Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013 - CPAD -
Jovens e Adultos
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Lição 2 – O Casamento
Bíblico
14 de
abril de 2013
TEXTO ÁUREO
“Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne” (Gn 2.24). A união matrimonial deve ser um laço exclusivo,permanente
e selado pelo Senhor. Observe-se o “deixar” antes de unir-se”, porquanto o
próprio Deus, como pai da noiva, leva a esposa ao marido, a mulher ao seu
homem. As analogias entre Adão com o Messias, Jesus Cristo, são várias e
profundas (Ef 5.22-23). Todos os crentes, que fazem a Igreja, o Corpo vivo de
Cristo, estão para Cristo assim como Eva estava para Adão. Ninguém poderá se
tornar “carne da mesma carne” com Cristo se não deixar a antiga custódia e
moradia (o velho mundo) para unir-se num só Espírito ao Senhor (1Jo 2.15; 2Co
5.17; Gl 6.15; Tg 1.18). Bíblia King James Atualizada (KJA), p. 35.
VERDADE PRÁTICA
O casamento é
uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e
de uma mulher: monogâmico e heterossexual.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1.27,31;
2.18,20-24.
Gênesis 1
27 - E criou Deus o
homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
31 - E viu Deus
tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o
dia sexto.
Gênesis 2
18- E disse o
SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que
esteja como diante dele.
20 - E Adão pôs os
nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o
homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o
SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma
das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela
que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão:
Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada
varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
- Analisar os princípios da monogamia.
- Explicar os princípios da heterossexualidade.
- Conscientizar-se da indissolubilidade do casamento.
PALAVRA-CHAVE
Casamento | s. m. derivação masc.
sing. de casar.
1. Ato
ou efeito de casar.
2.
Contrato de união ou vínculo entre duas pessoas que institui deveres conjugais.
= MATRIMÔNIO
3.
Cerimônia ou ritual que efetiva esse contrato ou união. = BODA
4.
[Figurado] União, associação, vínculo.
Casamento
de mão esquerda: mancebia.
COMENTÁRIO
introdução
As Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “A Imago Dei” (Gn
1.27). É a doutrina de que o Homem foi criado à Imagem Divina. É a resposta
bíblica a como surgiu o Homem, Criatura singular entre as existentes. “A Imago
Dei” do Homem reside na alma e abrange tudo que distingue o Homem dos animais. O
homem e a mulher foram criados por Deus em total igualdade, como pessoas
humanas, mas com diferenças morfológicas e peculiaridades psicológicas. Ser
“homem” ou ser “mulher” é, pois, uma realidade boa e querida por Deus. O homem
e a mulher são, portanto, “a Imago Dei”. E no dizer de Paulo, “No Senhor, todavia, a mulher não é
independente do homem, nem o homem independente da mulher. Pois, assim como a
mulher proveio do homem, também o homem nasce da mulher. Mas tudo provém de
Deus (1Co 11.11-12”), e, consequentemente, toda a família provém do Senhor!
Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula.
I. O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA
1. Monogamia x Bigamia. A palavra monogamia vem de
dois vocábulos gregos: monos (único) e gamós (casamento) = Que ou
aquele que tem uma só esposa. Nas sociedades ocidentais, o casamento e, por
conseguinte, a família, está associado à monogamia. É ilegal que um homem ou
uma mulher sejam casados com mais de um indivíduo simultaneamente. Contudo,
esta situação não se verifica a nível mundial. Numa famosa comparação, que
envolvia várias centenas de sociedades em meados do século XIX, George Murdock
descobriu que a poligamia – que permitia que um homem ou uma mulher tivessem
mais de um cônjuge - era permitida em mais de 80 por cento delas. Existem dois
tipos de poligamia: a poligênica, na qual um homem pode ser casado com mais de
uma mulher ao mesmo tempo; e a poliandra, muito menos comum, na qual uma mulher
pode ter simultaneamente dois ou mais maridos. [Anthony Giddens,
Sociologia, 5ª edição, F. C. Gulbenkian, 2007, Lisboa, pág. 175]. Desde o
Gênesis, vemos a monogamia como o modelo de união arquitetado por Deus para o
casamento e a formação da família (Gn 2.24). A questão de poligamia na Bíblia é
bem interessante porque a maioria das pessoas enxerga poligamia como imoral,
apesar de que não podemos encontrar nenhuma passagem que explicitamente condena
tal ato. O primeiro exemplo de poligamia / bigamia na Bíblia foi Lameque em
Gênesis 4.19: “E tomou Lameque para si
duas mulheres…” Vários homens importantes na Bíblia eram polígamos. Abraão,
Jacó, Davi, Salomão e outros tinham várias mulheres. Em 2 Samuel 12.8, Deus,
falando através do profeta Natã, disse que se as esposas e concubinas de Davi
não fossem suficientes, Ele teria providenciado ainda mais para Davi. Salomão
tinha 700 esposas e 300 concubinas (esposas de um status inferior) de acordo
com 1 Reis 11.3 [Leia Mais em gotquestions.org].
2. A poligamia torna-se comum. O Antigo Testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de
Jacó (Gn 29.21-23,28-31; 30.1-10) e na dos reis de Israel (1 Rs 11.4,7-9). Mesmo
quando permitiu poligamia, a Bíblia apresenta monogamia como o plano que mais
se conforma com o plano ideal de Deus para o casamento. A Bíblia diz que a
intenção original de Deus era para que um homem fosse casado com uma só mulher:
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher (não mulheres),
tornando-se os dois uma só carne (não várias carnes)” (Gn 2.24). Enquanto
Gênesis 2.24 está descrevendo o que o casamento é, ao invés de quantas pessoas
estão envolvidas, o uso consistente do singular deve ser destacado. Em
Deuteronômio 17.14-20, Deus disse que os reis não deviam multiplicar esposas
(ou cavalos ou ouro). Enquanto isso não pode ser interpretado como um comando
para que os reis fossem monogamistas, ainda pode ser entendido que ter várias
mulheres causa problemas. Isso pode ser visto claramente na vida de Salomão (1
Rs 11.3-4).
3. Em o Novo Testamento, a poligamia é condenada por Jesus e pelo
apóstolo Paulo. No Novo Testamento, 1 Timóteo 3.2,12 e Tito 1.6 dá “marido de uma só
esposa” como uma das qualificações para liderança espiritual. Há certo debate
em relação ao que essa qualificação significa [Leia http://www.gotquestions.org/Portugues/marido-uma-esposa.html].
A frase pode ser traduzida literalmente como “homem de uma mulher só”. Se esta
frase está ou não se referindo exclusivamente à poligamia, de forma alguma pode
um polígamo ser considerado “marido de uma só esposa”. Mesmo que essas qualificações
sejam especificamente para posições de liderança espiritual, elas devem ser
adotadas igualmente por todos os Cristãos. Não devem todos os Cristãos ser
“irrepreensível…temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não
avarento...” (1 Tm 3.2-4)? Se somos chamados a ser santos (1 Pe 1.16), e se
esses padrões são santos para os presbíteros e diáconos, então esse padrões são
santos para todos. Efésios 5.22-23, uma passagem que fala do relacionamento
entre maridos e esposas, quando se refere a um marido (singular) também se refere
a uma esposa (singular). “...porque o marido é o cabeça da mulher (singular)…
Quem ama a esposa (singular) a si mesmo se ama. Eis por que deixará o homem a
seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher (singular), e se tornarão os dois
uma só carne... cada um de per si também ame a própria esposa (esposa) como a
si mesmo, e a esposa (singular) respeite ao marido (singular)”. Enquanto uma
outra passagem paralela, Colossenses 3.18-19, refere-se a maridos e esposas no
plural, é bem claro que Paulo está se dirigindo a todos os maridos e esposas
entre os crentes de Colosso; ele de forma alguma está afirmando que um marido
pode ter várias esposas. Em contraste, Efésios 5.22-33 está descrevendo
especificamente o relacionamento matrimonial. Se poligamia é permitido, toda a
ilustração do relacionamento de Cristo com o Seu corpo (a igreja), e o relacionamento
do marido com sua mulher, cai aos pedaços [Leia Mais em gotquestions.org].
SINOPSE
DO TÓPICO (I)
A monogamia
é o modelo de união arquitetado por Deus para a humanidade.
II. O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE
1. “Macho e fêmea os criou”. Deus criou HOMEM e MULHER e
os dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie,
chamados órgãos sexuais ou genitais. “Assim Deus criou o homem à sua imagem, à
imagem de Deus o criou. MACHO e FÊMEA os criou” (Gn 1.27). Homem e mulher
possuem genitália apropriada à reprodução. Notem que Deus não criou meio termo,
não criou um ser humano que em determinado momento pudesse assumir funções
incompatíveis com a natureza do seu ser. Deus não criou um homem com
possibilidades sexuais de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, e
vice-versa. Ocorre que a natureza pecaminosa em função da queda no Éden coloca
o homem em rebeldia contra Deus. Pela influência do diabo, o homem continua se
rebelando contra o Criador e Sua palavra. Daí as perversões na área sexual [Leia mais em solascriptura-tt.org].
2. “E se unirá à sua mulher”. A instituição divina do
casamento está registrada em Gênesis. “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus
ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi
tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.23-24). Deus criou o homem e depois fez
a mulher do “osso de seu osso”. O processo, como registrado, nos diz que Deus
tomou uma das “costelas” de Adão (Gn 2.21-22). A palavra hebraica literalmente
significa “o lado de uma pessoa”. Leia o artigo DEUS CRIOU MACHO E FÊMEA [clique aqui], de autoria do Pr Airton
Evangelista da Costa, publicado no site Sola Scriptura.
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
Deus uniu o
homem e a mulher para demonstrar o padrão divino da heterossexualidade.
III. A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO
1. Uma só carne. O termo “uma carne” significa que assim como o
nosso corpo é inteiro e não pode ser dividido em pedaços e ainda ser um
inteiro, assim também Deus estabeleceu o relacionamento matrimonial. Não há
mais dois indivíduos, mas agora há apenas um casal. Quanto à duração do
matrimônio, Jesus diz que Deus criou o casamento para que o casal permanecesse
juntos até que a morte os separassem (Mt 19.6). Quando divórcio acontece
contrário ao plano de Deus, você não tem dois “inteiros”, mas sim duas metades
que foram separadas bruscamente uma da outra. Quanto a ligações emocionais, a
nova unidade é mais importante do que todos os relacionamentos prévios e
futuros (Gn 2.24a). Algumas pessoas, mesmo depois de casados, dão mais atenção
ao seu relacionamento com seus pais do que ao seu cônjuge. Essa é uma receita
para desastre em um casamento e é uma distorção da intenção original de Deus de
“deixar e unir”. Um problema semelhante pode desenvolver quando o marido ou a
esposa começa a se aproximar de um filho(a) com a intenção de que ele(a) cuide
de suas necessidades emocionais, ao invés de depender de seu cônjuge. Emocionalmente,
espiritualmente, intelectualmente, financeiramente e de toda outra forma, o
casal deve se tornar um. Assim como uma parte do corpo cuida das outras partes
(o estômago digere comida para o corpo, o cérebro dirige o corpo para o bem do
corpo inteiro, as mãos trabalham a favor do corpo, etc.), assim também cada
parceiro do casamento deve mostrar carinho e cuidado um pelo outro. Cada um não
deve ver dinheiro ganho como “meu” dinheiro, mas sim como “nosso” dinheiro.
Efésios 5.22-23 e Provérbios 31.10-31 demonstram esse princípio de “unidade”
colocado em prática para o marido e sua esposa respectivamente. Fisicamente:
Eles se tornam uma só carne e o resultado de ser uma só carne pode ser
encontrado nos filhos que essa união produz; esses filhos agora contêm
informação genética como resultado dessa união. E até mesmo no aspecto sexual
desse relacionamento, eles não devem considerar seus corpos como pertencentes a
si mesmo, mas ao seu cônjuge (1 Co 7.3-5). Eles também não devem se focalizar
em seu próprio prazer, mas em dar prazer ao seu cônjuge. Essa união e a busca
do que é melhor para o outro não é uma coisa automática, principalmente depois
da queda da humanidade em pecado. O homem, em Gênesis 2.24, é ordenado a
“unir-se” a sua esposa. Essa palavra representa duas ideias. Uma é a de ser
“colado” em sua esposa, um retrato de quão estreito o relacionamento
matrimonial deve ser. O outro aspecto é o de “perseguir/conquistar sua esposa
persistentemente”. Essa ideia de “perseguir” deve ir além do namoro que leva ao
casamento e deve continuar por todo o casamento. A tendência da carne é a de
fazer o que “me faz sentir bem”, ao invés de considerar o que vai beneficiar seu
cônjuge. Esse tipo de egoísmo é um problema comum que surge no casamento quando
a “lua-de-mel acaba”. Por mais legal que seja viver juntos cuidando das
necessidades um do outro, Deus tem um propósito mais importante para o
casamento. Assim como eles estavam servindo a Cristo com suas vidas antes do
casamento (Rm 12.1-2), agora devem servir a Cristo juntos como uma unidade e
criar seus filhos para servir a Deus (1 Co 7.29-34; Ml 2.15; Ef 6.4). Priscila
e Áquila, em Atos 18, são um bom exemplo disso. À medida que um casal almeja a
servir ao Senhor juntos, o gozo que o Espírito dá vai encher o seu casamento (Gl
5.22-23). No jardim do Éden, três pessoas estavam presentes (Adão, Eva e Deus)
e gozo fazia parte desse relacionamento. Portanto, quando Deus está no centro
do casamento nos dias de hoje, também vai haver gozo. Sem Deus, uma união
duradoura não é possível [Leia mais:
http://www.gotquestions.org/Portugues/uma-carne-casamento.html#ixzz2Q0MUT82c].
2. A porta de entrada para o divórcio. O plano de Deus é o casamento
ser indissolúvel. Quem se divorcia sofre como se dilacerasse seu próprio corpo.
Deus odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo
de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua
veste". O divórcio, aos olhos de Deus, iguala-se à injustiça mais brutal,
à crueldade e ao assassinato (Mt 19.9,). A vontade de Deus para o casamento é
que ele seja vitalício, isto é, que cada cônjuge seja único até que a morte os
separe (Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, Jesus cita uma
exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original
inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (Mt 5.32;
19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual,
quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar. Quando Jesus censura o divórcio
em Mateus 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério,
mas ao divórcio como permitido no Antigo Testamento em casos de incontinência
pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A
vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia,
Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de
coração das pessoas. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o Antigo
Testamento determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes
culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o
cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1Co 7.39). Sob a Nova
Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma
tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge
inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o
divórcio. Neste caso, o texto não é claro, mas infere-se que ele ou ela está
livre para casar-se de novo com um crente (1Co 7.27,28).
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
Foi o
Criador quem planejou o matrimônio, uma união indissolúvel e permanente (Gn
2.24).
CONCLUSÃO
O casamento
tem sido atacado violentamente pelo Diabo, causa perturbação que o índice de
divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo
não crente. A Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio (Ml 2.16)
e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de um
crente (Lc 11.4; Ef 4.32). Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão
ocorrer, mesmo entre Seus filhos. Um crente divorciado ou que tenha se casado
novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio ou
segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19.9.
Frequentemente Deus usa até a desobediência pecaminosa dos crentes para executar
um bem maior. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da
fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Graça e Paz a
todos que estão em Cristo!
Francisco de
Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et
sincere
Meu coração te
ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)
Recife-PE
Abril de 2013.
EXERCÍCIOS
1. Qual a origem da
palavra monogamia?
R. A palavra monogamia vem de dois vocábulos
gregos: monos (único) e gamós (casamento), significando um único homem para uma
única mulher.
2. Quem deu início à
bigamia?
R. Lameque, filho de Metusalém.
3. O que Pauto
ensinou aos casados da igreja de Corinto?
R. Aos coríntios, o apóstolo Paulo ensinou que
cada um deve ter a sua própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2),
numa prevenção clara contra a prostituição.
4. De acordo com a
lição, quem Deus uniu para embasar a heterossexualidade?
R. Homem e mulher.
5. O que pode fazer
a convivência no casamento tornar-se uma grande fachada?
R. A falta de união e de amor.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS
CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. GILHAM, A.; Bill. Conversas francas sobre o casamento. 7 ed., RJ: CPAD, 2012.
-. SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo; Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima; CPAD;
-. GILHAM, A.; Bill. Conversas francas sobre o casamento. 7 ed., RJ: CPAD, 2012.
-. SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
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etc.).
Francisco de Assis Barbosa