Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013 - CPAD -
Jovens e Adultos
Título: Elias e Eliseu — Um ministério de
poder para toda a Igreja.
Comentarista: José Gonçalves.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr.
Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da
Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Lição 12 – Eliseu e a Escola de Profetas
24 de março de 2013
TEXTO ÁUREO
“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graca que há em
Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a
homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Tm 2.1,2). – Paulo estabelece um modelo para a preservação e
transmissão do evangelho. A doutrina apostólica deve ser passada a sucessivas
gerações sem acréscimos ou alterações.
VERDADE PRÁTICA
A escola de profetas objetivava a transmissão
dos valores morais e espirituais que Deus havia entregado a Israel através de
sua Palavra.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Reis 6.1-7.
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
- Compreender o real propósito das escolas de profetas;
- Saber a respeito do currículo da escola de profetas; e
- Relacionar alguns dos métodos utilizados nas escolas de profetas.
Palavra Chave
Escola
de Profetas: Instituição de ensino do Antigo
Testamento cujo objetivo era a transmissão dos valores morais e espirituais que
Deus havia entregado a Israel através de sua Palavra.
COMENTÁRIO
introdução
Eliseu
(hebraico אֱלִישַׁע, “Meu
Deus é salvação”), discípulo e sucessor do ministério profético de Elias, no
reino do norte. Elias foi líder de uma “escola de profetas”, e Eliseu era um
dos seus alunos. O ambiente da escola lembrava uma fraternidade onde os membros
eram chamados de “filhos dos profetas” (v. 3,5). A expressão “filhos dos
profetas” (hb. bene ba-nabiim) significa que eram membros de uma ordem profética,
não que eram descendentes genealógicos dos profetas. Observamos pelas
Escrituras que os filhos dos profetas estavam radicados em locais como Betel,
Jericó e Gilgal (1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3,5,7,15; 4.1,38; 6.1). Ora, com a
trasladação de Elias quem seria o seu substituto? Ou seja, quem havia de ser o
novo líder? Então, Eliseu baseado na lei mosaica (cf. Dt 21.17) pede a Elias a
“porção dobrada”, ou seja, os direitos de um filho primogênito. O primeiro
filho recebia o dobro das riquezas do pai em relação aos seus irmãos, e isso
implicava mais responsabilidade para a manutenção da família. Donald J. Wiseman
lembra que esse filho primogênito “tinha a responsabilidade de perpetuar o nome
e o trabalho do pai”. Nesse sentido, a tradução da Nova Versão Internacional
(NVI) traz mais luz para a interpretação do texto de 2Rs 2.9: “Depois de
atravessar, Elias disse a Eliseu: ‘O que posso fazer por você antes que eu seja
levado para longe de você?’ Respondeu Eliseu: ‘Faze de mim o principal herdeiro
de teu espírito profético’". A “porção dobrada”, portanto, em um primeiro
momento, não significava “mais poder” para milagres. Significa, isso sim, mais
responsabilidade como o novo líder a representar o legado do antigo líder.
Essas escolas de profetas não tinham a intenção de ensinar a profetizar, a
profecia é um dom de Deus. Elas objetivavam passar às novas gerações a herança
moral, cultural e espiritual que YAHWEH havia entregado a nação através de sua
Palavra. Nessa perspectiva, nossas escolas dominicais são semelhantes a essas
escolas de profetas! Temos a responsabilidade de passar, na igreja, a herança
moral e espiritual que o Senhor tem dado a sua igreja através de Sua Palavra.
Os próprios mestres, aqueles que ensinam na igreja, são dádivas de Deus, e
portanto, devem ser considerados como ministros do Senhor (Ef 4.11). O Senhor
nos entregou a tarefa de fazer discípulos de todos os povos, línguas, tribos e
nações. Desde que a recebemos, já passaram dois milênios. E ainda há muita
terra para conquistar... Hoje, temos como fonte de estudo, quatro perspectivas
dessas escolas: a instituição, seus objetivos, currículo e método de ensino. A
relação íntima de Eliseu com as escolas dos profetas mostra que o ministério de
poder não nos imiscui do estudo sistemático e da meditação nas Escrituras.
Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!
I. A
INSTITUIÇÃO DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. Noção de
organização e forma. Não há
elementos para uma explicação detalhada acerca da existência real,
funcionamento e objetivos dessas escolas. Há pesquisadores que acreditam que
“escolas de profetas” é linguagem figurada, mas não que tenha sido uma
organização. Apesar disso, os textos das Sagradas Escrituras nos dão algumas informações
sobre o assunto. As Escolas de Profetas do Antigo Testamento eram agremiações
destinadas a congregar jovens crentes em torno dos profetas de Deus para
treiná-los na lei divina e ensinar-lhes a ficar à disposição do Senhor,
submissos, para o seu serviço. As escolas de profetas surgiram com Samuel (1Sm
10.5,10; 19.20) e foram consolidadas pelos profetas Elias e Eliseu (2Rs
2.3,5,7,15; 4.1,38; 6.1; 9.1). Assim, as “escolas dos profetas” eram um espaço,
um local onde as pessoas deixavam de fazer as suas tarefas cotidianas e
ordinárias e se dedicavam ao estudo da lei do Senhor, dedicavam-se às coisas de
Deus, a aprender os mandamentos, a se dedicar à oração, à busca do Senhor. No
tempo em que a escola de profetas foi estabelecida, ao que parece, à época de
Samuel, o SENHOR era o governante de Israel através de seu profeta, não havia
rei em Israel – o governo era teocrático, ou seja, Deus mesmo é que governava
tudo, tendo como administrador o profeta Samuel. O ofício profético organizado
em Israel remonta aos dias do profeta Samuel. Foi ele quem deu origem ao ofício
de profeta como uma ordem ou classe organizada. Nesse sentido, ele é “o
primeiro dos profetas” – distinção que as Escrituras neotestamentárias
reconhece perfeitamente: “E todos os profetas desde Samuel, todos quantos
depois falaram, também anunciaram estes dias” (At 3.24 cf. 13.20; Hb 11.32).
Depois surgiram novas escolas de profetas e no tempo de Elias e Eliseu pelo
menos quatro se destacaram: Gilgal - Betel - Jericó e Jordão. Cremos que antes
de haverem tantas escolas, como havia no tempo de Elias e de Eliseu, existiram
apenas duas escolas bem definidas, a de Ramá, residência de Samuel (1 Sm 8.4; 1
Sm 25.1) e a de Quiriate-Jearim (1 Sm 7.2; 1 Cr 13.5), residência provisória da
arca de Deus. A manutenção das escolas era dada pelos próprios profetas em seu
trabalho agrícola, manual ou com a ajuda do povo em geral. 6.1 o lugar em que
habitamos. Alguns entendem o termo "habitar" no sentido de
"viver". Isso leva a conclusão de que os discípulos dos profetas,
aqueles orientados especificamente por Eliseu, vivam juntos num alojamento
comunitário. Entretanto, o termo "habitar" também pode ser entendido
como "assentar-se diante". Esse termo foi usado com esse sentido
quando Davi sentou-se diante do Senhor para adora-lo (2Sm 7.18) e quando os
anciãos se sentaram diante de Ezequiel para ouvir o seu conselho (Ez 8.1;
14;1). Portanto, o "lugar" aqui se refere ao dormitório onde Eliseu
também orientava os discípulos dos profetas. O crescente numero de homens que
desejavam ser ensinados criou a necessidade de um edifício maior [MAC ARTHUR.
Bíblia de Estudo. Sociedade Bíblica do Brasil. pag.483].
2. Noção de
organismo e função. Essas
escolas eram centros de vida religiosa, onde se buscava a comunhão com Deus
mediante a oração e meditação. É evidente que estudavam as profecias,
inquirindo sobre o tempo de seu cumprimento (1 Pd 1.10-12), além de recordarem
os grandes feitos de Deus no passado. Através dessas escolas, cresceu em Israel
uma ordem profética reconhecida (2 Rs 2.3,5). Notamos, portanto, que esta instituição
nasceu nos dias de Samuel e tinha por finalidade a preparação de pessoas que
queriam servir a Deus para que fossem capazes de não só viver segundo a lei,
mas também ensinar o povo como deveria se viver de forma agradável ao Senhor.
Era um espaço destinado à transmissão da lei a pessoas que queriam servir ao
Senhor, não só para que aprendessem a respeito de Deus mas que fossem aptos
para também ensinar a outros. s escolas de profetas estavam sob uma supervisão
e, portanto, possuíam um líder espiritual que lhes dava orientação. Os
estudiosos acreditam que as escolas de profetas surgiram com Samuel (1 Sm
10.5,10; 19,20) e, posteriormente, consolidaram-se com a monarquia nos ministérios
de Elias e Eliseu. No texto de 2 Reis 6.1, verificamos que os discípulos dos
profetas estavam sob a orientação de Eliseu e era com este profeta que buscavam
instrução. Eliseu não era apenas um homem com dons sobrenaturais capaz de
prever o futuro ou operar grandes milagres, mas também um profeta que possuía
uma missão pedagógica.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Eliseu não era apenas um homem com dons sobrenaturais, mas também um
profeta que possuía uma missão pedagógica.
II. OS OBJETIVOS DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1.
Treinamento. O texto de
2 Reis 2.15,16 mostra que fazia parte do treinamento das escolas dos profetas
trabalhar sob as ordens do líder, obtendo assim permissão para a execução de
cada tarefa. Os discípulos mostram disposição para o trabalho. “Vamos”, dizem
eles. Exercem uma liderança contagiosa. Motivam todos a uma empreitada no
bosque, ao pesado trabalho de extração de madeira, matéria-prima para a
ampliação da casa. “ Cada um de nós tome uma vida” – Ninguém haveria de ser preguiçoso.Ninguém
faria corpo-mole. É a unidade no trabalho. No lar, se cada membro fizer a sua
parte, a família prosperará! Em outras situações observamos que os filhos dos
profetas cumpriam outras funções como no caso em que Eliseu ordenou a Geazi cingir
os lombos, tomar o bordão de Eliseu na mão, e colocá-lo sobre o rosto do filho
morto da sunamita (2Rs 4.29), ou quando enviou mensageiro a Naamã mandando-o
que se lava-se sete vezes no Jordão para que sua carne fosse curada (2Rs 5.10).
O discípulo aprende com a prática!
2.
Encorajamento. O profeta
é o “Homem de Deus” – símbolo do divino. Logram êxito aqueles que convidam Deus
para se fazer presente em suas jornadas, seus empreendimentos! Os soberbos,
auto-suficientes, excluem Deus de seus projetos e seus labores diários. Jacó
foi um homem que prosperou, mas não nos esqueçamos de como ele agia, com
relação a Deus, em seus planos (Gn 28.18 a 22). Quando convidamos e incluímos
Deus em nossos projetos, Ele, solicitamente aceita a nossa petição. O texto
traz a resposta de Eliseu, que disse: - Eu irei. “E foi com eles”. Quando ao
cortar madeira no bosque para ampliar a cas onde se reunião, um dos profetas
perdeu a cabeça do machado que havia emprestado de alguém, recorreu a Eliseu,
que prontamente o encorajou e apresentou-lhe a solução: “Eliseu cortou um pau,
e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro.” Aqui está uma metáfora carregada de
poesia e de dor. De profecia e de história: O plano da Salvação. O modo como se
daria a redenção do homem. Como Deus tornaria a adquirir o que se havia perdido.
Este lenho, é o símbolo da cruz ! O madeiro cortado, que seria lançado no lugar
das nossas perdas. No meio das muitas águas, isto é: povos ! Isaías, o profeta,
anteviu este momento e profetizou (Is 53.4 ). Na ordem natural dos elementos,
madeira não é imã. Não tem a propriedade de atrair o ferro. Mas, no milagre de
Deus, a madeira faz flutuar o ferro. A mensagem é: “ Os impossíveis dos homens
são possíveis para Deus” (Lc 18.27).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
As escolas de profetas forneciam instrução e encorajamento aos alunos a
fim de que eles buscassem uma melhor compreensão da Palavra de Deus.
III. OS
CURRÍCULOS DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. A
Escritura. As escolas
de profetas jamais produziram profetas, não há nenhum registro bíblico de que
houvesse profeta oriundo dessas escolas. Estas instituições não tinham como propósito
ensinar os alunos a profetizarem. Elas eram compostas por homens comuns que
ansiavam por aprender as Escrituras e viver próximo ao homem de Deus. Alguns
deles eram casados, e tinham os seus próprios lares (2Rs 4.1). A profecia e um
dom divino, por isso, somente o Senhor pode ensinar os seus servos quanto ao
profetizar. Todavia um dos objetivos era passar as gerações mais novas a
herança cultural e espiritual da nação. Isto posto, o currículo aplicado eram
as Escrituras que possuíam na época, em especial o livro de Deuteronômio, especificava
que princípios e preceitos regiam a aliança de YAHWEH com o seu povo. Eu fico
completamente absorto como, nos dias de hoje, é comum ouvir tanta gente dizer
tanta coisa com tanta certeza sem qualquer embasamento objetivo. Muitas vezes,
grande parte do que é dito simplesmente não pode ser comprovado. Infelizmente,
isso também é fato no contexto do ensino e pregação das Escrituras. Qual tem
sido o currículo aplicado em nossos cursos? Em nossa EBD? Em nossos cultos de
doutrina? Há alguma indicação de que havia música sacra e poesia, envolvida no
currículo, ou, pelo menos, que pessoas habilidosas nesses campos, associavam-se
com os estudantes de teologia (1Sm 10.5). A música espiritual de boa qualidade
tem efeitos benéficos sobre o espírito dos homens, da mesma maneira que a
música de má qualidade corrompe.
2. A
experiência. Os alunos
são aqueles que foram impactados pelo homem de Deus, profeta Eliseu. São
vocacionados ao ministério da Palavra. Quando Deus vai fazer crescer a igreja,
primeiro levanta os “pais espirituais”. Crentes que serão chamados para evangelistas,
pastores, professores e mestres, etc..., que ensinarão as Escrituras e com sua
experiência, serão o paradigma dos discipulandos. Lanço mão aqui de uma frase
dita pelo já falecido escritor português José Saramago: "Aprender com a experiência dos outros é
menos penoso do que aprender com a própria." Aprender algo ouvindo
conselhos, lendo, frequentando palestras é uma forma de obter informações que
ajudam a impulsionar as ações, mas retemos muito pouco daquilo que ouvimos. Torna-se
mais fácil fazer escolhas quando você adquire conhecimento sobre um determinado
assunto e principalmente se há muito interesse por ele. Nesse ponto, a
experiência se torna muito importante. Qual tem sido a nossa experiência
cristã? Conhecemos a Deus só por ler as Escrituras ou por experiências com Ele?
Pense nisso.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O currículo da Escola de Profetas era em especial o livro de
Deuteronômio, pois especificava os princípios e preceitos que regiam a aliança
de Jeová com o seu povo.
IV. A METODOLOGIA DAS ESCOLAS DE PROFETAS
1. Ensino
através do exemplo. O título
(’ish ha’Elohim) exprime o conceito que os homens tinham dos profetas e
expressa a estreita associação da respectiva pessoa com Deus; Eliseu recebeu
esta designação cerca de vinte e nove vezes. Este título foi dado primariamente
a Moisés e continuou sendo empregado até o fim da monarquia. A intenção era
expressar a diferença de caráter entre o profeta e os demais homens. Isto é
deixado perfeitamente claro nas palavras ditas pela mulher sunamita: “Vejo que
este... é santo homem de Deus...” (2 Rs 4.9). As Escolas de Profetas tinham
como objetivo a transmissão dos valores morais e espirituais que Deus havia
entregado a Israel através de sua Palavra. Eliseu demonstrou o poder de Deus
com milagres realizados, mas também ensinou pelo seu próprio exemplo. Geazi era
seu aluno, e convivia com o profeta, vendo milagres. Não é exagero dizer que
Eliseu aprendeu muitas coisas com o convívio que teve com Elias, e Geazi também
observou os atos de Eliseu. Mas aqui cabe uma observação: Ao passo que Eliseu
aprendeu coisas com Elias e teve um ministério frutífero, Geazi optou pelo
caminho oposto. Na ocasião em que esteve com o capitão siro Naamã, Geazi
demonstrou que não estava apto para o ministério profético pois foi seduzido
pelos presentes que Naamã, já curado, ofereceu a Eliseu.
2. Ensino
através da Palavra. Eliseu não foi um profeta literário, o que sabemos dele é
pelo que outros escreveram. Mas sabemos que ele herdou o ministério profético
de Elias e juntamente com isso, a liderança da escola de profetas. De fato ele usou
a Palavra de Deus em sua vida devocional e também como instrumento de instrução
nas Escolas de Profetas. Profetas e alguém que transmite a mensagem de Deus.
Enquanto o Senhor mandou que muitos profetizassem certos eventos, o que Deus
mais queria era que eles instruíssem e inspirassem o povo para viver fielmente
ao Senhor. Ao ouvirem as inspiradas palavras de Saul, seus amigos exclamaram:
“Esta também Saul entre os profetas?” Esta era uma expressão de surpresa pelo
lato de um mundano ter se tornado religioso. Seria equivalente a; "O que?
Ele se converteu?" [APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo. Editora CPAD.
pag.381]. Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos. Sozinho e
solitário ele lastimou sua sorte diante do Senhor. Se essas palavras não fossem
enunciadas em Um estado de angústia, teriam sido indesculpáveis. Mas Deus trata
com amor seus filhos quando estão esgotados. As palavras do profeta tomadas ao
pé da letra o que não podemos fazer praticamente acusam Deus de infidelidade. E
eu fiquei só. [MOODY. Comentário Bíblico. 1 Reis pag. 66].
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
As Escolas de Profetas seguiam o idealismo hebreu concernente à educação.
CONCLUSÃO
Os tempos mudam e a cultura também. Hoje sabemos que a
educação secular possui grande importância e infelizmente para muitos é a única
forma de educação existente. Não podemos negligenciar a educação humanista, mas
não podemos de forma alguma perder de vista a dimensão espiritual do conhecimento.
A criação da escola dos profetas por Samuel, e o estabelecimento dela através
de Elias e Eliseu, deve servir de motivação para investimos no ensinamento
bíblico-teológico em nossas igrejas. Para tanto, devemos não apenas repassar
conteúdos, mas, sobretudo, oportunizar momentos espirituais, nos quais os
nossos alunos possam ter uma experiência profunda com o Senhor. Uma igreja que
não investe no ensino não está cumprindo a Grande Comissão, que a de fazer
discípulos, e instruí-los na Verdade, que é o próprio Cristo. N’Ele, que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Recife-PE
Março de 2013,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine,
prompte et sincere
Meu
coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)
EXERCÍCIOS
1. Segundo a
lição, o que podemos aprender sobre o aspecto institucional da Escola de
Profetas?
R. Que
a educação possui forma e função.
2. Destaque dois
dos objetivos da Escola de Profetas?
R. Treinamento
e encorajamento.
3. De acordo com a
lição, que conteúdos faziam parte do currículo da Escola de Profetas?
R. A
Escritura e a experiência.
4. Cite dois dos
métodos educacionais usados na Escola de Profetas.
R. Ensino
através da palavra e do exemplo.
5. O que podemos
observar através do ministério de Eliseu?
R. Observamos
que as escolas de profetas eram dedicadas ao ensino formal.
NOTAS
BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
MAC
ARTHUR. Bíblia de Estudo. Sociedade Bíblica do Brasil. pag.483
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. pag. 445, 446.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo. Editora CPAD. pag.381
MOODY. Comentário Bíblico. 1 Reis pag. 66
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. pag. 445, 446.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo. Editora CPAD. pag.381
MOODY. Comentário Bíblico. 1 Reis pag. 66
Autorizo
a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito,
tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria,
igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando
e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site,
impressão, etc.).
Francisco
de Assis Barbosa