|
3º Trimestre de 2014
|
|
Lição 11
|
|
14
de Setembro de 2014
|
|
O Julgamento e a Soberania pertencem a Deus
|
|
TEXTO ÁUREO
|
|
“Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e
destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4.12).
|
|
VERDADE
PRÁTICA
|
|
Não
podemos estar na posição de juízes contra as pessoas, pois somente Deus é o
Justo Juiz.
|
|
HINOS
SUGERIDOS
|
|
225,
454, 578.
|
|
LEITURA DIÁRIA
|
||||||||||||
|
|
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 4.11-17.
11 - Irmãos, não faleis
mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da
lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas
juiz.
12 - Há só um
Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas
a outrem?
13 - Eia, agora, vós
que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e
contrataremos, e ganharemos.
14 - Digo-vos que não
sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que
aparece por um pouco e depois se desvanece.
15 - Em lugar do que
devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
16 - Mas, agora, vos
gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.
17 - Aquele, pois, que
sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
- Analisar os perigos de se colocar como juiz dos irmãos.
- Conscientizar-se da brevidade da vida.
- Mostrar que a arrogância e a autossuficiência são pecados.
PALAVRA CHAVE
Julgar: Pronunciar sentença (de
condenação ou de absolvição); sentenciar.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A lição dessa semana é a continuação
dos conselhos práticos de Tiago aos seus leitores. Os assuntos com maior
destaque são a “relação social entre os irmãos” e o “planejamento da vida”.
Aprenderemos que, uma vez nascidos de novo, não podemos nos relacionar de
maneira conflituosa com os outros. Outro aspecto importante que estudaremos é
que o planejamento da nossa vida tem de estar de acordo com a soberana vontade
de Deus — único legislador e juiz da vida. Ele é quem sempre terá a última
palavra. [Comentário: Qual o perigo de se julgar
alguém ou falar mal? Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago,
estudaremos hoje a passagem de Tg. 4:11-17. Continuando com as preciosas lições
de conselhos práticos, Tiago afirma que quando falamos mal de um irmão ou o julgamos
nos tornamos juízes. Jesus nos alerta para que antes de julgar o nosso próximo
devemos examinar a nós mesmos (Mt 7.1-3). Somos falhos, imperfeitos e não
conhecemos o que vai no interior de cada um, isso, por si só, já nos torna
incapazes de lançar juízo contra nossos irmãos. Somente Deus pode julgar o
homem com retidão, Ele é santo, justo e conhece as nossas verdadeiras
intenções. A Revista Ensinador Cristão (CPAD), n°59, p.41, traz o seguinte: “Nos versículos 13-15, Tiago lembra-nos da
brevidade da vida e da soberania de Deus sobre ela. Quem é verdadeiramente o
juiz perfeito, senão Deus? Nós somos simples assistentes, e muitas vezes, os
próprios réus necessitados do perdão divino”. Revista Ensinador
Cristão CPAD, n°59, p.41. Em suma, o resumo da Lei está em dois
mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós
mesmos. Você ama seu irmão? Não o julgue! Quando julgamos já estamos
descumprindo a lei divina. Nesta lição, portanto, estudaremos duas questões
principais abordadas por Tiago: o perigo de se fazer julgamentos precipitados e
indevidos contra pessoas e a capacidade de reconhecer os atos de Deus em nossos
planos. Estas questões estão presentes em nosso dia a dia, afinal, qual de nós
nunca emitiu um juízo de valor sobre uma atitude ou sobre a vida de outra
pessoa? Ou quem de nós jamais fez planos pessoais sem se lembrar de Deus?] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!
I. O
PERIGO DE COLOCAR-SE COMO JUIZ (Tg 4.11,12)
1. A ofensa gratuita. Não há postura mais problemática em uma igreja local quanto a do
“disse-me-disse”. Infelizmente, tal comportamento parece ser uma questão
cultural. Algumas pessoas parecem ter satisfação em destilar palavras que
machucam. O que ganham com isso? Um ambiente incendiado por insinuações
maldosas, onde elas mesmas passam a maior parte das suas vidas sofrendo e
levando outros a sofrerem. Assim, Tiago inicia a segunda seção bíblica do
capítulo quatro abordando o relacionamento interpessoal entre os crentes
(v.11). Devemos evitar as ofensas e as agressões gratuitas, pois o “irmão
ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas
são como ferrolhos de um palácio” (Pv 18.19). As ofensas só trazem angústias,
tristezas e desgraças. [Comentário: Outra vez Tiago aborda a questão da fala e o
cuidado com aquilo que falamos. Devemos estar prontos para falar com as pessoas
exortando-as, aconselhando-as e ensinando-as a serem melhores e estarem mais
próximas de Deus. O cristão deve evitar falar mal das pessoas e assim não atrair
para si um duro julgamento. Tiago trata do perigo de nos colocarmos no lugar de
Deus para exercer juízo contra uma pessoa. Mas de que forma pode um servo de Deus
aparentemente assumir a posição de juiz? Quando abre a boca para falar mal de
outras pessoas. O apóstolo não entra em detalhes. Basta a ele apenas dizer que
não devemos falar mal uns dos outros, pois quem fala mal de seu irmão fala mal
da lei, e por sua vez, quem fala da lei não é mais observador, e sim juiz.
Comentando o texto de Pv 18.19, Pv 18.19, Russell Norman Champlin escreve o
seguinte: “O irmão ofendido resiste mais que uma fortaleza. O hebraico
original, neste versículo, é dificílimo de compreender, se não mesmo
impossível; por isso também vários significados têm sido sugeridos, dentre os
quais destacamos dois: (1.) Fala-se aqui (tal como diz a King James Version) de
um irmão ofendido. É mais difícil “conquistá-lo de volta” para a amizade do que
capturar uma cidade forte. As pessoas sentem muito as ofensas e tornam-se duras
de coração, não querendo reconciliar-se. (2.) Ou então o irmão é ajudado
(Revised Standard Version), conjectura feita pela Septuaginta sobre o que este
versículo quer dizer. Temos de lembrar que essa versão da Septuaginta foi
traduzida por judeus eruditos de Alexandria, que deveriam ser excelentes
conhecedores do idioma hebraico. Se o significado, realmente, for o do irmão
ajudado, devemos compreender que essa ajuda fará desse homem um aliado (e não
um inimigo), e ele se tornará uma cidade forte. A versão siríaca e a Vulgata
Latina, bem como o Targum, concordam com essa tradução. Adicione-se a isso a
tradução da Imprensa Bíblica Brasileira. Mas a nossa versão portuguesa — a
Atualizada — fica com a primeira possibilidade. Sinônimo ou Antítese. Se
estiver correta a primeira significação, acima, então a segunda linha do
provérbio fortalece a ideia com uma adição sinônima. As divergências entre
irmãos (amigos) tornam-se como as barras que guardam um castelo e não podem ser
quebradas. Em outras palavras, a disputa nunca será solucionada, e a alienação
tornar-se-á permanente. Mas, se está correto o segundo sentido, que se vê
acima, então a segunda linha métrica forma uma antítese. Em contraste com a boa
união entre irmãos (amigos), haverá a contenda que separa e aliena, e, como as
barras de um castelo, não podem ser quebradas. “A amargura das querelas entre
ex-amigos é proverbial” (Ellicott, in loc.). A situação ideal é esta: Irmãos
unidos são mais fortes do que um castelo; eles resistem juntos com maior vigor
do que as barras de ferro de proteção de um castelo. CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos.
pag. 2630.].
2. Falar mal dos outros e ser juiz
da lei (Tg 4.11). O pecado de falar mal do outro
foi por Tiago tratado com clareza ainda no versículo 11. Quem empresta os seus
lábios para caluniar e emitir falso testemunho, além de estar pecando,
coloca-se como o juiz do outro, mas não cumpridor da lei. Nós, servos de Cristo,
fomos chamados para ser discípulos, não juízes. Quem busca estabelecer
condições para amar o próximo não pode ser discípulo de Jesus de Nazaré. Já
imaginou se hoje, Deus, o nosso Pai, tratasse-nos numa posição de Juiz?
Provavelmente estaríamos perdidos! [Comentário: «...não faleis mal uns dos outros...» O texto grego usa o termo «katalaleo»,
que pode ser traduzido por «falar mal de»,
«degradar», «difamar». Frequentemente aplicado ao ato de dizer palavras duras
contra uma pessoa ausente, que não pode se defender. Tiago aplica o seguinte
conselho aqui: «Não tenhais por hábito,
conforme vindes fazendo, de difamar a outros». Isso proíbe a maledicência e
os boatos, o disse-me-disse, que, na verdade, tem sua origem no ódio e no
despeito, sentimentos que não devem reinar no cristão. Tiago defende a ideia de
que ao fazer uso impróprio da fala, busca-se suplantar a lei, que é o
verdadeiro agente condenador nas mãos de Deus (Ef 5.4; Sl 101.5; 2Co 12.20; 1Pe
2.1; Rm 1.30). Quem age assim, viola a régia lei do amor (Tg 2.8; Lv 19.18). O
homem que se tornou culpado e que acaba de ser erguido do chão pelo Senhor com
sua clemência e presenteado com seu perdão e todo o seu amor, não pode em
absoluto se arvorar imediatamente em juiz sobre outros (Mt 18.23-34). Por isso Tiago,
no contexto da palavra “Humilhai-vos
perante o Senhor, e ele vos exaltará”, aborda mais um ponto na vida da
igreja, o julgamento sobre outros. Quando falamos mal, “pelas costas”, estamos
em perigo de rapidamente perder a atitude do versículo 10: “Humilhai-vos perante o Senhor.” Quem
julga eleva-se sobre os demais e se arroga o direito de sentenciá-los, bem como
de assumir uma posição especial diante de Deus. Assim tornamos a abrir as
portas ao espírito falso.].
3. O autêntico Legislador e Juiz pode
salvar e destruir (Tg 4.12). Com o
objetivo de demonstrar o porquê de não podermos nos colocar como juízes dos
outros, o texto bíblico recorda do quanto somos pecadores e declara que há
apenas um Legislador (criador das leis) e Juiz (apto para julgar a todos)
(v.12). Apenas o Criador tem o poder de salvar e destruir. Portanto, antes de
emitir uma palavra de julgamento contra uma pessoa, responda a esta questão:
“Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”. [Comentário: Tiago remove qualquer
direito que pudéssemos reivindicar de criticar o nosso próximo, explicando que
por trás do espírito de crítica, está uma atitude que usurpa a autoridade do
verdadeiro Legislador e Juiz. Não deve haver críticas ásperas e severas no
corpo de Cristo. O princípio defendido por Tiago aqui, não proíbe a ação
adequada de uma igreja contra um membro que está agindo em flagrante
desobediência a Deus, conforme ensina Paulo em 1Co 5.6. Na verdade, Tiago está
preocupado com as palavras críticas que condenam ou julgam as ações dos outros
e a sua posição perante Deus. Ele está confrontando as pessoas que poderiam ser
tentadas a se colocar como algozes que espreitam a vida de outros crentes. Não
pense que uma simples critica a um irmão ou espalhar um boato não seja algo tão
grave - especialmente em comparação com outros pecados. As Escrituras afirmam
que isto como um pecado de suma gravidade, porque infringe a lei do amor e
tenta usurpar a autoridade de Deus. Russell Norman Champlin escreve o seguinte:
“O problema de não julgar: O texto não é
contra a ideia de fazermos juízos morais, de tentar ajudar a outros a
corrigirem os seus caminhos tortuosos. É óbvio que se um crente não pudesse
fazer aquilatações dessa natureza, dizendo, «Irmão, você está errado nisto ou
naquilo», então a instrução cristã se tornaria vaga e inoperante. Nada existe
no texto à nossa frente que tire a severidade da instrução ou da reprimenda
morais. Contudo, quando vemos um irmão em uma falta flagrante, devemos procurar
«restaurá-lo» com amor e paciência (ver Gl 6.1). Aquele que age assim, de
acordo com o mesmo versículo, compreende o tempo todo, que ele mesmo poderia
cair no mesmo erro, não sendo tão superior e elevado que esteja acima da mesma
forma de tentação. O que o texto condena, pois, é a atitude de censurar, que
degrada a outrem, ao mesmo tempo que exalta a si mesmo, ou que profere críticas
negativas, que não edificam, mas apenas degradam. Ao mesmo tempo, tais pessoas
geralmente exaltam a si mesmas, desfazendo da realidade do discipulado cristão
de outrem. Toda a censura ou crítica negativa, pois, é atitude condenada.
Algumas vezes, infelizmente, há uma linha divisória muito estreita entre a
critica positiva e a crítica negativa, até onde podemos ver as coisas. Deus é
quem conhece a diferença. A critica positiva se dá quando um crente, no
espírito de amor, busca ajudar a um outro por aquilo que diz, e aprende a
dizê-lo com gentileza, sem motivo ulterior de auto-exaltação. A crítica
negativa se verifica quando o indivíduo não se importa realmente em ajudar a
outro, mas antes, se aproveita da ocasião para fazer o outro parecer errado, e
ele mesmo, bom, em contraste. Essa forma de crítica ocorre quando o indivíduo
age a fim de prejudicar ou humilhar. Se procuramos prejudicar e humilhar a
outros, embora criticando o que está de acordo com os fatos, eventualmente
seremos prejudicados e humilhados, pelas línguas venenosas de outros. E assim é
verdade aquele declaração: Não basta que o teu conselho seja verdadeiro; A
verdade crua prejudica mais que a falsidade aberta. (Alexander Pope, Essay on
Criticism). (Ver também Tg. 3:2 e 6).CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo
Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 6. pag.
69.].
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Falar mal de um irmão e julgá-lo é pecado, pois só existe um único Juiz e
Legislador entre os crentes, Jesus Cristo.
II. A BREVIDADE DA VIDA E A NECESSIDADE DO RECONHECIMENTO DA
SOBERANIA DIVINA (Tg 4.13-15)
1. Planos meramente humanos (Tg
4.13). É comum algumas vezes falarmos
“daqui tantos anos vou fazer isso”, “em 2018 eu farei aquilo”, etc. É verdade
que precisamos planejar a vida. Entretanto, todo planejamento deve ser feito
com a sabedoria do alto. Isto é uma dádiva de Deus. Todavia, infelizmente nos
acostumamos à mera rotina e tendemos a planejarmos o futuro sem ao menos nos
lembrarmos de que Deus, o autor da vida, tem de ser consultado, pois tudo o que
temos é fruto da sua bondade e misericórdia. [Comentário: Tiago agora apresenta outro assunto: o fazer
planos para o futuro. Ele entende que podemos fazer planos, desde que
dependamos de Deus para realizá-los. A vida humana é comparada a um vapor ou
fumaça, que se desvanece em pouco tempo e por causa dessa brevidade da vida
humana, não somos impedidos de planejar o futuro, mas sim excluir Deus dos
nossos planos. As lições de Tg 4.13 se aplicam a qualquer situação que
exija planejamento. Planejar não é mau, o problema a que Tiago se refere,
entretanto, é que Deus não está incluído nestes planos. O cristão que planeja
com arrogância, pensando que pode ir onde quiser e que pode permanecer ali por
quanto tempo quiser. A sua maneira de planejar, fazer negócios e usar o
dinheiro pode ser honesta, mas em nada difere do planejamento de qualquer homem
que vive à margem da fé, distanciado dos padrões de Deus.]
2. A incerteza e a brevidade da vida
(Tg 4.14). “A vida é um vapor que aparece
por um pouco e depois se desvanece”. Eis uma séria advertência de Tiago para
nós! O ser humano muitas vezes se esquece da sua real condição. Fazemos os
planos para amanhã ou depois, mas ninguém tem a certeza do futuro que lhe
espera. A nossa vida é breve, passa como a fumaça. Lembre-se de que a nossa
existência terrena é passageira e que, por isso, devemos viver a vida segundo a
vontade de Deus, esperança nossa. [Comentário: Planejar não é errado, errado é fazê-lo à
margem da vontade divina para nós, há um problema com planejamentos: ninguém
sabe o que acontecerá amanhã, para não dizer dentro de um ano (Pv 27.1; Lc
12.16-21). Os destinatários desta missiva de Tiago estavam fazendo planos como
se o seu futuro estivesse garantido. Note que não é sugerido que estes não deveriam
fazer planos por causa de um possível desastre, mas que sejam realistas sobre o
futuro, confiando em Deus para orientá-los. Como o futuro é incerto, é ainda
mais importante que nós dependamos completamente de Deus. Tiago já explicou que
a vida humana é incerta, é como uma neblina que cobre o campo pela manhã e
depois é dissipada pelo sol. Não importa quanto tempo vivamos, nossa vida é
curta! Isto é assustador? Não deve ser, ao contrário, deve ser um estimulador
para o cristão fiel, isso porque ele entende que hoje é o dia de viver para Deus!
Então, não importando quando a nossa vida termine, teremos cumprido os planos
que Deus tem para nós! Russell Norman Champlin, em obra já citada aqui,
comentando a brevidade da vida, escreve que “A mentalidade da segurança e do
planejamento carnais se esboroa ante o fato brutal da mortalidade e da
fragilidade do homem. Pouco tempo depois dessas palavras de Tiago terem sido
escritas, o desastre e a morte caíram sobre Jerusalém com tremenda força. Ê bem
possível que alguns dos leitores originais desta epistola tenham morrido
debaixo do açoite de Roma”. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo
Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 6. pag.
70-71. O Comentário Bíblico Contemporâneo (Editora Vida),
comentando Tg 4.14, traz o seguinte: “Em
contraste com o caráter racional e seguro de seus planos, sobressai a
insegurança desta vida: Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã. De fato, a
vida é eminentemente efêmera: O que é a vossa vida? É um vapor que aparece por
um pouco, e logo se desvanece. Os planos estão traçados; as projeções lançadas.
Todavia, tudo gira em torno de uma vontade superior à deles, a de Deus, que não
foi sequer consultado no planejamento. Naquela noite mesmo uma doença pode
derrubar alguém; de súbito, seus planos se evaporam. Os planos deles se
resumirão numa pequena viagem até a sepultura fria, no interior de um esquife.
Esses homens assemelham-se ao rico louco da parábola de Jesus, o qual ganhara
grandes margens de lucro honesto mediante investimentos agrícolas em sua
fazenda. Sentindo-se seguro, o ricaço traça planos para uma aposentadoria
confortável “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma”
(Lucas 12:16-21). Ao pensar unicamente numa esfera mundana, os negociantes
crentes da carta de Tiago tinham uma falsa sensação de segurança. Era preciso
que encarassem a morte, e percebessem que não tinham nenhum controle desta vida”.
Peter H. Davids. Comentário Bíblico Contemporâneo. Editora Vida. pag. 146.
Ao fazermos nossos planos, devemos considerar um fato fundamental: a natureza
transitória da vida - uma enfermidade, morte acidental ou a volta de Cristo
podem abreviar nossa vida, assim como o sol da manhã dissipa a neblina (Pv 27.1;
Jó 7.7, 9,16; SI 39.5-6). Em Lc 12.15, Jesus adverte as multidões contra a
avareza e as lembra de que “a vida de um homem não consiste na abundância dos
bens que ele possui”. Numa rápida parábola, ele ilustra o argumento usando a
figura de um homem rico que, à semelhança do negociante de Tiago, fez planos
definidos para aquisição de mais bens, mas foi impedido de executá-los por sua
morte (Lc 12.16-20).]
3. O modo bíblico de abordar o
futuro (Tg 4.15). Após compreendermos que a
existência humana é finita e Deus é o infinito Absoluto, o versículo 15 nos
ensina a ter um estilo de vida diferente. A consciência da nossa limitação, bem
como da transitoriedade e a brevidade da vida, deve incidir sobre o nosso modo
de viver ao mesmo tempo em que deve servir como ponto de partida para
confiarmos ao Senhor todos os nossos planos. Só com essa consciência,
buscaremos realizar a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável (Rm
12.2). Portanto, agiremos assim: “Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos
isto ou não”. Tal postura não é falta de fé, ao contrário, é fé na Palavra de
Deus. [Comentário: Fomos
gerados de novo, e como nova criatura não podemos viver de uma forma
independente do nosso Criador; os nossos planos não podem ignorá-Lo, deixá-Lo à
margem. Esta nova vida exige que nossos planos incluam a frase: “Se o Deus quiser”. É legal
fazermos planos para o futuro, mas devemos fazê-lo reconhecendo a vontade e
soberania divinas. Isto é muito mais do que simplesmente dizer: “Se Deus quiser”, quando falarmos
a respeito dos planos futuros, porque esta frase também pode perder seu
significado. Isto significa planejar com Deus ao fazermos os nossos planos. Os
nossos planos devem ser avaliados pelos padrões e objetivos de Deus, e nós
devemos orar por eles quando estivermos ouvindo o conselho de Deus.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A vida do homem é frágil e breve, por isso, precisamos reconhecer que
somos dependentes do Criador.
III. OS PECADOS DA ARROGÂNCIA E DA AUTOSSUFICIÊNCIA DO SER
HUMANO (Tg 4.16,17)
1. Gloriar-se nas presunções (Tg
4.16a). Pensar que podemos controlar a
nossa vida é de uma presunção orgulhosa que afronta o próprio Deus. Nós somos
as criaturas e Deus, o Criador. Infelizmente, muitos fazem os seus planos
desprezando o Senhor como se fosse possível deixá-lo fora do curso da nossa
vida. Não sejamos presunçosos e arrogantes! Reconheçamos as nossas
fragilidades, pois somos pó e cinza (Gn 18.27; Jó 30.19). Mas Deus, o nosso
Pai, é tudo em todos por Cristo Jesus, o nosso Senhor (Cl 3.11). [Comentário: Tiago agora nos dirige a
evitarmos a vanglória, e a considerá-la não somente algo tolo, mas como algo
maligno. “Mas, agora, vos gloriais em
vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna” (v.16). Eles tinham
esperanças de vida e prosperidade, e de grandes realizações no mundo, sem a
devida consideração por Deus; e aí se vangloriavam dessas coisas. Essa é a
alegria das pessoas mundanas, se vangloriarem de todos os seus sucessos, e
mais, às vezes até se vangloriarem dos seus projetos antes de saber que sucesso
obterão. Como é comum que os homens se vangloriem de coisas que não possuem, a
não ser do que brota da sua própria vaidade e presunção! Toda glória tal como
esta, diz o apóstolo, é maligna; é tola e é nociva. A palavra-chave aqui é jactância,
visto que indica uma atitude interna. O orgulho é a vindicação de quem se jacta
em vão, de quem vindica uma habilidade que na verdade não possui. Trata-se de
vindicação de controle e de posição na vida mencionada em 1 João 2.16, mas tal
vindicação é falsa, porque o mundo em cujo contexto a jactância é proferida
está desaparecendo. Temos aí as vindicações presunçosas e o comportamento cheio
de ostentação pelos quais os homens procuram impressionar-se uns aos outros e,
com frequência, acabam iludindo-se uns aos outros” Adaptado de Peter H.
Davids. Comentário Bíblico Contemporâneo. Editora Vida. pag. 147.]
2. A malignidade do orgulho das
presunções (Tg 4.16b). A gravidade da presunção e da
arrogância humana pode ser comprovada na segunda parte do versículo dezesseis:
“toda glória tal como esta é maligna”. O livro de Ezequiel conta-nos a história
do rei de Tiro. Ali, a malignidade, a arrogância e o orgulho humano levaram um
poderoso rei a perder tudo o que tinha. Ele era poderoso em sabedoria e
entendimento, acumulando para si riquezas e poder. Mas seu coração tornou-se
arrogante, enchendo o interior de violência, iniquidades, injustiças do
comércio e profanação dos santuários (Ez 28.4,5,16,18). Em pouco tempo o seu
fabuloso império desmoronou. Não há ser humano no mundo que resista às
tentações da arrogância, do poder e do orgulho. Triste é o final de quem se
entrega à malignidade do orgulho das presunções humanas. [Comentário: Matthew Henry comentando Tg
4.16b, escreve: “Quando os homens se
vangloriam de coisas mundanas e de seus projetos ambiciosos, quando na verdade
deveriam observar os humildes deveres expostos anteriormente (w. 8-10), isso é
uma coisa muito maligna. É um grande pecado aos olhos de Deus, vai conduzi-los
a grandes frustrações, e vai comprovar a sua destruição no final. Se nos
alegramos em Deus porque nosso tempo está em suas mãos, que todos os eventos
estão à sua disposição e que Ele é o nosso Deus do concerto, essa alegria é
boa; a sabedoria, o poder e a providência de Deus estão então ocupados em fazer
com que todas as coisas cooperem para o nosso bem. Mas, se nos alegramos na
nossa própria confiança e nas nossas vanglorias presunçosas, isso é maligno. É
um mal que precisa ser cautelosamente evitado por todos os homens sábios e bons.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE
Edição completa. Editora CPAD. pag. 846. Russell Norman Champlin, por sua
vez, diz de Tg 4.16b: “«...maligna...» No
grego é «poneros», que significa «errado», «prejudicial», por ser mal.
(Comparar isso com Tg 2:4; Mat. 5:19; João 3:19; 7:7; I João 3:12; Col. 1:21 e
Atos 25:18). O presente versículo fala especificamente sobre o «orgulho da vida»
(ver I João 2:16). Trata-se da confiança equivocada dos ímpios, em sua
habilidade de levarem uma vida baseada na arrogância, sem sofrerem perturbação
ou perda. Trata-se do indivíduo que pensa que não precisa da providência divina
em sua vida. Ele é o seu próprio bem; ele adora a si mesmo”. CHAMPLIN,
Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Candeias. Vol. 6. pag. 71.]
3. Faça o bem (v.17). Fazer o bem é uma afirmação da Epístola de Tiago que lembra as suas
primeiras recomendações de não sermos apenas ouvintes, mas praticantes da
Palavra (Tg 1.22-25). Ora, se nós ouvimos, entendemos, compreendemos e podemos
fazer o que deve ser feito, mas não o fazemos, estamos em pecado. Deus condena
o pecado de omissão! Não sejamos omissos quanto àquilo que podemos e devemos
fazer! Como discípulos de Cristo não podemos recuar. Antes, temos de perseverar
em perseguir o alvo que nos foi proposto até o fim (Fp 3.14). [Comentário: Tg 4.17 resume todo o
conteúdo dos capítulos 1 a 4 e todo o problema ético contido em toda a carta de
Tiago. Em um sentido mais amplo, Tiago acrescenta estas palavras como uma
admoestação para que todos os seus leitores façam o que ele escreveu: Aquele,
pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado. Eles foram avisados, de
modo que não têm desculpa. O Comentário Bíblico Beacon (CPAD), comenta: “O versículo 17 pode ser entendido como uma
exortação conclusiva do tema apresentado nos versículos 13-16. “Aqueles a quem
as palavras foram dirigidas tinham, até certo ponto, falhado por meio da
negligência; agora que essas coisas foram apresentadas de forma bastante clara,
eles estão na posição de saber como agir; se, apesar de saberem agora como agir
de forma correta, negligenciarem o curso apropriado, então isso é
pecaminoso”.16 Mas essa verdade também é ressaltada em outras partes da Bíblia.
Palavras semelhantes são apresentadas por JESUS: “E o servo que soube a vontade
do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado
com muitos açoites” (Lc 12.47). Em um sentido real, o versículo 17 pode ser
aplicado a diversos aspectos até aqui na epístola (cf. 1.22; 2.14; 3.1,13 e
4.11). Phillips apresenta uma excelente paráfrase desse versículo: “Sem dúvida,
vocês concordam com a teoria acima. Bem, lembrem-se que se um homem sabe o que
é certo e não o faz, essa omissão é considerada pecado real”. A. F.
Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 187.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Que jamais venhamos permitir que a presunção e o orgulho dominem os
nossos corações e que nos faça acreditar que podemos controlar nossa vida.
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição as duras
advertências de Tiago. Infelizmente, as transgressões descritas na epístola são
quase que naturais na atualidade. Não são poucos os que difamam, caluniam e
falam mal do próximo. Comportam-se como os verdadeiros juízes, ignorando que
com a mesma medida com que medem os outros, eles mesmos serão medidos (Mc
4.24). Vimos também que ainda que façamos os melhores planos para a nossa vida,
devemos nos lembrar de que a vontade de Deus é sempre o melhor. Que aprendamos
com Tiago a perdoar ao outro e submetermo-nos à vontade do Pai. [Comentário: Qual o
perigo de se julgar alguém ou falar mal?” Tiago afirma que falar mal de um
irmão ou julgá-lo é tornar-se juiz. Quando condenamos uma pessoa, estamos
condenando o nosso próximo e aquEle que o criou, o próprio Deus. Somente o
Todo-Poderoso tem poder para julgar e legislar em favor das suas criaturas. Nós temos a tendência de limitar os pecados a atos
específicos - fazer algo errado. Mas Tiago nos diz que não fazer o que é certo
também é pecado. Mentir é um pecado; conhecer a verdade e não dizê-la também
pode ser um pecado. Falar mal de alguém é um pecado; evitar esta pessoa quando
você sabe que ela precisa da sua amizade também é um pecado. Nós devemos estar
dispostos a ajudar os outros conforme o Espírito Santo nos orientar.]
“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!
Hoje, em Recife-PE
Setembro de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007.
ARRINGTON,
French L.; STRONSTD (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2.
4ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
EXERCÍCIOS
1. Quais os assuntos de maior destaque
nesta lição?
R. Os assuntos com maior destaque são a “relação social entre
os irmãos” e o “planejamento da vida”.
2. Tiago inicia a segunda seção
bíblica do capítulo quatro abordando qual assunto?
R. Tiago inicia a segunda seção bíblica do capítulo quatro
abordando o relacionamento interpessoal entre os crentes.
3. Como Tiago descreve a vida?
R. “A vida é um vapor que
aparece por um pouco e depois se desvanece”.
4. Como deve ser feito todo
planejamento humano?
R. Todo planejamento deve ser feito com a sabedoria do alto.
5. Qual foi a consequência da
malignidade, arrogância e o orgulho do rei de Tiro?
R. Ele perdeu tudo o que tinha.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Julgar ou Submeter-se à Lei?
Tiago inicia uma transição da convocação dos crentes para o seu preparo
para o iminente julgamento, exortando-os a cumprir sua responsabilidade perante
os semelhantes que, por sua vez, também o enfrentarão. Faz essa mudança de
retórica e repetindo o aviso feito em 3.1, que voltará a focalizar em 5.1-9,
aconselhando a respeito da atitude que as pessoas devem ter para com seus
semelhantes.
Tiago é claramente enfático na sua denúncia sobre como os crentes às
vezes tratam os outros (‘não faleis mal uns dos outros’, v.11). Essa tendência
de falar julgando e condenando os outros, talvez sem um verdadeiro motivo
(calúnia), certamente representa uma das razões pelas quais ele previne contra
o orgulho de assumir as responsabilidades de um ensinador (3.1). O adequado
papel de um mestre é ‘convencer do erro do seu caminho um pecador’ (5.20), e
não condená-lo (cf. 7.1-5)” (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1683).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Tiago identifica dois problemas que se originam quando as pessoas
reivindicam as prerrogativas de um julgamento que por direito pertence somente
a Deus, o ‘único Legislador e Juiz’ (v.12).
Ao condenarmos outros, estamos principalmente condenando a própria lei.
Talvez Tiago acreditasse que esse era o caso porque quando condenamos as
pessoas estamos condenando aqueles que foram ‘feitos à semelhança de Deus’
(3.9), e assim, implicitamente, estamos condenando o próprio Deus (cf. Rm
14.1-8).
Aqueles que julgam os semelhantes estão se posicionando como juízes
acima da lei ao invés de submeterem-se a ela (‘se tu julgas a lei, já não és
observador da lei, mas juiz’, Tg 4.11); isto é, inevitavelmente o padrão de
comportamento reproduz o desejo do juiz humano e não a vontade de Deus (veja
4.13-17). Ao invés de nos atermos às omissões dos semelhantes na obediência à
lei de Deus, deveríamos nos concentrar em nossa submissão a Ele (4.7) e à sua
lei” (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1683).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
O Julgamento e a Soberania pertencem a Deus
Diz um ditado popular: “Antes de apontar um dedo para alguém, lembre que
há quatro apontados para você”. Se esta simples recomendação fosse levada em
consideração, muitos mal entendidos seriam evitados. É impressionante como há
pessoas que se julgam acima do bem e do mal. Com isso não queremos dizer que
não temos a legitimidade de interpretar quando alguém está ou não agindo de
maneira dissimulada. Mas o que está em questão nesta seção bíblica de Tiago
(4.11-17) é o estilo de vida que a pessoa desenvolve sob a perspectiva de ser
superior a outra pessoa.
Nos versículos 13-15, Tiago lembra-nos da brevidade da vida e da
soberania de Deus sobre ela. Quem é verdadeiramente o juiz perfeito, senão
Deus? Nós somos simples assistentes, e muitas vezes, os próprios réus
necessitados do perdão divino. Quanta misericórdia Deus teve por você, por mim e
tantos outros seres humanos! Torna-se uma tarefa impossível de relatar em
alguma folha de papel tamanha misericórdia e amor. Com a exceção da direção
divina, a nossa vida é incerta e breve. Hoje estamos vivos, mas amanhã podemos
estar mortos. Por isso, quem somos nós para posicionarmo-nos como juízes
algozes de alguém?
Caro professor, veja quanta riqueza de temas práticos podemos trabalhar
nesta aula com os nossos alunos! É imprescindível que os estimulemos a pensarem
estas questões práticas de maneira inteligente e franca. O tema da lição desta
semana é vivenciado por eles a cada dia das suas vidas. Não podemos desperdiçar
a oportunidade de convencermos os nossos alunos à adequarem as suas
consciências à luz da Palavra. Não é normal que as pessoas vivam julgando as
outras, e nunca parem para fazer um exame da própria consciência. Este exame
pode ser feito de maneira bem prática. Basta, no final de um dia, ao chegar em
casa, perguntar-se sinceramente: Hoje magoei alguém com o meu comportamento? Há
dentro de mim algum sentimento que reflete a ambição, o egoísmo e o prazer
sórdido?
Essas perguntas ajudam-nos a conhecer nós mesmos. Se as fizermos à nossa
consciência e respondermo-las com sinceridade não ficará pedra sobre pedra.
Então, nos conheceremos melhor, desenvolveremos uma autocrítica mais eficaz e
teremos toda a independência para odiar o pecado que tento nos assombra.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e
não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um
e-mail indicando qual o texto.