UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!
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28 de dezembro de 2011
Lição 1: O surgimento da Teologia da Prosperidade
21 de dezembro de 2011
1º Trimestre de 2012 = "A verdadeira prosperidade, vida cristã abundante".
As Lições da CPAD Jovens e Adultos para o 1º Trimestre de 2012 abordará o tema prosperidade na vida cristã.
A Lição Bíblica para o primeiro trimestre de 2012 nas Escolas Dominicais que utilizam o periódico da CPAD já está pronta desde Novembro.
Entre janeiro e março de 2012, nas denominações e nas nas Assembleias de Deus onde o cronograma das datas é seguido serão estudadas 13 lições sobre o tema "A verdadeira prosperidade, vida cristã abundante".
Em tempos onde a maldita teologia da prosperidade tenta destruir os princípios do evangelho genuíno, a revista chega em boa hora.
A lição é comentada pelo Pastor José Gonçalves, e a consultoria doutrinária do Pastor Antônio Gilberto. Confira a lista das lições que serão abordadas durante todo o trimestre.
01 – O Surgimento da Teologia da Prosperidade
02 – A Prosperidade no Antigo Testamento
03 – Os Frutos da Obediência na Vida de Israel
04 – A Prosperidade no Novo Testamento
05 – As Bênçãos de Israel e o que Cabe à Igreja
06 – A Prosperidade dos Bem-Aventurados
07 – Tudo Posso Naquele que me Fortalece
08 – O Perigo de Barganhar com Deus
09 – Dízimo e Oferta
10 – Uma Igreja Verdadeiramente Próspera
11 – Como Alcançar a Verdadeira Prosperidade
12 – O Propósito da Verdadeira Prosperidade
13 – Somente em Jesus Temos a Verdadeira Prosperidade
Lição 13: A integridade de um líder
Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2011
Título: Neemias — Integridade e coragem em tempos de crise
Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato
Lição 13: A integridade de um líder
25 de Dezembro de 2011
TEXTO ÁUREO
“Se é ministério, seja em ministrar [...]; o que preside, com cuidado [...]” (Rm 12.7,8).
VERDADE PRÁTICA
Somente com líderes verdadeiramente chamados por Deus e comprometidos com a sua obra é que a Igreja de Cristo poderá cumprir integralmente a missão que lhe confiou o Senhor.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 1.5-11.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Compreender que é o Senhor quem escolhe e prepara líderes para sua obra;
• Descrever algumas das características que um líder de Deus deve possuir; e
• Conscientizar-se de que o líder precisa ter uma vida devocional
PALAVRA CHAVE
Integridade: Qualidade de íntegro, retidão.
COMENTÁRIO
(I. Introdução)
Chegamos ao fim de mais um trimestre em nossa EBD e, como sempre, abençoados com um estudo sistemático acerca de Neemias, um líder que mudou a história de uma nação. De copeiro de Artaxerxes a governador de Jerusalém, foi o responsável pela reconstrução da cidade de Davi, que havia mais de um século transformada em escombros. Em apenas cinqüenta e dois dias, apesar da escassez de recursos, do desânimo do povo e da oposição constantes dos inimigos, reergueu os muros da cidade, estabeleceu suas portas, resgatou o culto ao Senhor. Qual foi o segredo desse grande líder?
I. DEUS ESCOLHE E PREPARA LÍDERES PARA SUA OBRA
1. Um copeiro a serviço do Reino. A função exercida por Neemias na corte do rei Artaxerxes não era das mais gratificantes, uma vez que tudo que ia à mesa do rei obrigatoriamente passava pela inspeção do copeiro-mor a fim de detectar e impedir atentados à vida do monarca. Apesar de tão arriscado papel, Neemias tinha uma característica que o diferenciava dos demais servos do rei: ele nunca se apresentava triste ao rei. Esse israelita nascido na Pérsia e provavelmente descendente da Tribo de Judá (Ne 2.3), na corte persa exercia o cargo de maxeqeh, um cargo de extrema confiança do rei, haja vista ser ele o responsável pela seleção do vinho e de tudo o que era servido à mesa do rei; era provado para estar seguro de que não estava envenenado, era quem servia o monarca e devido essa confiança, era uma companhia à altura do rei. Nesta última função, devia com freqüência, oferecer conselhos informais e apreciar as confidências do rei (Ne 1.11; veja Gn 40.21). Serviu na corte do rei Artaxerxes I (465 a 424 a.C.), filho de Assuero ou Xerxes I, marido da rainha Ester[1]. Em dezembro de 446 a.C., quando recebeu notícias de Jerusalém: "Os que não foram exilados... estão em grande miséria e humilhação; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas queimadas a fogo" (Ne 1.3), Neemias sentou, chorou, ficou de luto vários dias, jejuou e orou a Deus (Ne 1.4), mas também se dispôs a agir e ao agir, fê-lo com refinada sabedoria. liderança se faz com exemplo e Neemias era um grande e admirável exemplo para o seu povo. Como a reconstrução dos muros requeria dedicação total, ele jamais deixou de labutar junto ao povo: “E nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um ia com suas armas à água” (Ne 4.23).
2. Uma rainha a serviço do Reino. A vida de Ester mostra-nos, claramente, que devemos viver não só para nós mesmos, mas também para os outros, pois somos parte do corpo de Cristo. O rei persa Assuero (Et 1.1) é identificado pelos estudiosos da Bíblia como sendo o rei Xerxes I, que foi rei da Pérsia entre 485 a.C. e 465 a.C., era filho de Dario I, rei entre 521 a.C. e 486 a.C., que, por sua vez, havia sucedido a Smerdis, que reinara apenas um ano, em 521 a.C. e que sucedera a Cambises II (530-522 a.C.), filho de Ciro. A história de Ester acontece sob o reinado do quinto rei persa depois da queda de Babilônia, cerca de 54 anos depois da queda de Babilônia. O ralato bíblico é muito sucinto, mas, pela história, sabemos como eram comuns as armadilhas, as difamações, as “fofocas” num lugar como o harém real, em especial no momento em que Ester o habitou, quando se tratava de escolher a nova rainha. No entanto, Ester não se conduziu egoisticamente, não visou os seus próprios interesses, mas, sem deixar de se esforçar para alcançar o prêmio, que era o de tornar-se rainha, tanto que aprendeu todas as lições que lhe deu Hegai, jamais deixou de fazer o bem a quem estava à sua volta, alcançando graça aos olhos de todos. O crente deve ser uma pessoa da mesma natureza. Assim como o nosso Senhor, que andou fazendo bem (At 10.38), os servos do Senhor devem, também, fazer o bem a todos os homens. Ester, uma jovem mulher que arriscou a sua vida por amor ao Senhor e a Seu povo. Ao saber que estava havendo uma conspiração contra o seu povo jejuou, orou e arriscou a sua vida comparecendo diante do rei e pedindo a ele por seu povo (comparecer diante do rei sem ser convidada, mesmo sendo sua esposa e rainha, era arriscar a vida). O rei recebeu-a e concedeu o que seu coração tanto desejava.
3. Um pastor de ovelhas a serviço do Reino. O Senhor achou graça em Davi, pois ele era conforme o Seu coração, tinha plena confiança em Deus e possuía uma fé inabalável. Sua família ficou muito surpresa, pois sendo o menor da casa, aquele que ninguém dava importância, foi ungido a Rei por Samuel, e pouco tempo depois após esperar pacientemente Davi começou a governar Judá. Embora receba este testemunho do próprio Deus, Davi não era um homem sem pecado, mas um homem impulsionado por um grande desejo. Na verdade era ele um homem com um temperamento violento, cheio de vícios de caráter, um homem cruel muitas vezes. Entretanto, quando Deus colocou o dedo nele, ele mostrou-se completamente arrependido. O que agrada ao Senhor é um caráter reto e íntegro. Davi experimentou o espectro total de emoções que eu e você temos experimentado, mas ainda assim Deus o chamou de “um homem segundo o seu coração”, porque, mesmo tendo fracassado para com Deus muitas vezes, ele amava a Deus de todo o seu coração. Essa é uma das principais características de um verdadeiro líder.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Uma das principais características de um líder de Deus é ter um coração íntegro.
II. AS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER DE DEUS
1. Integridade espiritual. Os governadores que precederam Neemias exploraram o povo. Eram líderes que se serviam das pessoas em vez de servi-las. Neemias interrompe essa cultura de corrupção e exorta os abastados a socorrer os necessitados. Ele exortou com autoridade, porque sua integridade era a base da sua liderança. Por temor a Deus, não usou seu posto de liderança para auferir vantagens pessoais, mas para servir ao povo com maior abnegação. A vida do líder é a vida da sua liderança. A integridade do líder é a base da sua autoridade para exortar seus liderados.
2. Integridade moral. A liderança de Neemias não foi acidental mas sim, bem pensada. Como um líder sábio, Neemias se absteve de compartilhar os seus projetos com o povo até que estivesse bem informado sobre os diversos assuntos e, sem dúvida, ter analisado as implicações dos mesmos em profunda oração (Ne 2.12-16). Um líder prudente é aquele que sabe liderar a si mesmo tornando-se uma peça importante da máquina da coletividade. É importante o líder possuir a habilidade de focar e motivar a si mesmo e da mesma forma motivar os outros. Os liderados, à semelhança dos reflexos de um espelho, refletem a qualidade da liderança de seus líderes ou dirigentes. Neemias chegou a Jerusalém investido de uma autoridade e como governador poderia emitir suas ordens, mas não o fez. O sociólogo Max Weber afirma que há uma diferença entre poder e autoridade. Em seu livro The Theory of Social and Economic Organization, ele define poder como a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não fazer; Autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influencia pessoal. O líder prudente sabe usar a autoridade da qual está investido. O modelo bíblico de liderança é aquele centralizado no caráter, ao contrario do que ensinava Maquiavel que era preferível ao rei ser temido do que ser amado.
3. Um testemunho irrepreensível. Neemias viveu de forma correta e integra. Não podemos nos esquecer que liderança é exemplo. O discurso do líder tem de ser coerente com a sua prática. A comunhão com esse Deus exige santidade. Assim, qualquer forma de treva (prática isolada ou modo de vida) acarreta na impossibilidade de relacionamento entre o homem e Deus. É por essa razão que faz-se tão necessário o perdão Dele após conversão. O resultado da comunhão com Deus é a comunhão com os irmãos. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O líder deve ser íntegro espiritual e moralmente, tendo um testemunho irrepreensível.
III. A VIDA DEVOCIONAL DO LÍDER DE DEUS
1. A oração. Os crentes têm o dever de interceder por aqueles que estão em eminência sobre nós se desejarmos colher os benefícios de um bom governo, que são um dom valioso de Deus para o bem-estar da Igreja e avanço do evangelho na sociedade. Precisamos não somente obedecer à lei e os governantes, mas também em nossas orações suplicar pela salvação deles. “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (2Cr 7.14). Provavelmente este seja o versículo mais conhecido e mais querido de 2Cr. Nesta perícope, Deus promete que a nação de Israel receberia alívio das dificuldades causadas por seus pecados, contanto que os israelitas se voltassem para ele com humildade e oração. Se humilhar, uma atitude de contrição e de dependência de Deus (12.6,7,12; 30,11; 33,12,19,23; 34.27). No capítulo 6, Salomão pede a Deus que dissesse o que o povo deveria fazer quando cometesse algum pecado. Deus respondeu, oferecendo uma condição dupla com um resultado tríplice ao Seu povo escolhido (aquele que se chama pelo meu nome). Se o povo se humilhar (arrepender-se do seu pecado) e buscar a sua face em oração, então, diz o Senhor Deus, eu ouvirei... Perdoarei... E sararei. Deus executa os seus propósitos divinos em acordo com as orações dos seus filhos (Fp 1,9; Tg 5,16). Deus ouve o clamor e oração sincera de um povo que se humilha e se põe diante de Deus de coração aberto a Ele. Só assim Ele perdoará pecados. Os olhos, os ouvidos e o coração de Deus estão perpetuamente atentos àqueles que se voltam a Ele e progridem na obediência sincera a Cristo. Nós fomos escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo para sermos o seu povo, a sua herança peculiar, a sua possessão santa. Fomos resgatados da maldição da lei e do pecado, não por coisas corruptíveis como a prata e ouro, mas pelo precioso sangue de Jesus. Somos povo de Deus, e a arma mais poderosa que Deus colocou em nossas mãos é a oração, pois por meio dela nos comunicamos com nosso Deus. A oração preparou Neemias para enfrentar impiedosos ataques. Se ele não tivesse o hábito de orar, certamente teria sucumbido diante das dificuldades. A oração fortalece a alma e as mãos do homem de Deus.
2. O estudo da Palavra de Deus. "Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado" (Pv 29.18). Pelo que podemos inferir de Rm 12.1,2, deve haver uma constante exposição doutrinária perante a congregação a fim de não permitir a conformação de muitos com o mundo. ‘Profecia’ aqui encerra o sentido de ‘visão’ e ‘revelação’ e afirma que a vontade revelada do Senhor e suas justas exigências conforme explícitas nas Escrituras, são o meio pelo qual o homem pode permanecer bem-aventurado. O objetivo principal da doutrina bíblica é levar o homem a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem-estar social. “(...) será governado da melhor maneira e de modo mais equânime aquele Estado em que aquele que deve governar não tenha a ânsia de fazê-lo, enquanto o contrário ocorre se os governantes têm ambição pelo poder” Platão. O verdadeiro político, no pensamento Platônico, não ama o poder, mas dele se utiliza como instrumento para a produção de serviços destinados à realização do bem. Esta lição é oportuna, em época de decisão política, nos convida à reflexão sobre os aspectos de justiça conforme as Escrituras, nosso guia de conduta. É preocupação do Senhor também o nosso bem-estar, não da forma como pensam os defensores da Prosperidade, mas quero fazer uso de outro pensamento Platônico para definir o bem-estar social conforme as Escrituras: “A idéia do bem (...) quando compreendida, se impõe à razão como a causa universal de tudo o que é bom e belo” Platão, ou como traz o Texto de Ouro desta lição: “ O objetivo principal do Evangelho é levar o homem a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem-estar social”. Há um ditado latino que espelha bem a justiça secular: "Dura Lex sed Lex” (Dura é a lei, mas é a lei). Nota-se nesse ditado a inflexibilidade e dureza da lei e sua aplicação. A Bíblia não define assim sua justiça. A tradução do termo hebraico torah por "lei" é indevida. Torah (do hebraico תּוֹרָה, significando instrução, apontamento, deleal) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, חמשה חומשי תורה - as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. O substantivo torah vem da raiz verbalyarah que quer dizer lançar, ensinar, instruir. O Salmo 19.7-9 lança mais luzes sobre o significado de Torah: “A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente.” A lei do Senhor não é dura e inflexível. Pelo contrário, é tão perfeita que faz a vida voltar; é firme e torna o sábio simples, alegra o coração, ilumina os olhos. Por quê? A resposta está no critério do julgamento divino: amor, bondade etc. Assim se desvenda o mistério nas palavras de Jesus para João Batista: “[...] Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça...” (Mt 3.15). Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social, portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Devemos amar nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total. A igreja recebeu um importante papel social. As questões políticas e sociais foram assuntos defendidos pelos profetas em sua época. Como coluna e firmeza da verdade a Igreja deve, através de suas ações, denunciar injustiças sociais e também amparar os injustiçados (Mt 25.35-46). Precisamos ter a Palavra de Deus no coração para não pecarmos contra o Senhor (Sl 119.11).
3. Adoração ao Senhor. Neemias fez uma oração clássica incluindo adoração, confissão, lembrança do compromisso de Deus com seu povo e petição. Enfrentou os obstáculos com determinação e coragem, porque sabia que aquela luta não era sua, mas do Deus de Israel; a oposição não era ao remanescente, o desprezo dos povos vizinhos era pelo Deus de Israel. Neemias igualou o estado do muro ao estado da obediência do povo ao Senhor. Ele entristeceu-se, chorou e lamentou, na verdade, pela reputação de Deus. Agora, ele sobressai mais uma vez pela convicção de que Deus é o que peleja pelos seus. Não obstante isso, Neemias agiu de forma equilibrada: fé e trabalho, oração e precaução, confiança e ação. Precisamos urgentemente aprender a agir da mesma maneira.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O líder deve ter uma vida de oração, leitura da Palavra e também de adoração.
CONCLUSÃO
É inegável que, quem está em posição de liderança, serve de referência para os demais, e sua influência, boa ou má, atrai seguidores. Neemias como líder político, Esdras como líder religioso, e todos os demais líderes que auxiliaram nessa reconstrução, influenciaram aquela geração e deixaram marcas e princípios importantes também para nós hoje. Porém, o que mais sobressai, é que o nosso relacionamento com Deus deve ir muito além de nossa presença nos serviços regulares da igreja ou nossos momentos de devoção particular. Deve afetar nossos relacionamentos, nosso tempo e nossos recursos materiais (Ne 10.30,31,32-39). Quando assumimos o compromisso de servir a Deus, foi desse modo que firmamos o compromisso. Na história de Israel, o povo tem se afastado ciclicamente do Senhor, nós, porém, devemos manter firme o compromisso original, quer seja em adversidade, quer seja em prosperidade! Afinal, como afirma o comentarista da lição, liderança é, acima de tudo, caráter e exemplo (1Pe 5.1-3). Certamente sem tais quesitos, os resultados são deploráveis.
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Francisco A Barbosa, auxilioaomestre@bol.com.br
EXERCÍCIOS
1. Em que momento Deus chamou Neemias para liderar o povo?
R. Quando ele era copeiro do rei Artaxerxes.
2. Qual era a função de um copeiro do rei?
R. Proteger a vida do rei, provando-lhe o vinho, a fim de que o monarca não fosse envenenado.
3. Como Neemias conduziu a nação a uma reforma moral e espiritual?
R. Mediante o estudo da Lei, ele restaurou o ministério levítico, combateu o casamento misto e restabeleceu a guarda do sábado.
4. Por que precisamos ter a Palavra de Deus no coração?
R. Para não pecarmos contra o Senhor.
5. Por que o verdadeiro líder adora a Deus?
R. Porque sabe que toda a glória deve ser endereçada tão somente ao Senhor.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011, Jovens e Adultos, Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise. Comentário: Elinaldo Renovato; CPAD. p. 91 a 96;
CITAÇÕES:
[1]. A Bíblia da Mulher, Mundo Cristão e SBB, 2003. Nota textual de Neemias 1.1, p. 606;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. BENTHO, E. C. A Família no Antigo Testamento. História e Sociologia. 5.ed., RJ: CPAD, 2011.
Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).
14 de dezembro de 2011
Lição 12: As Conseqüências do Jugo Desigual
8 de dezembro de 2011
Lição 11 - O dia de Adoração e Serviço a Deus
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Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2011
Título: Neemias — Integridade e coragem em tempos de crise
Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato
Elaboração de pesquisa e subsídio: Francisco Barbosa - Prof EBD IEAD Min Abreu e Lima-PE (auxilioaomestre@bol.com.br).
Lição 11 - O dia de Adoração e Serviço a Deus
11 de Dezembro de 2011
TEXTO ÁUREO
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7 — ARA). – O primeiro dia da semana, domingo. Desde que eles estavam reunidos para adoração no primeiro dia da semana, o dia do Senhor de Ap 1.10, esta celebração incluía a Ceia do Senhor – o partir do pão de Mt 26.17-30 (At 2.42) e não era apenas uma refeição de confraternização. Paulo exortava-os – caracteriza que esse era um culto de pregação e ensino de domingo à tarde.
VERDADE PRÁTICA
O domingo, como dia de adoração e serviço, é o referencial mínimo que o crente deve consagrar ao Senhor.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 13.15,17; Atos 20.7-12.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
· Compreender que a guarda do sábado foi ordenada pelo Senhor;
· Conhecer os prejuízos do descumprimento do mandamento de Deus; e
· Conscientizar-se de que a morte vicária de Jesus anulou as exigências cerimoniais da lei.
PALAVRA CHAVE
Consagração: Do latim consecrationem. Dedicação amorosa e sacrifical ao serviço divino.
COMENTÁRIO
(I. Introdução)
No Antigo Testamento, o ‘Sábado’ (Gr sabbaton, hb shãbath), possui em sua raiz o significado de cessação de atividade. O Dicionário VINE define como “a idéia não é de relaxamento ou repouso, mas cessação de atividade”. A conotação com o descanso físico vem pelo fato de que a suspensão dos trabalhos proporciona descanso, e porque Deus destinou o sétimo dia não só para repouso e memorial do término de sua criação, mas como dia de culto, adoração e comunhão com Ele (Ex 16.27; 31.12-17). Gênesis 2.2,3 apresenta a primeira referência acerca do Sábado quando afirma que Deus suspendeu sua atividade criadora. O princípio da criação do shãbath é destinar um dia ao repouso e ao exclusivo culto ao Senhor: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia será o sábado do descanso solene, santo ao Senhor” (Êx 31.15). O Decálogo apresenta aos judeus o dever de guardar o Sábado, lembrando que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou” (Êx 20.8-11). A falha na observação desse mandamento era castigada com a morte (Ex 31.12-17). Foi dado aos judeus como sinal entre Deus e os filhos de Israel: “Tu, pois, fala aos filhos de |Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações, para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado...aquele que o profanar, certamente morrerá” (Êx 31.13-14). É importante lembrarmos que tais leis foram sombras das coisas futuras – não temos a necessidade de observá-lo como tinham os judeus. Vamos conhecer um pouco mais sobre este assunto que, dado sua inserção no Decálogo, causa divergências doutrinárias até hoje entre grupos cristãos, notadamente entre sabatistas e os demais protestantes. Vamos aproveitar para dirimir quaisquer dúvidas que por ventura pairem quanto o sábado em si, o qual não temos a necessidade de observar, mas sim, a necessidade de se separar ao menos um dia na semana para cessar toda obra e dedicar exclusivamente à adoração a Deus. Boa Aula!
(II. Desenvolvimento)
I. DEUS ORDENA A GUARDA DO SÁBADO
1. Uma ordenança divina para os israelitas. É interessante que para o judeu, guardar o Sábado é guardar a aliança firmada entre Deus e Israel quanto ao seu relacionamento e santificação (Êx 31.13,17), já que o Sábado é um sinal do relacionamento entre Deus e Israel. Quando os contemporâneos de Neemias negligenciaram a guarda do Sábado, na verdade estavam desconsiderando os propósitos de Deus para a criação através da sua redenção de Israel. Nessa aliança, Deus era o Santificador, aquele que os fortalecia para a obediência. Sabemos que todas estas coisas registradas no Antigo Testamento foram sombras das coisas futuras e embora estejam estabelecidas como ‘estatuto perpétuo’ [como também a páscoa, a queima de incenso, o sacerdócio levítico e ofertas de paz], vigoraram até Cristo “E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas” (Cl 2.13). A lei não pode livrar o homem da morte do pecado, nem achou-se alguém capaz de cumprir fielmente toda a vontade de Deus expressa na Lei. É o Cristo quem nos livra das penalidades da lei, agora estamos sujeitos não a lei, mas debaixo da graça “Havendo riscado a cédula que era de alguma maneira contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2.14); Cofira Rm 6.14. A lei de Moisés serviu para nos conduzir a Cristo. Hoje, também temos um dia especial cuturalmente dedicado à adoração a Deus: o domingo, o primeiro dia da semana - pois neste o Senhor Jesus ressuscitou (Mc 16.2,9). É um princípio que todos os crentes devem considerar seriamente.
2. Um sinal entre Deus e o seu povo. Intencionado para o bem do homem, o Sábado foi instituído por Deus para ser um dia de descanso e de celebração especial do concerto. O Sábado não era somente um dia de descanso, mas um dia de santidade, quando o povo deixava suas preocupações e objetivos materiais da vida de lado, e dedicavam à adoração (Dt 5.27; Lv 46.45, 46).
3. O propósito divino da guarda do sábado. A obediencia de Israel deveria provir de um relacionamento baseado no amor. O que tornava Israel diferente de outras nações era o relacionamento com o seu Deus e por isso mesmo, era um povo santo (separado). O sucesso de Israel e sua prosperidade estão condicionados a conservação desse relacionamento de aliança com Deus. Alguém que está numa situação de aliança com Deus deve parar as atividades diárias da vida e honrar a Deus com o descanso todo o sétimo dia. Foi este o padrão estabelecido por Deus na criação: "seis dias ele trabalhou e, no sétimo, descansou. A propósito, o sentido do termo hebraico é exatamente 'renunciar'; a guarda do sábado tinha como propósito proporcionar ao homem um dia de descanso, adoração e serviço ao Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A guarda do sábado era uma ordenança divina para os israelitas.
II. O DESCUMPRIMENTO DA LEI MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS
1. O desrespeito pela guarda do sábado. Não obstante a severidade da ‘punição’ à quebra desse sinal, o povo negligenciou o Sábado profanando-o. Mesmo depois daquele grande dia de ‘escola dominical ao ar livre’ onde choraram, se arrependeram e firmaram nova aliança, na ausência de Neemias, os judeus continuaram a profanar o dia do Senhor. Passaram-se trinta anos desde o ministério inicial de Esdras com relação ao Sábado, e o povo estava violando este dia santo quando Neemias retoma o governo. Neemias tinha consciência de que o povo quebrara os mandamentos do Senhor e alerta-os de que os mesmos pecados produziriam os mesmos resultados calamitosos. O Sábado é uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Cl 2.16,17). Seu significado encerra o sentido de descanso e libertação do trabalho: Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado. Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mt 11.28-30). Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hb 4.9). Os crentes de hoje devem observar o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (At 20.7; 1Co 16.1,2).
2. A ganância dos mercadores. Viver do modo como Deus requer implica em fazer das prioridades de Deus nossas prioridades, levando em consideração que, com frequencia, elas são diferentes das nossas. Neemias protestou contra os negociantes que desrespeitavam o sábado (Ne 13.20,21) por que para ele, guardar o Sábado era guardar a aliança firmada com Deus (Êx 31.13,17); Quando os negociantes negligenciaram a guarda do Sábado, na verdade estavam desconsiderando as prioridades de Deus de Israel. Neemias, num gesto de temor a Deus, mandou que os mercadores se ausentassem da cidade e parassem com o comércio. Esta ação de Neemias nos convoca a estarmos dispostos a cortar o mal pela raiz onde quer que ele tenha se tornado parte da vida do crente.
3. Neemias proíbe o comércio no sábado. Povo santo descreve um povo separado do mundo, dedicado ao Senhor e ao seu serviço e habitado pela sua presença. O povo precisava compreender que era essencial para eles a adoração; esse era o objetivo redentor do reestabelecimento e regeneração do reino. O Sábado deveria ser um dia sagrado, dedicado a Deus, quando deveriam renunciar as atividades diárias da vida e honrar a Deus com o descanso todo sétimo dia. A contagem do tempo era a partir do pôr do sol, o Shabbat inicia com o pôr do sol da sexta-feira, todos os trabalhos então, deviam cessar. Como acontece hoje, os ímpios não compreendem o princípio de vida de alguém que está em aliança com Deus. O Shabbat é o dia quando todas as atividades param, e Israel descansa e medita na glória de Deus, assim como Deus descansou naquele primeiro sábado de Gn 2.1-3. Guardar o sábado era um sinal que demonstrava submissão a Deus e honrá-lo trazia grandes bênçãos (Is 58.13,14). Neemias, então, exortou os judeus e gentios de Jerusalém a que guardassem o sábado, a fim de evitar o juízo divino sobre a cidade.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Neemias exorta o povo a guardar o Dia do Senhor.
III. A GUARDA DO SÁBADO EM O NOVO TESTAMENTO
1. A essência do dia de descanso. A importancia do crente separar um dia da semana para dedicar ao sagrado está em manter a sua saúde física, mental e espiritual. O Shabbat era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Cl 2.16,17), significa descanso e libertação do trabalho - Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado. Jesus é o descanso para o qual a sombra do Shabbat apontava (Mt 11.28-30). Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os crentes experimentarão no céu (Hb 4.9).
2. Jesus e o dia de descanso. Jesus era judeu nascido sob a lei (Gl 4.4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento. Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lc 2.21; 5.12-14; Mt 26.18,19). Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha. Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também. Na época de Jesus, os legalistas judeus adicionaram todo o tipo de regras e regulamentos novos para que se guardasse apropriadamente o Shabbat. Assim, o Shabbat tornou-se um fardo, em vez de uma bênção. Esses legalistas judeus substituíram a lei divina por suas próprias leis (Mt 15.29). Quando Jesus foi interpelado pelos fariseus quando os discípulos debulharam espigas num sábado, respondeu-lhes que não eram culpados de violar qualquer lei escriturística sobre o Shabbat, mas apenas a interpretação dos farizeus. O Shabbat deveria servir para o benefício espiritual e fisico de seu povo, não sendo um fardo impossível na tentativa de se observar regras rigorosas impostas por homens (Veja Mc 2.23 a 3.6).
3. O cristão deve guardar o sábado? O sábado judaico não é mais obrigatório para os crentes, pois já não estamos sob o jugo da Lei (Rm 6.14). Com a morte expiatória de Jesus, as exigências cerimoniais da legislação mosaica foram completamente canceladas, pois todas foram plenamente cumpridas em Cristo e por Cristo (Cl 2.14,16); Cristo aboliu a "lei dos mandamentos", e desde que a guarda do sábado era um destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado. "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homen, fazendo a paz." (Ef 2.14,15). A Igreja Primitiva adotou o domingo como o dia de adoração e continuou a fazer isso regularmente (At 20.7; 1 Co 16.2). Em Romanos 7.4-7, Paulo citando a Lei que incluía os Dez mandamentos - no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis - claramente nos diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei": "Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus. Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte. Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás." (Veja ainda 2Co 3.6-11; Gl 3.15 a 5.4; Hb 7-10 e Cl 2.16,17). "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo." (Cl 2.16,17). Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. O sábado não é, para nós, hoje, mais parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova. Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo. Os crentes de hoje estão em Nova aliança e devem observar o Novo Testamento, que não contem nenhuma ordenança para que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos crentes primitivos reunindo-se para adorar juntos aos domingos (At 20.7; 1Co 16.1,2). É importante concluir que, optar pela guarda do Domingo como um dia sagrado, seria consignar um outro erro, trocando apenas de roupa, mas mantendo o mesmo conteúdo! O nosso dia de repouso é o Domingo, como poderia ser o Sábado ou a Quarta, mas nenhum deles deve ser tomado como sagrado, uma vez que todos os dias são abençoados pelo Criador que nos deu um que é superior aos dias, meses, anos e tradições humanas - JESUS!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A morte vicária de Jesus Cristo aboliu as exigências cerimoniais da legislação mosaica.
(III. Conclusão)
O domingo é observado como dia de culto em virtude do costume da Igreja Primitiva. Não podemos colocar o domingo na posição que o Shabbat ocupava e ocupa hoje para os judeus, senão incorreremos no mesmo erro. Não temos a obrigatoriedade de reservar qualquer dia que seja, mas sim, valorizar o descanso semanal, para que possamos adorar ao Senhor e mantermo-nos saudáveis, física, mental e espiritualmente. Acredito que a presente Lição apresenta fundamentos que são suficientes para demonstrar cabalmente que nenhuma pessoa, quer seja gentio quer seja judeu, ao crer em Jesus Cristo, tenha qualquer obrigatoriedade com a observação da guarda do Sábado, visto ser ele um preceito da lei de Mosaica, que era um concerto entre o Senhor e Israel somente. Agora, Jesus colocou o Velho Concerto de lado ao cumprí-lo totalmente, estabelecendo uma Nova Aliança: "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz" (Cl 2.14); "Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também" (At 15.10,11).
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Francisco A Barbosa.
EXERCÍCIOS
1. O que significa a observância do sábado para os judeus?
R. Significava que os israelitas eram um povo santo, separado das demais nações e que pertencia exclusivamente a Deus.
2. Por que o Senhor ordenou a guarda do sábado para os judeus? E qual o seu propósito?
R. Deus ordenou a guarda do sábado como um sinal de sua aliança e do seu relacionamento com Israel. O propósito era proporcionar ao homem um dia de descanso, adoração e serviço ao Senhor.
3. Por que Neemias agiu energicamente contra os negociantes?
R. Porque se os israelitas violassem o mandamento, seriam punidos com toda a sorte de maldições descritas em Levítico 26.13-33.
4. Segundo Jesus Cristo, para quem foi criado o sábado?
R. O sábado foi criado para o homem.
5. Por que precisamos valorizar o descanso semanal?
R. Porque precisamos ter um dia para estarmos com o Senhor, em sua casa, adorando-o em espírito e em verdade.
Notas Bibliográficas
TEXTO BASE UTILIZADO:
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011, Jovens e Adultos, Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise. Comentário: Elinaldo Renovato; CPAD. p. 77 a 83;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. SOARES, E. Heresias e Modismos. Uma análise crítica das sutilezas de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006;
-. RHODES, R. O Cristianismo Segundo a Bíblia. A religião cultural e a verdade bíblica. 1.ed., RJ: CPAD, 2007;
-. RENOVATO, E. O livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2011.
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