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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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26 de dezembro de 2022

LIÇÃO 1 TRI 23 – AVIVAMENTO ESPIRITUAL


 

TEXTO ÁUREO

 E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu irei dos céus, e perdoarei os seus pecados, sararei a sua terra.” (2 Cr 7.14)

 

VERDADE PRÁTICA

Humilhar-se diante de Deus, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de seus maus caminhos são atitudes que precedem o avivamento espiritual.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Crônicas 7.12-15; Ageu 2.5-9

 

INTRODUÇÃO

 

Neste trimestre, estudaremos o avivamento espiritual. Veremos o quanto ele é indispensável para o crescimento, o desenvolvimento e o cumprimento da missão integral da Igreja no mundo. Esse fenômeno espiritual é a condição primária para que o Corpo de Cristo proclame o Evangelho de Jesus a cada criatura. Assim, constataremos que o avivamento espiritual, mais do que movimentos ocasionais, é uma necessidade permanente para a Igreja enfrentar os desafios atuais.

 

COMENTÁRIOS

 

Nos dias presentes, mais do que nunca, a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo necessita de avivamento espiritual. Em muitos lugares no Brasil e no mundo, tem-se a impressão de que uma “frente fria” tem passado por muitas igrejas. As chamadas igrejas históricas, oriundas da Reforma Protestante do século 16, de modo geral, nunca buscaram um avivamento com poder de Deus por intermédio do Espírito Santo. A Reforma foi um movimento extraordinário promovido por Deus para sacudir as bases das igrejas consideradas cristãs, que se haviam acomodado ao formalismo religioso. De modo especial, o Senhor levantou homens e mulheres, inclusive no meio da igreja católica, para promover mudanças marcantes na estrutura religiosa daquela igreja, que se dizia cristã, mas que se afastara da ortodoxia neotestamentária. As igrejas oriundas da Reforma tornaram-se formalistas e academicistas por terem ignorado ou se esquecido do papel maravilhoso do Espírito Santo. As proposições básicas e fundamentais da Reforma adotaram as expressões latinas para indicar o seu corolário de fé. Tais proposições foram denominadas Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus, Sola Scriptura e Soli Deo Gloria. Vê-se que tais declarações de fé honraram o Pai, o Filho, a Palavra, a fé e a graça, só que os reformadores esqueceram-se de um “Sola” tão importante quanto as outras. Esqueceram-se do Solus Spiritus! Não queremos dizer que eles não conheciam o Espírito Santo, mas, sim, que se esqueceram de contemplar e valorizar a sua pessoa no meio das proposições características da fé dos reformadores. O resultado dessa omissão ao valor, à necessidade e à importância do Espírito Santo para a Igreja do Senhor Jesus foi que, durante cerca de duzentos anos, as igrejas que adotaram os princípios da Reforma foram dominadas por um formalismo tal, misturado com academicismo teológico, que se tornaram formalistas e sem poder. As discussões teológicas causaram grande acirramento nas percepções que os reformadores tinham da Palavra de Deus. Divisões e fragmentação das igrejas causaram profundas diferenças no contexto eclesiástico pós-reforma na Europa e no mundo. Esse formalismo tem atravessado os séculos e manifesta-se até os dias atuais, causando frieza ou mornidão no meio de muitas denominações. Antes da Reforma, o Senhor Deus levantou homens que se comprometeram com a fidelidade à sua Palavra, que levantaram a voz contra o formalismo religioso, sem graça e sem poder para provocar mudanças a realidade espiritual das nações e das pessoas. Deus chamou homens inconformados com a letargia espiritual, que foi provocada pelo catolicismo romano, para promover mudanças na vida dos que se diziam cristãos. Dentre esses homens, em 1315, destacou-se Jan Huss (1369–1415), um professor da Universidade de Praga, homem cheio de fé e amor ao evangelho de Cristo, que condenou os desvios e a apostasia da igreja católica. Como resultado, Huss foi preso e lançado na fogueira, deixando, porém, muitas almas salvas por Cristo e com a chama do avivamento nos corações. Entre 1330 e 1384, Deus levantou outra testemunha poderosa, cheia do Espírito Santo, para despertar os cristãos contra os ensinos heréticos do catolicismo romano. Esse homem foi John Wycliffe (1328–1384), que proclamou que a sua fé baseava-se no que está escrito na Palavra de Deus e na obediência aos ensinos de Cristo, nos Evangelhos, e dos seus apóstolos, nos Atos e nas epístolas. Depois de Wycliffe, Deus levantou Girolamo Savonarola (1452–1498), homem culto, Superior do Convento, que, conhecendo a Bíblia, protestou contra os desmandos, a corrupção e as orgias promovidas pelo clero desviado. Ele foi excomungado pelo Papa Alexandre VI e, em 1498, foi queimado vivo na fogueira, mas o seu testemunho não morreu, está queimando até hoje nas consciências dos que desejam ver a Igreja de Jesus no centro da sua santa vontade. A Reforma Protestante não atingiu a igreja cristã. Pode até parecer impertinência de nossa parte afirmar isso, mas a Igreja de Jesus nunca precisou de reforma alguma. Ela sempre existiu desde a Igreja Primitiva, como vemos em Atos dos Apóstolos e nas epístolas. Deus, todavia, levantou homens cristãos, como Martinho Lutero (1483–1546), Ulrico Zuínglio (1484–1531), João Calvino (1509–1564) e outros, para promover o movimento contra os desmandos e apostasias da igreja deformada — esta, sim, precisou de reforma. A Reforma trouxe grande contribuição a todos os que desejavam uma mudança real nos rumos da igreja católica, mas depois se tornou mais um movimento político do que espiritual. O formalismo e a frieza tomaram conta das igrejas que aceitaram o movimento reformista. Diante daquela realidade espiritual das igrejas reformadas, houve uma reação à frieza e ao conformismo dominante no cerne das diversas denominações. Séculos mais tarde, com o movimento pentecostal, o Senhor Deus soprou o vento do Espírito Santo para promover o avivamento no meio do seu povo. Neste capítulo, nossa atenção estará em parte voltada ao texto de Ageu 2.1-9, que registra um período de grande frieza espiritual no meio do povo de Israel. O próprio Deus cobrou do seu povo a reconstrução do Templo, que fora destruído como consequência da desobediência aos seus mandamentos. O Senhor deu um grande incentivo ao povo quando este se pôs a trabalhar com afinco para a reconstrução do santuário. E Deus deu uma promessa gloriosa de avivamento para o seu povo (Ag 2.8,9). Renovato. Elinaldo,. Aviva a Tua Obra. O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023.

 

Grosso modo, o que temos proposto nesta primeiríssima lição de 2023, é algo urgente, necessário e primordial, nestes dias de profundo esfriamento, descrédito e crescimento do secularismo. O segredo para o verdadeiro despertamento em nosso tempo é ainda o mesmo.

É necessário que a igreja se divorcie-se do mundo e do mundanismo; Quando pudermos ignorar os chamados cristãos-artistas, que tentam combinar show busines com santidade; Quando cessarmos dos esforços da carne e reconhecermos que a Bíblia escrita ontem é também para hoje e para amanhã, e que ela, e somente ela tem a fórmula para o Avivamento; Teremos, ao menos, começado a caminhar na estrada para a restauração da Igreja, a qual deve preceder o verdadeiro despertar espiritual que pode salvar nossa geração completamente.

 

Palavra-Chave: AVIVAMENTO

 

I. O QUE É AVIVAMENTO ESPIRITUAL

 

1. O que É Avivamento. Em primeiro lugar, o avivamento espiritual é uma intervenção de Deus. Só tem início quando o Espírito Santo encontra espaço no coração de uma pessoa, de um grupo, de uma cidade ou de uma nação (Ap 3.20). E mais ainda, quando uma igreja local volta-se para Deus, buscando-o de maneira humilde para que Jesus possa transformar a realidade espiritual. Dessa forma, as circunstâncias de nossa vida externa também são transformadas pelo poder divino.

 

COMENTÁRIOS

 

Avivamento ou reavivamento pode ser descrito de diversas maneiras. “Avivamento é aquela estranha e soberana obra de Deus na qual Ele visita o seu próprio povo, restaurando-o, reanimando-o e libertando-o para receber a plenitude de sua bênção” (Stephen Olford). “Avivamento é um abundante derramamento do Espirito de Deus sobre o seu povo, renovando-o e despertando-o de sua preguiça espiritual e desobediência, levando-o a preocupar-se com o pecado, a santidade de vida e a glória de Deus. O resultado é que um grande número de pessoas fora da igreja e descrentes é trazido a Cristo e a sua igreja. No reavivamento, Deus dá uma nova saúde espiritual aos já crentes e nova vida aos mortos” (David Eby). “Um avivamento fica marcado pela vitória do Espirito sobre a carne” (Russel Shedd). Em síntese, afirmamos que o avivamento é uma atividade espiritual realizada por Deus, na vida do seu povo, por meio da ação poderosa do Espirito Santo. O objetivo do avivamento é a revitalização espiritual da sua igreja.

O princípio de todos os avivamentos ocorridos ao longo da história da Igreja sempre foi um retorno às Escrituras; é a busca pela palavra, somente a palavra.

Quando Moody chegou à Inglaterra, talvez não imaginasse o que tencionava fazer o Senhor naquelas ilhas. Bastaram, porém, os primeiros dias de labor, e agora já compreendia estar sendo usado para conduzir um dos maiores avivamentos da história da Igreja Cristã. Se tomarmos emprestada a figura cristalizada pelo pastor Boanerges Ribeiro, diríamos ter-se incendiado a seara naquele pedaço de Europa, que já começava a perder a pujança dos avivamentos anteriores. Recuemos no tempo, e perguntemos a Moody: “O que é o avivamento?” Vivendo-o intensamente, o evangelista norte-americano responder-nos-á tratar-se de um movimento do Espírito Santo. Que é um movimento do Espírito, não há dúvida. O difícil, entretanto, é definir esse poderoso mover do Espírito Santo que tem muito do vento mencionado pelo Senhor. Um vento que sopra onde quer; ouvimos-lhe a voz; não sabemos porém de onde vem, nem para onde vai”. Andrade. Claudionor Corrêa de,. Fundamentos Bíblicos De Um Autêntico Avivamento. Editora CPAD. 1ª edição: 2014. pag. 39

Avivamento é aquele curto espaço de tempo em que o Espírito Santo de Deus atua poderosamente no meio de um grupo de cristãos, num determinado lugar, levando-os a buscar a Deus de forma intensa, deixando-se de lado as tradições, os costumes, a rotina, a frieza, a apatia, a inércia e usando-os de maneira fora do comum para o engrandecimento do Seu Reino. O avivamento em si pode até durar pouco, mas os efeitos que ele produz permanecem ecoando nos corações dos fiéis durante muito tempo.

 

2. A pré-condição para o avivamento. A Bíblia nos mostra que uma situação de crise espiritual ou moral pode ser pré-condição para o avivamento. Deus disse ao rei Salomão: “Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo” (2 Cr 7.13). Aqui, a crise está delineada em termos climáticos. Entretanto, ela também pode ser moral, política e econômica, afetando todas as áreas da vida de um indivíduo, de uma igreja local ou de uma nação.

 

COMENTÁRIOS

É logico que, para reavivar é necessário que se esteja em estado letárgico! Que tal olharmos para a Igreja em geral hoje?

Deus disse a Salomão: “Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo” (2 Cr 7.13). Esses acontecimentos trágicos sempre Significado de avivamento.

Quando olhamos para a nossa vida espiritual e para situação espiritual da Igreja hoje, podemos relacionar alguns motivos que nos impulsionam a orar por avivamento:

– Quando a leitura bíblica e o compromisso com a Palavra

são desprezados;

– Quando a oração deixa de ser vital para o cristão;

– Quando a santificação é desprezada pelo cristão;

– Quando o lazer e o trabalho prejudicam a piedade;

– Quando o pecado é cometido sem incomodar a

consciência;

– Quando não existe adoração em espirito e verdade;

– Quando não há compromisso com a obra de Deus;

– Quando há mau testemunho por parte dos crentes;

– Quando não há líderes comprometidos;

– Quando não há conversões na Igreja;

– Quando não existe unidade na Igreja;

– Quando faltam visão e ação missionária.

 

SINOPSE I

Diante de uma crise, Deus pode trazer um avivamento ao seu povo por meio de uma divina intervenção.

 

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

DEFININDO O AVIVAMENTO

 

 “O Avivamento pode ser definido como o retorno aos princípios que caracterizavam a Igreja Primitiva. É o retorno à Bíblia como a nossa única regra de fé e prática. É o retorno à oração como a mais bela expressão do sacerdócio universal do cristão. É o retorno às experiências genuínas com Cristo, sem as quais inexistiria o corpo místico do Senhor.

É o retorno à Grande Comissão, cujo lema continua a ser: ‘… até aos confins da terra…’ O avivamento, enfim, é o reaparecimento da Igreja como agência por excelência do Reino de Deus. De acordo com Arthur Wallis, o avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais: ‘É o Senhor desnudando o seu braço e operando com extraordinário poder sobre santos e pecadores.

Depois de haver reanimado tantas igrejas que jaziam à morte, Charles Finney já tinha condições de afirmar ser o avivamento um novo começo de obediência a Deus” (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.40).

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

AVIVAMENTO E ARREPENDIMENTO

 

“Acreditemos, pois, e proclamemos Atos 3.19, onde o grego indica que podemos viver tempos de refrigério até a vinda do Senhor. Mas eles somente virão quando houver genuíno arrependimento. Voltemos à figura usada por Schaeffer. O que estamos fazendo para demonstrar nosso amor pelo nosso Noivo Celestial? De que estamos precisando nos arrepender? E você?. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra O Avivamento Pentecostal, editada pela CPAD, 1997, pp.69-79.

 

II. AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO ESPIRITUAL (2 Cr 7.13-17)

 

1. Uma crise. Diante da crise, podemos observar vários comportamentos humanos: o medo; a revolta; a blasfêmia contra Deus e o próximo; o desespero; a tentativa de tirar a própria vida. Contudo, a Palavra de Deus pode mudar todo o rumo de uma crise: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). Vemos, neste versículo, alguns aspectos importantes que antecedem o avivamento espiritual.

 

COMENTÁRIOS

 

Prestemos atenção! Avivamento não nos vem como resultado de ajuntamentos avivalistas, barulhentos e vazios de fome pelo genuíno e racional da Palavra de Deus! O avivamento não acontece “de qualquer maneira”. Ninguém, por mais santo que seja, produz um avivamento espiritual. O avivamento vem de cima, dos céus e é produzido por Deus pelo seu Espírito Santo. Charles Finney (1792–1875) disse sobre isso: “O avivamento é o uso correto dos meios adequados. Os meios que Deus prescreveu […] produzem avivamento.

Nós, que vivemos os bastidores de uma igreja local, pastoreando o rebanho de Cristo, observamos um preocupante paradoxo: mesmo havendo declínio espiritual há o crescimento numérico na igreja. As igrejas estão cheias, mas as pessoas estão vazias da Palavra, do compromisso da obediência e do contentamento do Espirito. Paul E. G. Cook afirma: “O declínio espiritual nem sempre é refletido numericamente; ele consiste numa retirada da vida espiritual verdadeira da Igreja e pode até mesmo acontecer em tempos de aumento numérico”.

A solução para tal situação é o avivamento espiritual. Precisamos urgentemente de um avivamento! Esse será produzido por Deus, mas deverá ser buscado pela igreja, através da oração. Maurice Roberts diz: “A oração suprema, que a Igreja precisa em nosso mundo, deve ser por reavivamento”.

 

2. Humilhação diante de Deus. No lugar de se revoltar diante das crises espirituais ou materiais, que clamam por soluções efetivas, a humilhação diante de Deus é a primeira condição para o avivamento espiritual acontecer: “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome se humilhar[…]”.

 

COMENTÁRIOS

 

Os avivamentos são marcados pelas constantes orações, seja individualmente ou em grupos, que costumam representar a intensa participação dos cristãos nos espaços religiosos.

Arrependimento, oração e correção nacionais são exigidos, v. 14. Deus espera que seu povo, chamado pelo seu precioso nome, se o tiver desonrado devido à prática de iniquidades, honrem-no, aceitando o castigo que merecem devido às iniquidades cometidas. Eles deveriam se humilhai’ debaixo da sua potente mão, orar pela remoção do juízo, e buscar a face e o favor de Deus; no entanto, nada disso servirá a menos que eles se convertam dos seus maus caminhos, e retornem para o Deus contra quem se rebelaramHENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Josué a Ester. Editora CPAD. 1 Ed. 2010. pag. 707.

 

3. Orar e Buscar a face do Senhor. Sem oração, não há avivamento. Sem a disposição dos crentes para buscar a face do Senhor (Sl 143.1; 84.8), o avivamento tarda e não chega. Nesse sentido, podemos perceber se uma igreja local busca verdadeiramente um avivamento espiritual de acordo com a frequência dos crentes aos cultos de oração, na prática das orações devocionais, na perseverança em orar.com propósito por determinados períodos de tempos. Além de orar, o suplicante que busca a face do Senhor persevera mais para receber de Deus a resposta de sua súplica. A ausência dessa disposição perseverante é uma das razões pelas quais Deus não envia um avivamento em muitos lugares.

 

COMENTÁRIOS

 

Um avivamento é uma renovação espiritual que causa mais fervor e dedicação a Deus. O avivamento pode ser individual ou coletivo, podendo afetar comunidades inteiras!

Oração: “e orar […]” Tudo começa sempre com a vontade de Deus. É Deus quem decide a hora certa para um avivamento. Não podemos forçar Deus a trazer um avivamento mas podemos nos preparar.

A oração é a maneira mais comum de alguém se comunicar com Deus. Jamais haverá avivamento sem oração. Se, para Israel, a oração era o meio pelo qual o povo, humilhado e quebrantado diante de Deus, podia dirigir-se a Ele, suplicando a sua bênção e o seu perdão para resolver crises espirituais e morais que afligiam o seu povo, imaginem nos dias atuais quando grande parte dos que se dizem cristãos não dão valor à vida de oração e preferem ocupar o tempo precioso com coisas supérfluas, como entretenimentos, redes sociais, que, além de não ter valor para a vida cristã, são armadilhas para o seu afastamento da presença de Deus. A Bíblia diz: “remindo o tempo, porquanto os dias são maus” (Ef 5.16) e “Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo” (Cl 4.5).

O caminho era orar (7.14). Este termo genérico é com frequência associado, como aqui, com a súplica a Deus por auxílio em tempos de necessidade (ver Introdução: 17) Oração).

 

O povo de Israel deve me buscar (7.14). O cronista usou a expressão “buscar” muitas vezes com as conotações de adoração e busca do favor divino (ver Introdução: 19) Busca)Richard L. Pratt, Jr. Comentário do Antigo Testamento. 1 E 2crônicas. Editora Cultura Cristã.

 

4. Conversão sincera dos pecados. “Se o meu povo […] se converter dos seus maus caminhos”. Não pode haver avivamento sem confissão de pecados, sem que deixemos os nossos maus caminhos e nos lancemos às misericórdias de Deus. Eis uma advertência tão séria: “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (SI 66.18).

 

COMENTÁRIOS

 

Como dissemos acima, para que o avivamento seja enviado por Deus, há uma pré-condição, que é a existência de uma situação indesejável, uma realidade que indica a ausência de comunhão com Deus, de afastamento dEle, de desobediência a Ele, como aconteceu várias vezes com o povo eleito — e tem acontecido ao longo da história com muitas igrejas em todos os lugares.

Os avivamentos no Antigo e no Novo Testamento sempre foram antecedidos de um estado espiritual decadente, pecaminoso e até de afronta contra o Senhor. Para que haja o avivamento espiritual, é indispensável que as pessoas reconheçam que estão vivendo de maneira errada e aceitem a submissão à Palavra de Deus: “E te darei os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome” (Is 45.3).

Uma vez despertados à nossa necessidade, precisamos fazer alguma coisa.

A convicção do pecado leva ao arrependimento. Não pode haver avivamento antes que confessemos os nossos pecados, deixemos nossos maus caminhos e nos lancemos às misericórdias de Deus: “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66.18).

Quando alguém ou um povo está desviado da vontade de Deus, é dominado pelas “obras da carne”, há necessidade de um avivamento (ver Gl 5.19-21)Renovato. Elinaldo,. Aviva a Tua Obra. O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023. pag.

 

5. Um caminho preparado. A crise pode ser uma pré-condição para o avivamento espiritual se nos humilharmos diante de Deus; se buscarmos mais a face do Senhor em oração, se decidirmos firmemente confessar os nossos pecados e convertemo-nos dos nossos maus caminhos. Então, o “caminho” está livre para o verdadeiro avivamento espiritual.

 

COMENTÁRIOS

 

A misericórdia nacional é então prometida, para que Deus perdoe os seus pecados, os quais trouxeram o juízo sobre eles, e para que então cure a sua terra, e corrija todas as injustiças que eles praticaram. A misericórdia que perdoa prepara o caminho para a misericórdia que cura, Salmos 103.3; Mateus 9.2. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Josué a Ester. Editora CPAD. 1 Ed. 2010. pag. 707.

 

SINOPSE II

 

As condições para um avivamento espiritual passam por uma crise, pela humilhação diante de Deus, oração e busca à face do Senhor e arrependimento dos pecados.

 

III. A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL (Ag 2.5-9)

 

1. A Situação Espiritual de Judá. Por causa da desobediência de Judá, profetas alertavam a respeito da futura destruição da nação, mas o povo não ouviu as divinas advertências (Am 2.5; 3.6; Is 6.11; 8.7).

a) A destruição do Templo e morte. Por ignorar a voz do Senhor, o povo foi levado em cativeiro para a Babilônia e o Templo foi destruído. Além disso, um terço dele morreu de fome e de peste, ao passo que outro terço morreu pela espada (Ez 5.12; cf. 24.1,2; Jr 38.17-19; 39.1; 52.4).

b) O chamado para reconstruir o Templo. A vida espiritual do povo pós-exílio não era boa, pois ele não sentia falta do lugar de reunião para adorar ao Senhor. Por meio do profeta Ageu, Deus cobrou do povo rebelde a reconstrução do Templo que o exército babilônico destruirá (Ag 1.2-8,9).

c) Deus levanta homens para realizar a obra. O povo pós-exílio se descuidou e não deu valor à Casa do Senhor. Após a repreensão divina, Deus levantou homens fiéis para reconstruírem o Templo: Zorobabel (o governador), Josué (o sumo sacerdote) e o resto do povo (Ag 1.12-15). A Bíblia revela que Deus está com os que trabalham segundo o seu propósito (Ag 2.4).

d) O desejado das nações e a glória da segunda casa. Conclamando o povo a se levantar para construir o Segundo Templo, e por intermédio do profeta, Deus descreveu como seria esse avivamento espiritual: “[…] e virá o desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória …A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.6-9).

 

COMENTÁRIOS

 

Ageu foi um profeta pós-exílico contemporâneo de Esdras e Zacarias. A situação espiritual do Reino do Sul, sede em Judá, não estava nada boa. Por causa da sua desobediência nacional ao Senhor, profetas alertavam para a sua destruição, ainda que com previsão da misericórdia do Senhor (Am 2.5; 3.6; Is 6.11; 8.7). Pela falta de temor de Deus, o povo continuou ignorando os alertas amorosos do Senhor. O resultado não poderia ser diferente, pois o Senhor vela pela sua Palavra para cumpri-la (Jr 1.12). O povo desprezou a eleição de Deus e os privilégios decorrentes dessa escolha e foi derrotado sucessivamente após cada desprezo a Deus, passando por dois grandes cativeiros: Judá, Reino do Sul, passou pelo cativeiro babilônico em 609 a.C., quando o Templo foi saqueado, e, em 587 a.C., houve nova deportação para aquele reino, e o Templo e a cidade de Jerusalém foram destruídos.

O Templo estava destruído

O Templo em Jerusalém não era somente um santuário de culto e adoração a Deus, o Senhor. Era o centro espiritual, moral e social da nação.

Não havia outro lugar para oferecer sacrifícios. Quando ele fora construído e inaugurado com grande solenidade no ano 1004 a.C., Deus mandou um grande avivamento no meio do povo com a oração de Salomão (2 Cr 6.1-3).

O Senhor fez promessas grandiosas a Salomão se o povo “se [humilhasse], e [orasse], e [buscasse] a [sua] face, e se [convertesse] dos seus maus caminhos” (2 Cr 7.14). Como o povo não ouviu a voz do Senhor, o castigo veio dos céus, e o povo foi para o cativeiro, e o Templo foi destruído: “Um terço do povo morreu de fome e de peste, ao passo que outro terço foi morto pela espada (Ez 5.12; ver também 24.1,2; Jr 38.17-19; 39.1; 52.4;)”. Deus reclama da omissão do povo A situação espiritual do povo estava tão decaída que eles não sentiam falta de um lugar de reunião para adorar a Deus, o Senhor (ver Ag 1.2,7,8,9).

Deus levanta homens para realizar a obra

O povo estava descuidado, sem dar valor à Casa do Senhor. Depois da repreensão dada por Deus, Ele resolveu levantar homens fiéis para reconstruírem o Templo (Ag 1.12).

Deus tocou no coração de Zorobabel, de Josué e de todo o povo para ouvir a sua voz e as palavras de Ageu, profeta do Senhor (Ag 1.13-15).

Ao ouvir a voz do Senhor e do seu profeta, Ageu, o “resto de todo o povo” começou a obra da reconstrução do segundo Templo. Esse já era o prenúncio do avivamento espiritual.

Deus promete estar com os que trabalham

O Senhor deu graças aos homens chamados por Ele para cuidar da construção do segundo Templo (Ag 2.1-4).

Era o chamado de Deus aos líderes e a todo o povo para esforçarem-se em prol da obra do Senhor.

O Desejado de todas as nações e a glória da segunda casa Conclamando o povo a levantar-se para construir o segundo Templo, Deus prometeu e descreveu como seria o avivamento (ver Ag 2.6-9). Renovato. Elinaldo,. Aviva a Tua Obra. O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023. pag.

 

2. Deus Usa Ciro para Libertar Israel do Cativeiro. Ciro não era filho de Israel, não era servo de Deus. Ele era o rei da Pérsia (550-530 a.C), mas foi levantado pelo Altíssimo para executar seus planos de libertação do povo israelita que se achava cativo na Babilônia.

a) Promessas de Deus a Ciro. Foi tão importante o papel de Ciro, que o Senhor o chamou de “seu ungido”, fazendo-lhe promessas tão grandes, que só foram vistas em relação a homens verdadeiramente chamados para realizar seus divinos propósitos (Is 45.1-3).

b) Ciro liberta Israel do cativeiro. Logo no início do seu reinado, o rei Ciro ouviu o chamado de Deus para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo as profecias que anunciavam o fim do cativeiro (Jr 25.12; 29.10). No ano primeiro de Ciro, 538 a.C., ele cumpriu o que Deus colocou em seu coração (Ed 1.2,3).

c) A conclusão do Templo. Com a graça de Deus, por meio do rei Ciro, levas de israelitas voltaram a Jerusalém e começaram a reconstruir o Templo (Ed 4.1-5). Em 520 a.C., o Templo se encontrava em ruínas. Com a bênção de Deus, o Segundo Templo, ou seja, “a Segunda Casa”, foi concluído em 516 a.C. Assim, houve um grande avivamento como consequência da intervenção de Deus na história de Israel (Ed 6.16-22).

 

COMENTÁRIOS

 

CIRO Filho de Cambises, da família real dos Aquemênidas, e fundador do Império Persa. Foi profetizado por Isaías como sendo o ungido de Deus para dominar sobre reis, lugares fortificados, e libertar os judeus do cativeiro (Is 44,28; 45.1-14). Sob sua política liberal, os judeus tiveram permissão para sair do exílio (Ed 1).

A história de Ciro é complicada pelo aumento de fábulas e romances. Até mesmo Heródoto, que viveu no máximo a um século da época de Ciro, faz referências a estes embelezamentos. Ctesias, meio século mais tarde, viveu na corte persa e extraiu informações destes arquivos, que também já estavam influenciados. A obra Cyropaedeia de Xenofonte é vista mais como um romance histórico do que como uma biografia precisa.

Acredita-se que as melhores fontes sejam as crónicas babilónicas, persas, os escritos de Heródoto e os manuscritos.

Ciro foi provavelmente nomeado pelo seu avô que, também, já havia sido rei de Anshan, a capital de Elão. O nome Ciro, sendo elamita, é de significado duvidoso.

Heródoto (i. 107ss.) faz um relato emocionante de uma versão da origem de Ciro. O poderoso rei Medo Astíages, ofereceu sua filha Mandane a Cambises em casamento. Sendo ele um governante persa, através deste casamento evitaria qualquer dano à descendência de sua filha por alguma rivalidade em relação ao trono da Média. A Pérsia era então, relativamente pobre e talvez uma terra dependente, e também estava a uma distância segura. Por causa de um sonho, o rei Medo tramou a destruição da descendência masculina desta união. Um pastor, entretanto, salvou e educou Ciro, mas como ele se revelou um rapaz extraordinário, foi descoberto e retornou para seus pais e avô. Assim ele teve acesso às habilidades e recursos da realeza dos medos, e ainda manteve o espírito ousado dos persas. Amigos e admiradores de ambos os países prepararam o caminho para a sua súbita ascensão ao poder, aproveitando o descontentamento do povo que estava sob a tirania e injustiça do governante medo.

Quer estes eventos e relacionamentos tenham sido, ou não, relatados com precisão, Ciro sucedeu seu pai pela primeira vez no trono da província de Anshan (559 a.C.).

Então subitamente subiu ao trono Medo-Persa, ajudado pela deserção em massa do exército medo. Isto ocorreu em aprox. 550 a.C., enquanto Nabonido reinava na Babilónia.

Ciro tomou Ecbatana e levou o seu espólio para sua cidade.

Croesus, rei da fabulosa Lídia na Ásia Menor, alarmado e ambicioso, fez alianças gregas poderosas e cruzou o rio Halvs para invadir ús domínios dos medos e persas. Ciro o subjugou, conquistando a Lídia e tornando Croesus cativo.

O grande teste foi a Babilónia, com seus muros sólidos e seu prestígio de séculos de governo.

Ela foi particularmente impenetrável por causa da vasta área dentro aos muros, onde podia se armazenar e até produzir alimentos, por causa da sua grande riqueza e do rio Eufrates que passava pela cidade. Diz se que Ciro colocou uma parte do seu exército no lugar onde o rio entrava na cidade, e outra, onde o rio terminava. O resto do exército aprofundou os canais no vale do Eufrates e desviou o rio temporariamente. Em outubro de 539 a.C., o exército marchou pelo íeito do rio sob a liderança de Gobryas (do acádio, Ugbaru), que morreu uma semana depois (ANET, p. 306).

A invasão parece ter acontecido sem batalha.

Insatisfeito com o reinado de Nabonido e Beis azar, o povo fez uma súplica pela paz, e esta foi concedida. Eles foram governados por um oficial também chamado Gobryas (mas do acádio, Gubaru; ANET, p. 306 não esclarece esta distinção), que Ciro escolheu como vice-governador da cidade. Ele pode ser provavelmente identificado com Dario, o medo (Dn 5.31; 6; 9.1; veja John C, Whitcomb, Jr., Darius the Mede), Junto com o trono da Babilônia veio a decisão do destino dos cativos hebreus. Ao manter a política generosa de devolver ao povo suas terras e religião, Ciro permitiu que os judeus retomassem do exílio. Outra razão para esta concessão pode ter sido a intenção e criar uma nação divisora entre o Egito e os sátrapas persas.

A maneira como se deu a morte de Ciro é incerta. Ele cruzou o rio Arax ao norte e atacou os massagetas. Seu exército foi destruído pelos citas. Acredita-se que ele tenha perdido a vida em uma batalha. Depois de um reinado de 29 anos, ele foi sucedido pelo seu filho Cambises, em 530 a.C.

Ciro é considerado pela maioria dos comentadores como o indivíduo da visão de Daniel, do carneiro com dois chifres, representando as divisões da Pérsia e da Média que faziam parte de seu império (Dn 8.3,4,20). PFEIFFER. Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. 2 Ed. 2007. pag. 423-424.

 

3. A necessidade de um avivamento espiritual. A inércia de muitas igrejas só pode ser abalada por meio de um verdadeiro avivamento espiritual. Infelizmente, há uma tendência natural e histórica para o predomínio de uma letargia espiritual no meio do povo de Deus, que outrora foi poderosamente avivado. Assim, presenciamos o crescimento da frieza e mornidão espiritual sobre os corações de um povo ou de uma igreja local. Há lugares em que, décadas atrás, o percentual de Cristãos e de igrejas era elevado. Nos últimos anos, esse percentual vem caindo. Hoje, o fechamento de igrejas é uma realidade.

 

COMENTÁRIOS

 

Se a Igreja no Brasil, por conseguinte, cumprir cabalmente a sua missão profética e sacerdotal, o castelo da corrupção, que se ergue em todos os rincões da pátria, há de ser abalado. Sim, há de ser abalado este maldito castelo e as suas portas não hão de resistir o ímpeto do povo de Deus. No entanto, como agiremos como modelo, se já não somos paradigma? Como nos conduziremos como voz, se já nos calamos nos comodismos de uma denominação que deveria continuar movimento? Como haveremos de modificar a política de nosso país se as armas que agora contamos são meramente humanas? Que as nossas armas sejam as de John Knox. Este bravo campeão de Deus logrou alterar não apenas a política, como a própria história de seu país. Que segredo detinha Knox? Oração e confiança irrestrita na intervenção divina no curso natural dos negócios humanos. Nas caladas de sua aflição, orava: “Senhor, dá-me a Escócia senão morrerei! Dá-me a Escócia, senão morrerei!” Espero que ainda haja homens como John Knox em nosso país. Embora lhes acenem os favores seculares, que mantenham eles reservas espirituais e morais necessárias para se conduzirem como profetas e sacerdotes. Nunca o mundo careceu tanto destes ministérios. Que os ministros do Senhor se ergam para condenar o pecado; não se esqueçam, todavia, de interceder por aqueles que caminham para o inferno. Que tenham voz e lágrimas, exemplos e conselhos! Ao invés de se curvarem ante os poderosos, demonstrem suficiente fibra para interpretar a escritura na parede, e desvendar as alucinações dos que se levantam contra Deus. Ajamos assim e haveremos de alterar profundamente a nossa história. Andrade. Claudionor Corrêa de,. Fundamentos Bíblicos De Um Autêntico Avivamento. Editora CPAD. 1ª edição: 2014. pag. 175.

 

SINOPSE III

 

Como o avivamento era uma necessidade ao povo de Israel nos dias de Ciro, ele é necessário para a Igreja de hoje.

 

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

O AVIVAMENTO PENTECOSTAL É UMA NECESSIDADE PARA HOJE

“Qual dos leitores tinha bastante conhecimento bíblico antes de aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor? Ou quantos conheciam bem o Espírito Santo? Assim também grande parte das igrejas tradicionais. São como os saduceus. Quando representantes desse grupo questionaram Jesus acerca da ressurreição, o Mestre lhes respondeu: ‘Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus’ (Mt 22.29).

Minha opinião é que você não pode conhecer as Escrituras à parte do poder de Deus. O conhecimento puro e simples da letra pode levar à morte, mas o Espírito vivifica’ (2 Co 3.6). Eis a razão de estarem os pentecostais na linha de frente da batalha contra os liberais (que são, na verdade, anti-sobrenaturalistas), os secularistas, as doutrinas da Nova Era e todas as forças anticristãs conhecidas ou não” (HORTON, Stanley M. Avivamento Pentecostal: As origens e o futuro do maior movimento espiritual dos tempos modernos. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.09).

 

CONCLUSÃO

 

Quando o povo de Deus se encontrar em situação de frieza espiritual, a vontade divina é a de sempre reacender a chama que está se apagando. Se for preciso, Ele usará uma crise para isso, usará circunstâncias diversas para levar o seu povo ao deserto a fim de falar ao seu coração (Os 2.14). A sua exigência, porém, é que o seu povo se humilhe, busque a sua face e se converta de seus maus caminhos. Então, o avivamento espiritual não tardará.

 

COMENTÁRIOS

 

Devemos orar pedindo a Deus um avivamento espiritual. A base para tal pedido encontra-se na Bíblia: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2Cr 7.14); “Torna-nos a trazer, ó Deus da nossa salvação, e faze cessar a tua ira de sobre nós. Acaso estarás sempre irado contra nós? Estenderás a tua ira a todas as gerações? Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti? Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, e concede-nos a tua salvação” (Sl 85.4-7); “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; Pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então me invocarei, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jr. 29.11-13; 33.3); “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Lucas 11.9-13).

 

Pr Francisco Barbosa, Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande-PB

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

O que é avivamento espiritual?

®Avivamento espiritual é uma intervenção de Deus.

 Qual a pré-condição para o avivamento?

®A existência de uma situação de crise espiritual e moral.

 Quais as condições para um avivamento?

®Humilhação diante de Deus; Oração e buscar pela face do Senhor; conversão sincera dos pecados.

 Por que o povo de Israel foi para o cativeiro na época de Ageu?

®Por ignorar a voz do Senhor, o povo foi levado em cativeiro para a Babilônia.

 Por que o Altíssimo escolheu Ciro, rei da Pérsia?

®Para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo as profecias que anunciavam o fim do cativeiro.