Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 1° de 2018 – 4 de Março
Lição 9
4 de Março de 2018
Contrastes na Adoração da Antiga
e Nova Aliança
Texto Áureo
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Verdade Prática
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"E quase todas as coisas, segundo a lei, se
purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." (Hb
9.22)
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A eficácia da adoração neste período da Nova
Aliança está no fato de ela estar fundamentada no sangue de Cristo.
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 9.1-5, 14,15,22 - 28
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
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Nova Versão Internacional
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King James Atualizada
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1 ORA, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um
santuário terrestre.
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Ora, a primeira aliança tinha
regras para a adoração e também um tabernáculo terreno.
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Ora, a primeira aliança possuía
ordenanças para adoração e também um tabernáculo terreno.
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2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o
candelabro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.
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Foi levantado um tabernáculo;
na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os
pães da Presença.
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Pois foi levantada uma tenda,
em cuja parte da frente, conhecida como Lugar Santo, estavam o candelabro, a
mesa e os pães da proposição.
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3 Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo
dos santos,
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Por trás do segundo véu havia a
parte chamada Santo dos Santos,
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Mas, atrás do segundo véu,
havia a parte chamada Santo dos Santos,
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4 Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro
toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara
de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;
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onde se encontravam o altar de
ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa
arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e
as tábuas da aliança.
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onde se posicionavam o altar de
ouro puro para o incenso e a arca da aliança, também toda revestida de ouro.
Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que
floresceu e as tábuas da aliança.
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5 E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no
propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.
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Acima da arca estavam os
querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca. A respeito
dessas coisas não cabe agora falar detalhadamente.
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Acima da arca ficavam os
querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca, o
propiciatório. Contudo, não é nosso propósito detalhar esse assunto agora.
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14 Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu
a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras
mortas, para servirdes ao Deus vivo?
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quanto mais, então, o sangue de
Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus,
purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que
sirvamos ao Deus vivo!
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quanto mais o sangue de Cristo,
que mediante o Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus,
purificará completamente a nossa consciência de comportamentos que conduzem à
morte, para que sirvamos ao Deus vivo!
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15 E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a
morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro
testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
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Por essa razão, Cristo é o
mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa
da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões
cometidas sob a primeira aliança.
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Exatamente por esse motivo,
Cristo é o Mediador de uma Nova Aliança para que todos aqueles que são
chamados recebam a Promessa da herança eterna, visto que Ele morreu como
resgate por todas as transgressões cometidas durante o período em que
vigorava a primeira aliança.
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22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e
sem derramamento de sangue não há remissão.
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De fato, segundo a Lei, quase
todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não
há perdão.
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De fato, conforme a Lei, quase
todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não
pode haver absolvição!
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23 De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão
no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com
sacrifícios melhores do que estes.
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Portanto, era necessário que as
cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses
sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores.
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Portanto, se fez necessário que
as representações das construções que estão no céu fossem purificadas
mediante tais sacrifícios, mas os próprios elementos celestiais, por meio de
sacrifícios muito superiores a estes.
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24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face
de Deus;
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Pois Cristo não entrou em
santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele
entrou no próprio céu, para agora se apresentar diante de Deus em nosso
favor;
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Pois Cristo não adentrou a um
santuário erguido por mãos humanas, uma simples ilustração do que é
verdadeiro; Ele entrou nos céus, para agora se apresentar diante de Deus em
nosso benefício;
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25 Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo
sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
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não, porém, para se oferecer
repetidas vezes à semelhança do sumo sacerdote que entra no Santo dos Santos
todos os anos, com sangue alheio.
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Ele também não se ofereceu
muitas vezes, como procede o sumo sacerdote que entra no Santo dos Santos de
ano em ano portando sangue alheio.
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26 De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a
fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou,
para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
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Se assim fosse, Cristo
precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele
apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado
mediante o sacrifício de si mesmo.
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Ora, se assim fosse, seria
necessário que Cristo sofresse muitas vezes, desde o início do mundo. Mas
agora Ele manifestou-se de uma vez por todas, no final dos tempos, para
aniquilar o pecado por intermédio do sacrifício de si mesmo.
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27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso
o juízo,
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Da mesma forma, como o homem
está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo,
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E, assim como aos homens está
ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo,
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28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de
muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
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assim também Cristo foi
oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e
aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos
que o aguardam.
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assim também Cristo foi
oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitas
pessoas; e aparecerá segunda vez, não mais para eximir o pecado, mas para
brindar salvação a todos que o aguardam!
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Comentário
INTRODUÇÃO
Ao falar do
tabernáculo como o local de culto na Antiga Aliança, o autor sagrado detalha
alguns dos seus principais utensílios. Ele
mostra que tem em mente o culto quando usa a palavra grega latreia. Essa
palavra é usada em outros trechos (Hb 9.1,6,9,14) com o sentido de adoração ou
serviço sagrado. É perceptível que a doutrina do sacerdócio de Cristo domina
boa parte da epístola e muita coisa que foi dita sobre o assunto é enfatizado
novamente aqui. A intenção é contrastar a antiga adoração prestada pelo sistema
sacerdotal da Antiga Aliança e o serviço prestado por Cristo no tabernáculo
eterno da Nova Aliança. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4 Mar 18)
Com Cristo, o culto a Deus passou
a ter uma glória maior do que no antigo pacto, pois Ele substituiu os símbolos
rituais pela realidade da verdadeira adoração. STRONGS (NT 2999: λατρεία)
define latreia como o “serviço de
Deus" ‘τοῦ
Θεοῦ’.
Na Bíblia grega, o serviço ou adoração de Deus de acordo com os requisitos da
lei levítica
“Utilizando
o método de comparação, com a finalidade de exaltar o Filho de Deus, o escritor
destaca no presente texto a superioridade do sacerdócio de Cristo. O trabalho
sacerdotal no Antigo Testamento não era puramente humano, mas um ministério de
intercessão instituído por Deus em favor dos homens. O Eterno determinara, de
antemão, que os sacerdotes viessem da família de Arão, prefigurando o
surgimento de Cristo como o verdadeiro Sumo Sacerdote; aquele que se ofereceria
como oferta pelos pecados de toda a humanidade. Dentre outros, sua
superioridade é aqui destacada no fato de Ele não se exaltar, mas glorificar
aquele que disse: “Tu és meu Filho, hoje te gerei”. O Filho de Deus viveu entre
nós sem pecado, aprendeu pela obediência e trouxe-nos eterna salvação.”. (LIÇÃO 7 - O SACERDÓCIO ETERNO DE CRISTO. 1º TRIMESTRE DE
2008; TEMA: JESUS CRISTO, Verdadeiro Homem, Verdadeiro DEUS. Lições Bíblicas
CPAD, Jovens e Adultos – 2008 Comentários: Pr. Esequias Soares.)
Antes de falar sobre as
glórias do sacerdócio de Cristo, o escritor apresenta em retrospecto o
ministério levítico, descrevendo o Tabernáculo com seus dois compartimentos, o
Lugar Santo e o Santo dos Santos. Havia algo de belo e majestoso nessa antiga
administração do culto e serviço sacerdotal, o qual, pelo contraste, enaltece a
glória da nova ordem cristã. Deus ordenou ao povo de Israel que construísse um
santuário, e orientou-o em cada detalhe desta construção. Em razão de ser a
habitação de Deus no deserto, o povo o venerava. Entretanto, o tabernáculo e
seus elementos eram passageiros e inferiores a Cristo. Nas lições referentes
aos capítulos de 8 a 10 da epístola em estudo, vemos a diferença marcante entre
o ministério sacerdotal, no antigo pacto, e o de Cristo, como Sumo Sacerdote no
Novo Concerto. Nesta lição, que dá seqüência ao tema da anterior, veremos, mais
uma vez, que, em todos os aspectos, o Novo Concerto é melhor e mais glorioso
que o primeiro. Vamos pensar maduramente a fé cristã!
TÓPICO l - O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA
ANTIGA ALIANÇA
1. O culto e seus utensílios. O autor demonstra profundo conhecimento sobre o
culto na Antiga Aliança quando fala do tabernáculo e dos seus utensílios. Ele
tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o santo lugar e o
santo dos santos. Na descrição que ele faz do primeiro compartimento, o santo
lugar, estavam o candelabro e a mesa dos pães da proposição. No segundo
compartimento, o santo dos santos, que era separado do primeiro por uma
cortina, o autor cita a arca da aliança e o incensário de ouro. (LB CPAD, 1º
Trim 2018, Lição 9, 4 Mar 18)
O tabernáculo, onde as atividades
do culto eram intensas, dividia-se em três
partes: o Pátio, o Lugar Santo e o Santo dos Santos. O v.2 refere-se à
segunda parte – o lugar santo, chamando-o “o primeiro”, pelo fato dele ser a
primeira das duas partes cobertas: o Lugar Santo e o Santo dos Santos. O Pátio
era descoberto. Após o véu da entrada, viam-se três elementos importantes na
segunda parte do tabernáculo: “o candeeiro, a mesa e os pães da proposição”
(v.2). O tabernáculo revelava que Deus queria manifestar-se no meio de seu povo
(Êx 25.8). Hoje, devemos valorizar o ambiente do templo, na igreja local, pois
é consagrado ao culto a Deus.
a) O candeeiro, castiçal ou
candelabro. Era uma peça maciça, de ouro puro, cujas lâmpadas eram acesas
diariamente (Êx 25.31; Lv 24.1-4), representando Cristo, a luz do mundo (Jo
8.12);
b) Os pães da proposição. Ficavam
sobre a mesa, que era um móvel de madeira de cetim, revestida de ouro. Os pães
da proposição eram um tipo de Cristo, o pão da vida (Jo 6.35).
c) O altar do incenso. O escritor
não fala do altar do incenso, mas este também estava no Lugar Santo (ver Êx
30.1-3) representando Cristo, nosso intercessor (Jo 17 1-26; Hb 7.25). Ele
ocupava uma posição central no santuário, indicando que a vida de oração é
fundamental no culto a Deus. A negligência à oração revela imaturidade
espiritual.
No interior do Santo dos Santos,
estava a arca do concerto, com a sua cobertura ou propiciatório, com querubins
entalhados nas extremidades (Êx 25.10). A arca representava a presença de Deus ou
Cristo, nosso Emanuel, que é Deus conosco (Mt 1.23). Na arca, estavam o maná,
em memória da provisão de Deus, ou Cristo, o “pão que desceu do céu” (Jo 6.58);
a vara de Arão, lembrando a fidelidade de Deus; e as tábuas do concerto, para
que o povo não se esquecesse da importância da lei. Mas havia um véu, separando
o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (vv.3,7,8). Aquele véu indicava “que ainda o
caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o
primeiro tabernáculo” (v.8). Quando oramos, não devemos ficar “no Pátio”
(oração monótona). Precisamos passar ao “Lugar Santo” (oração objetiva) e
chegar ao “Santo dos Santos” (oração no Espírito). [apazdosenhor]
2. O culto: seus oficiantes e liturgia. Há toda uma simbologia nesses utensílios do antigo
culto como demonstra a tipologia bíblica. O candelabro representaria o
testemunho do povo de Deus; a mesa dos pães da proposição, a comunhão com Deus;
o altar do incenso, a oração e a Arca do Concerto a presença de Deus. Todavia,
o autor não se detém nos detalhes dessa tipologia. A sua intenção é mostrar o
culto como um todo, conforme ele era prestado no antigo tabernáculo e, dessa
forma, contrastar com o tabernáculo celeste no qual Cristo oficiava como sumo
sacerdote. No santo lugar, os sacerdotes entravam diariamente para prestar
culto, enquanto somente uma vez no ano o sumo sacerdote adentrava no santo dos
santos para oficiar. O serviço sagrado prestado por eles era apenas uma sombra
e não resolvia o problema da culpa. Por intermédio do sacrifício de si mesmo,
Cristo entrou no santo dos santos celestial para resolver de uma vez por todas
o problema do pecado. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4 Mar 18)
A tipologia é um tipo especial de
simbolismo. (Um símbolo é algo que representa outra coisa.) Podemos definir um
tipo como um "símbolo profético" porque todos os tipos são
representações de algo ainda futuro. Mais especificamente, um tipo nas
Escrituras é uma pessoa ou coisa no Antigo Testamento que prenuncia uma pessoa
ou coisa no Novo Testamento. Por exemplo, o dilúvio dos dias de Noé (Gn 6-7) é
usado como um tipo de batismo em 1Pd 3.20-21. A palavra para tipo que Pedro usa é figura. A Tipologia no contexto Bíblico
visa entender e mostrar como o VT apontava como uma sombra, uma figura, para o
NT, que é a realidade ou a imagem exata. Como dizia Agostinho, “O Novo
Testamento acha-se no Velho. O Velho pelo Novo é explicado”.
Para um estudo mais aprofundado
sobre os utensílios do Tabernáculo e seus significados, visite o site Bíblia na
Web clicando
aqui.
Os utensílios do antigo tabernáculo
desapareceram, porém Cristo, ao morrer, fez com que o véu do templo se rasgasse
de alto a baixo, demonstrando que o caminho para o verdadeiro santuário, que é
a presença de Deus, estava definitivamente aberto para o homem que nEle crê.
Tratando-se de
sacerdócio, a relação doutrinária entre a organização do AT e o cristianismo do
NT está mais claramente retratada na Epístola aos Hebreus, e foi dito que o
sacerdócio de Arão nunca se mostrou efetivo para a remoção dos pecados. Por
causa da necessidade de repetição desses sacerdócios e dos sacrifícios, o
sacerdócio do AT mostra-se incapaz de aperfeiçoar o adorador (Hb 7.23; 10.1-4).
Mesmo o sacerdócio de Arão nunca representou o perfeito exemplo de Cristo em
seus elevados atos sacerdotais de redenção e em sua atuação. Melquisedeque, por
causa de sua real posição, e da falta de registros sobre o início e final de
sua vida, função e serviço, tornou-se o melhor exemplo de Cristo como provedor
de um ministério salvador, permanentemente ativo e efetivo (Hb 4.14-5.10;
7.1-28). Entretanto, dentro de um panorama geral, e de acordo com algumas
formas específicas, o sacerdócio de Arão é típico da obra salvadora de Cristo como
o cumprimento do sacerdócio arônico cumprido em Cristo, e de acordo com a
Epístola aos Hebreus, podemos destacar: (1) a idéia do próprio sumo sacerdote
(Hb 4.14); (2) o sacerdote como um homem escolhido por Deus (5.4)..." (PFEIFFER, C.F (et al.) Dicionário
bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.1718-19.)
TÓPICO II - A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
1. Uma redenção eterna. A diferença entre o culto da Antiga e o da Nova
Aliança pode ser vista no contraste entre ambas alianças quanto à eficácia do
sacrifício efetuado no contexto de cada uma. Sobre a eficácia da redenção
operada por Cristo, o autor diz ir muito além da do antigo culto (Hb 9.12). No
texto de Hebreus nove, a palavra "redenção" traduz o termo grego
lytrôsis, que significa "resgate" com o sentido de "libertação
mediante o pagamento de um preço". Enquanto o culto levítico, com seus
muitos rituais, produzia apenas pureza cerimonial, o sacrifício de Cristo
operou a redenção eterna. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4 Mar 18)
O tema de reforma introduz um
santuário melhor, um sacrifício eficiente e uma salvação mais completa. O serviço
do sumo sacerdote judaico no Dia da Expiação representava o clímax do sistema
levítico. Nesse dia, todo ano, ele entrava na presença divina, num tabernáculo
terreno, levando o sangue expiatório de animais. Sob a Nova Aliança, Cristo, “o
sumo sacerdote dos bens futuros”, entrou uma vez para sempre no próprio
tabernáculo, levando o seu próprio sangue como expiação. O sangue de touros e
de cabras efetuava apenas purificação ritualística e simbólica, de alcance
limitado, mas o sangue de Cristo, oferecido como sacrifício espiritual e vivo,
executa a purificação interior, que traz comunhão com o Deus vivo (vv. 13,14). O
bispo Westcott observa o seguintes itens pelos quais o sangue de Cristo é
superior, partindo da análise de seu sacrifício, que foi:
a) voluntário, ao contrário dos
sacrifícios exigidos pela Lei;
b) racional, e não como o dos
animais (irracionais);
c) espontâneo, e não em
obediência a ordens superiores;
d) moral, como oferta de si
próprio por ação do supremo poder nEle residente (o Espírito Eterno), pelo qual
mantinha comunhão com Deus. Não seguiu
meramente um rito, um esquema predeterminado. Não! Ele detinha os mais puros
motivos.” (Comentário Bíblico — Hebreus,
CPAD, págs. 148,149)
O Novo Concerto trazido por Cristo
realizou-se através de um sacrifício perfeito e único, que não precisa
repetir-se, em substituição aos sacrifícios imperfeitos do antigo concerto.
Assim, sejamos gratos a Deus pela morte de Cristo na cruz do Calvário, o qual
por nós efetuou uma eterna redenção.
2. Uma consciência limpa. Já vimos que os sacrifícios na Antiga Aliança
possuíam um aspecto meramente externo, isto é, cerimonial. Eles não conseguiam
tratar com a parte interna do homem. Na verdade, esses muitos sacrifícios
apenas "cobriam" os pecados em vez de removê-los. Por outro lado, o
sacrifício de Cristo trata com o problema do pecado em sua raiz. Ele não apenas
"cobre" a transgressão, mas a remove (Hb 9.14). Nenhum sacrifício no
antigo culto era capaz de tratar com o problema da consciência. Todavia, o sangue
de Cristo purifica e limpa a consciência tornando-a apta para a adoração a
Deus. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4 Mar 18)
A carta Aos Hebreus tem uma
característica marcante: ela destaca a superioridade da revelação de Cristo em
relação a revelação do Antigo Testamento. A Lei de Moisés e todo sistema de
ofertas e sacrifícios do AT serviam como ilustrações de uma grande benção que
estava reservada para o povo de Deus: a remissão completa e definitiva dos
pecados (v. 1-2). Isso não significa dizer que o povo de Deus no AT não
recebiam perdão de pecados. Não significa dizer que os crentes do passado
tinham de esperar a vinda de Cristo para experimentar perdão dos pecados. Não.
O povo de Deus no AT recebia perdão dos pecados todas as vezes que oferecia os
sacrifícios pelos pecados. Porém os crentes não recebiam perdão completo e
definitivo. O perdão completo e definitivo só aconteceu quando Cristo veio e
morreu na cruz. Os sacrifícios não eram a realidade que perdoa pecados. Eles
eram apenas sombra da realidade; apenas imagem do real. Não tinham o perdão
completo dos pecados porque os sacrifícios eram ineficazes para acabar com o
pecado. Nossos irmãos tinham de ir ao templo várias vezes para oferecer os
mesmos sacrifícios pelos pecados. Além de não conseguir remover os pecados, os
sacrifícios lembravam cada vez de novo que a pessoa que estava oferecendo o
sacrifício era um pecador que precisava de perdão de pecados. [Leia mais seguindo este
link]
3. Uma herança eterna. O efeito imediato da purificação interior efetuada
pelo sangue de Cristo é visto nas palavras do autor em Hebreus 9.15, quando ele
afirma que "os chamados recebam a promessa da herança eterna". A
palavra "herança" traduz o termo grego kleronomia, com o sentido de
algo que alguém por direito possui. Em o Novo Testamento, é usado em relação às
coisas terrenas (Lc 12.13) e celestiais, no sentido de que Cristo nos chamou
"para uma herança incorruptível" (l Pé 1.4). Por isso, a nossa
herança é celestial, espiritual e eterna. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4
Mar 18)
Cristo tornou-se “Mediador de um
Novo Testamento” (v.15), que contém as cláusulas marcantes e definitivas do
novo relacionamento de Deus com o homem, e deste com Deus. Ele “entrou uma vez
no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (v.12). As pessoas da época
do Antigo Testamento eram salvas mediante o sacrifício de Cristo, apesar de que
isso ainda não tinha tido lugar. Nas oferendas dos sacrifícios de animais
imaculados, eles olhavam para o futuro, ao Cristo vindouro. Não havia razão
para retornar ao sistema expiatório agora que Cristo tinha vindo como o
perfeito sacrifício. Pacto e testamento traduzem uma só palavra
grega, a qual significa ambas as coisas; nos versículos 15-20 o autor se vale
destes significados para indicar que a salvação, como uma herança, é agora
possível graças à morte do Jesus Cristo. No sentido em que nós entendemos a
palavra herança, o israelita herdava
a propriedade de seu pai (Lv 25,46). Mas a palavra hebraica para “herdar” (nahal)
tem um sentido mais amplo que em português. Israel recebe como herança Canaã,
que é propriedade do Senhor (Js 22,19), prometida aos patriarcas (Gn 12,7).
Canaã e o povo de Israel são herança de Deus, sem que ele os tenha recebido de
outrem (Ex 15,17; Dt 9,26-29). O sacerdócio é a herança da tribo de Levi (Js
18,7). Quanto à legislação sobre a herança, que passa de pais a filhos, veja Nm
27,1-19 e Dt 21,15-17. [Bíblia
Comentada]
CONHEÇA MAIS
Nova Aliança
Esta é uma providência
de Deus pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade
entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova aliança também é um
sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT, ou à própria Nova
Aliança [...]. A escolha ou a designação da aliança. Quando mencionada pela
primeira vez, esta aliança foi chamada de 'nova' (Jr 31.31), porque foi
estabelecida em oposição à aliança primária ou a mais antiga de Israel, a
saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito em Hebreus
8.6-13. Leia mais em Dicionário Wycliffe.
TÓPICO III - A SINGULARIDADE DO CULTO DA
NOVA ALIANÇA
1. O santuário celeste. O tabernáculo terrestre era um tipo do santuário
celeste, onde Cristo oficia como sumo sacerdote (Hb 9.24). O culto na Antiga
Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma sombra da qual o santuário
celeste é a realidade. O verdadeiro modelo de ado ração não pode ser visto,
olhando para a terra, mas para o céu. Se a adoração no antigo santuário, apesar
de suas inúmeras limitações, teve seu valor, que dizer então da adoração que
toma como ponto de partida o santuário celeste? (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição
9, 4 Mar 18)
Sob a Lei de Moisés, o povo de Israel tinha um
santuário (o tabernáculo) e um sumo sacerdote que servia como um intercessor
pelo povo diante de Deus. O autor de Hebreus já identificou Jesus Cristo como
nosso Sumo Sacerdote, um ministro do tabernáculo verdadeiro (4:14; 8:1-2). No
capítulo nove, o escritor discute o serviço de Jesus no tabernáculo verdadeiro.
O livro de Êxodo registra a construção do
tabernáculo (capítulos 25-30). Era basicamente uma tenda elaborada e dividida
em duas salas por um véu. A sala maior era chamada o Santo Lugar e a menor era
chamada Santo dos Santos. Cada sala tinha seus próprios móveis e o escritor de
Hebreus menciona brevemente essas peças (9:1-5).
Os sacerdotes do Velho Testamento entravam
diariamente no Santo Lugar, executando o seu serviço. Mas somente o sumo
sacerdote podia entrar no Santo dos Santos. Uma vez por ano, no Dia da
Expiação, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos com o sangue de um
touro, por seus próprios pecados e, novamente, com o sangue de um bode, pelos
pecados do povo (9:6-7). Ele pegava este sangue e o aspergia sobre o
propiciatório, a cobertura da arca da aliança, oferecendo-o a Deus. Era no
Santo dos Santos que um homem podia chegar à presença de Deus, mas somente o
sumo sacerdote era capaz de entrar e era exigido que se defumasse a sala com
incenso, antes de entrar! Leia Levítico 16 para ver uma descrição completa do
ritual que o sumo sacerdote seguia no Dia da Expiação.
O véu que separava o Santo Lugar do Santo dos
Santos simbolizava o fato que o caminho à presença de Deus ainda não estava
aberto para a humanidade. Quando Jesus morreu na cruz, o véu entre o Santo
Lugar e o Santo dos Santos foi rasgado (Mateus 27:51). Este foi o modo de Deus
mostrar que o acesso a sua presença era agora disponível a todos, através do
sacrifício de Jesus (veja Hebreus 6:19-20; 10:19-22)!
Como os sumos sacerdotes do Velho Testamento, Jesus
ofereceu sangue na presença de Deus, porém Jesus ofereceu seu próprio sangue,
derramado na cruz, e ofereceu-o no verdadeiro tabernáculo, o próprio céu (9:12,
24-26).
O autor de Hebreus já identificou Jesus como
Mediador de uma aliança melhor (8:6). Agora ele explica que o sangue de Jesus
alcança até os pecados sob a primeira aliança, a Lei de Moisés (9:15). As
coisas do tabernáculo do Velho Testamento eram purificadas com o sangue de
animais, mas Jesus ofereceu um sacrifício melhor, que pode verdadeiramente
obter a redenção do pecado. Ainda que os sumos sacerdotes do Velho Testamento
oferecessem sangue todos os anos pelos pecados do ano anterior, Jesus entrou no
céu, na presença de Deus, uma vez por todas (9:12, 27-28).” (Estudo Textual: Hebreus 9:1-28 Um
Ministério Mais Excelente. Disponível em: https://www.estudosdabiblia.net/hebreus.htm#Hebreus%209:1-28.. Acesso em: 19 fev, 2018)
2. Um sacrifício superior. O serviço prestado pelos sacerdotes no antigo culto
é contrastado com aquele realizado por Cristo na Nova Aliança. Cristo, ao
contrário dos sacerdotes, não necessitou repetir o seu sacrifício nem tampouco
fazê-lo por meio de sangue alheio (Hb 9.25). O culto no Antigo Concerto era
imperfeito porque seus sacerdotes eram imperfeitos da mesma forma que o eram os
seus sacrifícios. O verdadeiro culto, em tudo superior, só foi possível porque
o Cordeiro de Deus se deu em nosso lugar. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4
Mar 18)
A Lei previa a possibilidade de
erro ou pecado por parte dos sacerdotes (v.3; Lv 4.3). O próprio sumo sacerdote
Arão tinha a orientação de Deus para oferecer sacrifícios não só pelo povo (Lv
16.15 ss.), mas por si próprio (Lv 16.11-14). Enquanto o sumo sacerdote do
Antigo Testamento estava sujeito a pecar, Jesus
nunca pecou. Ele é perfeito. Satisfez todas as condições para o perfeito
sacerdócio. Foi ungido como Rei, como Filho (Sl 2.6,7); e Sacerdote Eterno (Sl
110.4); foi enviado por Deus (Jo 5.30); veio em nome do Pai (Jo 5.43).
JESUS não se glorificou a si mesmo para
fazer-se sumo sacerdote (v.6). Diante de todas essas qualificações, o Mestre
nunca ofereceu sacrifícios por si próprio. Ele deu-se a si mesmo por nossos
pecados (Gl 1.4). O escritor aos hebreus faz referência a dois textos bíblicos
no livro de Salmos para demonstrar o caráter especial do sacerdócio de Cristo:
um sacerdócio que não tem fim: “Tu és meu filho; hoje te gerei” (Sl 2.7); e “Tu
és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4). [apazdosenhor]
3. Uma promessa gloriosa. O autor encerra a sua exposição sobre o culto na
Antiga e Nova Aliança com uma promessa: "Assim também Cristo,
oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hb 9.28). O autor de Hebreus
resume bem a mensagem do texto sobre a obra de Cristo, quando diz que o nosso
Senhor "se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si
mesmo" (Hb 9.26). Agora, comparece por nós no céu (Hb 9.24), mas um dia
aparecerá para levar-nos ao seu lar (Hb 9.28). Esses "três tempos da
salvação" tem como base a sua obra consumada na Cruz do Calvário. (LB
CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4 Mar 18)
Cristo, à direita de Deus, está
na posição da mais alta honra, nos céus. Em Mc 16.19, está escrito: “Ora, o Senhor,
depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus”.
Jesus Cristo é o único ser que tem essa posição de extremo destaque nos céus.
Tal verdade nos é transmitida, para que saibamos que o nosso mediador não é um
ser celeste qualquer, mas aquele que tem posição de honra, única e destacada,
diante de Deus. As nossas orações são levadas a Ele, que por nós intercede
junto ao Pai. Cristo aparecerá pela segunda vez (vv.27,28). Aqui a Bíblia diz
que Cristo “uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de
si mesmo”, oferecendo-se para “tirar os pecados de muitos”, e que Ele voltará,
pela segunda vez, “aos que o esperam para a salvação”.
CONCLUSÃO
O autor
conseguiu seu objetivo ao contrastar a adoração na Antiga e na Nova Aliança. A
adoração antiga era terrena, imperfeita, transitória, incompleta. Por outro
lado, a adoração no Novo Pacto se firma em princípios celestiais, eternos e
perfeitos. Não há, pois, como adorar a Deus de uma forma agradável tomando por
base os rudimentos desta dimensão terrena. Nossa adoração é superior porque o nosso
Senhor encontra-se entronizado acima dos anjos. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição
9, 4 Mar 18)
Jesus é o nosso misericordioso e
fiel sumo sacerdote (Hb 2.17). Com exceção do pecado, Ele participou
integralmente de nossa natureza e fragilidades humanas: fome, sede, cansaço (Mt
21.18; Mc 4.38; Jo 4.6; 19.28). Ele sofreu, chorou e angustiou-se (Mt 26.37; Lc
19.41; Hb 13.12). Era "homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como
um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado" (Is 53.3). Ele em
tudo foi tentado (Mt 4.1-10; Hb 2.18; 4.15). Qual a razão de tanto sofrimento?
Hebreus 4.15 responde: "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi
tentado, mas sem pecado" (cf. Hb 2.18). Eis o motivo pelo qual o Filho do
Altíssimo aceitou tal fardo: socorrer o crente na tentação e nas vicissitudes.
Clame ao Senhor! Ele conhece o teu padecer! A Antiga Aliança implicava
mandamentos, estatutos e juízos, os quais não foram observados pelo povo
escolhido. Era um concerto transitório, como indica o escritor: “Porque se
aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o
segundo” (v.7). Diante disso, JESUS
trouxe uma Nova Aliança, que se estabeleceu, não em atos exteriores,
rituais, mas no interior do homem, no entendimento e no coração. Por isso, é um
melhor concerto. Que o Senhor nos faça entender esse tema, e que o valorizemos
em nossa vida cristã!
“...Ele é poderoso para salvar
definitivamente aqueles que, por intermédio dele achegam-se a Deus, pois vive
sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2018
PARA REFLETIR
A respeito de Contrastes na Adoração da Antiga e
Nova Aliança, responda:
• Quais as
duas divisões do antigo santuário que o autor de Hebreus tem em mente?
Ele tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o
santo lugar e o santo dos santos.
• Enquanto o
culto levítico produzia apenas uma pureza cerimonial, o que opera o sacrifício
de Cristo?
O sacrifício de Cristo operou uma redenção eterna.
• Segundo o
autor de Hebreus, qual é a nossa herança?
Nossa herança é celestial, espiritual e eterna.
• O culto na
Antiga Aliança era a sombra do quê?
O culto na Antiga Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma
sombra do qual o santuário celeste é a realidade.
• O autor de
Hebreus encerra a sua exposição com qual promessa?
O autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança
com uma promessa: "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os
pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para
salvação" (Hb 9.28). (LB
CPAD, 1º Trim 2018, Lição 9, 4 Mar 18)
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), reproduza o quadro
abaixo e utilize-o para mostrar a conexão entre o Antigo Concerto e o Novo
Concerto Messiânico e a singularidade do culto da Nova Aliança.
Referência
|
O
Antigo Concerto sob Moisés
|
A novo
concerto em Cristo
|
Aplicação
|
Hb
8.3-4
|
Ofertas
e sacrifícios por aqueles que são culpados de pecados.
|
O
autossacrificio do Cristo inocente.
|
Cristo
morreu por você.
|
Hb
8.5-6, 10-12
|
Focada
em um edifício físico onde as pessoas vão a fim de adorar.
|
Focada
no reinado de Cristo no coração dos crentes.
|
Deus está
diretamente envolvido em sua vida.
|
Hb
8.5-6, 10-12
|
Uma
sombra.
|
Uma
realidade.
|
Não é
temporal, mas eterna.
|
Hb 8.6
|
Promessas
limitadas.
|
Promessas
ilimitadas.
|
Podemos
confiar nas promessas de Deus para nós.
|
Hb 8.8-9
|
Um
acordo no qual as pessoas
falharam.
|
Um
acordo fiel realizado por Cristo.
|
Cristo
manteve o acordo que as pessoas não conseguiram guardar.
|
Hb 9.1
|
Padrões
externos e regras.
|
Padrões
internos - um novo coração.
|
Deus vê
tanto as ações quanto as os motivos - somos responsáveis perante Deus, e não
perante regras.
|
Hb9.7
|
Acesso limitado a Deus.
|
Acesso ilimitado a Deus.
|
Deus está pessoalmente disponível.
|
Hb 9-9-10
|
Purificação legal.
|
Purificação pessoal.
|
A purificação de Deus é completa.
|
Hb 9.11-14; 24-28
|
Sacrifício contínuo.
|
Sacrifício conclusivo.
|
O sacrifício de Cristo foi perfeito e definitivo.
|
Hb 9.22
|
O perdão é conquistado.
|
O Perdão é dado gratuitamente.
|
Nós
recebemos o perdão
verdadeiro e completo.
|
Hb 9-28
|
Repetida anualmente.
|
Concluída pela morte de Cristo.
|
A morte de Cristo pode ser aplicada aos nossos
pecados.
|
Hb 9-26
|
Disponível para alguns.
|
Disponível para todos.
|
Disponível para você.
|