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19 de março de 2010

Lição 13 - SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS

28 DE MARÇO DE 2010

TEXTO ÁUREO

"Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Co 13.5a).

- Nenhum conhecimento é tão importante para os crentes como a certeza de que têm a vida eterna. Todo crente deve realizar um auto-enxame a fim de constatar se permanece salvo, se permanece seguindo uma doutrina pura, sem mistura. Paulo solicita aos crentes que examinem as próprias vidas pela evidência da salvação. Esta evidencia inclui a confiança plena em Cristo (Hb 3.6), obediência à Palavra (Mt 7.21), crescer em santificação (1Jo 3.3), desenvolver o fruto do Espírito (Gl 5. 22, 23), prática do amor (1Jo 3.14), exemplo a ser seguido (Mt 5.16), pureza doutrinal (1Jo 4.2) e uma vida cheia do Espírito Santo (Rm 8. 15, 16). Tal exame, deve levar-nos a ter uma consciência crescente da presença e do poder de Cristo operando em nossa vida. Só assim teremos a certeza de que somos cristãos, de que temos a mente de Cristo. Examinemo-nos!

VERDADE PRÁTICA

Uma das responsabilidades pastorais é disciplinar a igreja com amor, a fim de que esta desenvolva-se espiritualmente sadia.

- Paulo não seria complacente em relação aos desvios doutrinários e aos opositores. Como pastor zeloso ele confrontou-os, denunciou-os publicamente, disciplinou-os e/ou excluiu-os da congregação. Paulo desejou ver uma igreja madura, imaculada, e não mediu esforços para isso.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 12.19-21; 13.5,8-11

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Refletir a respeito da firmeza e determinação do apóstolo Paulo.

- Compreender que o objetivo da disciplina na igreja é edificar moral e espiritualmente as pessoas, e não destruí-las.

- Saber que o amor fraternal deve prevalecer na vida do cristão autêntico.

PALAVRA-CHAVE

Advertência

1. Ato de admoestar;

2. Observação fundada na prudência; aviso; conselho.

3. Espécie de prólogo que tem por fim elucidar sobre alguma particularidade da obra.

4. Nota; reparo.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Chegamos ao final de mais um trimestre. É momento de, a exemplo da igreja coríntia, refletirmos em um auto-exame espiritual: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (13.5). Todo crente deve fazer essa reflexão não uma ou duas vezes, mas sempre que surgir a dúvida. O pastor Paulo, cheio de zelo, admoesta a igreja particularmente quanto a sua situação espiritual. Os coríntios foram chamados a examinar-se e provar-se a fim de constatarem se realmente eram de Cristo. Paulo conclui a defesa de sua autoridade apostólica com uma série de advertências à igreja de Corinto e a prepara para a sua terceira visita pastoral.

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. PREOCUPAÇÕES PASTORAIS DE PAULO (12.19-21)

1. Defender seu apostolado em Cristo (v.19). Paulo, mais uma vez, deixa claro que sua intenção não é se justificar diante de seus acusadores. Ele estava preocupado com o modo como os coríntios entenderiam o conteúdo de sua epístola e arrependeu-se de tê-la enviado antes de sua chegada. Ele explicou que o seu esbravejar não tinha o propósito de desfazer de seus opositores, mas sim, de purificar e de edificar a igreja. O fato de Paulo conhecer o pecado deles causou-lhes temor, e sabia que ele não os encontraria da maneira como gostaria (arrependidos) e que eles também, por sua vez, encontrariam com Paulo de um modo que não os agradaria - endurecido e disciplinador.

2. O temor de Paulo em relação à igreja de corinto (v.20). É difícil acreditar que Paulo esteja se dirigindo aos mesmos crentes dos quais ele declarou possuírem grandes dons e serem líderes qualificados no Cap 8.7. O zeloso Paulo, temendo a desvirtuação doutrinária naquela igreja, foi hostil tendo em vista a reconciliação daquela igreja com a pureza da Palavra. Paulo estava ciente de que não podia, como pastor, deixar de tratar os pecados que haviam comprometido a qualidade espiritual daquele rebanho.

3. A situação da igreja de Corinto (v.20,21). Os que pastoreiam devem chorar por aqueles na igreja que se recusam arrepender-se do seu pecado e abandoná-lo, pois estão espiritualmente mortos. Paulo dirige uma mensagem trágica a esses crentes afim de que eles reconheçam sua situação, mostrando que, caso continuem endurecidos, estarão excluídos do reino de Deus. A defesa de Paulo tinha por objetivo provar à igreja que Deus era o seu Juiz, e que a sua comunhão com Cristo dava-lhe autoridade para falar e representá-lo na terra. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. O PROPÓSITO DA DISCIPLINA DA IGREJA POR PAULO (12.21; 13.2-4)

1. Promover a paz e o arrependimento dos pecadores (vv.12.21; 13.2). A igreja coríntia corria risco: alguns daquela igreja haviam resistido à autoridade apostólica de Paulo e continuavam dissolutos. Sua visita é disciplinadora a fim de extirpar o câncer que corroia a igreja – a alienação da sabedoria mundana à qual eram naturalmente inclinados. Paulo, ousadamente chamou-os à uma vida santa e obediente.

2. Afirmar o caráter cristão de seu apostolado (13.2,3).pois procurais uma prova de que é Cristo que fala em mim” (Bíblia de Jerusalém, Paulus); Esta é uma forte declaração da autoridade apostólica de Paulo. O que Paulo falava (da Palavra), vinha do próprio Cristo, e estas palavras eram poderosas para silenciar qualquer opositor. A Bíblia afirma que o Senhor disciplina aos seus amados filhos, portanto, a correção dos pecados daquela igreja pelo apóstolo revelava o amor que ele, em Cristo, nutria por aqueles crentes. Os problemas de ordem moral exigiam uma postura firme. Caso contrário, as ações diabólicas para destruir a igreja não seriam neutralizadas. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES FINAIS (VV.5-11)

1. Paulo encerra sua carta com uma advertência (13.5). Examinai-vos... provai-vos... Estas palavras de Paulo são explicativas e nos ajudam a entender a certeza da fé. “Se fizerem o teste final com a sua fé, será tão fácil descobrir uma fé falsa quanto uma moeda falsificada (v. 5). Se Jesus Cristo estiver em vocês, então são uma nova criatura (5. 17-18). Vocês têm a natureza e o poder, a menos que estejam reprovados”. (Bíblia de Estudo Dake, CPAD, pág 1866). Paulo sabe que os fiéis não temerão uma autoavaliação e espera que, assim como reconheceram sua fé em Cristo, sejam capazes de reconhecer o relacionamento sincero e fiel dele com Cristo.

2. Paulo encerra sua carta com um desejo (13.7-9). Ele deseja que aqueles cristãos sejam aprovados nessa autoavaliação. Suas palavras em bom português são: “não quero encontrar-vos fazendo o mal e ter que aplicar uma dura disciplina a fim de extirpar o câncer do seio da igreja. Agindo corretamente, estarão livres da disciplina”. Nesses versículos, Paulo tinha em mente o bem-estar espiritual dos crentes e não o seu próprio (semelhança com os superapóstolos atuais?). O desejo sincero de Paulo é evidente: "meu desejo sincero é encontrá-los perfeitos! " (v.9).

3. Últimas recomendações (13.11). Paulo exortou Corinto, continua a exortar-nos. Os problemas pontuais de Corinto estão presentes em nossa igreja e precisam ser tratados com a mesma diligência e severidade. Encobrir suas falhas não vai conduzir a igreja atual à um bom termo. Paulo trabalhou arduamente para purificar aquela igreja, se queremos uma igreja forte e atuante, devemos enfrentar os problemas de frente, devemos aplicar os princípios da Palavra de Deus e não apenas sermos ouvintes esquecidos. Aplicar esses princípios inclui fazer os ajustes e reparos necessários, assim como os pescadores fazem remendos em suas redes, é preciso remendar – disciplinar. Os coríntios deveriam consertar os problema entre eles para que, como um corpo, constituíssem uma única peça. Paulo também recomenda que os coríntios busquem a maturidade cristã, a fim de que não sejam enganados por falsos mestres; note que ele estava satisfeito com o progresso daquela igreja mas tinha a convicção de que precisavam de muito mais para se tornarem completos. A disciplina deve ter sempre, como objetivo, edificar moral e espiritualmente as pessoas, e não destruí-las. SINOPSE DO TÓPICO (3)

(III. CONCLUSÃO)

“Os paradigmas do cristianismo ocidental sofreram tantas mudanças, nos últimos cinqüenta anos, que a sensação que se tem não é de um tornado, mas de um furacão, daqueles que arrasam uma ilha, soprando sobre as instituições cristãs. As lideranças procuram respostas, e os cristãos, muitas vezes perdidos, correm de um lado para outro, tangidos por novos modismos...” - Pr Ricardo Gondim. Deus é o Autor da paz e o Amante da harmonia; Ele tem nos amado, e quer estar em paz conosco. Os paradigmas da igreja coríntia haviam mudado. Paulo, zeloso, enfrentou-os, disciplinou-os e excluiu os irreconciliáveis a fim de purificar aquela igreja. No Brasil, vivemos um período no qual muitos podem dizer: “nossa igreja está maravilhosa, já temos mais de um terço dos brasileiros servindo a Jesus, excelentes ministérios e uma boa mídia gospel”. Meu pensamento quanto a isso é que nossas igrejas estão como a de Corinto, carentes de disciplina, de coerção. Que esta segunda carta aos coríntios possa produzir em cada crente uma reflexão a respeito de sua posição no Corpo de Cristo e do que significa ser cristão, a fim de que possamos declarar como Paulo: "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas" (2 Co12.15). "Pouco importando o quão fraco, tímido ou humilde Paulo parecesse ser na presença dos coríntios, ele não teve de enfrentar destemidamente ou usar métodos e armas que o mundo usa. Quando o Espírito o ungiu, ele tinha armas 'poderosas em Deus' para destruir as fortalezas inimigas. Estas armas são o Espírito e a Palavra". Stanley Horton REFLEXÃO

APLICAÇÃO PESSOAL

"Pouco importando o quão fraco, tímido ou humilde Paulo parecesse ser na presença dos coríntios, ele não teve de enfrentar destemidamente ou usar métodos e armas que o mundo usa. Quando o Espírito o ungiu, ele tinha armas 'poderosas em Deus' para destruir as fortalezas inimigas. Estas armas são o Espírito e a Palavra". Stanley Horton. A Igreja Brasileira tem mudado seus conceitos e, não muitas vezes, substituído a pureza doutrinária por modismos importados ou mesmo saídos das letras de ‘canções gospel’. Carecemos de líderes fortes como Paulo, cheios do Espírito Santo, com intrepidez e com armas poderosas em Deus para destruir as fortalezas inimigas. Nenhum conhecimento é tão importante para os crentes como a certeza de que têm a vida eterna. Nosso papel como professores de EBD é o de levar nossos alunos a refletirem sobre sua situação espiritual, levá-los a realizar um auto-enxame a fim de constatar se permanecem salvos, se a doutrina ministrada segue pura e sem mistura. Uma das responsabilidades pastorais é disciplinar a igreja com amor, a fim de que esta desenvolva-se espiritualmente sadia. Nenhum crente deve ser complacente em relação aos desvios doutrinários e aos modismos da atualidade. Como àquela igreja, nós hoje estamos sendo bombardeados por oponentes do verdadeiro evangelho. Os coríntios tinham recebido a graça de Deus, inclusive a salvação por Cristo, mas eles não deviam supor que a salvação é mantida automaticamente. É possível 'deixá-la ir por nada' (2 Co 6.1). Isto aconteceria se eles voltassem à antiga maneira de viver ou se dessem ouvidos aos críticos 'superespirituais' ou aos falsos apóstolos que estavam ensinando um evangelho diferente (cf. 2 Co 11.4; Gl 2.21). Precisamos viver de acordo com a nova vida que nos foi dada (cf. Jo 15.2; Deus tira os ramos que não dão frutos). Para que fomos chamados? Eu quero crer, baseado em textos neo-testamentários, que nosso chamado tem o propósito único, supremo, de glorificar a Deus. Corrijam-me os exegetas. Não é verdadeiro que tudo o que fazemos ou dizemos, nossos relacionamentos, o emprego dos talentos e dons, tudo é para a glória de Deus? Eu quero crer, que tenho um chamado pessoal para agradar a Deus, imitando o autor e consumador de nossa fé, que não viveu para agradar a si mesmo. Não é verdadeiro que o louvor, o amor cristão, a obediência à Palavra e a dedicação no serviço cristão são meios para agradar àquele que nos alistou para a guerra? Eu quero crer, que fui chamado para ser amigo de Deus, como Abraão, num relacionamento íntimo e inteiramente dependente; como aqueles discípulos de Cristo, aos quais ele disse: “vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (Jô 15.14). Não é verdadeiro que somos todos membros de uma mesma família Filhos de um mesmo Pai? Educados numa mesma lei (a do amor)? Que temos a mesma esperança? Eu quero crer que fomos chamados para sermos verdadeiros adoradores, prestadores do culto racional. Eu quero crer que... É preciso cultuar racionalmente... É preciso servir amorosamente... É preciso consciência de que o serviço, o nosso culto racional, é dirigido ao Criador, não o inverso... não a nós... É preciso entender o que significa: “Soli Deo Gloriae”.Como Paulo, desejemos ver uma igreja madura, imaculada! Não meçamos esforços para isso!

N’Ele, que espera que não sejamos reprovados,

Francisco A Barbosa

assis.barbosa@bol.com.br

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.

- Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro, CPAD;

- Bíblia de Jerusalém, Paulus;

- Comentário Bíblico Matthew Henri, p.968. Rio de Janeiro: CPAD

- Bíblia de Estudo DAKE, CPAD-Ed Atos

- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã – SBB;

- http://ogideao.blogspot.com/

- Imagem: http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/Historico_da_Igreja/Galerias/Igreja_Antiga_e_Medieval/apostolo_paulo/Apostolo_Paulo3_jpg.jpg

EXERCÍCIOS

RESPONDA

1. De acordo com a lição, como Paulo defende seu apostolado?

R. Paulo defende seu apostolado afirmando que o fazia "em Cristo e diante de Deus" (v.19).

2. De acordo com o tópico II da lição, qual era o objetivo da defesa de Paulo?

R. Paulo tinha como propósito fortalecer a fé e aumentar o proveito espiritual da igreja em Corinto.

3. Qual era a situação de Corinto?

R. A igreja de Corinto estava cheia de pecados, tais como: invejas, porfias, orgulhos, prostituição.

4. Com que advertência Paulo conclui sua carta?

R. Paulo recomenda aos crentes que examinem-se e provem-se, a fim de verificarem se Jesus Cristo habita neles.

5. Mencione as últimas recomendações de Paulo à igreja.

R. Regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de paz será convosco.

(BOA AULA!)