Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD -
Jovens e Adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplo para a Igreja.
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplo para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Lição 4 – Jesus, o Modelo Ideal de Humildade
28 de julho de 2013
TEXTO ÁUREO
“De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus"
(Fp 2.5). – este versículo faz a conexão entre as exortações (vs 1-4) e o hino
(vs 6-11). Abordando o orgulho que está na raiz da discórdia dos filipenses
(1.27-2.4), Paulo aponta para Cristo como o exemplo supremo de humildade. Mas
Cristo não é só um exemplo (Rm 15.1-3; 2Co 10.1). Ele é, antes de tudo, Senhor
e Salvador (v 11;3.20)[nota textual Fp 2.5, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri,
Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414].
VERDADE PRÁTICA
Jesus Cristo é o nosso modelo ideal
de submissão, humildade e serviço.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 2.5-11
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Conhecer o
estado eterno da pré-encarnação de Cristo;
·
Apreender o
que a Bíblia ensina sobre o estado temporal de Cristo, e
·
Compreender a
exaltação final de Cristo.
PALAVRA-CHAVE
Humildade: Virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza. Modéstia, pobreza.
(latim humilitas, -atis, pequenez, modéstia); s. f. 1. Qualidade de humilde; 2.
Capacidade de reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações. = modéstia
≠ altivez, arrogância, orgulho; 3. Sentimento de inferioridade. = rebaixamento;
4. Demonstração de respeito, submissão. = deferência, reverência ≠ desrespeito;
5. Ausência de luxo ou sofisticação. = simplicidade, sobriedade ≠ ostentação;
6. Pobreza, penúria.
"[Do
gr. hypostasis] Doutrina que, exposta no Concílio de Calcedônia
em 451, realça a perfeita e harmoniosa união entre as naturezas humana e
divina de Cristo. Acentua este ensinamento ser Jesus, de fato, verdadeiro
homem e verdadeiro Deus"
(Dicionário
Teológico, p.352, CPAD).
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|
Natureza Humana
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Natureza Divina
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"Embora
o título 'Filho do Homem' apresente duas definições principais, são três as
aplicações contextuais, no Novo Testamento. A primeira é o Filho do Homem no
seu ministério terrestre. A segunda refere-se ao seu sofrimento futuro (como
por Mc 13.24). Assim, atribuiu-se
novo significado a uma terminologia existente dentro do Judaísmo. A terceira
aplicação diz respeito ao Filho do Homem na sua glória futura (ver Mc 13.24, que aproveita diretamente toda a
corrente profética que brotou do livro de Daniel). [...] Logo, Jesus é o
Filho do Homem - passado, presente e futuro. [...] O fato de o Filho do Homem
ser um homem literal é incomparável" (Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal, pp.312-13, CPAD).
|
"Os
escritos joaninos dão bastante ênfase ao título 'Filho de Deus'. João 20.31 afirma de forma explícita que o
propósito do evangelho é 'para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome'. Além do uso do próprio
título, Jesus é chamado inúmeras vezes 'o Filho', sem acréscimo de outras
qualificações. Há também mais de cem circunstâncias em que Jesus se dirige
diretamente a Deus ou se refere a Ele como 'Pai' [...].
As
afirmações: 'Eu sou' são exclusivas do evangelho de João. Elas, como
afirmações de Jesus na primeira pessoa, formam uma parte relevante da auto
revelação dEle ['Eu Sou' é a declaração da auto revelação divina (cf. Êx 3.14)]" (Teologia do Novo Testamento,
pp.203, 205, CPAD).
|
COMENTÁRIO
introdução
Nesta lição,
enfocaremos as atitudes de Cristo que revelam a sua natureza humana, obediência
e humilhação, bem como a sua divindade - a kenosis (esvaziamento) de
Jesus Cristo (Fp 2.5-11). Os primeiros cristãos da era apostólica viviam esse
conceito de auto-esvaziamento (At 20.24; Gl 2.20). A principal verdade por trás
deste conceito é a ideia de abandonar um estilo de vida egocêntrico para adotar
um estilo de vida altruísta (2Co 5.15) o que na vida cristã genuína, é viver
para Jesus Cristo e se doar em serviço aos irmãos, sendo dos dois o conceito de
maior força o de viver para Cristo (que implica diretamente viver em serviço
abnegado aos outros também). Logo, é um "abandonar os próprios
interesses" para "buscar os interesses de Jesus Cristo e Seu reino eterno".
Os primeiros cristãos absorveram tanto esse conceito, que chegaram a vender
bens materiais e distribuir o arrecadado para os que tinham necessidade. Foi
também por causa deste conceito enraizado no coração e na mente que muitos
perderam suas vidas na pregação do evangelho, pois mesmo diante das ameaças de
morte, não poderiam deixar de falar Daquele para quem eles viviam. Tenhamos
todos uma excelente e abençoada aula!
I. O FILHO DIVINO:
O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
1. Ele deu o maior exemplo de humildade. Na Epístola aos Filipenses, lemos: "De
sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus"
(v.5). Paulo usa o exemplo de Cristo para impor um apelo ao altruísmo. Como
Cristo deixou voluntariamente de lado sua glória celeste para vir ao mundo e
morrer, devemos estar dispostos a olhar além de nossos interesses em nome dos
outros. Embora o seu desejo seja fortalecer sua exortação em vez de estabelecer
uma doutrina, Paulo apresenta em Fp 2.5 uma das maiores declarações do Novo
Testamento em relação à pessoa e obra de Jesus Cristo.
2. Ele era igual a Deus. "Que, sendo em forma de Deus" (v.6).
A palavra forma refere-se à realidade subjacente e não apenas à
aparência; a referencia aqui não é à forma física de Cristo, mas à sua essência
divina, uma qualidade que é imutável. Igual a Deus refere-se ao modelo da
existência de Cristo. Cristo compartilhava as glórias e prerrogativas da
divindade, mas não encarava as circunstancias de sua existência como algo a ser
retido de forma ciumenta. Pelo contrário, ele desistiu voluntariamente de sua
glória quando veio ao mundo, apesar de manter sua divindade. A existência de
Jesus “em forma de Deus” significa que ele é divino: “E agora
glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo
antes que o mundo existisse” (Jo 17.5); “Porque já sabeis a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para
que pela sua pobreza enriquecêsseis” (2Co 8.9). Para trechos na Bíblia que
tratam de Cristo assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32; Lc 2.40-52; Rm 8.3;
2 Co 8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo divino, Cristo tomou sobre si
uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem
pecado (vv. 7,8; Hb 4.15).
3. Mas "não teve por usurpação ser igual
a Deus" (v.6). Isto significa que
o Senhor não se apegou aos seus "direitos divinos". Isto não
significa que Cristo tirou de si mesmo sua identidade como Deus. O significado
da frase é que ele a si mesmo se humilhou, deixando seu status celestial, não
seu ser divino. A natureza de seu esvaziar-se a si mesmo é definida nas três
frases que se seguem: “assumindo... tornando-se... reconhecido”.
SINOPSE
DO TÓPICO (I)
Cristo
é por natureza Deus, pois antes de fazer-se humano "subsistia em forma de
Deus".
REFLEXÃO
“Jesus
não trocou a natureza divina pela humana. Antes, voluntariamente, renunciou as
prerrogativas inerentes à divindade, para assumir a nossa humanidade.” Elienai
Cabral.
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
1. "Aniquilou-se a si
mesmo" (2.7). A tradução de João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada traduz
kenoo por "esvaziou", o que pode levar a doutrinas errôneas, por isso
eu prefiro a tradução da King James Bible, já disponível em português: "fez a si mesmo de nenhuma reputação".
Esta tradução casa com a explicação do próprio texto: Cristo não se importou
com sua reputação, mas "esvaziou-se a si próprio" apenas no sentido
de se fazer de nenhuma fama ao tomar a forma de servo (leia Fp 2.7). A Bíblia
de Genebra traz a seguinte nota textual comentando Fp 2.7: ‘Cristo é verdadeiramente humano.
“Semelhança” significa mais que similaridade. Para que pudesse morrer tinha que
ser completamente humano. Ao mesmo tempo, Paulo faz uma distinção entre Cristo
e outros seres humanos. Ao contrário desses, não tem pecado (2Co 5.21). E, com
respeito à sua natureza divina, permanece transcendente sobre a realidade
criada; não pode deixar de ser celestial mesmo em sua humilhação’ [nota textual Fp 2.7, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri,
Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414]. Jesus sempre foi
Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua
permanência na terra (ver Jo 1.1; 8.58; 17.24; Cl 1.15,17; ver Mc 1.11; Jo
20.28). Cristo, no entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu
mão dos seus privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos
salvos. O texto grego do qual foi traduzida a frase de Fp 2.7 diz literalmente
que ele deixou de lado sua glória celestial (Jo 17.4), posição (Jo 5.30; Hb
5.8), riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27; Mt 20.28) e o uso de
prerrogativas divinas (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Em seu comentário sobre esta
passagem, Calvino raciocina assim: “Foi o próprio Filho de Deus que a si mesmo
se esvaziou, embora só com referência a sua natureza humana.” Esse grande
Reformador se utiliza da seguinte ilustração: “O homem é mortal.” Aqui a palavra
“homem” se refere a homem mesmo, homem em sua inteireza, embora a mortalidade
do homem diga respeito só ao corpo e nunca à alma. Não podemos ir além disso.
Encontramo-nos ante um adorável mistério, um mistério de poder, de sabedoria e
de amor!
2. Ele "humilhou-se a si
mesmo" (2.8). A linguagem aqui é paralela à frase do versículo 7. Cada ato ocorre
pelo livre exercício da vontade pessoal de Cristo. Esse "fez a si mesmo de nenhuma reputação"
importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios
divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus
tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz (vv. 7,8). “E,
achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e
morte de cruz ”. Cristo, o Nosso Exemplo. Na vinda do Filho de Deus, havia uma
dupla descida: para assumir a natureza humana e para morrer a morte humana.
Viveu e morreu humanamente. Não era uma morte comum, era a forma mais
vergonhosa e dolorosa da morte — a morte na cruz. Quando o seu corpo foi
deitado no túmulo, a descida do Filho do Homem ficou completa [Comentário Bíblico - Epístolas Paulinas - Myer Pearlman - CPAD - www.cpad.com.br - O Exemplo Inspirador de Cristo (Fp 2.5-11)].
3. Ele foi "obediente até a
morte e morte de cruz" (2.8). O significado da submissão à vontade
do Pai (Hb 10.5-9) é maior em se tratando daquele que é igual ao Pai (v. 6) do
que de qualquer outra pessoa. As palavras de Paulo encerram toda a vida de
obediência de Cristo, ao mesmo tempo em que acentuam sua morte como expressão
suprema de obediência. A ênfase recai mais sobre a prontidão de Cristo para
sofrer a mais vergonhosa das mortes do que sobre o significado expiatório do
evento (confira Rm 3.21-26). A maneira como Jesus se humilhou, obedecendo como
perfeito servo até o momento mais horrível da vida humana; a morte exemplifica
a total dependência e reverencia que um ser absolutamente livre pode ter em
relação a Deus. Jesus foi além, não apenas se entregando à morte, mas passando
pelos sofrimentos físicos, emocionais e espirituais de ver sua criação
submetê-lo ao mais cruel e humilhante dos aniquilamentos: a morte de cruz, como
um criminoso amaldiçoado (2Co 8.9; Hb 5.7,8; Gl 3.13; Hb 12.2).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O
crente como sal e luz do mundo,
representante do reino divino, não pode
permitir que atitudes mundanas destruam a família.
REFLEXÃO
“O
valor do cristianismo está naquilo que se crê. A confissão de que Jesus é o
ponto de convergência de toda a Igreja.” Elienai Cabral.
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
1. "Deus o exaltou
soberanamente" (2.9). . "Por
isso, também Deus altamente lhe exaltou" Is 52.13; Jo 17.1; At 2.33;
Hb 2.9 [huperupsoo; Strong 5251: De huper, “sobre”, e hupsoo, “levantar”.
Portanto, a palavra sugere uma exaltação à posição mais alta, uma elevação
acima de todos os outros. O contexto contrasta a humilhação com as honras
resultantes. A obediência de Jesus à morte é seguida de uma posição
superexaltada de honra e glória. Após a sua vitória final sobre o pecado e a
morte, Jesus é finalmente exaltado pelo Pai. O ato do Pai é uma resposta direta
à obediência de Cristo. A exaltação de Cristo é consequência de seu trabalho de
redenção. Agora ele tem um estado de glória maior do que antes de sua
encarnação. Cristo é restaurado ao glorioso status que tinha no começo, o qual,
voluntariamente, deixara por um tempo para tornar-se um ser humano (Jo 16.28;
Hb 2.9,14). Kurios, para ser exato, é
adjetivo, com o significado de “ter poder
[kuros] ou autoridade”, sendo usado como substantivo variadamente no Novo
Testamento: “Senhor, mestre, dono, amo,
proprietário”. O título Kurios
como é dado ao Salvador, apoia-se em seu pleno significado na ressurreição (At
2.36; Rm 10.9; 14.9), e é percebido somente no Espírito Santo (1Co 12.3) [extraído de Notes on Thessalonians, de Hogg e Vine, p.25]. A exaltação de
Cristo é absoluta; sua autoridade é universal.
2. Dobre-se todo joelho. Cristo será
universalmente reconhecido como Senhor, por todos: “Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça,
e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim
jurará toda a língua”(Is 45.23); “A
saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres
que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração
se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm
10.9-10); “E ouvi toda a criatura que
está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as
coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro,
sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre”
(Ap 5.13); “Depois destas coisas olhei, e
eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e
tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro,
trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; E clamavam com grande voz,
dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E
todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais;
e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, Dizendo:
Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e
força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém” (Ap 7.9-12); “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e
tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a
toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus,
e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o
céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”( Ap 14.6-7). Este
reconhecimento da soberania de Cristo acontecerá “ao nome de Jesus se dobre todo o joelho ... e toda a língua confesse
que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus o Pai”, por todos os que “os que estão nos céus” [os anjos e os
salvos, no 3º Céu, e os demônios, no 2º], “e
na terra” [homens viventes, tanto salvos como perdidos], “e debaixo da terra” [os perdidos, no
inferno].
3. "Toda língua confesse"
(v.11). A ressurreição e exaltação de Deus é a resposta do Pai à sua obediência
filial; é o verdadeiro “amém” de Deus
ao “está consumado” do Filho. O Nome
supremo é também o título: Kurios, termo usado na septuaginta para traduzir o
nome hebraico de Deus, YHWH. Deus concedeu ao Filho, Jesus Cristo, o lugar
supremo de autoridade e majestade à mão direita do Pai (Mt 28.18; Jo 17.2; At
2.33; Is 45.23; Ef 1.21; Hb 1.4,5). Pela
vontade soberana de Deus todas as pessoas do mundo, um dia, dobrarão seus
Joelhos diante de Cristo, e o reconhecerão como Kurios, quer voluntariamente
(como crentes salvos), quer não (Rm 14.9). “Os sábios observam que a palavra
“confessar” significa “reconhecer aberta e alegremente, celebrar e louvar”
(Thayer/Wycliffe). Este texto declarado maravilhosa e loquazmente é um grande
ponto de reconhecimento para todos os que aprenderiam o poder de confissão de
fé. Exaltar e honrar Jesus Cristo é nossa fonte de poder na aplicação da fé. O
Pai honra primeiro a ele, depois também aqueles que confessam seu Filho (Jo
12.26). Todos os humanos, anjos e espíritos demoníacos por fim se ajoelharão
diante de Jesus, homenageando-o completa e finalmente. Essa confissão de todas
as línguas um dia será ouvida por todos os ouvidos quando ele receber o governo
definitivo e pleno. Mas até esse dia, nossa confissão de Jesus Cristo como
Senhor convida e recebe sua presença e poder sobre o mal toda vez que
resistimos a ele. E quando declaramos sua autoridade – em fé – seu governo
entra no cenário e circunstancias de hoje”. (1Co 11.23-26/Hb
4.11-13)[Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do
Reino – Confissão de Fé; p. 1236].
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Deus,
o Pai, exaltou soberanamente o Filho fazendo-o Senhor e Rei. Haverá, pois, um
dia que "todo joelho se dobrará" e "toda língua confessará"
o senhorio de Cristo.
REFLEXÃO
“A
auto-humilhação do Mestre foi espontânea. Ele submeteu-se às maiores afrontas,
porém, jamais perdeu o foco da sua missão: cumprir toda a justiça para salvar a
humanidade.” Elienai Cabral.
CONCLUSÃO
O tema tratado nessa lição é altamente teológico e requer do professor
um preparo mais aprofundado. A Kenósis de Cristo [Do gr. kenós, vazio, oco, sem
coisa alguma; termo usado para explicar o esvaziamento da glória de Cristo
quando da sua encarnação. Ao fazer-se homem, renunciou Ele temporariamente a
glória da divindade (Fp 2.1-6). O capítulo 53 de Isaías é a passagem que melhor
retrata a kenósis de Cristo] é tema controverso e exige cuidado no momento de
buscarmos as fontes de estudo, pois há teorias heréticas a esse respeito. O
comentarista foi claro ao enfatizar que, o esvaziamento de Cristo foi, tão
somente, de sua glória, em momento algum Jesus deixou de ser Deus. Paulo
enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se
como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros (vv.
5-8). A humildade integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os quais
foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e
fazendo-lhes o bem. Abordando o orgulho que está na raiz da discórdia dos
filipenses (1.27-2.4), Paulo aponta para Cristo como o exemplo supremo de
humildade. Mas Cristo não é só um exemplo (Rm 15.1-3; 2Co 10.1). Ele é, antes
de tudo, Senhor e Salvador (v 11;3.20).
NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por me io da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8),
Graça
e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco
de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine,
prompte et sincere
Meu
coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)
Campina
Grande-PB
Julho
de 2013.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o nosso modelo perfeito de humildade?
R. Jesus
Cristo.
2. Segundo a lição, o que sugere a palavra forma?
R. O
objeto de uma configuração, uma semelhança. Em relação a Deus, o termo refere-se
à forma essencial da divindade.
3. Qual o significado do verbo grego kenoô?
R. Esvaziar,
ficar vazio.
4. Qual o termo importante que aparece como
designação principal do autor sagrado para descrever a glorificação do Filho
pelo Pai em o Novo Testamento?
R .Kyrios,
Senhor.
5. O que você tem feito para proclamar e exaltar o
nome de Jesus em sua igreja e fora dela?
R. Resposta
pessoal.
NOTAS
BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009;
-. STAMPS, D. C. (Ed.) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. RJ: CPAD, 1995;
-. ZUCK, Roy B. (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008;
-. HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007;
-. BLOMBERG, Craig L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010;
-. Comentário Bíblico - Epístolas Paulinas - Myer Pearlman - CPAD - www.cpad.com.br - O Exemplo Inspirador de Cristo (Fp 2.5-11);
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino – Confissão de Fé; p. 1236;
-. nota textual Fp 2.7, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414;
-. Notes on Thessalonians, de Hogg e Vine, p.25.
SAIBA MAIS
-. Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55 p.38.
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009;
-. STAMPS, D. C. (Ed.) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. RJ: CPAD, 1995;
-. ZUCK, Roy B. (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008;
-. HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007;
-. BLOMBERG, Craig L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010;
-. Comentário Bíblico - Epístolas Paulinas - Myer Pearlman - CPAD - www.cpad.com.br - O Exemplo Inspirador de Cristo (Fp 2.5-11);
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino – Confissão de Fé; p. 1236;
-. nota textual Fp 2.7, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414;
-. Notes on Thessalonians, de Hogg e Vine, p.25.
SAIBA MAIS
-. Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55 p.38.
Autorizo
a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito,
tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria,
igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando
e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site,
impressão, etc.).
Francisco de Assis Barbosa