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30 de julho de 2022

LIÇÃO 6: A SUTILEZA DAS IDEOLOGIAS CONTRÁRIAS A FAMÍLIA

 


TEXTO ÁUREO

E disse O Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe–ei uma adjutora que esteja como diante dele.” (Gn 2.18)

VERDADE PRÁTICA

Dentre os muitos perigos que a sociedade contemporânea enfrenta estão aqueles de natureza ideológica que planejam destruir a família.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 2.18-24

COMENTÁRIO DO TEXTO BÍBLICO (Extraído da Bíblia de Estudo MacArthur – SBB)

2.18 Não é bom. Quando Deus viu que a sua criação era muito boa (1.31), viu-a como sendo o resultado perfeito de seu plano criador nesse momento. Entretanto, antes do final do sexto dia, ao observar o estado do homem como não bom, ele comentou sobre a deficiência dele, visto que a mulher, a contraparte de Adão, ainda não havia sido criada. As palavras desse versículo enfatizam a necessidade de companhia para o homem, uma auxiliadora, alguém a sua altura. Sem alguém para complementá-lo, ele estava incompleto para poder cumprir a tarefa de multiplicar-se, encher a terra e exercer domínio sobre a mesma. Isso aponta para a inadequação de Adão, não para a insuficiência de Eva (cf. 1Co 11.9). A mulher foi feita para suprir a deficiência do homem (cf. 1Tm 2.14).

2.19 Essa não foi uma nova criação de animais. Estes haviam sido criados antes do homem, no quinto e sexto dias (1.20-25). Aqui o Senhor Deus chamou a atenção para o fato de que ele os havia criado "da terra", assim como havia formado o homem, e este, que era uma alma vivente a imagem de Deus, deveria dar nome aos animais, desse modo expressando o seu governo sobre eles.

2.20 Deu nome. Dar nome é um ato de discernir algo a respeito da criatura de modo a identificá-la apropriadamente; também, é um ato de liderança ou autoridade sobre aquilo a que se dá nome. Não havia parentesco com nenhum animal, pois nenhum deles era companhia adequada para Adão.

2.21 uma das suas costelas. Isso também pode significar "lados", incluindo a carne circundante ("carne da minha carne", v. 23). A cirurgia divina realizada pelo Criador não apresentou problemas. Isso também resultou no primeiro ato de cura registrado na Escritura.

2.23 osso dos meus ossos. O poema de Adão enfatizou a expressão da alegria do seu coração ao deparar com a nova companheira. O homem (ish) chama-a de "mulher" (isha) porque ela teve sua origem nele (a raiz da palavra "mulher" é "suave"). Ela de fato fora feita de osso dos seus ossos e carne da sua carne. Cf. 1Co 11.8.

2.24 deixa... se une a. A primeira instituição humana a ser estabelecida foi o relacionamento marital. A responsabilidade de honrar os pais (Êx 20.12) não acaba com a partida da casa paterna e a união entre marido e mulher (Mt 19.5; Mc 10.7-8; 1Co 6.16; Ef 5.31), mas representa a inauguração de uma união permanente ou indissolúvel, de modo que divórcio não deve ser cogitado (cf. 2.16). "Uma só carne" fala de uma união completa de partes perfazendo um todo; por exemplo, um cacho de muitas uvas (Nm 13.23) ou um Deus em três pessoas (Dt 6.4); assim, essa união marital era completa e integral com duas pessoas. Isso também implica a complementação sexual. Um homem e uma mulher constituem o par que reproduz. O "uma só carne" e principalmente visto no filho nascido dessa união, o perfeito resultado da união dos dois. Cf. os usos desse versículo em Mt 19.5-6; Mc 10.8; 1Co 6.16; Ef 5.31. A monogamia permanente foi e continua sendo o desígnio e a lei de Deus para o casamento.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição mostraremos que a família é um projeto de Deus e que há valores fundamentais sobre os quais ela está edificada. Tratamos aqui também dos perigos que rondam a família cristã. Velhas práticas como a infidelidade conjugal, bem como os modelos alternativos de construção familiar são perigos que demandam nossa atenção. Contudo, há uma narrativa que faz passar a infidelidade conjugal como algo natural e normal. Mudou-se o rótulo, mas o veneno continua mortífero. Por outro lado, os pais devem ter cuidado a respeito das novas distorções da sexualidade como a teoria genderqueer. Vigiemos.

COMENTÁRIO

Gênesis 2.24 está tratando da primeira família constituída na Terra: o primeiro homem - “Adão,” unindo-se a primeira mulher - “Eva”, formando uma família, que logo depois se expande para os primeiros filhos que nasceram. Repare que foi Deus quem os criou, o que significa que a família é uma instituição divina – criada pelo próprio Deus – e é importante saber disso. A urgência de se falar da família se dá porque nenhum outro órgão ou instituição tem sido tão agredido e violentado, nesses últimos tempos, como a família. Estamos assistindo sua derrocada como vítima de um sistema político (é importante que se frise essa causa e elucidemos as pautas esquerdistas contrárias à família), cultural e social anti-Deus e anti-família. A mídia e o meios de entretenimento tem investido em programas, novelas e filmes cuja premissa é uma inversão total dos valores familiares: liberalismos entre os filhos, adultério sendo visto com normalidade, sexo entre solteiros cada vez mais cedo, uma independência precoce dos filhos, levando-os à rebeldia e insubmissão dos pais e, nas próprias escolas (prestem atenção aqui!), vemos lições que são contrárias aos ensinos morais e familiares, descaracterizando assim quase que completamente a família. O mundo vai de mal a pior, isso é fato, e isso é bíblico! Nós é que estamos deixando de fazer a nossa parte, o que nos compete como sal e luz da terra. A maior culpa está em nós: integrantes da família cristã – o modelo de Deus para toda a humanidade.

O Pastor Elinaldo Renovato de Lima, com um trabalho profícuo na área familiar, escreve: “No século XXI, a família está sob ataque das forças do inferno de maneira sistemática e insidiosa. Em todos os tempos, esse ataque tem sido real. Mas nunca como nos dias presentes. Satanás tem conseguido mobilizar governos, sistemas judiciários, escolas e faculdades, para minar as bases da instituição familiar. Só em Cristo a família pode resistir às investidas satânicas.

Formadores de opinião trabalham para a destruição da entidade familiar, tal como Deus a criou, pela união de um homem e de uma mulher, através do casamento. A sociedade sem Deus admite outros “arranjos” de família. O Supremo Tribunal Federal do Brasil aprovou lei que considera a união homossexual “união estável”, ou, o que é pior, “entidade familiar”, torcendo e distorcendo o sentido de família, de acordo com a Constituição do País. O que significa isso? Total desprezo à Palavra de Deus, que considera tais uniões “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 20.13).

É tão terrível o ataque à família na área da sexualidade, que um líder gay declarou, anos atrás, que os filhos dos conservadores, nos Estados Unidos, seriam alvo da sodomia. O Reverendo Louis Sheldon, Presidente da “Coalizão dos Valores Tradicionais” naquele país, registrou o discurso de um representante do segmento homossexual, com a desfaçatez e a arrogância própria da maioria desse grupo social, no jornal Gay Community News, escrito pelo ativista Michael Swift:

Vamos sodomizar seus filhos, símbolo de sua frágil masculinidade, de seus sonhos superficiais e mentiras vulgares. Vamos seduzi-los em suas escolas, em suas repúblicas, em seus ginásios, em seus vestiários, em suas arenas de esportes, em seus seminários, em seus grupos de jovens, nos banheiros de seus cinemas, nos alojamentos de seu exército, nas paradas de seus caminhões, em todos os seus clubes masculinos, em todas as suas sessões plenárias, em todos os lugares onde homens estejam juntos com outros homens. Seus filhos se tornarão nossos subordinados e farão tudo o que dissermos. Serão remodelados à nossa imagem. Eles suplicarão por nós e nos adorarão” (grifo nosso).

As declarações desse líder homossexual revelam de modo cristalino a estratégia diabólica para dominar a sociedade. Os homossexuais não querem apenas o respeito a seus direitos. Eles têm um projeto de poder, de dominação, principalmente das crianças e dos jovens, para comprometer o futuro das nações, submetendo-as às suas ordens. Vejam bem os leitores o que o representante do Diabo disse: “Seus filhos se tornarão nossos subordinados e farão tudo o que dissermos”. Dá para duvidar da natureza maligna de uma declaração como essa?

São as “portas do inferno”, batalhando para destruir a família e os princípios defendidos pela Igreja do Senhor Jesus. Mas essas portas satânicas não prevalecerão. É uma questão de tempo. O Supremo Juiz do Universo não dorme nem cochila. Seu sistema divino de controle, de acompanhamento da História e das ações de todos os homens é o mais perfeito do universo. Nada escapa ao seu olhar. Ele a tudo vê. Mas só age, e agirá, no seu tempo, no seu “kairós \ tempo que só a Ele pertence.

Aparentemente, Deus não está agindo. Mas está. A seu modo, no seu tempo.

A Igreja do Senhor Jesus Cristo é a porta-voz de Deus. Ela tem uma missão proclamadora do evangelho, mas também de denúncia contra a pecaminosidade que destrói a sociedade, como um câncer enganoso, que aparenta inofensivo, mas está causando metástase em todo o tecido social. A família está sendo destruída. A prostituição, as drogas e a violência são vivenciadas em todos os lugares. Antes, só nas grandes metrópoles que esses males eram mais sentidos. Hoje, porém, com a influência dos meios de comunicação, os costumes têm mudado drasticamente, alcançando todos os rincões do país. Seja nas grandes capitais, seja nos menores distritos, vilas e povoados, a influência nefanda desse falso “progresso” tem chegado, dominando as mentes e as consciências.

Infelizmente, os governos estão alinhados com o espírito do Anticristo.

Quase sem exceção, todos estão de acordo com as mudanças perniciosas que se voltam contra a família. Até porque, com a “nova visão de mundo”, a família tradicional é considerada ultrapassada. O casamento monogâmico e heterossexual é retrógrado e precisa dar lugar a “novas configurações de família”. Uma ministra do atual governo declarou à imprensa que “essa família, composta de papai, mamãe e filhos” está ultrapassada. Novos “arranjos familiares” se imporão.

Tal declaração identifica mais uma agente do Anticristo. Desgraçadamente, esses agentes ocupam cargos importantes em todas as esferas de direção do país. E eles têm poder político para aprovarem seus intentos afrontosos contra a Palavra do Senhor. Assim, a igreja de Jesus, formada de famílias cristãs, não pode ficar silente, omissa e acovardada.

Tem que demonstrar que tem poder espiritual e moral para fazer frente à onda satânica que tomou conta da maioria dos governos e instituições do mundo. Somente com a mensagem poderosa do evangelho de Cristo, é possível salvar a família da destruição total, preconizada pelo Diabo e seus agentes humanos”. (Renovato. Elinaldo,. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Editora CPAD. 1ª edição: 2013. pag. 40-42).

 

Vamos estudar um pouco mais...

 

I. FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS

1. Uma instituição divina. Quando consultado pelos fariseus sobre a questão do divórcio, Jesus respondeu: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6b). Ao dizer que ninguém separasse o que Deus havia ajuntado, nosso Senhor se referia a constituição familiar. E mais, com essa fala, Jesus reconheceu que a família é uma instituição divina. Foi Deus, e não o homem, que a criou. A família, portanto, é criação de Deus. Esse fato mostra a importância que a família tem no projeto de Deus para a humanidade. Ora, Ele tem um projeto para a humanidade e nele Deus inclui a família; Ele tem um plano para a Igreja, e nele Deus também inclui a família.

COMENTÁRIO

Note o texto de Gn 2.18: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” – A palavra "adjutora" vem do Latim ADJUTOR, "o que socorre, o que ajuda, que auxilia"; de ADJUVARE, "ajudar, auxiliar", formado por ad - 'a', e juvare - 'ajudar' propriamente. A Bíblia King James Atualizada (BKJ) traz este texto assim: "Não é bom que o ser humano viva sem a companhia de um semelhante; farei para ele alguém que o ajude e a ele corresponda!".

Deus tem propósitos para a família. Foi a primeira instituição sobre a face da terra; Ele têm planos extraordinários de bênçãos e realizações. e este projeto do Senhor é imutável, perfeito e eterno. A Palavra do Senhor nos ensina que todas as coisas terrenas e humanas, são como figura e sombra das celestiais (Hb 8.5), por isso o Reino de Deus é a expressão máxima do que vem ser uma família. No céu estavam presentes a Trindade, o Pai, Filho e o Espírito, como também querubins, serafins, arcanjos e anjos em uma harmonia e hierarquia que nossa mente humana limitada não alcança em compreender, o Criador é um ser sociável que precisava dar e receber amor, atenção, conselhos, proteção, sustento, abrigo, amizade, assim se originou a Família de Deus na dimensão celestial. No livro de Gênesis 1.26-27, se dá o início da primeira família humana, Adão (hebraico, Adam = tirado da terra), formado a imagem e semelhança de Deus, logo após isso pelo motivo da solidão que o homem sentia, Deus lhe entrega a mulher formada de sua própria costela, do lado para ser auxiliadora, debaixo do braço para ser protegida e perto do coração para ser amada. O lar doce lar desta família era o jardim do Éden (original tradução = prazer), era um lugar de prazer, satisfação onde eles se sentiam muitíssimos bem um com o outro e ambos com Deus. O homem recebe uma responsabilidade, guardar o jardim do Éden, Gênesis 2.15, podemos questionar então, mas, guardar do que ou de quem? Lendo este verso bíblico acima entendemos que ele recebera duas tarefas, uma era física lavrar o jardim, outra espiritual guardar o jardim, guardar de qualquer ação do maligno o adversário de Deus e de Sua criação, essa autoridade ele recebeu do Senhor de dominar sobre toda criação. Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/religion-studies/499666-fam%C3%ADlia-eterno-prop%C3%B3sito-deus/#ixzz2PR514Uxf.

CHAMPLIN comenta assim sobre a origem da família: “Os primeiros capítulos do livro de Genesis mostram que a família foi a primeira das instituições divinas. Os evolucionistas e antropólogos tem dúvidas a esse respeito, supondo que a família humana emergiu da ascensão evolutiva do homem, provavelmente por razões econômicas ou de proteção mútua. A extrema dependência da prole humana, em seus tenros anos, ensina-nos, pelo menos, que, desde o princípio, deve haver mães que cuidem de seus filhos, o que já constitui uma unidade básica da família. De outro modo, a raça humana não poderia sobreviver. As evidências arqueológicas demonstram o fato de que onde existiu o homem, também existiu a família.

Portanto, qualquer coisa dita em contrário, não passa de especulação. Mesmo que os primeiros relacionamentos entre os sexos tivessem sido promíscuos, de tal maneira que não fossem formadas famílias, conforme atualmente as conhecemos, deve ter havido mães protetoras; e, podemos supor, pelo menos ocasionalmente deve ter havido pais protetores e provedores, que muito devem ter contribuído para a criação dos filhos. Isso deve ter acontecido mesmo quando os homens tivessem outras mulheres que, com seus filhos, fossem objeto das atenções deles”. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 2. pag. 680.

Ao implantar a família sobre a terra, Deus queria que o Seu caráter santo fosse refletido através da vivência harmoniosa entre os cônjuges, filhos e pais, em um ambiente onde o amor, que é a essência do caráter de Deus, fosse vivenciado. O objetivo Divino é que a família seja uma grande vitrine espelhada, a qual possa refletir À Sua imagem a uma sociedade promíscua e divorciada dos verdadeiros valores que devem reger a vida familiar. Marido e mulher devem mostrar ao mundo que é possível viverem juntos, apesar de suas imperfeições, fraquezas e diferenças. Casamento não significa a união de duas pessoas perfeitas, mas imperfeitas, vivendo juntas com o amor de Deus aperfeiçoando o seu relacionamento, através do entendimento e perdão recíproco.

 

2. A célula mater da sociedade. No contexto social, a família é a primeira instituição a ser estabelecida (Gn 2.24). Ela é a célula mater da sociedade, ou seja, na base da sociedade está a família. Na verdade, não poderia haver sociedade ou vida social sem a existência da família. Esse fato é de suma importância para interpretar corretamente qualquer fenômeno social. Não há dúvida de que a desagregação da família moderna está no topo dos principais problemas sociais ora presenciados.

COMENTÁRIO

A família foi criada por Deus. É o primeiro e mais importante grupo social a que pertencemos. Por isso, ela é chamada de célula mater da sociedade. Primeiramente, Deus fez e preparou o mundo para receber essa instituição tão especial. Depois, Ele criou o homem e a mulher. Mas a família não estava completa, faltavam os filhos (Gn 4.1,2). Deus viu que o homem, coroa da criação, não poderia viver sozinho! A família surgiu da necessidade de nos relacionarmos. Como aprendemos na lição anterior, o homem é um ser gregário, ou seja, precisa viver socialmente com outras pessoas para sobreviver. Deus criou a família perfeita. Seus objetivos eram os melhores possíveis. Porém, com a queda do homem (Gn 3), a família foi afetada e sofreu sérias consequências. Depois de pecarem, Adão e Eva se esconderam de Deus e tentaram justificar seus erros. Mas o relacionamento do casal já havia sido afetado pelo pecado.

O Pastor Elinaldo discorre: “Família, criação de Deus - “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). A única configuração familiar reconhecida por Deus é a que é formada de pai, mãe e filho. No princípio da Criação, Deus concluiu que não seria bom o homem viver na solidão, e criou a mulher para viver a experiência humana ao seu lado. A família é instituição criada por Deus. Antes de fundar a Igreja, Deus criou o casamento e, como decorrência deste, instituiu a família. Essas instituições especiais, fruto da mente do Criador, têm sido terrivelmente atacadas pelas forças do mal. O espírito do Anticristo tem dominado a mente do homem pós-moderno, a tal ponto de promover verdadeira subversão dos valores morais, que se fundamentam na Palavra de Deus. Uniões abomináveis de pessoas do mesmo sexo têm sido aprovadas por lei, como se fossem famílias, em aberta afronta contra a Lei de Deus. Quando Deus criou o homem e a mulher, já tinha em mente a família (Gn 2.24). No Salmo 128, encontramos o valor da família no plano de Deus: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!” (SI 128.1,3,4). São promessas de Deus para a família que nele crê, teme-o e lhe obedece. Deus disse a Abraão: “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Deus deseja que, em cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o seu nome. O amor de Deus pela humanidade faz com que Ele veja todas as famílias da terra como alvo de sua bênção, pois todos os homens a Ele pertencem (SI 24.1). Porém, só podem desfrutar do favor de Deus as famílias que se sujeitam a obedecer a sua palavra. Estudar sobre o valor da família é de muita importância para nós, pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família, pobre ou rica, desconhecida ou famosa, pequena ou grande, evangélica ou não. A família é a base de nossa vivência. Dela nascemos e dela dependemos na maior parte da existência. Isso é plano de Deus”. Renovato. Elinaldo,. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Editora CPAD. 1ª edição: 2013. pag. 7-8.

 

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

O CONCEITO CRISTÃO DE FAMÍLIA

 “O casamento cristão pressupõe a formação de uma nova família e, como resultante, o nascimento de filhos. Está inserida na criação dos filhos, a responsabilidade familiar de prover o sustento e todo o cuidado indispensável para o desenvolvimento do ser humano. Por conseguinte, entre outros deveres e obrigações do casal, inclui-se o planejamento familiar. A Declaração de Fé das Assembleias de Deus professa que ‘a família é uma instituição criada por Deus, imprescindível à existência, formação e realização integral do ser humano, sendo composta de pai, mãe e filho (s) – ‘quando houver’. Reitera ainda a Declaração que o ‘pai e a mãe integram, de forma originária, determinante e estruturante, a família, e a eles a Bíblia impõe o dever de sustentar, formar, disciplinar os filhos e instruí-los moral e espiritualmente” (BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.102).

 

II. FUNDAMENTOS DA FAMÍLIA CRISTÃ

1. O casamento monogâmico e heterossexual. No contexto do Novo Testamento, o casamento é monogâmico, isto é, o indivíduo só pode ter um cônjuge. A poligamia era muito praticada no mundo antigo, inclusive no contexto do Antigo Testamento. Contudo, no Novo Testamento o princípio da monogamia não era apenas ensinado, mas, sobretudo, exigido (1Tm 3.2). A poligamia, portanto, deve ser rejeitada como uma forma distorcida e pervertida da construção familiar. Da mesma forma, o casamento bíblico é heterossexual, isto é, constituído por um homem e uma mulher. Quando Deus criou o primeiro casal os chamou de macho e fêmea (Gn 1.27). Por isso, Jesus disse que Deus criou homem e mulher (Mt 19.4). Isso mostra que o gênero é baseado no sexo biológico. Não há um terceiro sexo. Biblicamente, o casamento deve e precisa ser heterossexual – constituído por um macho e uma fêmea, um homem e uma mulher.

COMENTÁRIO

A família no modelo bíblico é nuclear (monogâmica). Este foi o modelo idealizado pelo Senhor: Um homem e uma mulher, unidos pelo matrimônio. A família pode também, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste em duas pessoas adultas (biblicamente uma mulher e um homem) e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário, quando um dos cônjuges falece, por exemplo. A poligamia vai contra o princípio divino do marido e da esposa ser uma só carne (Gn 2.24; Mt 13.5).

As uniões conjugais na antiguidade passaram por um processo de desenvolvimento ao longo dos tempos. De uma fase bem simples, na qual o noivo apenas levava sua noiva para a tenda (Gn 24.67), “evoluíram” para cerimoniais bem mais elaborados, com festas que duravam uma semana. Também teve avanço no que diz respeito à sexualidade; pois, segundo Winters, a ética sexual procriativa e dentro do casamento nasceu da necessidade de mais mão de obra, ou seja, pela dificuldade oriunda da necessidade do cultivo cada vez mais intensivo da terra e suas peculiaridades, o casamento passa a ser valorizado e “utilizado” com fins de procriação e de manutenção da casa. WINTERS, Alicia. A Mulher no Período Pré-Monárquico. In: RIBLA. n.15. 1993 p. 19

Monogamia - grego μονογαμία - Casamento com uma só parceira(o). mono – 1. Embora a poligamia fosse praticada durante algum tempo no AT, ela só poderia ser aceita pelos ímpios. Ela negava o princípio do marido e a esposa serem uma única carne (Gn 2.24; Mt 19.5), e levou a muitos problemas conjugais. Tanto Abraão como Jacó sofreram muitas tristezas por causa disso (Gn 21.9ss.; 30.1-24), e Davi e Salomão se desviaram por causa de suas esposas pagãs (2 Sm 5.13; 1 Rs 11.1-3). Somente através da monogamia é possível evitar o ciúme dentro da família e ilustrar corretamente o relacionamento de Cristo com o crente (Ef 5.23ss.). O modelo de família do AT é monogâmico: A aparição de exemplos que divergem da afirmação acima, como os casos de Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros, não negam a verdade de que a família do Antigo Testamento seja uma família monogâmica. Isto porque a base de sustentação dessa verdade é a intenção original de Deus e, neste sentido, vamos perceber que Deus formou uma família no padrão mais comum, como o conhecemos hoje, onde pai, mãe (marido e mulher) e filhos coabitam em harmonia na busca de satisfação pessoal e da vontade divina. A família monogâmica, aquela em que o homem é marido de uma só mulher e vice-versa, origina-se no Gênesis. Quando percebeu que o homem estava só, embora os animais criados por Deus tivessem sido dados a Adão para cuidar, dar nomes e sobreviver, constatou-se que faltava alguma coisa: "mas para o homem não se achava ajudadora idônea" (Gn 2.20). Com certeza, a falta de uma companheira pesa muito no preenchimento das necessidades do homem. Deus, porém, criou uma mulher só. Adão precisava de uma companheira, portanto Eva era suficiente. Aprendemos então que basta um casal para povoar a terra. É a lei da multiplicação divina, pela reprodução saudável de seres que vivem debaixo da graça de Deus. A bigamia de Abrão (Sara e Agar) conforme Gênesis 16.1-16; de Elcana (Ana e Penina) conforme 1Samuel 1.1-8; bem como a poligamia de Jacó, neto de Abrão (Léia, Raquel, Zilpa e Bila) conforme Gênesis 29.21-30.24 e dos reis: Davi, conforme 2Samuel 5.13-16 e Salomão conforme 1Reis 11.1-13 não são parâmetro para aprovação por parte de Deus deste tipo de comportamento. O que se percebe é que houve uma tolerância por parte de Deus para com as escolhas humanas. O fato de alguns homens bíblicos possuírem duas mulheres (bigamia) ou várias (poligamia), não é indicativo de que Deus aprova tal prática. Se houve tolerância conforme vemos no Antigo Testamento a uma prática diferente da monogamia, por outro lado, percebe-se o quanto isto trouxe sérios prejuízos não só para os relacionamentos envolvidos, mas também para a nação como um todo”. http://webartigos.com/artigos/familia-15-conceito-de-familia-no-antigo-testamento/2781#ixzz4sgKfGfR6

Heterossexualidade. Um dos propósitos divinos na criação do homem e da mulher é a procriação, visando a conservação dos seres humanos na terra: "[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn 1.27,28). Quando Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma: "[...] deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher" (Gn 2.24). Isso mostra que a diferenciação dos sexos assegura as particularidades de cada um na união conjugal, postura necessária à formação do casal. O homem se une sexualmente a sua esposa, como resultado do amor conjugal, não só para procriar, mas para uma vivência afetuosa, agradável e prazerosa (Pv 5.18). O relacionamento sexual aprovado na Bíblia é o de um homem e de uma mulher dentro do matrimônio. O pai e a mãe são o referencial para a formação tanto do menino quanto da menina. Acima de qualquer exemplo, o comportamento estabelecido para o homem e para a mulher deve vir da Palavra de Deus. Segundo Marisa Lobo, em sua coluna no Gospel Mais, essa ‘ditadura gay’ existe e está para “desconstruir a família tradicional e com isso afetar o cristianismo”. Marisa Lobo afirma que a sociedade está sendo pressionada por uma militância ideológica política de gênero (gay) com a ajuda da mídia e de políticos em busca de votos. “Convencendo a população e a nós mesmos que nosso Deus é homofóbico, nossa Bíblia é homofóbica, nós cristãos somos homofóbicos, e com a ajuda de nossa omissão, nossa hipocrisia, falta de conhecimento e humildade em reconhecer aqueles que ajudam e enfrentam essas causashttp://www.cacp.org.br/heterossexualidade-nao-e-natural/.

A concepção de casamento é monogâmica e heterossexual: A fidelidade deve reger a vida conjugal, de modo que a poligamia e o adultério são claramente contra a vontade divina. A natureza divina estabelece a heterossexualidade do casamento, de modo que os casamentos homoafetivos são contrários a natureza da Lei de Deus. Por isso a homossexualidade é abominável diante do Rei Onipotente e atrai a ira de Deus sobre aqueles que a praticam. Aos indivíduos que sentem atração indesejada por pessoas do mesmo sexo, não estarão pecando se resistirem, pela graça de Deus, a seus impulsos e desejos homossexuais, optar pelo celibato https://bereianos.blogspot.com.br/2016/04/a-cosmovisao-biblica-respeito-do.html. Ao invés de se ter um entendimento próprio da sexualidade humana, é preciso voltar à origem da humanidade. No princípio Deus criou um homem (Adão) e uma mulher (Eva). Deus não criou dois homens (e.g., Adão e Antônio) ou duas mulheres (e.g., Eva e Tereza). Deus criou primeiro Adão do pó da terra; Então criou Eva da costela de Adão. Eva foi criada para ser esposa de Adão. A Bíblia diz que eles estavam nus e contudo não se envergonhavam. A criação de Deus de um homem e uma mulher para serem marido e esposa é o padrão ou paradigma para a sanção de Deus das relações sexuais normais, morais e abençoadas. “A união do matrimônio é ordenada por Deus, e estes preceitos sagrados não devem ser poluídos pela intromissão de uma terceira parte, de qualquer sexo” (F.F. Bruce). Jesus Cristo citou Gênesis 2.24 como uma prova clara de que a poligamia (ter mais de uma esposa) e o divórcio (exceto em caso de adultério) são condenados por Deus (Mt 19.5). O apóstolo Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, disse que há somente uma saída moral e legítima para o caminho deixado por Deus para o sexo – o casamento (1Co 7.2). Monogâmico e heterossexual, o casamento é a única maneira de se ter sexo sem pecado e culpa. “Honrado entre todos seja o matrimônio, e o leito [matrimonial] sem mácula; mas Deus irá os fornicadores e adúlteros” (Hb 13.4 [todas as versões NKJV]). Qualquer coisa contrária a ordenança da criação do casamento entre um homem e uma mulher é pecaminoso e inaceitável perante Deus. A Bíblia condena toda atividade sexual fora do casamento monogâmico e heterossexual: homossexualismo, sexo antes do casamento, poligamia, adultério, bestialismo e assim por diante. “Não deixeis que vos enganem com palavras vãs,” diz Paulo, “porque é em razão destas coisas sobrevêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.6) http://www.monergismo.com/textos/homossexualismo/homossexualismo_schwertley.htm

 

2. O casamento indissolúvel e confessional. Outro princípio do casamento bíblico é que ele é indissolúvel. Jesus disse que o que Deus ajuntou não separe o homem (Mt 19.6). O casamento bíblico é feito para durar. Já foi dito neste trimestre que Jesus reconheceu a cláusula de exceção, o adultério, como um acontecimento que pode pôr fim ao casamento (Mt 19.9). Nesse caso há ainda a possibilidade do perdão por parte do cônjuge traído, o que faz com que o casamento não seja dissolvido. Há ainda a questão do abandono por parte do não crente, que, segundo o apóstolo Paulo, deixaria o cônjuge abandonado não sujeito à servidão (1Co 7.15). Contudo, deve-se observar que essas são exceções, e não a regra. Ainda, outro princípio importante para considerar no contexto do casamento cristão é a questão da confessionalidade. A Escritura preceitua que não deve haver união entre o crente e o incrédulo (2 Co 6.14).

 

COMENTÁRIO

A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: "e serão ambos uma só carne" (v.24b). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento (Mt 19.6). O voto solene de fidelidade um ao outro "até que a morte os separe", que se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade (Ml 2.14). O casamento só termina pela morte de um dos cônjuges (Rm 7.3), pela infidelidade conjugal (Mt 5.32; 19.9) ou pela deserção por parte do cônjuge descrente (l Co 7.15). [Comentário: O ideal de Deus é a indissolubilidade do casamento. O casamento é para sempre. Este é o ideal de Deus. A recomendação de Jesus é bastante clara: "Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem" (Marcos 10.9); "Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem" (Mateus 19.6). Fiel ao propósito da indissolubilidade da união conjugal, Jesus aboliu a lei mosaica que, por causa da maldade humano, acabou admitindo o divórcio por razões banais. À permissão mosaica, Jesus contrapôs um de seus divinos "eu, porém, vos digo". Além de ser injusta para com a mulher, que não tinha direito algum para se divorciar, a lei judaica banalizara o casamento, nos seguintes termos: "Se um homem casar-se com uma mulher e depois não a quiser mais por encontrar nela algo que ele reprova, dará certidão de divórcio à mulher e a mandará embora.  Se, depois de sair da casa, ela se tornar mulher de outro homem, e este não gostar mais dela, lhe dará certidão de divórcio, e a mandará embora. Ou se o segundo marido morrer, o primeiro, que se divorciou dela, não poderá casar-se com ela de novo, visto que ela foi contaminada. Seria detestável para o Senhor. Não tragam pecado sobre a terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá por herança" (Deuteronômio 24.1-4). Jesus reconhece o esforço de Moisés, ao procurar preservar a mulher. Naquela época, uma mulher separada, quer dizer, abandonada, não tinha sequer como sobreviver, porque a sua sobrevivência se dava no interior do casamento. Diante de situações concretas, Moisés queria que, pelo menos, diante do inevitável, que a mulher pudesse ficar liberada para um novo casamento. Jesus também tem o mesmo interesse e, por isto, é ainda mais radical, sempre pensando na proteção das mulheres. “Foi dito: ‘Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio’. Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério" (Mateus 5. 31-32). Longe da banalização verificada na prática do Antigo Testamento, o Novo Testamento admite a existência de situações absolutamente extremas e totalmente fora da vontade de Deus em que o divórcio é admissível. Há, portanto, cláusulas de exceção à indissolubilidade. Estas cláusulas são apresentadas em decorrência do pecado humano. http://www.prazerdapalavra.com.br/component/content/article/346-efos-531-32a-divcio-e-novo-casamento.html

 

III. A SUTILEZA DA NOVA CONFIGURAÇÃO FAMILIAR

1. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união homoafetiva como núcleo familiar como qualquer outro. Isso porque não havia e nem há uma lei aprovada no Congresso Nacional que legisle sobre esse assunto. A partir do entendimento firmado pelo STF em maio de 2011, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, em outubro daquele ano, que o mesmo reconhecimento se aplicava para os casamentos. Para evitar a falta de reconhecimento nos cartórios, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou uma resolução em que regulamentava os trâmites e proibia os cartórios de recusar a celebração de casamento civil e a conversão da união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo. Essa nova configuração familiar dada pela justiça brasileira provocou reações entre os cristãos, principalmente os evangélicos. Ora, entendemos que a família é formada por homem e mulher, conforme definida na Bíblia, e não entre duas pessoas do mesmo sexo (cf. Gn 2.24). O próprio Jesus afirmou que, no princípio, Deus fez macho e fêmea (Mt 19.4).

COMENTÁRIO

A tendência humana é desafiar a Deus em tudo; isso vem desde a Torre de Babel (Gn 11.4) e vai continuar até o final dos tempos. E com a sagrada instituição da família não é diferente, uma vez que Deus a instituiu como união entre um homem e uma mulher (Gn 2.24; 1.27,28), o atual sistema de coisas quer institucionalizar a iniquidade ao considerar legítima diante de Deus a união de pessoas do mesmo sexo. É ir longe demais, em uma verdadeira afronta a Deus (Lv 18.22; 20.13). A Bíblia condena a prática homossexual, ou pecado de Sodoma, para usar o termo bíblico (Dt 23.17; Jd 7). O avanço dessa prática é um dos sinais do fim dos tempos (Lc 17.28-30). A Bíblia condena de maneira direta tal estilo de vida (Rm 1.26,27; l Co 6.10; l Tm 1.9,10). Sabemos que a moral determina a ética, e da mesma forma se retirando o fator moral, ou mudando seu conceito, teremos um comportamento ético também afetado. Sem Deus, que é o fator determinante para moralidade, os indivíduos numa sociedade são por outra regra: o situacionismo. No situacionismo, as decisões não são determinadas por uma moral absoluta, mas pela conveniência do momento. Por exemplo: a verdade só é verdade para uma situação, e pode não ser mais verdade em outra situação! No situacionismo político, o divórcio, o casamento gay, a profissionalização da prostituição, o aborto, a liberação das drogas, etc., são temas contrabalanceados não por uma Moral Divina, mas conveniências de situações. O que é mais vantajoso? O que vai gastar menos nos cofres públicos?  Ou, o que vai angariar mais votos? Jesus disse que um dos sinais dos últimos dias seria o aumento da iniquidade. Ele disse: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12). Observa que Jesus destaca o amor das pessoas se esfriando diante do aumento da iniquidade. E não é isso que estamos vivendo no Brasil?! Indiferença... Alienação... Depravação. Onde a iniquidade impera, o amor se esfria! Jesus não minimiza a questão. Ele diz que quase todos seriam afetados. Isso não descarta a possibilidade de até alguns crentes se deixarem levar pela frieza e dureza de coração. http://eticateologica.blogspot.com.br/2011/04/institucionalizacao-da-iniquidade.html

O que se vê hoje é a tentativa de tornar o errado certo e o certo, errado (Is 5.20). O mundo atual está invertendo os valores em busca do hedonismo, ou seja, a procura indiscriminada do prazer, gozo sensual, deleite sexual (l Jo 2.16). Mas essas autoridades vão prestar contas de tudo isso (Is 10.1). Esse também era o desafio da Igreja do período apostólico. O apóstolo Paulo denunciou também essa inversão de valores, dizendo que "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!"(Rm 1.25; ARA). [Comentário: Atualmente, tem havido uma “inversão” de valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5.18-25; Cl 2.8). Em 2 Pedro 1.3-10, a Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus. O pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma, a verdade completa ou absoluta. Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral. Então, segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o budismo outra e assim sucessivamente. Segundo o pluralismo, assumir e respeitar diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de empatia e tolerância com o outro. O mundanismo faz constante oposição à igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A sociedade organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias leis, sem a menor consideração aos mandamentos divinos. O que temos visto, infelizmente, é o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular, até mesmo em certas denominações evangélicas. http://www.reflexoesevangelicas.com.br/2015/03/a-inversao-de-valores.html

No dizer do Pastor Hernandes Dias Lopes: “Quando Paulo menciona “autoridades superiores” em Romanos 13.1, está referindo-se ao Estado, com seus representantes oficiais. Paulo não defende aqui nenhuma forma específica de governo, mas afirma que esse governo é uma instituição divina. E Deus quem levanta e depõe reis. E ele quem coloca no trono aqueles que governam e os tira do trono. Ele é quem governa o mundo e faz isso mediante as autoridades constituídas. Deus é Deus de ordem, e não de desordem. Ele instituiu o governo, e não a anarquia. Calvino diz que essas “autoridades superiores” não são as potestades soberanas que dominam um império ou ostentam um domínio soberano, mas as que têm alguma preeminência sobre os demais. Refere-se, por conseguinte, às pessoas chamadas magistrados, e não a uma comparação dos distintos magistrados entre si. Leenhardt diz que nossa obediência às autoridades não é servil, mas positiva e crítica. A igreja deve ser a consciência do Estado, alertando-o sempre de seu papel. A autoridade das autoridades possui limites. O Estado não pode ser absolutista, divinizado. Deve ser laico e jamais interferir no foro íntimo das pessoas para escravizar as consciências. A autoridade do Estado é delegada, e não uma autoridade absoluta. Warren Wiersbe diz que apenas três organizações terrenas foram instituídas por Deus: a família, a igreja e o governo humano. Suas funções não se sobrepõem, e há confusão e problema quando isso acontece.

No decorrer dos séculos a relação do Estado com a igreja tem sido notoriamente controvertida. Quatro modelos principais já foram tentados: o erastianismo (o Estado controla a igreja); a teocracia (a igreja controla o Estado); o constantinismo (compromisso pelo qual se estabelece que o Estado favorece a igreja e está se acomoda ao Estado a fim de garantir seus favores); e a parceria (a igreja e o Estado reconhecem e incentivam um ao outro nas distintas responsabilidades dadas por Deus, em um espírito de colaboração construtiva). O último parece o que melhor se encaixa no ensino de Paulo aqui em Romanos 13”. LOPES. Hernandes Dias. Romanos O Evangelho segundo Paulo. Editora Hagnos. pag. 422-423.

 

2. Sexualidade não-binária. Uma pessoa “não-binária” é aquela que não se percebe como pertencendo a um único gênero. Nesse aspecto, ela acredita que a expressão de gênero não se limita ao sexo masculino e feminino. Essa pessoa é genderqueer. Assim uma pessoa não-binária pode achar que não é homem ou mulher. Nesse caso, teria uma ausência de gênero, ou ainda pode achar que é as duas coisas ao mesmo tempo. Isso significa que mesmo tendo o órgão genital de determinado sexo não se reconhece dentro desse gênero. Evidentemente que isso contradiz a forma de expressão da sexualidade conforme revelada na Bíblia (Lv 18). É também uma negação das leis biológicas que define os sexos masculinos e femininos.

COMENTÁRIO

Gênero não binário: - Não-binariedade ou identidade não binária é um termo guarda-chuva (que abarca várias identidades diferentes dentro de si) para identidades de gênero que não são estritamente masculinas ou femininas, estando portanto fora do binário de gênero e da cisnormatividade. Academicamente, a não-binariedade pode ser frequentemente agrupada à inconformidade de gênero. Pessoas não binárias podem classificar a sua identidade de gênero de várias maneiras, entre as quais:

Agênero (ausência total de gênero)

Neutrois (identidade de gênero neutra)

Bigênero (identidade de gênero dupla ou ambígua)

Poligênero (identidade de gênero plural ou múltipla)

Gênero-fluido (identidade de gênero fluida)

Intergênero (identidade de gênero identificada como interligada a uma variação intersexo)

Demigênero (identidade de gênero parcial)

Trigênero (identidade de gênero tripla)

Pangênero (identidade de gênero infinita)Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_n%C3%A3o_bin%C3%A1rio

CHAMPLIN escreve: “Israel era proibido de pôr em prática os costumes abomináveis dos povos pagãos (vs. 30), e alguma forma de execução capital era o resultado para quem ignorasse as leis. “Na qualidade de um povo santo, separado para ter uma ligação especial com o Senhor, Israel não podia imitar as práticas de outros povos (vss. 24-29; 11.44,45)” (Oxford Annotated Bible, in ioc.). A Legislação Mosaica tinha por intuito separar o povo de Israel dos costumes e das atitudes dos pagãos. Ver as notas introdutórias em Êxo. 19.1, na parte chamada Pacto Mosaico. “Natureza e Lei. Por muitas vezes têm-se pensado que ‘a volta à natureza’ significa repudiar todas as convenções e proibições quanto a questões sexuais. Mas de fato, povos primitivos tendem por ser excessivamente estritos quanto às regras e proibições atinentes ao casamento. Entre eles, o matrimônio é cercado de tabus. A promiscuidade não é natural para os seres humanos. As proibições deste capítulo seriam meras convenções e tabus, ou representam a lei de Deus? A lei de Deus não pode ser outra senão o cumprimento da natureza com que Deus nos brindou, e as convenções obrigatórias das sociedades primitivas devem ser reputadas como o esforço do homem por entender essa natureza. As proibições constantes neste capitulo abordam aquilo que é desnatural, ou seja, vícios” (Nathaniel Micklem, in ioc)”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 543; 545.

Do site Educa Brasil, extraí o seguinte sobre o que diz a ciência: “A genética humana é o estudo de como os seres humanos herdam características de seus ancestrais; por exemplo, como os filhos muitas vezes se parecem com os pais. Essa disciplina tenta identificar quais características são herdadas e desenvolve os detalhes de como tais características passaram de uma geração a outra. Um traço é uma característica de um indivíduo, como, por exemplo, a cor dos olhos, a altura ou seu peso. Há muitos outros tipos de traços, e eles podem variar de aspectos diversos do comportamento à resistência a doenças. Os traços, muitas vezes, são herdados; por exemplo, pessoas baixas, em geral, têm filhos baixos. Outros traços vêm da interação entre características herdadas e o ambiente. O modo pelo qual a genética e o ambiente interagem para produzir um traço pode ser complexo. Por exemplo, as chances de alguém morrer de uma doença cardíaca podem depender tanto de seu histórico familiar quanto de seu estilo de vida. As informações genéticas são carregadas por uma molécula longa, chamada DNA (ácido desoxirribonucleico), que é reproduzido e herdado ao longo das gerações. Os traços são carregados no DNA como instruções para a formação e funcionamento das células no corpo humano. Essas instruções estão localizadas em segmentos do DNA chamados genes. Cada gene é constituído de uma sequência de unidades simples (substâncias químicas), e a ordem dessas unidades forma o código genético. E semelhante à ordem das letras para formar uma palavra. As células no corpo humano podem ler a sequência dessas unidades e decifrar a instrução. Pessoas diferentes podem ter variações do mesmo gene. Formas diferentes de um tipo de gene são chamadas de alelos diferentes desse gene. Por exemplo, um alelo do gene para a cor do cabelo pode carregar a instrução para produzir muito pigmento de cabelo preto, enquanto outro alelo pode ter uma versão defeituosa dessa instrução para que não seja produzido pigmento preto, portanto o cabelo se torna branco. As mutações são eventos casuais que alteram a sequência do gene, produzindo assim um novo alelo. As mutações podem produzir um novo traço, como transformar um alelo para cabelo preto em um alelo para cabelo branco. Cromossomos: - A palavra cromossomo provém de duas palavras gregas: chroma (cor) e soma (corpo). Os cromossomos são estruturas microscópicas que carregam o material genético de um indivíduo. Eles são estruturas organizadas de DNA e proteína que são encontradas nos núcleos das células do corpo (embora algumas células não tenham um núcleo, por exemplo, os glóbulos vermelhos maduros). Cada cromossomo é uma peça única do DNA espiral contendo muitos genes, elementos regulatórios e outras sequências. As proteínas nos cromossomos estão vinculadas ao DNA e servem para acondicionar o DNA e controlar suas funções. Os cromossomos estão presentes na maioria das células do corpo humano na forma de 23 estruturas emparelhadas (exceto aquelas nos óvulos e espermatozoides, nos quais podem ocorrer como estruturas não emparelhadas). Os membros de cada um dos primeiros 22 pares (chamados autossomos) são muito similares ao seu par. Um membro de cada par provém do pai e o outro vem da mãe. O último par, conhecido como os cromossomos sexuais, é chamado de cromossomos X e Y. O cromossomo X vem da mãe e o cromossomo Y vem do pai. A mulher terá dois cromossomos X, enquanto o homem terá um cromossomo X e um Y. Em suma, a mulher tem o complemento cromossômico 46 XX (46 cromossomos, incluindo dois cromossomos X, figura 3.1), e o homem tem o complemento cromossômico 46 XY (46 cromossomos, incluindo um cromossomo X e um Y, figura 3.2). O cromossomo Y é muito menor do que o cromossomo X e, por isso, carrega muito menos material genético. A presença do cromossomo Y definirá que o indivíduo será um homem. O processo de formação dos gametas (espermatozoides e óvulos) é conhecido como meiose. Durante esse processo, há uma troca de material entre cada par de cromossomos (principalmente nos primeiros 22 pares ou autossomos). Essa recombinação de material genético causará muita diversidade genética nos filhos. A divisão celular em outras células do corpo é conhecida como mitose, e as duas células-filhas terão material genético idêntico. Com técnicas de coloração apropriadas, cada cromossomo pode ser identificado (números 1-22, e os cromossomos X e Y). Esse processo é conhecido como cariotipagem e pode ser realizado em laboratórios de vários países. John S. H. Tay. NASCIDO GAY? Existem evidências científicas para a homossexualidade? Editora Central Gospel. 1 Ed. 2011. pag. 90-94”. Fonte Educa Brasil https://www.educabras.com/enem/materia/biologia/genetica/aulas/heranca_e_determinacao_do_sexo

 

IV. PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA UMA FAMÍLIA SÓLIDA

1. O papel dos pais. Os pais têm um papel preponderante na base da formação familiar. Isso significa dizer que os pais têm a missão de transmitir valores a seus filhos (Dt 6.6-9). A educação dos filhos, portanto, deve tomar como princípios os valores ensinados pela Palavra de Deus, a Bíblia (Pv 1.8,9). A crise atual da família é uma crise de valores. Onde há desestruturação familiar, a ausência de valores fortes predomina. Nesse aspecto, de alguma forma, os pais falharam em transmitir ou incutir na formação dos filhos aquilo que os definiria como verdadeiros cidadãos dos céus. No meio dessa guerra cultural, na qual se procura a desconstrução da identidade cristã, não dá para ser neutro. Todos os pais compromissados com a família e a sociedade na qual vivem têm o dever moral de dar a conhecer a seus filhos o que Deus estabeleceu como modelo para a família cristã.

COMENTÁRIO

Ao implantar a família sobre a terra, Deus queria que o Seu caráter santo fosse refletido através da vivência harmoniosa entre os cônjuges, filhos e pais, em um ambiente onde o amor, que é a essência do caráter de Deus, fosse vivenciado. O objetivo Divino é que a família seja uma grande vitrine espelhada, a qual possa refletir À Sua imagem a uma sociedade promíscua e divorciada dos verdadeiros valores que devem reger a vida familiar. Marido e mulher devem mostrar ao mundo que é possível viverem juntos, apesar de suas imperfeições, fraquezas e diferenças. Casamento não significa a união de duas pessoas perfeitas, mas imperfeitas, vivendo juntas com o amor de Deus aperfeiçoando o seu relacionamento, através do entendimento e perdão recíproco.

Quando um crime é executado nas ruas, podemos ter a certeza que o criminoso é resultado de um lar que falhou no passado. Que a família domine em todos os aspectos da vida, que imprima ritmo a uma vivência sadia que divulgue através do seu testemunho a grandeza de Deus e que revele ao mundo os verdadeiros valores morais que estão cada vez mais deteriorados em nossos dias. O lar deve ser a fortaleza de Deus para dominar a terra e não trincheira do diabo. Quando há um crime na rua, fique sabendo que aquele criminoso é resultado dum lar que falhou lá atrás. É preciso que o lar domine, que a família lidere em todos os aspectos sociais, que imprima ritmo a uma vivência sadia, que divulgue através do seu testemunho a grandeza de Deus. Que mostre ao mundo os verdadeiros valores que estão se deteriorando cada dia mais. Que proclame ao mundo que servir a Deus é a melhor coisa do mundo. A promiscuidade deve ser condenada, conceitos errados tem que cada dia mais diminuir pelo comportamento sadio de uma família que serve a Deus. O mundo tem que aprender com a família de Deus e nunca ao contrário. Conceitos que desprezam a palavra de Deus devem ser condenados pela família, mesmo porque qualquer comunidade que despreze os princípios bíblicos, a tendência é o apodrecimento. As pessoas desejam a felicidade. Almejam o sucesso. Eu conheço muitas famílias de sucesso que não são felizes mas também conheço muitas famílias que ainda não conseguiram realizar todos os seus sonhos, mas são imensamente felizes, isto porque há, sucesso e felicidade não são palavras sinônimas. Felicidade é um sentimento de bem estar consigo mesmo e sua consciência pela vida plena encontrada em Jesus Cristo. Sucesso é objetivos que são alcançados e almejados. Portanto, voce pode ser feliz sem ter sucesso, e pode ter sucesso sem ser feliz. Deus quer que voce seja feliz e tenha muito sucesso. http://www.midiagospel.com.br/familia/estudos-para-casais/os-propositos-de-deus-para-a-familia.html.

Em Eclesiastes 7.29 lemos: "Eis-que, só isto achei: que Deus fez o homem direito, mas eles buscaram muitas invenções". Nada é mais evidente do que os dois fatos mencionados nesta passagem; a saber, a justiça original do homem e a sua queda mais tarde. A santidade original do homem não era imutável. A mutabilidade é uma característica necessária da natureza humana. Imutabilidade requer infinidade de conhecimento e poder. A infinidade é uma característica só da divindade. Portanto, desde que Deus desejou criar o homem e não um deus, Ele fez Adão mutável. Isto tornou possível a queda. Quando Adão provou a corrupção de sua natureza, ele não ficou como simples individuo senão como o cabeça natural da raça. O primado natural de Adão está claramente ensinado no capítulo cinco de Romanos. O seu primado ali não se apresenta como simples primado federal. Adão não pecou meramente por nós, como se ele fosse o mero cabeça federal da raça; nós pecamos nele (Rm 5.12). Com a queda, Adão e Eva sofreram a corrupção de sua natureza, a qual lhes trouxe ao mesmo tempo morte natural e espiritual. O efeito total da queda de Adão sobre a raça é a corrupção da natureza da raça, a qual traz a raça a um estado de morte espiritual e a torna sujeita à morte física. Os descendentes de Adão são feitos responsáveis, não pelo ato manifesto de Adão em participar do fruto proibido senão pela apostasia interior de sua natureza de Deus. Não somos pessoalmente responsáveis pelo ato manifesto de Adão porque o seu ato manifesto foi o ato de sua própria vontade individual. Mas, nossa natureza, sendo uma com a dele, corrompeu-se na apostasia de sua natureza dele. Daí, o efeito da queda sobre a raça não consiste tanto da culpa pessoal pelo ato manifesto de Adão como da corrupção da natureza da raça. Não somos responsáveis por qualquer coisa de que não podemos arrepender- nos quando vivificados pelo Espírito de Deus. Está qualquer homem hoje convicto do pecado de Adão de participar do fruto proibido? Mas nós nos sentimos convictos e podemos e nos arrependemos da corrupção de nossas naturezas, corrupção que se manifesta em rebelião contra Deus e em transgressões pessoais. Não cremos que a Escritura ensine mais do que isto a respeito dos efeitos da queda sobre o raça. Para uma discussão de João 1:29 a este respeito, vide o capítulo sobre a expiação. http://www.palavraprudente.com.br/estudos/tpaul_s/doutrinabiblica/cap16.html

O conceito de família entre os antigos hebreus era que o lar era parte integrante do clã, este parte da tribo e esta, por sua vez, parte do povo/nação (Js 7.16-18). O lar constitui-se de pai, mãe e filhos (SI 128.1-4), é a família nuclear. Considerando que a base da economia do Antigo Israel era a agricultura e o pastoreio, a família nuclear com poucos membros via-se em dificuldade por falta de mão de obra para o sustento da casa. Por isso, ela poderia se estender com parentes próximos - tios e primos - ou com duas ou mais gerações vivendo juntas (Gn 24.67). As casas descobertas pelos arqueólogos mostram que essa família ampliada era formada, em média, de 15 membros. Quando se tratava de famílias ricas, acrescentavam-se servos e estrangeiros, como no caso de Abraão (Gn 14.14), ou como previsto na legislação mosaica (Êx 23.12). Saul, por exemplo, aparece na Bíblia com a menção de seu pai, avô, bisavô, trisavô, e também da tribo (l Sm 9.1,2). O termo principal para casa no hebraico é tyIb; (bayit). Segundo Goldberg, ele pode ser utilizado para designar a casa, alguma parte interior, o lar, a família, ou ainda um templo ou uma determinada localidade. É usado com o sentido de local onde se mora, ou partes da casa. Pode ser utilizado para referir-se ao local do sepultamento dos pais e, também, com certa frequência, para designar a composição familiar, fazendo-se referência à descendência de alguém (casa de Abraão – Gn 18.19 e casa de Davi – 2 Sm 7.11) ou então para fazer alusão àqueles que viviam juntos (casa de Jacó – Gn 35.2) GOLDBERG, Louis. Bayit In: HARRIS, R. Laird (Organizador); ARCHER, Gleason L. Jr.; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Trad. Márcio Loureiro Redondo, Luiz A. T. Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. São Paulo: Vida Nova, 1998. p. 174,176. A ideia de família no Antigo Testamento sempre esteve relacionada com aspectos espirituais. Esta ideia não existe como uma entidade independente da vocação divina do povo de Israel. Deus instituiu a primeira família e a possibilitou para a tarefa da procriação, pois tinha o propósito de povoar a terra (Gn 1.28). Leia mais em: http://webartigos.com/artigos/familia-15-conceito-de-familia-no-antigo-testamento/2781#ixzz4sgKGv6Hz

A tarefa do homem e da mulher era a mesma, sendo que a mulher cuidava da casa e ajudava o marido nos trabalhos diários para sustento da família. A sentença divina por ocasião da Queda no Éden diz: "E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3.16). Isso significa que a mulher se dedicaria ao trabalho da mesma forma que o homem, e também à maternidade; a mulher não é inferior, mas o homem é o chefe e pastor do lar. Ela levava a criança no ventre e continuava exercendo suas tarefas. Considerando questões médicas, sanitárias e nutricionais, a gravidez era um período de alto risco para a mãe e para o bebê. Brenner, em seu livro A mulher israelita, tendo por base a narrativa do Antigo Testamento, afirma que a posição social das mulheres é regulamentada e está expressa na coleção de leis da Torá BRENNER, Athalya. A mulher israelita: papel social e modelo literário na narrativa bíblica. Tradução de Sylvia Márcia K. Belinky. São Paulo: Paulinas, 2001. p. 08. Entretanto, muito poucas mulheres dos tempos bíblicos procuraram atingir posições proeminentes fora de suas casas e de suas famílias, de acordo com as fontes do Antigo Testamento. Dentre aquelas que o fizeram um número ainda menor conseguiu atingir um grau de reconhecimento público. BRENNER, 2001, p. 12. Brenner lembra que “em contraste, as mulheres dos Estados próximos do Leste conseguiam um alto grau de envolvimento político real. Na Mesopotâmia, bem como no Egito, existiram rainhas, embora não em grande número” BRENNER, 2001, p. 17. Ainda assim, a partir dos textos bíblicos e outros materiais, é possível avaliar um pouco da vida das mulheres no mundo do Antigo Testamento.

 

2. O papel da igreja. Alguém já disse que famílias fortes fazem igrejas fortes. Contudo, o inverso também reflete a verdade – igrejas fortes fazem famílias igualmente fortes.

Na verdade a igreja, que é uma extensão familiar bem mais ampla, já que é constituída de várias famílias, é uma entidade terapêutica onde a família pode ser curada. É missão da igreja também curar uma sociedade doente (1Pe 2.9-10). Por outro lado, uma igreja doente, não acolhedora e distante da sociedade, não está cumprindo a missão para a qual foi chamada. É preciso atenção para isso. Uma família cristã sadia tem na igreja uma forte base espiritual. A igreja faz parte de sua vida. Isso significa que uma família forte faz parte ativamente da igreja. Evidentemente que os filhos devem ser criados nesse contexto onde os valores cristãos são transmitidos.

COMENTÁRIO

Uma igreja forte será constituída por famílias fortes. Uma família será forte, se a vontade de Deus expressa nas Escrituras for realidade no seu lar. Podemos dizer que o lar deve ser uma extensão da igreja, e a igreja, uma extensão do lar. A família de Deus deve viver e conviver no ambiente do lar, de tal forma que a presença de Deus possa ser sentida, no seu seio, não apenas quando seus membros reúnem-se na igreja local. Quando uma família serve a Deus, e os pais cultivam o saudável costume de realizar o culto doméstico, os filhos valorizam o lugar onde se adora ao Senhor coletivamente.

Os valores cristãos estão pautados nas Sagradas Escrituras e são opostos aos do mundo. Enquanto cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a existência do Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não existisse (Sl 14.53). Atualmente, em algumas sociedades, já se aceita a união entre pessoas do mesmo sexo. A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos... herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9-10 – NVI). Quanto à família, as virtudes cristãs estão sendo substituídas por valores anticristãos: filhos que não respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a substituição do culto à moralidade; e a substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc. Como Igreja do Senhor, temos a obrigação viver e ensinar os mais elevados princípios éticos e morais do Reino de Deus (Lv 20.7; 1 Pe 1.16). A verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos politicamente corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina (Mt 5.20; 48; 1 Tm 3.15; 6.11). Os elevados preceitos exarados na Palavra de Deus são imutáveis e servem de regra para orientar os homens em todas as gerações (Is 30.21; Mt 24.35; 2 Tm 3.16). Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o testemunho cristão – a igreja deve viver o que prega e pregar o que vive. Fonte: Casa Publicadora das Assembléias de Deus.

O Pastor Elinaldo Renovato escreve: “Para que a família, ou o lar, seja uma extensão da igreja local, é da maior importância que, no lar, haja um ambiente espiritual, que valorize a adoração a Deus. Se adolescentes e jovens, além de viverem plugados na internet, passam horas diante da televisão secular, assistindo novelas e outros programas alienantes, será muito difícil alcançar-se esse objetivo de ver a família integrada na igreja. A solução para possibilitar essa integração família-igreja e vice-versa é a realização do culto doméstico. A IGREJA ACOLHENDO AS FAMÍLIAS: - A maior parte das famílias, no mundo atual, está desorientada, sem rumo e sem segurança, em direção à eternidade. O espírito do anticristo trabalha diuturnamente para destruir a instituição familiar. A Igreja do Senhor Jesus Cristo é a única entidade, no mundo, que se preocupa com o futuro espiritual da família. E no ambiente da igreja local, que a comunidade em sua volta pode descobrir que existe uma proposta relevante para o fortalecimento do casamento, do lar e da família. A natureza humana da igreja: - Em todos os lugares onde há pessoas, há problemas de relacionamento humano. A igreja, no seu aspecto local, não poderia ser diferente. Ela não é formada por anjos, ou por espíritos, mas por pessoas, de carne e osso, com suas virtudes e defeitos. Só a igreja no seu sentido universal, como noiva do Cordeiro, é que não tem problemas ou defeitos. As lideranças cristãs devem atentar bem para a realidade humana, na igreja local. Não há mais lugar, nos tempos presentes, para governos autocráticos e prepotentes, que dirigiam a igreja como se fossem seus donos ou seus capatazes, com poderes absolutos sobre as vidas das pessoas e de suas famílias. Esse estilo foi causador de muitas divisões e descontentamentos, e matou muitas pessoas, excluídas por motivos banais, sem fundamento bíblico. Esse tempo passou. Por outro lado, não se deve admitir que a igreja local é espaço para o governo democrático, no sentido sociológico da palavra, como “governo do povo, pelo povo e para o povo”. Esse estilo também mata. Conduz o povo ao liberalismo e ao relativismo, que ignora os ditames da Palavra de Deus. Mas é possível, com sabedoria e graça de Deus, desenvolver-se uma liderança participativa. Primeiro, com a participação de Deus, através do Espírito Santo, governando o lado espiritual. Em segundo lugar, com a participação da liderança, em harmonia e integração com os liderados, nas decisões de ordem humana ou administrativas.

As necessidades das pessoas

A igreja não pode atender a todas as necessidades pessoais, mas pode usar os recursos concedidos por Deus para atendê-las da melhor maneira possível, com a graça, a sabedoria e a unção de Deus. Podemos resumir as necessidades das pessoas e de suas famílias, como se segue:

Necessidades espirituais

São as necessidades mais prementes do espírito humano. As pessoas, quando aceitam a Cristo como Salvador, vêm do mundo sentindo suas grandes necessidades espirituais. Elas necessitam de salvação, graça, conhecimento de Deus, amor de Deus, e de paz com Deus (Rm 5.1); suas almas anelam ter alegria espiritual (Lc 1.47); paz de espírito (Fp 4.6).

É Deus, através do Espírito Santo, quem satisfaz plenamente a essas necessidades. Mas é a igreja local que torna essa assistência concreta na vida das pessoas, evangelizando, congregando, cultuando, ensinando, discipulando, com amor e compreensão, e levando os crentes à dimensão espiritual mais elevada. Famílias bem discipuladas podem contribuir para o crescimento na graça e conhecimento do Senhor Jesus Cristo (cf. 2 Pe 3.18).

Necessidades emocionais

São necessidades da alma. O salmista expressou esse tipo de necessidade, quando exclamou: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (SI 42.2).

As pessoas procuram a igreja porque esperam obter nela a satisfação dessas necessidades intangíveis, que os bens materiais não podem satisfazer. Através da adoração, da comunhão fraternal e do bom relacionamento humano; de momentos de confraternização, de atenção, empatia, dedicação ao relacionamento interpessoal, de aconselhamento, nos momentos de necessidade, bem como de momentos de sadia confraternização social, a igreja local torna-se acolhedora e relevante para a maioria dos que a ela se dirigem.

É fato que a igreja jamais poderá satisfazer às expectativas de todas as pessoas. Sempre haverá alguém insatisfeito. Nem Jesus Cristo satisfez a todos. Quando a liderança da igreja entende que as pessoas não têm só necessidades espirituais, mas emocionais e até físicas, ele pode ser bem-sucedido no seu ministério.

Laços psicológicos entre as pessoas

No relacionamento interpessoal, na igreja, observam-se as reações que normalmente afetam todas as pessoas, sejam crentes ou não. O ser humano não se livra de seus sentimentos positivou ou negativos pelo fato de aceitaram a Cristo. Seus temperamentos continuam com suas virtudes e defeitos. E precisam ser orientadas a cultivar as virtudes e evitar a expressão de suas fraquezas. Há mensagens abundantes na Palavra de Deus que orientam o bom relacionamento humano.

Antipatia

Pode parecer estranho, mas há pessoas que sentem antipatia por outras.

E, quando esse fenômeno é acentuado, a igreja pode sofrer desgaste e suas ações podem não ser bem-sucedidas, nas diversas atividades. Se as pessoas não têm simpatia uma com a outra, o trabalho não produz. Na igreja, infelizmente, isso pode ser observado. O Diabo tem procurado cirandar muito, jogando uns contra os outros, provocando dissenção entre irmãos.

Simpatia

Quando há simpatia, há colaboração, há cooperação, e o trabalho da igreja rende mais. Paulo elogiou o trabalho de Tito e de companheiros que o ajudavam em seu ministério, identificando-se com ele (2Co 8.22,23).

As igrejas precisam de pessoas com esse caráter; as famílias precisam desenvolver laços de amizade entre seus membros, para que possam levar esses sentimentos à igreja local. Entre o líder e os membros da igreja podem manifestar-se esses sentimentos, bem como entre o líder e seus colegas de ministério. É preciso vigiar as emoções. Deus não admite que aborreçamos um irmão. É perigoso e pode comprometer a salvação.

Quem aborrece a seu irmão é considerado assassino (1Jo 3.15,16)”. Renovato. Elinaldo,. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Editora CPAD. 1ª edição: 2013. pag. 138-140.

 

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

OS DEVERES DA FAMÍLIA CRISTÃ

Em sua Epístola aos Efésios, Paulo trata dos deveres dos maridos, das esposas e dos filhos (Ef 5.21-33; 6.1-4). Como fundamento para esses deveres, o apóstolo estabelece a regra da sujeição mútua (Ef 5.21). Nem o marido é sem a mulher e nem a mulher é sem o marido (1Co 11.11). No texto bíblico, as mulheres recebem a incumbência de serem submissas aos esposos (Ef 5.22), os maridos são exortados a amar suas mulheres do mesmo modo como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25), e os filhos são orientados a obedecer e honrar pai e mãe (Ef 6.1,2). Uma família cristã que observa esses princípios vive em harmonia, e as deliberações são tomadas de comum acordo entre o marido e a mulher, cabendo a decisão final à cabeça do lar (Ef 5.23). Não obstante, as decisões do âmbito do lar têm como pressuposto o amor, e não a arbitrariedade ou autoritarismo” (BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.109).

 

CONCLUSÃO

Chegamos ao final de mais uma lição bíblica. Vimos que a família está sob ataque. Desvios sutis procuram desconstruir o projeto da família tradicional. Velhas práticas, como a do adultério, estão sendo “vendidas” para as famílias como normal e, até mesmo, necessário para “turbinar” o relacionamento. Um engodo do Diabo. Nesse contexto de desconstrução familiar, os pais devem, mais do que nunca, firmar e inculcar nos filhos os valores da fé que uma vez foi entregue aos santos.

COMENTÁRIO

Esta mudança nos fundamentos da família tem afetado os papeis culturais do homem e da mulher e nunca a família foi tão desafiada pelas forças do mal como hoje. Os homens se vêem num processo reverso aos últimos milênios, na medida em que a “família moderna” o fez dispensável. O século XXI apresenta um homem mais dispensável e traz o desafio de recriar sua função e imagem em meio à cultura. A mulher, por sua vez, busca outra forma de ocupação e valorização que não seja apenas concentrada na maternidade. Tudo isto aponta para um fim da família como a conhecemos. Em um mundo onde tudo está se tornando relativo e a felicidade se faz um fim em si mesma, é importante reafirmar que o casamento foi ideia de Deus, desde o início, e Ele o criou para cumprir os seus propósitos.

Professor, converse com seus alunos e reforce a ideia de que as famílias sofrem mudanças, mas os princípios de Deus não. Eles são eternos, imutáveis e inegociáveis. Leia com atenção o texto abaixo e, se desejar, proponha um debate a respeito das principais mudanças que a família vem sofrendo no século XXI. Para embasar teoricamente a discussão, segue o texto de Antônio Tadeu Ayres. “Num estudo sobre a socialização da criança, normalmente faríamos o caminho normal, estudando primeiro a família, depois a escola e, como variável interveniente, os meios de comunicação de massa, em separado. No presente contexto, no entanto, a dinâmica mais coerente é de fato a ordem que adotamos, isso porque a geração de adultos que hoje constitui os professores e pais já foi bombardeada desde a infância pelos meios de comunicação, e têm, como normal, em suas vidas, os valores de pluralidade, ‘privatismo, etc..

Nesse sentido então, a família modernizada dificilmente está preocupada com a ideologia repassada pela mídia ou pela universidade, por exemplo. Pelo menos, nos mesmos níveis em que defende os seus interesses, quando há um aumento exagerado da mensalidade escolar. Como resultado, acaba ela mesmo sendo um agente disseminador desses valores, na medida em que os filhos são criados da maneira mais liberal’ possível, com um mínimo de interferência dos por parte dos pais, mesmo quando isso seria absolutamente recomendável” AYRES, Antônio Tadeu Reflexos da Globalização Sobre a Igreja: Até que ponto as últimas tendências mundiais afetam o Corpo de Cristo?. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp. 41,42.

 

Espero ter ajudado...

Seu irmão em Cristo,

Francisco Barbosa

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que Jesus respondeu aos fariseus, quando consultado sobre o divórcio?

®  Quando consultado pelos fariseus sobre a questão do divórcio, Jesus respondeu: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6b).

2. O que a família é no contexto social?

®  No contexto social, a família é a primeira instituição a ser estabelecida (Gn 2.24). Ela é a célula mater da sociedade, ou seja, na base da sociedade está a família.

3. Quais os fundamentos da família cristã?

®  Monogamia, heterossexualidade e indissolubilidade são fundamentos da família cristã.

4. O que é uma pessoa não-binária?

®  Uma pessoa “não-binária” é aquela que não se percebe como pertencendo a um único gênero.

5. Qual o papel dos pais?

®  Os pais têm um papel preponderante na base da formação familiar. Isso significa dizer que os pais têm a missão de transmitir valores a seus filhos (Dt 6.6-9).