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2º Trimestre de 2014
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Lição 4
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27 de abril de 2014
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Dons de Poder
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TEXTO ÁUREO
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“A minha palavra e a
minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana,
mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se
apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (1 Co 2.4,5).
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VERDADE
PRÁTICA
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Os
dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação
sobrenatural do Espírito Santo na vida do crente.
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HINOS
SUGERIDOS
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5, 30, 107
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
1 Coríntios 12. 4,9-11
4 -
Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
9 - e
a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de
curar;
10 -
e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de
discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a
interpretação das línguas.
11 -
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Compreender o que
significa o dom da fé;
·
Analisar biblicamente
os dons de curar, e
·
Saber a respeito
do dom de maravilhas.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O ministério terreno de Jesus foi marcado por inúmeros milagres,
principalmente curas. A história eclesiástica comprova que a Igreja do primeiro
século também operou maravilhas no poder do Espírito Santo. Entre os primeiros
cristãos sobejavam os dons de poder. Se Jesus não mudou e os dons espirituais
são para a Igreja de hoje, por que atualmente não vemos as manifestações dos
dons de poder em nosso ambiente com mais freqüência? Será falta de conhecimento
a respeito do assunto? Ou será por causa do mau uso que alguns fazem das
dádivas divinas?
Nesta lição estudaremos a respeito dos dons de poder. Veremos
como eles são necessários à vida da igreja. Se você deseja recebê-los e usá-los
para a glória do nome do Senhor; proporcionando a edificação da igreja, busque-os
com fé em oração.
[Comentário: Na continuidade do estudo dos dons espirituais, tomando
a lista de 1 Coríntios 12.8-11, e na divisão didática sugerida na lição
anterior, hoje faremos o estudo dos chamados dons de poder, ou seja, os dons de
curar, a operação de maravilhas e o dom da fé. O pastor Raimundo F. de Oliveira
escreve em seu livro ‘A Doutrina Pentecostal Hoje’: “Os dons de poder formam o
segundo grupo dos dons do Espírito Santo, e existem em função do sucesso e do
cumprimento da grande comissão dada por Jesus Cristo. Como o Evangelho é o
poder de Deus, é natural que tenha a sua pregação confirmada com sinais e maravilhas
sobrenaturais, que ratificam esse Evangelho e lhe dão patente divina.” Raimundo
F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD] Tenhamos todos
uma excelente e abençoada aula!
1. O
que significa fé? Na epístola aos Hebreus lemos que “a fé é o firme fundamento das coisas
que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (11.1). Essa é a definição
bíblica sobre a fé, pois mostra a total confiança e dependência em Deus.
Aprendemos com o texto do capítulo 11 de Hebreus, conhecido como a
"galeria dos heróis da fé”, que Deus é poderoso para fazer todas as
coisas, sendo a nossa fé em Deus, fundamental para as operações divinas entre
os homens. [Comentário: O
dicionário VINE assim define o termo fé: “pistis, primariamente, ‘persuasão
firme’, convicção fundamentada no ouvir, sempre é usado no NT acerca da ‘fé em
Deus ou em Jesus, ou às coisas espirituais’” DICIONÁRIO VINE - W. E. Vine, Merril F. Unger & William White Jr.
CPAD, Rio de Janeiro, RJ. 1ª edição, 2002; p. 648;. Em Mt 17.20 Jesus fala de uma fé
que pode remover montanhas, operar milagres e curas, e realizar grandes coisas
para Deus. É uma fé genuína que produz resultados: ‘nada vos será impossível’.
É distinta da fé que produz salvação e da fé como fruto do Espírito. Não se
trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo
Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas
extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (1Co 13.12) e que freqüentemente
opera conjuntamente com outras manifestações do Espírito Santo, como os dons de
cura e de operação de milagres e maravilhas.]
2. A
fé como dom. É
distinta daquela que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica
(Rm 10.17; Ef 2.8). Igualmente, se distingue da fé evidenciada como fruto do
Espírito (Cl 5.22). O dom da fé é a capacidade que o Espírito Santo concede ao
crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida,
objetivando sempre a edificação da igreja. De acordo com o teólogo Stanley
Horton, esse dom “é uma fé milagrosa para uma situação ou oportunidade
especial”. [Comentário: Não
confundamos este dom com a fé natural ou mesmo aquela manifestada para a
conversão. A palavra de Paulo ao carcereiro de Filipos mostra a fé para a
salvação: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At
16.31) A redenção não se obtém pelos méritos, mas unicamente pela fé no Filho
de Deus (Ef 2.18). O segredo do Cristianismo não é o ‘ver para crer’ e, sim, o
‘crer para ver’. A fé “é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das
coisas que se não vêem” (Hb 11.1). A fé natural se constitui num elemento
puramente humano. Essa fé é daquele que crê que Deus existe, mas nele não
deposita confiança. Qualquer pessoa pode possuí-la, independente de ser cristão
ou não. É a fé que o agricultor tem quando semeia o trigo, o arroz, o feijão,
com a esperança de que vai nascer. Satanás também acredita que Deus existe e
tem poder, (Tg 2.19). O dom da fé é um equipamento sobrenatural, que concede ao
crente poder de confiar em Deus nas ocasiões em que só um milagre pode alterar
a situação. É um poder extraordinário de confiança no Senhor, capacitando para
se valer dos recursos do poder divino. É um alto grau de fé, no poder e na
misericórdia, mediante a qual até milagres podem ser operados (Hb 11.32-34).
Este dom capacita o crente a confiar quando tudo está aparentemente perdido,
sem a mínima esperança de uma solução, atua visando fazer triunfar a vontade de
Deus. Aqui, o impossível se torna possível, o abstrato se torna concreto, o
invisível se torna visível, e o absurdo se torna uma possibilidade. Para Deus
nada é impossível. A fé como dom é distribuída soberanamente pelo Espírito
Santo para o proveito da Igreja onde ela for necessária. Recebemos a permissão,
na verdade uma ordem, de "procurar os melhores dons", e isto
"com zelo" (1Co. 12.31). É possível que este desejo sério esteja
relacionado com "a medida da fé que Deus repartiu a cada um" (Rm
12.3), e a Bíblia nos incentiva a orarmos por um aumento da nossa fé. Mesmo
assim, a partilha dos dons não depende da nossa vontade, mas da vontade do
próprio Espírito Santo. Portanto, os charismata provêm da vontade graciosa de
Deus, e são concedidos por Ele através do Espírito Santo.]
3.
Exemplo Bíblico do dom da fé. Quando guiou o povo de Israel na saída do Egito e se
aproximou do Mar Vermelho, já na iminência de ser destruído por Faraó, Moisés
disse: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos
fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O
Senhor pelejará por vós, e vos calareis” (Êx 14.13,14). Moisés “viu” pela fé o
livramento do Senhor antes de o fato acontecer. Esta é uma boa amostra bíblica
do exercício do dom da fé. [Comentário: Reproduzo
aqui o que escreve o Pr Elinaldo Renovato, em seu livro ‘Dons espirituais &
Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário’: “A
resposta do líder do Êxodo foi uma demonstração de uma fé fora do comum.
“Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do
Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais
vereis para sempre. O Senhor pelejará por vós, e vos calareis” (Êx 14.13,14).
Ele “viu” o livramento de Deus antes que acontecesse. Se tivesse falhado em sua
fé, teria havido uma tragédia contra a sua liderança. Vemos esse dom operando
na vida de Daniel. Quando soube do decreto do rei, proibindo que alguém fizesse
qualquer pedido ou súplica a qualquer pessoa ou a qualquer Deus, e não
unicamente ao rei, seria lançado na cova dos leões famintos, Daniel continuou
orando ao Senhor, como o fazia três vezes ao dia. Foi acusado pelos seus
adversários, e foi lançado na cova dos leões. O próprio rei viu que Daniel
tinha fé em seu Deus (Dn 6.16). Daniel foi salvo da morte (Dn 6.23). Certamente,
o exemplo do profeta Elias, diante dos profetas de Baal e de Asera, no Monte
Carmelo, também envolveu o dom da fé. Ele fez um desafio aos profetas dos
deuses falsos. Propôs que o Deus que respondesse com fogo seria o verdadeiro
Deus. E Deus honrou sua fé, fazendo cair fogo do céu sobre o altar encharcado
de água (1 Rs 18.22-39). Em sua viagem a Roma, o apóstolo Paulo foi vítima de
um grande naufrágio. Escapando na Ilha de Malta, ele e os demais náufragos
foram acolhidos com hospitalidade. Ali, experimentou um milagre extraordinário.
Ao colocar alguns pedaços de madeira numa fogueira, foi picado por uma cobra
venenosa, conhecida na região. Os nativos logo imaginaram que Paulo iria
perecer dentro de poucas horas, pois sabiam que o efeito do veneno era mortal.
Mas o servo de Deus, simplesmente, sacudiu a mão e a víbora cai no fogo, e nada
lhe aconteceu (At 28.1-6). Esse dom da fé não se desenvolve. E concedido, em
ocasiões especiais, para a resolução de algum problema insolúvel aos meios
normais, racionais, ou naturais. E só é dado a quem já tem fé em Deus e em suas
promessas. “Esse dom em ação gera uma atmosfera de fé, que dá convicção de que
agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc 9.23). [...] Esse dom é um impulso
poderoso à oração da fé (cf. Tg 5.17), pois impõe a certeza de que para Deus
tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27).”3 Quando se diz que tudo é possível
deve-se ter em mente que se tem em mente tudo o que é de acordo com a vontade
de Deus Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46.]
SINOPSE
DO TÓPICO (1)
O
Espírito Santo concede aos crentes o dom da fé para que ele possa realizar
coisas que transcendem à esfera natural, visando à edificação da igreja.
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os
dons de curar? São
recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de
enfermidade. Por isso a expressão está no plural. Deus é quem cura! Ele concede
os “dons” segundo o conselho da sua vontade, sabedoria e no momento certo. No
Antigo Testamento, o Todo-Poderoso se manifestou ao povo de Israel como “Jeová
Rafá” — O Senhor que sara (Êx 1 5.26; SI 103.3). A concessão desses dons à
Igreja deve-se à necessidade de o Evangelho ser anunciado como uma mensagem
poderosa ao não crente, que outrora não tinha fé, mas que agora passou a crer
no Evangelho, arrependendo-se dos seus pecados (Mc 16.1 7,1 8; At 3.1 1-26;
4.23-31). [Comentário: Dos
dons de poder, a cura estabelece a continuidade do ministério terreno de Jesus.
Ele sarou a muitos e ordenou a seus discípulos: “Curai os enfermos” (Mt 10.8).
Em 1Co 12.9 Paulo se refere a ‘dons de curar’. Do grego charismata e iamaton,
convergindo para o português ‘dons de curar’. O fato destas palavras estarem no
plural não deixa dúvidas de que se trata de ‘dons especiais. A Bíblia de Estudo
Plenitude comentando 1Co 12.8-11, afirma: “Os dons de curar são aquelas curas
que Deus realiza sobrenaturalmente pelo Espírito. O plural sugere, que como
existem muitas doenças e moléstias, o dom está relacionado à cura de muitas
desordens” Bíblia de Estudo Plenitude,
Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001. Nota textual 1Co 12.8-11, p.
1189. Já a Bíblia de Estudo
Pentecostal traz o seguinte: “O plural indica curas de diferentes enfermidades
e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal; CPAD. 2ª impressão,
1996, Rio de Janeiro; Adaptado do no Estudo Doutrinário Dons Espirituais para o
Crente; pp.1756 e 1757.]
2. A redenção e as
curas. Apesar de o
crente ser redimido pelo Senhor através da obra expiatória efetuada por Jesus
na cruz do Calvário, ele (o crente) ainda aguarda a redenção do seu próprio
corpo. Quando o apóstolo Paulo tratou dos males que afligem à criação como resultado
do pecado da humanidade, escreveu que “não só ela, mas nós mesmos, que temos as
primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a
saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.2 3). Enquanto não recebermos o novo
corpo imortal e incorruptível estaremos sujeitos a toda sorte de doenças. [Comentário: Aquele que recebe o dom de curar deve ser
cônscio de que não pode curar indiscriminadamente quem quer; para que haja a
cura é necessário que haja fé por parte do doente e também da permissão de
Deus, ou seja, a cura do indivíduo depende do querer de Deus para com ele
naquele momento. A Bíblia afira que, por onde os apóstolos passavam, os
milagres e as curas aconteciam, e o povo era liberto ao ouvir a mensagem do
Evangelho. É necessário saber que as curas divinas convenciam as pessoas do
poder salvador de Jesus. Filipe exerceu o poder de cura e libertação (At
8.5-7). Sem dúvida alguma, a pregação do Evangelho, acompanhada por sinais e prodígios,
promove a fé e a conversão de muitas almas a Cristo. Negar este fato é negar a
própria fé pentecostal. Os dons de curar devem estar presentes na Igreja hoje
para promover a fé e a ousadia na pregação do Evangelho e, principalmente, para
que ela não caia na rotina e mero formalismo]
3. A necessidade
desses dons. Os dons de
curar são necessários à igreja da atualidade. Num mundo incrédulo em que a
medicina se desenvolve rapidamente, o ser humano pensa que pode superar a Deus.
A humanidade precisa compreender a sua limitação e convencer-se da sublime
realidade de um Deus Todo-Poderoso que, em sua misericórdia e amor, concede
sabedoria a homens e mulheres para multiplicar o conhecimento da medicina
visando o bem-estar de todos. Quanto aos dons de curas, são manifestações de
poder sobrenatural que o Espírito Santo colocou à disposição da Igreja de j
Cristo para que a humanidade reconheça que Deus tem o poder de sanar todas as
doenças. [Comentário: A fim
de que a missão da Igreja não pudesse ser limitada à capacidade de simples
iniciativa humana, o Espírito Santo fornece dons especialmente designados e distribuídos.
A clara intenção é que a cura sobrenatural dos doentes deve ser um ministério
permanente, estabelecido na Igreja ao lado e favorecendo a obra de
evangelização do mundo. Isso vale para hoje – eterno – ‘porque os dons e a
vocação de Deus são sem arrependimento’ (Rm 11.29) Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil,
2001. Nota textual 1Co 12.8-11, p. 1188. A
Igreja é a expressão de Cristo, pois ela é o seu corpo dinâmico na terra (1Co
12.12,27). Quando pregamos a Cristo, demônios são expulsos, oramos e impomos as
mãos sobre os enfermos, o fazemos em nome do Filho de Deus. Os dons de curar
são especiais para a libertação de vários tipos de enfermidade. Eles atuam em
prol da saúde do povo de Deus e da conversão dos que não conhecem a Cristo.
Como o dom da fé, os dons de curas não são concedidos a todos os crentes (cf
1Co 12.11,30), todavia, todos nós podemos orar pelos enfermos e havendo fé,
eles serão curados.]
SINOPSE
DO TÓPICO (2)
Existe
uma variedade de manifestações do dom de curas. Sua concessão à igreja deve-se
ao fato de que Deus quer dar saúde a seu povo.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co
12.10)
1. O dom de
operação de maravilhas. Este dom
realiza obras extraordinárias além do poder humano. O dom de operação de
maravilhas altera a ordem natural das coisas consideradas impossíveis e
impensáveis. [Comentário: É algo
sobrenatural (2Rs 4.1-7); algo que vai contra todas as leis da natureza (2Rs
4.32-37); algo que vai contra as leis da química e da física (2Rs 6.1-7); algo
que está acima da compreensão e raciocínio humano, capaz até mesmo de mudar
toda a ordem universal (Js 10.12-13). Existem três termos gregos identificados
com o dom de maravilhas: dunamis, que significa poder, sem o qual não haveria
milagres; teras, algo estranho que leva o observador a se maravilhar;
maravilha, correspondendo ao que é assombroso e admirável, e semeion, que
encerra o sentido de sinais. Portanto, sinais e maravilhas estão na mesma
magnitude de milagres. Pedro, em seu sermão no dia de Pentecostes, asseverou:
“Varões israelitas, escutai estas palavras: a Jesus Nazareno, varão aprovado
por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no
meio de vós, como vós mesmos bem sabeis” (At 2.22). O sinal tem o propósito de
apelar para o entendimento, a maravilha apela para a imaginação, o poder
(dunamis) indica que a sua fonte é sobrenatural DICIONÁRIO VINE - W. E. Vine, Merril F. Unger & William White Jr.
CPAD, Rio de Janeiro, RJ. 1ª edição, 2002; p. 774. Dom de operação de Maravilhas, portanto, é a capacitação sobrenatural
que o Espírito Santo concede a Igreja de Cristo para que esta realize sinais,
maravilhas e obras portentosas, incluindo algumas como a ressurreição de mortos
(Lc 7.11-17), e intervenção nas forças da natureza (Ex 14.21); incluindo os
atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra satanás e os espíritos
malignos (Jo 6.2).]
2. Exemplos
bíblicos. O
ministério terreno de Jesus foi marcado por operações de maravilhas. O Bom
Mestre repreendeu o vento e o mar, e estes logo se aquietaram (Mt 8.23-27). O
nosso Senhor atestou por muitas vezes o seu poder sobre a natureza criada para
sua glória (Jo 1.3). Podemos destacar outros exemplos de operação de maravilhas
no ministério de Jesus: a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11 -1
7); a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.21-43); a ressurreição de Lázaro,
morto havia quatro dias (Jo 11.1-45). Nosso Senhor tem todo o poder sobre a
morte, pois para Ele “nada é impossível” (Lc 1.37). Nosso Deus não mudou. O Pai
Celestial deu dons a sua igreja a fim de que ela atue no mundo moderno com
poder e graça. [Comentário: Fritz
Rienecker. (1887-1965), editor, pastor e teólogo evangélico alemão, escreve o seguinte
em seu Comentário Esperança Evangelho de Mateus: “A autoridade de Jesus de
realizar milagres chega ao auge. Jesus tem poder sobre as forças da natureza,
revela sua autoridade sobre os poderes demoníacos (8.28-34) e sobre os poderes
da morte (9.18-26). Pelo plano indicado em 8.18, Jesus também queria anunciar o
evangelho na região além do mar da Galiléia, na terra das Dez Cidades. Tendo
falado longamente ao povo na margem de cá, estava tão cansado que, segundo a
informação muito exata de Marcos, nem saiu do navio do qual tinha ensinado o
povo. Seus discípulos o tinham levado “assim como estava”, i. é, sentado no
barco. Alguns outros barcos os acompanhavam, formando uma pequena frota. O
tempo estava calmo. Jesus, cedendo ao cansaço, adormeceu. O pincel de Marcos
preservou para nós o quadro com maior exatidão. Jesus estava deitado na parte
traseira do pesqueiro, sua cabeça repousava sobre um travesseiro que uma mão
amiga lhe tinha oferecido. A palavra adormeceu significa no texto original
“caiu em profundo sono”. É um termo do grego tardio. No lago cercado de
montanhas ocorre muitas vezes, sobretudo no final da tarde em dias quentes, que
súbitas tempestades intensas descem dos morros. Esse fenômeno conhecido é
indicado em Lc 8.23 com o termo “caiu sobre eles”, como diz o original. Mateus
expressa a vinda súbita e surpreendente da tempestade novamente com a palavra
eis (cf. o exposto em 1.18). Subitamente a tempestade veio sobre eles. Os v.
25-27 mostram um quadro com uma expressividade dificilmente igualada sobre a
terra. Os discípulos entram com Jesus na tempestade, i. é, penetram
repentinamente na aflição, no perigo extremo, nas piores dificuldades. O que os
discípulos fazem primeiro? Eles trabalham. São especialistas do ramo. Dirigem o
barco como pessoas capacitadas. Afinal, conhecem a tempestade e o clima. Várias
vezes essas tempestades já se abateram repentinamente sobre eles. E agora
novamente um furacão desses! As ondas se agitam às alturas, os marinheiros
recorrem a todas as forças para vencer o apuro e a tempestade. Empenham-se,
trabalham arduamente, controlam as velas etc. É errado isso? Não, pois o
cristão deve trabalhar, sim. Deve ser o trabalhador mais dedicado. O que é que
os discípulos precisam reconhecer? Que o perigo é maior que suas forças, as
dificuldades superam a sua capacidade. Que fazem, pois, os discípulos? Ficam
nervosos! Gritam e perdem o controle. Sua maior aflição, porém, é esta: O
Senhor Jesus dorme, ele silencia! Isso os leva a uma agitação maior ainda. Como
Jesus pode ser tão indiferente, dormindo numa dificuldade dessas? Isso é falta
de amor e de consideração. É indiferença. Então irritam-se com ele. Talvez até
ficaram irados! Essa atitude é certa? Isto é fé? Não, porque fé não é
perturbação, nervosismo, irritação, acusação, não é agitar-se nem gritar. O
próprio Jesus lhes diz: Homens de pequena fé!, “descrentes, homens sem fé!” (Mc
e Lc). Por que razão o Senhor realiza o milagre? Por causa da fé deles ou por
causa da sua falta de fé? É por causa da falta de fé! Isso é estranho. É uma
palavra muito séria! Que é falta de fé ou pequena fé? Podemos chamar os
discípulos de descrentes?
• Afinal,
estão com Jesus, foram junto com Jesus ao mar;
•
Recorreram a ele na aflição;
•
Contaram com a sua ajuda.
Não
obstante, são descrentes, pessoas sem fé. Por isso estão sendo censurados por
Jesus!
Por que o
Senhor chama a atitude deles de falta de fé?
• Porque
no apuro se tornam nervosos, perdem a calma, gritam perturbados, irritam-se;
• Porque
querem forçar Deus a ajudar imediatamente e da maneira como eles imaginavam,
como era o programa deles.
• Porque
queriam que os seus problemas fossem eliminados.
Em Jesus
nos é mostrado o que é fé verdadeira.
• Na fé
autêntica as coisas acontecem muitas vezes de forma bem humana!
Também na
pessoa de Jesus. Havia passado um dia de trabalho cansativo. O afluxo de
pessoas era tão grande que ele nem sequer tinha tempo par comer, conforme
relata Marcos. Ao entardecer ele tinha ensinado a partir do barco. Agora
necessitava de descanso. Assim como estava, sentado no barco, eles o levaram.
Na terra de fato não tinha onde reclinar sua cabeça. Cansado e esgotado,
adormece. Esta é a única vez em que lemos que Jesus dormia (embora à noite
naturalmente costumasse dormir). Novamente somos colocados diante da natureza
plenamente humana de Jesus. Ele foi um ser humano igual a nós, teve fome e
sede, chorou, sentiu compaixão, trabalhou até o esgotamento total, andou sob o
sol ardente em estradas poeirentas. Na fé genuína as coisas acontecem de modo
bem humano!
• Na fé
verdadeira as coisas acontecem muitas vezes de maneira bem desumana!
Todo o
nosso programa, o que planejamos e refletimos, às vezes é simplesmente deixado
de lado. Esforçamo-nos tanto, mas ainda assim só se fazem julgamentos negativos
de nós. Tudo é distorcido e pisado aos pés.
Quanta
necessidade o Senhor tinha do sono! Lá fora, sobre o mar calmo, ele espera que
finalmente possa descansar sem ser incomodado. Mas, no meio do sono, os
discípulos o interrompem sem a menor consideração. Contudo, em nenhum momento
ele se altera pelo súbito incômodo. Na fé autêntica não existe nervosismo,
irritação, contrariedade, lamentação, reação e murmuração.
• Na fé
verdadeira a pessoa sabe: Tudo é governado pelo melhor regente, tudo está nas
melhores mãos.
Os
discípulos pensam: O vento e as ondas decidem sobre a nossa vida. A fé genuína
sabe: Não são o vento e as ondas, não são as pessoas que decidem sobre nós, mas
tão somente Deus!
Tudo está
sob controle. Jesus foi o único que, mesmo na tempestade, conservou sua posição
junto de Deus. Observava a fúria dos elementos da natureza com a certeza: Tudo
isso está sendo governado! Jesus não precisa recordar-se penosamente do Pai.
Pelo contrário, quando acorda e seus olhos vêem o perigo, de imediato e com a mesma
certeza ele vê também o Pai. Está aí não apenas a tormenta. Também o Pai está
presente e governa. A natureza repousa dócil em suas mãos, pois é criatura
dele. Acima da lei da natureza governa uma vontade, a vontade do Pai. E o
infinito dos espaços siderais é envolto pela sua mão. Vento e ondas e tudo o
que mais a natureza tiver, são propriedade de Deus, permanecendo por isso
incessantemente a seu serviço. Essa não era apenas a doutrina de Jesus. Isso
também ficava claro pela suas ações. Fritz
Rienecker. Comentário Esperança Evangelho de Mateus. Editora Evangélica
Esperança.]
3. Distorções no
uso dos dons de curar e de operação de maravilhas. O cristão não tem autorização divina para “de
terminar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos. A nossa relação com Deus
não se dá em forma de barganha. Quem somos nós para exigir de Deus alguma
coisa? Somos seres humanos limitados! Se (não fosse a graça e a misericórdia de
Deus, o que seria de nós? Como discípulos de Cristo, devemos rogar ao Pai,
buscando-o de todo o nosso coração para curar os doentes, pois a Palavra de
Deus recomenda que oremos pelos enfermos (Tg 5.14). A oração do justo pode
muito em seus efeitos (Tg 5.16), e independe de se ter o dom ou não. Jesus nos
ensinou que em seu nome deveríamos impor as mãos sobre os enfermos para que
eles sejam curados (Mc 16.18). Nossa responsabilidade é orar pedindo a cura. Quem
sara o enfermo, de acordo com a sua soberana vontade, é Deus. O crente que
impõe as mãos sobre o enfermo não pode ser tratado como um ídolo na igreja,
principalmente se o enfermo for curado. Nem podemos imaginar que porque
aconteceu o milagre aquela vez, sempre haverá outros milagres. Que o Altíssimo
tenha misericórdia e proteja-nos dessa pretensão! Quem opera os sinais e as
maravilhas é o Senhor, não o homem. Toda ação decorrente dos dons vem do
Espírito Santo e, por isso, não podemos agendar dias nem marcar horários para
sua operação. Façamos a obra de Deus com honestidade e decência! [Comentário: Os dons são dados à igreja para a sua própria
edificação (1Co 14.12), levando-a a manter e a desenvolver sua unidade no corpo
de Cristo (Ef 4.4-6). Podemos ver isso através dos ministérios espirituais, e
dons espirituais. O objetivo da Igreja como o corpo de Cristo é executar as
ordens da cabeça, o próprio Cristo. (Ef 4.16). Sem exceção, maravilhas
acompanharam o ministério de pregação dos líderes da Igreja primitiva. Pedro,
em seu sermão registrado em At 2, relembrou às pessoas de que a credibilidade
de Jesus baseava-se em seu ministério de maravilhas. Essa mesma credibilidade
acompanhou aqueles escolhidos para liderança, como Estêvão, Filipe, Barnabé,
Silas e Paulo, bem como os apóstolos originais. Este permanece na presente era
disponível à Igreja, é um dom para todos os crentes em todas as gerações. Em At
2.39, ‘todos os que estão longe’ incluem os crentes distantes, quer geográfica
como temporalmente. O dom, também chamado de operação de milagres, prodígios e
sinais, se constitui em manifestações especiais do poder de Deus que fogem às
limitações humanas. São superiores e inexplicáveis. Ele demonstra o poder de
Deus na realização de coisas miraculosas e extraordinárias. Ex: Jesus: “Dito
isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego,
e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele
foi, lavou-se, e voltou vendo.”(Jo 9.6,7), Paulo: “Mas ele, sacudindo o réptil
no fogo, não sofreu mal nenhum.”(At 28.5). Na operação dos poderosos sinais que
envolvem os milagres, o supremo Senhor, apenas usa da forma que ele quer as
leis e forças por ele mesmo criadas em socorro dos seus filhos. Isso é milagre
(Leia Gl 3.5). A Igreja que ignora a atualidade dos dons, acaba por apagar o
Espírito, como afirmou o teólogo holandês Abraham Kuiper: “Se os ministros não
derem crédito à obra do Espírito Santo, darão pedra em vez de pão ao seu
rebanho”. Precisamos enfatizar não apenas os dons de poder, mas todos os dons
do Espírito, não apenas o dom de línguas ou o de profecia, mas como
espirituais, desejar os mais excelentes dons; no dizer do Rev Hernandes Dias
Lopes, “Hoje, quando se fala no Espírito Santo, quase só se pensa em dons,
especialmente os dons de sinais. Não se pode restringir a ação do Espírto Santo
aos dons. Não somos apenas carismáticos, somos pneumáticos. [...] Temos apagado
o Espírito – quando tiramos o combustível que o alimenta: Palavra, oração.” http://hernandesdiaslopes.com.br/2011/03/a-acao-do-espirito-santo-na-vida-da-igreja/.]
SINOPSE
DO TÓPICO (3)
O
cristão não tem autorização divina para “determinar”, “decretar” ou “exigir” a
cura dos enfermos.
CONCLUSÃO
Deus pode conceder a seus servos o dom da
fé, dons de curar e o de operação de milagres, mas sempre de acordo com a sua
vontade e graça. Lembre-se de que os dons de poder contribuem para legitimar a
pregação do Evangelho. Infelizmente, há pessoas que querem utilizar essas
dádivas para obterem lucros financeiros e enriquecimento pessoal. Isto
envergonha o nome de Jesus e mancha a idoneidade da Igreja na sociedade. Quem
procede desta forma está suscetível ao juízo de Deus, que virá no tempo
próprio. Que nós, a Igreja, o povo do Senhor, façamos uso dos dons de poder
para propagar o Evangelho de nosso Senhor e glorificar o nome do Pai no poder
do Espírito Santo! [Comentário: Pela
soberania divina é que os dons são distribuídos, não como recompensa ou pelo
mérito. Concluo afirmando que é falacioso, antibíblico e insensato o ensino de
que aquele que possui um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais
espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, menos visível.
Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que Deus
aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Os dons de poder, como os demais dons,
são soberanamente distribuídos pelo Espírito, continuam atuais e disponíveis à
Igreja para a glória do nome do Senhor. O Espírito Santo manifesta Seus dons e
poder em homens e mulheres de Deus, para que eles possam fazer o que Ele decide
soberanamente o que deve ser realizado. Nós precisamos destas Manifestações
Poderosas em nossa vida para que possamos cumprir o nosso papel para o qual
fomos alistados: servir e edificar a Igreja, estender a mão aos incrédulos e
edificar a nossa fé. No pensamento do apóstolo Paulo, vida na igreja e dons do
Espírito Santo eram coisas intrínsecas. Jesus, o nosso Mestre Poe excelência viveu,
trabalhou e orou no poder do Espírito Santo e é dele a afirmativa que diz: “Aquele que crê em mim, também fará as obras
que eu faço.” Com a mesma unção que estava sobre Ele nós também podemos
fazer estas obras e levar a cabo seu imperativo de ir e ensinar todas as
nações. Certa feita, os opositores da seita do Caminho inquiriram os
discípulos: “Por meio de que poder vocês
fizeram isso?” Foi no poder do qual Jesus havia falado: “Recebereis poder ao descer sobre vós o
Espírito Santo”. Ao findar este trimestre abençoado, estaremos mais
convictos da fé que temos abraçado e quiçá, também poderemos nos tornar como
Estêvão - “cheio de fé e poder, fazendo
grandes maravilhas e sinais entre o povo”.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em
Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero,
Domine,
prompte et sincere!
Campina Grande-PB
Abril de 2014.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
SOUZA,
Estêvam Ângelo de. Nos Domínios do Espírito. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1987.
HORTON,
Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2012.
EXERCÍCIOS
1. Defina fé segundo Hebreus 11.1.
R: "A fé é o firme fundamento
das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
2. O que é o dom da fé?
R: É a capacidade que o Espírito
Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera
natural da vida.
3. O que são dons de curar?
R: Recursos de caráter sobrenatural
para atuarem na cura de qualquer
tipo de enfermidade.
4. O que faz o dom de maravilhas?
R: A operação de maravilhas realiza
obras extraordinárias que o ser humano jamais poderia fazer.
5. Cite três exemplos de operação de
maravilhas no ministério de Jesus.
R: A ressurreição do filho da viúva
de Naim, a ressurreição da filha de Jairo e a ressurreição de Lázaro.
NOTAS
BIBLIOGRÁFICAS
- . Lições
Bíblicas do 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
- . Bíblia
de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
- . Bíblia
de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé:
Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010;
- . Bíblia
de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica
do Brasil, 1999;
- . Lições Bíblicas 1º Trim 1994 –
Livro do Mestre, CPAD, Espírito Santo – A Chama Pentecostal;
- . Lições Bíblicas 3º Trim 1996 -
Jovens e Adultos: Atos - O padrão para a Igreja da última hora;
- . Lições Bíblicas 1º Trim 2004 -
Jovens e Adultos: A Pessoa e Obra do Espírito Santo;
- . Lições Bíblicas 2º Trim 2011 –
Livro do Mestre, CPAD, Movimento Pentecostal – As doutrinas da nossa fé;
- . Bíblia de Estudo Plenitude,
Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001;
- . Bíblia de estudos de Genebra.
Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.
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