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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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14 de junho de 2013

Lição 11 – A Família e a Escola Dominical



 Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.

Lição 11 – A Família e a Escola Dominical
16 de junho de 2013

TEXTO ÁUREO
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei” (Dt 31.12). A Lei escrita foi confiada aos sacerdotes, levitas e anciãos. Era como um tesouro que, a cada sete anos, durante o ano de cancelamento das dívidas, os sacerdotes deveriam ler na íntegra a Lei na Festa dos Tabernáculos. Viajar até o santuário central para ouvir a leitura da Lei faria Israel lembrar que era uma nação com um compromisso de aliança com o Senhor e com obrigações a cumprir. Esse acontecimento não era a única ocasião em que eles ouviam a Lei. Se os pais estivessem cumprindo os mandamentos de Deus, a Lei estaria sendo repetida e ensinada diariamente.

VERDADE PRÁTICA
A Escola Dominical contribui decisivamente para a formação espiritual, moral, cultural e social da família.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 8.1-7.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Conhecer a origem da Escola Dominical;
  • Apreender as finalidades da Escola Dominical; e
  • Compreender o quanto a Escola Dominical fortalece a família.

PALAVRA-CHAVE
Escola: Estabelecimento público ou privado onde se ministra, sistematicamente, ensino coletivo.
COMENTÁRIO

introdução

A Escola Dominical é inegavelmente a maior agencia de ensino cristão do mundo. É na Escola Dominical que os alunos podem fazer perguntas ao professor (algo não permitido em um culto, por ocasião da exposição da Palavra de Deus), apresentar suas ideias, aplicar o que está sendo ensinado à sua vida e desenvolver talentos em prol do Reino de Deus. A Escola Bíblica Dominical é uma oportunidade única de estudar a Bíblia, aplicando-a a vida pessoal e adequando a Palavra de Deus a cada idade. É, por isso, um instrumento de crescimento espiritual para toda a família. Os filhos precisam de alimento espiritual e têm que ser ensinados no caminho do Senhor e instruídos no caráter de Deus. Precisam aprender que toda a vida deve estar centrada em Deus. Os pais têm um papel importantíssimo no acompanhamento da vida espiritual dos filhos. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. A ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL
1. Raízes bíblicas da Escola Dominical. Podemos buscar algo muito parecido com a proposta da EBD como a temos hoje já no Antigo Testamento, mas é após o retorno do cativeiro babilônico que encontramos a mais bela descrição de uma escola bíblica. Os capítulos 8 a 10 do livro de Neemias descrevem um dos maiores avivamentos do Antigo Testamento e apontam vários princípios fundamentais para um avivamento e renovação espirituais. O avivamento e a renovação procedem exclusivamente de Deus. O avivamento teve início mediante um autêntico retorno à Palavra de Deus e um esforço decisivo para a compreensão da sua mensagem (v. 8). Durante sete dias, seis horas por dia, Esdras leu o livro da lei (vv. 3,18). Uma das principais evidências de um avivamento bíblico entre o povo de Deus é a grande fome de ouvir e ler a Palavra de Deus. Este capítulo da Bíblia descreve um dos maiores cultos de adoração ao Senhor, de todos os tempos. Deus deseja a adoração do seu povo e o conclama a adorá-lo continuamente (cf. Sl 29.2; 96.9). Por meio de Esdras e dos levitas, vemos o que deve acontecer sempre que a Palavra de Deus for ministrada aos fiéis. Muitos dos que voltaram do exílio, já não entendiam o hebraico, uma vez que o seu idioma era agora o aramaico. Por isso, quando as Escrituras eram lidas em hebraico, um grupo de homens dedicados fazia a interpretação para o aramaico, de tal maneira que os fiéis pudessem compreendê-las a aplicá-las à sua vida. Deste modo, o povo se regozijou "porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber" (v. 12). A Palavra como revelação divina, o arrependimento, o avivamento espiritual e a alegria estão todos potencialmente presentes; eles serão desencadeados pelo Espírito Santo, através de mensageiros ungidos que proclamem a Palavra de Deus, com clareza, poder e convicção.
2. A origem da Escola Dominical. A Igreja Católica Romana e as Igrejas Ortodoxas Orientais comumente mantêm escolas paroquiais, e parte da educação ali oferecida é, naturalmente, de cunho religioso. Muitos grupos protestantes, em contraste com isso, tradicionalmente têm dependido do sistema de escolas públicas no que concerne à educação secular. Assim, foi apenas natural que, como meio de ensinar a Bíblia às crianças, a Escola Dominical tenha sido uma criação protestante. Ademais, tem sido sempre típico dar ênfase protestante salientar os estudos bíblicos, o cerne mesmo da Escola Dominical. Porém, como uma espécie de escola dominical sem, contudo, receber este nome um Arcebispo Católico Romano de Milão, Itália, criou um movimento semelhante ao Movimento de Escola Dominical. Na Arquidiocese de Milão pouco se conhecia acerca da religião, e as práticas religiosas configuravam superstição, além de haver abusos morais. Carlos, então, ordenou aos clérigos sob sua liderança que atendessem a instrução cristã das crianças, ensinando publicamente o catecismo todos os domingos e feriados, estabelecendo a Companhia da Doutrina Cristã, que chegou a contar com 740 escolas, 3000 catequistas e 40000 alunos, dois séculos antes de Robert Raikes criar a Escola Dominical. A Escola Dominical, como criação de cristãos evangélicos, tem sido reclamada a sua criação para diversas pessoas, muitas delas metodistas, devido a própria visão social que o Grande Despertamento fazia revelar-se nos líderes avivalistas. John Wesley iniciou estudos bíblicos dominicais em Savannah, Geórgia, em 1737. Entre 1763 e 1769, Hannah Ball Moore, uma senhora metodista começou estudos bíblicos dominicais em sua própria casa e, a partir de 1769, nas dependências da Igreja (Anglicana) High Wycombe. Na década de 1770, o Ministro Unitariano Theophilus Lindsey proveu lições bíblicas dominicais em sua igreja, a Capela da Rua Essex, em Londres. O Rev. J. M. Moffatt, Ministro Independente de Nailsworth, passou a lecionar estudos bíblicos dominicais já em 1774. Em Ephata, Pennsylvania, em Washington, no Estado de Connecticut, no início de 1780 já se usavam o Catecismo de Westminster e a Bíblia em estudos bíblicos dominicais das igrejas presbiterianas. Howard J. Harris declarou que, em 1780, estudos bíblicos dominicais eram feitos em cidades de Gloucester e em vilas da Inglaterra, como Painswick e Dursley. E um ministro metodista de Charleston, Carolina do Sul, em 1787, chamado George Daughaday, administrou estudos bíblicos dominicais a crianças negras americanas. Mas o Movimento de Escola Dominical, propriamente dito, teve como criador Robert Raikes. Robert Raikes (14 de Setembro de 1735-5 de Abril de 1811), filho de Robert e Mary Raikes, foi quem originou o Movimento de Escola Dominical. Anglicano, Raikes foi batizado na infância na Igreja (Anglicana) de Santa Maria da Cripta e educado na Escola da Cripta, ambos na Rua Southgate, em Gloucester, e, mais tarde, na Escola dos Reis. Tornou-se aprendiz de Jornalismo com seu pai, dono do Diário de Gloucester. Quando seu pai faleceu, em 1757, Raikes assumiu a editoria do jornal, aumentando o tamanho do jornal e melhorando o layout. Raikes se interessava pela reforma prisional inglesa, por causas das condições terríveis a que os presos eram submetidos. Certo dia, procurando um jardineiro na Rua Saint Catherine, no bairro de Sooty Alley, ele encontrou um grupo de crianças maltrapilhas brincando na rua. A esposa do jardineiro disse, então, que aos domingos a situação era pior, pois as crianças que trabalhavam nas fábricas, de segunda a sábado, durante horas muito longas, ficavam desocupadas nesse dia, quase abandonadas, passando o tempo brincando, brigando e aprendendo toda espécie de vícios. Elas extravasavam toda sorte de violência nesse dia. Essas crianças, constatou Raikes, estavam a um passo do mundo do crime e ele chegou a ver o destino de muitas delas, ao visitar as prisões de Gloucester. Raikes resolveu estabelecer uma escola gratuita para esses meninos de rua. Então, Raikes contratou uma equipe de quatro mulheres no bairro para lecionar, recebendo um xelim e seis pence, cada uma. Com a ajuda do Rev. Thomas Stock, Ministro Anglicano, Raikes pôde logo associar cem crianças, de seis aos doze ou quatorze anos, nestas escolas dominicais. A primeira foi instalada na Rua Saint Catherine. Seu objetivo principal não era ensinar a Bíblia, mas alfabetizar os alunos e ministrar aulas de religião com o propósito de reformar a sociedade. O objetivo último era modificar-lhes o caráter usando os ensinamentos bíblicos. A Igreja Metodista trouxe a Escola Dominical para o Brasil. Em 1836, o Rev. Justin Spaulding organizou no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abriu uma Escola Dominical com trinta alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua. Mas o espírito de Raikes, em criar um “instituto bíblico infantil”, somente surgiu dezenove anos mais tarde, através do casal de missionários escoceses independentes, Robert e Sarah Kalley. Eles são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram aquela que é considerada a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não foi grande: apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Evangélica Fluminense, marco da Igrejas Evangélicas Congregacionais no Brasil. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu - segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.
3. O que é Escola Dominical. A escola dominical é uma das instituições mais úteis, benéficas e duradouras da história do protestantismo. Ela se insere no contexto mais amplo da educação religiosa ou educação cristã, que sempre tem sido uma preocupação da Igreja, desde os tempos apostólicos. O interesse em instruir, educar e capacitar o povo de Deus foi muito importante no Antigo Testamento, no contexto da família e da vida religiosa de Israel. No período interbíblico surgiu uma importante agência educativa judaica que foi a sinagoga. O ensino recebeu enorme ênfase no ministério de Jesus, que foi mestre e reuniu em torno de si os seus discípulos. Na igreja primitiva, as atividades didáticas foram fundamentais para a propagação e consolidação do novo movimento, como se pode verificar amplamente nos livros do Novo Testamento. A distribuição de departamentos e classes geralmente se faz em função da idade e do gênero dos alunos. Na maioria das igrejas protestantes há pelo menos 3 turmas infantis (por exemplo: uma turma de 1 a 3 anos, outra de 4 a 7 anos e mais uma de 8 a 11 anos) somadas a uma turma de adolescentes (para alunos entre 12 e 18 anos), uma turma de jovens (que geralmente aceita fiéis até 30 ou 35 anos e em geral não recebe casados). Os casados e adultos maiores de 30 anos geralmente são divididos em duas turmas, de acordo com o gênero, mas também há igrejas que reúnem homem e mulheres casados em uma só turma. Os professores das escolas dominicais são geralmente membros leigos e com larga experiência religiosa.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Escola Dominical ministra o ensino da Palavra de Deus de forma acessível a todos os alunos contemplando as respectivas faixas etárias — do berçário aos adultos.

II. FINALIDADES DA ESCOLA DOMINICAL
1. Auxiliar no ensino das Escrituras. O ensino bíblico sistemático é o objetivo da Escola Dominical, objetivo que muitas vezes não é alcançado devido a própria estruturação local, falta de professores aptos ao ensino das Escrituras e desvio do assunto, são causas de nossas salas estarem vazias, isso em completo esquecimento ao conselho de Paulo: “...o que ensina, esmere-se em fazê-lo” (Rm 12.7). Quando a equipe local está consciente de sua importância para a saúde espiritual da igreja, todos ganham; ganha o crente individualmente, ganha a família e ganha a igreja local. A crise que a igreja evangélica Brasileira cruza hoje é fruto, sem dúvida, da falta de conhecimento das Escrituras, da falta de um ensino sistemático e metódico.
2. Auxiliar na evangelização. A Escola Dominical do nosso tempo nasceu de visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinquência infantil era um problema que parecia insolúvel. Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos. É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Saiu pelas ruas convidando os pequenos transgressores para que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês. É desejável que a Escola Dominical resgate este supremo objetivo: evangelizar (Mc 16.15). Nossas escolas não podem ter como característica a exclusividade. Devemos resgatar os objetivos de Raikes e convidar os que estão fora. Existem muitos projetos nesse sentido e qualquer esforço, mesmo que por um único aluno, dará grandes resultados!
3. Auxiliar no discipulado. Jesus mandou fazer discípulos e não prioritariamente membros e congregados (Mt 28.19). Ele chamou seus discípulos primeiramente para si, para que aprendessem sobre ele, depois, os enviou ao mundo com uma missão: batizar e ensinar como partes específicas do processo de discipulado. E é justamente no “ensinar” que entra a escola dominical. É através do ensino das Escrituras que a glória do Evangelho, por meio do Espírito, transforma os crentes à imagem de Deus de glória em glória (2Co 3.18). Quão importante é nosso ministério no Corpo de Cristo!

SINOPSE DO TÓPICO (II)
Auxiliar no ensino das Escrituras, na evangelização e no discipulado, são algumas das finalidades da Escola Dominical.

III. A ESCOLA DOMINICAL FORTALECE A FAMÍLIA
1. As crianças são bem instruídas. “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). “Ensina” (hb. Chanak, “coloque algo na boca”) também significa quebrar e submeter um cavalo selvagem colocando uma corda em sua boca. Na época de Salomão, o termo era usado para descrever a maneira como a parteira, depois do parto, molhava os dedos em tâmaras amassadas e massageava as gengivas do recém-nascido com os dedos adoçados para estimular a sucção. Depois, quando colocado no seio da mãe, o bebê começava a se alimentar. Sugere-se que “no caminho” é uma alusão ao caminho de Deus ou à vereda da Sabedoria. Esse versículo não é necessariamente uma promessa, mas uma admoestação aos pais para quebrar a obstinação dos filhos e orientá-los nos caminhos de Deus. Nossa escola dominical está preparada para receber os pequenos? A Escola Dominical ajuda, e muito, no desenvolvimento da personalidade infantil, pois encaminha cada criança no aprendizado cristão, e mais do que professores seculares, você que leciona para crianças, jamais sairá de suas memórias; seu exemplo cristão será modelo para os pequenos.
2. A juventude é prevenida contra o pecado. A Escola Dominical ensina a bíblia, que é à base de nossa fé em Deus e conduz a Cristo como salvador e Senhor de cada individuo (Sl 119.105), treina a mente e o coração em direção a eternidade (Sl 90.2), habilita a gozar da amizade e companheirismo de outros jovens (Pv 17.17), ajuda a desenvolver a personalidade cristã necessária para enfrentar vitoriosamente os problemas da vida (Jo 16.33). O salmista oferece um caminho seguro para que o jovem previna-se contra os males desse tempo: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” (Sl 119.9).
3. Os adultos frutificam. O principal objetivo da Escola Dominical é ensinar-nos a ser cristãos exemplares em palavras e atos, a frutificar (1Jo 3.18). Dá ampla oportunidade para servir a Deus e à igreja, em atividades que não serão possíveis em qualquer outro lugar (Cl 4.5). Dirige nossos olhos para o céu e nos faz compreender que devemos preparar-nos para uma outra vida além da sepultura (Mt 10.39). O intervalo de uma hora ou mais que passamos na Escola Dominical, cada domingo, não poderia ser empregado com maior proveito em qualquer outra lugar (Mt 6.33), além do que, todos nós temos necessidade do genuíno e sadio alimento espiritual, que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus, ensinada na Escola Bíblica Dominical. Adquire-se qualidade bíblica e espiritual permanente, pois é a Escola Bíblica Dominical que determina a qualidade e o nível espiritual da Igreja local, e não os outros departamentos, por mais excelentes que eles sejam. Assim, os adultos tornam-se aptos a dar muitos frutos na obra do Senhor (Jo 15.1-16).

SINOPSE DO TÓPICO (III)
Na Escola Dominical as crianças são instruídas, a juventude é prevenida contra o pecado e os adultos são incentivados a frutificarem na obra do Senhor.

CONCLUSÃO

Nenhuma instituição de ensino tem efeito tão benéfico sobre a família como a Escola Dominical, porque nela se adquire uma fé mais robusta e madura, e, assim, estaremos prontos e mais aptos para desempenhar as atividades da obra de Deus. Desenvolve a espiritualidade e o caráter cristão, ensina e realiza a evangelização na Escola Bíblica Dominical e através dela; além disso, aprende a amar e a cooperar com a obra missionária. A Escola Bíblica Dominical é o lugar para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos, onde podemos nos reunir com nossa família, fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor e os casais aperfeiçoam a vida conjugal. A Escola Bíblica Dominical é uma fonte de avivamento, porque onde a Palavra de Deus é ensinada e praticada o avivamento acontece. Sendo assim, se você já é um aluno assíduo da Escola Bíblica Dominical, parabéns! Agora, se você jovem tem dormido mais do que a cama, e não tem ido à Escola Bíblica Dominical, acorda! Desperta!!
NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),

Graça e Paz a todos que estão em Cristo!

Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere
Meu coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)

Campina Grande-PB
Junho de 2013.

EXERCÍCIOS
1. Cite versículos que apontam para as raízes bíblicas da Escola Dominical.
R. Moisés (Dt 6.7; 11.18,19; 31.12,13); sacerdotes, reis e profetas de Israel (Dt 24.8; 1Sm 12.23; Jr 18.18; 2Cr 15.3; 17.7-9); etc.
2. O que é a Escola Dominical?
R. É uma escola que ministra o ensino da Palavra de Deus de forma acessível a todos os alunos — desde o berçário aos adultos — contemplando todas as faixas etárias.
3. Quais são as finalidades da Escola Dominical?
R. Auxiliar no ensino das Escrituras; na evangelização e no discipulado.
4. Por que os jovens cristãos devem frequentar a Escola Dominical?
R. Pois na Escola Dominical são alertados contra todos os males tão característicos de uma sociedade sem Deus.
5. O que a Escola Dominical está apta a fazer?
R. Formar o caráter cristão, estimulando à leitura da Bíblia Sagrada e à prática da vida cristã em seu dia a dia.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.) Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
GILBERTO, A. Manual da Escola Dominical. 40 ed., RJ: CPAD, 2011..  

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Francisco de Assis Barbosa