Lição 1: O que é evangelização
Data: 3 de Julho de 2016
TEXTO ÁUREO
“Portanto,
ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado
[...]” (Mt 28.19,20). [Comentário: Jesus não ordenou apenas evangelizar ou proclamar as Boas-Novas de
Salvação. Mas, fazer discípulos. O ensino doutrinário cristão inclui o rito do
batismo em águas. Jesus deixou com a Sua Igreja a missão de evangelizar o mundo
inteiro, ensinando todas as nações, batizando os que crerem ensinando-os a
guardar todas as coisas que Ele mandou.]
VERDADE PRÁTICA
Evangelizar
é a missão mais importante e urgente da Igreja de Cristo; não podemos adiá-la
nem substituí-la.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 9.2 - Jesus envia-nos a evangelizar
Terça — At 10.42 - Evangelização e testemunho
Quarta — 2Tm 4.2 - Evangelizar em todo tempo
Quinta — 2Co 2.12 - Portas abertas à evangelização
Sexta — 1Co 1.17 - A cruz de Cristo, a força do
Evangelho
Sábado — 1Pe 1.12 - A excelência da evangelização
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos
16.9-20.
9. E Jesus, tendo ressuscitado
na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da
qual tinha expulsado sete demônios.
10. E, partindo ela, anunciou-o
àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando.
11. E, ouvindo eles que Jesus
vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12. E, depois, manifestou-se em
outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo.
13. E, indo estes, anunciaram-no
aos outros, mas nem ainda estes creram.
14. Finalmente apareceu aos onze,
estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade
e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já
ressuscitado.
15. E disse-lhes: Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16. Quem crer e for batizado será
salvo; mas quem não crer será condenado.
17. E estes sinais seguirão aos
que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18. pegarão nas serpentes; e, se
beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos
sobre os enfermos e os curarão.
19. Ora, o Senhor, depois de lhes
ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
20. E eles, tendo partido,
pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a
palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
HINOS SUGERIDOS
18, 38 e
227 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar
que a evangelização é a missão suprema da Igreja.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
- I. Conhecer a diferença entre evangelismo e evangelização;
- II. Mostrar como devemos evangelizar;
- III. Explicar o porquê da evangelização.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste trimestre teremos a
oportunidade ímpar de estudarmos a respeito da missão mais importante da
Igreja: a evangelização. Essa missão não é somente da liderança, mas todo
crente tem a responsabilidade de anunciar as Boas-Novas.
O comentarista do trimestre é o pastor Claudionor
de Andrade — escritor, conferencista, consultor doutrinário e teológico da Casa
Publicadora das Assembleias de Deus.
Que possamos anunciar o Evangelho de Jesus Cristo,
ajudando as pessoas a trilhar os caminhos do Senhor, pois em breve Jesus virá.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Se não
levarmos o Evangelho até aos confins da Terra, jamais seremos reconhecidos como
discípulos de Jesus. Desde o início de seu ministério, Ele sempre fez questão
de realçar a natureza evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou
(Mc 16.15; Lc 8.1). Nenhum outro trabalho é tão importante e urgente quanto a
evangelização. A Igreja, por ser Igreja, não pode ignorar as exigências da
Grande Comissão: evangelizar a todos, em todo tempo e lugar (Mt 24.14). A
evangelização compreende, também, o discipulado, o batismo e a integração do
novo convertido. Se crermos, de fato, que Cristo morreu e ressuscitou para
redimir-nos do inferno, não nos calaremos acerca de tão grande salvação (Hb
2.3). Aproveitemos todas as oportunidades para falar de Cristo, pois grande
será a colheita de almas para o Reino de Deus. [Comentário: Eu gostaria de começar citando uma frase do príncipe dos
pregadores, C. H. Spurgeon: “Todo cristão
ou é um missionário ou é um impostor”. Evangelização é o ato, processo ou
efeito de evangelizar, de difundir os ensinamentos do Evangelho. Evangelizar (‘dar a boa notícia’) é a grande tarefa da
Igreja; é para isso que ela foi fundada, enviada e sustentada pelo poder do
Espírito Santo e embora alguns talvez queiram deixar o evangelismo para os
pregadores, os especialistas em apologética, ou talvez simplesmente para os que
são extrovertidos, o Novo Testamento declara que todos os cristãos são chamados
a evangelizar, como diz C. H. Spurgeon, ‘todo cristão ou é um missionário ou é
um impostor! Se nós devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mc 12.31;
Tg 2.8), acaso há algum modo mais importante de amar alguém do que compartilhar
o evangelho com ele ou ela? É necessário diferenciarmos os termos ‘evangelismo’
e ‘evangelização’; na palavra evangelismo
a partícula ‘ismo’ denota sistema. É todo um sistema para a proclamação do
evangelho. Existem vários conceitos para evangelismo, porém aqui esta um que é
muito coerente: Evangelismo é o sistema baseado em princípios, métodos,
estratégias e técnicas tiradas do Novo Testamento, pelos quais se comunica o
evangelho de Cristo a todo pecador, sob a liderança e no poder do Espírito
Santo, visando persuadi-lo a aceitar a Cristo como seu salvador pessoal, de
acordo com o comissionamento de Jesus dado a todos os seus discípulos, levando,
ao final, os que crerem, a se integrarem à igreja pelo batismo, preparando-os
para a volta de Cristo. Evangelização
é a ação de evangelizar. Em resumo, evangelização é a ação de comunicar o
evangelho, visando levar os perdidos a Jesus para que sejam por ele salvos.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé
cristã?
PONTO CENTRAL
A missão
suprema da Igreja é a evangelização.
I. EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
Evangelismo
ou evangelização? Neste tópico, veremos que ambos os termos são igualmente
corretos, pois a evangelização depende do evangelismo. Se este é a teoria,
aquela é a prática. [Comentário: Evangelho, evangelização e evangelismo distinguem-se quanto à
prática, mas possuem as mesmas formações lingüísticas. Evangelização é o
anúncio da mensagem. Evangelismo é a técnica de comunicação da mensagem.]
1.
Evangelismo. É a doutrina
cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho evangelístico da Igreja de
Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do Novo
Testamentos (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8). O evangelismo fornece
também as bases metodológicas, a fim de que os evangelizadores cumpram
eficazmente a sua tarefa (2Tm 2.15). [Comentário: ‘Evangelho’ é a tradução do latim ‘evangeliu’, que, por sua vez, vem do grego ‘euangélion’, que significa “boa nova”. Os sufixos da língua
portuguesa ‘-ismo’ (de origem grega) e ‘-ação’ (de origem latina)
traduzem igualmente o termo grego ‘euangelízo’
e conforme Carriker (CARIIKER, Timóteo. Proclamando as Boas Novas.
Brasília: Palavra, 2008. P. 17.), significam o ato de evangelizar. O sufixo ‘ismo’ indica uma ideologia, um sistema a ser seguido, algo
consolidado como regra ou, que se acredita ser uma regra. Possui um caráter
técnico, pois se propõe a ensinar o cristão a cumprir, de modo eficaz, a tarefa
da evangelização. O evangelismo na igreja local implica uma ação organizada e
ativada pelos membros, para desenvolver três ações necessárias à pessoa do
evangelista: informação, persuasão e integração do novo convertido.]
2.
Evangelização. É a
prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente,
até aos confins da Terra, levando-nos a cumprir plenamente o mandato que Jesus
nos delegou (At 1.8). A evangelização não é um trabalho opcional da Igreja, mas
uma obrigação de cada seguidor de Cristo (1Co 9.16). [Comentário: O sufixo ‘ação’ denota alguma atitude,
movimento. Mateus 28.19,20 apresenta o imperativo evangelístico de Cristo à sua
igreja, com quatro determinações verbais: ‘Ir’ - no sentido de mover-se ao
encontro das pessoas, a fim de comunicar a mensagem salvífica do evangelho; ‘Fazer’
discípulos - Com o sentido de “estar com” as pessoas e torná-las seguidoras de
Cristo; ‘Batizar’ - É o ato físico que confirma o novo discípulo pela
sua confissão pública de que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor; e ‘Ensinar’
as doutrinas da Bíblia, com o objetivo de aperfeiçoar e preparar o discípulo
para a sua jornada na vida cristã. Com isso, percebe-se que a evangelização não
pode ser reduzida à atividade de acrescentar membros à uma igreja local ou
denominação. Ela possui resultados muito mais abrangentes e imensuráveis. Evangelho,
evangelização e evangelismo distinguem-se quanto à prática, mas possuem as
mesmas formações linguísticas. Evangelização é o anúncio da mensagem.
Evangelismo é a técnica de comunicação da mensagem.]
SÍNTESE DO
TÓPICO (I)
É
correto usar os termos evangelização e evangelismo, pois a evangelização
depende do evangelismo. Uma é a teoria e a outra, a prática.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O mandato para as missões acha-se em
cada evangelho e em Atos dos Apóstolos. Porque toda a autoridade nos céus e na
terra foi entregue a Jesus (Mt 28.19,20).
‘Vão’ (gr. poreuthentes) não é um imperativo. Significa, literalmente, ‘tendo ido’. Jesus toma
por certo que os crentes irão, quer por vocação, por lazer, ou por perseguição.
O único imperativo nesse trecho bíblico é ‘façam discípulos’ (gr. mathêteusate), que inclui batizá-los e ensiná-los continuamente.
Marcos 16.15 também registra esse
mandamento: ‘Tendo ido por todo o mundo, proclamem (anunciem, declarem e
demonstrem) as boas-novas a toda a criação’ (tradução literal)” (HORTON,
Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 1996, p.584).
II. POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR
Podemos
apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo a tempo e
fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãos até que o mundo todo
seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6).
1. É um
mandamento de Jesus. Temos de
evangelizar porque, acima de tudo, é uma ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt
28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47; At 1.8). Logo, não há o que se discutir:
evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e dos obreiros; é um dever de
todo aquele que se diz discípulo do Nazareno. Aquele que ama a Cristo não pode
deixar de falar do que tem visto e ouvido. Assim agiam os crentes da Igreja
Primitiva. Não obstante a oposição dos poderes religioso e secular, os
primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação (At 4.20). [Comentário: O Senhor Jesus é o motivo supremo e também e a
Autoridade que nos manda pescar homens para Ele. Ele é o Mestre por excelência,
e o exemplo na arte de fazê-lo. A ordem é: ‘Portanto
ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo’ (Mt 28.19). Além disso, Ezequiel 3.11 diz: ‘Eia, pois, vai aos do cativeiro, aos filhos
do teu povo, e lhes falarás e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus, quer ouçam
quer deixem de ouvir’. Testificar aos homens, apresentando-lhes as verdades
do Evangelho ou Boas Novas a cerca de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, é
obrigação séria e responsabilidade de cada cristão. Paulo quando fala sobre a
evangelização diz: ‘Se anuncio o
evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação;
porque ai de mim se não pregar o evangelho!’ (1Co 9.16). Todos nós somos
devedores da mensagem do evangelho a todos os homens (Rm 1.14) e sobre nós
repousa essa responsabilidade que não foi concedida aos anjos (1Pe 1.12). É por
isso que Paulo nos diz: ‘Conjuro-te,
perante Deus e Cristo Jesus (…) prega a palavra, insta, quer seja oportuno,
quer não’ (2Tm 4.1-2).]
2. É a
maior expressão de amor da Igreja. A Igreja
Primitiva, amando intensamente a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também
amava as almas perdidas (At 2.42-46). O amor daqueles crentes não se perdia em
teorias, mas era efetivo e prático; sua postura era mais do que suficiente para
levar milhares de homens, mulheres e crianças aos pés do Salvador. A igreja em
Tessalônica também se fez notória por sua paixão evangelística (1Ts 1.8). Enfrentamos
hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém precisamos
continuar evangelizando os de perto e os de longe. [Comentário: Devemos evangelizar porque exercitamos o amor de Deus. A
coisa mais amorosa que se pode fazer é apresentar o evangelho na esperança de
trazer outros para a salvação. Paulo em Gálatas 5.22 lista o amor como um dos
frutos do Espírito. É da natureza do amor dar-se. Tomemos por exemplo João 3.16:
‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu Seu Filho unigênito ...’ O amor se dá, se entrega, e mesmo se em
nós houver apenas uma pequena porção do amor de Cristo, iremos querer
entregá-lo aos outros. Não evangelizar é um ato de profundo egoísmo sendo,
assim, um pecado. Devemos evangelizar porque amamos o nosso próximo e não
queremos vê-lo perdido eternamente. Paulo, dominado por este amor, estava
disposto a sacrificar a própria vida na pregação do evangelho (At 20.19-24) “…Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
(Mt 22.39); “Livra os que estão
destinados à morte, e os que são levados para a matança, se os puderes retirar.”
(Pv 24.11)]
3. O
mundo jaz no maligno.
Implementemos a evangelização, pois muitos são os que caminham a passos largos
para o inferno (1Jo 5.19). Diante dessa multidão, não podemos ficar
indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela devassidão e
pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Precisamos evangelizar
esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das cadeias
espirituais (Jd vv.22,23). [Comentário: João tem em vista aqui a sociedade à margem de Deus,
dominada pelo diabo e pelo pecado.A expressão ‘Jaz’ significa estar sob
o poder do mal, ser mantido em submissão pelo diabo. Indica ‘alguém’ que aceita
o domínio do mal e o aprova. É uma constatação. Todo o nosso mundo, quando não
tem Deus como guia, está entregue nas mãos do diabo e sob o domínio de seu mal.
Uma das verdades exposta com clareza nas Escrituras é que o homem no estado em
que está não pode agradar a Deus (Rm 8.8; Hb 11.6), não pode salvar-se (Mt 19.26)
e está fadado à morte eterna. As Escrituras também atestam que não há nenhum
justo nesse mundo, nem quem O busque como Ele deve ser buscado (Rm 3.9-11).
Contudo, Jesus nos instrui que a olhar para o mundo e ver nele pessoas prontas
para receber o evangelho do mesmo modo que aconteceu em Samaria em Seu
ministério (Jo.4).]
4. Porque
Jesus em breve virá.
Finalmente, empreguemos todos os nossos esforços na evangelização, porque o
Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave e urgente: “Convém que
eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando
ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Sim, Jesus em breve virá. O que temos feito
em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias perante o
Senhor da Seara. [Comentário: Todo o ministério terreno de Jesus foi direcionado á
evangelização (Mt 1.21). A mensagem dEle incluía a propagação do Reino de Deus,
o arrependimento e a fé no evangelho (Mc 1.14-15). As escrituras nos dizem que
o ministério de evangelização nos é concedido por Deus: ‘Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de
Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas
transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação’ (2Co 5.18-19). O
ministério da reconciliação é anunciar a mensagem do que Deus, que estava em
Cristo, fez para fornecer a expiação do pecado. Os já conciliados têm a missão
de levar essa mensagem aos outros. Paulo afirma em 2Co 5.20 que somos ‘embaixadores da parte de Cristo, como se
Deus por nós rogasse’ e exercendo esse papel, somos cooperadores de Deus
(2Co 6.1).]
SÍNTESE DO
TÓPICO (II)
A
evangelização é um mandamento de Jesus. É também a maior expressão de amor,
pois o mundo jaz no maligno e em breve Jesus voltará.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Evangelismo pessoal é a obra de
falar de Cristo aos perdidos individualmente: é levá-los a Cristo, o Salvador
(Jo 1.41,42; At 8.30).
A importância do evangelismo pessoal
vê-se no fato de que a evangelização dos pecadores foi o último assunto de
Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu. Nessa ocasião, Ele ordenou à
Igreja o encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15).
O alvo do evangelismo pessoal é
tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e edificar os crentes.
Ganhar alma foi a suprema tarefa do
Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10). Paulo, o grande homem de Deus, do Novo
Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (1Co 9.20). Uma grande parte dos crentes
pensa que a obra de ganhar almas para Jesus é para os pregadores, pastores e
obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões,
culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o
Senhor da seara (Jo 4.35). O ‘ide’ de Jesus para irmos aos perdidos (Mc 16.15),
não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente,
como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos pecadores
pertence a todos os salvos. Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas.
Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para Jesus, se propuser isso agora
em seu coração. A chamada especial de Deus para o ministério está reservada a
determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas é feita a todos os
crentes.
O evangelismo pessoal, como já vimos
acima, vai além do pecador perdido: ele alcança também o desviado e o crente
necessitado de conforto, direção, ânimo e auxílio. Ele reaviva a fé e a
esperança nas promessas das Santas Escrituras” (GILBERTO, Antonio. Prática
do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.10).
III. COMO EVANGELIZAR
A missão
de pregar a todos, em todos os lugares e em todo tempo, inclui a evangelização
pessoal, coletiva, nacional e transcultural. Neste tópico, destaquemos o
exemplo de Cristo, o evangelista por excelência.
1.
Evangelização pessoal. Em
vários momentos de seu ministério, o Senhor Jesus consagrou-se à evangelização
pessoal. Na calada da noite, recebeu Nicodemos, a quem falou do milagre do novo
nascimento (Jo 3.1-16). E, no ardor do dia, mostrou à mulher samaritana a
eficácia da água da vida (Jo 4.1-24). Neste momento, há alguém, bem pertinho de
você que precisa ouvir falar de Cristo. Não perca a oportunidade e evangelize,
pois quem ganha almas sábio é (Pv 11.30). [Comentário: “Se retrocedermos a historia e formos parar no período
apostólico, verificaremos que a igreja primitiva usava a alavanca do
evangelismo pessoal como método natural de crescimento. Naquela época, não
havia aviões, televisão, radio, Internet ou quaisquer meios modernos e rápidos
de comunicação, mas o escritor apostólico registrava que: “…a multidão dos que
criam no Senhor,tanto homens como mulheres,crescia cada vez mais.”(Atos 5:14).
Mas como se não havia todos estes recursos discriminados acima? Simplesmente
porque eles usaram o evangelismo pessoal. Infelizmente esse método que se
constitui no maior segredo de ganharmos almas, esta sendo usado pelas seitas,
para espalharem seu falso evangelho nos lares de nossos vizinhos, parentes e
amigos. Quantas vezes não acordamos no sábado ou no domingo de manhã com uma Testemunha
de Jeová batendo à nossa porta, tentando nos empurrar suas literaturas cheias
de doutrinas heréticas? Elas estão ali,cumprindo um programa de visitação para
qual foram destinadas, até parece que não surte efeito de imediato, mas no
final do ano, após sair o relatório de crescimento delas na revista “A
Sentinela”, veremos que não é bem assim. Muitas vezes crescem mais do que
muitas de nossas igrejas evangélicas, porque simplesmente estão colocando em
ação um segredo deixado por Jesus, e que nós, seus verdadeiros discípulos,
não estamos usando. Não é por acaso que
Jesus disse: “…os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que
os filhos da luz”. (Lucas 16:8). Devemos então perguntar: Porque um método tão
importante como esse foi esquecido pela igreja durante tanto tempo?” Texto
extraído de: ‘Aprenda a arte do evangelismo pessoal’, disponível em http://www.cacp.org.br/aprenda-a-arte-do-evangelismo-pessoal/. Jesus nos deixou um maravilhoso exemplo de como
evangelizar através do seu encontro com a mulher samaritana (Jo 4.1-29). O
método que muitos crentes utilizam é o de esperar que as pessoas venham até
nós. Observe que Jesus não esperou que aquela samaritana fosse procurá-lo em
Jerusalém, ou mesmo em Cafarnaum, na Galiléia. O texto bíblico conta que Ele
foi até Sicar, junto a um poço aberto pelo patriarca Jacó, e que ficou ali
descansando (acredito que Ele esperasse pela mulher) por volta do meio dia - o
horário mais quente e menos provável de alguém buscar água no poço. Em Romanos
10.17, o apóstolo Paulo afirma: “A fé é
pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo”. Nos versos 14 e 15 ele
raciocina logicamente: “Como pois
invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram
falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem
enviados?”. É óbvio que o primeiro passo para levar um pecador a Jesus é ir
até ele com a palavra! Leia os seguintes textos e observe este passo no
ministério de Jesus: Mt 9.23-26; Lc 5.30-31; 7.37-39; 11.37-39; 19.5-6.]
2. Evangelização
coletiva. Cristo
dedicou-se também ao evangelismo coletivo. Ele aproveitava ajuntamentos e
concentrações, a fim de expor o Evangelho do Reino. As multidões também
precisam ser alcançadas com a pregação do Evangelho, para que todos ouçam a mensagem
da cruz. Voltar à prática do evangelismo em massa é uma necessidade urgente. [Comentário: Reparemos como Jesus aproveitava sempre as ocasiões onde
poderia encontrar mais pessoas; Ele aproveitava sempre os ajuntamentos, as
festas, os jantares. Jesus não se excluía das multidões. Ele veio para as
pessoas e ficar fechado em casa, no seu próprio mundo, não fazia parte dos seus
planos. Fazer missões em termos gerais significa praticar a evangelização de
forma pessoal ou coletiva. Comece em sua casa, em sua rua, bairro ou cidade.
Deus tem um grande projeto em nossa vida para expandir seu reino na terra.]
3.
Evangelismo nacional. Em seu
ministério terreno, Jesus era um judeu inserido na sociedade judaica,
falando-lhes em sua própria língua. Sua identificação com a cultura israelita
era perfeita (Jo 4.9). Ele não podia esconder sua identidade hebreia (Lc 9.53).
Cristo viveu como judeu e, como judeu, morreu (Mt 27.37). Nessa condição,
anunciou o Evangelho do Reino às ovelhas perdidas da Casa de Israel. [Comentário: Jesus andava por todas as cidades – grandes e pequenas –
nas vilas, aldeias, nas sinagogas, nas casas e em lugares públicos, anunciando
as boas novas da salvação, ensinando as verdades divinas e curando Seus
ouvintes de todas as enfermidades. “Ele,
porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o
evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado. E pregava nas
sinagogas da Galiléia”. (Lc 4.43-44). Ele não somente ensinava sobre a
necessidade de evangelizar. Ele mesmo deu o exemplo que todos precisamos
seguir, saindo por todos os lugares. Jesus não discriminou lugares ou pessoas.
Onde havia almas preciosas, vidas feridas pelo pecado, acorrentadas pelo diabo
e pelos demônios, aí chegava o Filho de Deus evangelizando, ensinando, curando,
dando a todos um novo sentido para viver.]
4.
Evangelismo transcultural. Embora
sua missão imediata fosse redimir as ovelhas da Casa de Jacó (Mt 15.24), Jesus
não deixou de evangelizar pessoas de outras culturas e nacionalidades. Atendeu
a mulher siro-fenícia (Mc 7.26). Socorreu o servo do centurião romano (Mt
8.5-11). E não foram poucos os seus contatos com os samaritanos (Lc 17.16; Jo
4.9). É chegado o momento de olharmos além de nossas fronteiras, ouvindo o
gemido das nações, tribos e povos não alcançados. [Comentário: Quando falamos em evangelismo transcultural, estamos
falando do esforço da Igreja em cruzar qualquer fronteira que separe o
missionário de seu público alvo. É salutar dizer que em evangelismo transcultural,
não temos que fazer nada diferente do que faríamos em qualquer outro lugar.
Sugerir que algumas pessoas são mais fáceis de se converter do que outras é
avesso às Escrituras, pois Elas destacam que todos nós, por natureza, estamos
longe do Senhor. Então, em nosso evangelismo devemos testemunhar, orar e
aguardar o agir soberano do Espírito. Quando Cristo nos ordenou “ide ir por todo o mundo” o termo usado
por Ele foi ‘ethnos’, que em grego
significa ‘grupos de povos’, ‘grupos étnicos’ e não nações no sentido usual.
Sendo assim há ainda muitos povos não alcançados que precisam conhecer a
Cristo. Apocalipse 5.9 é uma referência ao trabalho missionário da igreja no
alcance destes grupos. Neste texto lemos sobre tribo, língua, povo e nações os
quais estarão diante do Cordeiro. Esses grupos conheceram a Cristo mediante à
obediência daqueles que obedeceram ao ide de Cristo pelo mundo. O nosso desafio
missionário ainda é imenso:
Quase dois terços da população mundial
ainda não ouviu a mensagem do Evangelho!
Milhares de grupos étnicos nunca foram
alcançados com as Boas Novas!
Muitas tribos espalhadas no mundo nunca
receberam um só missionário!
A população do mundo dobrará em menos de 50
anos!
1.700 idiomas, aproximadamente, não possuem
um único texto bíblico traduzido!
É claro que há alguns
grupos de povos com algum tipo de testemunho do Evangelho, mas isto não
significa que já foram alcançados. Conscientes desta urgente necessidade
precisamos nos envolver de forma mais intensiva, orando, contribuindo
financeiramente ou mesmo indo. Extraído de ‘A Grande Comissão –
Evangelismo e Missões’, disponível em http://www.blogdosemeador.com/discipulado/grande-comissao-evangelismo]
SÍNTESE DO
TÓPICO (III)
Podemos
evangelizar de forma pessoal e coletiva. Também podemos evangelizar nosso país
e as nações.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Como devemos evangelizar
Para começar, o ganhador de almas tem
de ter experiência própria de salvação. É um paradoxo alguém conduzir um
pecador a Cristo, sem ele próprio conhecer o Salvador. Isto é apontar o caminho
do céu sem conhecê-lo. Quem fala de Jesus deve ter experiência própria da
salvação.
Estando nosso coração cheio da
Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt 12.34). É evidente que o ganhador
de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia; conhecimento esse, não
só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao volume em si, suas
divisões, estrutura em geral, etc. Sim, para ganhar almas é preciso ‘começar
pela Escritura’ (At 8.35).
Aquilo que a eloquência, o argumento
e a persuasão humana não podem fazer, a Palavra de Deus faz, quando apresentada
sob a unção do Espírito Santo. Ela é qual espelho. Quando você fala a Palavra,
está pondo um espelho diante do homem. Deixe o pecador mirar-se neste
maravilhoso espelho. Assim fazendo, ele aborrecerá a si mesmo ao ver sua
situação deplorável.
Está escrito que ‘pela lei vem o
conhecimento do pecado’ (Rm 3.20). Através da poderosa Palavra de Deus, o homem
vê seu retrato sem qualquer retoque, conforme Isaías 1.6. No estudo da obra de
ganhar almas, há muito proveito no manuseio de livros bons e inspirados sobre o
assunto. Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros
focalizam experiências adquiridas, o desafio, o apelo e a paixão que deve haver
no ministério em apreço. A igreja de Éfeso foi profundamente espiritual pelo
fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali durante três anos, expondo todo o
conselho de Deus (At 20.27-31). Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At
18.11). Veja a diferença entre essas duas igrejas através do texto das duas
epístolas (Coríntios e Efésios)” (GILBERTO, Antonio. Prática do Evangelismo
Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.30).
CONCLUSÃO
Evangelizar
é a missão de todo crente. Quer obreiro, quer leigo, ganhar almas é o seu
dever. Na crise atual, muitos são os que, desesperados, buscam um salvador. Mas
apenas a Igreja de Cristo pode mostrar o caminho da salvação. É hora de
evangelizar e de fazer missões. Arranquemos as almas perdidas das garras de
Satanás.
[Comentário: Evangelizar é
contar a outros as boas novas acerca do que Jesus Cristo fez para salvar
pecadores. Para que você faça isso você deve dizer a outros que:
Deus é santo (1Jo 1.5). Ele é o criador de
todas as coisas (Gn 1.1).
Todas as pessoas são pecadores que merecem
a ira justa e eterna de Deus (Rm 3.10-19; Mc 9.48; Ap 14.11).
Jesus Cristo, o qual é plenamente Deus e
plenamente homem, viveu uma vida sem pecado, morreu na cruz para carregar a ira
de Deus no lugar de todos aqueles que haveriam de crer nele, e ressuscitou do
sepulcro para dar vida eterna ao seu povo (Jo 1.1; 1Tm 2.5; Hb 7.26; Rm
3.21-26; 2Co 5.21; 1Co 15.20-22).
O único modo de alguém ser salvo da punição
eterna e ser reconciliado com Deus é arrepender-se do pecado e confiar em Jesus
Cristo para a salvação (Mc 1.15; At 20.21).
Este trabalho não está
reservado aos obreiros, aos teólogos ou aos vocacionados. Lembremos da menina,
serva de Naamã. Era uma criança apenas, de outra sociedade, de outra cultura,
de outra civilização, escrava da mulher de um general. Se ela achasse ser
necessário uma preparação especial para poder falar a alguém de outro povo,
nível social, cultura, etc., jamais teria testemunhado à sua senhora que a cura
estava com o profeta em Samaria. Mas na simplicidade de sua pessoa, de seu
preparo e de seus meios, Deus acabou sendo glorificado ao máximo. Em 1
Coríntios 15.58 lemos assim: “Portanto,
meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”] “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Hoje, em Campina Grande-PB
Junho de 2016
PARA REFLETIR
A respeito da missão da Igreja, responda:
Qual a urgência máxima da Igreja?
A
evangelização.
Qual a diferença entre evangelismo e evangelização?
Evangelismo:
É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho evangelístico
da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do
Novo Testamento. Evangelização. É a prática efetiva da proclamação do
Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra.
Por que devemos evangelizar?
É
um mandamento de Jesus; é a maior expressão de amor da Igreja; o mundo jaz no
maligno; e porque Jesus em breve virá.
Como devemos evangelizar?
Evangelização
pessoal, evangelização coletiva, evangelismo nacional e evangelismo
transcultural.
Por que Jesus é o evangelista por excelência?
Porque
Ele amou o mundo de tal maneira que deu a sua vida na cruz para perdão dos
nossos pecados.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Evangelizar, a suprema missão da Igreja
Desde o tempo apostólico, a Igreja teve o
entendimento de que a natureza da sua existência é dependente do ato de
proclamar o Evangelho a toda a humanidade. Após o derramamento de Pentecostes,
a Igreja não teve dúvida de que o seu caminho era proclamar com alegria e amor
o Cristo Crucificado e Ressurreto a fim de que todo ouvinte quebrantasse o
coração e se rendesse à soberania de Cristo (At 2.37).
A mudança de foco
Infelizmente, em muitos lugares hoje, a igreja não
tem mais anunciado o Cristo Crucificado e Ressurreto, pois tem mudado o foco do
seu anúncio. Ora, antigamente, a “fórmula” da pregação apostólica era resumida
em “Cristo foi crucificado”, “Mas ressuscitou ao terceiro dia” e
“Arrependei-vos e crede no Evangelho!”. Porém, hoje, em muitos lugares, não é
mais assim. Graças a Deus, ainda há igrejas que apresentam o convite de
salvação com o mesmo propósito com o qual os santos apóstolos apresentavam,
honrando a Cristo e às Sagradas Escrituras. Mas, temos a incômoda sensação de
que esse comportamento não é mais a regra.
Crentes, mas sem saber em que crêem
Não é difícil conhecermos pessoas que frequentam um
templo e que se dizem membros de uma igreja evangélica, mas quando perguntadas
sobre como Jesus Cristo foi apresentado a elas, de pronto ouviremos: “Aquele
que resolve todos os meus problemas” ou “Quem me faz prosperar”; ou ainda
“Aquele que me faz triunfar”. Embora não sejam teses mentirosas, esses relatos
não são o testemunho que os santos apóstolos deram a vida toda, entregando as
próprias vidas a fim de salvar pessoas da perdição eterna. Para a nossa
tristeza, atualmente, é possível encontrar membros de igreja que nunca ouviram
sobre a gravidade e a seriedade do problema do pecado.
Um convite
Por isso, o presente trimestre é um convite para a
Igreja de Cristo recuperar a alegria de comunicar o Evangelho genuíno. As
fórmulas são muitas! É preciso buscar todos os meios disponíveis para
evangelizarmos. Não apenas o eletrônico, digital, por intermédio da televisão
ou da internet, mas principalmente no relacionamento pessoal. As melhores e
mais eficazes evangelizações se deram num bate papo de uma praça de
alimentação, na rua, em uma casa, nas escola, num shopping, no consultório
médico, na sala de aula, numa roda de colegas, no transporte público como
ônibus, táxi, avião etc. O contexto muda, pois o mundo está em constante
transformação, mas o objetivo da mensagem é o mesmo: apresentar o Cristo Crucificado,
o Cristo Ressuscitado e fazer o convite ao arrependimento.