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24 de outubro de 2016

Lição 5: As Consequências das Escolhas Precipitadas



- Lição 5 -
30 de Outubro de 2016

As Consequências das
Escolhas Precipitadas

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA

"O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura." (Pv 14.29)


Não sejamos precipitados em nossas escolhas, pois a precipitação gera crises e erros irreparáveis.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 29.20
A precipitação é loucura e gera crise
Terça - Gn 13.10
A escolha precipitada de Ló leva à crise
Quarta - Gn 14.16
A escolha precipitada de Ló e o seu resgate

Quinta - Jó 12.13
Os conselhos de Deus nos livram das crises
Sexta - Sl 1.1-3
Meditar nos conselhos de Deus nos faz prosperar
Sábado - Pv 16.1
A resposta certa vem de Deus e nos livra das crises


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 13. 7-18
7 - E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra.
8 - E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos.
9 - Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a direita; e, se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.
10 - E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.
11 - Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu Ló para o Oriente; e apartaram-se um do outro.
12 - Habitou Abrão na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da campina e armou as suas tendas até Sodoma.

13 - Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o SENHOR.
14 - E disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente;
15 - porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre.
16 - E farei a tua semente como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, também a tua semente será contada.
17 - Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei.
18 - E Abrão armou as suas tendas, e veio, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR.

HINOS SUGERIDOS: 136, 151, 440 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Mostrar que as escolhas precipitadas podem gerar crises em nossa vida.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I.      Especificar que é necessário ter cuidado com as escolhas;
II.     Compreender que Ló foi traído por aquilo que viu;
III.    Explicar porque Ló é um exemplo de prosperidade e perdas.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Você pede a orientação de Deus antes de tomar suas decisões e fazer suas escolhas? Então não terá dificuldade em trabalhar com seus alunos o tema da lição.
Uma escolha errada pode trazer prejuízos irreparáveis para a nossa vida. Ló, sobrinho de Abraão, é um exemplo bíblico dessa verdade. Ao se separar de seu tio ele escolheu um caminho que a seus olhos parecia ser o melhor. Ele não perguntou a vontade de Deus e não honrou Abraão, o chefe do clã, ao escolher primeiro as suas terras. Ló foi precipitado e seduzido pelo seu olhar. Não aja sem pensar e acima de tudo sem oração, pois Deus conhece todas as coisas. Ele sabe aquilo que é melhor.
Aproveite o tema da lição para ressaltar que as escolhas erradas podem trazer crises econômicas, espirituais e em diferentes áreas da nossa vida.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Deus chamou Abraão enquanto ele vivia em Ur dos Caldeus. O Senhor prometeu ao patriarca que sua descendência seria grande. Abraão pela fé partiu rumo à terra Prometida. Talvez ele devesse partir sozinho, mas levou seu pai e o seu sobrinho, Ló. Estes o acompanharam levando mulheres, filhos, servos, servas, gado e tudo quanto podiam carregar. Durante um bom tempo, Abraão e Ló caminharam juntos e unidos. Porém, as confusões e as brigas começaram a surgir entre os servos de Abraão e Ló. Na lição de hoje, veremos a discussão que levou Abraão a se separar do seu sobrinho Ló. Veremos também que o sobrinho de Abraão, Ló, em um gesto precipitado, tomou uma decisão que acabou por gerar uma crise terrível. [Comentário: Em Gênesis 12.1, aprendemos que Deus disse a Abrão para deixar sua terra natal, Ur dos caldeus, assim como sua família e seus parentes. A viagem de Abrão de Ur para Harã certamente não foi obediência a essa ordem, porque ele foi em companhia de seu pai, Terá, e seu sobrinho, Ló. Além disso, quando deixou Harã e foi, ao longo do território de Canaã, para o Egito, ainda estava em desobediência parcial. Nós o encontramos no Egito arriscando a perda de sua esposa, através de quem o descendente prometido, Isaque, viria. Notamos também que é através da providência de Deus que Sarai é preservada para Abraão e eles são guiados para fora do Egito (Gn 12.10-20). Quando Abraão retornou para Canaã em Gênesis 13, ainda não estava vivendo como Deus lhe disse, pois, ainda que tivesse deixado a terra de seus parentes, havia levado alguns deles consigo. Desse modo, Deus providencialmente separou-os, fazendo o fardo deles excessivo para a região os sustentar. Assim, Abrão habitou na terra de Canaã e Ló localizou seu lugar de morada nas planícies do Jordão e, finalmente, na cidade de Sodoma. Conforme lemos em Gênesis 13.14-18, parece que, quando Ló separou-se de Abrão, passou para um novo nível de relacionamento com Deus. Há algo aqui, entretanto, que deve ser observado por causa da exatidão e da continuidade escriturais. Ainda que Ló não devesse morar com Abrão, ele era diferente do restante dos parentes de Abrão. Encontramos Abrão lutando por Ló quando esse é tomado como escravo por um rei bárbaro (Gn 14.11-16). Devemos entender, também, que foi Deus quem libertou Ló, não o poder ou a experiência em luta de Abrão (Gn 14.14, 20). Não devemos pensar no ato de Abrão aqui apenas como mera ligação de parentesco ou no benefício de Deus como interesse de Abrão meramente. Digo isso porque, em Gênesis 18:23, quando Deus estava prestes a destruir Sodoma, Abrão intercedeu por Ló como por um homem justo, e Deus honrou aquela intercessão preservando Ló e suas duas filhas. Esse ponto de vista sobre a opinião de Deus de Ló é confirmado em 2Pe 2.6-8. Devemos também estar atentos de que, da relação pecaminosa de Ló com suas filhas, nasceram duas nações. São eles os Moabitas e os Amonitas (Gn 19.36-38). Ambos se tornaram um tropeço para Israel, como podemos ver em algumas passagens como Números 25.1-5. Todavia, vemos que Deus não permitiu sua destruição, ainda que fossem pessoas idólatras. Observe Deuteronômio 2.9,19. A nação de Moabe também foi o lar de Rute, a grande avó de Davi, e ela se tornou um elo vital na linhagem da aliança, da descendência até Cristo (Mt 1.5, Rt 4.10;18-22).Pr. Forrest Keener; http://www.palavraprudente.com.br/estudos/forrest_k/eventosvt/cap21.html] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

18 de outubro de 2016

Lição 4: Adoração como cumprimento da Vontade de Deus



J O V E N S
Lição  4
Adoração como cumprimento
da Vontade de Deus

23 de outubro de 2016

TEXTO DO DIA
“E não vos conformeis com este mundo, mas transfor-mai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Rm 12.2)

SÍNTESE
Quando uma pessoa resolve desenvolver uma vida de adoração e louvor a Deus, compreender a vontade do Pai torna-se o caminho mais fácil para atingir esse objetivo tão maravilhoso.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Gn 225: A inabalável fé de Abraão
TERÇA - Gn 26.24: A promessa a Isaque
QUARTA - Jo 9.31: O Senhor ouve aqueles que fazem sua vontade
QUINTA - Gn 17.1: A adoração que leva ao aperfeiçoamento do adorador
SEXTA - 1 Pe 4.19: Aqueles que padecem fazendo a vontade de Deus
SÁBADO - Mc 3.34,35: O cumprimento da vontade de Deus

OBJETIVOS
• APRESENTAR Abraão como exemplo de fé e adoração do Antigo Testamento.
• RELACIONAR a trajetória de Isaque com os desafios para cumprir a vontade de Deus.
• ANALISAR, a partir da parábola dos dois irmãos, as características daqueles que adoram a Deus cumprindo sua vontade.

INTERAÇÃO
Os jovens que compõem nossas salas de ED, assim como qualquer pessoa, muitas vezes ficam ansiosos diante das múltiplas possibilidades que a vida apresenta. Ao tratar de um assunto tão relevante quanto à relação entre adoração e a vontade de Deus. Lembre-se sempre de fazer uma abordagem cheia de amor e misericórdia, pois muitas pessoas vão se identificar com os dilemas enfrentados pelos personagens bíblicos, os quais muitas vezes retratam a condição humana: cheia de ansiedades e medos. Procure demonstrar a seus educandos que assim como Abraão e Isaque conseguiram discernir a vontade de Deus, e assim desfrutaram de uma vida para a glória do Pai, assim também eles, tendo fé e paciência, compreenderão os planos do Senhor para as vidas deles. Falar de esperança e paciência para quem vive na geração do imediatismo não é nada fácil, mas isso também faz parte de nosso ministério enquanto educadores de valores espirituais.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Inicie sua aula anunciando que ao final da ministração, se toda classe participar ativamente, todos receberão um prêmio - nessas horas chocolate parece ser melhor que uma medalha de ouro. Não diga que prêmio, nem demonstre que trouxe alguma coisa. Exercite a fé e a esperança deles - claro que fé e esperança num presente humano servirão apenas como um pequeno exercício para comparar com disposição espiritual que devemos ter. Ministre sua aula inteira em momentos pontuais chame-os a participar mais, a crerem no galardão que receberão no final. Lembre-os que se eles não conseguem acreditar nas promessas feitas por uma pessoa de carne e osso que eles constantemente veem, como crerão nas palavras do Criador? Finalizando sua aula, sinalize como se tudo estivesse acabando, mas antes que suas palavras caiam no descrédito, surpreenda todos com a apresentação do prêmio justo que os fiéis merecem.

TEXTO BÍBLICO
Gênesis 12.1-8
1 Ora. o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela e da casa de teu pai. para a terra que eu te mostrarei.
2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei. e engrandecerei o teu nome. e tu serás uma bênção.
3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem, e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 Assim, partiu Abrão. como o SENHOR lhe tinha dito. e foi Ló com ele. e era Abrão da idade de setenta e cinco anos. quando saiu de Harã
5 E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló. filho de seu irmão, e toda a sua
fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem ã terra de Canaã. e vieram è terra de Canaã
6 E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém. até ao carvalho de Moré; e estavam, então, os cananeus na terra
7 E apareceu o SENHOR a Abrão e disse: Á tua semente darei esta terra E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera
8 E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betei e armou a sua tenda, tendo Betei ao ocidente e Ai ao oriente, e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR.

INTRODUÇÃO
É a respeito de adorar a Deus, mesmo quando tudo parece errado, que falaremos hoje Partindo da narrativa bíblica a respeito de Abraão e seu herdeiro Isaque, concentrar-nos-emos no esforço de demonstrar que cumprir a vontade de Deus é o único caminho para a verdadeira adoração. [Comentário: A verdadeira adoração é prestada a Deus somente por aqueles que nasceram do Espírito de Deus. "Aquele que é nascido da carne, é carne", disse Jesus e portanto, toda assim chamada adoração feita por pecadores não regenerados é carnal. Somente um coração regenerado pode cantar a nova canção (Sl.40:3). A verdadeira adoração só pode ser realizada através do Espírito Santo. "Os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito" disse Jesus e, portanto, unicamente através da iluminação que o Espírito Santo concede a nossas mentes, e os sentimentos dela produzidos em nossos corações é que nossa adoração pode ser edificante para nós e agradável a Deus. Não importa o momento vivido, o importante é o quanto conhecemos de Deus através das Escrituras. "Os verdadeiros adoradores adoram... em verdade", disse Jesus. A Bíblia nos revela a Deus a Quem devemos adorar e como devemos fazê-lo: "com reverência e santo temor". As Escrituras porduzem a atmosfera e fornecem os temas, as orações, os louvores e a pregação. Dessa forma, possuímos um padrão para conhecer o que é certo e o que é errado em tudo o que é falado e cantado.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

17 de outubro de 2016

Lição 4: A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício



Lição 4
16 de Outubro de 2016

A Provisão de Deus
no Monte do Sacrifício

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA

"E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos."
(Gn 22.8)


A declaração de Abraão se cumpriu plenamente quando Cristo morreu na cruz para perdão dos nossos pecados.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 22.3
A obediência de Abraão e a provisão no monte do sacrifício
Terça - Gn 22.6
Um altar é erguido no monte do sacrifício
Quarta - Hb 11.18
A fé do patriarca e a provisão no monte do sacrifício

Gn 22.9
A obediência do filho e a provisão no monte do sacrifício
Sexta - Gn 22.13,14
O cordeiro substituto no monte do sacrifício
Sábado - Gn 22.17
A bênção de Deus no monte do sacrifício


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 22.1-3
1 - E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.

3 - Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.

HINOS SUGERIDOS: 57, 140, 306  da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Ressaltar a provisão de Deus no monte do sacrifício


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I.   Mostrar que é necessário ter fé para subir ao monte do sacrifício;
II. Compreender que a fé de Abraão o fez vencer a provação no monte do sacrifício;
III. Explicar que Jesus é o Cordeiro de Deus que subiu ao monte do sacrifício por amor a nós.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, estudaremos a respeito da prova mais difícil enfrentada pelo patriarca Abraão. Ele durante anos enfrentou a crise da esterilidade de sua esposa e teve que esperar anos até que se cumprisse a promessa do seu herdeiro. O Deus que lhe deu de forma milagrosa um filho, seu único herdeiro, pede para que esse filho seja oferecido em sacrifício. Isso nos mostra que embora o Senhor nos ame, Ele também nos prova. Abraão foi provado e revelou o quanto amava a Deus. O Senhor era mais importante para ele do que o seu Isaque. Nunca permita que nada ocupe o lugar de Deus em seu coração.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito do teste mais difícil que Abraão poderia experimentar. Veremos também que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu em nosso lugar para a nossa salvação. Deus estava provando a fé de Abraão, bem como o seu amor e fidelidade. Em meio à provação, Abraão não duvidou do poder sustentador de Jeová-Jirê, o Deus que provê. O Senhor pediu que Abraão sacrificasse o seu único filho, o filho da promessa. Pela fé, Abraão obedeceu à ordem de Deus indo ao lugar do sacrifício com seu filho Isaque. [Comentário: Certa noite, o Senhor ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 22.2). Na manhã seguinte, ainda de madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício supremo. O patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o filho, pois aos servos ordenou claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22.5; Hb 11.17-19). Por que Deus pediu a Abraão que sacrificasse seu filho, tendo o próprio Deus condenado o sacrifício humano em Levítico 18 e 20? Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa. Como Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO. Abraão confiou no amor e no poder de Deus de tal maneira que voluntariamente obedeceu, crendo que o Senhor ressuscitaria Isaque dentre os mortos (Hb 11.17-19). Isto está implícito no fato de que, embora Abraão pretendesse matar Isaque, ele disse aos seus servos: “eu e o rapaz [nós] iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós” (Gn 22.5), e de fato, Deus não estava interessado em que Abraão viesse de fato a matar o seu filho, nem era esse o seu plano. O fato de o anjo do Senhor ter impedido que Abraão matasse Isaque (Gn 22.12) revela isso. O propósito de Deus foi provar a fé de Abraão, com o pedido de que entregasse completamente aquele seu único filho a Deus. O anjo do Senhor declarou que era a disposição de Abraão de entregar o seu filho, e não o ato de realmente matá-lo que satisfez as expectativas de Deus com respeito a Abraão. Deus disse explicitamente: “Não estendas a mão sobre o rapaz… pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gn 22.12). Não há dúvida de que o Senhor queria provar a fé do patriarca. Todavia, era sua intenção também levar o jovem Isaque a um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de seu pai. A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas (Gn 22.8). Por isso, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do holocausto (Gn 22.9). No momento certo, o Senhor haveria de intervir, como de fato interveio. Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas. O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque. No caminho para Moriá (1), Isaque pergunta: Meu pai, eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Abraão responde-lhe: “Deus proverá”. Chegaram ao local determinado e prepararam o altar, então Abraão contou a Isaque todas as coisas e o amarrou para ser sacrificado e ao levantar o cutelo para imolá-lo, Deus impediu Abraão de sacrificar Isaque e providenciou um cordeiro para isso. Isaque, o filho da promessa, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mt 26.37) - Isaque é “padrão”, “ilustração”, “exemplo” ou “tipo”. de Cristo - o padrão do sacrifício de Isaque por Abraão prefigura muitos eventos que espelham a morte e a ressurreição de Jesus.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
(1)Acredita-se que o monte Moriá seja a mesma colina em Jerusalém onde Salomão construiu a casa do Senhor; onde Deus apareceu a Davi, pai de Salomão; Davi preparou a eira (o lugar) que pertenceu a Araúna, o jebuseu, para a construção do Templo do Senhor por seu filho, segundo prometeu. Atualmente, é o local onde está a Mesquita de Omar, sobre a Cúpula da Rocha, de onde os muçulmanos acreditam teria sido o lugar de partida da Al Miraaj (viagem aos céus realizada pelo profeta Maomé) e permanece hoje como um templo da fé islâmica.

12 de outubro de 2016

[JOVENS] - Lição 3: A adoração após a Queda



Lição 3: A adoração após a Queda
Data: 16 de outubro de 2016

TEXTO DO DIA
"Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo [...]." (Hb 11.4)
SÍNTESE
A adoração a Deus conduz-nos a uma vida de maior intimidade com o Senhor. Mas, neste percurso, muitas vezes nos deparamos com um perigoso obstáculo, nosso coração mau e teimoso.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Gn 4.2 - Abel e Caim, duas trajetórias
TERÇA - 1 Jo 3.12 - Caim, homem de comportamento maligno
QUINTA - Gn 4.16 - Por seu pecado, Caim não pôde permanecer na presença de Deus
QUARTA - Mt 23.35 - Abel, um homem justo
SEXTA - Jd 11 - Caim, paradigma daqueles que entraram pelo caminho mal
SÁBADO - Hb 12.24 - O sangue de Jesus para a obra da salvação

OBJETIVOS
1. DISCUTIR os principais aspectos do relato bíblico sobre Abel e Caim.
2. RELACIONAR os conflitos vivenciados por Caim com as crises que enfrentam aqueles que não têm um coração2.  puro diante de Deus.
3. DEMONSTRAR que as crises que vivenciamos na Igreja estão diretamente ligadas aos nossos relacionamentos com as outras pessoas, nunca com Deus.
INTERAÇÃO
A vida em comunidade é um enorme desafio; são pessoas diferentes, com visões e percepções diversas, unidos por um elemento em comum, no nosso caso, a fé. Pressupõe-se que a Igreja seja um ambiente de construção de relacionamentos sadios, abençoadores e fundamentados em Deus. Mas na verdade, como bem sabemos, nem sempre é assim. A narrativa acerca de Abel e Caim ilustra de maneira primorosa como nossa convivência com outras pessoas pode ser conturbada e traumática. Eram irmãos, orientados a desenvolverem uma espiritualidade viva, todavia, foi exatamente no espaço religioso que o conflito tomou corpo: inveja, insegurança, rancor e raiva encheram o coração de um dos irmãos, enquanto o outro experimentava gratidão, acolhimento, aceitação e paz
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
"Inveja", esta parece ser uma das palavras-chave de nossa lição hoje. Desafie seus educandos a montarem um quadro identificando os comportamentos que podem ser definidos como práticas que tem seu fundamento na inveja. Lembre-se, este deve ser um momento construtivo na aula, não de "lavagem de roupa suja" ou de exposição da vida de uma pessoa específica, antes, instigue-os a partirem da própria experiência pessoal, de seus sentimentos particulares.
Demonstre aos seus educandos que não existe "inveja positiva" e que a raiz de tal sentimento sempre é a vontade de destruição do outro. Se possível, ao final deste momento, realize uma oração, clamando ao Pai por cura e restauração aos corações feridos e machucados pela inveja.
TEXTO BÍBLICO
GÊNESIS 4.1-8
1. E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um varão.
2. E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3. E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
4. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
5. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.
6. E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
7. Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
8. E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, vamos analisar um dos mais trágicos textos da Bíblia Sagrada: o fratricídio de Abel por Caim. Dentre as várias maneiras de se estudar este denso relato bíblico, o elemento do culto não pode ser desconsiderado em nenhuma delas. O fio condutor que interliga toda história de Abel e Caim é a adoração. Como compreender que o contexto da adoração a Deus pode fazer tanto bem a alguns e deixar outros tão mal? É sobre isso que pensaremos hoje. [Comentário: Hoje, muito se tem dito sobre adoração, sua definição, como podemos adorar e várias coisas a esse respeito, porém o que muitos não percebem é que não basta simplesmente adorar a Deus de qualquer forma ou jeito. Deus requer que erijamos um altar de adoração com nossa vida. Abel foi o primeiro a erigir um altar, que sendo justo diante de Deus sofreu a pena de ter agradado a Deus com sua oferta por fé, como está escrito: “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala” (Hb 11.4). A questão entre a oferta de Abel e a oferecida por Caim não está no “quanto se ofertou”, mas “como ofertou”. Deus não requer quantidade, mas qualidade; motivação em dar ao Senhor. A oferta de Abel era justa, ou seja, vinha de uma motivação certa. A palavra de Deus diz que o Senhor “sonda nosso coração” e sabe o que acontece em nossa vida “desde o assentar até o levantar” (Salmos 139). Não adianta subir ao monte para adorar, se a adoração não vem de uma pessoa com as mãos limpas e coração puro (Sl 24.4). Antônio Neves de Mesquita escreve em ‘Estudo no livro de Gênesis’ (Editora: JUERP): “No capítulo 4 temos, no princípio, o primeiro nascimento ocorrido na terra e o primeiro ato de culto espiritual. Em Caim e Abel, temos dois tipos diferentes de adoradores; um, que julga poder adorar a Deus segundo seu próprio modo; e outro, conformando-se com o método divino. Abel aproximou-se de Deus por meio do sacrifício de sangue, e foi aceito; Caim, aproximou-se por meio estranho, e foi rejeitado. O culto, pois, dependia do estado do coração para com Deus”]. Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?