forma de prostituição; é Deus dizendo "não" a todas as concupiscências desnaturais, imaginações e pensamentos impuros e lascivos (Mt 5.27, 28).] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!


PONTO CENTRAL
O adultério e a impureza sexual maculam a família.

I. O SÉTIMO MANDAMENTO

1. Abrangência. Trata de um tema muito abrangente, que envolve sexo e casamento num contexto social contaminado pelo pecado. O mandamento consiste em uma proibição absoluta, sem concessão, expressa de maneira simples em duas palavras: “não adulterarás” (Êx 20.14; Dt 5.18). Sua regulamentação para os israelitas pode ser encontrada nos livros de Levítico e Deuteronômio, que dispõem contra os pecados sexuais, a prostituição e toda forma de violência sexual com suas respectivas sanções.  [Comentário:  É interessante notar que a  Lei permitia a poligamia, e aqui não vamos tecer maiores comentários mas, talvez, a tolerância visasse a proteção de mulheres solteiras, mas não vemos a mesma tolerância para com a poliandria, que é a situação em que uma mulher tem vários maridos simultaneamente. Relações sexuais com uma mulher casada era considerado um pecado hediondo tanto contra Deus como contra o esposo traído, e isso já bem antes da lei, à época dos patriarcas (Gn 39.9). Talvez este mandamento esteja relacionado ao “furto” e à “cobiça” proibidos nos dois mandamentos seguintes, já que a esposa pertencia a outrem.]

2. Objetivo. O Decálogo segue uma lógica. Primeiro aparece a proteção da vida, em seguida vem a família e depois os bens e a honra. O mandamento “não adulterarás” veio para proteger o lar e dessa forma estabelecer uma sociedade moral e espiritualmente sadia. A proibição aqui é contra toda e qualquer imoralidade sexual, expressa de maneira genérica, mas especificada em diversos dispositivos na lei de Moisés.  [Comentário:  O comentarista da revista, Pr Esequias Soares, concorda com o que escreve Russell Norman Champlin em sua Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. (Hagnos): “A fim de preservar a santidade do lar (Êx, 20:14; Dt. 5:18). Também está envolvida a questão da herança da família e a preservação da pureza tribal. Finalmente, o próprio ato era considerado um crime sério, um ato de contaminação (Lev. 18:20). Por esse motivo, era imposta a pena de morte, envolvendo a execução de ambos os culpados (Êx, 20:14; Lv. 20:1 ss). Injunções similares podem ser achadas no código babilônico de Hamurabi (129), e, opcionalmente, na primitiva lei romana (Dion. Hal. Antiguidades Romanas). A pena de morte mostra que as sociedades antigas encaravam o adultério não meramente como um ato privado errado, mas que ameaçava o arcabouço do lar e da sociedade. O fato de que o homem e a mulher tornam-se uma carne no matrimônio (Gn. 2:24; Ef. 5:31,32) sugere uma comunicação mística de energias vitais físicas e espirituais, e isso deve acontecer somente entre duas pessoas. No adultério, o indivíduo é furtado de sua identidade, e a união mística de seres é perturbada, talvez assemelhando-se ao homicídio, embora certamente com menores consequências morais”. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 66.]

3. Contexto. A lei foi promulgada numa sociedade patriarcal que permitia a poligamia. Nesse contexto social, o adultério na lei de Moisés consistia no fato de um homem se deitar com uma mulher casada com outro homem, independentemente de ser ele casado ou solteiro. Os infratores da lei deviam ser mortos, tanto o homem quanto a mulher (Dt 22.22; Lv 20.10). [Comentário: A poligamia, como uma relação legalizada entre o homem e várias esposas e concubinas a ele subordinadas, era tolerada na época do Antigo Testamento, mas para a Igreja do Novo Testamento está terminantemente proibida (por exemplo, 1 Tm 3.2,12). O texto de Mateus 19.4-8 registra as declarações de Jesus em favor da monogamia e contra o divórcio. Ele alicerçou o Seu ensino na narrativa da criação do homem. Podemos supor, pois, que, apesar da tolerância do Antigo Testamento em relação ao concubinato e à poligamia, a monogamia é o ideal espiritual. Então, como entender a tolerância no Antigo Testamento? A Bíblia se cala quanto a isso. Muitos estudiosos são do parecer que Deus permitiu a poligamia para proteger e providenciar pelas mulheres que provavelmente não achariam um marido de outra forma. Um homem que tinha várias esposas providenciava e protegia todas elas. Enquanto acreditamos que esse não era o ideal, viver em um lar polígamo era melhor do que as outras alternativas: prostituição, escravidão, fome, etc. Além de proteção e provisão, poligamia capacitou um crescimento muito mais rápido da humanidade, realizando o comando de Deus de “sede fecundos e multiplicai-vos [...] povoai a terra e multiplicai-vos nela” (Gn 9.7). O Dicionário Bíblico Wycliffe, de Charles F. Pfeiffer (CPAD) diz que “Ela não envolvia o pecado do adultério. Apesar das rigorosas proibições bíblicas, o adultério foi amplamente difundido em diferentes épocas e tornou-se particularmente ofensivo como parte do culto cananeu de adoração aos Baalins, que incluía a prostituição "sagrada". Indicações de uma lassidão moral são encontradas em referências como Jó 24.15; 31.9; Provérbios 2.16-19; 7.5-22; Jeremias 23.10-14. O caso de Davi foi especialmente notório e deu aos inimigos de Deus ocasião para blasfemar (2 Sm 11.2-5; 12.14). Essa lassidão moral generalizada prevaleceu durante o NT e pode ser claramente observada em Marcos 8.38; Lucas 18.11; 1 Coríntios 6.9; Gálatas 5.19; Hebreus 13.4 e em mais de 50 referências feitas no NT ao conceito de fornicação (porneia, porneuo, porne, pomos)”. PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 35-36.]

SÍNTESE DO TÓPICO I
O sétimo mandamento tem como objetivo proteger a família, estabelecendo uma sociedade moral e espiritualmente sadia.

II. INFIDELIDADE

1. Adultério. É traição e falsidade. É a quebra de uma aliança assumida pelo casal diante de Deus e da sociedade, uma infidelidade que destrói a harmonia no lar e desestabiliza a família. A tradição judaico-cristã leva o assunto a sério e considera o adultério um pecado grave. Trata-se de uma loucura que compromete a honra e a reputação de qualquer pessoa, independentemente de sua confissão religiosa ou status social (Jr 29.23; Pv 6.32,33).  [Comentário:  Adultério (do Latim adulterǐum) é a prática da infidelidade conjugal. Com o tempo, o termo estendeu-se ao sentido de fraudar ou falsificar; "adulterar". O dicionarioinformal.com.br define assim o termo: “Relacionamento amoroso com pessoa do sexo oposto com intenção ou não de relacionamento sexual, onde qualquer uma das partes já possua um relacionamento compromissado Segundo a palavra de Deus, Biblicamente falando, mesmo que você não tenha contato físico com o sexo oposto fora do casamento, mas só tenha pensado neste relacionamento já adulterou”. O adultério refere-se ao pecado sexual de pessoas casadas com alguém que não seja seu cônjuge, e a palavra é usada no Antigo Testamento, literal e figurativamente. A palavra hebraica traduzida por "adultério" significa literalmente "quebrando o casamento." Curiosamente, Deus descreve a deserção do Seu povo a outros deuses como adultério. O povo judeu foi considerado como o cônjuge de Jeová, então quando eles se voltaram aos deuses de outras nações, foram comparados com uma esposa adúltera. O Antigo Testamento muitas vezes se refere à idolatria de Israel como uma mulher devassa que "prostituiu-se" com outros deuses (Êxodo 34:15-16, Levítico 17:7, Ezequiel 6:9). Além disso, todo o livro de Oseias compara a relação entre Deus e Israel com o casamento do profeta Oseias e sua esposa adúltera, Gomer. As ações de Gomer contra Oseias eram um retrato do pecado e da infidelidade de Israel, que, vez após vez, abandonou o seu verdadeiro marido (Jeová) para cometer adultério espiritual com outros deuses. (Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/fornicacao-adulterio.html#ixzz3S39UmhiZ).]

2. Sexo antes do casamento. Esta prática está muito em voga na sociedade moderna, mas nunca teve a aprovação divina, e por isso os jovens devem evitar essas coisas (Sl 119.9). Em Israel, os envolvidos em tal prática, desde que a mulher não fosse casada ou comprometida, não eram condenados à morte. A pena era menos rigorosa, mas o homem tinha de se casar com a moça, pagar uma indenização por danos morais ao pai da jovem e nunca mais se divorciar dela (Dt 22.28,29). Hoje, esse tipo de pecado requer aplicação de disciplina da Igreja, mas nem sempre o casamento deles é a solução.  [Comentário:  A Bíblia inegavelmente condena o adultério e imoralidade sexual, mas é o sexo antes do casamento considerado sexualmente imoral? De acordo com 1 Coríntios 7.2, "sim" é a resposta clara: "mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido." Neste versículo, Paulo declara que o casamento é a "cura" para a imoralidade sexual. 1 Coríntios 7.2 está essencialmente dizendo que, porque as pessoas não conseguem se controlar e por isso muitas estão tendo sexo imoral fora do casamento, elas devem se casar. Só então poderão satisfazer as suas paixões de uma forma moral; estamos tratando aqui de palavras escritas por um judeu conhecedor da Lei, logo, entendemos que Paulo se baseou no Antigo Testamento para emitir este parecer. Infelizmente, este trata-se de um pecado recorrente no meio cristão, e eu  quero observar o que diz Êxodo 22.16-17: "Se um homem seduzir uma virgem que ainda não tenha compromisso de casamento e deitar-se com ela, terá que pagar o preço do seu dote, e ela será sua mulher. Mas se o pai recusar-se a entregá-la, ainda assim o homem terá que pagar o equivalente ao dote das virgens" (NVI); aqui trata-se da hipótese de um homem e uma jovem virgem não comprometida fazerem sexo antes do casamento. O texto não diz que isso seria pecado, e nem que o casal seria condenado a apedrejamento ou a qualquer outra punição severa. É dito apenas que o casal seria obrigado a se casar, a não ser que o pai da moça não aprovasse o casamento. Assim, pode-se concluir que, se uma mulher e um homem caírem na tentação e fizerem sexo antes do casamento, eles devem se casar logo após essa primeira relação sexual que eles tiveram. Consequentemente, pode-se concluir também que o sexo sem compromisso é pecado.

3. Fornicação. A “moça virgem, desposada com algum homem” (Dt 22.23) diz respeito, no contexto atual, à noiva que ainda não se casou, mas está comprometida em casamento. Trata-se do pecado sexual de fornicação praticado com consentimento mútuo. A pena da lei é a morte por apedrejamento, como no caso de envolvimento com uma mulher casada (Dt 22.24). A razão desta pena vai além do simples ato, pois se trata da quebra de fidelidade, “porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti” (Dt 22.24b). [Comentário:  Fornicação (palavra que vem de fornicis, ou fornix: abóbada, ou arco). Fornice era o arco da porta sob a qual as prostitutas romanas se exibiam. As meretrizes ficavam por lá porque, além de ligar o lugar ao sexo, a mulher romana que não tivesse pai, nem marido, nem filho do sexo masculino devia obediência a um homem, a qual podiam também serem escravas. Sendo assim, as mulheres deveriam ficar sempre dentro dos limites da casa/prédio do seu "dono" ou protetor - por isso, não podiam passar do arco (fornice). http://pt.wikipedia.org/wiki/Fornica%C3%A7%C3%A3o O dicionarioinformal.com.br esclarece: “Ato ou efeito de fornicar. Ter relações sexuais por puro prazer, para satisfazer os desejos da carne. Coito carnal”. A relação sexual entre um homem e uma mulher solteira (zemt) era proibida e os pais eram especialmente proibidos de permitir que suas filhas se tomassem prostitutas (Lv 19.29), “para que a terra não se prostitua, nem se encha de maldade” (a vida sexual dos indivíduos era considerada como capaz de afetar profundamente a prosperidade da comunidade toda, ao invés de ser um assunto meramente privado). Nenhuma penalidade padrão foi estabelecida para a fornicação. Ao que parece, um israelita, não um sacerdote, podia se casar com uma meretriz arrependida e corrigida - Veja o caso da meretriz Raabe que fez parte da família de onde viria Jesus (visto que isto foi expressamente proibido apenas aos sacerdotes, 21.7). A fornicação era um crime capital para a filha de um sacerdote; ela devia ser queimada no madeiro (21.9) como alguém que havia “profanado seu pai”. Devemos observar que DEUS elogiou Finéias, o neto de Arão, por matar um israelita que tomou uma prostituta midianita em sua tenda (Nm 25.7-15) em conexão com o episódio de Baal-Peor. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1226-1227.]

SÍNTESE DO TÓPICO II
A infidelidade conjugal quebra a aliança assumida pelo casal diante de Deus e dos homens.


III. OUTROS PECADOS SEXUAIS

1. Estupro. A lei contrasta a cidade com o campo para deixar clara a diferença entre estupro e ato sexual consentido. Os versículos 25-27 tratam do caso de violência sexual, pois no campo a probabilidade de socorro era praticamente nula, e a moça era forçada a praticar o ato (22.25). Neste caso, somente o estuprador era morto, acusado de crime sexual, mas a moça era inocentada (Dt 22.26,27).  [Comentário:  A Enciclopédia da Bíblia. (Cultura Cristã) define assim: “Estupro e sedução. Se um homem violasse forçosamente uma mulher solteira fora de casa (longe da proteção da casa), ele devia ser morto, sem qualquer pena sendo atribuída à mulher (Dt 22.25-27). O estupro de uma mulher que era casada ou noiva era considerado como adultério e, portanto, sujeito à pena de morte. Se um homem seduzisse uma virgem com o consentimento dela, não sendo ela noiva, então ele devia pagar ao pai dela uma alta indenização de cinquenta moedas de prata, e levá-la para sua casa como sua esposa legal, a menos que o pai se recusasse completamente permitir que ele se casasse com ela (Êx 22.16,17; Dt 22.28,29). Neste caso a esposa não estava sujeita ao divórcio até o fim de sua vida (22.29).” MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1227. Russell Norman Champlin, em sua Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia (Hagnos), escreve: “A sedução é uma espécie de violação, embora reconhecida como menos séria que "a violação forçada, ou estupro. Contudo, a sedução também envolve violência, embora do tipo mental e psicológico. Algumas vezes, envolve o poder do dinheiro, ou alguma vantagem qualquer, capaz de convencer a mulher a ceder. Porém, também se reconhece que uma mulher pode querer ser seduzida, embora nunca o declare. Outrossim, as mulheres convidam à sedução mediante a maneira como se vestem e agem. Ademais, algumas vezes a mulher é que seduz o homem. Por causa dessa variedade de fatores, a sedução é considerada menos séria que a violação. Porém, a sedução contra uma mulher casada era considerada adultério, pelo que ambos os envolvidos estavam sujeitos à pena de morte. A violação era punida com a morte do homem culpado (Deu. 22:25-27). Se um homem seduzisse uma virgem (que não estivesse noiva) que consentisse com o ato, então ele poderia corrigir o erro casando-se com ela legalmente, além de pagar uma multa a seu pai. Se o pai não permitisse o casamento, a jovem não se casava, e o culpado tinha de pagar uma importância adicional. Se um sedutor se casasse com a jovem a quem seduzira, nunca poderia divorciar-se dela (Deu. 22:29).” CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 968-969.]

2. Incesto. A lei estabelece a lista de parentesco em que deve e não deve haver casamento, para evitar a endogamia e o incesto (Lv 18.6-18). Mais adiante, a lei prescreve as penas de cada grupo desses pecados (Lv 20.10-23). “Nenhum homem tomará a mulher de seu pai” (Dt 22.30). A lei dispõe contra a prática sexual execrável de abusar da madrasta. É o pecado que desonra o pai, invade e macula o seu leito. Quem pratica tal abominação está sob a maldição divina (Dt 27.20). Na lei, o assunto pertence ao campo jurídico e a condenação prevista é a morte (Lv 20.11). Entretanto, estamos debaixo da graça, e por essa razão o tema é levado à esfera espiritual, cuja sanção se restringe à perda da comunhão da Igreja (1Co 5.1-5). A sábia decisão apostólica é a base para o princípio disciplinar que as igrejas aplicam hoje.  [Comentário:  Incesto é quando dois parentes possuem uma relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de restrição sexual dentro de determinada sociedade. É condenado em quase todas as culturas humanas. O incesto é punido como crime em algumas jurisdições, e é considerado um pecado pelas maiores religiões do mundo. Na maior parte dos países ocidentais o incesto é legalmente proibido, ainda que haja consentimento de ambas as partes. Na Bíblia há três referências explícitas ao incesto, duas no livro de Gênesis e uma no segundo livro do profeta Samuel. A primeira diz respeito a Ló e suas filhas, onde elas embebedam o pai e com ele se deitam para ficarem grávidas e terem filhos com ele (Gênesis 19.30-38). A segunda diz respeito a Abraão, que revela ao rei Abimeleque que Sara de fato era sua irmã (na verdade meia irmã), não somente sua esposa (Gênesis 20.10-16). Já a terceira diz respeito ao relacionamento de Amnon e Tamar, meio-irmãos por parte de pai, pois ambos eram filhos do rei David (2 Samuel 13). Foi Moisés, no Livro de Levítico 18:6-18 e 20:11-12, que proibiu as relações incestuosas. Existem ainda outros exemplos de incesto na história de Israel: Jacó tem duas esposas, irmãs entre elas (Gênesis 29,30); Rubens tem relações com a concubina do pai (Gênesis 35,22); Judá tem dois filhos da nora, Tamar (Gênesis 38). Ainda Russell Norman Champlin em obra já citada: “Todas as variedades de incesto requeriam a pena de morte (Lev. 20:11). Relações sexuais com a própria sogra ou com a mãe de uma concubina eram punidas com a execução na fogueira. Irmão e irmã, sobrinho e tia, cunhado e cunhada são outros casos especificamente mencionados. Ver as referências abaixo, onde são mencionados os vários casos: Lev. 20:11,12,17; 19:21 e Deut.27:33. Entretanto, um homem podia casar-se com a viúva de um seu irmão e até mesmo estava nessa obrigação, se seu irmão e aquela mulher não tivessem tido filhos”. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 969.]

3. Bestialidade. É uma aberração sexual, tanto masculina como feminina, contra a qual a lei dispõe tendo como sanção a pena de morte, seja para o homem, seja para a mulher e também para o animal, que devia ser morto (Lv 20.15,16). Bestialidade e homossexualismo desonram a Deus e eram práticas cananeias, razão pela qual os cananeus foram vomitados da terra (Lv 18.23-28). [Comentário: É o mesmo que zoofilia, relações sexuais desnaturais de um homem ou uma mulher com um animal. Interessante a colocação deste assunto aqui, a despeito da repulsa que esse ato provoca na maioria das pessoas, sempre foi uma prática popular. A Lei mosaica condenava enfaticamente esta prática pervertida, sentenciando o culpado e o animal à morte. “Quando um homem dá a sua emissão seminal a um animal, sem falta deve ser morto, e deveis matar o animal. E quando uma mulher se aproxima de algum animal para ter contato com ele, tens de matar a mulher e o animal.” (Lv 20.15, 16; 18.23; Êx 22.19; Dt 27.21). A prática depravada da bestialidade está incluída na palavra grega por·neí·a, traduzida “fornicação”. Quem se entrega a tal prática imunda é moralmente impuro, e se um membro da congregação cristã se entregasse a tal prática, estaria sujeito a ser desassociado (Ef 5.3; Cl 3.5, 6). Os desejos anormais de sodomia e bestialidade (pecados que não devem ser mencionados sem horror) deviam ser punidos com a morte, assim como o são hoje, segundo a lei da nossa nação, v. 13,15,16. Até mesmo o animal que fosse maltratado com este pecado devia ser morto com o pecador, ao qual consequentemente cabia a maior vergonha. E a infâmia era assim representada no grau mais execrável e abominável, devendo ser eliminadas todas as oportunidades para que ela fosse lembrada ou mencionada.]

SÍNTESE DO TÓPICO III
Deus abomina o estupro, o incesto e a bestialidade.


IV. O ENSINO DE JESUS

1. O sétimo mandamento nos Evangelhos. O Senhor Jesus reiterou o que Deus disse no princípio da criação sobre o casamento, que se trata de uma instituição divina, uma união estabelecida pelo próprio Deus (Mt 19.4-6). Ele também se referiu ao tema do sétimo mandamento de maneira direta e indireta. Direta ao fazer uso das palavras “não adulterarás” ou “não cometerás adultério” no Sermão do Monte (Mt 5.27), na questão do moço rico (Mt 19.18) e nas passagens paralelas (Mc 10.19; Lc 18.20). Indireta quando fala acerca do divórcio, tema pertinente ao sétimo mandamento (Mt 19.9; Mc 10.11,12).  [Comentário:  Os homens de outrora, como também os escribas e fariseus dos dias de Jesus, certamente estavam corretos em citar o sétimo mandamento na forma como o faziam. Porém, novamente aqui, como já mostramos ao tratar do sexto mandamento, eles não conseguiam dar uma exposição satisfatória do assunto. Como no caso anterior, não era a lei, e, sim, a exposição dos rabinos que era defeituosa. O sétimo mandamento deveria ter sido explicado à luz do décimo: “Não cobice a mulher do seu próximo” (Ex 20.17; Dt 5.18). Caso tivessem feito isso, teria ficado plenamente claro que é “do coração que vêm as más deliberações, os homicídios, os adultérios, as imoralidades...” (Mt 15.19). Os inimigos de Cristo condenavam os atos exteriores. Pelo menos era isso que enfatizavam. Quando convinha aos seus propósitos, eles podiam ser muitíssimo severos para com aqueles que cometiam um adultério literal ou concreto (Jo 8.1-11). Entretanto, Jesus considera que os maus desejos do coração já constituem adultério, assim como considera que o ódio do coração já é homicídio. Só é necessário acrescentar que o que é dito ao homem casado, também se aplica à mulher casada. A infidelidade no vínculo matrimonial é sempre errada. Naturalmente, isso significa que qualquer tendência que suscite tal infidelidade — por exemplo, a intenção de uma pessoa solteira de romper um matrimônio — é igualmente um pecado contra o sétimo mandamento. Depois de um exame mais detido notamos que nada há de inocente com referência ao homem descrito no v.28. Ele não é alguém que, sem quaisquer más intenções, vê alguém do sexo oposto. Não. Ele está olhando, observando, examinando uma mulher com o fim de cobiçá-la, para em seguida possuí-la e dominá-la completamente, de usá-la para o seu próprio prazer. A expressão verbal “qualquer que olha”, tomada isoladamente, é inteiramente neutra. A forma verbal usada original é muito geral em seu uso. Porém, o que temos aqui no v.28 é um olhar para cobiçar. Não há nada de inocente nisso. É egoísmo. Ver Mt 7.12. Em seu cenário apropriado, o sexo é um maravilhoso dom de Deus. Entretanto, não há desculpas para a luxúria e a vulgaridade. Isso é errôneo sempre e em qualquer lugar, seja para os solteiros ou para os casados. HENDRIKSEN. William. Comentário do Novo Testamento. Mateus I. Editora Cultura Cristã. pag. 423-424.]

2. O problema dos escribas e fariseus. Mais uma vez Ele corrige o pensamento equivocado das autoridades religiosas de Israel. Os escribas e fariseus haviam reduzido o sétimo mandamento ao próprio ato físico, pois desconheciam o espírito da lei, apegavam-se à letra dela (2Co 3.6). Assim, como é possível cometer assassinato com a cólera ou palavras insultuosas, sem o ato físico (Mt 5.21,22), da mesma forma é possível também cometer adultério só no pensamento (Mt 5.27,28).  [Comentário:  Jesus indica que o pecado descrito em Êx 20.14 tem raízes mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher. O ato será consumado quando houver oportunidade. É exatamente o pensamento expresso pelo comentarista da revista, o Pr Esequias Soares: “O adultério começa na mente contaminada pela cobiça e termina no corpo pela prática física (Mt 15.34; Tg 1.15). O ensino de Jesus é mais profundo e vai à raiz do problema. Ele disse que nem é preciso o homem se deitar com uma mulher para cometer adultério; basta olhar e cobiçar uma mulher que não seja sua esposa, e já cometeu adultério com ela (Mt 5.28). É o adultério da mente que é consumado no corpo; não se restringe somente à prática do ato, mas também ao pensamento. E a sanção contra o referido pecado é de caráter espiritual e se distingue do sistema mosaico”. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 107.]

3. A concupiscência. Há diferença entre olhar e cobiçar. O pecado é o olhar concupiscente. O sexo é santo aos olhos de Deus, desde que dentro do casamento, nunca fora dele. O livro de Cantares de Salomão mostra que o sexo não é apenas para procriação, mas para o prazer e a felicidade dos seres humanos. Jesus não está questionando o sexo, mas combatendo a impureza sexual e o sexo ilícito, a prostituição. O Senhor Jesus disse que os adultérios procedem do coração humano (Mt 15.19). [Comentário:  Concupiscência significa um forte desejo, um forte anseio de fazer algo que desagrada a Deus ou de ter coisas de uma forma que desagrada a Deus. Algumas traduções bíblicas a traduzem como “desejo” ou como “cobiça”. Em um sentido amplo, qualquer desejo, ou cobiça, ou anseio por fazer ou ter coisas que são pecado e desagradam a Deus, se enquadram no significado dessa palavra. Não se aplica apenas a área sexual como alguns pensam, mas a todas as áreas onde o desejo humano de alguma forma desagrada a Deus, ofendendo-o através da prática continuada do pecado. O texto de Paulo aos Romanos exemplifica bem essa questão: “Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.” (Rm 7. 8). O Comentário Bíblico Beacon (CPAD) nos informa o seguinte: “Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem ao cometer pecados. O engodo do mal está em nossa própria natureza. Ele está de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é: “Será que eu preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de vitória ou ser um ‘bom’ robô?” O robô está livre de tentação, mas ele também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do conflito e não conhece nada acerca da imensa alegria quando vencemos uma batalha. Tiago diz que cada um é atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Essa palavra epithumia (“desejo”, RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem mal. Assim, H. Orton Wiley escreve: “Todo apetite é instintivo e sem lógica. Ele não identifica o erro, mas simplesmente anela pelo prazer. O apetite nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o apóstolo Paulo diz: ‘Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado’ (1 Co 9.27)”. Este talvez seja o sentido que Tiago emprega aqui. No entanto, na maioria dos casos no Novo Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se for o caso aqui, quando um homem é seduzido para longe do caminho reto, isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: “Este versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago certamente teria concordado com a declaração de que ‘a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice’ (Gn 8.21). Desejos concupiscentes, como nosso Senhor ensinou de maneira tão clara (Mt 5.28), são pecaminosos mesmo quando ainda não se concretizaram em ações lascivas”.13 Se essa interpretação for verdadeira, há aqui mais uma dimensão na origem da tentação. Desejos errados podem ser errados não somente porque são incontrolados, mas porque, à parte da presença santificadora do Espírito, eles são carnais”. A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag.159-160.]


SÍNTESE DO TÓPICO IV
O Senhor Jesus reiterou o princípio do sétimo mandamento.


CONCLUSÃO

Cremos que Deus sabe o que é certo e o que é errado para a vida humana. A Bíblia é o manual divino do fabricante e é loucura querer ir contra Ele. A sanção contra os que violarem o sétimo mandamento, na fé cristã, não vai além da disciplina da Igreja e, em alguns casos, o caos na família. Mas o julgamento divino é tão certo quanto a sucessão dos dias e das noites, e a única salvação é Jesus (At 16.31; 17.31). [Comentário: Entendemos que a manutenção da santidade e pureza no tocante à vida sexual dos redimidos, o que vale é o que está contido nas Escrituras. Nossos dias gozam de liberdade de expressão e de um estilo "livre" de vida. A mídia e a propaganda negociam o sexo. Hoje, o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Devemos ter cuidado com o “normal” e verificarmos o que a Bíblia diz sobre o assunto, o que não se esgota com esta lição, como por exemplo, a masturbação, que não foi esclarecida aqui. O que devemos ter em mente é que o impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco, porém, abusar dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação. Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.  Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1Co 6.18-20). Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia (Gl 5.19). Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. (1 Ts 4.3-7)]. “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2015




PARA REFLETIR

Sobre o sétimo mandamento:

O adultério destrói a família. Por quê?
Sim. Ele destrói a família porque quebra a aliança assumida pelo casal diante de Deus e da sociedade. A infidelidade destrói a harmonia no lar e desestabiliza a família.

O adultério refere-se apenas ao envolvimento sexual de pessoas casadas?
Não. Refere-se também ao relacionamento sexual entre uma pessoa solteira e uma casada.

Por que o adultério é destrutivo para a família?
Porque é uma loucura que compromete a honra e a reputação do casal.

Por que o casamento é uma instituição divina?
Porque foi planejado e criado pelo Senhor.

Qual o limite entre o “simples olhar” e o “olhar malicioso”?
O olhar malicioso é o que cobiça com o desejo de possuir o outro.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

Revista Lições Bíblicas Mestre - 1º Trim./2015 - CPAD
Tema:  "Os Dez Mandamentos" - Os Valores Divinos para uma Sociedade e Constante Mudança
Comentário: Pr. Esequias Soares
Consultores Doutrinários e Teológicos:  Pr. Antonio Gilberto e Pr. Claudionor de Andrade


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