Lição 11 - Como alcançar a verdadeira prosperidade
11 de Março de 2012
TEXTO ÁUREO
“E riquezas e glória* vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder;** e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo” (1 Cr 29.12).
* Strong 8597: - tiph'arah, ou tiphèreth, ornamento (abstrato ou concreto, literal ou figurado):- ornamento, formosura, formosa, enfeite, adorno, glória, glorioso, majestade. Substantivo feminino que significa beleza, glória. Isaías usou a palavra para denotar a assim chamada beleza dos enfeites que seriam tirados pelo Senhor (Is 3.18). A sabedoria foi retratada em Provérbios como concedendo um diadema de graça e uma coroa de glória (Pv 4.9).
** Strong 1369: - gebhûrah, particípio passivo feminino da mesma raiz que gibôr; força (literal ou figurado); (por implicação) valor, vitória: - força, domínio, poder, poderoso (ato, poder), vigor, energia.
- Deus é grande (Dt 7.21; Ne 4.14; Sl 48.1; 86.10; 95.3; 145.3; Dn 9.4), maior do que a nossa capacidade de entender. A teologia afirma essa verdade, descrevendo-o como "incompreensível" - não que ele seja irracional ou ilógico, para impedir-nos de seguir os seus pensamentos, mas para dizer-nos que nossas mentes não podem compreendê-lo porque ele é infinito. As Escrituras retratam Deus como quem habita não só em trevas densas e impenetráveis, mas também em luz inacessível (Sl 97.2; 1Tm 6.16). Essas duas imagens expressam o mesmo pensamento: nosso Criador está acima de nós, e medi-lo está além do nosso poder.
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira prosperidade dá-nos as condições necessárias para não somente cuidarmos de nossa manutenção, como também investir no Reino de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Crônicas 29.10-18.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
・ Compreender que para sermos bem-sucedidos precisamos confiar na suficiência de Deus;
・ Conscientizar-se de que o trabalho foi instituído por Deus antes da Queda; e
・ Explicar porque devemos fazer uso do dinheiro de modo consciente.
Palavra Chave
Trabalho: Conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir um determinado fim.
COMENTÁRIO
(I. Introdução)
Em Mateus 6.25 Jesus ilustra a inutilidade da preocupação mostrando que é desnecessária (vs 26,28-30), infrutífera (v.27) e inadequada para um cristão (vs 31-32). Em vez de se preocupar com bens materiais, nossa ambição deve ser buscar primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, tendo conhecimento disso enquanto o fazemos. Ele comprometeu-se a responder com lealdade - e todas essas coisas vos serão acrescentadas. O termo grego utilizados em Mt 6.25 para "andeis cuidadosos" é merimnao, da raiz merizo, "dividir em partes". A palavra sugere uma distração, uma preocupação com coisas que causam ansiedade, estresse e pressão. Jesus prega contra a preocupação e ansiedade devido ao cuidado alerta de um Pai celestial que está sempre às nossas necessidades diárias. (Strong 3309). Já foi bem explicado que a verdadeira prosperidade não consiste em se acumular bens ou dinheiro, nem em depositar o coração nas incertezas das riquezas. A prosperidade bíblica contempla necessidades supridas com a bênção de Deus por intermédio primeiramente do trabalho, e depois da misericórdia, nos casos em que a pessoa não tem os recursos necessários para sua subsistência. Na perspectiva bíblica, a prosperidade está condicionada não ao domínio de técnicas ou fórmulas mirabolantes, mas à prática dos princípios expostos na Palavra de Deus. Nesta lição, veremos alguns desses princípios. Boa aula!
(II. Desenvolvimento)
I. CONFIANÇA NA SUFICIÊNCIA DE DEUS
1. Confiando nas promessas de Deus. Promessa, do grego epangelia; significa uma promessa feita. Strong 1860: Tanto promessa quanto a coisa prometida, um anuncio com o sentido especial de uma promessa, compromisso, oferta. Epangelia diz o que é a promessa de Deus e depois dá a garantia de que a coisa prometida se realizará. 2Co 1.20 afirma: "Porque todas quantas promessas [epangelia] há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós". Uma vez que entendemos que Deus é o Criador todo-poderoso, parece razoável concluir que ele também preserva e governa cada coisa no universo. Todas as nossas ações estão debaixo do cuidado providencial de Deus, pois "nele vivemos, nos movemos e existimos"(At 17.28). Sabemos que a graça e a misericórdia caracterizam o novo concerto substituindo o primeiro e inadequado concerto e que são muitas as promessas de Deus para o seu povo. No entanto, as promessas mais importantes são o perdão dos nossos pecados (Hb 8.12), à adoção (2 Co 6.18), à vida eterna (1 Jo 2.25) e a um novo céu e a uma nova terra (2 Pe 3.13). Essas promessas revelam a suficiência de Deus em nos prover o melhor. De fato, como dizem as Escrituras, as promessas divinas são boas e mui preciosas (1 Rs 8.56; 2 Pe 1.4). Portanto, qualquer idéia de prosperidade, para ser genuinamente bíblica, necessita levar em conta a nossa dependência da vontade soberana de Deus (Sl 103.1-3; 23.1-6).
2. Confiando na fidelidade de Deus. Deus suprirá nossa necessidade de forma distinta e definitiva, "segundo as suas riquezas". Deus deixa claro que ele não é sovina quando o assunto é provisão. Suas "riquezas" englobam toda a criação, ou seja, não existe nada de que o crente precise que Deus não possa fornecer. Precisamos compreender qual é a vontade de Deus no aspecto da prosperidade. As Escrituras afirmam que o crente pode sim possuir riquezas, mas alerta para não depositar a confiança nela (Fp 4.12,13). O fundamento do ensino da suficiência divina é que o Pai Celeste nos supre todas as necessidades (Fp 4.19). Através de sua Palavra, o Senhor demonstra todo o seu amoroso cuidado para com os seus filhos (Sl 145.9; Mt 6.26), provendo-lhes o necessário para que tenham uma vida digna (Gn 24.48,56). Por conseguinte, o cristão precisa conscientizar-se que Deus jamais abandonará os seus filhos. É o que Davi declara em sua oração: “E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo” (1 Cr 29.12).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus é fiel. Ele prometeu e supre todas as nossas necessidades.
II. DEDICANDO-SE AO TRABALHO
1. A necessidade do trabalho. O trabalho foi instituído por Deus antes mesmo da queda de Adão e Eva (Gn 2.15). Aliás, o homem devia encontrar realização, não em uma vida de ócio, mas em uma vida de trabalho recompensador em obediência à ordem de Deus. O hebraico por traz do termo "guardar" no texto de referência anterior, tem o sentido de guardar, de proteger contra inimigos e é também citado em Gn 3.24. Trabalho aparece na Bíblia como algo útil, necessário e nobre (1 Ts 4.11; 2 Ts 3.8; 1 Tm 6.2). Escrevendo aos efésios, Paulo aconselha aos novos crentes: “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4.28). A prosperidade do crente está associada ao trabalho (Dt 8.18) que, no âmbito da Palavra de Deus, tem uma finalidade que transcende o mero acúmulo de bens. Há pessoas que desejam prosperar com a ajuda do dinheiro, de jogos de azar ou mesmo atividades ilícitas, mas nós, servos do Senhor, somos desafiados sempre a depender de Deus e do trabalho. E Deus quem derrama suas bênçãos em nós, e por Ele temos sabedoria, crescimento e trabalho, para que com este, não apenas possamos suprir nossas necessidades, mas também deixar de lado a ociosidade que e a preguiça e também contribuir para ajudar outras pessoas e a obra de Deus. A uns Deus concede mais, a outros menos, mas nem por isso sua sabedoria é colocada em cheque, pois ele conhece nossos corações e sabe até quanto pode nos dar. O crente tem como motivo primário para ganhar dinheiro, no pensamento de Paulo, "para o que tenha o que repartir: (Ef 4.28). A iniciativa ocupacional do crente, portanto, não é simplesmente ganhar a vida, mas tornar possível ser instrumento do ministério de Deus para a humanidade através de seu trabalho e doação.
2. Os benefícios do trabalho. Muitas riquezas deste mundo procedem da iniqüidade, da ganância, da avareza e, portanto, não provêm de Deus. As riquezas verdadeiras consistem na bênção do Senhor. Quer sejamos pobres, ou ricos, a presença e a graça do Senhor são o nosso maior tesouro. trabalho é necessário não somente para suprir nossas necessidades (1 Ts 2.9; At 20.34), mas também as do nosso próximo (At 20.35). Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? Lc 16.11). Aquele que não é digno de confiança na aquisição e emprego de bens terrestres, tampouco será com as coisas espirituais. O crente não deve ser apegado às riquezas de maneira que faça delas um tesouro ou garantia de segurança, pelo contrário, deve abrir mão delas e fazer uma aplicação correta na promoção do Evangelho e da causa de Cristo. Na verdade, o crente que possui riquezas ou que venha adquiri-las, deve ter-se por administrador dos bens de Deus, sendo generoso, pronto a socorrer os necessitados, tornando-se dessa forma rico em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19). É uma falácia o ensino de que Deus deve para cada pessoa uma vida de prosperidade e felicidade. Deus só deve ao homem justiça. E no caso de uma humanidade caída e pecadora, apenas justiça significa a ira, a maldição e a condenação de Deus. Aqueles que pensam que Deus lhes deve algo melhor do que isso, não conseguem entender o que significa a justiça de Deus nem a própria pecaminosidade. Deveríamos ser profundamente gratos por Deus nos tratar com base na graça, além da justiça. Não quero dizer que não podemos orar por bênçãos terrenas, como prosperidade financeira para nós mesmos e para os outros. É correto sim fazê-lo, mas sempre em submissão à vontade de Deus. É fundamental entendermos o salmo 24.1: "Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam". Nada possuímos, somos apenas arrendatários, simples mordomos. Tudo aquilo que conseguimos amealhar em nossa vida nos são conferidas apenas a título de empréstimo; elas pertencem na verdade a Deus, e Ele faz com elas conforme lhe apraz. Paulo é mais enfático sobre esse tema quando afirma: "E que tens tu que não tenhas recebido?"(1Co 4.7). A resposta o próprio Paulo dá quando discursou aos atenienses: "Pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas" (At 17.25). Diferente do que muitas pessoas imaginam o trabalho não é o julgamento de Deus por causa do pecado de Adão. Se examinarmos corretamente as Escrituras, veremos que Deus colocou Adão no jardim do Éden para lavrá-lo, ou seja, antes de desobedece a Deus Adão já trabalhava, cuidando do Jardim. Uma das conseqüências do pecado, além da morte, foi que o trabalho seria penoso e suado. Isso não significa que o trabalho seja amaldiçoado por Deus. Na verdade, Deus honra aqueles que trabalham para se manter. Davi era pastor de ovelhas, Jesus era carpinteiro, e Paulo um fazedor de tendas. É importante, ainda, salientar que não fomos chamados para acumular riquezas, embora alguns amealhem certa prosperidade, contudo, este favor divino envolve outras circunstancias que em geral, são movidas por um coração apegado a promoção do Evangelho e para minorar o sofrimento dos menos abastados. No texto de Deuteronômio 8.18, Moisés mostra ao povo que é Deus quem concede a habilidade (Hb Koach; poder, recursos, resistência, capacidade) de obter riquezas, e no versículo 17 Moisés adverte Israel estritamente a não concluir, de modo errôneo, que a sua capacidade para o sucesso seja um talento inato, mas a reconhecer humildemente que seja uma habilidade dada por Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O trabalho foi instituído por Deus antes mesmo da Queda do homem. Ele é útil e necessário aos seres humanos.
III. USANDO O DINHEIRO CONSCIENTEMENTE
1. Rejeitando o consumismo. Para o mundo secular, sucesso e consumo são termos que definem o que se considera hoje uma vida próspera, pois o homem natural ignora que o “... o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1Tm 6.10). Para os judeus contemporâneos de Jesus, o pensamento predominante era de que as riquezas constituíam um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus; Jesus muitas vezes foi escarnecido por ser pobre! (Lc 16.14). Esse pensamento é rejeitado pelo Mestre nas seguintes passagens: Lc 6.20; 16.13 e 18.24,25. No pensamento cristão, as riquezas são empecilho tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Jesus advertiu-nos: “Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.”. Ato contínuo, o Senhor contou aos seus discípulos a parábola do rico insensato que julgava ter segurança por causa de suas muitas posses (Lc 12.16-21). Cristo não condenou a posse de riquezas materiais, mas fez questão de realçar a loucura de viver em função daquilo que perecerá. Se formos descontentes, não poderemos desfrutar nem reconhecer, verdadeiramente, o valor das bênçãos de Deus: a falta de espírito de contentamento transformará em tentações e maldições todas as bênçãos de Deus. O contentamento é uma atitude mental que Deus pode produzir em nós pelo seu Espírito Santo e devemos buscar dEle essa bênção. "Contentai-vos com as coisas que tendes" (Hb 13.5); "aprendi a viver contente em toda e qualquer situação"(Fp 4.11); "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com contentamento"(1Tm 6.6). Administrar bem o dinheiro, atribuindo-lhe o seu real valor, faz parte da verdadeira prosperidade (1 Tm 6.17). A Bíblia destaca, inclusive, o contentar-se com a porção cotidiana proporcionada pelo trabalho digno, honesto e abençoado por Deus (Pv 30.8).
2. Contribuindo para a Obra de Deus. O Reino de Deus, apesar de seu aspecto sobrenatural, necessita de nosso apoio natural para expandir-se até aos confins da terra. Portanto, ainda que não sejamos detentores de grandes posses, seremos considerados prósperos e bem-aventurados se participarmos com nossos haveres do avanço da obra de Deus (Lc 21.1-4; Fp 4.18,19). As nossas ofertas são avaliadas por Deus, não segundo o montante da contribuição, mas pela qualidade do sacrifício nela envolvido. As pessoas que possuem muitas posses, geralmente ofertam daquilo que lhes sobra, não lhes custa nenhum sacrifício; como no caso da viúva pobre do texto de Lc 21.1-4, a oferta custou-lhe tudo. Ela deu tudo o que podia. No dizer de Paulo, Deus “Suprirá todas as vossas necessidade” (Fp 4.19), Deu suprirá todas as nossas necessidades conforme as apresentamos diante dEle. A igreja dos filipenses era uma igreja missionária, que supria as necessidades de Paulo durante suas viagens. Sustentar os missionários no seu trabalho em prol do evangelho é obra dignificante e aceita por Deus, “como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível” a Ele (Fp 4.18). Por isso, aquilo que damos para o sustento missionário fiel, é considerado oferta apresentada a Deus. Tudo que é feito a um dos irmãos, por pequeno que seja, é feito como ao próprio Senhor (Mt 25.40).
3. Contribuição voluntária e regular. O crente pode oferecer sua oferta de duas maneiras: com generosidade ou com avareza; Deus o recompensará de acordo com o que ele lhe dá (Mt 7.1,2). Na teologia de Paulo, a contribuição não é uma perda, mas consiste numa forma de economia, pois trarão benefícios substanciais para quem contribui. Não importa aqui quão grande seja a oferta, mas a qualidade dos desejos e motivos do nosso coração ao oferecermos esta oferta. O dízimo é uma determinação procedente de Deus, que precedeu a lei cerimonial e judicial da nação de Israel (incorporando-se posteriormente a essas), sendo, portanto válido para todas as épocas e situações. Como forma de subsidiar o comentário da lição, gostaria apenas de reforçar dois princípios neotestamentários sobre o dízimo que devem regular a nossa contribuição sistemática: (1) o Novo Testamento ensina que nossa contribuição deve ser planejada: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7). Nossa contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento nos indica, com muito mais força, que ele deve ser uma contribuição planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento. A melhor forma de planejar essa contribuição é a estabelecida nas Escrituras - dízimo, o reconhecimento de que tudo o que temos provêm e pertence a Deus. (2) Deus espera que a nossa contribuição seja proporcional aos nossos ganhos (1Co 16.2-3). Paulo está sistematizando a contribuição, orientando àquela igreja para que ela realizasse a coleta aos domingos (no primeiro dia da semana), que é quando os crentes primitivos se reuniam. Paulo enfatiza que temos que contribuir conforme Deus tem permitido que prosperemos. Temos ouvido muitas cousas impróprias acerca do Dízimo, muita argumentação falha que procura utilizar prescrições da lei cerimonial (cumprida em Cristo) ou da lei judicial de Israel (de caráter temporal, para aquela nação). Entretanto, temos, igualmente, muitos princípios válidos e exemplos sobre o dízimo, tanto no Velho como no Novo Testamento. Não é caso acusarmos o ‘não dizimista’ de ‘ladrão’ com base em Ml 3.8, haja vista esse texto fazer referência ao Templo-Estado.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Ser próspero é saber utilizar os recursos financeiros com sabedoria, sempre investindo no Reino de Deus.
CONCLUSÃO
Apesar das distorções quanto às práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor, pudemos verificar à luz das Escrituras Sagradas que a entrega dos dízimos e das ofertas é uma atitude de amor e gratidão a Deus, um reconhecimento da soberania divina, pois tudo que possuímos não é nosso; foi o Pai Celeste que as confiou aos nossos cuidados. Tudo que temos pertence ao Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. Temos de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. Deus não está preocupado com a quantia que entregamos, mas com o nível de desprendimento, sacrifício e fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo que Ele é fiel para suprir todas as nossas necessidades.
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante:
"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Campina Grande, PB
Março de 2012,
Francisco de Assis Barbosa,
EXERCÍCIOS
1. Transcreva uma das promessas de Deus para o seu povo.
R. Resposta livre.
2. Qualquer idéia de prosperidade, para ser genuinamente bíblica, necessita levar em conta o quê?
R. A nossa dependência da vontade soberana de Deus.
3. Quem instituiu o trabalho?
R. O Deus Todo-Poderoso.
4. De acordo com a lição, cite dois benefícios do trabalho.
R. O trabalho supre nossas necessidades e também as do nosso próximo. O trabalho oferece-nos um real significado para a vida.
5. Explique a diferença entre consumo e consumismo.
R. O consumo tem a ver com o suprimento de nossas necessidades básicas, o consumismo manifesta um impulso incontrolável de se ter, ou possuir, as coisas, mesmo quando estas não são necessárias. Um trata com o que é indispensável, enquanto o outro diz respeito àquilo que é supérfluo.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA;;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. CABRAL, E. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a Deus. 1.ed., RJ: CPAD, 2003, p.138;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009;
-. SALE, F. Você & Deus no trabalho: A ética profissional do cristão. 1.ed., RJ: CPAD, 2001, pp.30-1
-. Ibdem, pp.175-77
-. Revista Ensinador Cristão, Ano 13, Nr. 49, Jan-Mar 2012.
-. http://cincosolas.blogspot.com/2012/02/como-alcancar-verdadeira-prosperidade.html
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Francisco de Assis Barbosa