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3º Trimestre de 2014
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Lição 10
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7
de Setembro de 2014
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O perigo da busca pela Autorrealização Humana
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TEXTO ÁUREO
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“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg
4.10). exaltará, hupsoo; Strong
5312: Relacionada ao substantivo hupsos,
“altura”, o verbo significa erguer ou levantar. É usado literalmente em Jo
3.14; 8.28; 12.32,34; figuradamente, a respeito de privilégios espirituais
concedidos a uma cidade (Mt 11.23; Lc 10.15), e metaforicamente, no sentido
de exaltar a nós mesmos resultará em uma queda desonrosa, mas humilhar a nós
mesmos leva à exaltação neste e no mundo seguinte.
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VERDADE
PRÁTICA
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A
realização humana, à parte de Deus, é impossível de acontecer, pois a
criatura não pode viver longe do Criador.
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HINOS
SUGERIDOS
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60,
77, 201.
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LEITURA DIÁRIA
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 4.1-10.
1 - Donde vêm as
guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites,
que nos vossos membros guerreiam?
2 - Cobiçais e nada
tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais
e nada tendes, porque não pedis.
3 - Pedis e não
recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
4 - Adúlteros e
adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?
Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
5 - Ou cuidais vós que
em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
6 - Antes, dá maior
graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.
7 - Sujeitai-vos,
pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8 - Chegai-vos a Deus,
e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo,
purificai o coração.
9 - Senti as vossas
misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso
gozo, em tristeza.
10 - Humilhai-vos
perante o Senhor, e ele vos exaltará.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
- Analisar qual é a origem dos conflitos e discórdias na vida do crente e da igreja;
- Mostrar que o crente não pode flertar com o sistema do mundo; e
- Compreender que a autorealização não pode vir em primeiro lugar em nossas vidas.
PALAVRA CHAVE
Autorrealização: Ato ou efeito de realizar a si
próprio.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Realização profissional, pessoal e o
desejo de uma melhor qualidade de vida são anseios legítimos do ser humano.
Entretanto, o problema existe quando esse anseio torna-se uma obsessão, um
desejo cego, colocando o Senhor nosso Deus à margem da vida para eleger um
ídolo: o sonho pessoal. Ao concluirmos o estudo dessa semana veremos que não se
pode abrir mão de Deus para realizarmos os nossos sonhos, pois os dEle devem
estar em primeiro lugar!. [Comentário: O título desta lição é interessante
e instigante. Hoje veremos que a busca pela autorrealização humana não é contraria
à Bíblia, pelo contrário, ela só é nociva quando for colocada como um fim em si
mesma. O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define o termo realizar
como: “alcançar seu objetivo ou ideal” (FERREIRA, 2004, p. 1190). Realização
das suas próprias capacidades ou habilidades. O texto de Tiago 4.1-10 nos
apresenta o ensino de que Deus não nos concede aquilo que pedirmos se as nossas
motivações forem equivocadas. A vida cristã autêntica exige a renúncia de nós
mesmos! Tiago exorta ainda que os crentes não devem estar em conflitos uns com
o outros; e, por fim, ele lembra que aqueles que decidiram seguir a Cristo
devem se desligar completamente do mundo, pois o Senhor exige exclusividade. Depois
de discorrer sobre dois perigos que ameaçam a vida cristã - a língua e a
sabedoria animal, terrena e diabólica, Tiago passa a discorrer sobre a indevida
prevalência do ego humano, ou da natureza pecaminosa do homem, aquilo que o
apóstolo Paulo chama de carne, que tantos transtornos causam, também, à vida
cristã.] Vamos mergulhar mais fundo?
I. A
ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)
1. Que sentimentos são esses? Tiago abre o capítulo 4 perguntando: “Donde vêm as guerras e pelejas
entre vós?”. Em seguida, responde retoricamente: “Porventura, não vêm disto, a
saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?” (v.1). Aqui, o
líder da igreja de Jerusalém denuncia o tipo de sabedoria que estava
predominando na igreja: a terrena, animal e diabólica. Por quê? Ora, entre
aqueles crentes havia “guerras e pelejas” e “interesses dos próprios deleites”,
enquanto os menos favorecidos estavam à margem dessas ambições. Estava nítido
que eles não semeavam a paz. [Comentário:
Em Tiago 4.1, a palavra “pelejas” refere-se a Luta, combate,
briga.
Desentendimento, desavença. Em contraste à sabedoria divina que produz
uma atmosfera de paz, na qual crescerá a semente da justiça (Tg 3.18), a
sabedoria terrena provoca um conflito interpessoal crônico. A fonte é uma
natureza contenciosa e egoísta. Tiago não está falando de conflitos deflagrados
entre pessoas que não servem à Deus, mas ele fala a pessoas convertidas; são
disputas dentro da igreja, entre os crentes. Tiago está descrevendo uma
situação em que um grupo chega a um estado de guerra. Quando se atinge este grau,
os crentes deixaram de ser pacificadores (Tg 3.18) e passaram a viver em
antagonismo aberto uns contra os outros. Comentário do Novo Testamento
Aplicação Pessoal (Editora CPAD), tratando desta perícope, traz o seguinte: “A palavra “guerras” refere-se a batalhas com
armas, um conflito armado. Esta palavra é usada de maneira figurada para
indicar a luta entre poderes, tanto terrenos quanto espirituais. Obviamente,
haverá desacordos em qualquer igreja. Mas, quando isto acontecer, será que
seremos suficientemente sábios para entender a razão? Identificaremos a sua
origem? Quando tratados de maneira correta, com sabedoria devota, estes
problemas podem levar ao crescimento. Infelizmente, entretanto, algumas igrejas
tornam-se campos de batalha permanentes. Os novos crentes encontram-se em meio
a um fogo cruzado de discussões, ressentimentos e lutas pelo poder que
aparentam ser uma verdade espiritual, mas que frequentemente são simplesmente
conflitos pessoais. Neste processo, os observadores inocentes são, a umas
vezes, profundamente feridos. Muitos de nós conhecem pessoas que se afastaram
da igreja por causa de um conflito que nada tinha a ver com o Evangelho. Guerras
e pelejas têm sido causadas não por alguma força externa, mas pelos maus
desejos (versão NTLH) das pessoas. Quando cada pessoa procura o seu próprio prazer,
o resultado só pode ser conflito, ódio, e divisão. A expressão “lutando dentro
de vocês” (versão NTLH) sugere uma batalha furiosa entre o desejo de fazer o
bem e o desejo de fazer o mal”. Comentário do Novo Testamento
Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 682.]
2. A origem dos males (Tg 4.2). “Combateis e guerreais” (v.2), é a afirmação do meio-irmão do Senhor em
relação àquelas igrejas. Tiago não mascara o que está no coração humano: a
cobiça e a inveja. Estas são as predisposições básicas da nossa natureza para
desenvolver uma atitude combativa e de guerra contra as pessoas, até mesmo em
nome de Deus (Jo 16.2). Quem procede assim ainda não entendeu o Evangelho e nem
mesmo atina para a verdade de que Deus não tem compromisso algum com os desejos
egoístas, mas atenta à pureza e a verdadeira motivação do coração (1Sm 16.7; Lc
18.9-14). [Comentário: Em
Tiago 4.2, os desejos descritos tornam-se tão fortes, que as pessoas estão
prontas até para matar, como traz a versão
NTLH, no intuito de conseguir aquilo que desejam. Talvez Tiago esteja aqui
lançando mão da hipérbole (figura de retórica no qual o significado da
expressão é exagerado) para o ódio e a amargura. Em lugar de reavaliarem os
seus desejos, as pessoas descritas por Tiago recorrem à inveja, a lutas, a
disputas, e a coisas piores do que estas. Mas, apesar de todo o seu egoísmo e
antagonismo para conseguirem o que desejam, elas ainda não podem alcançar estas
coisas. Russell Norman Champlin, em sua obra intitulada Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo (Editora Hagnos), discorrendo sobre o
texto de 1 Sm 16.7, afirma o seguinte: “Não
atentes para a sua aparência. Saul era homem de elevada estatura, algo muito
apreciado pelos antigos. Ver os comentários sobre I Sam. 9.2 e 10.23. Samuel
estava caindo no erro de julgar um homem por sua aparência física. Samuel não
estava olhando para o interior, mas YAHWEH era observador dos corações. Há a
aparência e há a realidade. O homem vê a aparência de uma pessoa ou coisa, e
assim faz julgamentos precipitados. Mas Deus vê a realidade do homem ou coisa,
e faz um juízo verdadeiro. Samuel tinha de ajustar-se à maneira divina de
avaliar pessoas e coisas. É frequentemente verdadeiro que as aparências
enganam. Os homens são facilmente enganados e atos tolos ocorrem por causa de
decepções. A questão da escolha do segundo rei de Israel era muito importante
para ser feita de acordo com sua aparência física. Por isso mesmo, YAHWEH teve
de intervir desde o começo, certificando-se de que Davi fosse ungido. O coração
de Eliabe não era tão bom quanto a sua aparência física. Ele não era um
candidato apropriado.” CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 1180.]
3. O porquê de não recebermos
bênçãos (Tg 1.3). O texto sagrado mostra o porquê
de as pessoas que agem assim não receberem as bênçãos de Deus, apesar de muitas
vezes aparecerem “profetas” profetizando o contrário. Em primeiro lugar, Deus
não é um garçom que está diuturnamente ao nosso serviço. Segundo, como vimos,
Ele não têm compromisso com os nossos interesses mundanos. E, finalmente,
quando pedimos, o pedimos mal, pois não é a vontade divina que está em nosso
coração, mas o desejo egoístico da natureza humana pedindo a Deus para
chancelá-lo. [Comentário: Quase tão ruim quanto não pedir é pedir de maneira
equivocada. Se não entendermos bem o uso correto da oração, poderemos deixar de
orar, ou tentar manipular a Deus, encostá-Lo na parede (como se isso fosse
possível). Mais adiante, Tiago deixa claro que, quando oramos, precisamos nos
humilhar diante de Deus (4.7). Se não for assim, poderemos não ser atendidos. Nós
não deveríamos ficar surpresos quando as nossas orações não forem atendidas, isso
porque os nossos motivos são, frequentemente, equivocados. Muitos de nós gastaríamos
o que recebêssemos em nossos próprios deleites. Esta passagem é um convite à
reflexão! Mais uma vez cito Russell Norman Champlin: “Tg 4.3 Para eles, orar era apenas um meio de fomentar a ganância. Se
conseguissem qualquer coisa com esse propósito dúbio, teriam a certeza que não
fora Deus quem lhe dera. Tinham perdido completamente o conceito do uso
apropriado da oração. Tinham-na transformado em um instrumento da carnalidade.
Em que eles se importavam acerca da oração como um avanço na santidade e no
bem-estar espiritual? Agiam como se houvesse apenas a dimensão terrena na
existência, sem céu e sem Deus. Eram teístas professos, mas eram ateus na
prática, porquanto, na realidade, imaginavam que Deus não desempenhava qualquer
papel vital em suas vidas. Do «eu» e seus prazeres tinham feito os seus deuses.
Eram idólatras da pior espécie. Nada há de errado nas orações que pedem a
prosperidade e o bem-estar físico; conforme se depreende de III João 2. E bom alguém
gozar de boa saúde e estar financeiramente próspero. Mas é mau fazer dessas
coisas a finalidade central de nossas vidas. Outrossim, os leitores originais
da epístola tinham como alvos verdadeiros de suas vidas a busca pelos prazeres,
pelo conforto e pelo poder; e assim não se preocupavam apenas com uma abastança
mais razoável. Tinham substituído a dimensão eterna pela dimensão temporal;
tinham feito da autoindulgência algo mais importante do que cumprir a vontade
de Deus, sendo transformados segundo a imagem de Cristo, o que é e deverá ser
sempre o alvo de toda a existência. (Ver Ef 1.10). «...buscai pois, em primeiro
lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão
acrescentadas» (Mt 6.33). «Uma vida consagrada ao serviço de Deus é a melhor
oração que pede bênçãos temporais. A oração feita com espírito ganancioso é
como a de um bandido, que pede sucesso para os seus assaltos.» (Plummer, in
loc.). «...mal...», isto é, erradamente. Aquela gente pedia com «propósitos
egoístas», para obter os frutos ilegítimos dos prazeres. Essas orações não são
ouvidas por Deus. (Quanto ao fato que Deus ouve as orações dos justos e
penitentes, (ver Sl 34.15-17; 145.18; Pv 10.24); Salmos de Salomão 6:6; Luc.
18:9 e ss.; Tg. 1:6 e ss.-, I João 5:14). «...esbanjares em vossos prazeres...»
A ideia central é que eles desejam a abastança financeira, a fim de se ocuparem
mais diligentemente na busca pelos prazeres; e existem ainda outros meios pelos
quais os prazeres podem ser obtidos, e as petições de tais pessoas incluem
qualquer coisa mediante o que o «eu» pode ser satisfeito. «Até mesmo as orações
dos crentes com frequência são melhor respondidas quando os seus desejos são
menos atendidos». (Faucett, in loc.). «Queriam fazer de Deus o ministro de suas
próprias concupiscências». (Calvino, in loc.). «O sentido geral é: se realmente
orásseis corretamente, esse senso de contínua sede por coisas mundanas em maior
quantidade não existiria: todas as vossas necessidades apropriadas seriam
supridas; e aqueles desejos impróprios, que geram guerras e contendas entre vós
desapareceriam. Pediríeis, e pediríeis bem, e, consequentemente, obteríeis».
(Alford, in loc.). «É grande a misericórdia de Deus quando ele não ouve aos
homens que fazem orações injustas. (Ver Sal. 66:18)» (Quesnel, in loc.).” CHAMPLIN,
Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Candeias. Vol. 6. pag. 63.].
SINOPSE DO TÓPICO (1)
As guerras e pelejas entre os crentes são frutos dos desejos egoístas e
carnais que carregamos em nosso interior.
II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)
1. Adúlteros e amigos do sistema
mundano (Tg 4.4). Tiago chama de “adúlteros e
adúlteras” os crentes que flertaram com o sistema do mundo. Mas a qual sistema
mundano o escritor da epístola se refere? Olhando para o contexto anterior da
passagem em apreço, veremos que Tiago se refere às más atitudes (a inveja, a
cobiça, o deleite carnal, as pelejas e as guerras, isto é, o egoísmo do coração
humano) que caracterizam o sistema presente deste mundo. Os que flertaram com
tal sistema fizeram-se inimigos de Deus. [Comentário: Adúlteros e adúlteras são termos
metafóricos no Antigo Testamento para aqueles que violam seus votos de amar a
Deus e, em vez disso, seguem seus ídolos. Um relacionamento ilícito com o
mundanismo resulta em estranhamento e hostilidade com Deus. A palavra adúlteros
descreve claramente a infidelidade espiritual das pessoas e tenciona
despertá-las para que encarem a sua verdadeira condição espiritual. Tiago
escreve à pessoas convertidas, à crentes que estavam tentando amar a Deus e ao
mesmo tempo, mantinham um relacionamento com o mundo. O fato de Deus expressar,
nos termos mais fortes possíveis, a importância da fidelidade tem o objetivo de
nos inquietar. Os padrões bíblicos de comportamento pessoal, conjugal e
espiritual estão sob constante ataque de erosão. O Comentário Bíblico Beacon (Editora
CPAD), comentando Tiago 4.4, traz o seguinte: “As palavras Adúlteros e adúlteras não se encontram nos textos gregos
mais antigos. Deveríamos interpretar adúlteras figuradamente, como Jesus usou
esse termo quando chamou as pessoas falsas e infiéis dos seus dias de “geração
[...] adúltera” (Mt 12.39). A expressão não sabeis vós supõe que os leitores
estavam familiarizados com essa verdade mas a estavam ignorando. O mundo aqui,
como em outras partes do Novo Testamento, significa tudo que as pessoas pensam
e fazem que desconsidera Deus e é contrário à sua vontade. Por meio de palavras
retumbantes, Tiago declara que o povo de Deus deve tomar uma decisão clara
entre Deus e todas as atitudes não-cristãs. Se pertencemos a Deus, a amizade do
mundo precisa nos deixar. Se nos agarramos a qualquer caminho errado,
nutrindo-o como um amigo, nos tornamos inimigos de Deus e não temos mais uma
base bíblica para crer que estamos em um relacionamento de salvação com Ele”.
A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10.
pag. 182.]
2. “Inimigos de Deus”. O líder da igreja de Jerusalém faz esta afirmação baseado nas duas
imagens linguísticas usadas por ele para configurar a amizade dos crentes com o
sistema mundano: “adúlteros e adúlteras”. Quando Tiago usa essas duas imagens,
ele quer mostrar que da mesma forma que Israel procurou estabelecer acordos não
só com o Deus de Abraão, mas também com Baal, Asera e outras divindades de
Canaã, os leitores de Tiago também procuraram estabelecer tanto a amizade com o
mundo, quanto com Deus. Todavia, Tiago mostra que a amizade com Deus e com o
mundo, transformará as pessoas em “inimigas de Deus”. [Comentário: O Rev Hernandes Dias
Lopes, escreve em sua obra intitulada TIAGO - Transformando provas em triunfo, (Editora
Hagnos): “Em guerra contra De (Tg 4.s4-10). A raiz de toda a guerra é rebelião
contra Deus. Mas como um crente pode estar em guerra contra Deus? Cultivando
amizade com os inimigos de Deus. Tiago cita três inimigos com quem não podemos
ter amizade, se desejamos viver em paz com Deus. Tiago fala de tentações que
estão fora de nós (o mundo e o diabo) e tentações que estão dentro de nós (a
carne). Tiago fala do mundo (4.4). A palavra kosmos foi empregada em um sentido
ético, para indicar uma sociedade corrupta, ou o princípio do mal que opera
sobre os homens. O mundo aqui é a sociedade humana com seus valores, princípios
e filosofia vivendo à parte de Deus. Esse sistema que rege o mundo é anti- Deus.
Se o mundo valoriza a riqueza, começamos a valorizar a riqueza também. Se o
mundo valoriza o prestígio, começamos a valorizar o prestígio. Temos a
tendência de assimilar esses valores do mundo. Um crente pode tornar-se amigo
do mundo gradativamente: primeiro, sendo amigo do mundo (4.4). Segundo, sendo
contaminado pelo mundo (1.27). Terceiro, amando o mundo (I Jo 2.15-17). Quarto,
conformando-se com o mundo (Rm 12.2). O resultado é ser condenado com o mundo
(I Co 11.32). Assim, seremos salvos como que por meio do fogo (I Co 3.11-15).
Amizade com o mundo é uma espécie de adultério espiritual. O crente está casado
com Cristo (Rm 7.4) e deve ser fiel a Ele (Is 54.5; Jr 3.1-5; Ez 23; Os 1-2;
ICo 11.2). O mundo é inimigo de Deus e ser amigo do mundo é constituir-se em
inimigo de Deus. Não dá para ser amigo do mundo e de Deus ao mesmo tempo. Temos
que tomar cuidado com as pequenas coisas. O mundo envolve as pessoas pouco a
pouco. Ninguém se torna um viciado em álcool do dia para a noite. Ninguém se
lança de cabeça nas aventuras loucas das drogas no primeiro trago ou na
primeira picada. Ninguém começa uma vida licenciosa num primeiro flerte. A
sedução do mundo é como uma fenda numa barragem, começa pequena, mas pode
conduzir a um grande desastre. LOPES. Hernandes Dias. TIAGO Transformando
provas em triunfo. Editora Hagnos. pag. 86-88.]
3. O Espírito tem “ciúmes” (Tg 4.5). O Espírito Santo que em nós habita é zeloso. Ele é o selo que marca-nos
como propriedade exclusiva de Deus (2Co 1.21,22; 1Pe 2.9). No versículo cinco
do capítulo quatro, os leitores de Tiago aparecem como o objeto dos “ciúmes do
Espírito”. Por isso, o autor sagrado os confronta chamando-os de “adúlteros e
adúlteras”. Tal advertência é a admoestação de Deus para o seu povo. Aqui,
também cabe lembrar-nos de uma promessa registrada na Primeira Epístola Universal
de João: temos um advogado à destra de Deus (2.1,2). [Comentário: Parece estranha a ideia de que Deus tem
ciúmes, mas é exatamente disso que Tiago está falando no versículo 5. E a
expressão “...diz a Escritura...” não quer dizer que as palavras que vêm
a seguir — “O Espírito que em nós habita tem ciúmes” — se trata de uma
citação fiel, ao pé da letra, de algum texto do Antigo Testamento. O que Tiago
diz é que essa é uma das mensagens das Sagradas Escrituras no Antigo
Testamento: o Espírito do Senhor tem ciúmes de seus filhos. O Comentário do
Novo Testamento Aplicação Pessoal (Editora CPAD) comentando Tg 4.5, diz: “O
texto em Tiago 4.6 (o próximo versículo) é uma citação do Antigo Testamento —
especificamente Provérbios 3.34. No entanto, esta expressão não é uma citação
direta de nenhum versículo do Antigo Testamento. Tiago está adotando uma
abordagem usada em outras passagens do Novo Testamento, que consiste em resumir
ensinamentos do Antigo Testamento em vez de citá-los diretamente. O texto grego
da frase “o Espírito que em nós habita tem ciúmes” oferece diversas traduções
alternativas, de modo que o contexto deve nos ajudar a determinar o que o autor
quis dizer. Tiago estava dizendo que Deus, que fazia com que o seu Espírito
residisse nos crentes, tem ciúme do seu relacionamento, ou estava dizendo que o
espírito que Deus pôs no homem é inclinado aos ciúmes - e por essa razão deve
ser mantido em observação. O objetivo desta declaração é confirmar a comunhão
do crente com Deus, e a sua posição contrária ao mundo. Podemos dizer que nos
relacionaremos tanto com Deus como com o mundo, mas, na prática, só poderemos
escolher um caminho. Quanto mais nos entregarmos ao mundo, mais forte será a
nossa fidelidade ao mundo. Quanto mais nos entregarmos a Deus, mais forte será
a nossa ligação com Ele. “Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração” (Mt 6.21), disse Jesus. Para aqueles que fazem a escolha sábia,
enfrentando aquilo que pode parecer uma batalha desanimadora, Tiago acrescenta
uma mensagem maravilhosa de esperança.” Comentário do Novo Testamento
Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 683.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Os crentes que estão divididos entre a igreja e o mundo são denominados
por Tiago de “adúlteros e adúlteras”. O crente jamais deve flertar com o
sistema do mundo.
III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)
1. Humilhando-se perante Deus (Tg
4.6,7). Uma vez admoestados pelo
Espírito Santo, temos a promessa de que Ele nos dará “maior graça”. Tal maior
graça é o fato de que “Deus resiste aos soberbos”, mas “dá, porém, graça aos
humildes”. Se acolhermos a advertência do Senhor, a tão almejada realização humana
acontecerá de maneira completa em Deus. Humilharmo-nos diante do Senhor é
reconhecermos quem somos à luz da sua admoestação. É acolher com humildade o
confronto do Senhor. O arrogante, o soberbo e o ganancioso nunca terão esta
atitude e, por isso, serão abatidos. E ainda, à luz do ensino de Tiago,
resistir ao Diabo significa não desejar as mesmas coisas que a falsa sabedoria
nos oferece: egoísmo, orgulho, soberba etc. É não almejarmos a posição dos
mestres orgulhosos e soberbos, mas contentarmo-nos com a vocação de servirmos
ao Senhor, voluntária e espontaneamente, em espírito e em verdade (Jo 4.23). [Comentário: Mais uma vez, lanço mão da
obra do Rev. Hernandes Dias Lopes, já citada anteriormente, para comentar este
tópico da lição: “Tiago fala do diabo
(4.6,7). O pecado predileto do diabo é a vaidade, o orgulho. Ele tenta as
pessoas nessa área (4.6,7). Ele tentou Eva e tenta os novos crentes (I Tm 3.6).
Deus quer que dependamos dEle enquanto o diabo quer que dependamos de nós. O
diabo gosta de encher a nossa bola. O grande problema da igreja hoje é que
temos muitas celebridades e poucos servos. Há tanta vaidade humana que não
sobra espaço para a glória de Deus. Como podemos vencer esses três inimigos?
Tiago nos informa que Deus está incansavelmente do nosso lado (4.6). Ele sempre
nos dá graça suficiente para vencer. Mas a graça de Deus não nos isenta de
responsabilidade. Nos versículos 7-10 há vários mandamentos para obedecer. A
graça não nos isenta da obediência. Quanto mais graça, mais obediência. Tiago
menciona quatro atitudes, segundo Warren Wiersbe, que podem nos dar vitória;
submissão a Deus, resistência ao diabo, comunhão com Deus e humildade diante de
Deus. Em primeiro lugar, devemos nos submeter a Deus (4.7). Essa palavra é um
termo militar que significa fique no seu próprio posto, ponha-se no seu lugar.
Quando um soldado quer se colocar no lugar do general ele tem grandes
problemas. Renda-se incondicionalmente. Ponha todas as áreas da sua vida sob a
autoridade de Deus. Por isso um crente rebelde não pode viver consigo nem com
os outros. Davi pecou contra Deus, adulterando, mentindo, matando Urias e
escondendo o seu pecado. Mas quando ele se humilhou, se submeteu e confessou,
encontrou paz novamente com Deus. Em segundo lugar, devemos resistir ao diabo
(4.7). O diabo não é para ser temido, mas resistido. Somente quem se submete a
Deus pode resistir ao diabo. A Bíblia nos ensina a não dar lugar ao diabo (Ef
4.27). LOPES. Hernandes Dias. TIAGO Transformando provas em triunfo.
Editora Hagnos. pag. 88-89. Nós precisaremos confiar no poder de Deus
para resistir a tais desejos malignos. Este poder está disponível. Citando
Provérbios 3.34, Tiago oferece esperança àqueles que desejam a comunhão com Deus.
Deus resiste aos soberbos porque o orgulho nos torna egocêntricos e nos leva a
concluir que nós merecemos tudo o que podemos ver, tocar, ou imaginar. Ele cria
apetites avarentos que superam em muito aquilo de que necessitamos. O orgulho
pode sutilmente fazer com que não mais vejamos os nossos pecados ou a nossa
necessidade de perdão. Mas a humildade abre o caminho para que a graça de Deus
flua em nossa vida; assim.]
2. Convertendo a soberba em
humildade (Tg 4.8,9). Se o orgulhoso e o soberbo
decidirem-se por se achegarem a Deus, o Senhor lhes será propício. A mão de
Deus “não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido,
agravado, para não poder ouvir” (Is 59.1). O que precisa acontecer é um
verdadeiro arrependimento! A exortação bíblica de Tiago a essas pessoas é que o
“riso” e a “aparente felicidade” delas, produzidos pela amizade do mundo,
convertam-se em “choro”, “lamento” e “miséria” (v.9; cf. 2Co 7.10), assim que
elas perceberem-se como “inimigas de Deus”. Esta é a atitude genuína de um
verdadeiro arrependimento. [Comentário:
Uma pessoa com duplo ânimo tenta apegar-se a Deus e ao mundo ao mesmo
tempo. O homem de coração dobre é uma pessoa atraída em direções opostas. Sua
fidelidade é divididae, devido à sua falta de sinceridade, ele vacila entre a
crença e a descrença. Veja o que o Comentário do Novo Testamento Aplicação
Pessoal (Editora CPAD) nos fala sobre a perícope de Tg 4.8,9: “A ideia de humildade diante de Deus agora
inclui o benefício adicional da resposta imediata de Deus. Nós podemos nos
chegar a Deus e Ele se chegará a nós. A instrução de limpar as mãos significa
purificar os nossos atos e modificar o nosso comportamento exterior. A maneira
como nós vivemos é importante para Deus. A medida que nos aproximamos de Deus,
nós nos tornamos conscientes de hábitos e atos na nossa vida que não agradam a
Ele. Limpar as mãos dá a ideia de remover estas coisas da maneira como vivemos.
Precisamos nos afastar dos pecados que Deus nos mostra. De maneira similar, a
instrução de purificar o coração pede a pureza de pensamentos e motivos –
modificações em nosso interior. As pessoas não podem continuar sendo
hipócritas, tentando amar tanto a Deus como ao mundo. A pureza de coração,
portanto, implica sinceridade. À medida que Deus se aproxima de nós, devemos
sentir a nossa falta de merecimento. Afinal, estamos obtendo a permissão de nos
aproximarmos do Deus santo e perfeito. Tiago descreveu um longo processo
espiritual nos oito últimos versículos. Ele começou descrevendo as pessoas em
conflito umas com as outras e consigo mesmas. A seguir, ele descreveu a origem
de tais conflitos nos desejos inapropriados, que são motivados, em grande
parte, pela tentativa de permanecer próximas tanto do mundo como de Deus. O
desmascarar de uma vida como esta e a convocação dos crentes à humildade pode
não ser uma mensagem bem recebida. A rendição pode não vir com facilidade. Desejos
arraigados há muito tempo podem reagir com desobediência. O arrependimento
poderá ter que incluir a recordação do quanto nós nos afastamos do caminho de Deus
antes de termos retornado. Estes termos diferentes, misérias, lamentações,
pranto e tristeza captam a luta de uma alma que se aproxima de Deus. Existe uma
morte que está acontecendo. É um chamado ao arrependimento profundo e sincero.
O riso das pessoas (o riso escarnecedor que se recusou a levar o pecado a
sério) e a sua alegria com os prazeres do mundo precisam ser completamente
transformados - em tristeza pelos seus pecados (veja também Lc 6.25). Até que
isto ocorra, não há espaço para o riso da liberdade verdadeira e a alegria do
Senhor. A vida cristã envolve alegria, mas, quando nós percebemos os nossos
pecados, precisamos nos lamentar, para que possamos nos arrepender. Somente
depois da lamentação é que podemos passar para a alegria na graça que Deus nos
dá.” Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.
Vol. 2. pag. 684.]
3. “Humilhai-vos perante o Senhor”
(Tg 4.10). Ao abrir mão de nossa
autorrealização sob as perspectivas mundanas do egoísmo, do individualismo, da
soberba e da inveja, seremos pessoas satisfeitas e realizadas com o Dono da
vida. Como poderemos ser felizes sem a presença do Doador da vida (Jo 12.25)? A
exaltação do Senhor ser-nos-á dada mediante a sua graça e bondade infinitas.
Humilhemo-nos, portanto, debaixo da potente mão de Deus (1Pe 5.6)! [Comentário: Humilhar-nos perante o
Senhor e admitir a nossa dependência dele significa reconhecer que o nosso
valor vem somente de Deus. É reconhecermos a necessidade desesperada que temos
de sua ajuda e sujeitarmo-nos à sua vontade para a nossa vida. Embora nós não
mereçamos a graça de Deus, Ele nos alcança no seu amor e nos dá valor e
dignidade, apesar dos nossos defeitos humanos. considerando que pode vir a ser
necessário que uma pessoa se curve perante outra que a ama e à qual magoou
severamente, quanto mais será preciso que nos humilhemos diante do santo e puro
Deus, que nos ama de modo inconcebível, por causa de nossa culpa em
pensamentos, palavras e ações, com a qual magoamos o seu amor da forma mais
grave possível. Humilhar-se perante Deus significa reconhecer a própria culpa e
o juízo justo de Deus sem objeções e réplicas, sem restrições e tentativas de
se justificar. É essa a única atitude com a qual se pode suplicar por perdão e
graça. “E ele vos exaltará”: exaltará, hupsoo; Strong 5312: Relacionada ao
substantivo hupsos, “altura”, o verbo significa erguer ou levantar. É usado
literalmente em Jo 3.14; 8.28; 12.32,34; figuradamente, a respeito de
privilégios espirituais concedidos a uma cidade (Mt 11.23; Lc 10.15), e
metaforicamente, no sentido de exaltar a nós mesmos resultará em uma queda
desonrosa, mas humilhar a nós mesmos leva à exaltação neste e no mundo seguinte.
Deus não mantém prostrada e cheia de vergonha a pessoa que se humilha diante
dele. Reveste-a com sua justiça, que nos foi conquistada por meio de Jesus Cristo
(2Co 5.21; Rm 8.1)]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Como criaturas, precisamos nos humilhar diante do nosso Criador,
reconhecendo que sem Ele nada somos e nada podemos fazer.
CONCLUSÃO
A partir dos ensinamentos do Senhor
Jesus, desfrutaremos da verdadeira felicidade em Deus. Que venhamos atentar
para o ensinamento desta lição, humilhando-nos na presença de Deus através de
Cristo Jesus. [Comentário: Tiago nos ensina nessa bela
passagem de sua epístola que não há vitória sobre as paixões pecaminosas e nem
exaltação espiritual na vida do cristão sem humilhação diante de Deus, sem
submissão total à sua vontade através de Sua Palavra! A solução para as
desavenças e conflitos entre nós é a humilhação, porque nossas motivações,
desejos e formas de agir estarão completamente harmonizados com a perfeita
vontade do Senhor. Se nos considerarmos miseráveis, como realmente o somos, se
chorarmos e lamentarmos a nossa vil condição, alcançaremos o favor imerecido de
Deus, receberemos a Sua graça e desfrutaremos da Sua glória!]
“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e
isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!
Hoje, em Recife-PE
Setembro de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007.
ARRINGTON,
French L; STRONSTD (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2.
4ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
EXERCÍCIOS
1. Tiago abre o capítulo 4 fazendo
qual pergunta?
R. “Donde vêm as guerras e pelejas entre vós?”.
2. Como Tiago denomina os crentes que
flertaram com o sistema do mundo?
R. Tiago os chama de “adúlteros e adúlteras”.
3. Segundo a lição, o que significa
“humilharmo-nos diante do Senhor”?
R. Humilharmo-nos diante do Senhor é reconhecermos quem somos à
luz da sua admoestação. É acolher com humildade o confronto do Senhor.
4. De acordo com o ensino de Tiago, o
que significa resistir ao diabo?
R. Resistir ao diabo significa não desejar as mesmas coisas que
a falsa sabedoria nos oferece.
5. A exaltação do Senhor ser-nos-á
dada mediante a quê?
R. A exaltação do Senhor ser-nos-á dada mediante a sua graça e
bondade infinitas.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos
subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e
não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um
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