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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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27 de outubro de 2010

Lição 6 – A Importância da Oração na Vida do Crente

07 de novembro de 2010

TEXTO ÁUREO

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16)..

- Contrastando com o acesso limitado a Deus que os israelitas tinham, Cristo, ao dar sua vida por nós como sacrifício perfeito, abriu o caminho para a própria presença de Deus e para o trono da graça. Por isso, nós, como crentes, podemos constantemente com gratidão chegar-nos a Deus em oração porque Cristo se compadece das nossas fraquezas (v. 15), sabendo que nossas orações e petições são bem acolhidas e ouvidas por nosso Pai celestial. É chamado o "trono da graça", porque dele fluem o amor, o socorro, a misericórdia, o perdão, o poder divino, o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais, o fruto do Espírito Santo e tudo de que precisamos em todas as circunstâncias. Uma das maiores bênçãos da salvação é que Cristo, agora, é nosso sumo sacerdote, conduzindo-nos até a sua presença pessoal, de modo que sempre podemos buscar a ajuda de que carecemos.

VERDADE PRÁTICA

O crente em Jesus desenvolve o seu relacionamento com Deus e a fé cristã por meio da oração constante, confiante e disciplinada.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 4.4-9

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Reconhecer o verdadeiro valor da oração;

- Explicar como se dá a ação do Espírito Santo na oração do crente.

- Conscientizar-se de que devemos nos aproximar de Deus com reverência, honestidade e confiança.

PALAVRA-CHAVE

Importância

Qualidade do que é importante. Destaque em uma escala comparativa; valor, mérito, interesse.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Na Antiga Aliança, no segundo compartimento do tabernáculo, estava o santuário interior chamado o Santo dos Santos, que simbolizava a presença de Deus. O sumo sacerdote era rigorosamente proibido de entrar no Santo dos Santos mais que uma vez por ano. O Espírito Santo ensinava que, sob o antigo concerto, o acesso livre à presença de Deus ainda não estava franqueado, porque estreita comunhão com Ele só poderia existir somente depois de a consciência da pessoa ter sido purificada com perfeição. Essa purificação foi obtida quando Cristo morreu como sacrifício eterno pelo pecado. Na Nova Aliança, firmada pelo sangue de Cristo, este acesso está franqueado a todos que se achegam com sinceridade. A oração é o meio que Deus utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele. Esta preciosa dádiva que no passado não havia, não pode ser desperdiçada. O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, meditando na graça do Senhor, sua presença e promessas.Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madrugada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava levando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: "Planeja os teus negócios se for possível, para passares duas a três horas, todos os dias, não só em adoração a Deus, mas orando em secreto” (Heróis da Fé. Vinte homens extraordinários que incendiaram o mundo. Orlando S. Boyer. Biografias cristãs. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 15ª Edição – 1999). Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita. Boa Aula!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO

1. A oração estreita a comunhão com Deus. Andar ansioso por qualquer motivo parece ser um mal desses dias atribulados. No entanto, andar ansioso é incompatível com a confiança em Deus (Mt 6.25), embora não seja errado o crente tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais (2 Co 12.14; 1 Tm 5.8). O que Deus realmente reprova é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus. Paulo utiliza uma linguagem inclusiva em Fp 4.6 (...em tudo...) para dizer que não se pode restringir, mas todas as necessidades devem ser expostas na oração. O melhor remédio para a preocupação é a oração. Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aqu’Ele que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7). A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus (Is 26.3; Cl 3.15), somos fortalecidos pelo Pai para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (Ef 3.16). Nessa estreita comunhão, recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16) e temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem (Rm 8.28). Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, Sua paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo (Is 26.3,4,12; 37.1-7; Rm 8.35-39; 1 Pe 5.7). Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações e voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor.

2. A oração com ação de graças. O texto de Rm 8.28 traz grande conforto ao crente que aprendeu o que é , quando enfrentamos sofrimentos nesta vida, Deus fará o surgir o bem de todas as aflições, provações, perseguições e sofrimentos, não importando o grau ou intensidade. O bem que Deus leva a efeito é conformar-nos à imagem de Cristo e, finalmente, levar a efeito a nossa glorificação. Mas há uma restrição nessa promessa, ela é limitada aos que amam a Deus e lhe são submissos mediante a fé em Cristo (cf. Êx 20.6; Dt 7.9; Sl 37.17; Is 56.4-7; 1 Co 2.9). Como verdadeiros israelitas, em quem se cumpre o primeiro e grande mandamento (Mt 22.37,38), nosso amor a Deus é evocado pelo conhecimento que temos de que Ele nos ama e que seu propósito nos garante o bem, pois a providencia de Deus controla todas as coisas de tal modo que assegura que tudo quanto acontece conosco redunda em nosso bem final! Agradecer de forma jubilosa a bondade divina, que expressa gratidão (Sl 69.30), agrada ao céu (Mt 11.25).

3. Jesus destaca o valor da oração. A nossa caminhada na fé exige dedicação a oração, ou seja, orando no Espírito, em todo tempo, com toda oração e súplica, com toda perseverança. A oração não é apenas mais uma arma, mas parte do conflito travado diariamente onde a vitória é alcançada somente através da cooperação com o próprio Deus. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, evidencia apatia espiritual (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17). Quando elevamos a Deus nossas orações, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita derramando-se em uma tranqüilidade interior que o Espírito Santo nos transmite (Rm 8.15,16). Jesus pontilhou seu ministério com muita oração, a mais pura e genuína intercessão que jamais se viu. Vemos Jesus enfatizando a validade da oração em várias circunstâncias: Em Lc 11.5-8, Ele cita uma curiosa parábola, conhecida como a do amigo importuno, onde o tema central é a oração. Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados. Jesus está querendo ensinar dois fatores. Primeiro, acreditar que o amigo era o meio para a solução do problema, que tinha os pães e que iria atendê-lo; segundo, ser persistente, perseverante, fazendo constranger o coração do benfeitor, como conclui o verso 8: se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente; Em Jo 11.41,42, no episódio da ressurreição de Lázaro, temos outro relevante seguimento da oração. Jesus exalta a necessidade de convicção que se deve ter ao fazer a petição. Note que Ele afirma ‘Pai, graças te dou porque me ouviste’.

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital à nossa vida espiritual.

II. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE

1. O Espírito Santo é intercessor. Jesus chama o Espírito Santo de Consolador. Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar. É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O Espírito Santo dá prosseguimento ao que Cristo fez durante seu ministério terreno. O Espírito Santo fez e continua fazendo pelos discípulos, tudo quanto Cristo tinha feito por eles, enquanto estava com eles. O Espírito estaria ao lado deles para os ajudar (Mt 14. 30,31), prover a direção certa para suas vidas, consolar nos momentos difíceis, interceder por eles em oração (Rm 8.26,27) e permanecer com eles para sempre. O termo grego parakletos é aplicada ao Senhor Jesus na perícope de 1Jo 2.1 [‘Advogado’ (parakletos) significa, nesse contexto, que Jesus intercede diante de Deus em nosso favor, à base da sua morte expiatória, do nosso arrependimento do pecado e da nossa fé n’Ele (Rm 8.34; Hb 7.25]. Jesus, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu enquanto que o Espírito Santo é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm 8.9,26; 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; 2 Tm 1.14). A promessa do Espírito Santo para habitar nos fiéis cumpriu-se depois da ressurreição de Cristo, quando Ele assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).

2. O Espírito Santo nos socorre na oração. O Espírito Santo nos fortalece em nosso estado de fraqueza, do que somos constantemente cônscios. Nesse sentido, a atividade do Espírito Santo em ajudar o crente a orar, observa-se que o crente possui dois intercessores divinos: Cristo intercede no céu pelo crente, perante a face do Pai (Hb 7.25; 9.24; 1Jo 2.1) e o Espírito Santo intercede no íntimo do crente, na terra. Muitas vezes, a situação é tão desesperadora que o crente perde-se em palavras desconexas. É nesse momento que o nosso Ajudador entra com ‘gemidos’, intercedendo juntamente com os gemidos que procedem do coração do crente. Os desejos e anseios espirituais dos crentes têm sua origem no Espírito Santo, que habita em nosso coração. O próprio Espírito suspira, geme e sofre dentro de nós, ansiando pelo dia final da redenção (Rm 8.23-25). Ele apela ao Pai em favor das nossas necessidades ‘segundo [a vontade de] Deus’ (Rm 8.27).

3. O Espírito Santo habita no crente. Se somos crentes verdadeiramente nascidos de novo, nosso corpo é templo e morada pessoal do Espírito Santo. Ele é o selo de Deus em nós, sinal de que lhe pertencemos (Rm 8.9,11). Porque Ele habita em nós e pertencemos a Deus, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo. Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos enviar-lhes um outro consolador, referia-se ao fato de que Ele mesmo tinha sido para eles um consolador. Então Jesus ensinou que o Espírito Santo seria para os discípulos o que Ele, Jesus, tinha sido em pessoa com uma vantagem, que destacou ao dizer: ‘E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco’. Podemos entender então: - Deus revela Seu desejo pela companhia do Homem; vimos isto através das escrituras, fomos criados conforme sua imagem e semelhança. Seu coração de infinito amor, só se satisfaz quando lhe é possível habitar e viver com o homem, Sua criatura predileta. ‘Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos’ (Is 57.15 ). “Um versículo chave que discute a plenitude do Espírito Santo neste tempo é João 14:16, onde Jesus prometeu que o Espírito habitaria os crentes em caráter permanente. É importante distinguir entre ter dentro de si o Espírito com estar cheio do Espírito. Ter permanentemente o Espírito habitando dentro de si não é para alguns poucos crentes, mas para todos. Há muitas referências nas escrituras que embasam esta conclusão. A primeira é que o Espírito Santo é um dom dado a todos os crentes em Jesus, sem exceção, e nenhuma condição é imposta a isto, a não ser a fé em Cristo (João 7:37-39). A segunda é que o Espírito Santo é dado no momento da salvação. Efésios 1:13 indica que o Espírito Santo é dado no momento da salvação. Gálatas 3:2 também enfatiza esta mesma verdade, dizendo que o selo e o ato de receber o Espírito aconteceram no momento em que se creu. Terceiro, o Espírito Santo habita em cada crente permanentemente. O Espírito Santo é dado aos crentes como garantia ou validação de sua futura glorificação em Cristo (II Coríntios 1:22; Efésios 4:30). Isto está em contraste com o mandamento para estarmos cheios do Espírito encontrado em Efésios 5:18. Devemos ceder ao Espírito Santo de tal maneira que Ele possa nos possuir totalmente, e neste sentido, ficarmos plenos. Romanos 8:9 e Efésios 1:13-14 afirmam que Ele habita dentro de cada crente, mas que pode se entristecer (Efésios 4:30), e sua atividade dentro de nós pode se extinguir (I Tessalonicenses 5:19). Quando permitimos que isto aconteça, não experimentamos a plenitude da operação e poder do Espírito Santo, dentro e através de nós. Para estarmos plenos do Espírito, Ele deve ter liberdade para ocupar cada parte de nossas vidas, nos guiando e controlando. Seu poder, então, pode ser exercitado através de nós a fim de que o que façamos produza frutos para Deus. Estar cheio do Espírito não se aplica somente a atos externos; também se aplica aos pensamentos mais secretos e motivações para nossos atos. Salmos 19:14 diz: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” O pecado é o que nos separa de estarmos cheios do Espírito Santo, e a obediência a Deus é a maneira pela qual continuamos cheios do Espírito. Nosso foco deve ser a plenitude, como dito em Efésios 5:18, mas apesar disso, orar para estarmos cheios do Espírito Santo não é o que faz com que o sejamos. Somente nossa obediência aos mandamentos de Deus permite ao Espírito liberdade para trabalhar dentro de nós. Por sermos criaturas pecadoras, é impossível estarmos cheios do Espírito todo o tempo. Devemos lidar imediatamente com o pecado em nossas vidas, e assim renovar nosso compromisso em estarmos cheios do Espírito e por Ele guiados.(http://www.gotquestions.org/portugues/cheio-Espirito-Santo.html).

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

Intercessão, socorro e habitação caracterizam a ação do Espírito Santo na vida do crente.

III. COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO

1. Reverentemente. Todo crente deve saber que não se pode chegar à presença de Deus sem reverência, sem fé, e sem santo temor. Quando o homem foi criado, Deus já era adorado e reverenciado pelos anjos. A reverência para com Deus é um princípio bíblico (SI 96.9; 132.7; Mt 4.10; 1 Tm 1.17). Todo relacionamento do homem com Senhor deve levar em consideração a reverência que lhe é devida, inclusive não somente na oração, mas também no seu serviço (Hb 12.28). Considerando que o Senhor é Deus, Ele próprio espera esse tipo de atitude do homem (Ec 3.14). Orar a Deus com fé, reverência e temor é falar com Ele pelo novo e vivo caminho provido por Jesus (Hb 10.20-22) e ajudado pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27). Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu... Se os crentes, ao entrarem na casa de oração, o fizessem com a devida reverência, lembrando-se de que se acham ali na presença do Senhor, seu silêncio redundaria num testemunho eloqüente. Os cochichos, risos e conversas, que se poderiam admitir em qualquer outro lugar, não devem ser sancionados na casa em que Deus é adorado(Testemunhos Seletos, Vol. II pág. 193,194)

2. Honestamente. Quase sempre somos menos do que acessíveis quando compartilhamos nossos pedidos de oração com outra pessoa, mas a honestidade diante de Deus e do homem é crucial. Quantos casamentos em que o marido ou a esposa preferiu arriscar o divórcio a deixar que alguém soubesse que tiveram um problema e pediram oração. Ou, se pediram oração, não foram honestos sobre a seriedade de sua situação. Acreditaram que suas lutas eram tão particulares que não deviam chamar ninguém para achegar-se a seu lado e ajudá-los a carregar o fardo em oração. Freqüentemente, as pessoas não podem ajuda porque ficam envergonhadas em admitir que precisam disso ou não querem incomodar ninguém com seus problemas. No entanto, existem pessoas que Deus tem chamado para se aproximar de nós em oração. Se não lhes dermos essa oportunidade por deixar de pedir ou por não compartilhar com honestidade os problemas, muitas bênçãos que Deus teria para nós serão confiscadas.

3. Confiantemente. É uma contradição um crente entrar na presença de Deus em oração, duvidando do seu poder, da sua graça e das suas promessas. De um crente se espera entrar na presença de Deus crendo que Ele é poderoso para fazer tudo, muito mais, além daquilo que pedimos ou pensamos, pelo seu poder que opera em nós, a nossa fé (Ef 3.20; Tg 1.6). Deve o crente reconhecer a sua insignificância em si mesmo, suas tendências, suas fragilidades, necessidades e estar disposto a confessar seus pecados e deixá-Ios, e buscar fazer a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a sua vida (Lc 18.13,14; Rm 12.1,2). Todo crente necessita aproximar-se com fé do altar da oração e crer que Deus é galardoador dos que O buscam (Hb 11.6).

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

O crente deve chegar-se a Deus em oração: reverentemente, honestamente e confiantemente.

(III. CONCLUSÃO)

Porque Cristo se compadece das nossas fraquezas, podemos chegar com confiança ao trono celestial, sabendo que nossas orações e petições são bem acolhidas e ouvidas por nosso Pai celestial (Hb 10.19,20). Uma das maiores bênçãos da salvação é que Cristo, agora, é nosso sumo sacerdote, conduzindo-nos até a sua presença pessoal, de modo que sempre podemos buscar a ajuda de que carecemos. Cheguemos, então, com confiança ao trono da graça (Hb 4.16).

APLICAÇÃO PESSOAL

Analisando sob qualquer prisma, o componente mais importante do cristianismo autêntico é o tempo. Não o tempo que sobra, o tempo jogado fora, mas o tempo com qualidade, tempo para contemplação meditação e reflexão. Sem pressa, sem interrupção. Reuniões, almoços, telefonemas, e-mail, viagens de negócios, convenções, apagar incêndios. Trocar as crianças, buscá-las na escola, levá-las ao médico, limpar a casa, cuida do jantar, fazer compras, ir banco, levar o gato ao veterinário. Aconselhamentos, reuniões na igreja, visitas a doentes, enterros, preparar o sermão, problemas financeiros. Seja você um executivo, uma dona-de-casa ou um pastor, você provavelmente sente a pressão do tempo em seu dia-a-dia e vive correndo contra o relógio. Se este for seu caso, talvez seja a hora de você buscar o importante e adiar o urgente, pois o relacionamento com Deus exige tempo. Tempo para orar e para ouvir. Tempo sem pressa e sem interrupção. A oração e o tempo com Deus são essenciais para nossa vida. É fundamental diminuirmos o ritmo e encontrarmos tempo para estar com Deus quando nos vemos atropelados por nossas atividades diárias. Afinal, somos ocupados demais para deixar de orar.

Desde o nascimento aprendemos as regras da autoconfiança enquanto nos esforçamos e batalhamos para ganhar auto-suficiência. A oração vai contra estes valores profundamente estabelecidos. É um atentado à autonomia humana, uma ofensa à independência do viver. Para as pessoas que vivem apressadas, determinadas a vencer por si mesmas, orar é uma interrupção desagradável. A oração não faz parte de nossa orgulhosa natureza humana. No entanto, em algum momento, quase todos nós chegamos ao ponto em que caímos de joelhos, inclinamos a cabeça, fixamos nossa atenção em Deus e oramos. Podemos até nos certificar de que ninguém esteja olhando, podemos ficar envergonhados, mas, a despeito de tudo isto, nós oramos. Porque somos induzidos a orar? - Oramos porque, por intuição ou experiência, compreendemos que a comunhão mais íntima com Deus só se obtém por intermédio da oração. Pergunte às pessoas que enfrentaram tragédias ou provações, dor ou sofrimento profundo, fracasso ou derrota, solidão ou discriminação. Pergunte o que ocorreu em suas almas quando, finalmente, caíram de joelhos e derramaram o coração diante do Senhor. Pessoas assim me confessaram: "Não consigo explicar, mas senti como se Deus me compreendesse." Outras disseram: "Senti-me rodeada por sua presença, ou senti um conforto e uma paz que jamais experimentei." O apóstolo Paulo viveu esta experiência. Escrevendo aos cristãos de Filipos, disse:Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4. 6-7). [Hybels, Bill. Ocupado Demais para Deixar de Orar / Bill Hybels; Tradução Magaly Fraga Moreira. Campinas, SP: Editora United Press, 1999.]

Crendo N’Aquele que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6),

Francisco A Barbosa

auxilioaomestre@bol.com.br

EXERCÍCIOS

1. Como o crente estabelece e desenvolve um relacionamento profundo com Deus?

R. Por meio da oração.

2. O que é ação de graças?

R. Celebração da bondade divina.

3. Quem auxilia o crente nas orações?

R. O Espírito Santo.

4. O que sufoca o orgulho?

R. A reverência voluntária e o santo temor a Deus.

5. Você tem passado pelo o altar da oração?

R. Resposta pessoal.

Boa aula!

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- Lições Bíblicas 4º Trim. Livro do Mestre CPAD (http://www.cpad.com.br);

- Max Lucado, "A Grande Casa de Deus" – Rio de Janeiro: CPAD, 2001;

- O Cristianismo Através dos Séculos, Uma História da Igreja Cristã, Earle E. Cairns, tradução Israel Belo de Azevedo, 2ª edição, São Paulo, Vida Nova, 1995;

- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;

- Bíblia de Estudo Genebra. São Pulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999;

- (HORTON, Stanley M (ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro. 12.ed. CPAD, 2009, pp. 600-1).

- Hybels, Bill. Ocupado Demais para Deixar de Orar / Bill Hybels; Tradução Magaly Fraga Moreira. Campinas, SP: Editora United Press, 1999.

- Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004.

Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).

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23 de outubro de 2010

Lição 5 – Orando como Jesus Ensinou

31 de outubro de 2010

TEXTO ÁUREO

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

- Esta exortação é uma lembrança para vigiarmos e não cairmos no fracasso na hora da provação (Mc 14.38). No texto paralelo a este, Pedro e os demais apóstolos negligenciaram a única coisa que poderia livrá-los de fracassar na tentação; vigilância constante e oração: nossa vida cristã fracassará com certeza se não orarmos. Nossa guerra contra as forças espirituais do mal exige dedicação a oração, isto é, orando "no Espírito", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio Deus. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).

VERDADE PRÁTICA

Ao orar o Pai Nosso, o Senhor Jesus ensina-nos a essência da oração.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 6.5-13

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Explicar porque a oração é vital ao crente.

- Compreender as implicações espirituais e práticas da oração-modelo.

- Conscientizar-se de que a Palavra de Deus nos ensina a orar.

PALAVRA-CHAVE

Modelo:- Representação em escala reduzida de objeto a ser reproduzido em dimensões normais; maquete.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Na lição de hoje, estudaremos a respeito da oração mais conhecida de todos os tempos: a Oração do Pai Nosso. Para ensinar os discípulos a orar, Jesus proferiu esta conhecida oração (Mt 6.9-13). Esse modelo de oração é singular pela sua simplicidade e adequado pela sua objetividade e propósito; é um modelo que serve aos crentes. Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da nossa oração. Esta oração contém seis petições: três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12). Boa aula!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE

1. Aprendendo a orar com o Mestre. O maior exemplo de oração. Constantemente, Jesus procurava estar a sós em oração com o Pai, principalmente nos momentos de grandes decisões. Sendo Ele o Filho de Deus, cujos atributos divinos lhe assegurava o direito de agir sobrenaturalmente, poderia dispensar a oração como prática regular de sua vida. No entanto, ao assumir a forma humana, esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade e assumiu plenamente a natureza humana (Fp 2.5-8) experimentado todas as circunstancias inerentes à vida humana, inclusive a tentação (Hb 4.15). Isto significa que o Senhor dependeu tanto da oração como qualquer outra pessoa que se comprometa a servir com inteireza de coração a Deus. A oração foi o instrumento pelo qual Cristo suportou as afrontas, por ela, não deu lugar ao pecado, por ela, tomou o peso da cruz e venceu o maligno (Mt 26.36-46). Os evangelhos registram a vida de oração do Mestre: Depois de passar uma noite em oração, Jesus escolheu os doze para serem seus apóstolos. Se Jesus, o perfeito Filho de Deus, passou uma noite toda em oração ao Pai, para tomar uma importante decisão, quanto mais nós, com nossas fraquezas e nossos fracassos, precisamos orar muito e cultivar uma íntima comunhão com nosso Pai celestial. A oração modelo registrada em Mt 6.9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida como uma reza ou um mantra, a menos que o Mestre não tivesse condenado ‘as vãs repetições’ dos gentios. Seria incongruente. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Finalmente, ela não é uma oração universal, para toda a humanidade, mas destina-se exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai, por meio da fé em Cristo Jesus.

2. Os discípulos já conheciam a respeito da oração? O Salmo 55.17 registra a busca perseverante de Davi em oração (de tarde, e de manhã, e ao meio-dia), os judeus tinham um horário determinado para as orações: de manhã (as 9h), à tarde (as 15h) e à noite (no pôr do sol). O apóstolo Paulo nos exortou a levar todas as nossas ansiedades a Deus em oração, com a promessa de que, assim, a paz de Deus guardará nossos corações e mentes (ver Fp 4.7). Os discípulos já tinham conhecimento da importância da oração, pois os judeus devotos e os gentios que criam em Deus tinham como costume orar. “Quando orares, não sejas como os hipócritas (v. 5). Como podemos saber se a nossa religião é realmente hipocrisia? Quando é para ser vista pelos homens. É apenas hipocrisia quando as igrejas têm bons coros, exigem pregação de elevado estilo, fazem orações eloquentes..., mas sem o Espírito. É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora; é sinceridade somente se sair do íntimo do coração. Os hipócritas... se comprazem em orar em pé nas sinagogas (v. 5). Muitas vezes, a hipocrisia é tão acentuada nas igrejas que o mundo julga que todos os crentes são hipócritas. Jesus ensinou acerca disso, porque os líderes religiosos de sua época, gostavam das orações em lugares públicos para chamarem a atenção (Mt 6.5,6), porém Jesus ensina que devemos ter o nosso momento secreto com o Pai em oração (Mt 6.3).

3. A oração era algo habitual para Jesus e seus discípulos. Lucas ressalta mais do que os outros Evangelhos a prática da oração na vida e na obra de Jesus. Quando o Espírito Santo desceu sobre Jesus no Jordão, Ele estava orando (Lc 3.21); em certas ocasiões, afastava-se das multidões para orar (Lc 5.16), e passou a noite em oração antes de escolher os doze apóstolos (Lc 6.12). Ficou orando em particular antes de fazer uma pergunta importante aos seus discípulos (Lc 9.18); por ocasião da sua transfiguração, Ele subiu ao monte a orar (Lc 9.28); sua transfiguração ocorreu estando Ele orando (v.29); e estava ele a orar antes de ensinar aos discípulos a chamada Oração do Senhor (Lc 11.1). No Getsêmani, Ele orava mais intensamente (Lc 22.44); na cruz, orou pelos outros (Lc 23.34); e suas últimas palavras antes de morrer foram uma oração (Lc 23.46). Está registrado que Ele também orou depois da sua ressurreição (Lc 24.30). Ao observarmos a vida de Jesus nos outros Evangelhos, nota-se que Ele orou antes do convite, Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos (Mt 11.25-28); Ele orou junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.41,42) e durante a instituição da Ceia do Senhor (Jo 17). Enquanto estava neste mundo, Jesus freqüentemente procurava estar a sós com Deus (cf. Mc 1.35; 6.46; Lc 5.16; 6.12; 9.18; 22.41,42; Hb 5.7). Passar tempo a sós com Deus é essencial para o bem-estar espiritual de cada crente. Devemos estar continuamente conscientes de que a falta de oração individual ao nosso Pai celestial é um sinal inconfundível de que a vida espiritual dentro de nós está em declínio. Se assim acontecer, devemos repudiar tudo que ofende ao Senhor e renovar nosso compromisso de perseverar em buscá-lo e a sua graça salvífica. O empenho constante de Jesus era levar seus seguidores a reconhecerem a necessidade de estarem continuamente em oração, para cumprirem a vontade de Deus nas suas vidas.

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

A oração deve ser uma prática habitual na vida do crente.

II. A ORAÇÃO-MODELO

1. “Pai nosso, que estás nos céus” (v.9). Muitas pessoas erroneamente compreendem a oração do Pai Nosso como uma oração que devemos fazer palavra por palavra. Alguns tratam a oração do Pai Nosso quase como uma fórmula mágica, como se as palavras por si só tivessem algum poder específico ou influência sobre Deus. A Bíblia nos ensina o oposto. Deus está muito mais interessado em nossos corações quando oramos do que em nossas palavras. Na oração, devemos derramar nossos corações a Deus (Fp 4.6-7), e não simplesmente recitar a Deus palavras memorizadas. Pelo seu uso do "Pai nosso", Jesus fala daquela relação especial estabelecida pela fé e continuada pela submissão à vontade divina (Mt 7.21). Esta é a oração do discípulo. Esta é a oração do "filho de Deus" renascido. Somente aqueles que receberam o evangelho do reino, que seguem o “novo e vivo caminho”: o seu Filho Jesus Cristo (Hb 9.20; Jo 1.12,13; 14.6), são privilegiados para orar "Pai nosso.…". O Espírito Santo nos transmite a confiança de que, por Cristo e em Cristo, agora somos filhos de Deus (v. 15). Ele torna real a verdade de que Cristo nos amou, ainda nos ama e vive por nós no céu, como nosso Mediador (Hb 7.25). O Espírito também nos revela que o Pai nos ama como seus filhos por adoção, não menos do que Ele ama seu Filho Unigênito (Jo 14.21,23; 17.23). Finalmente, o Espírito cria em nós o amor e a confiança que nos capacitam a lhe clamar: "Aba, Pai" (v. 15). Ao contemplar a Deus como Pai, o crente deve ter em mente três verdades bíblicas sobre o amor de Deus:

a) Deus nos amou primeiro. Uma palavra a qual a cristandade deu um novo significado – ágape – amor. Empregada pelos poetas gregos, ágape denota uma benevolência invicta e boa vontade inconquistável que sempre procura o bem maior da outra pessoa, independente do que ela faz. É o amor autoconcedido que dá livremente sem esperar receber nada em troca e sem considerar o valor de seu objeto. Agape é mais um amor por escolha do que philos , que é amor por acaso; e refere-se a vontade, ao invés da emoção. Agape descreve o amor incondicional que Deus tem pelos seus. Pela Palavra temos o conhecimento e a certeza de que a esperança de futuras grandes bênçãos não virá a ser falsa, pois o Espírito Santo dá generosas provas em nosso coração do amor de Deus por nós.

b) Deus nos adotou como filhos pelo Espírito de adoção (Rm 8.15). A verdade que Deus é nosso Pai celestial e que nós somos seus filhos é uma das maiores revelações do NT. Ser filho de Deus é o privilégio mais sublime da nossa salvação (Jo 1.12; Gl 4.7); ser filho de Deus é a base da nossa fé e confiança em Deus (Mt 6.25-34) e da nossa esperança da glória futura. Como filhos de Deus, somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8.16,17; Gl 4.7). Deus quer que nos tornemos cada vez mais conscientes, mediante o Espírito Santo, o Espírito de adoção (Rm 8.15), de que somos seus filhos. O Espírito suscita a exclamação Aba (Pai) em nosso coração (Gl 4.6) e produz o desejo de sermos guiados pelo Espírito (Rm 8.14). É fundamental, contudo,saber que, mesmo sem o reconhecimento, por enquanto, por parte de outros, podemos ter a certeza de que somos filhos de Deus e de que nascemos dele. A revelação pública dessa verdade aguarda a revelação publica do próprio Deus quando Ele se manifestar, por ocasião do segundo advento.

c) Deus nos fez herdeiros seus. Deus nos oferece livremente a vida eterna em Jesus Cristo. Salvação (gr. soteria) significa “livramento”, “chegar à meta final com segurança”, “proteger de dano”. Na Soteriologia de Paulo, esclarece-se uma verdade fundamental no tocante ao modo de Deus lidar com a raça humana no seu todo: Deus castiga os malfeitores e recompensa os justos (Jo 5.29; Gl 6.7,8). Os justos são os que foram justificados pela fé em Cristo (1.16,17; 3.24) e que perseveram em fazer aquilo que é certo, segundo o padrão divino (Rm 2.7,10; Mt 24.13; Cl 1.23; Hb 3.14; Ap 2.10). Paulo nos faz lembrar que a vida vitoriosa no Espírito Santo não é nenhum caminho fácil. Jesus sofreu, e nós que o seguimos sofreremos também. Esse sofrimento é considerado um sofrimento em conjunto com Ele (2Co 1.5; Fp 3.10; Cl 1.24; 2 Tm 2.11,12) e advém do nosso relacionamento com Deus como seus filhos e da nossa identificação com Cristo.

2. “Santificado seja o teu nome” (v.9). A oração modelo é iniciada dirigindo-se ao ‘Pai nosso…’, salientando a relação íntima que podemos ter com Deus. Entretanto, na frase seguinte (‘santificado seja o teu nome’), Jesus ressalta a separação entre Deus e nós, em santidade, glória e pessoa. Note como as primeiras expressões desta oração mantêm uma relação estreita com os primeiros três dos dez mandamentos. Moisés começa com a condenação da corrupção da exaltada posição de Deus com falsos deuses, ídolos e uso do nome de Deus em vão. Jesus começa com uma afirmação da unicidade de Deus no universo e em nossas vidas. Com este conceito firme em nossas mentes, jamais corromperemos quem Deus é. O termo santificar pode ser definido como ‘separar de tudo o que é comum e profano, estimar, prezar, honrar, reverenciar e adorar como divino e infinitamente abençoado’. Quando oramos, não estamos tendo uma conversa informal com um colega igual a nós. Ainda que nossas orações tenham que refletir a bem íntima relação que temos desenvolvido com Deus, precisamos sempre reconhecer que estamos nos aproximando de um ser muito poderoso, santo e justo, somente por causa do acesso que Ele mesmo nos garantiu através do sangue de Cristo. ‘…teu nome’ - No Velho Testamento, os judeus receberam um nome especial para Deus. Em Êxodo 3.13,14, Moisés disse que os filhos de Israel perguntariam a respeito do Deus que o enviou: ‘Qual é o seu nome?’. Deus mandou Moisés dizer-lhes, ‘Eu Sou me enviou a vós outros’. A palavra traduzida como ‘Senhor’ (YAHWEH) vem da palavra-raiz para ‘Eu Sou’. Portanto, no sistema mosaico, um certo ‘nome’ foi usado para Deus. Eles não poderiam usar este nome de nenhum modo vão (Lv 24.16). Aparentemente, os judeus estavam tão temerosos de usarem o nome de Deus em vão que a pronúncia deste nome foi perdida. Ainda que eles tomassem grande cuidado no uso do nome de Deus, é claro que seu respeito pelo próprio Deus deixou a desejar. Através de Malaquias, Deus contrastou esta falta de reverência do povo judeu dos seus dias com a atitude que deveria prevalecer na nova aliança: ‘Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o meu nome é grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos’ (1:11). Neste modelo de oração, a ênfase de Jesus não está em separar uma designação específica para Deus, e sim, em nossa atitude para com a natureza e a pessoa de Deus. A pessoa de Deus não pode se limitar a um determinado nome mais do que sua presença pode permanecer num templo feito com as mãos. É preciso notar, contudo, que os judeus foram hipócritas mostrando grande respeito pelo nome especial de Deus, mas pouco pelo próprio Deus. Podemos fazer o mesmo, dizendo que respeitamos a Deus, mas então usando seu nome em vão. As pessoas que usam os termos ‘Senhor’ e ‘Deus’ sem nenhum pensamento em Deus não estão santificando seu nome. ‘Santificado seja o teu nome’ deve ser uma expressão substancial do coração e não um mero código de acesso para ganhar entrada na presença de Deus. De fato, no contexto próximo de Mateus 6, Jesus está fazendo um contraste. Ele está dizendo ao povo que não ‘digam todas as coisas certas’ para serem vistos pelos homens. Em vez disso, temos que nos aproximar sinceramente de Deus, de coração, com nossas petições e agradecimentos, para sermos ouvidos por ele. Jesus nos mostra que precisamos começar tornando claro que sabemos quem é a criatura e quem o Criador.

3. “Seja feita a tua vontade” (v.10). É importante compreender o relacionamento entre a vontade de Deus e a responsabilidade do crente. Não é da vontade de Deus que nenhum crente caia da graça (Gl 5.4) e seja depois excluído da presença de Deus. Não é, tampouco, da sua vontade que alguém pereça (2 Pe 3.9), nem que deixe de vir ao conhecimento da verdade e ser salvo (1 Tm 2.4). Há, no entanto, muita diferença entre a perfeita vontade de Deus e a sua vontade permissiva. Deus não anula a responsabilidade do homem arrepender-se e crer, mesmo que isso signifique que sua perfeita vontade não é realizada (Lc 19.41). De modo geral, a Bíblia refere-se à vontade de Deus em três sentidos diferentes:

(1) A vontade de Deus é outra maneira de se identificar a Lei de Deus. Davi, por exemplo, forma um paralelo entre a frase “tua lei” e “tua vontade” no Sl 40.8. Semelhantemente, o apóstolo Paulo considera que, conhecer a Deus é sinônimo de conhecer a sua vontade (Rm 2.17,18). Noutras palavras: como em sua Lei o Senhor nos instrui no caminho que Ele traçou, ela pode ser apropriadamente chamada “a vontade de Deus”. “Lei” significa essencialmente “instrução”, e inclui a totalidade da Palavra de Deus.

(2) Também se emprega a expressão “a vontade de Deus” para designar qualquer coisa que Ele explicitamente quer. Pode ser corretamente designada de “a perfeita vontade” de Deus. E a vontade revelada de Deus é que todos sejam salvos (1Tm 2.4; 2Pe 3.9) e que nenhum crente caia da graça (ver Jo 6.39).

(3) Finalmente, a “vontade de Deus” pode referir-se àquilo que Deus permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje especificamente que ocorra. Tal coisa pode ser corretamente chamada “a vontade permissiva de Deus”.

De fato, muita coisa que acontece no mundo é contrária à perfeita vontade de Deus (o pecado, a concupiscência, a violência, o ódio, e a dureza de coração), mas Ele permite que o mal continue por enquanto. A chamada de Jonas para ir a Nínive fazia parte da perfeita vontade de Deus, mas sua viagem na direção oposta estava dentro de sua vontade permissiva (Jn 1).

O ensino bíblico a respeito da vontade de Deus não expressa apenas uma doutrina. Afeta a nossa vida diária como crentes:

(1) Primeiro, devemos descobrir qual é a vontade de Deus, conforme revelada nas Escrituras. Como os dias em que vivemos são maus, temos de entender qual a perfeita e agradável vontade de Deus (Ef 5.17).

(2) Uma vez que já sabemos como Ele deseja que vivamos como crentes, precisamos dedicar-nos ao cumprimento da sua vontade. O salmista, por exemplo, pede a Deus que lhe ensine a “fazer a tua vontade” (Sl 143.10). Ao pedir, igualmente, que o Espírito o guie “por terra plana”, indica que, em essência, está rogando a Deus a capacidade de viver uma vida de retidão. Semelhantemente, Paulo espera que os cristãos tessalonicenses sigam a vontade divina, evitando a imoralidade sexual, e vivendo de maneira santa e honrosa (1Ts 4.3,4). Noutro lugar, Paulo ora para que os cristãos recebam a plenitude do conhecimento da vontade divina, a fim de viverem “dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo” (Cl 1.9,10).

(3) Os crentes são exortados a orarem para que a vontade de Deus seja feita (cf. Mt 6.10; 26.42; Lc 11.2; Rm 15.30-32; Tg 4.13-15). Devemos desejar, com sinceridade, a perfeita vontade de Deus, e ter o propósito de cumprí-la em nossa vida e na vida de nossa família (ver Mt 6.10 nota). Se essa for a nossa oração e compromisso, teremos total confiança de que o nosso presente e futuro estarão sob os cuidados do Pai (cf. At 18.21; 1Co 4.19; 16.7). Se, porém, há pecado deliberado em nossa vida, e rebelião contra a sua Palavra, Deus não atenderá as nossas orações.

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

A oração-modelo ensina reconhecer a Deus como Pai; expressar sua soberania, santidade e dependência plena do Eterno.

III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO

1. “O pão nosso de cada dia”: A terceira petição do modelo de oração diz: ‘O pão nosso de cada dia dá-nos hoje’; é, provavelmente, a petição mais conhecida, na mais conhecida das orações. Deus dá através de seu mundo natural criado. Desde o tempo de Noé, Deus tem prometido ‘...não deixará de haver sementeira e ceifa...’ (Gn 8.22). O crente sabe e reconhece sua dependência de Deus, é Ele quem dá a capacidade para ganhar, a possibilidade de germinação e o crescimento das plantações, ainda que possamos trabalhar com nossas mãos (Ef 4.28), entendemos que nosso trabalho não apaga a realidade da dádiva de Deus. ‘Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo’ (Tg 4.13-17). O Israel antigo recebia o maná diariamente. Isto era para humilhá-los e prová-los. Deus queria que eles aprendessem que eram dependentes d’Ele. O crente vive ‘de tudo o que procede da boca do Senhor’ (Dt 8.2,3). Israel fracassou miseravelmente em aprender a lição. Sua descrença e falta de confiança em Deus fizeram com que fossem ignorantes do propósito de Deus. Ouçam o ponto de vista deles sobre o propósito de Deus. ‘E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa?’ (Nm 14.3). Se eles tivessem reconhecido e apreciado o cuidado diário de Deus, não teriam deixado de entender a meta final de Deus. Uma realidade em nossa vida é o perigo da abundância de boas coisas que nos faz deixar de apreciar o cuidado diário de Deus. Tornamo-nos crentes mimados. Sim, é pelo pão diário que oramos, porque é pela graça de Deus que comemos e vivemos cada dia. Entendendo nossa total dependência de Deus, estamos contentes ‘tendo sustento e com que nos vestir’ (1Tm 6.8).

2. Perdão das nossas dívidas. Esta declaração de Jesus salienta o fato de que o crente deve estar pronto e disposto a perdoar as ofensas sofridas da parte dos outros. Caso ele não perdoe seu ofensor arrependido, Deus não o perdoará e suas orações não terão resposta. Aqui está um princípio essencial para obtermos o perdão de Deus (18.35; Mc 11.26; Lc 11.4). “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14,15). Quando um crente ofendido deixa de estender o perdão a outro, ele deixa de exemplificar a imagem de seu Senhor. Ele mesmo foi perdoado por Cristo quando se submeteu ao evangelho. Quando Pedro perguntou a Jesus quantas vezes tinha que perdoar seu irmão que peca contra ele, Jesus respondeu: ‘até setenta vezes sete’ (Mt 18.22). Jesus, além disso, ilustrou com a parábola do servo injusto a importância de perdoar aos outros. Este servo injusto recebeu o perdão de uma grande dívida para com o seu senhor, mas quando chegou sua vez de perdoar um camarada que estava em débito para com ele, meteu-o na prisão, em vez de perdoá-lo. Quando o senhor soube do que tinha acontecido, pediu a presença do servo injusto, chamou-o de peverso e incompassivo e, por causa da raiva dele, entregou-o aos torturadores até que pagasse tudo o que devia. Que lição para nós nestes dias!

3. Livramento do mal. Não poderá haver nenhum poder celestial em nossa batalha contra o pecado, Satanás e o mundo, nem vitória em nossa tentativa de ganhar os perdidos, sem muita oração diariamente. As palavras ‘nos deixes cair’ sugerem a necessidade da orientação de Deus nas decisões da vida. ‘Não cabe ao homem determinar o seu caminho’ (Jr 10:23). Precisamos olhar para Deus, para que nos mostre o caminho que devemos tomar. A frase ‘não…em tentação’ pode significar a mesma idéia que ‘pelas veredas da justiça’ (Sl 23.3). Se for, toda a exortação revela a intenção de nosso coração, não somente de abster-se de toda forma de mal (1Ts 5.22), mas também de agradá-lo em tudo (Cl 1.10). Tal meta exige a maior sobriedade e vigilância contra as várias ciladas do diabo (1Pe 5.8) para que não sejamos conduzidos ao pecado. Exige que estejamos constantemente em contato com as palavras do Senhor, lendo-as diariamente e meditando sobre elas continuamente, desde que elas revelam o caminho no qual devemos andar (Sl 119.105). As palavras ‘livra-nos’ sugerem a necessidade do poder de Deus nos perigos da vida. ‘O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca’ (Mt 26.41); mas Deus ‘é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós’ (Éf 3.20). Aqueles ‘guiados pelo Espírito’ através de sua revelação serão capazes de motificar ‘os feitos do corpo’ (Rm 8.13,14) e produzir ‘o fruto do Espírito’ (Gl 5.22). Quando formos assim ‘fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior’ (Éf 3.16), Cristo habitará em nós; estaremos libertados do mal. Além disso, Deus promete dar libertação, pondo limitações às tentativas de Satanás de nos destruir. Ele promete nunca deixar Satanás nos testar com tentações acima de nossa experiência humana normal ou com aquelas para as quais não haja escapatória: ‘Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar’ (1Co 10.13). Com esta garantia podemos enfrentar as provações da vida com esperança da libertação de Deus.

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

O suprimento diário, o perdão dos pecados e o livramento do mal são decorrências práticas da oração-modelo.

(III. CONCLUSÃO)

Quando o crente aprende biblicamente como se dirigir a Deus em oração, estando com a sua vida cristã em ordem, passa a ter a certeza de que suas orações serão respondidas. Quando Jesus disse aos seus discípulos: ‘Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe’, os discípulos disseram: ‘Senhor: Aumenta-nos a fé’ (Lc 17.3-5). Às vezes, usamos esta história para falar da necessidade de ter uma fé forte, mas Jesus disse que isso não exigiria muita fé! ‘Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplante-te no mar; e ela vos obedecerá’ (v 6). A ênfase não é a grande fé deles, mas para pequena fé num poderoso Deus. Isso é confortante. Nossa fé não está simplesmente no poder da fé, mas no poder de Deus. Fé como um grão de mostarda removerá montes (Mt 17.20). Não montanhas literais, mas fortes obstáculos que fiquem no nosso caminho. Que confortante! Aleluias!

APLICAÇÃO PESSOAL

Quando os discípulos perguntaram como deveriam orar, Jesus iniciou a resposta dizendo: ‘Quando orardes...’ (Mt 6.5), presumindo que eles tivessem um período regular para orar. Eis uma grande pressuposição a respeito dos discípulos de Jesus hoje. A maioria de nós afirma que não tem tempo para a oração diária. Desejamos que a oração se torne parte vital de nossas vidas? Quando queremos nos desenvolver em qualquer outra área: música, esportes, condicionamento físico, fazemos com regularidade. Lembremos que o conflito espiritual desenvolve-se interiormente no crente e envolve a totalidade da sua pessoa. Este conflito resulta ou numa completa submissão às más inclinações da ‘carne’, o que significa voltar ao domínio do pecado; ou numa plena submissão à vontade do Espírito Santo, continuando o crente sob o senhorio de Cristo (Rm 8.4-14). O campo de batalha está no próprio crente, e o conflito continuará por toda a vida terrena, visto que o crente por fim reinará com Cristo (Rm 7.7-25; 2 Tm 2.12; Ap 12.11; ver Ef 6.11), dessa forma, é vital estabelecermos uma regularidade nesta importante área da vida cristã. Quando um discípulo de Jesus lhe pediu: ‘Senhor, ensina-nos a orar’, sua resposta imediata foi dar-lhe um modelo de oração. Infelizmente, o modelo de oração de Jesus, como muitos dos seus ensinamentos, tem sido abusado seriamente. Alguns acreditam que a mera repetição dela seja uma obra de mérito, que compra a graça de Deus, por isso repetem o que chamam ‘Pai Nosso’ centenas de vezes, acreditando que quanto mais frequentemente a repetirem, maior será a graça recebida. Outros repetem-na de modo totalmente mecânico, supondo que simplesmente ao dizer as palavras estejam satisfazendo as instruções de Deus para orar. Ambos estes costumes violam o ensinamento de Jesus no próprio contexto no qual o modelo é encontrado, em Mateus (6:5-8). Jesus nunca pretendeu que sua oração fosse rezada palavra por palavra. Muitas orações de Jesus e de seus discípulos são registradas no restante no Novo Testamento, mas nenhuma vez encontramos uma repetição das palavras tais como foram ditas no modelo. Alguém que julgue que deve fazer esta oração exatamente tem que decidir se vai usar a forma encontrada em Mateus ou Lucas e não há modo de se fazer tal julgamento. Quando Jesus deu este modelo, ele disse: ‘Portanto, vós orareis assim’ (Mt 6.9). O restante das orações encontradas no Novo Testamento refletem as qualidades e características deste modelo.

Crendo N’Aquele que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6),

Francisco A Barbosa

auxilioaomestre@bol.com.br

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- Lições Bíblicas 4º Trim. Livro do Mestre CPAD (http://www.cpad.com.br);

- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;

- Bíblia de Estudo Genebra. São Pulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999;

- BOYER, Orlando. Espada Cortante 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2. ed. 2006, p. 313.

- Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.

- Hybels, Bill. Ocupado Demais para Deixar de Orar / Bill Hybels; Tradução Magaly Fraga Moreira. Campinas, SP; Editora United Press, 1999.

- http://ogideao.blogspot.com/2010/07/licao-05-conhecendo-o-valor-da-oracao.html;

EXERCÍCIOS

1. Quantas vezes durante o dia os judeus e devotos gentios oravam?

R. Três vezes ao dia.

2. A quem devemos dirigir nossas orações?

R. Deus, o Pai celestial.

3. Quais são as verdades bíblicas que o crente deve ter em mente sobre o amor de Deus?

R. Deus nos amou primeiro; Deus nos adotou como filhos pelo Espírito de adoção; Deus nos fez herdeiros seus.

4. O que Jesus deseja nos ensinar ao dizer “o pão nosso de cada dia”?

R. Que por mais que o homem trabalhe e lute para obter o seu sustento, Deus é o provedor.

5. Qual a condição, segundo a Oração do Pai Nosso, para recebermos o perdão de Deus?

R. Perdoar os que nos ofendem.

Boa aula!

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