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8 de fevereiro de 2018

Lição 6: Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia



0 Material de apoio gratuito aos professores e alunos de escola dominical
Plano de aula preparado por Francisco Barbosa. Pode ser baixado e usado como desejar.
- Estamos mudando para nos adaptar às normas da ABNT -

Lição 6
11 de Fevereiro de 2018
Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia

TEXTO ÁUREO
"Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas."  (Hb 6.12).

VERDADE PRÁTICA
 
Contra o perigo da apostasia, a Palavra de Deus revela a necessidade de ânimo e perseverança de fé.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 6.1-15
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
Nova Versão Internacional
King James Atualizada

1 POR isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,
Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus,
Sendo assim, considerando conhecidos os ensinos básicos a respeito de Cristo, prossigamos rumo à maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atitudes inúteis e que conduzem à morte da fé em Deus,
2 E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.
da instrução acerca de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.
3 E isto faremos, se Deus o permitir.
Assim faremos, se Deus o permitir.
Sigamos, pois, avante! E, se Deus o permitir, faremos isso.
4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,
Ora para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo,
Ora, é impossível para aqueles que uma vez foram iluminados, experimentaram o dom celestial e se tornaram participantes do Espírito Santo,
5 E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir,
e provaram os benefícios da Palavra de Deus e os poderes da era que há de vir,
6 E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
e caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública.
mas apostataram da fé, sim, é impossível que tais pessoas sejam reconduzidas ao arrependimento; tendo em vista que contra si mesmos estão crucificando outra vez o Filho de Deus, e zombando publicamente dele.
7 Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus;
Pois a terra que absorve a chuva, que cai freqüentemente e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus.
Porquanto a terra que absorve a chuva que cai de tempo em tempo, e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus.
8 Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.
Mas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser queimada.
Todavia, a terra que produz espinhos e ervas daninhas é inútil, e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser lançada ao fogo
9 Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.
Amados, mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vocês, coisas próprias da salvação.
Quanto a vós outros, no entanto, ó amados, estamos convencidos de que a vossa situação é muito melhor, sendo beneficiados com as bênçãos decorrentes da salvação.
10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.
Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los.
Porquanto Deus não é injusto para se esquecer do vosso trabalho e do amor que revelastes para com o seu Nome, pois servistes os santos, e ainda os servis.
11 Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;
Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança,
Desejamos, contudo, que cada um de vós demonstre o mesmo esforço dedicado até o fim, para que tenhais a plena certeza da esperança,
12 Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.
de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida.
de maneira que não vos torneis negligentes, mas imiteis aqueles que, por intermédio da fé e da longanimidade, recebem a herança prometida. A promessa de Deus é imutável
13 Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,
Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,
Quando Deus fez sua promessa a Abraão, jurou por si mesmo, tendo em vista não haver outro maior por quem jurar;
14 Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei.
dizendo: "Esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes numerosos".
e declarou: “Esteja certo de que o abençoarei e farei numerosos os seus descendentes”.
15 E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.
E foi assim que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa.
Sendo assim, havendo Abraão esperado com paciência certeira, alcançou a promessa.


Comentário
   INTRODUÇÃO

O autor já havia dito que os crentes deveriam ser mestres, mas em vez disso necessitavam que alguém lhes ensinasse de novo os primeiros rudimentos da fé (Hb 5.12). A vida cristã é dinâmica e exige que o discípulo vá além dos primeiros passos. Mas isso não estava acontecendo com a comunidade com a qual o autor sacro se correspondia. Em vez disso, dava sinais de cansaço, indolência, negligência e imaturidade espiritual, o que poderia trazer como consequência o esfriamento e o fracasso na fé. A graça não é irresistível e nem tampouco incondicional. A apostasia é retratada pelo escritor como algo real e não apenas como um perigo hipotético, por isso, ele mostra que para se evitar decair é necessário perseverança, fé e confiança nas promessas de Deus. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Maturidade é a capacidade de se entender e cumprir o projeto de Deus para nossa vida. Todos os cristãos começam suas vidas espirituais como “bebês” em Cristo, mas precisam crescer para amadurecer (6:1). Permanecer um infante espiritual pode resultar em afastar-se de Cristo (6:4-6). O cristão que rejeita Jesus está na realidade agindo justamente como aqueles que realmente crucificaram Jesus! Ele crucifica Jesus de novo e o envergonha abertamente. Se um cristão rejeita Cristo, que mais o evangelho oferece para levá-lo ao arrependimento? O Escritor de Hebreus, contudo, estimula seus leitores, observando que ele não pensa que eles estejam em tal estado. Mas espera que eles continuem nos trabalhos que tinham iniciado (6:9-12). Mas que garantia têm os cristãos de que, depois que tiverem trabalhado diligentemente e suportado as tribulações pacientemente serão, de fato, salvos da eterna destruição? O autor cita o exemplo de Abraão, a quem Deus fez uma promessa (6:13-17). Quando Abraão pacientemente suportou, obteve o cumprimento da promessa, porque a palavra de Deus é imutável. O exemplo de Abraão é um forte encorajamento para aqueles que estão agora confiantes em que Deus lhes dará a vida eterna, como ele prometeu àqueles que o obedecem (Hebreus 5:9).
“Maturidade espiritual é o alvo do discipulado. A grande ênfase de Jesus na grande comissão é “fazer discípulos”. Nosso compromisso, portanto, vai além da evangelização. O Senhor quer mais do que crentes ou novos membros em sua igreja, ele quer discípulos. O discipulado é efetivado através da integração na igreja local, pelo batismo, e através do ensino contínuo. O ensino que Jesus estabeleceu vai além da comunicação verbal da verdade. O princípio estabelecido por Jesus é, “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.” O verdadeiro ensino desemboca na obediência. Não se trata apenas de aprender um acervo teológico e doutrinário, mas esse acervo deve ser convertido em vida transformada, ou seja, em maturidade espiritual. O discípulo é um seguidor e imitador de Cristo. Seu alvo é aprender com Cristo e de Cristo. Sua vida deve refletir a vida de Cristo. Ele deve andar assim como Cristo andou. Sem obediência a Deus, não há cristianismo autêntico. Sem santidade, não há evidência de maturidade espiritual. Sem maturidade espiritual, não podemos viver de modo digno de Deus.”. (LOPES, Hernandes Dias: Maturidade Espiritual. Disponível em: http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/maturidade-espiritual/. Acesso em 5 fev, 2018)
Vocação Eficaz ou Graça Irresistível é uma doutrina do Calvinismo segundo a qual a graça divina é irresistível para os crentes, isto é, o Espírito Santo acaba convencendo e infundindo a fé salvadora neles; Deus não ama os ímpios. Eles recebem apenas providência comum. Segundo a doutrina arminiana, a Graça é Resistível - Os homens podem resistir à Graça de Deus e não serem salvos; Deus ama os ímpios e eles experimentam a graça comum. A ira de Deus é apenas reflexo do amor rejeitado. Apostasia é: 1) Negação e abandono da fé (1Tm 4.1; 2Tm 2.17-18); 2) A Revolta Final contra Deus (2Ts 2.13); 3) Abandonar a fé em Deus; afastar-se dos caminhos do Senhor; - “As tuas apostasias te repreenderão: [...] vê que mau e quão amargo é deixares ao Senhor teu Deus, e não teres o Meu temor contigo, diz o Senhor Jeová dos Exércitos” (Jr 2.19); “Se ele recuar, a Minha alma não tem prazer nele” (Hb 10.38).
O comentário da revista está sensacionalmente explicado, o conteúdo deste plano de aula vai buscar a visão Reformada em alguns pontos, com o fim de disponibilizar o conhecimento ao leitor, também desta linha doutrinária e não apenas a visão Arminiana/Wesleyana adotada pela revista e pela denominação. Lembro àqueles que fazem uso deste plano de aula que não podemos ensinar às classes doutrina diferente à abraçada pela denominação, seríamos desonestos agindo assim. Mas, enquanto professores, devemos conhecer outros pontos de vista e também orientar os alunos sobre tais. Isso é pensar maduramente a fé cristã!


   TÓPICO l - A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé. Longe de dizer que a doutrina do arrependimento e da fé não é mais necessária, o autor quer mostrar que ela é importante sim, mas que constitui o "ABC doutrinário" da fé cristã. A vida cristã começa com o arrependimento e fé (Mc 1.15). De fato, a Bíblia mostra que para que uma pessoa possa ser salva, ela primeiro deve crer (Mc 16.16; At 16.31; Rm 1.16; Ef 2.8; l Tm 1.16) e não o contrário. Todavia não deve parar aí. Há um longo caminho a percorrer e os seus leitores, parece, haviam se esquecido desse fato, "estacionando" na jornada. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

É necessário infundirmos em nós a certeza de que a Maturidade espiritual não é algo apenas para uma minoria privilegiada, mas é o propósito de Deus para todos os seus filhos. Ela é imperativa para mim e para você! 2º Pedro 3.18: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.”

O grande alvo do ministério de Paulo era conduzir os crentes à maturidade espiritual (Colossences 1:28). O conteúdo de suas orações em favor da igreja sempre foi por maturidade espiritual. A Bíblia nos foi dada para que pudéssemos chegar à maturidade espiritual (2 Timóteo 3:15-17). Os dons espirituais nos foram concedidos para que experimentássemos maturidade espiritual ( Efésios 4:11-16). Sem maturidade a igreja fica vulnerável aos ventos de doutrinas (Efésios 4:14). Sem maturidade espiritual a igreja corre o risco de fazer dos dons esprituais uma matéria de conflito e desarmonia em vez de canal para edificção do corpo (1 Coríntios 12:12-31).(LOPES, Hernandes Dias: Maturidade Espiritual. Disponível em: http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/maturidade-espiritual/. Acesso em 5 fev, 2018)
O crescimento espiritual é um processo e nele todo crente se torna mais parecido com Jesus Cristo. Se inicia no momento do novo nascimento, pelo trabalho incansável do Espírito Santo, de nos “conformar” à Sua imagem. 2º Pedro 1.3-8 nos diz que pelo poder de Deus “... nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Por intermédio destas ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça. Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.

2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e imposição de mãos. O segundo bloco de rudimentos doutrinários (Hb 6.2) mostrado pelo autor é formado pelos ensinamentos sobre batismos e imposição de mãos. O contexto mostra que em Hebreus 6.2 a referência é ao batismo cristão em contraste com outros batismos praticados no judaísmo. Na igreja primitiva o batismo em águas era feito em razão do "arrependimento para remissão de pecados" (Mc 1.4; At 10.47,48; 22.16). O batismo não possuía poder salvífico, isto é, não era um sacramento, mas um testemunho público da fé em Cristo. Por outro lado, a doutrina da imposição de mãos é evidenciada em vários lugares na Bíblia, mas era sempre demonstrada como um símbolo exterior da prática da oração (At 6.6; 13.3; 1 Tm 4.14). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

O Comentário da Bíblia Reina Valera diz de Hebreus 6.2: “A doutrina de batismos: expressão que pode incluir os lavamentos cerimoniosos judeus, considerados já superados pelo batismo cristão”.
6.2 dos batismos Ou “das cerimônias de purificação”. Nesse caso, o autor estaria falando sobre as cerimônias de purificação dos judeus (Mc 7.1-4). cerimônia de pôr as mãos sobre os cristãos Provavelmente, a cerimônia em que uma pessoa era separada para o serviço cristão (At 6.6; 1Tm 5.22; 2Tm 1.6); ou, então, pôr as mãos sobre a pessoa para que ela receba o Espírito Santo (At 8.17; 19.6).” (HEBREUS 6 – Interpretação Bíblica. Disponível em: https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2015/12/hebreus-6-interpretacao-biblica.html. Acesso em 5 fev, 2018)
A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal (CPAD) traz o seguinte: “Alguns ensinamentos básicos são essenciais e devem ser compreendidos por todos os crentes. Estes princípios incluem a importância da fé, a tolice de tentar ser salvo através de boas obras, o significado do batismo e dos dons espirituais, e os fatos da ressurreição e da vida eterna. Para alcançarmos  a maturidade em nosso entendimento, é preciso ir além (mas não para longe) dos ensinamentos básicos, a um compreensão mais completa da fé. Os cristãos maduros devem ensinar os princípios básicos para os novos convertidos. Então, agindo de acordo com o que sabem, os cristãos maduros aprenderão ainda mais sobre a Palavra de Deus”.(Pág.1791)

3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo. Fica patente para o leitor do Novo Testamento que a pregação apostólica se fundamentava primeiramente no fato da ressurreição de Jesus (At 4.33; 17.18). Tanto a doutrina da ressurreição dos mortos como a do juízo vindouro são demonstradas pelo autor como fontes de esperança para os cristãos (Hb 10.36,37; 12.28,29). Elas eram elementos indispensáveis para que o cristão mantivesse sua expectativa no porvir. Mas não deveriam parar aí, antes, tinham de avançar. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

O crescimento e maturidade são um processo contínuo e lógico para o cristão, não há paradas no caminho, o destino final é nos tornarmos ‘até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo’. (Ef 4.13). É lógico que este estado de perfeição não será atingido neste corpo, mas este deve ser o nosso alvo. Esse é um processo que Deus quer que você, conforme for se alimentando com as palavras sólidas, alimentos sólidos, comece a se livrar das coisas de criança.
“O escritor da Carta aos Hebreus viu um paralelo entre a alimentação de um bebê e a condição espiritual dos cristãos. Eles são reprovados por não terem crescido na vida cristã, por continuarem sendo como criancinhas recém-nascidas que necessitam de leite, não suportando ainda alimentos sólidos, ou seja, um ensino espiritual mais profundo. Eles não têm progredido na fé (Hb 5.11-14)”. (Leite ou alimento sólido, Revista Online Ultimato. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/leite-ou-alimento-solido/. Acesso em 5 fev, 2018)


   TÓPICO II - A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL

1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado. As palavras do autor dão início ao versículo 4 do capitulo 6 de Hebreus com o vocábulo grego adynato, traduzido aqui como "impossível". É a mais forte advertência em o Novo Testamento sobre o perigo de decair da graça. Os gramáticos observam que o seu sentido aqui é enfatizar o que vem colocado depois da conversão (Hb 6.4). O autor fala de pessoas crentes, porque nenhum descrente foi iluminado nem tampouco experimentou do dom celestial. No capítulo 10 e versículo 32 ele usa a expressão "iluminados" para se referir à conversão dos seus leitores. Além do mais, as palavras "uma vez" (Hb 6.4) contrastam com "outra vez" (Hb 6.6), mostrando o antes e o depois da conversão. Essas não são expressões usadas para pessoas não regeneradas. A apostasia, o perigo de decair da fé, é colocada pelo escritor de Hebreus como algo factível, um perigo real a ser evitado por quem nasceu de novo. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Todos os cristão concordam que a salvação é somente mediante a fé em Jesus Cristo. O Novo Testamento mostra que a doutrina dos apóstolos era que ninguém pode ir para o céu a menos que creia somente em Cristo para a sua salvação (Jo 14.6; Rm 10.9-10). O Dr R. C. Sproul comentando sobre a possibilidade de o cristão apostatar da fé, afirma:
 Historicamente, os cristãos evangélicos têm largamente concordado sobre esse ponto. Onde eles diferem tem sido na questão da segurança da salvação. Pessoas que concordariam que apenas aqueles que confiam em Jesus serão salvos têm, por outro lado, discordado acerca de se alguém que verdadeiramente crê em Cristo pode perder a sua salvação. (R. C. Sproul. Um Crente Pode Apostatar? Disponível em: http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/742/Um_Crente_Pode_Apostatar. Acesso em: 27 jan, 2017)
Na Bíblia, apostasia significa o abandono e a negação da fé. Ou seja, a negação daquilo que se crê, ou melhor, que se cria anteriormente. De uma forma bem simples, apostasia é a negação do ensino bíblico e o afastamento das pessoas da vontade de Deus. A apostasia acontece quando a pessoa renega sua fé e deixa para trás tudo aquilo que cria, abandonando totalmente a filosofia de vida pautada na Palavra de Deus - “Além disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto. Estes se desviaram da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, e estão pervertendo a fé a alguns.” (2Tm 2.17).
Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes:
- (1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e
- (2) por que o ensino apóstata é tão mortal.
Com relação à questão doutrinária da perda da salvação o subtópico contempla a visão arminiana, eu acrescento aqui a visão reformada para que o leitor conheça o que estes defendem quanto à segurança da salvação: “Hebreus 6.4- 6 é um trecho que não pode ser tomado como uma interpretação de que o Cristão está sujeito a perder a salvação após tê-la recebido, pois tal proposição traz consigo sérias implicações de cunho hermenêutico e exegético como:
1. Se alguém servir a Jesus e posteriormente “desviar-se” da fé, não haverá possibilidade de arrependimento e estará invariável e eternamente perdido.
2. Por esse prisma, a salvação deixa de ser um dom gratuito para tornar-se uma conquista meritória, cuja responsabilidade por sua manutenção é total e inexoravelmente humana, consequentemente, passível de ser perdida.
3. Seguindo essa linha interpretativa, o crente fraco não poderá encontrar ensejo de salvação, já que vez por outra fracassa na fé, não havendo assim chance de uma suposta comunhão que o conduza ao nível de fé desejável.” (LEIA MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO AQUI).
A doutrina Reformada afirma que Hb 6.4 é uma hipótese, e que o crente goza de segurança quanto à salvação, podendo até cair drasticamente da fé, como no caso de Pedro, mas este sempre poderá ser restaurado. A apostasia cabe somente aos que uma vez iluminados contudo, não eram dos eleitos.


2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o Espírito. A possibilidade de decair da graça é posta para aqueles que "se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus" (Hb 6.4,5). O autor sacro já havia dito como uma pessoa se torna participante de alguma coisa. Os crentes tornam-se participantes da vocação celestial (Hb 3.1); participantes de Cristo (Hb 3.14) e, dessa forma, participantes do Espírito Santo (Hb 6.4). Mais uma vez o texto mostra que a mensagem é dirigida às pessoas regeneradas. Esses crentes haviam se tornado participantes do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Somente os nascidos de novo participam do Espírito Santo (Jo 14.17) e provam da Palavra (At 8.14; 1Ts 2.13). Portanto, trata-se de uma advertência para os salvos. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)
A questão estudada aqui ainda é o texto de Hebreus 6.4, e devemos considerar somente este texto quanto à possibilidade de apostasia, ou outro paralelo. Se o texto estiver falando, que mesmo depois de se conhecer o Evangelho, ter chegado a entender o plano salvífico, desfrutado das bênçãos da comunhão cristã, e depois por algum motivo “desviar-se” se perderia a salvação, seria aberto um precedente de consequências no mínimo desastrosas. Isso implicaria na dedução lógica, que após alguém ter conhecido a verdade e depois tê-la abandonado, não teria mais a possibilidade de arrependimento. Este é o entendimento da grande maioria das igreja evangélicas hoje, que defendem a doutrina arminiana/wesleyana. Mas a questão não é simples, basta examinarmos um dos maiores exemplos neotestamentário da possibilidade de arrependimento: o apóstolo Pedro. Negou não só ser discípulo de Jesus, como até mesmo conhecê-lo! Apostatou? (Mt.26.69-75) - Vale salientar que todos os outros discípulos também abandonaram o mestre - Pedro, porém, foi sensível à voz de Deus, quando do convite ao retorno à comunhão (Mc 16.7), confessando diante dos companheiros sua fé e amor ao Senhor (Jo.21.15-17). O Dr R. C. Sproul defende que o crente pode cair de forma drástica e até passar um longo período longe de Cristo, mas a apostasia não lhe alcança, e ainda, é-lhe facultada a possibilidade de arrependimento. (R. C. Sproul. Um Crente Pode Apostatar? Disponível em: http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/742/Um_Crente_Pode_Apostatar. Acesso em: 27 jan, 2017). Agora note que, o texto grego fala da impossibilidade de se mudar a “disposição mental” do desviado, pois o termo “caíram” denota umarremessar-se para fora (parapesountás), este verbo está no aoristo ativo apontando para uma ação simples, a ponto de tornar-se avesso a sua pessoa e doutrina, de modo similar aos que rejeitaram ao Senhor, o prenderam, aviltaram de todas as formas, inclusive despindo-o publicamente, e por fim o crucificaram (Mt.27.27-31, Lc.23.11 e Jo.19. 2,3).
“Parece muito patente que o propósito do escritor de Hebreus é falar do perigo da apostasia. É pertinente observar que em nenhum momento do texto ele se referiu a alguém que experimentou a salvação e depois a perdeu, e sim aqueles que experimentaram uma iluminação e algumas das benesses divinas e depois apostataram. Outro fator importante é quando está sendo finalizada a perícope, há uma analogia muito esclarecedora no que concerne a mensagem que se deseja transmitir, pois no versículo sete é dito que a terra que, beneficiada pela chuva, responde positivamente com bons frutos, receberá indubitavelmente a bem aventurança da parte de Deus. Tal analogia lembra as palavras ditas por Jesus: “Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo, assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt.7.19,20). Isso aclara a premissa de que só se pode dar fruto segundo a sua espécie “[...] não se colhem figos de espinheiro, nem dos abrolhos se vindimam uvas.” (Lc. 6.44). Seguindo tal pensamento, conclui-se que só uma terra boa dará bons frutos. De modo lógico, se chegará à conclusão que só mesmo uma terra má produzirá espinhos e abrolhos, sendo isso uma simples manifestação da sua natureza, cujo destino final segundo a afirmação de Hebreus, é ser queimada”. (Aqueles Que Acabam Se Afastando Podem Dar Muitos Sinais Exteriores de Conversão. Disponível em: https://na-multiforme-graca-de-deus.webnode.com/news/estudos-de-hebreus-6-4-81/. Acesso em 5 fev, 2018).


3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino. Esses crentes, aos quais o autor se referia, também experimentaram "as virtudes do século futuro" (Hb 6.5). Essa expressão é usada no contexto da cultura neotestamentária como uma referência a era messiânica. Ao receber a Cristo como Salvador, os crentes já participam antecipadamente das bênçãos do Reino de Deus. Vigilância mais uma vez é requerida para os salvos que ingressaram nesse Reino. Quem despreza a graça de Deus, não se torna um "cidadão real" desse Reino. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Hebreus 6.4-6 tem deixado seus leitores angustiados e perplexos através dos séculos, por que a primeira vista parecem ensinar que não há esperança de arrependimento ou de aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. Para melhor compreensão do problema, Hebreus 6.4 deve ser estudado juntamente com as declarações que tratam do mesmo assunto em Hebreus 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Devemos considerar o seguinte: em 6.5, provaram traduz a mesma palavra grego do v. 4. Isto quer dizer que gostaram de ouvir a Palavra de Deus. Mundo (aiõn), “era”. Fala do poder sobrenatural exercido nos milagres tão notáveis. O fato de ‘experimentar’ não significa que eram pessoas nascidas de novo.


   TÓPICO III - A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS

1. O serviço cristão e a justiça de Deus. O autor sabia que usou um tom exortativo forte deixando claro que não se pode brincar com a fé. Agora ele vê a necessidade de consolar os cristãos depois desse "tratamento de choque" (Hb 6.9,10). Aos crentes fiéis no seu serviço é dito que Deus, em sua justiça, os recompensará. É bom saber que mesmo não recebendo o reconhecimento dos homens, teremos o reconhecimento de Deus. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Devemos tomar o cuidado de não acrescentar nada às Escrituras no que tange à nossa salvação. Não serão as boas obras, o cuidado zeloso ou o seguir piamente os ditames da denominação que nos garantirá a chegada no Porto Seguro, quem nos garante a chegada é o Senhor – “E estou plenamente convicto de que aquele que iniciou boa obra em vós, há de concluí-la até o Dia de Cristo Jesus” (King James Bible). Hebreus 6.9,10 soa como garantia de que, nós, podemos ter uma certeza concreta de que Deus contempla nossas obras de justiça e que elas são o sinal de que não somos daqueles que apostatam.
“Deus quer que tenhamos a certeza absoluta de nossa salvação. Não podemos viver nossa vida cristã nos perguntando e nos preocupando a cada dia se realmente somos salvos. É por isso que a Bíblia coloca o plano de salvação de forma tão clara. Creia em Jesus Cristo e você será salvo (João 3:16; Atos 16:31). Você crê que Jesus é o Salvador, que Ele morreu para pagar o preço por seus pecados (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21)? Você confia somente nEle para a salvação? Se sua resposta for sim, você é salvo! Certeza absoluta significa “além de toda e qualquer dúvida”. Ao levar a sério a Palavra de Deus, você pode saber “além de toda e qualquer dúvida” o fato e realidade de sua eterna salvação. O próprio Jesus declara a respeito de todos os que nEle crerem: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai” (João 10:28-29). Mais uma vez, isto enfatiza o “eterno”. Vida eterna é simplesmente isto: eterna. Não há ninguém, nem mesmo você, que possa arrancar de si próprio a salvação, o dom de Deus em Cristo” (Como posso ter certeza absoluta da minha salvação? Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/certeza-absoluta-salvacao.html. Acesso em: 5 fev, 2018)

2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus. A exortação do escritor de Hebreus toma como parâmetro a pessoa de Abraão. O velho patriarca é o modelo do crente perseverante, que de posse da promessa de Deus, soube esperar com paciência (Hb 6.12,13). Por que voltar atrás se temos as promessas de Deus que nos motivam a caminhar à frente (Hb 6.14,15)? (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Em Hebreus 6.9 lemos um contraste significante: “Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos”. As coisas melhores em vista são listadas em 10-12, coisas como trabalho, amor, serviço, diligência, completa certeza da salvação e fé, paciência, herança das promessas. Estas coisas são melhores que as experiências dos versos 4-6 precisamente porque elas pertencem à ou são acompanham a salvação . Em outras palavras, o autor diz que está confiante de que muitos de seus leitores têm coisas melhores que as pessoas descritas nos versos 4-6, e estas coisas são melhores, pois seus leitores têm coisas que pertencem à salvação. Isto implica que as bênçãos nos versos 4-6 não são coisas que pertencem à salvação (Grudem, 159).

3. Cristo, sacerdote e precursor do crente. O autor sagrado volta-se para Jesus, o nosso exemplo maior de perseverança, fidelidade e esperança. Nessa jornada, Ele se adiantou e foi a nossa frente, tornando-se o nosso precursor (Hb 6.20). O termo "precursor" era usado na cultura antiga em referência a um batedor militar, a alguém que tomava a dianteira para abrir caminho. Jesus entrou na presença de Deus, como nosso sumo sacerdote para nos dar o direito de viver eternamente. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Hebreus 6:20 - Comentado por Matthew Henry: “A esperança aqui aludida é esperar com certeza as coisas boas prometidas por meio dessas promessas, com amor, desejo e valorizando-as. A esperança tem seus níveis, como também os tem a fé. A promessa de bênçãos que Deus tem feito aos crentes está, desde o eterno propósito de Deus, estabelecida entre o Pai eterno, o Filho eterno e o Espírito Santo eterno. Pode-se confiar com toda certeza nesta promessa de Deus, porque aqui temos duas coisas imutáveis, o conselho e o voto de Deus, em que é impossível que Deus minta, pois seria contrário à sua natureza e à sua vontade. Como não pode mentir, a destruição do incrédulo e a salvação do crente são igualmente verdadeiras. Note-se aqui que têm direito por herança as promessas aqueles aos que Deus tem dado seguridade plena da felicidade. Os consolos de Deus são suficientemente fortes para sustentar a seu povo quando está submetido a suas provações mais pesadas. Aqui há um refúgio para todos os pecadores que fogem à misericórdia de Deus por meio da redenção em Cristo, conforme a aliança de graça, deixando de lado a todas as outras confianças. Estamos neste mundo como um barco no mar, sacudido de cima para abaixo e correndo o risco de naufragar. Necessitamos uma âncora que nos mantenha seguros e firmes. A esperança do evangelho é a nossa âncora nas tormentas deste mundo. É segura e firme, pois do contrário não poderia manter-nos assim. A graça gratuita de Deus, os méritos e a mediação de Cristo e as poderosas influências de Seu Espírito, são as bases desta esperança, assim que se trata de uma esperança segura. Cristo é o objeto e o fundamento da esperança do crente. Portanto, depositemos nossos afetos nas coisas do alto e esperemos com paciência sua manifestação, quando nós nos manifestaremos com Ele certamente em glória”.


   CONCLUSÃO

O capítulo 6 de Hebreus contém uma das mais fortes exortações encontradas em todo o Novo Testamento - a necessidade de perseverança e vigilância para não se decair da fé. O processo da salvação não se dá de forma mecânica e nem compulsória, mas se firma na entrega e aceitação voluntária a uma dádiva divina. A tudo isso temos que responder com amor, cuidado e zelo (1Co 10.7-13). Essa exortação de forma alguma deve levar-nos ao medo, pavor ou pânico, mas conduzir-nos a confiar inteiramente no Senhor que é poderoso para guardar-nos até o dia final. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 6, 11 fev 18)

Mediante tudo o que foi exposto, pela revista e neste comentário, estamos certos de que o autor de Hebreus deseja nos chamar à razão advertindo sobre a necessidade de permanecermos firmes: "Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas." (Hb 6.12). Devemos ter em mente que o processo bíblico de salvação se dá por meio da justificação, regeneração e santificação do ser humano - "Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus." (Jo 3.5). É um erro comum entre muitos pensar sobre a salvação somente em termos da experiência de fé. Mas a Palavra de Deus nunca limita a salvação a um tempo, a um lugar ou a uma experiência. Quando Paulo escreve, “porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos” (Rm 13.11), ele está claramente falando da salvação como um processo contínuo de graça. É um processo de graça que começou na eternidade passada, antes do começo do tempo, que é experimentado pela fé em Cristo no tempo, e que será consumado na eternidade porvir, quando o tempo não mais existirá. Esta grande obra de salvação é a obra de Deus somente. Ela foi planejada por Deus, adquirida por Deus, produzida por Deus, é preservada por Deus, e será aperfeiçoada por Deus. Do princípio ao fim a “salvação é do Senhor!” (Jn 2.9). Portanto, somente Deus terá o louvor por ela. A obra da graça de Deus que é chamada “salvação” deve ser entendida como uma obra consistindo de três coisas. (Don Fortner; ‘Três Aspectos da Salvação’; Disponível em: http://www.monergismo.com/textos/sotereologia/tres_aspectos_salvacao_fortner.htm. Acesso em: 23 nov, 2017.)

“... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2018