VOCÊ PODE AJUDAR O BLOG: OFERTE PARA assis.shalom@gmail.com

UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

Classe Virtual:

SEJA MANTENEDOR!

Esse trabalho permanece disponível de forma gratuita, e permanecerá assim, contando com o apoio de todos que se utilizam do nosso material. É muito fácil nos apoiar, pelo PIX: assis.shalom@gmail.com – Mande-me o comprovante, quero agradecer-lhe e orar por você (83) 9 8730-1186 (WhatsApp)

10 de dezembro de 2010

Lição 12 – Quando o Crente não Ora

19 de dezembro de 2010

TEXTO ÁUREO

“Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua provisão e não pediram conselho à boca do SENHOR” (Js 9.14).

- Pela segunda vez, Josué agiu sem pedir conselho à boca do Senhor. A primeira vez que isso ocorreu foi em Ai (7.2-4). Como eles deveriam ter buscado conselho, não está explícito, talvez usando o Urim e o Tuminm, mas tal como em 5.6, a falta de Israel foi de não obedecer a Deus. Eles acreditaram naqueles homens e fizeram aliança com eles. Aprendamos com o seu erro: Procuremos o Senhor através de orações para cada decisão que temos que tomar. Saiba que você não pode tomar boas decisões sem a Palavra e o Espírito de Deus.

VERDADE PRÁTICA

A falta de oração na vida dos crentes leva-os a decisões precipitadas.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jonas 1.1-5,11,12,15

OBJETIVOS:

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Conscientizar-se de que o pecado afasta o homem de Deus.

- Compreender que para obter o perdão divino é necessário reconhecer e confessar o pecado.

- Saber que o perdão de Deus está à disposição de todos os que arrependidos confessam o seu pecado e o deixam.

PALAVRA-CHAVE

OBEDIÊNCIA

Submissão à vontade divina, dependência.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Quanto mais o nosso comportamento estiver de acordo com a vontade de Deus revelada em Sua Palavra, mais fácil fica entregar-se a oração; quanto mais desatento com a vontade soberana do Senhor, mais difícil e constrangedor será fazer as nossas orações. Se aqueles que oram não tiverem a intenção de refrear seus maus hábitos de ordem moral e espiritual, é mais do que óbvio que orar não lhes vai ajudar em nada. O fato é que, Deus não Se recusa a ouvi-los; eles, sim, é que se recusam a atender as condições para que uma oração seja atendida: sinceridade em corrigir sua natureza carnal e abandonar o pecado “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66.18). Lewis e a prática da oração - Eu não sei o que ele orava, mas não era difícil pra eu entrar em um aposento e encontrar Jack orando. E eu dizia algo como: "Me desculpe, Jack". E ele diria: "Tudo bem, eu só estava orando". Você sabe, a interrupção não era algo que ele achasse irritante, quando eu entrava e o interrompia em sua oração. Ele orava ao caminhar, orava ao sentar em sua cadeira, orava o dia inteiro. Eu penso que, para um homem como Jack, a oração era mais uma conversa com Cristo do que súplica. Para muitos de nós, quando iniciamos nossas vidas cristãs, a oração é quase sempre uma questão de súplicas. E então, um pouco depois, nos tornamos maduros o suficiente para incluir algum agradecimento e algum louvor em nossa vida de oração. Eu penso que no final das contas deveríamos atingir um estado onde a oração é uma conversa com Cristo, que inclui ação de graças, e também louvor e súplica.” (http://www.duncanentertainment.com/interview_gresham.php). Boa Aula!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. QUANDO O HOMEM ORA, MAS NÃO OBEDECE

1. Jonas desobedece a Deus. Jonas (do hebraico יוֹנָה [Yonah], foi um profeta israelita da Tribo de Zebulão, filho de Amitai, natural Gete-Héfer. Profetizou durante o reinado de Jeroboão II, Rei de Israel. (2Rs 14.25; Jn 1.1), mostrou uma atitude repreensível. Nínive, cidade principal dos assírios, gabava-se de sua exploração e de suas conquistas violentas. Sentia-se o prazer em matar. Os assírios eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos. Temendo pela sua vida, Jonas foge rumo a Társis, na Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia, Espanha). Situa-se a aproximadamente 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo). Deus conheceu bem a malícia dos ninivitas e enviou o seu profeta para tentar salvá-los. Jonas recusou! Ele sentiu medo e ódio do povo cruel da cidade mais temida do mundo. Jonas desobedeceu à ordem de Deus e fugiu da presença do Senhor - Israel odiava os assírios, e os considerava uma grande ameaça à sua sobrevivência. Portanto, quando Jonas recebeu o chamado, se viu numa situação difícil e embaraçosa e, não conseguindo vencer seus impulsos, decidiu fugir, desobedecendo a Deus. Mesmo não estando na situação exata de Jonas, muitas vezes, nos vemos em situação semelhante, nos sentimos em meio a uma guerra de pensamentos, na bifurcação da obediência e da desobediência. O Espírito nos impele a obedecer, porém o mundo, a vontade da carne, o rancor ou outras coisas, nos impulsiona a desobedecer. Procuremos o Senhor através de orações para cada decisão que temos que tomar. Saiba que você não pode tomar boas decisões sem a Palavra e o Espírito de Deus.

2. Jonas foge da presença de Deus. O sentimento do profeta Jonas se contrapôs ao de Deus: neste livro novamente se vê que Deus é amor. Ele mandou Jonas pregar àquele povo odiado pelos judeus. Jonas fugiu da chamada divina, recusando-se a entregar a mensagem de Deus a Nínive, porque receava que os seus habitantes se arrependessem, e Deus os livrasse do juízo (veja 4.1,2). Sobressai-se aqui, que o profeta não queria que o Senhor tivesse misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel, e sobretudo que não tivesse compaixão da Assíria. Jonas se esquecera de que o propósito supremo de Deus para com Israel era que este fosse uma bênção para os gentios, e os levasse ao conhecimento de Deus (Gn 12.1-3; Is 49.3). Deus não se deixa dominar por sentimentos negativos, como as pessoas. Ele escolheu fugir para Társis, uma cidade ao sul da Espanha, de onde os fenícios traziam metal refinado, levando outras mercadorias em troca. Ele queria fugir de uma incumbência difícil. Ele pretendia ir ao lugar mais afastado de Nínive, foi para o lado oposto. “Espantem-se diante disso, ó céus! Fiquem horrorizados e abismados", diz o SENHOR. O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água. O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o SENHOR, o seu Deus” (Jr 2.12-13,19). Dessa história aprendemos que assim como as bênçãos de Deus respingam em quem está próximo, o juízo de Deus também respinga, mais ou menos como aconteceu com Jonas. Ele era homem de Deus e sabia das drásticas conseqüências da desobediência, mas não conseguiu vencer o seu ímpeto de justiça e vingança e desobedeceu. Cristo vocacionou a igreja para cumprir uma tarefa missionária maior do que a de Jonas - ir por todo o mundo, pregando o evangelho (Mt 28.18-20; At 1.8). Tal como Jonas, muitos crentes pouco se interessam pela obra missionária.

3. Jonas é jogado ao mar. Jonas estava dormindo na tempestade! Muitos crentes, assim como Jonas, estão desapercebidos das "tempestades" (lutas) que ocorrem ao nosso redor nas regiões celestiais. Hoje, muitos crentes estão adormecidos e despreocupados, enquanto ao seu redor almas preciosas perecem nas tempestades da vida. Não percebemos que tudo tem uma razão. Quando Jonas acordou, logo percebeu a culpa que lhe cabia. Os marinheiros não concordaram com ele, mas para ele estava claro, pois sentia o peso da mão de Deus. Quando acordamos para Deus, o primeiro sentimento que nos vem é percebermos a culpa que pesa sobre nós. Assim este livro de Jonas simboliza a vida cristã: o chamado, a tempestade, a contrição e o louvor são precedentes necessários e fazem parte constante da missão. Deus sabia que Jonas não tinha condições de realizar esta tarefa sem passar por tudo isso. Fazer missão não é apenas a evangelização, mas ao mesmo tempo é o crescer do missionário!

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

A desobediência a Deus pode trazer prejuízos a nós e àqueles que estão próximos.

II. DEIXANDO DE BUSCAR A DIREÇÃO DE DEUS

1. Josué. Os gibeonitas eram amorreus, e um dos povos de Canaã (2 Sm 21.2; Gn 10.15,16). Eles sabiam que era impossível vencer Israel, porque estavam informados do que o Senhor tinha feito até ali por este povo; e que sem dúvida, eles também seriam exterminados. Portanto, não se uniram a confederação dos reis que pelejariam contra Israel, mas usaram de astúcia para tentarem salvar suas vidas. Josué e os líderes de Israel não oraram, nem buscaram a vontade de Deus no tocante aos gibeonitas. Entraram presunçosamente num concerto irrevogável com os gibeonitas (v. 18; 2 Sm 21.1,2). Essa decisão imprudente trouxe os cananeus ímpios para dentro de Israel, ato este proibido em Dt 7. Em todas as decisões da vida devemos buscar a vontade de Deus e orar pedindo sua sabedoria e orientação. Isso nos poupará de tristezas e tragédias. Neste personagem em epígrafe, embora tivesse falhado ao fazer um pacto com os gibeonitas, Deus respondeu suas orações em momentos difíceis (cf. 9.18-20). Muitas vezes, falhas que nos afastam da perfeita vontade de Deus são por Ele usadas como oportunidade para demonstrar sua fidelidade e amor por nós.

2. Davi. Note os seguintes fatos aqui, no tocante ao pecado de Davi, ao numerar o povo: (1) Aqui está dito que Deus incitou Davi a numerar Israel, ao passo que 1 Cr 21.1 diz que "Satanás... incitou Davi a numerar a Israel". Deus, às vezes, utiliza Satanás para cumprir propósitos seus, permitindo que ele prove o povo de Deus (cf. Jó 1.12; 2.6; Mt 4.1-11; 1 Pe 4.19; 5.8). Deus certamente permitiu que Satanás tentasse a Davi por causa do seu orgulho e da sua falta de confiança em Deus. A vontade de Davi estava implícita no pecado (vv. 3,4; 1 Cr 21.3,4), pois ele poderia ter resistido a Satanás. (2) A menção da "ira do Senhor... contra Israel" pressupõe que Israel tinha cometido um grave delito contra Deus. A ira de Deus é incendida somente quando as pessoas pecam, e certamente os israelitas tinham feito alguma coisa para merecerem esse castigo (embora a Bíblia não mencione o tipo de pecado deles). (3) O tipo de pecado de Davi foi provavelmente a soberba, expressa (a) na sua liderança de um povo poderoso e numeroso, e (b) na sua auto-exaltação e jactância pelas suas grandes realizações e poderio. Davi estava se gloriando na capacidade humana e nos grandes números, ao invés de gloriar-se no poder e justiça de Deus. Davi sabia que, por ser ele o chefe de Israel, seu pecado era maior do que o pecado do povo. Com solicitude pelos seus súditos, estava disposto a aceitar a totalidade do castigo. Uma das características mais nobres de Davi era sua disposição de aceitar com humildade o castigo divino por seus pecados (cf. 15.26; 16.10-12). [BEP, nota 2Sm 24.1]

3. Sara. Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que a sua serva tivesse filhos com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa. Apesar de existir então esse costume, a tentativa de Abraão e Sara de terem um filho através da união de Abraão com Agar não teve a aprovação de Deus (2.24). O NT fala do filho de Agar como sendo o produto do esforço humano segundo a carne , e não segundo o Espírito (Gl 4.29). Segundo a carne, equivale ao planejamento puramente carnal, humano, natural. Noutras palavras, nunca se deve tentar cumprir o propósito de Deus usando métodos que não são segundo o Espírito, mas esperando com paciência no Senhor e orando com fervor. [BEP, nota Gn 16.2].

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

O crente que não busca a direção de Deus toma decisões precipitadas; prejudica a si mesmo e aos que estão próximos.

III. BUSCANDO CONSELHOS EM OUTRO LUGAR

1. Acazias. Heb. 'Achazyah e 'Achazyahû, "Yahweh agarrou (a minha mão)". O 9º rei de Israel, o reino do norte (se Tibni for incluído na contagem). Acazias seguiu a seu pai no trono e reinou menos de 2 anos (c. 853-852 a.C.). É estranho que a sua mãe, provavelmente Jezabel, não é mencionada pelo nome. Mantendo-se fiel à tradição da família ele "fez mal aos olhos do Senhor" e serviu a Baal (1Rs 22.40, 1Rs 22.51-53). Juntou-se a Josafá, rei de Judá, na construção de uma frota de navios para serem enviados a Ofir para transportar ouro. Os navios naufragaram no Golfo de Áqaba. Acazias aparentemente propôs uma segunda tentativa, mas Josafá rejeitou depois de ter sido avisado por um profeta que não se deveria juntar com o perverso rei de Israel (1Rs 22.48, 49; 2Cr 20.35-37). A rebelião de Moabe parece ter ocorrido durante o seu reinado mas nada foi feito a fim de sujeitar esse país (2Rs 1.1). Acazias foi ferido gravemente quando "caiu pelas grades de um quarto alto" no seu palácio. Quando ele enviou mensageiros a Baal-zebub, deus de Ecron, a fim de pedir a sua cura, os seus homens foram interceptados por Elias, que os enviou de volta com a mensagem de que o rei morreria dos seus ferimentos (2Rs 1.2-4): ao sofrer a queda buscou solução em uma entidade maligna, e esta ação de Acazias aborreceu a Deus a ponto de enviar um anjo até o tesbita Elias para ordenar que ele fosse ao encontro dos mensageiros do rei Acazias para impedir o ato de consultar o deus de Ecrom, e na mesma hora a sentença de Acazias é decretada pelo próprio Deus, quando Deus disse através do profeta: “Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? E por isso assim diz o Senhor: Da cama a que subistes não descerás, mas sem falta morrerás”. Acazias percebe que a palavra do Senhor foi dita pelo profeta Elias, o tesbita, mas Acazias prossegue no seu propósito, e por isso, Deus consome à fogo dois capitães de cinqüenta, e cem soldados, ao todo são queimados à fogo cento e dois homens que foram submissos ao rei Acazias. Como ele morreu sem herdeiros, o trono passou para o seu irmão Jorão. Esse fato vivido por Acazias nos mostra uma das principais formas de provarmos que somos servos de Deus, sendo totalmente dependente d’Ele em todos os momentos, e em todas as ocasiões. Um ato não demonstrado por Acazias.

2. Saul. Saul é acusado de desobediência, de obstinação e de rebeldia contra Deus. Isto equivale aos pecados de adivinhação e de idolatria. Por isso foi rejeitado pela segunda vez e de forma definitiva. Diante da censura e condenação de Samuel, Saul admite parcialmente seu pecado, quando diz: "porque temi ao povo e dei ouvidos à sua voz", mas transfere o pecado para o povo. Isto não é arrependimento. Ainda mais: foi ele que começou a desobedecer, quando permitiu a Agague viver. Em vez de pedir perdão a Deus, pede a Samuel, como se tivesse pecado contra Samuel; como se Samuel pudesse perdoar-lhe. "O Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o atormentava um espírito mau da parte do Senhor", l Sm 16.14. Ao retirar-se o Espírito de Deus, forçosamente teria de vir um espírito mau: era (e é) a conseqüên­cia natural. Novamente os filisteus "reuniram suas forças para lutar contra Israel" (1Sm 28.1). Israel estava cercado! Samuel, o profeta, por quem o povo consultava a Deus, falecera há dois anos! Davi, o herói nacional, estava fora do país, por causa da perseguição de Saul! Jônatas, o guerreiro valente, estava entristecido por causa da situação de seu pai! E Saul estava apavorado e conturbado! Então, "vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração", l Sm 28.5. Saul buscou uma palavra profética da parte de Deus no meio das suas aflições, mas Deus não lhe respondeu. No seu desespero, apelou, em seguida, a uma pitonisa (Eram assim chamadas, mulheres que serviam a "Python" (deus da magia e da adivinhação), como sacerdotisas no oráculo de Pythos (Delfos). A primeira pitonisa, surgiu na Grécia, servia em Delfos, devido ao grande número de consultas, a atividade se expandiu. As pitonisas, eram eleitas geralmente entre as mulheres de classe pobre. A nomeação de uma pitonisa, muito se assemelhava a um ritual de possessão. Eram conduzidas ao oráculo dos deuses gregos(Apolo, Marte, Júpiter) e com grandes rodopios, uivos e contorções encerravam o ritual. No livro de Atos, o apóstolo Paulo, expulsa os demônios de uma pitonisa ( 16:18). Não vos enganeis, as práticas ocultas, não pertencem a Deus. Quem as pratica está sobre influência e possessão de demônios, não herdarão o Reino dos céus Ap 22.15.). A obstinação em persistir na iniqüidade, e a recusa à direção do Espírito, nos priva do socorro divino. De nada adianta invocar a Deus, sem abandonar nossos maus caminhos (Mt 3.2).

3. Roboão. Esta perícope corresponde ao momento, em que a nação de Israel, ao morrer Salomão, dividiu-se em dois reinos (1Rs 12.20,24). Roboão ou Reoboão, filho do Rei Salomão e seu sucessor (1Rs 11.43) tinha 41 anos ao subir ao trono. O reino do Norte chamou-se Israel, e o reino do Sul, Judá. O Reino do Norte teve Jeroboão como seu primeiro rei. O Reino do Sul, Judá, teve Roboão, filho de Salomão, como seu primeiro rei. A divisão continuou até que as dez tribos do Norte foram levadas em cativeiro para a Assíria em 722 a.C. O Reino do Sul foi levado ao cativeiro em 586 a.C. pelos babilônios. A história dos dois reinos acha-se em 1Rs 12-22; 2Rs 1-25 ; e 2Cr 10-36. A história de Israel e de Judá revela a determinação deles em quebrar o concerto feito com Deus. A Bíblia mostra que todos os reis do Reino do Norte procederam mal aos olhos do Senhor (1Rs 16.25,30; 22.52; 2Rs 3.3; 10.29), por sua vez, a maioria dos reis de Judá desprezaram o concerto. Poucos reis de Judá, principalmente Ezequias (2Rs 18.1-20.21) e Josias (2Rs 22.1-23.29), fizeram "o que era reto aos olhos do SENHOR" (2Rs 18.3; 22.2). Roboão reinou por 17 anos e foi sucedido por Abijão (também chamado de Abias), seu filho.

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

Através da oração e do estudo da Palavra o crente é dirigido por Deus.

(III. CONCLUSÃO)

“Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito”. 1Sm 12.23. A falta de oração demonstra a falta de fé e a falta de confiança na Palavra de Deus. Nós oramos para demonstrar nossa fé em Deus, que Ele fará assim como prometeu em Sua Palavra, e que abençoará nossas vidas abundantemente mais do que podemos pedir ou esperar (Ef 3.20). A oração é nosso primeiro meio de ver a obra de Deus na vida de outros. Por ser nosso meio de nos “ligarmos” ao poder de Deus como se nos ligássemos em uma tomada, é nosso meio de derrotar nosso inimigo e seu exército que, por nós mesmos, não teríamos forças para vencer. Por isto, que Deus nos encontre sempre perante Seu trono, pois temos um Sumo Sacerdote no céu que pode se identificar com tudo o que passamos (Hb 4.15,16). Temos Sua promessa de que “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16-18).

APLICAÇÃO PESSOAL

Um dos mais deprimentes sinais na igreja de hoje é a falta de oração tanto individual como em grupo. Poucos crentes apóiam-se na oração para fazer a obra de Deus. Um culto de oração é marcado pelo número irrisório de freqüentadores, só um pequeno número participa. Noites de oração, reuniões de oração nos lares, dias de oração e jejum parecem não ser mais que relíquias cristãs, hoje em dia. Muitos dos nossos familiares e amigos não estão sendo tocados pelo evangelho, porque falta oração pessoal e da igreja. Não deixam de orar “de tudo”, mas perderam o fervor e a expectativa de ver tais pessoas se converterem à Cristo. Podemos definir a ausência de oração como negligência, falta de interesse espiritual ou perda da visão espiritual. Em 1Sm 12.23 o Senhor chama de pecado a falta de oração: Quanto a mim longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós... Falta de oração é desobediência, pois Deus nos ordena que devemos orar sempre e não desanimar. Quando não oramos, fracassamos diante de Deus, pois Ele diz: Pede-me. Falta de oração é pecado. Lembre-se: a oração une a impotência humana à onipotência de Deus. A oração lança-nos do plano natural para o sobrenatural. Nada substituirá o ajoelharmo-nos e começarmos a orar! Samuel Chadwick[1] disse: "A única preocupação do diabo é afastar os santos da oração. Ele nada receia de estudos sem oração, de trabalho sem oração, de religião sem oração. Ri-se do nosso labor, troça da nossa sabedoria, mas treme quando oramos."

Crendo N’Aquele que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6),

Francisco A Barbosa

auxilioaomestre@bol.com.br

[1] Samuel Chadwick (1860-1932) foi um ministro Metodista Inglês.

EXERCÍCIOS

1 .O que podemos aprender através da desobediência do profeta Jonas?

R. Que a nossa desobediência pode trazer prejuízos aqueles que estão próximos de nós.

2. Qual foi o resultado da atitude impensada de Davi ao realizar o censo?

R. A morte de setenta mil homens.

3. Cite três exemplos, de acordo com a lição, de homens que buscaram conselhos, mas não de Deus.

R. Acazias, Saul e Reboão.

4. Após a morte de Samuel, onde Saul buscou a direção para o seu governo?

R. Saul buscou direção por intermédio de uma adivinha.

5. Mencione os meios pelos quais o homem pode buscar a direção de Deus.

R. Oração e leitura da Palavra.

Boa aula!

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- Lições Bíblicas 4º Trim. Livro do Mestre CPAD (http://www.cpad.com.br);

- A Oração de Jesus, Hank Hanegraaff, 1ª edição - 2002, Rio de Janeiro, CPAD;

- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;

- Bíblia de Estudo Plenitude - Revista e Corrigida. Editora Sociedade Bíblica do Brasil (SBB); Dinâmica do Reino – Oração; pág 565;

- Teologia Sistemática De Hodge - Charles Hodge, Hagnos;

- Teologia Sistemática Pentecostal, Stanley M. Horton, CPAD;

Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).

auxilioaomestre@bol.com.br