TEXTO ÁUREO |
"Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15).
- A missão da igreja é apoiar e transmitir ao mundo a verdade que Deus revelou. ‘Coluna’ e ‘firmeza’ são vocábulos que têm conotação de prover suporte. Paulo afirma que a verdade do evangelho é encontrada na igreja de Deus e sustentada pela mesma (2Tm 2.19). A igreja deve zelar por ser o fundamento da verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada por Cristo e pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt 28.20), escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como ‘a palavra da vida’ (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no Espírito Santo (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).
VERDADE PRÁTICA |
A missão profética da Igreja é levar o conhecimento e a vontade de Deus até aos confins da terra, cumprindo assim a Grande Comissão. |
Atos 8.4-8,12-17
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Descrever o contexto de vida da igreja em Jerusalém;
- Explicar a chegada do evangelho em Samaria, e
- Conscientizar-se do seu papel na missão profética da Igreja.
PALAVRA-CHAVE |
Missão: - [do latim missio] ato de enviar; incumbência; obrigação; encargo; enviado, correio. Nesta Lição: Transmissão consciente e planejada das Boas novas. |
‘Jesus deixou nas mãos da igreja a responsabilidade de pregar o evangelho. Essa tarefa é nossa e de mais ninguém. Se nos calarmos seremos tidos como culpados. A evangelização é uma tarefa intransferível. Somente a igreja, remida pelo sangue do Cordeiro, é portadora dessa boa nova. Nenhuma instituição humana tem essa credencial. Nem mesmo os anjos podem cumprir essa gloriosa missão. Fomos chamados do mundo para sermos enviados de volta ao mundo como embaixadores de Deus, como ministros da reconciliação, como despenseiros da multiforme graça de Deus. O método de Deus é a igreja. Se ela falhar, ele não tem outro método. Se o ímpio morrer na sua impiedade, ele vai perecer e Deus vai lançar sobre nós o seu sangue. Precisamos compreender que a evangelização é tanto um privilégio como uma responsabilidade. Mas, precisamos entender, também, que a evangelização é uma missão urgente. Não há esperança de salvação depois da morte. Depois da morte vem o juízo. O tempo é agora; hoje é o dia da salvação’(Rev. Hernandes Dias Lopes). O termo missão deriva da palavra latina missio (enviar), referindo-se à proclamação do evangelho a todos os homens em todas as partes do mundo. Uma vez que ela objetiva a conversão das nações em todos os tempos (Mateus 28. 19.20; Atos 1.8), o envio de missionários é de máxima importância. Assim como o Pai enviou seu Filho, a Igreja sob a direção e a inspiração do Espírito Santo é comissionada à Missões. A Igreja é o ajuntamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo, o ‘Cabeça da Igreja’ (At 13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6); É mediante o poderoso testemunho da igreja, que os pecadores são alcançados pela mensagem do Evangelho, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja, o ‘Corpo de Cristo’; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de Cristo (At 2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1Co 11.26). No decorrer da história da Revelação divina, a voz de Deus na terra era transmitida pela boca dos santos profetas; nestes últimos dias, Deus continua a utilizar mensageiros para levar sua Palavra. A igreja como ‘Coluna’ e ‘firmeza’ deve prover suporte para a suprema tarefa de proclamar o Evangelho como ‘a palavra da vida’ (Fp 2.16). É através da Igreja que Deus ainda fala. Boa Aula!
(II. DESENVOLVIMENTO)
1. Os primórdios da igreja em uma cidade. A missão da Igreja de proclamar o Evangelho segue um planejamento divino. O testemunho de Jerusalém apresenta em escala reduzida, o ministério mundial de Deus: Os judeus de todas as nações que ouviram e creram carregaram a mensagem para bem longe (At 2.5). No resto do livro de Atos, o Evangelho se espalha de Jerusalém à Judéia e Samaria, à Antioquia da Síria e aos confins da terra. Os discípulos permaneceram em Jerusalém mesmo após terem recebido a promessa do batismo no Espírito Santo. Foi necessário levantar-se perseguição para demovê-los de Jerusalém e espalhá-los pelos quatro cantos da terra, assim, durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Parece paradoxal que o principal centro de inimizade contra Cristo tenha sido a cidade onde o cristianismo começou. Do ano 30 até meados do ano 44, a igreja de Jerusalém manteve uma posição de liderança na comunidade cristã primitiva. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo. Suspeitavam que os cristãos estivessem tentando começar uma nova ‘religião de mistério’ em torno de Jesus de Nazaré. É verdade que muitos dos cristãos primitivos continuaram a cultuar no templo (At 3.1) e alguns insistiam em que os convertidos gentios deviam ser circuncidados (At 15). Esperavam que Cristo voltasse muito em breve. Naquele ambiente, a igreja crescia com rapidez tal, que os apóstolos necessitaram nomear sete homens para distribuir víveres às viúvas necessitadas. O dirigente desses homens era Estêvão (At 6.5). Este veio a ser o primeiro mártir da Igreja (At 7.58-60), fato que deu início a uma onda de perseguição que levou muitos seguidores do ‘Caminho’ a abandonarem Jerusalém (At 8.1). Assim, a instrução de Cristo para fazer ‘discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’ (Mt 28.19) começou a ser cumprida pela Igreja. Logo depois do martírio de Estêvão, a igreja deu início a uma atividade sistemática para levar o evangelho a outras nações. Pedro visitou as principais cidades da Palestina, pregando tanto a judeus como aos gentios. Outros foram para a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria. Ouvindo que o evangelho era bem recebido nessas regiões, a igreja de Jerusalém enviou a Barnabé para incentivar os novos cristãos em Antioquia (At 11.22-23). Barnabé, a seguir, foi para Tarso em busca do jovem convertido Saulo (Paulo) e o levou para a Antioquia, onde ensinaram na igreja durante um ano (At 11.26).
2. A dispersão dos discípulos (v.4). O crescimento foi rápido. Muitos eram acrescidos diariamente ao número dos três mil até chegarem logo a cinco mil (At 4.4). Atos menciona multidões integrando-se à Igreja (At 5.14). Muitos destes eram judeus helenistas da dispersão e que estavam em Jerusalém para celebrar as festas de Páscoa e Pentecostes (At 6.1). Até mesmo sacerdotes foram alcançados pela nova fé; ‘muitos sacerdotes’ (At 6.7) são mencionados como estando entre os membros da Igreja de Jerusalém. Talvez alguns deles tivessem presenciado a abertura do grande véu do templo, que seguiu-se à morte de Jesus, e isto junto com a pregação dos apóstolos, levou-os a abraçar o ‘Caminho’. Este crescimento rápido suscitou os olhares dos judeus. As autoridades eclesiásticas perceberam a terrível ameaça que a nova fé apresentava. A perseguição veio primeiramente de uma organização político-eclesiástica, o ‘Sinhedrim’ (sinédrio), o qual, com permissão do governo romano, supervisionava a vida civil e religiosa judaica. Depois disto, a perseguição ganhou cunho político: Herodes assassinou Tiago e prendeu Pedro (At 12), desde então, a perseguição à Igreja de Cristo tem seguido esse padrão: político ou eclesiástico.
3. Deus pode tornar o mal em bem. A perseguição que se seguiu foi mais dura e acabou sendo o meio usado pela igreja nascente para que sua mensagem fosse levada a outras partes do mundo (At 8.4)
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
O martírio de Estevão, nos primórdios da Igreja, resultou na dispersão dos discípulos e, por conseguinte, numa maior propagação do evangelho.
1. A ordem de Jesus derruba barreiras étnicas. O verdadeiro cristianismo tem sido sempre de orientação missionária. O evangelho foi levado a povos de outras raças através deste trabalho. A visita de Filipe a Samaria levou o Evangelho a um povo que não era de sangue judeu puro (At 8.5-25).
2. Samaria (v.5). Os samaritanos descendiam daquelas dez tribos que não foram levadas para a Assíria depois da queda de Samaria e dos cativos estrangeiros que o rei da Assíria trouxe para habitarem ‘nas cidades da Samaria’ (a totalidade do Reino do Norte), [uma política adotada pelo império a fim de destruir qualquer nacionalismo que ainda restasse evitando revoltas]. Casamentos mistos entre os israelitas deixados e os estrangeiros trazidos à terra de Israel, resultaram no povo chamado ‘samaritano’. O resultado foi uma mistura de tradições religiosas e culturais estrangeiras com os costumes e a fé dos hebreus (2Rs 17.29-33) ‘Assim, estas nações temiam o SENHOR e serviam as suas próprias imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje’(2Rs 17.41). Os judeus e os samaritanos se fizeram inimigos ferrenhos desde então. Já nos tempos do NT, no entanto, muitos samaritanos tinham deixado seus modos pagãos e tinham nutrido uma fé baseada exclusivamente no Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia). Jesus testemunhou a uma mulher samaritana, quando falou da imperfeição das tradições samaritanas (Jo 4.4-26). Posteriormente, muitos samaritanos tornaram-se crentes em Cristo através do ministério de Filipe (At 8.5-25). O primeiro alvo missionário da ‘Igreja do Caminho’ foi significante, quebrou a pior barreira racial que poderia existir.
3. Judeus e samaritanos. Entre judeus e samaritanos havia uma oposição implacável, como comentado no subtópico acima, do ponto de vista étnico e religioso. Um judeu religioso tinha como obrigação evitar qualquer contato com os samaritanos, e devia abster-se de lhes pedir qualquer alimento, água inclusive (4, 9). É em Samaria, junto do poço de Jacó, que Jesus, sem levar em conta o preconceito étnico-religioso que impediriam o encontro e o diálogo com aquela mulher, pede-lhe água! Seu encontro com a mulher samaritana resultou na conversão de toda aquela aldeia para o Reino de Deus (Jo 4.39-42). A paixão consumidora de Jesus era salvar os perdidos (ver Lc 15; Pv 11.30; Dn 12.3; Tg 5.20), alvo este que lhe era infinitamente mais importante que a comida e a bebida (Jo 4.34). Devemos seguir o exemplo de Jesus. Ao nosso redor há pessoas dispostas a ouvir a Palavra de Deus. Devemos falar-lhes da sua necessidade espiritual e de Jesus, que pode satisfazer essa necessidade.
A ordem evangelística de Jesus derrubou barreiras étnicas entre judeus e samaritanos
1. "Descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo" (v.5). Onde Filipe foi? Para esta raça mista de pessoas aos quais os judeus olhavam com desprezo; até mesmo mesmo João desejou fazer cair fogo do céu para consumi-los! (Lc 9.54). O crente precisa ter cuidado para que sua fidelidade a Cristo e o seu fervor por Ele não abriguem um espírito de vingança ou violência contra os descrentes que vivem nas trevas do pecado. 'As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia ... E houve grande alegria naquela cidade’(At 8.6-8). Agora os cristãos judeus estavam unidos com os cristãos samaritanos (algo impensável a um judeu), todos um em Cristo. ‘Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa’ (Gl 3.26-29). Paulo, escrevendo aos Gálatas, remove todas as distinções étnicas, raciais, nacionais, sociais e sexuais, no que diz respeito ao nosso relacionamento espiritual com Jesus Cristo. Todos os que estão em Cristo são igualmente herdeiros da graça da vida (1Pe 3.7), do Espírito prometido (v. 14; 4.6), e da restauração à imagem de Deus (Cl 3.10,11).
2. A presença divina (vv.6,7). Nos Evangelhos, o reino de Deus está estreitamente associado à cura, aos milagres e à expulsão de demônios (4.23,24; 9.35; 10.7,8; 12.28; Lc 9.1,2; At 8.6,7,12). O reino de Deus inclui bênçãos para o corpo, e não somente para a alma. O contexto de Mt 10.1,8 deixa claro que a pregação do reino de Deus deve ser acompanhada da manifestação do poder de Deus contra as forças do pecado, da enfermidade e de Satanás. O propósito de Cristo é que o reino de Deus e o seu poder estejam próximos (i.e., presentes) para levarem a salvação, a graça e a cura ao povo de Deus. [As Escrituras ensinam claramente que Cristo quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de Deus (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12). Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de Deus chegou à terra com poder e que o Senhor Jesus vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38). Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de Jesus. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de Jesus (ver 1Co 1.7; Gl 3.5). Os discípulos de Cristo não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de Deus, como fez Jesus (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades. Jesus deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a Cristo, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas. A ausência desses ‘sinais’ na igreja, hoje, não significa que Cristo falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme Jesus declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17). Cristo prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do Espírito Santo (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33). Adaptado do estudo ‘Sinais dos Crentes’, Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;].
3. Nasce a igreja dos samaritanos (v.12). O motivo principal que levou os samaritanos a receber tão alegremente o evangelho pregado por Filipe foram os milagres por ele operados (At 8.5,6). Outro motivo, sem dúvida concorreu para o mesmo resultado, é que, ao contrário das doutrinas dos judeus, o Cristianismo seguia os ensinos e os exemplos de seu fundador, admitindo os samaritanos aos mesmos privilégios que gozavam os judeus convertidos ao Evangelho (Lc 10.29-37; 17.16-18; Jo 4.1-42). O Evangelho em Samaria foi proclamado por meio da pregação cristocêntrica, resultando em conversões e manifestações sobrenaturais. SINÓPSE DO TÓPICO (3)
A Igreja nasceu para ser ‘um pronto-socorro’ espiritual. O encontro de Jesus com a mulher samaritana no poço de Jacó explana esse papel da Igreja. Examine a reação da mulher para com Jesus: ela estava ansiosa para receber o que Jesus oferecia mesmo sem entender muito bem; quando Jesus mostrou o seu pecado, ela não tentou dar justificativas ou se sair com desculpas, nem ficou brava. Desmascarar o pecado é uma parte dolorosa, mas fundamental do encontro com o evangelho; ela reconheceu que Jesus era Deus! Por fim, ela tornou-se uma missionária e testemunhou aos seus aldeões a respeito de Jesus, o que resultou num avivamento religioso em meio aos samaritanos. Será que, enquanto Igreja, estamos agindo como aquela mulher em relação a Jesus? A igreja é o corpo de Cristo, onde Ele mesmo é a cabeça. Os crentes são os membros desse corpo. E, como membros, estamos sempre sujeitos à vontade da cabeça. Assim como não existe uma cabeça sem um corpo, também não pode existir um corpo sem uma cabeça. A Bíblia classifica a humanidade em três grupos de povos: os judeus, os gentios e a Igreja (1 Co 10.32,33). Temos o grande privilégio de fazer parte do último, porém, temos o dever de anunciar aos demais a Palavra do Senhor. Cumpramos, pois, integralmente, a missão profética da Igreja de Cristo. "A Igreja é o estandarte da reconciliação entre a humanidade e Deus, e dos seres humanos entre si. [...] O ministério à Igreja inclui o compartilhar da vida divina. Só temos a dinâmica daquela vida à medida que permanecermos nEle e continuarmos repassando a sua vida uns aos outros dentro do Corpo. Esse processo de edificação é descrito por Paulo como relacionamentos de mútua confiança: pertencermos uns aos outros, precisamos uns dos outros, afetamos uns aos outros (Ef 4.13-16). Essa mútua confiança inclui abnegação para ajudarmos a suprir as necessidades uns dos outros. Não somos um clube social, mas sim, um exército que exige mútua cooperação e solicitude ao enfrentarmos o mundo, negarmos a carne e resistirmos ao diabo" (HORTON, Stanley M (ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro. 12.ed. CPAD, 2009, pp. 600-1).
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BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Lições Bíblicas 3º Trim. Livro do Mestre, versão eletrônica, CPAD (http://www.cpad.com.br);
- O Cristianis Através dos Séculos, Uma História da Igreja Cristã, Earle E. Cairns, tradução Israel Belo de Azevedo, 2ª edição, São Paulo, Vida Nova, 1995;
- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;
- SOARES, Ezequias. O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p.143-162;
- RICHARDS, O. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro. CPAD, 2007, p.262;
- (HORTON, Stanley M (ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro. 12.ed. CPAD, 2009, pp. 600-1).
- http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/07/a-igreja-e-seu-relacionamento-com-o-mundo/;
- http://redirecionadospelacruz.blogspot.com/
Embora aqueles que tinham saído forçosamente de Jerusalém pregassem somente aos judeus (At 11.19), não demorou muito para que uma grande igreja gentílica surgisse. Em Antioquia foi cunhado o epíteto ‘cristão’ o qual designava os seguidores da nova fé por se parecerem com Jesus, o Cristo e que no princípio era um termo jocoso que os antioquenses utilizavam para se referirem aos crentes. Aqueles perseguidos e insultados crentes se tornaram o maior centro cristão de 44 a 68 d.C. A tarefa de levar o evangelho aos gentios nos ‘confins’ estava apenas começando com Paulo, missionário enviado por Antioquia, e continua até hoje como a missão inacabada da Igreja de Cristo. Devemos nos lembrar de que a hostilidade profundamente enraizada e a competição religiosa haviam existido entre os judeus e os samaritanos durante muitas gerações. Ao dar o Espírito Santo por intermédio de Pedro e João, o Senhor deixou claro (1) que a igreja era uma só, e (2) que os apóstolos eram seus líderes autorizados. Sem esta evidência de unidade e autoridade, os samaritanos poderiam perfeitamente bem ter iniciado um movimento dissidente. E sem ela, os cristãos judeus poderiam não estar dispostos a aceitar os samaritanos como membros, juntamente com eles, do Corpo de Cristo" (RICHARDS, O. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro. CPAD, 2007, p.262). “Li algures que alguém foi procurar a igreja e a encontrou no mundo; foi procurar o mundo e o encontrou na igreja. A igreja é um povo chamado do mundo para ser enviada de volta ao mundo como luz do mundo. A igreja está no mundo, mas o mundo não pode estar na igreja, assim como a canoa está na água, mas a água não pode estar na canoa. Jesus, em sua oração sacerdotal falou-nos sobre essa relação da igreja com o mundo. [...] A igreja é enviada de volta ao mundo (Jo 17.18)“Da mesma maneira como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”. A igreja não é do mundo, é chamada do mundo, é guardada do mundo, santificada no mundo e enviada de volta ao mundo como testemunha de Cristo. Assim como Jesus desceu do céu e se fez carne e habitou entre nós; assim como Ele se inseriu no meio dos homens, também, devemos estar presentes no mundo, não para sermos assimilados pelo mundo, amar o mundo, ser amigos do mundo e conformarmo-nos com ele, mas para sermos embaixadores de Deus, rogando aos homens que se reconciliem com Deus. A igreja é a agência do reino de Deus no mundo. A igreja é uma embaixada do céu na terra. O reino de Cristo não é deste mundo. O mundo vai passar e não temos aqui herança permanente. Nossa Pátria está no céu. Nossa herança está no céu. Vivemos aqui por causa da nossa missão. Nosso papel aqui é glorificar a Deus e anunciar sua glória entre as nações. Nossa missão é chamar os homens de todas as raças, povos, línguas e nações a se arrependerem e crer no Bendito Filho de Deus. Somos embaixadores de Cristo, arautos do Rei, ministros da reconciliação, portadores de boas notícias. Fomos tirados do império das trevas para sermos filhos da luz e luzeiros do mundo. Fomos arrancados da potestade de Satanás para anunciarmos ao mundo o reino da graça e o reino de glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Fomos desarraigados deste mundo tenebroso para proclamarmos ao mundo que Cristo morreu, ressuscitou e vai voltar em majestade e glória para julgar os vivos e o mortos.” (Rev. Hernandes Dias Lopes)
N’Ele, ‘Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar’ (2Co 1.4),
Francisco A Barbosa
EXERCÍCIOS
1. Como estavam os crentes em Jerusalém antes da morte de Estevão?
R. Limitados a pregar o evangelho somente em Jerusalém.
2. Como era o relacionamento entre judeus e samaritanos?
R. A animosidade no relacionamento era muito marcante entre ambos, principalmente na questão religiosa.
3. O que atestavam os milagres operados por meio dos discípulos?
R. A presença de Deus entre os crentes.
4. O que resulta da pregação de uma mensagem cristocêntrica?
R. Em bênçãos divinas e conversões.
5. Qual é a missão da igreja?
R. Levar as Boas-Novas de salvação a toda criatura.
Boa aula!
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