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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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20 de março de 2013

Lição 12 – Eliseu e a Escola de Profetas



Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja.
Comentarista: José Gonçalves.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.


Lição 12Eliseu e a Escola de Profetas
24 de março de 2013

TEXTO ÁUREO

“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graca que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Tm 2.1,2). – Paulo estabelece um modelo para a preservação e transmissão do evangelho. A doutrina apostólica deve ser passada a sucessivas gerações sem acréscimos ou alterações.

VERDADE PRÁTICA

A escola de profetas objetivava a transmissão dos valores morais e espirituais que Deus havia entregado a Israel através de sua Palavra.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 6.1-7.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Compreender o real propósito das escolas de profetas;
  • Saber a respeito do currículo da escola de profetas; e
  • Relacionar alguns dos métodos utilizados nas escolas de profetas.

Palavra Chave
Escola de Profetas: Instituição de ensino do Antigo Testamento cujo objetivo era a transmissão dos valores morais e espirituais que Deus havia entregado a Israel através de sua Palavra.

COMENTÁRIO

introdução

Eliseu (hebraico אֱלִישַׁע, “Meu Deus é salvação”), discípulo e sucessor do ministério profético de Elias, no reino do norte. Elias foi líder de uma “escola de profetas”, e Eliseu era um dos seus alunos. O ambiente da escola lembrava uma fraternidade onde os membros eram chamados de “filhos dos profetas” (v. 3,5). A expressão “filhos dos profetas” (hb. bene ba-nabiim) significa que eram membros de uma ordem profética, não que eram descendentes genealógicos dos profetas. Observamos pelas Escrituras que os filhos dos profetas estavam radicados em locais como Betel, Jericó e Gilgal (1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3,5,7,15; 4.1,38; 6.1). Ora, com a trasladação de Elias quem seria o seu substituto? Ou seja, quem havia de ser o novo líder? Então, Eliseu baseado na lei mosaica (cf. Dt 21.17) pede a Elias a “porção dobrada”, ou seja, os direitos de um filho primogênito. O primeiro filho recebia o dobro das riquezas do pai em relação aos seus irmãos, e isso implicava mais responsabilidade para a manutenção da família. Donald J. Wiseman lembra que esse filho primogênito “tinha a responsabilidade de perpetuar o nome e o trabalho do pai”. Nesse sentido, a tradução da Nova Versão Internacional (NVI) traz mais luz para a interpretação do texto de 2Rs 2.9: “Depois de atravessar, Elias disse a Eliseu: ‘O que posso fazer por você antes que eu seja levado para longe de você?’ Respondeu Eliseu: ‘Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético’". A “porção dobrada”, portanto, em um primeiro momento, não significava “mais poder” para milagres. Significa, isso sim, mais responsabilidade como o novo líder a representar o legado do antigo líder. Essas escolas de profetas não tinham a intenção de ensinar a profetizar, a profecia é um dom de Deus. Elas objetivavam passar às novas gerações a herança moral, cultural e espiritual que YAHWEH havia entregado a nação através de sua Palavra. Nessa perspectiva, nossas escolas dominicais são semelhantes a essas escolas de profetas! Temos a responsabilidade de passar, na igreja, a herança moral e espiritual que o Senhor tem dado a sua igreja através de Sua Palavra. Os próprios mestres, aqueles que ensinam na igreja, são dádivas de Deus, e portanto, devem ser considerados como ministros do Senhor (Ef 4.11). O Senhor nos entregou a tarefa de fazer discípulos de todos os povos, línguas, tribos e nações. Desde que a recebemos, já passaram dois milênios. E ainda há muita terra para conquistar... Hoje, temos como fonte de estudo, quatro perspectivas dessas escolas: a instituição, seus objetivos, currículo e método de ensino. A relação íntima de Eliseu com as escolas dos profetas mostra que o ministério de poder não nos imiscui do estudo sistemático e da meditação nas Escrituras. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. A INSTITUIÇÃO DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. Noção de organização e forma. Não há elementos para uma explicação detalhada acerca da existência real, funcionamento e objetivos dessas escolas. Há pesquisadores que acreditam que “escolas de profetas” é linguagem figurada, mas não que tenha sido uma organização. Apesar disso, os textos das Sagradas Escrituras nos dão algumas informações sobre o assunto. As Escolas de Profetas do Antigo Testamento eram agremiações destinadas a congregar jovens crentes em torno dos profetas de Deus para treiná-los na lei divina e ensinar-lhes a ficar à disposição do Senhor, submissos, para o seu serviço. As escolas de profetas surgiram com Samuel (1Sm 10.5,10; 19.20) e foram consolidadas pelos profetas Elias e Eliseu (2Rs 2.3,5,7,15; 4.1,38; 6.1; 9.1). Assim, as “escolas dos profetas” eram um espaço, um local onde as pessoas deixavam de fazer as suas tarefas cotidianas e ordinárias e se dedicavam ao estudo da lei do Senhor, dedicavam-se às coisas de Deus, a aprender os mandamentos, a se dedicar à oração, à busca do Senhor. No tempo em que a escola de profetas foi estabelecida, ao que parece, à época de Samuel, o SENHOR era o governante de Israel através de seu profeta, não havia rei em Israel – o governo era teocrático, ou seja, Deus mesmo é que governava tudo, tendo como administrador o profeta Samuel. O ofício profético organizado em Israel remonta aos dias do profeta Samuel. Foi ele quem deu origem ao ofício de profeta como uma ordem ou classe organizada. Nesse sentido, ele é “o primeiro dos profetas” – distinção que as Escrituras neotestamentárias reconhece perfeitamente: “E todos os profetas desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias” (At 3.24 cf. 13.20; Hb 11.32). Depois surgiram novas escolas de profetas e no tempo de Elias e Eliseu pelo menos quatro se destacaram: Gilgal - Betel - Jericó e Jordão. Cremos que antes de haverem tantas escolas, como havia no tempo de Elias e de Eliseu, existiram apenas duas escolas bem definidas, a de Ramá, residência de Samuel (1 Sm 8.4; 1 Sm 25.1) e a de Quiriate-Jearim (1 Sm 7.2; 1 Cr 13.5), residência provisória da arca de Deus. A manutenção das escolas era dada pelos próprios profetas em seu trabalho agrícola, manual ou com a ajuda do povo em geral. 6.1 o lugar em que habitamos. Alguns entendem o termo "habitar" no sentido de "viver". Isso leva a conclusão de que os discípulos dos profetas, aqueles orientados especificamente por Eliseu, vivam juntos num alojamento comunitário. Entretanto, o termo "habitar" também pode ser entendido como "assentar-se diante". Esse termo foi usado com esse sentido quando Davi sentou-se diante do Senhor para adora-lo (2Sm 7.18) e quando os anciãos se sentaram diante de Ezequiel para ouvir o seu conselho (Ez 8.1; 14;1). Portanto, o "lugar" aqui se refere ao dormitório onde Eliseu também orientava os discípulos dos profetas. O crescente numero de homens que desejavam ser ensinados criou a necessidade de um edifício maior [MAC ARTHUR. Bíblia de Estudo. Sociedade Bíblica do Brasil. pag.483].
2. Noção de organismo e função. Essas escolas eram centros de vida religiosa, onde se buscava a comunhão com Deus mediante a oração e meditação. É evidente que estudavam as profecias, inquirindo sobre o tempo de seu cumprimento (1 Pd 1.10-12), além de recordarem os grandes feitos de Deus no passado. Através dessas escolas, cresceu em Israel uma ordem profética reconhecida (2 Rs 2.3,5). Notamos, portanto, que esta instituição nasceu nos dias de Samuel e tinha por finalidade a preparação de pessoas que queriam servir a Deus para que fossem capazes de não só viver segundo a lei, mas também ensinar o povo como deveria se viver de forma agradável ao Senhor. Era um espaço destinado à transmissão da lei a pessoas que queriam servir ao Senhor, não só para que aprendessem a respeito de Deus mas que fossem aptos para também ensinar a outros. s escolas de profetas estavam sob uma supervisão e, portanto, possuíam um líder espiritual que lhes dava orientação. Os estudiosos acreditam que as escolas de profetas surgiram com Samuel (1 Sm 10.5,10; 19,20) e, posteriormente, consolidaram-se com a monarquia nos ministérios de Elias e Eliseu. No texto de 2 Reis 6.1, verificamos que os discípulos dos profetas estavam sob a orientação de Eliseu e era com este profeta que buscavam instrução. Eliseu não era apenas um homem com dons sobrenaturais capaz de prever o futuro ou operar grandes milagres, mas também um profeta que possuía uma missão pedagógica.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Eliseu não era apenas um homem com dons sobrenaturais, mas também um profeta que possuía uma missão pedagógica.

II. OS OBJETIVOS DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. Treinamento. O texto de 2 Reis 2.15,16 mostra que fazia parte do treinamento das escolas dos profetas trabalhar sob as ordens do líder, obtendo assim permissão para a execução de cada tarefa. Os discípulos mostram disposição para o trabalho. “Vamos”, dizem eles. Exercem uma liderança contagiosa. Motivam todos a uma empreitada no bosque, ao pesado trabalho de extração de madeira, matéria-prima para a ampliação da casa. “ Cada um de nós tome uma vida” – Ninguém haveria de ser preguiçoso.Ninguém faria corpo-mole. É a unidade no trabalho. No lar, se cada membro fizer a sua parte, a família prosperará! Em outras situações observamos que os filhos dos profetas cumpriam outras funções como no caso em que Eliseu ordenou a Geazi cingir os lombos, tomar o bordão de Eliseu na mão, e colocá-lo sobre o rosto do filho morto da sunamita (2Rs 4.29), ou quando enviou mensageiro a Naamã mandando-o que se lava-se sete vezes no Jordão para que sua carne fosse curada (2Rs 5.10). O discípulo aprende com a prática!
2. Encorajamento. O profeta é o “Homem de Deus” – símbolo do divino. Logram êxito aqueles que convidam Deus para se fazer presente em suas jornadas, seus empreendimentos! Os soberbos, auto-suficientes, excluem Deus de seus projetos e seus labores diários. Jacó foi um homem que prosperou, mas não nos esqueçamos de como ele agia, com relação a Deus, em seus planos (Gn 28.18 a 22). Quando convidamos e incluímos Deus em nossos projetos, Ele, solicitamente aceita a nossa petição. O texto traz a resposta de Eliseu, que disse: - Eu irei. “E foi com eles”. Quando ao cortar madeira no bosque para ampliar a cas onde se reunião, um dos profetas perdeu a cabeça do machado que havia emprestado de alguém, recorreu a Eliseu, que prontamente o encorajou e apresentou-lhe a solução: “Eliseu cortou um pau, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro.” Aqui está uma metáfora carregada de poesia e de dor. De profecia e de história: O plano da Salvação. O modo como se daria a redenção do homem. Como Deus tornaria a adquirir o que se havia perdido. Este lenho, é o símbolo da cruz ! O madeiro cortado, que seria lançado no lugar das nossas perdas. No meio das muitas águas, isto é: povos ! Isaías, o profeta, anteviu este momento e profetizou (Is 53.4 ). Na ordem natural dos elementos, madeira não é imã. Não tem a propriedade de atrair o ferro. Mas, no milagre de Deus, a madeira faz flutuar o ferro. A mensagem é: “ Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus” (Lc 18.27).

SINOPSE DO TÓPICO (II)
As escolas de profetas forneciam instrução e encorajamento aos alunos a fim de que eles buscassem uma melhor compreensão da Palavra de Deus.

III. OS CURRÍCULOS DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. A Escritura. As escolas de profetas jamais produziram profetas, não há nenhum registro bíblico de que houvesse profeta oriundo dessas escolas. Estas instituições não tinham como propósito ensinar os alunos a profetizarem. Elas eram compostas por homens comuns que ansiavam por aprender as Escrituras e viver próximo ao homem de Deus. Alguns deles eram casados, e tinham os seus próprios lares (2Rs 4.1). A profecia e um dom divino, por isso, somente o Senhor pode ensinar os seus servos quanto ao profetizar. Todavia um dos objetivos era passar as gerações mais novas a herança cultural e espiritual da nação. Isto posto, o currículo aplicado eram as Escrituras que possuíam na época, em especial o livro de Deuteronômio, especificava que princípios e preceitos regiam a aliança de YAHWEH com o seu povo. Eu fico completamente absorto como, nos dias de hoje, é comum ouvir tanta gente dizer tanta coisa com tanta certeza sem qualquer embasamento objetivo. Muitas vezes, grande parte do que é dito simplesmente não pode ser comprovado. Infelizmente, isso também é fato no contexto do ensino e pregação das Escrituras. Qual tem sido o currículo aplicado em nossos cursos? Em nossa EBD? Em nossos cultos de doutrina? Há alguma indicação de que havia música sacra e poesia, envolvida no currículo, ou, pelo menos, que pessoas habilidosas nesses campos, associavam-se com os estudantes de teologia (1Sm 10.5). A música espiritual de boa qualidade tem efeitos benéficos sobre o espírito dos homens, da mesma maneira que a música de má qualidade corrompe.
2. A experiência. Os alunos são aqueles que foram impactados pelo homem de Deus, profeta Eliseu. São vocacionados ao ministério da Palavra. Quando Deus vai fazer crescer a igreja, primeiro levanta os “pais espirituais”. Crentes que serão chamados para evangelistas, pastores, professores e mestres, etc..., que ensinarão as Escrituras e com sua experiência, serão o paradigma dos discipulandos. Lanço mão aqui de uma frase dita pelo já falecido escritor português José Saramago: "Aprender com a experiência dos outros é menos penoso do que aprender com a própria." Aprender algo ouvindo conselhos, lendo, frequentando palestras é uma forma de obter informações que ajudam a impulsionar as ações, mas retemos muito pouco daquilo que ouvimos. Torna-se mais fácil fazer escolhas quando você adquire conhecimento sobre um determinado assunto e principalmente se há muito interesse por ele. Nesse ponto, a experiência se torna muito importante. Qual tem sido a nossa experiência cristã? Conhecemos a Deus só por ler as Escrituras ou por experiências com Ele? Pense nisso.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
O currículo da Escola de Profetas era em especial o livro de Deuteronômio, pois especificava os princípios e preceitos que regiam a aliança de Jeová com o seu povo.

IV. A METODOLOGIA DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. Ensino através do exemplo. O título (’ish ha’Elohim) exprime o conceito que os homens tinham dos profetas e expressa a estreita associação da respectiva pessoa com Deus; Eliseu recebeu esta designação cerca de vinte e nove vezes. Este título foi dado primariamente a Moisés e continuou sendo empregado até o fim da monarquia. A intenção era expressar a diferença de caráter entre o profeta e os demais homens. Isto é deixado perfeitamente claro nas palavras ditas pela mulher sunamita: “Vejo que este... é santo homem de Deus...” (2 Rs 4.9). As Escolas de Profetas tinham como objetivo a transmissão dos valores morais e espirituais que Deus havia entregado a Israel através de sua Palavra. Eliseu demonstrou o poder de Deus com milagres realizados, mas também ensinou pelo seu próprio exemplo. Geazi era seu aluno, e convivia com o profeta, vendo milagres. Não é exagero dizer que Eliseu aprendeu muitas coisas com o convívio que teve com Elias, e Geazi também observou os atos de Eliseu. Mas aqui cabe uma observação: Ao passo que Eliseu aprendeu coisas com Elias e teve um ministério frutífero, Geazi optou pelo caminho oposto. Na ocasião em que esteve com o capitão siro Naamã, Geazi demonstrou que não estava apto para o ministério profético pois foi seduzido pelos presentes que Naamã, já curado, ofereceu a Eliseu.
2. Ensino através da Palavra. Eliseu não foi um profeta literário, o que sabemos dele é pelo que outros escreveram. Mas sabemos que ele herdou o ministério profético de Elias e juntamente com isso, a liderança da escola de profetas. De fato ele usou a Palavra de Deus em sua vida devocional e também como instrumento de instrução nas Escolas de Profetas. Profetas e alguém que transmite a mensagem de Deus. Enquanto o Senhor mandou que muitos profetizassem certos eventos, o que Deus mais queria era que eles instruíssem e inspirassem o povo para viver fielmente ao Senhor. Ao ouvirem as inspiradas palavras de Saul, seus amigos exclamaram: “Esta também Saul entre os profetas?” Esta era uma expressão de surpresa pelo lato de um mundano ter se tornado religioso. Seria equivalente a; "O que? Ele se converteu?" [APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo. Editora CPAD. pag.381]. Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos. Sozinho e solitário ele lastimou sua sorte diante do Senhor. Se essas palavras não fossem enunciadas em Um estado de angústia, teriam sido indesculpáveis. Mas Deus trata com amor seus filhos quando estão esgotados. As palavras do profeta tomadas ao pé da letra o que não podemos fazer praticamente acusam Deus de infidelidade. E eu fiquei só. [MOODY. Comentário Bíblico. 1 Reis pag. 66].
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
As Escolas de Profetas seguiam o idealismo hebreu concernente à educação.

CONCLUSÃO

Os tempos mudam e a cultura também. Hoje sabemos que a educação secular possui grande importância e infelizmente para muitos é a única forma de educação existente. Não podemos negligenciar a educação humanista, mas não podemos de forma alguma perder de vista a dimensão espiritual do conhecimento. A criação da escola dos profetas por Samuel, e o estabelecimento dela através de Elias e Eliseu, deve servir de motivação para investimos no ensinamento bíblico-teológico em nossas igrejas. Para tanto, devemos não apenas repassar conteúdos, mas, sobretudo, oportunizar momentos espirituais, nos quais os nossos alunos possam ter uma experiência profunda com o Senhor. Uma igreja que não investe no ensino não está cumprindo a Grande Comissão, que a de fazer discípulos, e instruí-los na Verdade, que é o próprio Cristo. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),

Graça e Paz a todos que estão em Cristo!

Recife-PE
Março de 2013,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere
Meu coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)

EXERCÍCIOS
1. Segundo a lição, o que podemos aprender sobre o aspecto institucional da Escola de Profetas?
R. Que a educação possui forma e função.
2. Destaque dois dos objetivos da Escola de Profetas?
R. Treinamento e encorajamento.
3. De acordo com a lição, que conteúdos faziam parte do currículo da Escola de Profetas?
R. A Escritura e a experiência.
4. Cite dois dos métodos educacionais usados na Escola de Profetas.
R. Ensino através da palavra e do exemplo.
5. O que podemos observar através do ministério de Eliseu?
R. Observamos que as escolas de profetas eram dedicadas ao ensino formal.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;

MAC ARTHUR. Bíblia de Estudo. Sociedade Bíblica do Brasil. pag.483
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. pag. 445, 446.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo. Editora CPAD. pag.381
MOODY. Comentário Bíblico. 1 Reis pag. 66

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Francisco de Assis Barbosa