Lição 12: Novos Céus e nova Terra
Data: 20 de Março de 2016
TEXTO ÁUREO
“Porque
eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas
passadas, nem mais se recordarão” (Is 65.17). [Comentário: A natureza está
escravizada pelo pecado (Rm 8.20,21). Ela está gemendo aguardando a redenção do
seu cativeiro. Quando Cristo voltar a natureza será também redimida e teremos
um universo completamente restaurado.]
VERDADE PRÁTICA
Os crentes viverão eternamente com Jesus Cristo na cidade santa, a Nova
Jerusalém.
LEITURA DIÁRIA
Segunda —
2Pe 3.13 - Aguardamos novos céus e nova Terra
Terça —
Dt 10.14 - Os céus e os céus dos céus pertencem ao Todo-Poderoso
Quarta —
Jó 2.1,2 - Satanás rodeia e passeia pela Terra
Quinta —
Ef 2.1,2 - As potestades do ar e as hostes malignas
Sexta —
Sl 9.17 - Os ímpios serão lançados no lago de fogo
Sábado —
Ap 21.2 - A Nova Jerusalém está sendo preparada para os santos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 21.1-5,24-27.
1 — E vi um novo céu e uma nova
terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não
existe.
2 — E eu, João, vi a Santa
Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa
ataviada para o seu marido.
3 — E ouvi uma grande voz do céu,
que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles
habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu
Deus.
4 — E Deus limpará de seus olhos
toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque
já as primeiras coisas são passadas.
5 — E o que estava assentado
sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve,
porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
24 — E as nações andarão à sua
luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
25 — E as suas portas não se
fecharão de dia, porque ali não haverá noite.
26 — E a ela trarão a glória e
honra das nações.
27 — E não entrará nela coisa
alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão
inscritos no livro da vida do Cordeiro.
HINOS SUGERIDOS
94, 625 e 630 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que os crentes viverão para sempre com
Jesus Cristo na nova Jerusalém.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
- I. Explicar que todas as coisas na terra serão renovadas;
- II. Saber que haverá novos céus e nova terra;
- III. Mostrar o que será a Nova Jerusalém.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Deus
criou os céus e a terra, mas a Queda maculou a criação divina. Os céus e a
terra também serão transformados e purificados pelo Senhor. O Criador vai
restaurar, mediante o seu poder, todo o universo, expurgando os efeitos do
pecado. Para os crentes, Deus está preparando um lugar novo, a nova Jerusalém.
A cidade santa onde vão habitar todos aqueles que foram remidos pelo Senhor.
Ali não haverá mais pecado, dor ou morte. Desfrutaremos eternamente da
companhia do Senhor Jesus. Nossa alegria não está neste mundo. Aqui enfrentamos
tristezas e dores, mas um dia estaremos livres de todas as intempéries deste
mundo. A Nova Jerusalém nos espera.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O pecado
de desobediência de Adão e Eva afetaram toda a criação, incluindo a natureza.
Como consequência da Queda a terra recebeu uma sentença de juízo (Gn 3.17). A
natureza aguarda a sua redenção, que será instaurada por Deus no fim dos tempos
(2Pe 3.13). Paulo diz que Deus, “segundo o seu beneplácito”, tomou a decisão
“de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude
dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef
1.5,10). [Comentário: Pela
desobediência aos termos do seu governo, o homem cai, experimentando assim a
perda do seu domínio (Gn 3.22,23). Tudo o que se acha no seu domínio delegado,
inclusive a terra, passa a estar sob a maldição. Paulo afirma que: “Porque a
criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a
sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da
servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm
8.20,21). É fato que a criação está passiva diante das atrocidades da
humanidade, mas não por sua própria vontade e, consequentemente, todos sofrem
com a situação alarmante que a natureza passa hoje. É importante observar as
palavras que Paulo usa para descrever esse cativeiro da criação: sofrimento (Rm
8.18), vaidade (Rm 8.20), corrupção (Rm 8.32) e angústias (Rm 8.22). O Rev.
Hernandes Dias Lopes em seu artigo ‘Os Gemidos do Mundo’, escreve: “A redenção
da criação está conectada com a glorificação dos filhos de Deus (Rm 8.19,21). A
criação foi amaldiçoada por causa do pecado do homem e será redimida do
cativeiro da corrupção na glorificação dos salvos. Sua redenção do cativeiro
não se dará antes nem à parte da glorificação dos salvos. Então, haverá
liberdade em vez de escravidão, glória incorruptível em vez de decomposição. Se
nós vamos participar da glória de Cristo, a criação participará da nossa
glória. A criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus (Rm
8.19,21). A criação vive como que na ponta dos pés, esticando o pescoço,
olhando para esse futuro que virá trazendo em suas asas a restauração de todas
as coisas. A expectativa da criação é uma esperança viva e certa. Os gemidos da
criação não são de desespero, mas de esperança (Rm 8.22). A criação não se
contorce com os gemidos da morte, mas ela geme como uma mulher que está para
dar à luz. Seus gemidos não são de desespero, mas de gloriosa expectativa. Ela
não geme por causa de um passado inglório, mas por causa de um futuro glorioso.
Os gemidos da criação não são dores que carecem de sentido e de propósito, mas
são dores inevitáveis no vislumbre de uma ordem nova. A escravidão da
decadência dará lugar à liberdade da glória (Rm 8.21). Às dores de parto
seguirão as alegrias do nascimento (Rm 8.22). O universo não será destruído,
mas sim libertado, transformado e inundado da glória de Deus. Amém!” http://hernandesdiaslopes.com.br/2009/09/os-gemidos-do-mundo/#.VucYc0AszIV] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
Todos os crentes fiéis estarão com o Senhor Jesus Cristo na Nova
Jerusalém.
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lição é apropriada para lançar a campanha do 1º Avanço Missionário patrocinado
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I. TODAS AS COISAS SERÃO RENOVADAS
1. Deus
criou os céus. Quando a
Bíblia fala a respeito dos “céus”, normalmente refere-se ao espaço sideral. No
princípio, Ele criou “os céus”, mas o “Céu”, morada de Deus já existia. Deus
habita nos “céus”, acima do espaço sideral (Sl 11.4). [Comentário: “No princípio
criou Deus os céus e a terra.” (Gn 1.1). O que nos diz esse registro da Bíblia é o
fato de haver mais de um céu. Sim, mas onde e como seriam esses outros céus?
Primeiro precisamos entender que No princípio Deus não criou o inferno, a
Palavra dEle claramente menciona que foram criados os céus no inicio, portanto
inferno é algo mais recente que os céus, muito embora essa referência possa ser
apenas dos céus inferior e intermediário e o inferno já estar preparado
anteriormente já que o Senhor habitava no céu superior. A palavra original em
hebraico usada no livro de Gênesis por Moisés para descrever os céus foi “shamayim” , essa palavra em hebraico
tem o plural na terminação “im”,
portanto indica claramente que há mais de um céu. Os céus são: inferior,
intermediário e superior. Então vejamos quais sãos os céus existentes com
maiores detalhes: Céu inferior ou “AURONOS”:
esse céu é o local onde podemos claramente ver as nuvens, o ar atmosférico
sendo o céu que envolve a terra e o ar, inclusive o azul celeste está aparente
no céu “auronos”; Céu intermediário ou “MESORANIOS”:
já esse céu é o local imenso onde estão localizadas as estrelas e planetas, já
não é azul, pois vemos que ao sair da atmosfera terrestre o espaço é escuro e
preto, sendo um vácuo onde estão as estrelas.
Conhecido por céu astronômico, onde estão os planetas; Céu superior ou “EPORANIOS”: esse céu e chamado de o céu
dos céus , o lugar onde está o Senhor e os santos, onde os anjos circulam.
Portanto, agora podemos verificar que os céus foram criados ao mesmo tempo,
conforme diz a Palavra do Senhor. Pela Sua Palavra foram criados os céus e a
terra.]
2. A
renovação divina dos céus. Deus irá restaurar todo o universo, expurgando os efeitos da Queda e as
ações do Diabo e seus anjos. A Terra passará por um processo de transformação e
estará livre dos efeitos da ação maligna e do homem (Is 34.4; Ap 21.4). Na
renovação divina, toda a Terra será transformada (2Pe 3.7). [Comentário: Por causa do
pecado de Adão no Éden, Deus amaldiçoou a terra – “Maldita é a terra por tua
causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias da tua vida. Ela
produzirá também cardos e abrolhos” (Gn 3.17,18). Torna-se necessário retirar o
último vestígio dessa maldição da terra antes da manifestação do reino eterno
como descrito por Pedro em 2Pe 3.10-13.]
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Deus, o Criador vai renovar todo o
universo.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“O Novo Céu
O céu na eternidade será diferente daquele onde Deus agora habita. Na
consumação de todas as coisas, Deus renovará os céus e a terra, fundindo seu
céu a um novo universo e formando uma habitação perfeita que será o nosso lar
eterno. Em outras palavras, o céu irá expandir-se e englobar todo o universo da
criação. Tudo será transformado em um lugar perfeito e magnífico, adequado à
glória do céu. O apóstolo Pedro descreveu isto como a esperança de todos os
remidos (2Pe 3.13).
Naturalmente, uma reforma cósmica radical sempre esteve nos planos de
Deus. Esta foi também a graciosa promessa que, por meio dos profetas do AT,
Deus deu a seu povo (Is 65.17-19).
Deus declara que transformará de tal forma o céu e a terra que hoje
conhecemos, que corresponderá a uma nova criação. Observe que, em um novo
universo, a Nova Jerusalém será o foco de todas as coisas. O novo céu e a nova
terra serão tão magníficos que tornarão os antigos insignificantes. No capítulo
final da profecia de Isaías, o Senhor promete que este novo céu e esta nova
terra perdurarão para sempre, juntamente com todos os santos de Deus (Is
66.22)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.111,12).
II. NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
1. Em
Cristo, céus e terra serão congregados. O apóstolo Pedro afirma que aguardamos novos céus
e nova Terra (2Pe 3.13). O texto da Epístola de Pedro nos mostra que o
propósito divino é uma nova criação (Is 66.22). Os céus e a Terra serão
purificados e restaurados pelo fogo. Os crentes esperam ansiosamente pela
restauração do mundo de Deus. [Comentário:
“A história já fechou as suas cortinas. O juízo final já aconteceu. Os
inimigos do Cordeiro e da igreja já foram lançados no lago do fogo. Os remidos
já estão na festa das Bodas do Cordeiro. Este texto é a apoteose da revelação.
O paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é agora o
homem glorificado. O projeto de Deus triunfou. O tempo cósmico se converteu em
eternidade” Hernandes Dias Lopes em
As Bênçãos dos novos Céus e da Nova Terra, http://hernandesdiaslopes.com.br/2008/02/as-bencaos-do-novo-ceu-e-da-nova-terra/#.VudcY0AszIV.
Paulo afirma que a terra está escravizada pelo pecado (Rm 8.20-21), e gemendo,
aguardando a redenção do seu cativeiro. Quando Cristo voltar a natureza será
também redimida e teremos um universo completamente restaurado. Serão novos céus
e nova terra não como uma nova criação, mas pela transformação do que existia
(Is 65.17 e 66.22; 2Pe 3:13). Não vai mais existir separação entre o céu e a
terra e serão a habitação de Deus e de sua igreja glorificada. Nesse momento se
cumprirão as profecias de que a terra se encherá do conhecimento do Senhor,
como as águas cobrem o mar.]
2. Novos
céus e nova terra. A Igreja
de Jesus tem sido perseguida ao longo da História, mas está perto o tempo em
que não haverá mais nenhuma ação maligna ou humana contra o povo do Senhor (Hb
11.36-39). Com a restauração de todas as coisas, nos “novos céus” e “na nova
terra”, “não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”. [Comentário: “E o mar não
mais existirá”. Isso é um símbolo. Aqui o mar é o que separa. João foi banido
para a ilha de Patmos. O mar aqui é símbolo daquilo que contamina (Is 57.20).
Do mar emergiu a besta que perseguiu a igreja. No novo céu e na terra não
haverá mais rebelião, contaminação, pecado.]
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O Todo-Poderoso vai preparar novos céus
e nova Terra.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“Nos novos céu e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos
outros. A única água descrita será ‘o rio puro da água da vida’ (Ap 22.1). Este
rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2).
Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes
dos novos céus e nova terra.
As Escrituras aqui prometem que o céu será um Reino de perfeita
bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas,
dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a
eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. Deus é
retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos.
No céu, a morte estará completamente aniquilada (1Co 15.26). Ali não
haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e
bênçãos eternas” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica.
1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.112).
III. NOVA JERUSALÉM
1. Foi
preparada no céu. Será um
lugar santo de comunhão e relacionamento com Deus (Ap 21.3). Ali encontraremos
uma linda praça, no meio da qual atravessa o “rio da vida”, com a “árvore da
vida” em suas margens (Ap 22.2; 21.6). Só os que têm o nome escrito no Livro da
Vida entrarão nessa linda cidade. Neste mundo tenebroso, enfrentamos lutas e
sofremos com a degradação do meio ambiente, as enchentes, secas e variações
climáticas, mas haveremos de desfrutar de um novo lugar que está preparado para
aqueles que creem e o aguardam. [Comentário:
Uma consideração importante nesse ponto é se a cidade descrita em Ap 21 e
22 é literal ou mística. Há muita evidencia para mostrar que essa cidade é
literal, assim como a de Hebreus 12. Bruce Anstey explica em
"Acontecimentos Proféticos" algo sobre a Nova Jerusalém: "Existem
três Jerusaléns que não devem ser confundidas: a Jerusalém celestial (Hb 12.22,
Ap 21.10-22:5), que é a igreja em seu caráter administrativo nos céus, a
Jerusalém terrena (Jr 3.17, 30.18, Sl 48, Ez 49.15-20), que é a habitação do
príncipe e de outros santos provavelmente da família real de Davi no Milênio, e
a Nova Jerusalém (Ap 21.2), que é a cidade dos santos no Estado Eterno. Todas
são chamadas santas (Ap 21.2, 10, Joel 3.17)" Acontecimentos
Proféticos (Bruce Anstey - Tradução de 1993 baseada na 2ª edição em inglês) .
Não haverá somente um novo céu e uma nova. terra, mas haverá também uma nova
cidade; haverá a Nova Jerusalém em vez da velha Jerusalém. Como Deus levou a
Moisés ao cume de Pisga para mostrar-lhe toda a terra da promissão (Dt 34),
assim um dos sete anjos que tinham as sete taças levou a João a um grande e
alto monte para contemplar a nossa terra da promissão, a grande cidade, a santa
Jerusalém, que de Deus descia do céu. Será uma cidade literal, "que tem
fundamentos (Hb 11.10); não será o céu, mas descerá do céu. Os crentes
verdadeiros não têm aqui cidade permanente, mas buscam a futura (Hb 13.14):
"desejam uma melhor, isto é, a celestial" (Hb 11.16; Jo 14.2,3.]
2. Os
muro e as doze portas. “E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze
anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel”
(Ap 21.12, 13). Cada porta é “uma pérola”; a praça é “de ouro puro, como vidro
transparente” (Ap 21.21); o muro é de jaspe, “a cidade, de ouro puro,
semelhante a vidro puro” (Ap 21.18,21). Os nomes nas portas representam a
fidelidade de Deus para com Abraão, Isaque e Jacó (cf. Rm 9.27; 11.29). Nela,
não haverá templo, pois o “seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o
Cordeiro” (Ap 21.22). [Comentário:
12. “E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze
anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel”
- “...com doze portas”. O número “doze”, com seus cognatos, ocorre mais de 400
vezes na Bíblia e é extremamente importante. Neste livro ocorre cerca de vinte
vezes, e permeia o governo patriarcal, apostólico e nacional. Temos, assim: “As
12 estrelas (12.1); os 12 anjos (12.12); as 12 tribos (21.12); os 12
fundamentos (21.14); os 12 frutos (22.2); as 12 portas (21.12, 21); as 12
pérolas (21.21); entre os múltiplos de 12 temos: 12.000 estádios (21.16);
12.000 selados (7.5-8); 144.000 é um número formado de 12 vezes 12.000 (14.1);
24 anciãos e 24 tronos (4.4; 11.16), são também especiais”. Todos esses números
se relacionam agora com a Jerusalém celestial, na qual se viam 12 portões como
sendo 12 pérolas, 3 de cada lado do quadrado (21.21). Em cada portão havia a
gravação do nome de uma das 12 tribos de Israel. Em Ez 48.31-34, há uma
descrição semelhante da nova Jerusalém durante o Reino Milenial de Cristo. .
“...tinha três portas”. Na antiga cidade de Jerusalém terrestre, havia também
12 portas, sendo, por assim dizer, uma cópia da Jerusalém celestial (cf. Hb 8.5
e 9.23); essas portas estavam também nas cardeais; ladeavam toda a cidade de
Davi: a porta do gado (Ne 3.1); a porta do peixe (Ne 3.3); a porta velha (Ne
3.6); a porta do vale (Ne 3.13); a porta do monturo (Ne 3.14); a porta da fonte
(Ne 3.15); a porta da casa de Eliasibe: sumo-sacerdote (Ne 3.20); a porta das
águas (Ne 3.36); a porta dos cavalos (Ne 3.28); a porta oriental (Ne 3.29); a
porta de Mifcade (Ne 3.31); a porta de Efraim (Ne 8.16). “Isso pode ser
comparado também ao acampamento de Israel, onde havia o arranjo das tribos de
acordo com direções dos pontos cardeais: A leste ficava Judá, Issacar e
Zebulom; Ao sul, Rúben, Simeão e Gade; A oeste, Efraim, Manassés e Benjamim; E
ao norte, Dã, Asser e Naftali. Números capítulo 2. Extraído de http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-sca-2tr12-aformosajerusalem.htm]
3. Os
doze fundamentos da cidade. “E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro” (Ap 21.14). Os nomes dos apóstolos nos fundamentos
representam a Igreja de Cristo como “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15),
através da “doutrina dos apóstolos” (At 2.42), que representa a mensagem do
evangelho de Cristo. Seus fundamentos são gloriosos (Ap 21.19,20). Só chegando
lá poderemos ver o cuidado do Senhor em projetar tanto brilho e fulgor da
cidade divina. A cidade tem formato cúbico (Ap 21.16,17). [Comentário: “E o muro da
cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do
Cordeiro”. “...doze apóstolos do Cordeiro”. Devemos observar que, cada vista da
cidade se menciona o (“Cordeiro”), e a referência sétupla a ele (21.9, 14, 22,
23, 27; 22.1, 3) indica que embora Cristo entregue o reino ao Pai, não obstante
partilha-o com os remidos. Os Apóstolos do cordeiro, mostram nisso sua
importância, tanto naquilo que eram como naquilo que faziam. Porém, Cristo
Jesus é quem dá por empréstimo o seu valor àqueles, o que significa que eram
grandes somente por sua causa. Não obstante, os Apóstolos e profetas são
grandes, tal como todos os homens o são, uma vez que sejam transformados
segundo a imagem de Cristo, já que participação da sua natureza divina. Na nova
Jerusalém o divino se combinará com o humano, da mesma maneira que o número
três, multiplicado pelo número do mundo “quatro”, resulta em doze. Assim
cumpre-se a frase: “...para o humano se tornar divino, foi necessário que o
divino se tornasse humano”. Na cidade do Deus vivo, o humano se encontra com o
divino absorve o humano, menos a individualidade (2Co 5.4). Extraído de http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-sca-2tr12-aformosajerusalem.htm]
4. Ali
não haverá mais tristeza. “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte,
nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”
(Ap 21.4; 1Co 15.26). Um dos principais motivos para a tristeza é a morte. Nas
grandes cidades ou nos pequenos lugarejos, sempre existe um cemitério, onde
entes queridos são enterrados. Ninguém pode escapar da morte. Mas, na Nova
Jerusalém, a morte não mais existirá (Ap 20.14; 1Co 15.26). Não haverá luto nem
lágrimas.
Ela
descerá do céu (Ap 21.2) e servirá de fonte permanente de luz para as nações
(Ap 21,24,26). A Cidade Santa iluminará as nações, mas nela não haverá “nem
sol, nem lua”, pois “a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela
resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua
lâmpada” (Ap 21.23). [Comentário:
O que não vai entrar no novo céu e na nova terra?
1. No novo céu e na nova terra não haverá dor – v. 4
• A dor é consequência do pecado. A dor física, moral,
emocional, espiritual não vão entrar no céu. Não haverá mais sofrimento. Não
haverá mais enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga, depressão, traição,
decepção.
• O céu é céu por aquilo que não vai ter lá. As primeiras
coisas já passaram. O que fez parte deste mundo de pecado não vai ter acesso
lá. Aquilo que nos feriu e nos machou não vai chegar lá.
2. No novo céu e na nova terra não haverá mais lágrimas –
v. 4
• Não haverá choro nas ruas da nova Jerusalém. Este mundo é
um vale de lágrimas. Muitas vezes alagamos o nosso leito com nossas lágrimas.
Choramos por nós, pelos nossos filhos, pela nossa família, pela nossa igreja,
pela nossa nação.
• Entramos no mundo chorando e sairemos dele com lágrimas,
mas no céu não haverá lágrimas.
• Deus é quem vai enxugar nossas lágrimas. Não é
auto-purificação. Deus é quem toma a iniciativa.
3. No novo céu e na nova terra não haverá luto nem morte –
v. 4
• A morte vai morrer e nunca vai ressuscitar. Ela foi
lançada no lago do fogo. Ela não pode mais nos atingir. Fomos revestidos da
imortalidade. No céu não há vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No
céu não há despedida. No céu não há separação, acidente, morte, hospitais.
• Na Babilônia se calam as vozes da vida (Ap 18:22-23), mas
na Nova Jerusalém se calam as vozes da morte (Ap 21:4)! Extraído de http://hernandesdiaslopes.com.br/2008/02/as-bencaos-do-novo-ceu-e-da-nova-terra/#.VudcY0AszIV]
5. Não
haverá pecado nem pecadores. “E não entrará nela coisa alguma que contamine e
cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do
Cordeiro” (Ap 21.27). Ali não haverá maldição contra ninguém (Ap 22.3), pois os
corruptos já estarão no lago de fogo e só os salvos viverão na Santa Cidade.
Todos os ímpios que não se arrependerem ficarão de fora (Ap 22.15; 1Co 6.10) e
todos os que praticam atos indignos aos olhos de Deus não terão acesso à Nova
Jerusalém, pois seu lugar e destino é o inferno (Sl 9.17). [Comentário: A Nova Jerusalém
é lugar onde se vive em total integridade – v. 18,21b. Não apenas a cidade é de
ouro puro, mas a praça da cidade, o lugar central, onde as pessoas vivem é de
ouro puro, como vidro transparente. Tudo ali vive na luz. Tudo está a
descoberto. Nada escondido. Nada escamoteado. A integridade é a base de todos
os relacionamentos. O pecado não pode entrar na Nova Jerusalém – (v. 27a) –
Embora a igreja seja aberta a todos, não é aberta a tudo.]
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Todos os crentes vão habitar com Jesus
Cristo na Nova Jerusalém.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“Nova Jerusalém
As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como a ‘Jerusalém que é de
cima’ (Gl 4.26), ‘a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial’ (Hb 12.22), e
‘a Santa Cidade’ que ‘de Deus descia do céu’ (Ap 21.2,10). O AT refere-se a ela
como a habitação de Deus. No NT, é também a morada celestial dos santos. As
sagradas estruturas da cidade celestial contribuíram para o projeto do
Tabernáculo e do Templo na terra. Quando descer como o ‘tabernáculo de Deus com
os homens’ (Ap 21.3), será um Templo tanto físico (Ap 21.12-21) como espiritual
(Ap 21.22).
O AT representa a Jerusalém celestial como o ‘monte’ e o ‘santuário’
celestial. Ezequiel refere-se ao ‘monte santo de Deus’ e a ‘santuários’ no céu
(Ez 28.14,16). Salmos 2 menciona ‘Aquele que habita nos céus’ e ‘o nome santo
monte Sião’ (vv.4,5). A primeira expressão diz respeito ao lugar no céu onde
Deus está entronizado. A segunda refere-se à Jerusalém terrestre, onde Deus
dará o trono a seu Rei, após derrotar as nações na batalha do Armagedom. Os
salmos davídicos também aludem a Deus em sua ‘casa’ ou ‘templo’ (Sl 11.4),
apesar de o Templo ter sido erguido somente após a morte de Davi. Tais
referências são, portanto, relativamente ao Templo celestial, como vemos em um
dos salmos de forma explícita: ‘O Senhor está no seu santo templo; o trono do
Senhor está nos céus’ (Sl 11.4)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.328).
CONCLUSÃO
Um dos
hinos da Harpa Cristã declara: “Metade da glória celeste jamais se contou ao
mortal”. O que a Bíblia revela, afastando um pouco o véu da eternidade, não é a
expressão plena da realidade que se descortinará aos olhos dos salvos em Cristo
Jesus, que com Ele reinarão, na Nova Jerusalém. Por isso, vale a pena ser
crente fiel, santo e dedicado a fazer a vontade de Deus.
[Comentário: Você já é um habitante dessa cidade santa? Seu
lugar já está preparado nessa cidade? E o seu coração, está colocado na Nova
Jerusalém ou na grande Babilônia? Esta lição deve nos levar a refletir qual será
nosso destino. Hoje é o dia da escolha, é o dia da decisão. A igreja é noiva do
Cordeiro e filha do Pai. Tomaremos posse da nossa herança incorruptível.
Desfrutaremos das riquezas insondáveis de Cristo. Seremos co-herdeiros com ele.
Seremos filhos glorificados do Deus todo-poderoso e reinaremos com o Rei dos
reis!] “NaquEle que me garante:
"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de
Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco
Barbosa
Hoje, em Campina
Grande-PB
Março de
2016
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Por que a terra será renovada?
Para
que ela seja purificada dos efeitos da Queda.
O que vai purificar os céus e a Terra?
O
fogo.
O que será a Nova Jerusalém?
Será
um lugar santo de comunhão e relacionamento com Deus (Ap 21.3).
Quem entrará na Nova Jerusalém?
Só
os que têm o nome escrito no Livro da Vida entrarão nessa linda cidade.
O que representam os nomes nas portas da Nova Jerusalém?
Os
nomes dos apóstolos nos fundamentos representam a Igreja de Cristo como “coluna
e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), através da “doutrina dos apóstolos” (At
2.42), que representa a mensagem do evangelho de Cristo.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Novos Céus e nova Terra
Tudo
novo! A Criação e o Ser Humano que precisam ser restaurados por Deus, aguardam
ansiosamente a renovação de todas as coisas. Muitos não acreditam ser possível,
um dia, o ser humano achar o verdadeiro significado da vida. Quando ele vir o
seu Senhor chegando, em Glória, seja para ser justificado ou condenado, o homem
saberá que um novo tempo se instalará na humanidade. E o estado de graça, de
amor, de justiça e de verdade será instaurado para todo sempre, de eternidade
em eternidade.
A cada
ano que passa, o meio ambiente é atingindo pela poluição da sociedade. As
florestas são devastadas, o ar que respiramos ainda mais poluído. A violência cresce
nas cidades. Na região geográfica onde você mora pelo menos alguém que você
conheça já foi assaltado ou agredido ou até mesmo assassinado. O mundo em que
vivemos não é seguro. Corremos riscos se andarmos sozinhos em lugares desertos.
O advento
do Pecado fez a Terra ficar doente e devastada pela ambição humana. Um
descontrole total do clima, das cidades, da vida social das pessoas. Angústias,
solidão, medo, ansiedade e tristeza são companheiras inseparáveis dos seres
humanos. Além de lutar para sobreviver diariamente, as pessoas têm de enfrentar
a própria natureza dilacerada pelas muitas decepções. O ser humano e o meio
ambiente estão em crises.
O texto
bíblico de Romanos 8.19-23 afirma que a Criação sofre e está gemendo como quem
tem dores de parto, debaixo de uma ganância insana do ser humano: “Porque
sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora”
(v.22). Mas não só o meio ambiente; nós também sofremos a todo o momento o
resultado das nossas escolhas equivocadas: “mas nós mesmos, que temos as
primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a
saber, a redenção do nosso corpo” (v.23). Em meio a este sofrimento,
descontrole e escravidão do pecado, a Bíblia faz brotar uma promessa de Novo
Céus e Nova Terra.
A Sagrada
Escritura diz que somos peregrinos neste mundo, pois a nossa casa é celestial.
Mas um dia o que é celestial tornará uma realidade aqui na Terra. Novos Céus e
nova Terra aparecerão. No dia em que os filhos de Deus se manifestarem com
Cristo, a Terra será sarada, o ser humano, plenamente regenerado. Então,
viveremos para sempre, de eternidade em eternidade, com o Senhor Criador dos
Céus e da Terra.