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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

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26 de agosto de 2024

EBD JOVENS| Lição 9: Entre a lei de Deus e a lei dos homens|3° Trimestre de 2024

 Pb Francisco Barbosa

 

TEXTO PRINCIPAL

Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava […].” (Dn 6.10)

Entenda o Texto Principal:

- do lado de Jerusalém. O padrão intransigente de Daniel de orar voltado para o templo de Deus está de acordo com a oração de Salomão de que o povo de Deus deveria fazer desse modo (1Rs 8.44-4S). Três vezes ao dia era também o padrão estabelecido por Davi (Sl 55.16-17).

 

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RESUMO DA LIÇÃO

Antes de ser leal ao governo e à lei dos homens, o crente é fiel a Deus e à sua Lei.

Entenda o Resumo da Lição:

- Devemos obedecer às Leis, pois Deus é o nosso Juiz e o nosso Legislador (Is 33.22). A Palavra de Deus nos ensina que as autoridades, os magistrados (juízes) são ministros de Deus para o nosso bem e que toda autoridade vem de Deus.

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Devemos obedecer a toda autoridade sobre a nossa vida. A obediência a Deus e a tudo que Ele ordena em Sua Palavra nos proporciona uma vida abençoada por Deus.A obediência é a chave para prosperarmos em nosso caminho e sermos bem sucedidos. Deus tem o melhor propósito paras nossas vidas e deseja que sejamos vencedores em todas as batalhas (Rm 8.37)”.

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TEXTO BÍBLICO

Daniel 6.1-7

1. E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte presidentes, que estivessem sobre todo o reino.

sátrapas. Cada um deles era o administrador de uma província e respondia ao rei. Daniel foi designado para o posto eminente de "governador" (v. 2), para assistir o rei como seu vice-regente.

2. E sobre eles três príncipes, dos quais Daniel era um, aos quais esses presidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.

não sofresse dano. Eles eram os responsáveis para evitar perdas por revoltas militares, evasão de impostos e fraudes.

3. Então, o mesmo Daniel[ se distinguiu desses príncipes e presidentes, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino

um espírito excelente. Daniel, com mais de 80 anos de idade, tinha desfrutado das bênçãos de Deus ao longo de toda a sua vida (cf. 1.20-21; 2.49; 4.8; 5.12). sobre todo o reino. Daniel era o favorito do rei. Ele tinha sabedoria, experiência, um senso de História, liderança, boa reputação, habilidade, postura e revelação da parte do Deus dos céus. Aparentemente, Deus o queria numa posição de influência para encorajar e ajudar no retorno dos judeus para Judá, visto que o retorno ocorreu o primeiro ano do reinado de Ciro (339-537 a.C.), imediatamente antes do incidente da cova dos leões. Dos registros feitos por Esdras (caps. 1; 6), podemos encontrar todos elementos básicos do retorno: 1) o templo deveria ser reconstruído às expensas dos tesouros de Ciro; 2) todos os judeus que quisessem poderiam voltar para Jerusalém e aqueles que ficassem seriam conclamados a colaborar financeiramente; 3) os utensílios de ouro e prata que haviam sido roubados do templo por Nabucodonosor deveriam ser levados de volta. Explicar como tamanho favor tenha sido concedido aos judeus é fácil quando se pens em Daniel não apenas tendo influenciado Ciro a escrever o decreto, mas até mesmo formulando-o para ele (cf. Pv 21.1).

4. Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa

ocasião para acusar a Daniel. A trama ciumenta, não muito diferente do esforço contra os três amigos de Daniel em 3.8ss., foi também semelhante a que foi feita pelos irmãos de José (cf.--Gn 37.18-24).

5. Então, estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus.

– É o mais alto testemunho da caminhada de um homem piedoso, quando seus mais atentos inimigos não podem encontrar motivo de censura, a não ser que ele anda de acordo com a lei de Deus, mesmo quando se opõe aos caminhos do mundo.

6. Então, estes príncipes e presidentes foram juntos ao rei e disseram-lhe assim: O rei Dario, vive eternamente

foram juntos – literalmente, “reunidos apressadamente e tumultuamente”. Se eles tivessem vindo mais deliberadamente, o rei poderia ter recusado sua concessão; mas eles não lhe deram tempo para refletir, representando que seu teste-decreto era necessário para a segurança do rei. vive para sempre – Arriano [Alexandre, 4] registra que Ciro foi o primeiro diante do qual a prostração era praticada. É uma marca de genuinidade que Daniel não menciona prostração diante de Nabucodonosor ou Dario (ver Daniel 3:9).

7. Todos os príncipes do reino, os prefeitos e presidentes, capitães e governadores tomaram conselho, a fim de estabelecerem um edito real e fazerem firme este mandamento: que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.

e não a ti, ó rei. Um afago enganoso no ego do rei assegurou a sua injunção, que havia sido concebida para beneficiar os companheiros de Daniel. Os reis antigos eram muitas vezes adorados como deuses. Os pagãos tinham tais visões medíocres de seus deuses que essas homenagens não lhes causavam nenhum constrangimento.

 

 

- OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017)

- Caso deseje, poderá baixar o MyBible: https://play.google.com/store/apps/details?id=ua.mybible.

 

 

INTRODUÇÃO

 

O capítulo 6 do Livro de Daniel nos introduz a uma nova era política e governamental. Com a queda do poderoso império Babilônico, a cidade de Babilônia agora passa a ser controlada pelos Medo-persas, também conhecidos como o império Aquemênida. Esta mudança de regime trouxe consigo maior liberdade e tolerância religiosa. No entanto, mesmo sob um novo regime, o profeta Daniel se depara com a maior provação de sua vida. Ele é confrontado com a pressão de abandonar sua devoção inabalável ao Deus Altíssimo. Nesta Lição, estudaremos este relevante episódio, que nos trará valiosos ensinamentos sobre a fidelidade a Deus diante do governo dos homens e de suas leis, revigorando a importância da oração na vida do crente.

- A Babilônia caiu sob os Medo-persas, um novo império se levanta, mas os homens que subiram ao poder também eram corruptos. O absolutismo do rei no império babilônico mudou para a descentralização do poder no império medo-persa. O regime de governo mudou, mas não o coração dos homens. O rei Dario estava preocupado com o problema da corrupção, por isso, constituiu 120 prefeitos e três governadores. Constituiu fiscais do erário público. Mas aqueles que deveriam vigiar e fiscalizar se corromperam. As riquezas caíram no ralo dos desvios. A corrupção estava instalada dentro do palácio, nas rodas mais altas do governo de Dario. É nesse cenário caótico que Daniel sobressai e é elevado por Deus a uma posição privilegiada. A vida de Daniel nos mostra que é possível ser íntegro mesmo cercado por um mar de lama de corrupção.

 

I. VIVENDO SOB UM NOVO GOVERNO

 

1. A identidade do novo rei. O capítulo 6 começa com a descrição de um novo rei, que é chamado de ‘Dario, o medo' (Dn 5.31). A identidade deste governante, mencionado outras vezes no Livro (Dn 11.1), é uma questão debatida entre estudiosos, diante do fato de ‘Ciro, o persa’ ter sido o conquistador da Babilônia (Is 44.28; 45.1). A Bíblia menciona que Daniel também serviu sob o seu comando (Dn 1.21; 10.1). Uma corrente diz que se tratava da mesma pessoa. O entendimento majoritário, no entanto, compreende que Ciro, após a sua conquista, teria constituído Dario temporariamente como governante subordinado a ele. Segundo John Lennox, essa ideia é apoiada Linguisticamente, pelo fato de Daniel dizer que Dario foi ‘constituído rei’ (Dn 9.1) e que “ocupou o reino' (Dn 5,3r). Segundo a obra Contra a Correnteza, os relatos bíblicos também nunca se referem a Dario como rei da Media-Persia, mas apenas como governante da Babilônia.

- Dário (senhor) é o nome de três pessoas mencionadas na Bíblia:

            Dário, o Medo

            Dario, o Medo (Dn 11.1), “o filho de Assuero, da semente dos Medos” (Dn 9.1). Na morte de Belsazar, o caldeu, recebeu o reino da Babilônia como vice-rei de Ciro. Durante seu breve reinado (538-536 a.C.). Este rei era provavelmente o “Astíages” dos historiadores gregos. Nada pode, no entanto, ser afirmado com certeza a seu respeito. Alguns são de opinião que o nome “Dario” é simplesmente o nome de um cargo, equivalente a “governador”, e que o “Gobrias” das inscrições era a pessoa que o nome pretendia.

            Dário, rei da Pérsia

            Dario, rei da Pérsia, era filho de Hístaspes, da família real dos aquemenitas. Ele não sucedeu imediatamente Ciro no trono. Havia dois reis intermediários, a saber, Cambises (o Assuero de Esdras), o filho de Ciro, que reinou de 529-522 a.C., e foi sucedido por um usurpador chamado Esmérdis, que ocupou o trono apenas dez meses, e foi sucedido por este Dario (BC 521-486). Esmérdis era um Margiano, e portanto não tinha nenhuma simpatia com Ciro e Cambises na maneira pela qual eles tinham tratado os judeus. Ele emitiu um decreto proibindo a restauração do templo e de Jerusalém (Esdras 4:17-22). Mas logo após sua morte e a ascensão de Dario, os judeus retomaram seu trabalho, acreditando que o édito de Esmérdis seria agora nulo e vazio, pois Dario estava em conhecida harmonia com a política religiosa de Ciro. Os inimigos dos judeus não perderam tempo em trazer o assunto sob o conhecimento de Dario, que fez com que fosse feita uma busca pelo decreto de Ciro. Não foi encontrado em Babilônia, mas em Acmeta (Esdras 6:2); e Dario emitiu imediatamente um novo decreto, dando aos judeus plena liberdade para continuar seu trabalho, exigindo ao mesmo tempo o sátrapa sírio e seus subordinados para dar-lhes toda a ajuda necessária. Foi com o exército deste rei que os gregos lutaram contra a famosa batalha de Maratona (490 a.C). Durante seu reinado os judeus desfrutaram de muita paz e prosperidade. Ele foi sucedido por Assuero, conhecido pelos gregos como Xerxes, que reinou por vinte e um anos.

            Dário, o persa

            Dario, o persa (Neemias 12:22) foi provavelmente o Dario II. (Ochus ou Nothus) da história, filho de Artaxerxes Longimanus, que era filho e sucessor de Assuero (Xerxes). No entanto, há alguns que pensam que o rei aqui quis dizer era Darius III. (Codomannus), o antagonista de Alexandre o Grande (336-331 a.C.). [Easton, 1896]

2. O novo governo. O novo governante ficou conhecido por sua capacidade de manter a estabilidade política em seu império. Também estabeleceu uma série de reformas administrativas que ajudaram a estruturar o governo e a economia. O rei organizou o império em satrapias, que eram províncias administrativas com governadores nomeados por ele, os quais detinham autoridade sobre os assuntos civis e militares de sua região. Acima deles, foram nomeados três presidentes, também chamados príncipes, incluindo Daniel (6.1-3). Eles tinham a responsabilidade de supervisionar a administração do império e garantir que as províncias fossem governadas de acordo com as Leis e diretrizes do rei. Eles eram responsáveis por relatar qualquer irregularidade ou comportamento inadequado dos sátrapas.

- Durante sua administração, Dario percebeu que a grande extensão de seu império inviabilizava a manutenção de um sistema político centralizado. Com isso, ele dividiu os territórios persas em províncias chamadas de satrapias. Em cada uma delas havia um sátrapa, que era responsável por cobrar e receber impostos. Estabeleceu uma moeda padronizada, o darique, para facilitar o comércio e a economia dentro do império; Investiu em grandes projetos de construção, como a construção de uma nova capital, chamada Persépolis, que se tornou um símbolo de seu poder. Além disso, ele liderou várias campanhas militares durante seu reinado, expandindo as fronteiras do império. Também enfrentou uma grande revolta na Babilônia, que conseguiu suprimir com sucesso.

3. Uma política de tolerância religiosa. Ciro, o imperador, tinha uma política de maior tolerância com os povos conquistados. Promulgou um código de Leis conhecido como o ‘Cilindro de Ciro’, que promovia a justiça e a Liberdade religiosa, permitindo que vários grupos étnicos praticassem suas crenças. O chamado Edito de Ciro, também denominado como o ‘Decreto de Ciro’, possibilitou que os judeus deportados pelos babilônios retornassem para Jerusalém e reconstruírem o Templo (cf. Ed 1.1-3). Mesmo diante desse ambiente de maior liberdade e tolerância, Daniel foi perseguido por suas convicções. Isso mostra que, embora em muitos países os crentes tenham ampla proteção jurídica de expressão de suas crenças, com previsão na Declaração internacional de Direitos Humanos, não estão isentos de serem constrangidos e forçados a relegar a fé. A previsão da Liberdade religiosa na Constituição e nas leis não garante que os cristãos não serão discriminados e ofendidos, especialmente por causa de imposições ideológicas.

- O decreto de Ciro constitui o ponto de transição entre o fim do domínio babilónico e a libertação do cativeiro e, simultaneamente, o começo de um novo período na existência nacional de Israel, já não como nação soberana e independente, mas como um povo unido pela sua religião debaixo da governação de um rei gentio. O decreto de Ciro foi o decreto que veio em cumprimento das profecias de Jeremias. Logo que se cumprirem para Babilónia setenta anos atentarei para vós, escreveu Jeremias de Jerusalém aos exilados na Babilónia (Jr 29:10). Isto significava que quando chegasse o fim do domínio babilónico, terminaria o cativeiro dos judeus e o povo poderia voltar para casa (Jr 25:8-12). Foi um decreto de liberdade.

 

PENSE! Se você nunca foi constrangida por causa da sua fé? Será que falta testemunha?

PONTO IMPORTANTE! Embora em muitos países os crentes tenham ampla proteção jurídica de expressão de suas crenças, com previsão na Declaração Internacional de Direitos Humanos, não estão isentos de serem constrangidos e forçados a relegar-se à fé.

SUBSÍDIO 1

“O Reinado de Dario, o Medo, 6.1-28. O versículo final do capítulo 5 e o primeiro versículo do capítulo 6 nos introduzem ao novo governo, Embora Ciro fosse o conquistador, Dario, o medo, é apresentado. Como o monarca no poder na Babilônia, Parece que a política de Ciro era deixar a administração do governo nas mãos de outros, enquanto seguia em frente com novas conquistas, Durante muitos anos um dos problemas cruciais do livro de Daniel tem sido a identidade de Dario, o medo, o filho de Assuero (5.31; 9.1). A história secular não fornece nenhum tipo de ajuda para solucionar esse problema. Isso se podia dizer de Belsazar, até que as inscrições cuneiformes começaram a relegar seus segredos. Josefo acreditava que Dario era filho de Astiages, conhecido pelos gregos por outro nome. Isso significaria que ele era neto de Ciaxares, o grande aliado medo de Nabucodonosor. Alguns têm tentado identificar Dario com Gobrias, o general do exército de Ciro que venceu a Babilônia, Acredita-se que seu reinado foi breve. Mas, sua morte dentro de dois meses após a captura da Babilônia dificilmente apoiaria essa teoria. Em seu livro Darius the Mede (Dario, o medo), John C. whitcomb oferece fortes indícios que identificam Dario, o medo, com um Gubaru, cujo nome estava separado nos registros cuneiformes, Esse Gubaru é chamado de “Governador da Babilônia e do Distrito Além do Rio”, Debaixo da autoridade de Ciro, Gubaru nomeou governadores para governar com ele na ausência de Ciro, que residia por longos períodos em sua capital em Ecbatana. Gubaru recebeu um poder praticamente ilimitado sobre a imensa satrapia da Babilônia, Mesmo no governo de Cambises, o filho de Ciro, Gubaru continuou a exercer sua autoridade.” (Comentário Bíblico Beacon, Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p, 518)

 

II. A CONSPIRAÇÃO CONTRA DANIEL

1. A distinção de Daniel. Em razão de sua excelência, Daniel começou a se distinguir dentre os demais presidentes, razão pela qual o rei pensava em promovê-lo. Isso mostra que Daniel além de fiel e zeloso nas questões religiosas, era também um profissional qualificado e dedicado, fazendo com que se sobressaísse em suas atividades. É necessário lembrar que o trabalho, criado por Deus, e um elemento importante na vida e pode ser uma forma de vocação divina, A Bíblia nos recomenda a fazer tudo conforme as nossas forças (Ec 9.10) e para a glória de Deus (1 Co 10.31)

- A vida de Daniel prova que a integridade implica em você fazer o que é certo quando ninguém olha ou mesmo quando todos transigem. Uma pessoa íntegra procura agradar a Deus mais que aos homens. Ela não depende de elogios nem muda sua rota por causa das críticas. O homem não é produto do meio. Daniel não vende sua consciência. Ele não negocia os seus valores absolutos. Ele não se corrompe. A base de sua integridade é sua fidelidade a Deus. A espiritualidade de Daniel é o alicerce de sua fidelidade diante dos homens. Sua fé é a pedra de esquina de sua moralidade privada e pública.

2. Inveja e conspiração. Assim que o brilho de Daniel começou a ofuscar os demais, a inveja brotou em seus corações. Infelizmente, isso é algo que ocorre com enorme frequência em qualquer ambiente e até mesmo entre o povo de Deus, Em vez de reconhecer a excelência do outro e procurar aprender com ele, os invejosos preferem o caminho da destruição, fazendo uso de fofocas, tramas e acusações caluniosas. Por isso, dentro dos bastidores do poder do reino, os demais presidentes e governadores arquitetaram um complô diabólico para acabar com a imagem de Daniel perante o rei, procurando ocasião para difamá-lo. Contudo, a Bíblia afirma que eles não encontraram qualquer coisa de que pudesse acusá-lo, “nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa” (6.4). Lembre-se, jovem, de que quando se está na presença de Deus, os inimigos não terão nada para acusá-lo!

- A vida de Daniel nos prova que um homem pode permanecer íntegro mesmo quando é vítima de conspiração (Dn 6.4-5). O versículo 4 nos informa que eles procuravam uma “ocasião” para acusar Daniel. Essa palavra significa aqui que eles buscavam um pretexto, um motivo. Procuraram também uma brecha na vida de Daniel. Assim, tentaram pegá-lo em seu ponto forte. As circunstâncias adversas não alteraram as convicções de Daniel. A promoção e a honra dos íntegros incomodam as pessoas invejosas. A Bíblia diz: “Cruel é o furor, e impetuosa é a ira; mas quem pode resistir à inveja?” (Pv 27.4). Porque Daniel era fiel a Deus, ele era fiel ao seu senhor terreno. Porque era diferente dos outros líderes foi perseguido, e conspiraram contra ele para mata-lo. Os inimigos de Daniel queriam afasta-lo do caminho deles. Mas como? Nada encontraram para atacar em sua vida moral, assim, conspiraram contra ele por intermédio de sua religião. “Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel” É o mais alto testemunho da caminhada de um homem piedoso, quando seus mais atentos inimigos não podem encontrar motivo de censura, a não ser que ele anda de acordo com a lei de Deus, mesmo quando se opõe aos caminhos do mundo.

3. O plano contra Daniel. Percebendo que não teriam nada contra Daniel, tendo em vista sua conduta ilibada, os líderes mudam a estratégia e resolvem encontrar na “lei do seu Deus” (6.4) algo que pudesse prejudicá-lo. E[es deixam de procurar na conduta e passam a prejudicar Daniel com base em suas convicções, Para tal, os homens perversos propuseram ao rei que fosse proibido em todo o reino, no período de trinta dias, que se fizessem petições ou orações a qualquer divindade ou homem, a não ser ao rei, A punição pela desobediência seria o lançamento na cova dos leões. A estratégia dos inimigos de Daniel em muito se assemelha aos secularistas anticristãos, procurando centralizar no Estado a figura da divindade. Sem dúvida, buscam de todas as maneiras restringir a manifestação das crenças e punir a convicção dos cristãos. Na Legislação e em decisões judiciais, surgem novos entendimentos que procuram amordaçar a voz da igreja, abolindo não somente a Liberdade de crença, mas também a Liberdade de expressão. Vivemos uma Era de suposta tolerância. Todavia, enquanto todas as expressões são válidas e permitidas, o Cristianismo cada vez mais é hostilizado por causa da sua defesa de valores absolutos. E a intolerância dos tolerantes!

- Um homem de fidelidade e honestidade é desconcertante para maquinadores desonestos. Ver Daniel prestes a receber uma promoção que o colocaria acima deles era mais do que os príncipes e os presidentes podiam tolerar. Eles precisavam destruir Daniel a qualquer custo. O fracasso em encontrar falhas na administração de Daniel os fez buscar uma maneira de atacá-lo no seu ponto mais forte — sua religião e a lei do seu Deus. O rei foi ingênuo no que tange à sugestão dos inimigos de Daniel. Era bastante comum para os governantes dos medos e persas colocar-se no lugar de um dos seus deuses e requerer a adoração do povo. Dario sentiu-se lisonjeado em ser o centro da devoção religiosa por um mês, assim, assinou esta escritura e edito. CHAMPLIN escreve: “Daniel voava alto demais; as coisas corriam bem demais; o homem precisava ser submetido a teste. Ele era um administrador bom demais para que seus rivais encontrassem falhas nele. Portanto, a solução foi levantar o antigo espírito de perseguição religiosa, O homem sustentava sua fé judaica em meio à idolatria pagã; seus inimigos manipulariam isso para vantagem própria, e fá-lo-iam ser executado oficialmente peio Estado, por meio de Dario, o medo, naturalmente. Dario tinha reputação de ser fraco e vacilante, pelo que a tarefa deles seria fácil. Era preciso, porém, encontrar motivos para acusar Daniel com uma ‘illah, ou seja, uma acusação legal. Eles não queriam apenas diminuir o ritmo de Daniel. Queriam vê-lo morto. E buscaram encontrar alguma talha (no hebraico, shehithah, “ação incorreta”) ou erro (no hebraico, shalu, algum “deslize” ou “remissão”), mas Daniel e seu trabalho mostravam-se imaculados. Conforme Ed 4:22; Ed 6:9, onde temos as idéias de negligência ou relaxamento na execução das ordens oficiais. Daniel, porém, estava acima dessas pequenas falhas humanas.https://search.nepebrasil.org/interlinear/?livro=27&chapter=6&verse=4.

 

SUBSÍDIO 2

“No caminho do “plano global” para a unidade religiosa está a pessoa de Cristo. Historicamente, o cristianismo o tem considerado inigualável o Filho unigênito especial de Deus, o Senhor, o Salvador. Mas muitos cristãos – ou pelo menos muitos daqueles que usam o rótulo de cristão – estão começando a pensar que já não podemos mais manter a exclusividade em meio a crescente consciência de outras convicções religiosas, E o ímpeto da unidade é muito forte e sedutor para ser resistido. […] Primeiramente, existe o p[pluralismo – a afirmação direta de que temos de aceitar todas as religiões como iguais. Cristo é só um homem, um profeta, um entre várias opções, e não necessariamente uma opção melhor entre outras. O pluralismo insiste que até a palavra tolerância cheira a fanatismo, a insinuação de que temos de “tolerar” aqueles que são diferentes de nós. Não devemos apenas tolerar as religiões diferentes: devemos conceder a elas o mesmo respeito que damos à nossa. Nesse cenário Cristo é interpretado de forma genérica, mas Ele sempre é despojado de sua deidade (a menos que suas afirmações sejam interpretadas com o sentido de que todos somos divinos). Este pluralismo (ou universalismo) afirma, sem competência, que nenhuma religião tem o direito de julgar a outra. Sem respeito mutuo, tolerância sem criticas e aceitação incondicional da “rica” herança dos outros, não há base para a unidade. A superioridade conduz ao preconceito, o qual deve ser exposto, desdenhado e subsequentemente arrancado pelas raízes.’ (LUTZER. Erwin, Cristo entre outros Deuses: Uma Defesa da Fé Cristã Numa era de tolerância, Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp. 21,22)

 

III. A LEI DOS HOMENS EA LEI DE DEUS

 

1. Contrariando a lei dos homens. Mesmo diante do decreto do rei, novamente Daniel não se acovardou de dar testemunho de sua fé, Ainda que fosse um alto funcionário e ocupasse um Lugar de privilégio no império, Daniel não negou sua integridade e fidelidade a Deus. O servo de Deus sempre fora obediente ao rei, porém, ao perceber que a lei humana contrariava a lei divina, ele desobedeceria ao injusto mandamento, fazendo exatamente aquilo que o decreto proibia: buscou ao Senhor em oração (Dn 6.10). Em primeiro lugar, Daniel sabia que Dario tinha autoridade, mas tinha ainda mais convicção de que esta autoridade provinha de Deus (Rm 13.1). Em segundo lugar, como um homem temente e bom cidadão, o profeta era cumpridor das leis dos homens; contudo, ele não as cumpriria quando se chocassem com as leis de Deus At 5.29). Afinal, mais importante que a lei estabelecida pelo governo humano e a Lei Natural revelada pelo Deus Altíssimo, imutável e atemporal, que não pode ser contrariada. Em terceiro lugar, Daniel sabia que o Senhor estava com ele.

- Daniel não muda sua agenda ao saber que estava sentenciado à morte. Ele foi perseguido não por ser corrupto, mas por ser íntegro. Tramaram contra ele para afastá-lo do poder. Dario caiu na armadilha da bajulação e se tornou refém de suas próprias leis. Daniel, seu homem de maior confiança, foi sentenciado à cova dos leões por causa de sua irretocável integridade. Daniel não foge nem transige, mas continua orando ao Senhor como costumava fazer (v. 10). As circunstâncias mudaram, mas não Daniel. Aprendeu a ser íntegro na mocidade e jamais mudou sua rota. Mesmo ancião, prefere a morte a transigir com sua consciência.

2. O poder da oração. Diante daquele momento de provação, Daniel, foi para o seu quarto buscar a Deus em oração. Ele orou persistentemente, pondo-se de joelhos três vezes ao dia, A oração deve ser um hábito na vida de todo aquele que busca intimidade e resposta da parte do Senhor (Fp 4.6; 1Ts 5.17: Tg 5.16). Também, Daniel orou agradecendo a Deus, pois a verdadeira oração também se expressa por meio da gratidão. Não há vitória espiritual sem oração. Não há crescimento espiritual sem oração. Como disse Martinho Lutero: ‘A oração e o suor da alma’. E quanto a você, jovem, como tem sido a sua vida de oração? Lembre- -se de que a primeira oração que Deus não atende é aquela que nunca foi feita! É interessante notar que os amigos de Daniel ao serem confrontados com a adoração da estátua (Dn 3), recusaram-se a negar sua fé por meio de uma ação específica. Da mesma forma, Daniel não estava disposto a comprometer sua fé ao se abster da oração. Isso ilustra que resistir aos desafios da nossa fé requer tanto evitar ações que contradizem a Palavra de Deus quanto manter nossas práticas espirituais fundamentais.

- Apesar de que Daniel conhecia a lei contra a oração, seguiu orando três vezes ao dia "como de costume". Daniel tinha uma vida de oração disciplinada. Nossas orações frequentemente são interrompidas não por ameaças, a não ser simplesmente pela pressão de nossas agendas. Não permita que as ameaças nem as pressões interrompam seu tempo de oração. Ore com regularidade, sem importar o que acontecer, porque a oração é sua conexão vital com Deus. Entrega o Teu Fardo ao Senhor. Daniel tinha por costume orar três vezes ao dia, e parte de seu ritual era recolher-se em seu pequeno quarto especial de oração, abrir as janelas na direção de Jerusalém, sua terra natal e sede de Yahweh, ajoelhar-se e orar. Parte de suas orações consistia em ações de graças. Assim, estando agora ameaçado, ele continuou suas práticas, que eram bem conhecidas. Agora, porém, o homem era vigiado, com o objetivo de constatar se ele interromperia seus costumes de fé religiosa durante aquele período crítico de 30 dias. Mas Daniel não interrompeu sua prática, pelo que foi facilmente descoberto e acusado. Cf. isso com o quarto construído para Eliseu pela mulher sunamita (ver 2Rs 4:10). Essas câmaras eram edificadas no eirado plano das casas, provendo um lugar fresco e recluso para que ali o proprietário se ocupasse da adoração, oração e meditação. Conforme Is 2:1; Sl 102:7; 1Rs 17:19; 2Rs 1:2; Jz 8:5; At 1:13; At 9:36,At 9:39. Daniel gostava de orar diante da janela aberta, enviando suas orações na direção de onde estivera o templo de Jerusalém. Da mesma forma Sara, em Tobias 3.11, orava defronte da janela aberta de sua casa. Berakhoth 4.1 menciona os três períodos de oração, e o costume se generalizou no judaísmo posterior. Ver 1Rs 8:35,1Rs 8:44,1Rs 8:48; Sl 5:7; Sl 138:2; I Ed 4:58. O trecho de Ez 8:16 menciona o costume de orar na direção do Oriente, a câmara do sol nascente, mediante o qual toda vida terrena é sustentada. ... se punha de joelhos. Esta é uma das posturas comuns na oração, embora orar de pé parecesse ser a mais comum. Quando alguém ora de pé, tem mais energia para orar e não dorme. Mas ajoelhar em oração indica humildade e súplica intensa. Conforme 1Rs 8:54; 2Cr 6:13; Ed 9:5; Lc 22:41; At 9:40; At 20:36; At 21:5. Quanto à posição de pé na oração, ver Mt 6:5 e Mc 11:25. Diante do seu Deus. É precisamente neste ponto que encontramos o “crime” de Daniel. Ele tinha desobedecido à ímpia regra dos 30 dias, e logo estaria à mercê dos leões sem misericórdia. O verbete chamado Oração, no Dicionário, apresenta notas que podem ilustrar e embelezar o texto presente. Vemos pois o idoso homem Daniel, agora com mais de 80 anos, perseverando até o fim em suas práticas piedosas, a despeito das perseguições que lhe ameaçavam a vida.

3. Deus fecha a boca do leão. Ao ser denunciado, mesmo a contragosto (6.14), o rei Dario mandou que lançassem Daniel na cova dos leões, onde permaneceu durante a noite, Esse tipo de punição, conhecida como execução por leões, era uma prática esporádica que ocorria em algumas culturas antigas, não como uma regra do sistema judicial. O rei estava angustiado e passou a noite em vigília, preocupado com o destino de Daniel. Ao amanhecer, correu até a cova e, para sua surpresa, encontrou Daniel vivo e ileso. Deus havia enviado um anjo para fechar a boca dos leões, protegendo Daniel! Diante da provação e perseguição, o Senhor efetuou um verdadeiro milagre, guardando a vida do seu filho. A Bíblia também mostra que, no final, a justiça prevaleceu. Os conspiradores foram punidos por suas ações malignas.

- O rei tinha sido iludido e agora ficara “penalizado” por ter-se permitido cair em tão ridícula situação. Ele era esperto o bastante para reconhecer a razão real de ter sido tratado como um deus por um mês. A exaltação ao rei não era sincera, mas objetivava a derrubada de Daniel. Tinha sido apenas um daqueles jogos doentios que os políticos geralmente jogam. O rei insensato não era mais que um animal que fora apanhado na rede por caçadores maliciosos. O rei saiu totalmente humilhado do episódio. Para seu crédito, Dario tentou, até o pôr-do-sol, livrar-se da rede, livrando também Daniel. “Ele resolveu salvar Daniel. Ficou trabalhando até o ocaso imaginando como poderia salvá-lo” (NCV). Mas todo esforço foi inútil por causa da teoria de que a lei dos medos e persas nunca muda. Caros leitores, esse incidente se parece com os dogmas de algumas pessoas. De fato, há pessoas que passam a vida toda sem mudar de mentalidade sobre coisa alguma. Porém, a verdade é que não existe crescimento sem que haja mudanças. s leões rondavam a campina e os bosques da Mesopotamia, e os antigos lhes tinham grande respeito. Alguns reis caçavam leões por esporte. Os persas capturavam leões, e os mantinham em grandes parques aonde lhes alimentava e atendia. Também utilizavam aos leões para executar às pessoas. Mas Deus tem formas de liberar a seu povo (6,22) que um nem se imagina. É sempre prematuro ceder antes as pressões dos incrédulos porque Deus tem poderes que desconhecem. Até pode fechar bocas de leões. Até os incrédulos notaram a firmeza do Daniel. Durante sua vida de serviço, Daniel tinha demonstrado fiel devoção a Deus. O que podem os incrédulos dizer de sua vida? A pessoa que confia em Deus e lhe obedece é intocável até que Deus a leve. Confiar em Deus equivale a ter uma paz imensurável. Nabucodonosor acreditou em Deus pela fidelidade do Daniel e seus amigos. Darío também estava convencido do poder de Deus devido a que Daniel foi fiel e Deus o resgatou. Apesar de que Daniel estava cativo em uma terra estranha, sua devoção a Deus foi um testemunho ante capitalistas governantes. Se você se encontrar em lugares novos, aproveite a oportunidade para falar do poder de Deus em sua vida. Seja fiel a Deus para que Deus possa utilizá-lo para alcançar a outros.

 

PROFESSOR(A), “dos três presidentes, Daniel se distinguiu, E Dario encontrou nele um espírito excelente e planejava estender sua autoridade sobre todo o reino. Daniel devia ter em torno de 85 anos ou talvez se aproximasse dos go anos. Ele tinha passado diversas crises políticas. Agora, a sua reputação de homem íntegro e honesto chegará ao conhecimento dos novos governantes. Talvez informantes tenham aconselhado os novos governantes acerca da posição de Deus na noite fatal da queda de Belsazar, Quaisquer que fosse as circunstâncias, o homem de Deus estava pronto para servir onde fosse necessário. (Comentário Bíblico Beacon Vol 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.518,519).

 

CONCLUSÃO

Ao enfrentar a pressão de abandonar sua devoção a Deus, Daniel escolheu permanecer firme em sua fé, continuando a orar diante das adversidades. Em vez de ser leal ao governo, manteve-se fiel a Deus. Sua coragem e confiança em Deus não apenas resultaram em sua proteção miraculosa na cova dos leões, mas também demonstraram um exemplo eterno de como podemos manter nossa integridade espiritual em face dos desafios culturais, políticos e jurídicos de hoje.

- Por ser fiel, você pode ser perseguido com maior rigor. As trevas aborrecem a luz. Os que andam na verdade perturbam os que vivem no engano. O íntegro é uma ameaça aos corruptos. Olyott escreve: “A verdadeira cova dos leões de Daniel foi seu quarto”. Stuart Olyott. Ouse ser firme. O livro de Daniel, p. 85. Ali foi seu Getsêmani, em que certamente foi tentado. Ele sabia que poderia ser destroçado pelos leões. O diabo prefere que preservemos nossas vidas e percamos nosso testemunho. Certamente, ele deve ter sido tentado a transigir ao se ajoelhar para orar: “Por que não facilitar as coisas? Veja a posição de privilégios de que goza. Pense na influência que continuará exercendo se transigir só nesse ponto. Assegure seu futuro. Não ore a Deus em público apenas durante este mês. Ore secretamente em seu coração, se quiser, mas por que fazê-lo como sempre fez? Certamente, você será notado e perderá tudo, inclusive a vida”. Deus livrou Daniel em meio do problema e não do problema. Muitas vezes, Deus não nos poupa das aflições, mas nos livra nelas ou mesmo na morte. Quando cuidamos de nossa integridade, Deus defende nossa causa contra nossos inimigos (Dn 6.24). Daniel saiu da cova dos leões. A maldição dos seus inimigos caiu sobre a cabeça deles (v. 24). Daniel foi exaltado e honrado, enquanto seus inimigos foram desmascarados e destruídos.

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Graduado em Gestão Pública;

Teologia pelo Seminário Martin Bucer (S.J.C./SP);

Pós-graduando em Teologia Bíblica e Exegese do Novo Testamento, pela Faculdade Cidade Viva (J.P./PB);

Pastor da Igreja de Cristo no Brasil em Campina Grande/PB

Servo, barro nas mãos do Oleiro.

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HORA DA REVISÃO

1. Quem é o novo rei no capítulo 6 de Daniel?

‘Dario, o medo’ (Dn 5.31)

2. Qual o entendimento majoritário sobre a relação entre Ciro e Dario?

O entendimento majoritário compreende que Ciro, após a sua conquista, teria constituído Dario temporariamente como governante subordinado a ele.

3. O que foi o Edito de Ciro?

O chamado Edito de Ciro, também denominado como o ‘Decreto de Ciro’. possibilitou que os judeus deportados pelos babilônios retornassem para Jerusalém e reconstruírem o templo (cf Ed 1.1-3)

4.O que é mais importante do que a lei estabelecida pelo governo humano?

Mais importante que a lei estabelecida pelo governo humano e a Lei Natural revelada pelo Deus Altíssimo, imutável e atemporal que não pode ser contrariada

5. Quais exemplos de leis e decisões judiciais, hoje, que confrontam a fé dos cristãos?

Resposta livre