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16 de dezembro de 2009

Lição 12 - Davi e o seu Sucessor



TEXTO ÁUREO
"Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias" (1 Cr 22.9)


Esse texto é citado em Hb1.5-7 referindo-se a Cristo. Salomão foi um dos sete homens na Bíblia que receberam o nome antes do seu nascimento (os outros seis foram Ismael, Isaque, Josias, Ciro, João Batista e o proprio Jesus). Em diersas ocasiões, paz e descanso da guerra são vistos como uma recompensa de Deus à fidelidade de seu povo; foi a mesma bênção proferida sobre os cativos que retornavam da Babilonia como base de esperança em seus dias turbulentos; esse texto é base para a nossa esperança de haver paz e descanso em nossos dias se tão somente formos obedientes ao Senhor e à sua Palavra.

VERDADE PRÁTICA
Formar sucessores é, sem dúvida, uma das maiores virtudes dos grandes líderes.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Saber que uma das responsabilidades do líder é formar sucessores.
- Compreender que Salomão foi indicado por Davi, mas escolhido por Deus.
- Descrever as características de Salomão, as quais agradaram a Deus.

Palavra Chave:
Sucessão
: Do latim sucessionis, passagem, transmissão de direitos. Na lição significa a continuidade da monarquia davídica.


INTRODUÇÃO

Estudamos na lição 5 sobre a liderança e como ela se evidenciava na vida do segundo monarca de Israel, dentre outras coisas, o verdadeiro líder preocupa-se com o futuro dos liderados e prepara seu sucessor. Sabemos que cabe ao Senhor as escolhas, segundo inferimos do texto de At 13.1-3, é do Senhor a escolha, o preparo e o envio, mas recai sobre nós a responsabilidade de prepará-lo.
Sabemos pela Escritura (I Cr 22:9) que mesmo antes do nascimento de Salomão, Davi já havia sido avisado pelo Senhor por intermédio do profeta Natã, que o filho que lhe nasceria seria o seu sucessor (2Sm 7. 12-15).
Davi governou Israel por cerca de 40 anos no fim de seu reinado, Davi achou por bem ‘introduzir’ aquele que o Senhor havia escolhido, na corregencia (1 Cr 23.1) dando início à transferência de poder de Davi para Salomão – que não ocorreu de forma tranquila ou sem oposição – Salomão assumiu o poder sucedendo a Davi como rei de Israel, apesar da turbulencia politica e das intrigas de Adonias, Joabe e Simei.

I. UM SUCESSOR INDICADO POR DAVI, MAS ESCOLHIDO POR DEUS

1. As insubmissas escolhas humanas.
Adonias talvez fosse o filho mais velho de Davi e como tal ele pode ter pensado que assumiria o poder, porém, nessa época, ainda não havia nenhuma legislação que ditasse quem seria o sucessor além da própria escolha do rei. Talvez Adonias já soubesse da escolha de seu pai e tal como fez Absalão, deu sinal de suas ambições e preparou-se para ‘conquistar’ o trono numa demonstração de rebeldia e despreso pelo pai, que como estudamos na lição 10, jamais contrariou nem disciplinou seus filhos rebeldes (1Rs 1.6).
Fica evidente a sequencia de atos danosos que se iniciam com o adultério, gerando uma geração corrupta, sem amor, sem disciplina, sem temos do Senhor, isso consequentemente levou à ruinaaquela familia e seus próprios filhos: Absalão (2 Sm 15.4) e Adonias (1 Rs 1.5) tentaram arrancar-lhe a coroa. De fato, se não fosse a mão do Senhor guinado aquela nação, certamente o reino ruiria. Nenhum destes fora escolhido por Deus para ocupar o trono. Sua loucura e ávidez pelo poder e desejo do trono a qualquer custo eram apenas conjecturas humanas e não refletiam o desejo de Deus (Sl 135.4).
2. A escolha divina. Salomão seria o descendente por meio de quem Deus cumpriria a sua promessa de estabelecer o trono do reino de Davi para sempre (2Sm 7.12, 13). A profecia do texto de 1 Crônicas 17.11-15, refere-se primeiramente a Salomão, o herdeiro carnal de Davi, que levantaria posteriormente o Templo. Contudo, ela também aponta para o futuro e prediz o reino eterno do Messias, Jesus Cristo, o filho de Davi. Salomão, portanto, não chegou ao trono por uma simples indicação de Davi, mas por uma escolha divina (1 Cr 22.9). Salomão chegou ao trono por indicação divina.

II. UM SUCESSOR DE POUCA EXPERIÊNCIA, MAS QUE HERDOU UM GRANDE LEGADO
1. O legado político institucional.
"E Davi se ia cada vez mais aumentando e crescendo, porque o SENHOR, Deus dos Exércitos, era com ele" (2 Sm 5.10). Da mesma maneira que os capítulos 3 e 4 de 2Sm detalham como os da casa de Saul se iam enfraquecendo, assim também os capítulos 5 a 10 mostram como Davi se ia fortalecendo. Defere-se que a principal causa desse crescimento de Davi era a presença constante e soberana do Senhor nele (1 Sm 16.18). O reino de Israel se tornou forte e respeitado tendo Davi como seu rei. O segredo de todo esse êxito foi a bênção de Deus. Quando o Senhor está no controle, tudo vai bem. Flavio Josefo afirma que vieram a Hebrom seis mil e oitocentos homens da tribo de Judá, armados de lanças e de escudos, que tinham seguido o partido de Isbosete... todos, de comum acordo, declararam a Davi rei (História dos Hebreus, pág 152, CPAD, 1990). Uma vez unificado o reino, Davi sem demora, marcha para Jerusalém e dá início a suas conquistas militares. Como acontece hoje na política internacional, quando Davi logrou êxito na investida sobre Jerusalém e consolidou o reino, de imediato, como que ‘reconhecendo a nova nação’ Hirão, rei de Tiro, cidade portuária da Fenícia, a cerca de 56 Km ao norte do monte Carmelo, envia ao rei Davi, um presente, acompanhado de embaixadores a fim de firmar uma aliança. Sem dúvida este foi um dos grandes legados que Davi deixou para seu filho Salomão, um eino consolidado e reconhecido internacionalmente, com um exército organizado a habilitado à batalha (1 Cr 18.14-17; 27.32-34). Davi foi hábil na organização até mesmo das minúcias do reino (1 Cr 27.25-31).
2. O legado religioso. É notório a estruturação do reino por Davi de maneira que seu sucessor tivesse dias de repouso, mas o maior legado deixado por Davi ao seu filho Salomão foi o espiritual. O texto sagrado destaca que Davi "ia cada vez mais aumentando e crescendo, porque o SENHOR, Deus dos Exércitos, era com ele" (2 Sm 5.10). Essa presença divina na vida e no reinado de Davi foi notória até fora de Israel, o que é demonstrado pelos presentes trazidos pelos mensageiros enviados por Hirão, rei de Tiro (2 Sm 5.11). Esse é mais um exemplo de que a nação escolhida por Deus só avançava quando o seu Rei estava no comando e Davi ais que qualquer outro na história antiga de Israel, sabia reconhecer que no seu reinado todas as bênçãos materiais e espirituais sobre o povo, a terra e o culto divino procediam de Deus.
A chave para um reinado bem-sucedido estava no cumprimento das leis imutáveis de Deus.

III. UM SUCESSOR JOVEM, MAS DE GRANDE PIEDADE

1. Na vida privada.
A decisão divina não anula nossas responsabilidades diante do Senhor. Quando subiu ao trono, Salomão talvez tivesse vinte anos, jovem e inexperiente, mas humilde o basstante para recohecer isto (Jr 1.6). No início do seu reinado, Salomão respondeu bem à vocação divina e proferiu uma das mais belas orações da Bíblia; uma oração que agradou a Deus (v.10). Após ser visitado pelo Senhor durante um sonho, Salomão ora a Deus, ele não pediu os desejos comuns de um monarcaoriental: vida longa, riqueza ou a morte dos inimigos.

CONCLUSÃO
Davi cumpriu a sua missão, mas antes de morrer foi sábio e preparou um sucessor. Apesar de suas falhas, Davi deixou para a Salomão, seu filho, um grande legado espiritual. O rei de Israel costumava buscar a orientação divina diante das decisões a serem tomadas (I Sm. 23.2; 30.8; II Sm. 2.1). Salomão recebeu uma unção especial da parte do Senhor e governou com tamanha sabedoria que alcançou fama internacional: a rainha de Sabá quis testificar pessoalmente a respeito de tudo que havia ouvido a seu respeito (I Rs. 10.1-13). Enquanto observou as recomendações do seu pai e andou nos caminhos do Senhor, Salomão prosperou. Assim diz o pregador: “Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau (Ec. 12.13,14). Diferentemente de seu pai Davi, Salomão não teve o mesmo sucesso na escolha de seus sucessores. Após sua morte o reino de Israel dividiu-se e os reis seguintes alternavam-se entre servir ao Senhor e aos deuses pagãos.
Embora estejamos separados de Davi e Salomão por um longo espaço de tempo, os princípios por eles vividos ainda continuam válidos para hoje. A liderança destes dois homens de Deus foi bem-sucedida porque eles não viveram para si, mas para Deus e para o próximo. Será que somos líderes com este perfil? Será que temos buscado esse tipo de vida?

APLICAÇÃO PESSOAL
Nesta lição, estudamos a respeito da transição do reino de Davi para Salomão, seu filho com Bate-Seba. Israel era um reino teocrático, mesmo durante a monarquia Israel pertencia ao Senhor, não a Davi. Davi cônscio disto, transferiu a coroa a seu filho e aconselhou-o a guardar as ordenanças do Senhor para que houvesse prosperidade e paz para o futuro estado de Israel. Nada mais atual do que isto! Nossas lideranças também precisam estar conscientes deste princípio bíblico: a obra pertence ao Senhor. Temos constatado muitas vezes uma dinastia em alguns ministérios, talvez fruto de um sistema de governo eclesiástico inadequado para hoje. Deus é o único dono. Não somos proprietários de nada, somos mordomos e como tais, um dia ter-se-á que ser passado o cajado, e quem assumirá? Quem será o suscessor?
Um líder cristão ao mesmo tempo que leva a obra paara frente, pensa em formar outros líderes capazes de dar prosseguimento ao seu trabalho. Não podemos nos esquecer que "formar sucessores é, sem dúvida, uma das maiores virtudes dos grandes líderes".
Siga seus planos dentro da vontade de Deus, e não em vez de ou apesar dela. Os limites que Ele colocou sobre você só fará seus planos florescerem. Nossos desejos encaixam-se melhor dentro da vontade de Deus"
Deus não salva os homens devido àquilo que vê em seus corações e porque gosta do que vê. Ele salva homens que são vis pecadores em seus corações, incapazes de se reconciliarem com Ele. Tem misericórdia deles, colocando seus pecados sobre Seu Filho, Jesus Cristo.
Somente em Cristo encontra-se a porta de entrada à presença do Pai. Somente Ele é sem pecado e, por isso, capaz de morrer pelos pecados dos outros entregando-se para ser imolado naquele que constituiu-se no maior e suficiente sacrifício.
Quem é justo? Livre de cometer falhas? Quem é o que não necessita de perdão e de reconciliação?Há apenas uma pessoa em toda a história da raça humana cujo coração foi livre de pecado, e essa pessoa é aquele judeu filho de carpinteiro, que mudou a história e dividiu-a em antes e depois d’Ele, Jesus Cristo. N’Ele, Deus salva aqueles que confiam Nele para serem perdoados de seus pecados e para terem o presente da vida eterna.
Hodiernamente vemos a busca desenfreada por lideres capazes, com qualificações sobrehumanas, e infelizmente constatamos que as qualidades e qualificações procuradas nos líderes contemporâneos não são aquelas que Deus buscou em Davi – um homem segundo o meu coração. Nós estamos escolhendo nossos líderes quase nas mesmas bases que o mundo vil e sem Deus. Olhamos para os que têm dinheiro e influência e que sejam intelectualmente bem dotados. O Eterno buscou um homem que tinha um coração voltado para Ele. Creio que esta característica seja o primeiro e principal pré-requisito para o tipo de liderança que Deus requer. Precisamos ser o tipo de homens e mulheres que DEUS busca para o Seu serviço.
Davi muito nos ensina com sua árdua caminhada desde sua unção aos treze anos de idade até assumir o reino como um todo. O humano Davi também estava sujeito às mesmas falhas, tinha os mesmos defeitos e em muito se parece comigo (em seus defeitos). Teve uma falha séria que o poderia ter condenado não fosse o Ruach HaKodesh agindo em sua vida.
No Salmo 51 achamos o pecado que quase o destruiu e nos ensina mediante o seu exemplo como nos arrependermos dos nossos próprios erros e sermos como ele – um homem segundo o coração de Deus. O Salmo se inicia com três pedidos ao Senhor:
- Misericórdia (v.1). A graça de Deus é imerecida, porém Ele cuida de nós com ternura e intensidade, mesmo quando o nosso coração está distante dEle. Nosso amor pelo Senhor pode falhar, mas não o seu amor por nós.
- Renovação (v.2). A "tinta" de nossa falha deixa uma marca indelével em nossa vida e na dos outros; porém, podemos confiar na compaixão do Senhor para apagar o nosso pecado do livro de sua memória.
- Purificação (v.2). Somente Deus pode lavar a mancha e a sujeira do pecado. Queremos nos sentir puros outra vez, de modo que desapareçam toda a impureza que adquirimos e o legado de suas lembranças" (WOOD. George O. Um Salmo em seu Coração. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.209,210)Somente pela Palavra alcançaremos a plenitude do plano de salvação, é preciso clamarmos: “SOLA FIDE, SOLA SCRIPTURA, SOLUS CHRISTUS, SOLA GRATIA, SOLI DEO GLORIA”!

N’Ele, que de graça, pela graça, busca em nós um coração aberto à sua graça,

Francisco de Assis Barbosa, [ton frère dans Le sauvateur Jésus Christ]
Vacances dans Campina Grande, PB

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo DAKE, CPAD-Ed Atos
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã – SBB;
- http://auxilioebd.blogspot.com/2009/11/licao-7-expansao-do-reino.html


- http://ogideao.blogspot.com/2009/10/pela-graca-de-graca.html