A D U L T O S
- Lição 13 -
25 de Dezembro de 2016
A Fidelidade de Deus
TEXTO ÁUREO
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VERDADE PRÁTICA
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"Posso todas as coisas naquele que me
fortalece." (Fp 4.13)
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Em Jesus Cristo podemos superar todas as crises, e andar
de triunfo em triunfo.
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LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Fp 4.11
Aprendendo a se contentar com o
que tem
Terça - Fp 4.12
Aprendendo a ser
bem-sucedido em todas as circunstâncias
Quarta - Fp 4.19
Aprendendo a esperar no
Deus que supre as nossas necessidades
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Quinta - Fp 1.21
Aprendendo que para o
crente tudo é ganho
Sexta - 2 Co 1.3,4
Aprendendo com o Deus
de misericórdia e de toda a consolação
Sábado - 2 Co 1.8-10
Aprendendo a confiar em
Deus em tempos de crise
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
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Filipenses 4.10-20.
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10 - Ora, muito me regozijei no Senhor
por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis
lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 - Não digo isto como por
necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 - Sei estar abatido e sei também ter
abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a
ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer
necessidade.
13 - Posso todas as coisas naquele que
me fortalece.
14 - Todavia, fizestes bem em tomar
parte na minha aflição.
15 - E bem sabeis também vós, ó
filipenses que, no princípio do evangelho, quando,
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parti da Macedônia,
nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós
somente.
16 - Porque também, uma e outra vez, me
mandastes o necessário a Tessalônica.
17 - Não que procure dádivas, mas
procuro o fruto que aumente a vossa conta.
18 - Mas bastante tenho recebido e
tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa
parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e
aprazível a Deus.
19 - O meu Deus, segundo as suas
riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
20 - Ora, a nosso Deus e Pai seja dada
glória para todo o sempre. Amém!
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HINOS SUGERIDOS: 30, 305 e 396 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus deseja nos ensinar a enfrentar as crises.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Ressaltar a fidelidade de Paulo em meio às
crises;
II. Mostrar
a abnegação de Paulo ante o sofrimento;
III. Compreender como podemos vencer as crises.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Chegamos ao final de mais um trimestre. Com certeza, nossa fé no Deus de
toda a provisão foi fortalecida mediante o estudo de cada lição. Aprendemos que
embora sejamos filhos(as) de Deus estamos sujeitos a enfrentar algumas crises
em nossa caminhada. Contudo, as crises não são para nos destruir, castigar,
desanimar, mas o Pai as permite para que possamos confiar mais nEle, em sua
fidelidade. Veja as crises como oportunidade de crescimento espiritual, de
transformação. O Deus que sustentou o povo no deserto durante os anos, que
sustentou Abraão e seus descendentes é o Deus que vai sustentá-lo e ajudá-lo a
enfrentar as dificuldades da vida. Não importa se o Brasil e o mundo estão em
crise; o céu não está. Deus está no controle. Confie na provisão do Pai para
sua vida e seu ministério.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje
estudaremos a respeito das adversidades enfrentadas pelo apóstolo Paulo em seu
ministério. Veremos que ele aprendeu, com a ajuda do Senhor, a lidar com cada
uma e a vencê-las. Apesar das dificuldades Paulo pregou a Palavra de Deus,
fundou igrejas e escreveu várias cartas. Algumas de suas epístolas foram
escritas enquanto ele estava na prisão. A vida de Paulo é um exemplo de como
podemos vencer as crises e permanecer fiéis ao Senhor. [Comentário: Concluindo o
trimestre, entendemos com Paulo que a satisfação e a suficiência do crente vêm
de Cristo e independem da abundância ou da escassez de bens materiais. O
segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que Deus nos concede,
em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em
Cristo (1Co 15.57; 2Co 2.14; 1Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente
acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós
e através de nós (v. 13; ver 1Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural;
precisamos aprender na dependência de Cristo. O poder e a graça de Cristo
permanecem no crente para capacitá-lo a fazer tudo quanto Ele o mandou fazer.
Nesta lição, a leitura bíblica em classe traz um trecho de Filipenses, onde
Paulo agradece a ajuda recebida. A igreja filipense era uma igreja missionária,
que supria as necessidades de Paulo durante suas viagens (1.4,5; 4.15-17).
Sustentar os missionários no seu trabalho em prol do evangelho, é obra
dignificante e aceita por Deus, "como cheiro de suavidade e sacrifício
agradável e aprazível" a Ele (v. 18). Por isso, aquilo que damos para o
sustento do missionário fiel, é considerado oferta apresentada a Deus. Tudo que
é feito a um dos irmãos, por pequeno que seja, é feito como ao próprio Senhor
(Mt 25.40).] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
Deus deseja nos ensinar a
enfrentar e vencer as crises da vida.
I – A FIDELIDADE DE PAULO EM MEIO ÀS CRISES
1. Destemor e ousadia. Na Epístola aos Efésios, Paulo se
apresenta como “embaixador em cadeias” (Ef 6.20). Ele tinha consciência de sua
missão, especialmente, no mundo gentio; sabia que o Evangelho de Cristo não
poderia ficar restrito aos judeus. Por isso, o seu afã missionário o levou a
Ásia Menor, Macedônia e Europa. Pregou a Palavra de Deus com zelo, fidelidade e
não se deixou abater pelas dificuldades. Embora tenha se tornado um prisioneiro
por amor a Cristo, seu espírito era livre. Mesmo preso, não deixou de se
preocupar com as igrejas, particularmente com Eféso e Filipos. Os verdadeiros
crentes em Cristo não se intimidam diante das perseguições, tribulações e
crises. [Comentário: As experiências de
Paulo se tornaram especialmente marcantes e paradigmáticas. O grande apóstolo
foi aprisionado várias vezes por ser um cristão, considerava-se um “embaixador
em cadeias” e escreveu várias de suas epístolas enquanto preso (At 16.23;
20.23; 21.33; 26.29; 28.20; Rm 16.7; 2 Co 6.5; 11.23; Ef 3.1; 4.1; 6.20; Fp
1.7,13s,17; Cl 4.3,10,18; 2 Tm 1.16; 2.9; Fm 1,9s,13,23). A Epístola aos
Hebreus, depois de mencionar “algemas e prisões” como um dos sofrimentos dos
servos de Deus, pede aos leitores que se lembrem dos encarcerados,
possivelmente irmãos em Cristo (Hb 11.36; 13.2). Durante os três primeiros
séculos, nos quais o cristianismo não gozou de status legal no Império Romano,
o encarceramento e outras restrições foram experiências dolorosas e freqüentes
na vida de muitos cristãos. Este texto é parte
do artigo Embaixadores em cadeias: Cristãos aprisionados por causa da fé, de
Alderi Souza de Matos, disponível em: http://www.mackenzie.br/7118.html. A revelação
bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas
que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído.
(1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e
daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1;
74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu
lugar nos assuntos de Deus.
(2) Deus permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do
pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo,
sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido
como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito
(37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente
acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois
anos (40.1—41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações
do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira
que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, Deus estava
agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20).
(3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como
também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por
exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no
fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada
contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até
mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça
pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena.
(4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste
mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos
e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos
de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as
atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas
(Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16).
Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal
que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios
da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia,
Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de
cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que
todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13;
Rm 8.28. Este texto foi extraído de: BEP –
CPAD, disponível em: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-avp-1tr12-tudopossonaquelequemefortalece.htm]
2. Alegria em meio às crises. Paulo demonstrou alegria pelo bom
testemunho e fidelidade dos filipenses. Os crentes de Filipos não temiam
defender e confirmar aqueles que haviam recebido Cristo por Senhor e Salvador.
Mesmo estando prisioneiro, não se deixou abater, antes se regozijava porque os
filipenses participavam da sua vida de modo especial, sofrendo com ele.
Atualmente muitos não admitem mais que os crentes sofram. Contudo, o Senhor
Jesus nos alertou que, no mundo teríamos aflições. Podemos ver também que
embora Paulo fosse um crente fiel, enfrentou açoites, naufrágio e
apedrejamento. As crises que ele enfrentou não roubaram a sua alegria e não
fizeram dele um homem amargurado. Não permita que as crises enfraqueçam a sua
fé e roubem a sua alegria. [Comentário: A grande maioria dos teólogos
acredita que Paulo escreveu a Epístola aos Filipenses durante uma de suas
prisões, talvez em Roma ou Éfeso. Segundo Francis Davidson “Houve duas razões
principais que induziram o apóstolo a escrever aos filipenses. A primeira, para
hipotercar-lhes sua gratidão pelo fato de eles, simpatizando com seu apostolado
e partilhando de suas aflições, lembrarem-se de enviar-lhe algumas dádivas por
intermédio de Epafrodito, um de seus membros (Fil. 4:10-18). A segunda, para
corrigir algumas pequenas desordens existentes no seio da igreja” DAVIDSON, Francis. O Novo Comentário da Bíblia, 3.ª Edição, São Paulo,
SP: Editora Vida Nova, Editado em português pelo Dr. Russel P. Shedd, 1995,
Reimpressa em 2003, p. 1269. Nas palavras do saudoso Merril
Frederick Unger..“...Seu tema é a
adequação de Cristo a todas as experiências da vida – privação, perseguição,
dificuldades, sofrimento e também prosperidade e popularidade. Cristo dá
alegria e triunfo venha o que vier, desde que a ele se conceda o centro da
vida” UNGER, Merril Frederick. Manual
Bíblico Unger, Reimpressão Revisada da 1.ª Edição, São Paulo, SP: Editora Vida
Nova, Revisada por Gary N. Larson, 2008, p.555. Portanto, Paulo
escreveu palavras motivadoras aos seus leitores, em meio à intensa tribulação a
que estava condicionado no momento! http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/tudo-posso-naquele-que-me-fortalece-filipenses-4-13-ara.]
3. Servindo a Deus em meio às crises. Paulo estava preso em Roma, mas as
cadeias não o impediram de proclamar o Evangelho e de cuidar das igrejas. O
evangelho que Paulo pregava era mais poderoso do que as cadeias e grilhões. As
crises não iriam impedi-lo de servir ao Senhor, pois o testemunho das suas
prisões produziram ânimo, coragem e ousadia nos crentes. Paulo rejeitou a
autopiedade. Não queria que ninguém sentisse pena dele e perdesse o ardor pela
obra de Deus. Seu alvo era glorificar a Jesus Cristo mediante o seu trabalho.
[Comentário: Em Filipenses 4.11-14
Paulo ressalta ser livre da opressão da necessidade. Sua alegria não se deve a
ter suas necessidades satisfeitas, mas ao fato de que a preocupação dos
filipenses está fundamentada no Senhor. O relacionamento de Paulo com Deus
tem-no conduzido a um senso de contentamento que transcende sua circunstância
imediata. Paulo experimentou tanto a necessidade quanto a abundância. (A
palavra usada para ‘necessidade’ aqui, é a mesma para a humilhação de Cristo no
capítulo 2.8 de Filipenses; mas, devido a este contexto, provavelmente se
refere à privação econômica). Ele então emprega dois conjuntos de verbos
contrastantes para mostrar os extremos através dos quais experimentou
contentamento: quando estava bem alimentado, quando teve fome, quando viveu
períodos de abundância e quando padeceu necessidades. Através de todas estas
situações, descobriu o segredo do contentamento. Em uma conclusão triunfal, no
verso 13 revela a sua principal fonte de contentamento: ‘Posso todas as coisas,
naquele que me fortalece’. Este contexto do verso tem sido frequentemente
transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de extravagâncias
caprichosas. O apóstolo está claramente se referindo à grande variedade de suas
próprias experiências. Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004, p.1313. Pelo relato de Lucas em Atos 28.30,
ficamos sabendo que Paulo permaneceu em prisão domiciliar por dois anos. Tinha
licença de receber visitas, às quais pregava o evangelho. O que aconteceu a
Paulo depois, segundo geralmente se crê, é o que se segue. Durante esses dois
anos, Paulo escreveu as Epístolas aos Efésios, Filipenses, Colossenses, e a
Filemom. Em 63 d.C., aproximadamente, Paulo foi absolvido e solto. Durante uns
poucos anos continuou seus trabalhos missionários, e talvez tenha ido até à
Espanha, conforme planejara (Rm 15.28). Durante esse período, escreveu 1
Timóteo e Tito. Foi preso de novo cerca de 67 d.C., e levado de volta a Roma. 2
Timóteo foi escrita durante esse segundo encarceramento em Roma. A prisão de
Paulo só terminou ao ser ele decapitado, sofrendo o martírio sob o imperador
romano Nero.]
SÍNTESE DO TÓPICO I
Paulo enfrentou muitas crises em sua
vida pessoal e ministerial, mas em tudo ele foi fiel ao Senhor.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, relacione
no quadro alguns dos sofrimentos enfrentados pelo apóstolo Paulo que estão
listados no quadro abaixo. Peça que um aluno leia Efésios 11.16-25. Em seguida
faça a seguinte indagação: “Como você reage diante das adversidades da vida?”
Ouça os alunos e enfatize que embora
Paulo tenha sofrido várias crises, ele permaneceu servindo ao Senhor com
inteireza de coração.
1- “‘Muitas
tribulações’ enfrentadas ao servir a Deus (At 14.22).
2- Sua aflição no
‘espírito’, por causa do pecado dominante na sociedade (At 17.16).
3 – Servir ao Senhor
com ‘lágrimas’ (Ef 2.4).
4 – Sua grande
tristeza ao separar-se dos crentes amados (At 20.17-38), e seu pesar diante da
tristeza deles (At 21.13).
5 – A ‘grande tristeza
e contínua dor’ no seu coração, por causa da recusa dos seus ‘patrícios’ em
aceitarem o evangelho de Cristo (Rm 9.2,3).
6 – As muitas
provações e aflições que lhes advieram por causa do seu trabalho para Cristo (2
Co 4.8-12).
7 – Seu pesar e
angústia de espírito, por causa do pecado tolerado dentro da igreja (2 Co
2.1-3).
8 – Seu gemidos, por
causa do desejo de estar com Cristo e livre do pecado e das preocupações deste
mundo (2 Co 5.1-4).
9 – Suas tribulações
por fora e por dentro, por causa de seu compromisso com a pureza moral e
doutrinária da igreja (2 Co 7.5).
10 – O ‘cuidado’ que o
oprimia cada dia, por causa do seu zelo por ‘todas as igrejas’ (2 Co 11.28)”
(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1785).
CONHEÇA MAIS
*Aprendi a contentar-me
“O segredo do contentamento, da
satisfação, é conhecermos que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo
quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo. Nossa capacidade de
viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de
Cristo que flui em nós e através de nós. Isso não ocorre de modo natural;
precisamos aprender na dependência de Cristo.”
Para conhecer mais leia, Bíblia
de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1829.
II – ABNEGAÇÃO ANTE O SOFRIMENTO
1. A disposição de Paulo em sofrer
pelos cristãos de Filipos (Fp 2.17,18). Paulo fez uma declaração de fé e serviço a Deus quando escreveu aos
filipenses: “E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e
serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós” (Fp 2.17). Ele usou a
figura dos sacrifícios do Antigo Testamento, especialmente as ofertas de
animais. A libação acompanhava o holocausto e a oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Nessa libação, era usado vinho que era derramado no santuário. Paulo se utiliza
de uma metáfora para mostrar que ele estava disposto a oferecer sua vida e seu
sangue como oferta perante o Senhor. Atualmente muitos têm feito da obra do
Senhor um meio mercantilista, mas temos visto também que muitos crentes estão
dispostos a dar a sua vida pelo Senhor. [Comentário: Há muitos
significados que poderíamos tomar emprestado para conceituar o termo
“obediência”. Como, por exemplo, “sujeitar-se a vontade de”, “estar sob
autoridade de” e “estar sujeito”. Estes manifestam o sentido estrito e real da
expressão obediência. Há de se destacar, porém, que o apóstolo Paulo quando
fala de obediência, refere-se à virtude — uma disposição firme para praticar o
bem — de uma pessoa que abraçou a fé mediante o Evangelho de Cristo. Aqui,
obedecê-lo é encarnar os valores do Reino de Deus numa perspectiva de se
espalhar o bem no mundo. Para Paulo, a melhor forma de fazer isso é semeando o
Evangelho, a mais bela das notícias para a humanidade. 3º Trimestre de 2013, Lição 5: 04 de Agosto de 2013 - As virtudes dos
salvos em Cristo, Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para
a Igreja; Comentarista: Elienai Cabral. Paulo estimula os filipenses a
celebrarem juntamente com ele esta tão grande salvação (Hb 2.3). O apelo de
Paulo é contagiante: “regozijai-vos e
alegrai-vos comigo por isto mesmo” (Fp 2.18). A alegria de Paulo é
proveniente do fato de que uma vez que Jesus nos salvou mediante o seu
sacrifício no Calvário, agora o Mestre nos chama para testemunharmos a verdade
desta mesma salvação operada em nós (Fp 2.13). Portanto, alegremo-nos e
regozijemo-nos nisto.]
2. A disposição de Epafrodito (Fp
2.25-30). Epafrodito era como um
irmão para Paulo e um cooperador nos combates. Ele é um modelo de crente
servidor. Muitos são como Epafrodito, pois embora enfrentando diversos tipos de
crises, estão sempre prontos a servir. Ele foi portador de uma oferta da igreja
de Filipos para Paulo. O apóstolo deixa claro que esse companheiro sabia
confortá-lo nas horas tristes de sua solidão. [Comentário: Epafrodito, cujo
nome significa “amoroso”, era um dos líderes da igreja de Filipos, um ardoroso
cristão daquela comunidade cristã. Foi o escolhido para levar a ajuda que a
Igreja enviava ao Apóstolo Paulo que, na ocasião, encontrava-se aprisionado.
Epafrodito, após cumprir sua missão adoeceu e só após o seu restabelecimento é
que pôde portar a Epístola aos Filipenses. No artigo EPAFRODITO, O AMOROSO, o
Pr Sylvio Macri escreve: “O percurso de Filipos a Roma era longo, podendo levar
semanas. Pela maneira como Paulo se expressa nos versículos 19 a 30, conclui-se
que Epafrodito adoeceu não muito tempo depois de chegar a Roma. Paulo nos
informa que a doença o levou à beira da morte, e que a notícia dessa
enfermidade chegou a Filipos e deixou os irmãos dali muito preocupados.
Entretanto, enquanto Epafrodito permanecia em Roma ministrando a Paulo,
veio-lhe a informação de que os irmãos souberam do que lhe ocorrera, e agora
ele foi quem se preocupou com os filipenses. Parece que Paulo já tinha
planejado escrever uma carta dando notícias suas aos filipenses e
agradecendo-lhes o envio da oferta e de Epafrodito, carta essa que enviaria por
meio de Timóteo. Mas mudou de planos e resolveu mandar Epafrodito de volta e
com ele a carta, que é essa que temos na Bíblia. Nela Paulo fez questão de
explicar que Epafrodito insistira em permanecer com ele e em cumprir a missão
que lhe fora dada pela igreja, mas o apóstolo entendeu que seria melhor ele
voltar logo, para aliviar a angústia de todos. Paulo tem Epafrodito em alta
conta. Chama-o de “meu irmão”, do mesmo modo que chama Timóteo de “filho”, isto
é, alguém com quem tem profunda intimidade e identidade. Também o chama de
“cooperador”, tradução de um termo grego que significa “aquele que trabalha
lado a lado”. E de “companheiro de lutas”, um termo militar que significa
“aquele que combate lado a lado.” E ainda, pelo fato de ter arriscado sua vida
para suprir-lhe as necessidades, Paulo exorta a igreja de Filipos a recebê-lo com alegria e honra. Nestes
tempos em que os pastores se queixam tanto de solidão no ministério, é
reconfortante ler sobre a beleza desse relacionamento entre Paulo e Epafrodito.
Que Deus nos dê mais Epafroditos. Texto extraído de: http://prazerdapalavra.com.br/colunistas/sylvio-macri/16014-epafrodito-o-amoroso-sylvio-macri.]
3. Paulo e os judaizantes (Fp 3.1-8). Na igreja de Filipos, havia um grupo
de judeus que se diziam convertidos, mas negavam o Evangelho que Paulo pregava.
Eram falsos mestres que se apresentavam como apóstolos. Esse grupo queria impor
os costumes e ritos judaicos para os cristãos, como por exemplo, a circuncisão
e a guarda do sábado para a obtenção da salvação. Paulo teve que enfrentar
algumas crises dentro da Igreja do Senhor por causa daqueles que rejeitavam seu
ensino e não acreditavam no seu apostolado. Mas, em Jesus Cristo, venceu todas
elas. [Comentário: Pela epístola sabemos que Paulo
tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos, por isso suas orações e ações
de graças por essa igreja eram constantes. Localizada no Norte da Grécia, foi
fundada por Filipe II. Outras cidades como Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e
Bereia também faziam parte daquela região (At 17.1,10). Filipos, porém, era uma
colônia romana (At 16.12) e um importante centro mercantil, pois estava situada
no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia. Por volta do ano 52
d.C, o apóstolo Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda
viagem missionária (At 15.40; 16.1-3). Ao entrar numa cidade estrangeira, a
estratégia usada por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma:
dirigir-se em primeiro lugar a uma sinagoga. Ali, o apóstolo esperava encontrar
judeus dispostos a ouvi-lo. Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade
não muito inclinada a escutá-lo. Por isso, Paulo concentrou-se num lugar
público e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir
assuntos religiosos. Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma
comerciante que negociava púrpura (At 16.14). Ela se converteu a Cristo e levou
o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa. No lar da
irmã Lídia, a igreja começou a florescer (At 16.15-40). Entretanto, Paulo anseia
por ver os filipenses. Ele espera que, mui brevemente, seja ele satisfeito (2.24).
O confinamento numa prisão impede-o de realizar seu anseio de imediato. Assim,
Paulo, mesmo à distância, cumpre um ministério pastoral de oração. As orações
de Paulo encorajam seus leitores a agir segundo o pedido contido nas orações.
Amor neste contexto é, aparentemente, o amor mútuo entre os crentes (cf. 1Ts 3.12;
cf. 4.9). Contudo, é dom de Deus, e sinal de Sua graça na era messiânica, que
veio substituir a religião da Torah (cf. Collange). A oração de Paulo é para
que os filipenses possam expressar seu amor em seus relacionamentos mútuos, à
medida que vão reconhecendo aquilo que precisa ser feito, numa determinada
situação e, em seguida, aplicar o conhecimento. Talvez seu olho já estivesse
focalizando uma comunidade onde havia tendência para o egoísmo, desunião, e
acusação mútua (2.2; 2.14; 4.lss.). Uma das características tristes desta
igreja era a confusão nos assuntos morais, que os tornava presa fácil dos
mestres sectários, que são condenados no capítulo 3. Dois resultados seguem-se
pelo cultivo destas virtudes. Um deles é que os filipenses possam aprovar as coisas
excelentes, e em seguida, ao nível do caráter cristão, que possam ser sinceros
e inculpáveis, preparando-se para o dia escatológico da prova (Rm 2.16). http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-fhc-3tr13-pauloeaigrejaemfilipos.htm. A maior provação
de Paulo era a tristeza que sentia e experimentava por causa dos que distorciam
o evangelho de Cristo. Seu amor a Cristo, à igreja e à verdade redentora, era
tão forte que o levou a opor-se energicamente àqueles que pervertiam a doutrina
pura, e a descrevê-los como "cães" e "maus obreiros" (ver
1.17; Gl 1.9; cf. Mt 23). O termo grego "circuncisão", como é
empregado por Paulo aqui, significa "mutiladores do corpo" e
refere-se ao rito da circuncisão segundo o ensino dos falsos mestres
judaizantes, afirmando que o sinal da circuncisão conforme o AT era necessário
à salvação. Paulo declara que a verdadeira circuncisão é uma obra do Espírito
no coração da pessoa, pela qual o pecado e o mal são cortados (v. 3; Rm
2.25-29; Cl 2.11).]
SÍNTESE DO TÓPICO II
Mesmo diante do sofrimento, Paulo foi um abnegado servo de Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O amor e a solicitude
de Paulo pelos filipenses era tão grande, que ele estava disposto a dar a sua
vida por eles, como se fosse uma oferenda a Deus. (1) Paulo não lastimaria;
antes se regozijaria como a vítima do sacrificio, se assim os filipenses
passassem a ter mais fé em Cristo e mais amor a Ele. (2) Já que Paulo tinha
tamanho amor sacrificial pelos seus filhos espirituais na fé, que sacrifícios e
sofrimentos devemos estar dispostos a enfrentar em prol da fé dos nossos
próprios filhos? Para que nossos filhos tenham uma vida dedicada ao Senhor, se
necessário for, devemos dar até a nossa vida como oferta ao Senhor” (Bíblia de
Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1827).
III – APRENDENDO A VENCER AS CRISES
1. A crise da falta de firmeza
espiritual (Fp 4.1). No capitulo 4 da Epístola
aos Filipenses, o apóstolo Paulo exorta a igreja de Filipos acerca de algumas
distorções que estavam produzindo dissensões entre os irmãos. Eram problemas de
ordem social e também doutrinária. Paulo exorta aos crentes para que permaneçam
firmes no Senhor. [Comentário: As adversidades
ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor
das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a
igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites
para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo. Dois resultados seguem-se pelo
cultivo destas virtudes. Um deles é que os filipenses possam aprovar as coisas
excelentes, e em seguida, ao nível do caráter cristão, que possam ser sinceros
e inculpáveis, preparando-se para o dia escatológico da prova (Rm 2.16). O
verbo aprovar (gr. dokimazein) significa “pôr sob teste” (1Ts 5.21) e depois
“aceitar quando testado”, ou “aprovar”. Como termo comercial, era usado para
denotar o teste de moedas. As que eram “aprovadas”, eram dinheiro genuíno,
não-falsificado. A idéia de “teste” era, evidentemente, algo muito familiar, e
favorito, para Paulo (veja-se Rm 12.2; 1Co 3.13; 11.28; 2Co 8.22; 13.5; Gl 6.4;
1Ts 2.4). A idéia é que os leitores de Paulo possam ter a habilidade de
discernir, e depois praticar, em suas vidas coletivas, como crentes, os
assuntos realmente importantes do viver comunitário. Para o cristão, a Torah
foi substituída pelo amor (v. 9), como critério importantíssimo para o
julgamento moral. A chamada aos filipenses é para serem sinceros e inculpáveis,
simultaneamente. Talvez estes adjetivos devam ser tomados de modo complementar,
o primeiro sugerindo um elemento positivo, de autenticidade, e o segundo,
assegurando-lhes, negativamente, que não deveria haver falta em seu caráter. Inculpáveis
pode carregar um sentido transitivo: “que não causa ofensa” para outra pessoa
(cf. 1Co 10.32; At 24.16). http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-fhc-3tr13-pauloeaigrejaemfilipos.htm]
2. A crise da desarmonia
(Fp 4.2,3). Em Filipos, havia duas
irmãs que muito fizeram pela igreja, mas que, naqueles dias, estavam em
desarmonia. Tudo indica que elas tinham uma grande importância na Igreja. É
provável que elas tenham tido uma desavença e não conseguiam ter um mesmo
parecer. Sem dúvida, permitiram que a força da carne predominasse dividindo a
igreja. Paulo roga às duas mulheres que mudassem de atitude, pois estavam
promovendo divisão e quebrando a autoridade apostólica. Assim, Paulo pedia que
elas tivessem o mesmo sentimento no Senhor. [Comentário: A verdadeira essência da unidade do
Espírito consiste em viver de modo digno (Ef 4.1-3), permanecendo firme num só
espírito e propósito (Ef 4.3), combatendo lado a lado como guerreiros pela
propagação e defesa do evangelho, segundo a revelação apostólica (Ef 4.13-15) e
defendendo juntamente a verdade do evangelho contra aqueles que são
"inimigos da cruz de Cristo" (3.18). Observemos que
"espírito", aqui, tem o sentido de disposição mental, ânimo, zelo,
propósito, dedicação, diligência e não o espírito humano em si (Fp 1.27). “Eu
exorto a Evódia e rogo e a Síntique a serem unânimes, no Senhor.” (Fl 4,2). “Paulo sabia da importância para a
Comunidade de Filipos o trabalho delas, mas contendas entre elas podia colocar
tudo a perder. A solução encontrada por Paulo foi chamar a atenção das duas e pedir
também a outras pessoas que as auxiliassem nessa empreitada pela paz, pois ali,
na igreja de Filipos, não havia lugar para disputas e fofocas. Paulo não se
detém nos detalhes da questão e nem menciona o motivo da discórdia, mas é o que
menos importa quando temos diante de nós um objetivo maior, sermos instrumentos
usado por Deus. Paulo tinha um objetivo claro: tornar conhecido a pessoas de
Jesus Cristo, os evangelizadores eram instrumentos na mão de Deus. A história
de Evódia e Síntique termina ali, não encontramos mais citações bíblicas, mas o
ensinamento deixado para nós evangelizadores é enorme. A preocupação de Paulo é
nossa preocupação devemos estar atentos e nunca fomentar comentários
destrutivos da comunidade e sim cortar o mal pela raiz logo que essa erva
daninha começar a brotar.” Trecho entre aspas extraído de: http://www.abiblia.org/ver.php?id=7279]
3. Vencendo as crises. Paulo declara que já aprendera, com o
Senhor, a contentar-se em quaisquer circunstâncias: na abundância, na fome e na
fartura. Tendo tudo ou não tendo nada, ele sabia superar as dificuldades porque
Cristo o fortalecia. Aos coríntios, declarou a respeito do seu aprendizado na
obra do ministério: “Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos
nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas
próprias mãos; somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos; somos blasfemados e rogamos; até ao presente,
temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos” (1 Co
4.11-13). Na verdade, tudo o que Paulo desejava era mostrar a sua alegria em
toda e qualquer circunstância. Sua alegria e contentamento resultavam da
comunhão do apóstolo com o Senhor. [Comentário: “Posso todas as coisas naquele que me
fortalece”. Com certeza este é um dos textos mais conhecidos e citados das
Escrituras Sagradas. Todavia, na maioria das vezes é mencionado de forma
equivocada, fora do seu contexto. Paulo escreveu à igreja de Filipos quando se
encontrava preso em Roma. Ele queria agradecer os irmãos filipenses pela oferta
generosa que eles haviam enviado. O apóstolo dos gentios estava atravessando um
momento difícil, todavia, ele conforta os irmãos mostrando que durante seu
ministério aprendeu tanto a ter fartura como a padecer necessidades. Os adeptos
da Teologia da Prosperidade tomam esse texto fora do seu contexto e utilizam-no
indevidamente, fazendo com que muitos crentes acreditem que podem possuir o que
quiserem, já que é Deus quem lhes garante isso. O melhor remédio para a
preocupação é a oração, e isto pelas seguintes razões: (1) Mediante a oração,
renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas
ansiedades e problemas sobre aquEle que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe
5.7). (2) A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da
nossa comunhão com Cristo Jesus (vv. 6,7; Is 26.3; Cl 3.15). (3) Deus nos
fortalece, para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (v. 13; 3.20;
Ef 3.16). (4) Recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade
(Hb 4.16). (5) Temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos
aconteçam concorrerão para o nosso bem (ver v. 11; Rm 8.28) http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-fhc-3tr13-pauloeaigrejaemfilipos.htm. Em uma conclusão
triunfal, no verso 13 revela a sua principal fonte de contentamento: ‘Posso todas
as coisas, naquele que me fortalece’. Este contexto do verso tem sido
frequentemente transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de
extravagâncias caprichosas. O apóstolo está claramente se referindo à grande
variedade de suas próprias experiências (Fp 4.12)” Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004,
p.1313.]
SÍNTESE DO TÓPICO III
Deus deseja nos ensinar a
enfrentar e vencer as crises da vida.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Como ovelhas para o matadouro
(Rm 8.36)
As adversidades alistadas pelo apóstolo nos versículos 35,36 de Romanos
8, têm sido experimentadas pelo povo de Deus através dos tempos. Nenhum crente
deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza
ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos
abandonou, nem que Ele deixou de nos amar. Pelo contrário, nosso sofrimento
como crentes, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e
do consolo de Deus (2 Co 1.4,5). Paulo nos garante que venceremos em todas
essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo”
(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1714)
CONCLUSÃO
O contentamento de Paulo diante das crises era
resultado da sua comunhão com Deus. Ele aprendera com o Senhor a se contentar
em toda e qualquer circunstância. Que possamos seguir o exemplo de Paulo e
aprender com o Senhor a ter paz e contentamento mesmo enfrentando uma crise. [Comentário: Embora muitas traduções modernas
como a NVI, ARA e BJ traduzam o verso praticamente igual como “tudo posso
naquele que me fortalece”, aqui a NTLH traz uma tradução bastante interessante
“Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”. Esta
tradução é salutar, pois coloca a ênfase em Cristo e demonstra que o objetivo
não é as conquistas do homem e sim sua capacitação para, com Cristo, enfrentar
as situações, tão adversas quanto forem, que a vida traz. Logicamente, o contentamento
é um estágio difícil de ser atingido, e para que isto aconteça é necessário atravessarmos
crises. Paulo chega a enumerar as diversas crises que teve que enfrentar.
Devemos compreender que as provações fazem parte do plano de Deus para promover
a maturidade cristã. As fontes que promovem as provações são muitas e variadas.
As provações podem vir diretamente de Deus, a exemplo do que ocorreu com Abraão
em Gênesis 22; de Satanás, no caso de Jó (Jó 1.6-12); do nosso semelhante, como
no episódio em que os irmãos de José lhe intentaram o mal (Gn 37.14-28; 50.20);
e das mais diversas circunstâncias desencadeadas nos planos religiosos,
políticos, sociais e econômicos, dentre tantos outros. Não obstante, uma coisa
é absolutamente certa, Deus está monitorando cada uma delas visando nossa
edificação! Entendendo isso, Paulo, entusiasticamente fez a seguinte confissão:
“Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as
coisas e as considero como refugo, para conseguir Cristo” (Fp 3.8)] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Dezembro de 2016
PARA REFLETIR
A
respeito da sabedoria divina para a tomada de decisões, responda:
A
respeito da fidelidade de Deus, responda:
Como
Paulo se apresenta na Carta aos Efésios?
Na Epístola aos Efésios, Paulo
se apresenta como “embaixador em cadeias” (Ef 6.20).
As
cadeias impediram Paulo de proclamar o Evangelho? As crises têm impedido você
de servir ao Senhor?
Não, pois o evangelho que Paulo
pregava era mais poderoso do que as cadeias e grilhões. As crises não iriam
impedi-lo de servir ao Senhor.
Cite o
nome de um cooperador de Paulo.
Epafrodito.
Qual o
nome das irmãs que estavam brigadas, promovendo a desarmonia?
Evódia e Síntique.
Quem
ensinou Paulo a vencer as crises e a se contentar em toda e qualquer situação?
O Senhor Jesus Cristo.
Fonte: O
texto da lição foi retirado de: