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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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28 de abril de 2010

Lição 6 - A SOBERANIA E AUTORIDADE DE DEUS


Este comentário adicional segue os tópicos e subtópicos da revista de Lições Bíblicas da CPAD (http://www.cpad.com.br). AUTORIZO a divulgação, desde que citada a fonte e o autor.


09 DE MAIO DE 2010

TEXTO ÁUREO

"Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?" (Rm 9.21).

- Questionar a moralidade das ações divinas é inadequado. As criaturas não têm o direito de objetar ao que seu Criador faz. Este ensinamento jamais deveria nos levar a pensar que uns são mais dignos que outros, mas sim, que o Criador controla toda a criação. Não há base para o ensino que afirma que podemos exigir de Deus, ou de alguma forma ‘pressioná-Lo’ a fazer algo. A criatura não tem o direito de exigir nada do seu Criador visto que sua existência depende dEle.

VERDADE PRÁTICA

Em sua inquestionável soberania, Deus trata as suas criaturas como bem lhe aprouver. Submetamo-nos, pois, à sua perfeita, infinita e sábia vontade.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jeremias 18.1-10

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Explicar por que Deus enviou Jeremias à casa do oleiro;

- Conscientizar-se de que Deus é soberano;

- Compreender que a soberania de Deus está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência.

PALAVRA-CHAVE

Soberania de Deus

- Do lat. superanus”, um adjetivo qualificativo derivado de “super”, que significa “sobre”. “Soberano” é, portanto, aquele que está “sobre” algo ou alguém; Nesta lição, autoridade inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas no céu e na terra.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Na lição de hoje veremos que Deus ensina, de modo prático, uma importante lição a Jeremias. O Senhor pede que o profeta vá à casa do oleiro, para que ali observe o trabalho do artífice. Jeremias obedece ao Senhor e, naquele local, aprende uma importante lição a respeito da soberania divina.

Enquanto Jeremias observava o trabalho do oleiro, Deus colocava em sua mente duas grandes verdades. Deus tem autoridade e poder para formar e moldar reinos e nações como lhe agradar. Pode dispor de nós como lhe agradar, e seria tão absurdo que nós questionássemos isto, como se o barro discutisse com o oleiro. Contudo, as regras de justiça e bondade continuam sempre iguais. Quando Deus vem contra nós com juízos, podemos estar certos que é por causa de nossos pecados; a conversão sincera do mal do pecado evita o mal do castigo às pessoas, famílias e nações. O Altíssimo mostra ao profeta que Ele pode e faz, sempre, o que é melhor (ainda que não entendamos assim). "[...] Meu plano realizar-se-á, executarei todas as minhas vontades.." Isaías 46.10 Versão Católica. REFLEXÃO

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. A VISITA À CASA DO OLEIRO

1. A casa do oleiro. O profeta ouvia a voz de Deus nos acontecimentos mais simples da vida diária. Jeremias ouvira a palavra do Senhor enquanto observava uma amendoeira, água fervendo na panela e, agora, o oleiro em seu ofício. Aparentemente a casa do oleiro localizava-se no vale do Filho de Hinom, perto da porta do Oleiro (19.2); daí, a ordem para descer. Este vale localizava-se a sudoeste de Jerusalém. Seu nome equivalente, em grego, é Gehenna ou ‘inferno’ (um depósito de lixo, fora de Jerusalém, onde o fogo queimava constantemente, famoso por ser local de sacrifícios humanos pelo fogo, durante os reinados de Acaz e Manassés (2Cr 28.3; 33.6). Jeremias chamou-o o ‘vale da Matança’, um símbolo do terrível juízo de Deus (Jr 7.32)).

2. Seus instrumentos de trabalho. A roda de oleiro é uma forma milenar de produzir peças, com uma roda feita a partir de madeira ou ferro. O movimento é feito pela perna que vai sendo jogada contra a roda e assim um movimento necessário para se produzir artefatos cerâmicos. O uso da roda de oleiro na produção de cerâmica já foi identificado por arqueólogos em peças de cerâmica de mais de 3000 anos de existência. Provavelmente tenha sido uma das primeiras tecnologias desenvolvidas para a produção em grande escala. Com ele uma pessoa poderia sem maiores dificuldades, produzir recipientes para toda uma comunidade.

3. A visita à casa do oleiro. Jeremias desce à casa do oleiro por ordem de Deus e ali aprende que tal como um oleiro pode remodelar um vaso mal formado, Deus remodelará seu povo disciplinando-o no exílio. Deus é soberano sobre o povo de Judá – a produção do oleiro depende da qualidade da argila; o que Deus faz do seu povo depende da reação deste. Jeremias representa o juízo divino pelo quebrar de um jarro feito de argila e é maltratado por causa de sua mensagem impopular: assim como a qualidade da argila limita as possibilidades de produção do oleiro, assim a qualidade do povo limita o que Deus fará com ele. Assim como o oleiro tem poder sobre a argila, de igual modo, Deus tem poder sobre nossa vida. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. A SOBERANIA DE DEUS

A afirmação de que Deus é absolutamente soberano na criação, na providência e na salvação é básica à crença bíblica e ao louvor bíblico. A visão de Deus reinando de seu trono é repetida muitas vezes (1Rs 22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2; conforme Sl 11.4; 45.6; 47.8-9; Hb 12.2; Ap 3.21). Somos constantemente lembrados, em termos explícitos, que o SENHOR (YAWEH) reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos, igualmente (Ex 15.18; Sl 47; 93; 96.10; 97; 99.1-5; 146.10; Pv 16.33; 21.1; Is 23.23; 52.7; dn 4.34-35; 5.21-28; 6.26; Mt 10.29-31). O domínio de Deus é total: ele determina como ele mesmo escolhe e realiza tudo o que determina, e nada pode deter seu propósito ou frustrar os seus planos. Ele exerce o seu governo no curso normal da vida, bem como nas mais extraordinárias intervenções ou milagres.

As criaturas racionais de Deus, angélicas ou humanas, gozam de livre arbítrio, isto é, têm o poder de tomar decisões pessoais quanto àquilo que desejam fazer. Não seríamos seres morais, responsáveis perante Deus, o Juiz, se não fosse assim. Nem seria possível distinguir – como as Escrituras fazem – entre os maus propósitos dos agentes humanos e os bons propósitos de Deus, que soberanamente, governa a ação humana como meio planejado para seus próprios fins (Gn 50.20; At 2.23; 13.26-39). Contudo, o fato da livre ação nos confronta com um mistério. O controle de Deus sobre os nossos atos livres – atos que praticamos por nossa própria escolha – é tão completo como o é sobre qualquer outra coisa. Mas não sabemos como isso pode ser feito. Apesar desse controle, Deus não é e não pode ser autor do pecado. Deus conferiu responsabilidade aos agentes morais, no que concerne aos seus pensamentos, palavras e obras, segundo a sua justiça. O Sl 93 ensina que o governo soberano de Deus (a) garante a estabilidade do mundo contra todas as forças do caos (vs. 1-4); (b) confirma a fidedignidade de todas as declarações e ensinos de Deus (v. 5) e (c) exige a adoração do seu povo (v. 5). O salmo inteiro expressa alegria, esperança e confiança no Todo-Poderoso. (Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 991).

1. Definição. A soberania divina é a garantia de que as promessas de Deus jamais falham e a análise desta prerrogativa do Senhor é importantíssima para o fortalecimento de nossa fé. A soberania de Deus recebe forte ênfase na Escritura. Ele é apresentado como o Criador, e Sua vontade como a causa de todas as coisas. Em virtude de Sua obra criadora, o céu, a terra e tudo o que eles contêm Lhe pertencem. Ele está revestido de autoridade absoluta sobre as hostes celestiais e sobre os moradores da terra. Ele sustenta todas as coisas com a Sua onipotência, e determina os fins que elas estão destinadas a cumprir. Ele governa como Rei no sentido mais absoluto da palavra, e todas as coisas dependem dele e Lhe são subservientes. As provas bíblicas da soberania de Deus são abundantes, mas aqui nos limitaremos a referir-nos a algumas das passagens mais significativas: Gn 14.19; Ex 18.11; Dt 10.14, 17; 1 Cr 29.11, 12; 2 Cr 20.6; Ne 9.6; Sl 22.28; 47.2, 3, 7, 8; Sl 50.10-12; 95.3-5; 115.3; 135.5, 6; 145.11-13; Jr 27.5; Lc 1.53; At 17.24-26; Ap 19.6. Dois dos atributos requerem discussão sob este título, a saber, (1) a vontade soberana de Deus, e (2) o poder soberano de Deus (Louis Berkhof – Teologia Sistemática – p. 68).

2. Soberania não é arbitrariedade.Falar da soberania de Deus não é nada mais do que falar da sua Divindade” - J. Blanchard. Deus exerce sua soberania em misericórdia abundante, não na rigorosa justiça. Sua paciência com Judá prova sua vontade de salvar e confirma o fato de que o fracasso da nação não foi culpa sua. A doutrina calvinista da predestinação não se sustenta justamente por contrariar os dois principais atributos de sua bondade: santidade e justiça.

3. Eleição e predestinação. Como entender ambas as doutrinas? Eleição é “o ato soberano de Deus, pela graça, através do qual ele escolheu em Cristo Jesus, para salvação, todos aqueles que previu que o aceitariam” (Thiessen citado por DUFFIELD). Predestinação é um termo mais abrangente, que envolve a eleição (para os crentes) e a reprovação (para os incrédulos).

4. O profeta Jeremias e a soberania de Deus. A descendência física de Abraão não coloca automaticamente as pessoas no Reino de Deus. Mesmo reivindicando essa descendência era fútil, pois os atos deles não evidenciavam essa descendência. O que os judeus jamais entenderam é que não é a árvore genealógica étnica ou familiar que garante aceitação perante Deus, mas sim honrá-Lo crendo e amando ao Senhor Jesus. Jeremias aprende que o oleiro, às vezes, descarta alguns potes por causa de sua má qualidade – e é o que alguns têm sido: barro ruim. Deus é soberano, no entanto, suas criaturas são livres para render-se, ou não, a Ele. SINOPSE DO TÓPICO (2)

II. O CRENTE E A VONTADE DE DEUS

O objetivo da obra redentora de Cristo era criar um povo seu especial, purificado do pecado e zeloso de boas obras. O crente precisa submeter-se à vontade de Deus, a fim de que Ele opere em sua vida segundo o seu querer. SINOPSE DO TÓPICO (3)

Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos que recebem seu Filho Jesus (Jo 1.12). A eleição é Cristocêntrica, isto é, ela ocorre somente através da união com Jesus Cristo. Todo crente fiel só tem vida enquanto estiver em Cristo, o crente só vive e age na esfera de Cristo Jesus, em união com Ele.

Em 18.4 a palavra ‘quebrou’ é o mesmo termo hebraico usado para ‘cinto de linho’ em 13.7, em que é traduzido por ‘apodrecido’. O barro era impróprio para o projeto do oleiro. Ele poderia fazer qualquer outra coisa daquela matéria prima, exceto o vaso inicialmente planejado. De acordo com a sua soberania, estará trabalhando em nossas vidas. “O Senhor é Rei! Quem, pois, ousará resistir à sua vontade, desconfiar do seu cuidado, murmurar contra seus sábios decretos ou duvidar de suas promessas de Rei?” - Josiah Conder.

"O chefe de família diz: “Não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? – MT 20.15 e o Deus dos céus e da terra te faz esta mesma pergunta nesta manhã. “Não me é lícito fazer o que quiser do que é meu?” Não existe atributo de Deus que ofereça mais conforto aos seus filhos do que a doutrina da Soberania Divina. Nas circunstâncias mais adversas, nas mais severas inquietações, eles crêem que a Soberania ordenou as suas aflições, acreditam que ela as governa e os santificará completamente. Não existe outra coisa pela qual os filhos de Deus devam mais ardentemente contender do pelo assunto referente ao domínio de seu Mestre sobre toda a criação – a majestade de Deus sobre todas as obras de suas próprias mãos – e pelo assunto referente ao trono de Deus, e ao Seu direito de assentar-se sobre esse trono. Por outro lado, não há doutrina mais odiada pelos mundanos, nem uma verdade com a qual eles mais brincam do que a grande e estupenda, mas todavia mui certa, doutrina da Soberania do infinito Jeová. Os homens permitem que Deus esteja em qualquer lugar, exceto em Seu trono. Permitem que Ele esteja em Sua oficina, moldando os mundos e criando as estrelas. Permitem que Ele esteja em Sua entidade filantrópica para dispensar Suas esmolas e conceder Suas generosidades. Permitem que Ele mantenha firme a terra e sustenha os pilares dela, ou que ilumine as lâmpadas do céu, ou governo as ondas do oceano inquieto; porém, quando Deus ascende ao Seu trono, Suas criaturas então rangem os dentes; e, quando proclamamos um Deus entronizado, e Seus direitos de fazer o que quiser com o que é Seu, de dispor de Suas criaturas como considerar melhor, sem consultá-las a respeito do assunto, então, nesse momento somos vaiados e execrados, e os homens tapam os ouvidos para nós, porque o Deus que está em Seu trono não é o Deus que eles amam. Eles O amam em qualquer lugar, exceto quando Ele se assenta no trono, com Seu cetro em Suas mãos e Sua coroa sobre a cabeça. Mas é um Deus entronizado que amamos pregar. É Deus sobre o Seu trono em quem confiamos. [...] Devemos assumir, antes de começar o nosso discurso uma coisa certa, a saber, que todas as bênçãos são dons e que não temos nenhuma reivindicação delas por nossos próprios méritos. Penso que toda pessoa que considera os fatos concordará. E sendo isto admitido, nos esforçaremos para mostrar que Ele tem um direito, vendo que eles são Seus para fazer o que Ele quiser com eles – reter deles totalmente como Lhe agradar – distribuir para com todos eles se Ele escolher – dar a alguns e a outros não – dar a ninguém ou a todos, segundo pareça bom a Sua vista. “Não me é lícito fazer o que quiser do que é meu?" (Sermão pregado na manhã de domingo, 04 de maio de 1856, pelo Rev. C. H. Spurgeon na Capela de New Park Street, Southwark – Inglaterra - http://www.monergismo.com/textos/chspurgeon/Soberania_Spurgeon.htm). (Charles Haddon Spurgeon, - O Príncipe dos Pregadores (19 Jun 1834 - 31 Jan 1892) - pregador Batista Reformado, nascido em Kelvedon, Essex, Inglaterra.)

Como estamos encarando a soberania de Deus? Temos considerado a sua vontade? Ou achamos que, frágeis vasos, temos autoridade sobre o Oleiro? Humildemente, oremos: "Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu".

(III. CONCLUSÃO)

Não há nada que esteja excluído do campo da soberania de Deus, incluindo até mesmo os atos ímpios dos homens. Embora Deus não aprove esses atos de impiedade, Ele os permite, governa e usa para os seus próprios objetivos e glória. A crucificação, o crime mais hediondo de todos os tempos, estava comprometida dentro dos limites 'do determinado conselho e presciência de Deus' (At 3.23). O Senhor Jesus disse a Pilatos que crucificar o Filho de Deus não era uma atitude que estava dentro dos limites do poder humano, mas aquele poder só poderia vir de Deus (Jo 19.11). Outro aspecto importante desta doutrina é o exercício, por parte de Deus, da sua soberania sobre o destino eterno dos homens. O dom da vida eterna é a posse, por parte daqueles a quem Deus, antes da fundação do mundo, 'predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade' (Ef 1.5)" (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, pp.1844-45).

APLICAÇÃO PESSOAL

Nessas minhas idas e vindas pelo Brasil, pude assistir um oleiro executando seu trabalho de confeccionar peças de artesanato Marajoara em Icoaraci, distrito de Belém do Pará. Os vasos Marajoaras possuem uma constituição do tipo monobloco, produzidos a partir de uma única porção de argila que vai sendo torneado e modelado até atingir a forma desejada com muito suor para fazer o torno girar. Essa estrutura formada por uma só pedra dá àqueles vasos torneados uma grande resistência e uma capacidade de secagem homogênea e uma melhor resistência às perdas por rachaduras e rupturas na queima. Durante a confecção do vaso, uma sutil batalha se trava entre as forças envolvidas nesse trabalho: a força do peso da argila levando o bloco para o centro do torno, a força da rotação do torno que afasta do centro o bloco de argila, a força mecânica ascendente das mãos do oleiro e a força descendente da gravidade, travam uma luta para se impor. Se alguma delas conseguir a supremacia a peça será destruída. Não é por qualquer motivo que o cristão é comparado com o barro e Deus como nosso oleiro. A etapa de modelagem sempre começa com algo bruto e de muita força, mas com o passar do tempo, o vaso começa a tomar forma e não é mais preciso tanta força e já é possível tirar o que não serve ou adicionar o que está faltando de maneira muito delicada, sem maiores sofrimentos. Depois de passar por estas etapas, é levado para a fornalha. Muitos são reprovados e trincam ou aparecem imperfeições por falha em alguma etapa. Os que resistirem ao fogo de quase 1000 graus saem muito mais fortes do que entraram. Ao final de todo o processo, são peças formosas, de rara beleza, colocadas em lugares de destaque. A produção do oleiro depende da qualidade da argila; o que Deus faz do seu povo depende da reação deste. Nos acostumamos a ver líderes convidando o povo a colocar Deus contra a parede, se transformou em mania o chamado CULTO DA RESTITUIÇÃO, onde o povo é levado a cobrar a restituição de algo supostamente roubado pelo diabo. Prosperidade e ‘teologia das $emente$’, esta, sem dúvida nenhuma, está em primeiro lugar, apesar de o Senhor Jesus ter dito: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça..." (Lc 12.13-31). Dizem os pregadores e cantores que propalam essa moda: "Muitos criticam quem fala de prosperidade. Mas eu não falo sobre prosperidade; eu vivo prosperidade. Eu não ando mais de fusquinha; tenho tudo do bom e do melhor. Se você quiser ser como eu, passe a ofertar sempre com a maior nota que tiver em sua carteira". Alguns propagadores da Teologia da Prosperidade têm afirmado: “Quem planta sementes de laranja, colherá muitas laranjas. Quem semeia dinheiro colherá muito dinheiro. E quem semeia muito dinheiro colherá muitíssimo dinheiro”. Os incautos que acreditam nisso aceitam cada novo desafio dos telepregadores das $emente$. E estes, por avareza (2 Pe 2.1-3; 1 Tm 6.10), percebendo que a estratégia está funcionando, pedem valores cada vez mais altos." (http://cirozibordi.blogspot.com/2010/05/por-que-teologia-das-emente-e.html).O povo busca ouvir o que seus ouvidos comicham, e a liderança não combate esses que mercadejam a Palavra muito menos corrigem os aleijões teológicos vociferados por eles. Muitos estão fascinados com o resutaldo de campanhas como esta grande falácia das $emente$. Opõe-se ao princípio da generosidade. Aquele que semeia dinheiro está agindo por causa de sua necessidade, egoisticamente, e não por generosidade altruísta. E porque não é combatida?

Questionar a moralidade das ações divinas é inadequado. As criaturas não têm o direito de objetar ao que seu Criador faz. Este ensinamento jamais deveria nos levar a pensar que uns são mais dignos que outros, mas sim, que o Criador controla toda a criação. Não há base para o ensino que afirma que podemos exigir de Deus, ou de alguma forma ‘pressioná-Lo’ a faze algo. A criatura não tem o direito de exigir nada do seu Criador visto que sua existência depende dEle. A Soberania de Deus é um ensino bíblico que se refere ao absoluto, irresistível, infinito e incondicional exercício da vontade própria de Deus sobre qualquer área da sua criação. Deus é aquEle que ordena todos os eventos ao longo do tempo e da eternidade. Ele também é o Criador e Mantenedor de tudo o que existe. Deus 'faz todas as coisas, segundo o conselho de sua vontade' (Ef 1.11)

Subsídio Teológico

· A condicionalidade - "A questão da condicionalidade é o tema central das profecias de Jeremias. Isto vale tanto para as que falam de juízos ameaçadores como para as que discorrem sobre as bênçãos prometidas (18.1-11). Um juízo anunciado poderia ser evitado pelo arrependimento. Da mesma forma, as promessas de bênçãos seriam cumpridas mediante a obediência, mas revogadas diante do pecado. Como até seus contemporâneos reconheceram, o juízo anunciado contra Jerusalém nos dias de Ezequias (Mq 3.9-12) foi revogado quando a cidade se arrependeu (Jr 26.17-19). De acordo com Jeremias, a destruição de Jerusalém e o exílio babilônico poderiam ser evitados se a nação se arrependesse, do contrário, a destruição seria certa" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp.189-90).

N’Ele,

Francisco A Barbosa

assis.barbosa@bol.com.br

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD;

- Louis Berkhof – Teologia Sistemática – p. 68;

- DUFFIELD, Guy P.; VAN CLEAVE, Nathaniel M. Fundamentos da Teologia Pentecostal. São Paulo: Quadrangular, 2000;

- Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 991;

- Imagem: http://www.barcelos-popular.pt/imagens/350_centrais3.jpg

EXERCÍCIOS

RESPONDA

1. Qual o tema central do capítulo 18 de Jeremias?

R. A soberania de Deus.

2. O que é a soberania divina?

R. É a autoridade inquestionável que Ele exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, de tudo dispondo conforme os seus conselhos e desígnios.

3. Qual a diferença entre soberania e arbitrariedade?

R. A soberania é um instrumento legítimo de Deus, através da qual executa Ele toda a sua vontade, visando a plena consecução de seus decretos. Deus não é arbitrário, pois Ele não anula o direito do homem fazer suas escolhas.

4. Com que base fomos nós eleitos por Deus?

R. Nossa eleição tem como base a sua soberania e presciência.

5. Por que devemos orar intercessoriamente.

R. Porque neste capítulo o Senhor ensina que embora tenhamos sido escolhidos para ser a sua particular herança, devemos cumprir as cláusulas da aliança que Ele conosco estabeleceu por intermédio de Cristo Jesus. Caso contrário: haveremos de ser reprovados, como os israelitas o foram.

BOA AULA!

23 de abril de 2010

Lição 5 - O PODER DA INTERCESSÃO


02 DE MAIO DE 2010

TEXTO ÁUREO

"E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm 12.23).

Será que é pecado deixarmos de orar uns pelos outros? As palavras de Samuel indicam que sim. Suas atitudes ilustram duas das responsabilidades do povo de Deus: (a) deveriam orar de forma consistente uns pelos outros (Ef 6.18) e (b) deveriam ensinar aos outros o caminho certo para chegar a Deus (2Tm 2.2). Na nova organização de governo de Israel, Samuel ficaria responsável pela intercessão e instrução do povo. Samuel discordava do pedido dos israelitas por um rei, mas assegurou-lhes que continuaria a orar por eles e ensiná-los. Podemos discordar das pessoas, mas não devemos parar de orar por elas. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD)

VERDADE PRÁTICA

Orar é preciso; interceder é a obrigação de todo o povo de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jeremias 14.1-3; 7, 8, 10; 15.1

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Compreender o que é intercessão segundo os padrões bíblicos.

- Explicar por que Jeremias intercedia por Judá, mesmo sabendo que o povo estava afastado de Deus.

- Saber que a intercessão é uma recomendação bíblica.

PALAVRA-CHAVE

INTERCESSÃO

- Do lat. intercessionem. Súplica em favor de outrem; Intervenção conciliadora; Sofrer com os que sofrem; chorar com os que choram.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Os grandes personagens bíblicos também foram homens de oração. O texto Áureo apresenta Samuel indicando que deixar de interceder seria um pecado, frisando pelo menos duas obrigações para o crente: orar uns pelos outros e instruir o caminho do Senhor. Interceder é suplicar a fovor de outrem e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, numa intervenção conciliadora, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede. "Orai uns pelos outros" (tg. 5:16): Abraão interveio por Ló; Moisés interveio pelo apóstata Israel e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; toda a Igreja é convocada a exercer a intercessão. Caro leitor, temos hoje a oportunidade de estudar a respeito da intercessão do profeta Jeremias em favor de Judá. Induzido ao erro por falsos ensinos, Judá tem em Jeremias um intercessor em seu favor e dia e noite, suplicava por seu povo e não se mostrava indiferente à sorte da sua nação. Pode-se traçar um paralelo entre a nossa época e aquela; temos um avanço do Reino de Deus em nossa pátria, e o joio se juntamente com o trigo. É chegado, pois, o momento de nos desfazermos em contínuos e amorosos rogos, para que o Senhor apiede-se de nossa nação e reavive a sua Igreja. "A oração abre o seu coração para o poder transformador do Espírito Santo." Jim George REFLEXÃO

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. O QUE É A INTERCESSÃO

É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para que isso se manifeste. O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. É o que exerce súplica numa posição de sacerdote entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa. Interceder é ser colaborador com Cristo, partilhar de seu ministério (Hb 7.25). O Espírito Santo traz ao nosso coração aquilo que Jesus ora diante do Pai e nós passamos a orar em linha com Ele.

1. Definição. Do grego entunchano; Strong 1793: Concordar, encontrar para conversar. Dessa descrição de um encontro casual, a palavra progride para a idéia de discutir com uma pessoa em nome de outra, embora algumas vezes a petição possa ser contra outro (At 25.24; Rm 11.2) (Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, pág 1288). Interceder é mais bem entendido como, ser colaborador com Cristo, partilhar de seu ministério (Hb 7.25). O Espírito Santo traz ao nosso coração aquilo que Jesus ora diante do Pai e nós passamos a orar em linha com Ele.

2. A eficácia da oração intercessória. A intercessão deve ser prioridade: Antes de tudo, orem (1 Tm 2.1,2) A obra intercessória de Cristo foi prefigurada pela queima diária de incenso no altar de ouro, no Lugar Santo. A nuvem de incenso a elevar-se constantemente não era somente um símbolo das orações de Israel; era também um tipo de oração sacerdotal do nosso grande Sumo Sacerdote. Louis Berkhof (*) afirma: “Esta ação simbólica da queima de incenso não estava dissociada da apresentação dos sacrifícios no altar de bronze, mas, antes, estava sumamente relacionada com ela. Estava relacionada com a aplicação do sangue das mais importantes ofertas pelo pecado, sangue que era aplicado aos chifres do altar de ouro, também chamado altar do incenso, era borrifado em direção ao véu, e, no grande Dia da Expiação, era até levado ao Santo dos Santos e espargido no assento da misericórdia, isto e, no propiciatório. Esta manipulação do sangue simbolizava a apresentação do sacrifício a Deus, que habitava entre os querubins. O Santo dos Santos era claramente um símbolo e tipo da cidade quadrangular, a Jerusalém celeste. Ainda há outra conexão entre a obra sacrificial realizada junto ao altar de bronze e a intercessão simbólica feita junto ao altar das ofertas queimadas era uma indicação de que a intercessão se baseava no sacrifício e de que, doutro modo, não seria eficaz. Isto indica claramente que a obra intercessória de Cristo no céu está baseada em Sua obra sacrificial consumada, e que só é aceitável sobre esta base.” (A Obra Intercessória de Cristo, Louis Berkhof). À esse exemplo, através da oração intercessória, estamos a demonstrar amor e altruísmo; provamos que o bem-estar do semelhante está acima do nosso. A intercessão é uma das maiores demonstrações de amor. Ela deve fazer parte da vida do verdadeiro cristão SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. JEREMIAS INTERCEDE POR JUDÁ

O capítulo 14 apresenta profecias que foram dadas durante o período de grande estiagem que atingiu Judá. Jeremias intercede mas obtém uma resposta desfavorável, pois o povo não se arrependeu de sua idolatria.

1. A intercessão. Quando não há arrependimento, a resposta divina é desfavorável. Jeremias é instruído a não orar pelo povo como era comum os profetas procederem. Praticamente não há esperança para este povo por causa da sua dura cerviz. Jeremias porém, orou em intercessão na esperança de alcançar misericórdia. A intercessão é eficaz, porém, nesse caso, a impiedade e rebeldia do povo impedia qualquer ação divina em seu favor.

2. Deus rejeita a intercessão de Jeremias. Nem mesmo a ameaça de cativeiro removeu a dureza de coração de Judá, em conseqüência, Deus envia a terrível seca e recusa-se a responder as orações do povo que, acuado pelas conseqüências devastadoras da estiagem, clamara à Deus. Seu apelo foi rejeitado por não haver sinceridade no seu arrependimento. O povo queria apenas o livramento.

3. A persistência da intercessão de Jeremias. Como profeta de YAWEH, Jeremias deveria influenciar as pessoas e não levar em conta a situação e os acontecimentos. Em sua tristeza por falta de respostas de Deus, ele lamenta, magoado e temeroso. Ele não cansa de interceder, de chamar o povo ao arrependimento e em oração, revela seus mais profundos sentimentos a Deus (15.17-21). Jeremias não ficou indiferente à sorte de seu povo. Ele intercedeu dia e noite em favor da nação. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. POR QUE DEVEMOS INTERCEDER

Já cogitava em exterminá-los se Moisés, seu eleito, não intercedesse junto dele para impedir que sua cólera os destruísse.” (Sl 106.23 Versão Católica) Interceder é pedir algo a favor de alguém. É a obra de alguém que se coloca entre um que tem uma necessidade e aquele que pode supri-la, mesmo que aquele que tem a necessidade não tenha conhecimento que o outro está intercedendo. Talvez seja uma obra maior, justamente a intercessão feita em prol daqueles que ignoram o perigo que correm e não sentem nenhuma necessidade de ajuda. A intercessão não requer reconhecimento. Mesmo que haja total indiferença à ajuda que tanto precisam, temos um vocacionamento à missão de orarmos em intercessão por todos. A Palavra de Deus, do Gênesis ao Apocalipse, nos exorta a intercedermos. SINOPSE DO TÓPICO (3)

1. É uma recomendação bíblica. O Calvário nos deu a oportunidade de irmos diretamente a Deus para recebermos perdão e diante dEle podemos exercer a função de sacerdote para os demais irmãos em Cristo (1 Pe 2.9). Tiago ressalta a natureza eficaz da oração feita por um justo, a idéia básica é a de uma súplica que tem energia.

2. É uma demonstração do amor cristão. "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens" (1 Tm 2.1 - ARA); "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tg 5.16 - ARA).

O intercessor se coloca entre Deus e os homens, para pleitear sua causa, como se fosse própria, visa alterar circunstâncias contrárias à vontade perfeita de Deus, levando-as a se harmonizarem com a mesma. Todo crente é chamado a exercer o sacerdócio levando suas necessidades à presença do Eterno (“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” 1Pe 2.9 – ARA).

3. É um exercício de piedade. Interceder é ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que Sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações. A intercessão deve ser uma das prioridades da vida do cristão. Todo crente é chamado a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção especial para tanto, mas cada crente tem uma vocação de Deus para interceder; É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio. Paulo é enfático ao dizer: "Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, ações de graças por todos os homens," (1 Tm 2.1 - ARA).

III. CONCLUSÃO

Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza” (Dn 9.3 – ARA). Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a Deus em favor de outrem que extremamente necessite da intervenção divina. Daniel ora contritamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel numa verdadeira intercessão. A Bíblia nos fala da intercessão de Cristo e do Espírito Santo, e de numerosos santos, homens e mulheres do antigo e do novo concerto.

A oração de Jesus em Jo 17 é a mais longa que foi registrada, nela, intercede por todos os discípulos para que eles fossem um só. Ele orou pela mais íntima unidade: "como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti". Devemos desejar esta unidade e sermos diligentes para mantê-la, porque é a oração sincera e expressa de nosso Senhor.

APLICAÇÃO PESSOAL

Jeremias deu vazão à sua tristeza a respeito do estado da nação. Mas, de alguma maneira, a angústia do profeta também é uma expressão da profunda tristeza de Deus. 'Os meus olhos derramem lágrimas de noite e de dia [...] a virgem, filha do meu povo, está ferida [...] de chaga mui dolorosa' (v. 17). Encorajado pela própria tristeza de Deus, Jeremias irrompe em novas lamentações. O profeta tem esperança somente no Deus vivo e declara sua intenção de esperar no Senhor. "E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm 12.23); Deixar de interceder, segundo as palavras de Samuel, é um pecado contra o SENHOR. O crente assume duas das responsabilidades: orar de forma consistente uns pelos outros (Ef 6.18) e ensinar aos outros o caminho certo para chegar a Deus (2Tm 2.2). Samuel discordava do pedido dos israelitas por um rei, mas assegurou-lhes que continuaria a orar por eles e ensiná-los; Jeremias discordava da liderança de Judá e da atitude do povo em geral, mas lamentou e intercedeu por eles. O crente pode discordar das pessoas, mas não pode parar de orar por elas. O papel de mediador em oração era prevalecente no Velho Testamento. No Novo Concerto, Cristo foi constituído como o intercessor supremo (Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem - 1 Tm 2.5). "Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós" (Rm 8:34).

Temos crido de uma maneira falaciosa que aqueles que oferecem oração intercessória por outras pessoas são uma classe especial de crentes, vocacionados para um ministério de intercessão. Todos temos recebido o Espírito Santo e, da mesma forma como Ele intercede por nós de acordo com a vontade de Deus (Rm 8.26-27), devemos interceder uns pelos outros. Esse privilégio não está limitado; é um chamado para todos. Na verdade, deixar de interceder a favor de outras pessoas é pecado. Que privilégio maravilhosissimo e importante temos em poder nos aproximar corajosamente do trono de Deus, numa atitude altruísta, em orações e súplicas por todos.

N’Ele,

Francisco A Barbosa

assis.barbosa@bol.com.br

(*) Louis Berkhof (1873-1957) é um teólogo sistemático reformado cujas obras têm sido muito influentes na teologia calvinista da América do Norte e da América Latina. Sua Teologia Sistemática tem sido, durante décadas, o livro-texto utilizado em muitas faculdades protestantes de teologia no Brasil. Ele nasceu nos Países Baixos e mudou-se, ainda pequeno, para os Estados Unidos.

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD;

- Louis Berkhof – Teologia Sistemática – p. 404.

- Imagem: http://www.projeto-k.com/wp-content/uploads/maos-unidas.jpg

EXERCÍCIOS

RESPONDA

1. O que é a intercessão?

R. A intercessão é a oração que fazemos a Deus em favor de outrem.

2. Por que a oração intercessória é eficaz?

R. Porque através dela, demonstramos amor e altruísmo; provamos que o bem-estar do semelhante está acima do nosso.

3. Quais foram os maiores intercessores do Antigo Testamento?

R. Samuel e Moisés.

4. Qual o maior exemplo de intercessão que temos na Bíblia?

R. Jesus no Getsêmani.

5. Por que devemos orar intercessoriamente.

R. Porque é uma demonstração do amor cristão.

BOA AULA!