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UM COMENTÁRIO APROFUNDADO DA LIÇÃO, PARA FAZER A DIFERENÇA!

Este Blog não é a palavra oficial da Igreja ou da CPAD. O plano de aula traz um reforço ao seu estudo. As ideias defendidas pelo autor do Blog podem e devem ser ponderadas e questionadas, caso o leitor achar necessário. Obrigado por sua visita! Boa leitura e seja abençoado!

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4 de agosto de 2014

3Trim2014_Lição 6: A VERDADEIRA FÉ NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS




3º Trimestre de 2014

Lição 6

10 de Agosto de 2014


A VERDADEIRA FÉ NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS


TEXTO ÁUREO

“Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores” (Tg 2.8,9). A lei do amor é chamada de “real” ou “régia” por ser a suprema origem e síntese de todos os demais mandamentos e ordenanças. Seu Autor é o Rei do Universo e inclui todas as leis que regulam as relações humanas (Lv 19.18; Mt 22.36-40; Rm 13.8-10). Tiago interpreta o pecado do favoritismo como a transgressão do grande mandamento fazendo do perpetrador um transgressor da lei.


VERDADE PRÁTICA

Não podemos fazer acepção de pessoas, pois o Senhor não fez conosco.


HINOS SUGERIDOS

11, 17, 23.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Dt 1.17
Diante de Deus, somos iguais
S
Terça - At 2.44
Uma igreja solidária
T
Quarta - Jó 5.16
Esperança para o pobre
Q
Quinta - 1Co 1.28
O paradoxo divino
Q
Sexta - Fp 2.5-8
Nosso referencial de humildade
S
Sábado - 1Pe 2.9
Das trevas para a luz
S


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 2.1-13.
1 - Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
2 - Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta,
3 - e atentardes para o que traz a veste preciosa e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé ou assenta-te abaixo do meu estrado,
4 - porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
5 - Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
6 - Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
7 - Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8 - Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
9 - Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.
10 - Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
11 - Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12 - Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13 - Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Destacar o ensino de Tiago de que a fé não faz acepção.
  • Apontar a escolha de Deus pelos pobres aos olhos do mundo.
  • Distinguir a Lei Mosaica das Leis Real e da Liberdade.

PALAVRA CHAVE
Acepção: Predileção por alguém; tendência em favor de pessoa(s) por sua classe social.
COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A discriminação contra as pessoas de classe social inferior é vergonhosa e ultrajante, principalmente, quando praticada no âmbito de uma igreja local. Nesta lição estudaremos sobre a fé que não faz acepção de pessoas. Veremos que erramos — e muito — quando julgamos as pessoas sob perspectivas subjetivas tais como a aparência física, posição social, status, a bagagem intelectual, etc. Isso porque tais características não determinam o caráter (Lc 12.15). Assim, a lição dessa semana tem o objetivo de mostrar, pelas Escrituras, que a verdadeira fé e a acepção de pessoas são atitudes incompatíveis entre si e, justamente por isso, não podem coexistir na vida de quem aceitou ao Evangelho (Dt 10.17; Rm 2.11). [Comentário: Acepção encerra o sentido de “separação”, “escolha”, “abstração”, e acolhe a discriminação. A palavra é semelhante a “aparência”, que se encontra em Gl 2.6. Tiago proíbe que as pessoas se respeitem apenas com Base em exterioridades. É contrário ao procedimento de Deus porque nele não há acepção de pessoas (Rm 2.11; Ef 6.9; Cl 3.25). à luz da divina glória de Cristo, é uma imprudência manifestar favoritismo baseado sobre os níveis inferiores da glória humana. Não temos o direito de diferenciar nossos irmãos por conta do grau de estudo, ou da profissão, ou da renda, ou classe social, tratar de modo diferente, favorecer, manter qualquer outro comportamento que caracterize a acepção de pessoas, a discriminação de uma pessoa por causa da sua condição financeira, da sua posição social ou da sua aparência. A acepção de pessoas trata-se de uma atitude absolutamente anticristã, como veremos com detalhes neste capítulo. Tiago 2.1- 13 enfatiza que nenhum cristão pode-se dizer verdadeiramente um cristão se vive favorecendo ou desprezando as pessoas devido à condição social delas.. Embora crentes, nascidos de novo, incorremos nesse erro - e hoje - temos a oportunidade de estudar o assunto e expurgá-lo do nosso meio.] Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS (Tg 2.1-4)

1. Em Cristo a fé é imparcial. O primeiro conselho de Tiago para a igreja é o de não termos uma fé que faz acepção de pessoas (v.1). Mas é possível haver favoritismo social onde as pessoas dizem-se geradas pela Palavra da Verdade? As Escrituras mostram que sim. Aconteceu na igreja de Corinto quando da celebração da Ceia do Senhor (1Co 11.17-34). Hoje, não são poucos os relatos de pessoas discriminadas devido a sua condição social na igreja. Ora, recebemos uma nova natureza em Cristo (Cl 3.10), pois Ele derrubou o muro que fazia a separação entre os homens (Ef 2.14,15) tornando possível a igualdade entre eles, ou seja, estando em Jesus, “não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos” (Cl 3.11). É, portanto, inaceitável e inadmissível que exista tal comportamento discriminatório e preconceituoso entre nós. [Comentário: os antigos tinham outro entendimento de “pessoa” que nós. Não se referiam tanto à personalidade individual de cada um, mas antes ao rótulo que alguém tinha. Um era “escravo”, outro “cidadão”, outro “comerciante”, um “general”, outro “príncipe”. Tiago 2.1 inicia uma nova seção mostrando tentações e provações que são comuns a todos os crentes, especialmente, a parcialidade e favoritismo, que por vezes, passa despercebida, talvez por ser algo tão comum no meio secular, onde o suborno, a bajulação, o tratamento VIP são estratégia principal para se obter vantagens. O relacionamento familiar que Tiago está descrevendo está limitado àqueles que têm a fé de nosso Senhor Jesus Cristo. Os crentes que iriam receber esta carta já eram culpados por tratar as pessoas de modo diferente. Aparentemente, os crentes estavam avaliando as pessoas com base somente em aspectos externos, a aparência física, status, riqueza, poder. Como resultado, eles estavam fazendo concessões a pessoas que representavam estas posições de prestígio e sendo influenciados por elas. Este comportamento produz prejuízos à obra do Reino, macula a comunidade cristã. A exortação de Tiago é atualíssima. Frequentemente, nós tratamos uma pessoa bem vestida e elegante melhor do que uma pessoa que parece ser pobre. Nós fazemos isto porque preferimos nos identificar com pessoas de sucesso do que com fracassos aparentes. A ironia, Tiago nos lembra, é que os supostos vitoriosos podem ter conseguido o seu estilo de vida impressionante às nossas custas. As nossas igrejas não devem mostrar nenhuma parcialidade com respeito à aparência exterior, à riqueza, ou ao poder de uma pessoa. A lei do amor deve governar todas as nossas atitudes com relação aos outros. E muito frequente que se dê tratamento preferencial aos ricos ou poderosos quando há posições na igreja que precisara ser ocupadas. É muito frequente que uma igreja não demonstre interesse pelas sugestões dos seus membros mais humildes ou pobres, favorecendo as ideias dos ricos. Este tipo de discriminação não deve ter lugar nas nossas igrejas. Tiago diz que fé e acepção de pessoas não combinam. Importa que não creiamos em nossos papéis, nos rótulos, mas em Deus. Não são posses, posições ou “vestimenta gloriosa” que conferem glória, mas unicamente o “Senhor da glória”.]

2. O amor de Deus tem de ser manifesto na igreja local. Havia na congregação, do tempo de Tiago, a acepção de pessoas. Segundo as condições econômicas, “um homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos” era convidado a assentar-se em lugar de honra, enquanto o “pobre com sórdido traje” era recebido com indiferença, ficando em pé, abaixo do púlpito (vv.2,3). Tudo isso acontecia num culto solene a Deus! A Igreja de Cristo tem como princípio eterno produzir um ambiente regado de amor e acolhimento, e para isto “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). [Nos versículos de 2 a 4, Tiago descreve uma cena que, muito provavelmente, não se trata de uma mera hipótese ou conjectura, como aparenta ser à primeira vista, mas de algo que o próprio apóstolo deve ter presenciado em algum ajuntamento de crentes da Igreja Primitiva em seus dias, para seu imenso desgosto e indignação. O Comentário Bíblico Beacon cita o seguinte: “Talvez Tiago tivesse observado este tipo de tratamento preferencial na igreja de Jerusalém ou em alguma congregação vizinha que havia visitado. O ajuntamento (v. 2; gr., synagogue) seria o lugar onde os cristãos — provavelmente um grupo misto de convertidos judeus e gentios — se reuniam para adorar. E o mesmo termo usado para as sinagogas judaicas. Esta era uma palavra e uma forma de adoração que a Igreja Primitiva tomou emprestadas diretamente dos seus ancestrais hebreus. Deveria ser mencionado, no entanto, que esse é o único texto no Novo Testamento em que uma congregação cristã é chamada de “sinagoga”. Presumimos que o homem com anel de ouro e o pobre eram visitantes e não membros regulares. Há divergência de opinião se esses eram visitantes cristãos ou não cristãos. Isso, no entanto, não muda a verdade espiritual do texto. A atitude mostrada aos homens era errada em ambos os casos. E se o homem bem vestido era o tipo de pessoa descrito nos versículos 6,7, mesmo sendo membro, sua mudança de religião não havia transformado seu interior. O ato não cristão imediatamente julgaria o valor do homem pela aparência do seu traje. O anel de ouro indicava que esse homem era do Senado ou um nobre romano. Durante os primeiros anos do império, somente homens nessa posição tinham o direito de usar esse tipo de anel. Sórdida vestimenta significa uma toga branca. Essa vestimenta era usada frequentemente por candidatos a um ofício político. Atentardes (v. 3) deveria ser entendido como prestar atenção especial ao homem de aparência próspera. As cadeiras da sinagoga, ou outros assentos, eram geralmente guardados para os anciãos e escribas. Um lugar de honra nesses assentos seria oferecido a uma pessoa de posição. Pessoas de uma posição inferior ficavam em pé ou sentavam no chão. Abaixo do meu estrado pode ser entendido “aos meus pés” (RSV)”. A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 165. Tiago cita um exemplo concreto. Não quer dizer que tenha acontecido dessa maneira: “Na hipótese de entrar em vossa reunião um homem…” A parede de separação entre judeu e gentio está removida para os que estão unidos a Cristo: todos em Cristo são a semente de Abraão (Ef 2.14-16; Cl 3.11). De fato, nenhuma das diferenças entre os seres humanos confere vantagens no que se refere à salvação. Paulo não elimina tais distinções, como a diferença entre homem e mulher, mas mostra que elas não conferem status preferencial em termos de nossa união com Cristo. Até o retorno de Cristo, a ordem estabelecida na criação permanece e a ordem na Igreja leva isso em conta (1Co 11.3).]

3. Não sejamos perversos (v.4). A expressão “juízes de maus pensamentos” aplicada no texto bíblico para qualificar os que discriminavam o pobre nas reuniões solenes, não se refere às autoridades judiciais, mas aos membros da igreja que, de acordo com a condição social, se faziam julgadores dos próprios irmãos. O símbolo da justiça é uma mulher de olhos vendados, tendo no braço esquerdo a balança e, no braço direito, a espada. Tal imagem simboliza a imparcialidade da justiça em relação a quem está sendo julgado. Portanto, a exemplo do símbolo da justiça, não fomos chamados a ser perversos “juízes”, mas pessoas que vivam segundo a verdade do Evangelho. Este nos desafia a amar o próximo como a nós mesmos (Mc 12.31). [Comentário: A expressão “juízes de maus pensamentos” refere-se a juízes que julgam com base em pensamentos errados, equivocados, ou seja, tendo como fundamentos, padrões absolutamente equivocados, critérios iníquos. Este tipo de distinção mostra que os crentes estão sendo dirigidos por motivos errados e Tiago condena este comportamento, sobretudo, porque Cristo os tinha tornado um só (Gl 3.28). O termo grego ponerós (mau) é usado no Novo Testamento como substantivo que designa o maligno, o inimigo. Ele visa destruir a obra que Deus realiza em nós e através de nós. A “veste gloriosa”, os bens, o nível social se tornam um ídolo. Ele é levado mais a sério do que aquilo que Deus dá e faz, e até mesmo do que o próprio Deus. Por essa razão, a igreja sofre divisão, o amor esfria, pessoas são feridas, e isso tem provocado o afastamento de muitos da igreja e até mesmo de seu próprio Senhor. Debilita-se a eficácia da igreja em termos missionários, naquilo que ela diz, faz e é, tanto através daquilo que o ambiente mostra, como também em vista da autoridade interior perante Deus.]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Em Cristo, o crente não pode se mostrar parcial e, por isso, o amor de Deus deve ser manifestado na igreja local através dele. O crente não pode ter um coração perverso.

II. DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO MUNDO (Tg 2.5-7)

1. A soberana escolha de Deus. É bem verdade que muitas pessoas ricas têm sido alcançadas pelo Evangelho. Mas ouçamos com clareza o que a Bíblia diz acerca dos pobres. Deus é soberano em suas escolhas. E de acordo com a sua soberana vontade, Ele escolheu os pobres deste mundo. De maneira retórica, Tiago afirma: “Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?” (v.5). É possível que as igrejas às quais Tiago dirigiu a Epístola talvez tivessem se esquecido de que é pecado fazer acepção de pessoas. Ainda hoje não podemos negligenciar esse ensino! O Senhor Jesus falou dos pobres nos Evangelhos (Lc 4.18; Mt 11.4,5) e, mais tarde, no Sermão da Montanha repetiu: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus” (Lc 6.20). [Comentário: A expressão “Ouvi” em Tiago 2.5 é um imperativo que significa: “Espere um minuto; preste atenção”. A herança no reino de Deus é baseada na soberana eleição de Deus. Elenão escolhe de acordo com os méritos ou status deste mundo. Os padrões deste mundo não têm nenhuma influência sobre a graciosa eleição de Deus (1Co 1.28-29; Ef 1.14). O texto não permite nenhuma forma de “misticismo do pobre” pelo qual a pobreza em si torna a pessoa aceitável. Tiago mostra-se sensível aos maus tratos dados aos pobres e às ações muitas vezes insensíveis e desumanas dos ricos (5.1-6). Mas ele não defende os pobres por causa da sua pobreza, nem ataca os ricos por causa da sua riqueza. Em vez disso, sua defesa e ataque são baseados em outros fatos. Admitidamente, ele reconhece esses fatos como geralmente verdadeiros nas respectivas classes. O Comentário Bíblico Contemporâneo diz que “Tiago emprega a terminologia familiar da eleição, com que Israel estava acostumado (Dt 4.37; 7.7), como também a igreja (Ef 1.4; 1Pe 2.9), mas aplica-a de modo específico aos pobres. A maior parte dos membros da igreja primitiva era constituída de pobres (“não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados” [1Co 1.26]); a igreja de Jerusalém era bastante pobre (Tg 2.1-26; 2Co 8.9). Mas Tiago está dizendo mais do que isso. Deus elegeu de modo especial aos que são pobres aos olhos do mundo (pois só são pobres segundo os padrões de valor do mundo) para serem ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam. Por um lado, isso torna o pobre quase igual àquele que suporta a provação. em 1.2, visto que ambos recebem aquilo que Deus prometeu aos que o amam. Por outro lado, Tiago está aplicando o ensinamento de Jesus, visto que foi o Senhor quem disse que havia vindo de modo particular “para evangelizar aos pobres” (Lc 4.18) e depois: “Bem-aventurados vós, os pobres, pois vosso é o reino de Deus” (Lc 6.20). Jesus selecionara os pobres como os especialmente contemplados com o seu reino; Tiago apanha essa ideia e acrescenta: aos que o amam, a fim de limitar a promessa aos pobres que reagem em amor diante da mensagem do evangelho. Se há favoritos aos olhos de Deus, esses são os pobres, visto que Deus os vê de modo bem diferente do mundo. O mundo os enxerga como pobretões desprezíveis, sem importância, mas para Deus eles são ricos na fé e herdeiros do reino — o contrario da perspectiva mundana.” Peter H. Davids. Comentário Bíblico Contemporâneo. Editora Vida. pag. 81-82.]

2. A principal razão para não desonrar o pobre (v.6). Apesar de Deus ter escolhido os pobres, a igreja do tempo de Tiago fez a opção contrária. Entretanto, o meio-irmão do Senhor traz à memória da igreja que quem a oprimia era justamente os ricos. Estes os arrastaram aos tribunais. Como podiam eles desonrar os pobres, escolhidos por Deus, e favorecer os ricos que os oprimiam? É triste quando escolhemos o contrário da escolha de Deus. As Palavras de Jesus ainda continuam a falar hoje: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18,19). Somos os seus discípulos? Então para sermos coerentes com o Evangelho termos de encarnar a missão de Jesus. Desonrar o pobre é pecado! [Comentário: O argumento de Tiago é que “vós desonrastes” (v. 6) “aqueles que Deus escolheu” (v. 5). Não é que Deus tenha limitado sua escolha aos pobres, mas de acordo com a história, eles foram a sua primeira escolha (Lc 1.52; 1Co 1.26)”. A escolha de Deus também não foi arbitrária. É simplesmente um fato que o pobre e o oprimido são mais responsivos ao evangelho do que os ricos que dependem do poder do seu dinheiro. Em todo caso, Tiago deixa claro que os pobres de quem ele fala são aqueles que são ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam. O termo “oprimem” é uma palavra enfática e é usada para descrever a obra opressiva de Satanás (At 10.38). Os ricos usaram o poder político e judicial para explorar os pobres e necessitados da nação. Como classe, os ricos têm uma forte tendência para depender da riqueza e do poder, em vez de descobrir sua redenção em Cristo. O Comentário Matthew Henry Novo Testamento encerra o seguinte comentário: “Após essas considerações, a acusação é severa de fato: “Mas vós desonrastes o pobre” (v. 6). 4. A acepção de pessoas, no sentido desta passagem, por conta das suas riquezas e da aparência exterior, é apresentada como um pecado muito grave, em virtude dos prejuízos devidos à riqueza e grandeza mundanas, e a tolice que há no fato de cristãos prestarem consideração indevida por aqueles que não têm consideração alguma nem por seu Deus nem por eles: “Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais ? Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado? (vv. 6,7). Considerai como é comum que as riquezas sejam incentivos aos vícios e ao dano da blasfêmia e da perseguição. Pensai nas muitas calamidades que vós mesmos tolerais, e nas grandes afrontas que são lançadas sobre vossa fé e vosso Deus por homens de posses, poder e grandeza mundanos; e isso vai fazer vossos pecados parecerem extremamente pecaminosos e tolos, ao construirdes aquilo que tende a vos destruir, e a destruir tudo que estais edificando, e a desonrar esse nome pelo qual sois chamados.” O nome de Cristo é um nome digno; ele reflete honra, e dá dignidade aos que o usam.” HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 833.]

3. Desonraram o Senhor. Após lembrar a igreja da escolha de Deus em relação aos pobres deste mundo, Tiago exorta os irmãos a reconhecerem o favoritismo que há dentro da comunidade cristã: “Mas vós desonrastes o pobre” (v.6). Já os ricos, são recebidos com toda a pompa. No versículo 7, o meio-irmão do Senhor pergunta: “Porventura, não blasfemam eles [os ricos] o bom nome que sobre vós foi invocado?” (v.7). Estamos frente a algo reprovável diante de Deus: a discriminação social na igreja. Por isso é que o favoritismo, a parcialidade e quaisquer tipos de discriminação devem ser combatidos com rigor na igreja local, principalmente pela liderança. Esta deve dar o maior dos exemplos. Quem discrimina não compreendeu o que é o Evangelho! [Comentário: Favorecer os ricos e desprezar os pobres simplesmente não faz sentido para os cristãos. João Calvino comentou que é estranho honrar nossos algozes e ao mesmo tempo ferir nossos amigos! Provavelmente Tiago estava se referindo a judeus ricos. Na Palestina, ele havia visto os ricos saduceus oprimirem a Igreja (At 4.1-4). Ele também podia estar familiarizado com as experiências de Paulo nas cidades gentias. As três acusações específicas são dirigidas contra os ricos, das quais a igreja procurava obter favor. Opressão e julgamentos no tribunal são as primeiras duas acusações; blasfêmia é a terceira. Em todas elas, Tiago apela ao conhecimento e conveniência do leitor. “Não são os ricos que oprimem vocês e pessoalmente [lit., eles próprios] os arrastam para os tribunais? Não são eles que blasfemam o bom nome que sobre vocês foi invocado?”. A referência aponta para a experiência do batismo no qual o bom nome, i.e., o nome de Cristo, foi invocado sobre eles. O uso de o [...] nome em vez de Deus ou Cristo por parte do autor, parece refletir seu treinamento judaico no qual sempre havia uma reverência muito grande pelo nome de Deus, ao ponto de hesitar-se mencioná-Lo. A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 166-167. Em suma, cabe dizer: os cristãos devem estar igualmente abertos para pobres e ricos. Não pode haver ódio de classe. Mas quem vê como Deus concede sua nobreza de forma equânime a todos precisa (e pode) excluir este tratamento tão desigual que o mundo pratica quando dá preferência a ricos e poderosos.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
As Escrituras mostram a principal razão para o crente não desonrar os pobres: Deus os escolheu aos olhos do mundo.

III. A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A LEI DA LIBERDADE (Tg 2.8-13)

1. A Lei Real. A lei real é esta: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v.8). Essa é a conclamação de Tiago a que os crentes obedeçam a verdadeira lei. O termo “real”, no versículo 8, refere-se àquilo que é o mais importante da lei, a sua própria essência. Portanto, quem faz acepção de pessoas está quebrando a essência da lei. O amor ao próximo é o coração de toda lei: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. [...] O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.8,10). Só o amor é capaz de impedir quaisquer tipos de discriminação. Quem ama, não precisa da lei (Gl 5.23). [Comentário: A lei régia” - A lei suprema de Deus: em que medida o mandamento “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” é a “lei régia”? a) Foi promulgada pelo Rei, pelo “Rei sobre todos os reis” (Lv 19.1,18). O Filho, ao qual o Pai concedeu todo o poder (Mt 11.27; 28.18; Ap 19.16), equiparou-a ao mandamento de amar a Deus acima de todas as coisas (Mt 22.37ss). b) A “lei régia” foi e continua sendo cumprida pessoalmente pelo Rei. Temos um Deus amigo dos humanos (Tt 3.4). Esse amor foi coroado pelo que é dito em Jo 3.16: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito…” (cf. Rm 5.10; 8.32). E o Filho, o amor de Deus manifesto e ativado em favor de nós, cumpriu esse mandamento. Ele nos amou mais do que a si mesmo, entregando a última gota de sangue em favor de nós (Mt 20.28). Já que é preciso punir, ele quis ser punido. Já que é preciso morrer, ele quis morrer. c) O mandamento do amor é a “lei régia”, porque abarca todos os demais mandamentos que nos foram dados em vista de Deus e de nosso semelhante. Ela é o ponto principal ao qual convergem todos os raios (Mt 22.34-40; cf. 1Co 13.13). d) O amor é também uma “lei régia” pelo fato de presentear com liberdade e liberalidade régias, não pedindo contrapartidas e não estabelecendo nenhuma pré-condição. “Observada segundo a Escritura”: isso impede que todas as demais coisas sejam chamadas de “amor”. – “Fazeis bem”: é assim que agrada a Deus, é assim que se fará bem às pessoas, e é assim que estaremos bem orientados pessoalmente. Nossa vida se torna íntegra, rica e livre. Fritz Grunzweig. Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.]

2. A Lei Mosaica. Na época em que a Epístola de Tiago foi escrita, os judeus faziam distinção entre as leis religiosas mais importantes e as menos importantes, segundo os critérios estabelecidos por eles mesmos. Os judeus julgavam que o não cumprimento de um só mandamento acarretaria a culpa somente daquele mandamento desobedecido. Mas quando a Bíblia afirma “Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás”, está asseverando o aspecto coletivo da lei. Isto é, quem desobedece um único preceito, quebra, ao mesmo tempo, toda a lei. Embora os crentes da igreja não adulterassem, faziam acepção de pessoas. Eles não atendiam a necessidade dos órfãos e das viúvas e, por isso, tornaram-se “transgressores de toda a lei”. No Sermão da Montanha, nosso Senhor ensinou sobre a necessidade de se cumprir toda a lei (Mt 5.17-19; cf. Gl 5.23; Tg 2.10). [Comentário: Essa lei geral deve ser considerada junto com uma lei particular: “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores (v. 9). Não obstante a lei das leis: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, e para mostrar aquele respeito por eles que gostaríeis de ver demonstrado por vós se estivésseis nas circunstâncias deles, contudo isso não vai desculpar o fato de distribuirdes, sejam os favores, sejam as repreensões da igreja de acordo com as condições exteriores dos homens; mas aqui deveis olhar para uma lei particular, que Deus deu a vós junto com aquela, e por esta sereis totalmente condenados pelo pecado de que vos acusei”. Essa lei está em Levítico 19.15: “Não fareis injustiça no juízo; não aceitarás o pobre, nem respeitarás o grande; com justiça julgarás o teu próximo”. Aliás, a própria lei real, corretamente exposta, serviria para condená-los, porque ela ensina que devem se colocar tanto no lugar dos pobres quanto dos ricos, e assim agirem de forma justa para com um e para com o outro. Então ele prossegue: Para mostrar a abrangência da lei, e quanta obediência deve ser prestada a ela. Eles devem obedecer à lei real, cumprir tanto uma parte quanto a outra, ou então ela não os defenderá quando quiserem usá-la como razão para justificar alguma ação particular: “Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos” (v. 10). Isto pode ser entendido: 1. Com referência ao caso que Tiago tem tratado: Vocês defendem o seu respeito pelos ricos porque devem amar o seu próximo como a si mesmos? Então por que não mostrar uma consideração igual e devida pelos pobres, pois vocês devem amar o seu próximo como a si mesmos? Senão a ofensa de vocês em um ponto vai arruinar sua pretensão de observar toda a lei. Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto, propositadamente, reconhecidamente e com continuidade, e que pensa que deve ser desculpado em algumas questões por causa da sua obediência em outras, tornou-se culpado de toda a lei. Isto é, ele incorre no mesmo castigo e está sujeito à mesma pena, pela sentença da lei, como se a tivesse violado em outros pontos também além daquele em que é culpável. Não que todos os pecados sejam iguais, mas que todos carregam o mesmo desprezo pela autoridade do Legislador, e assim obrigam a sofrer o castigo que é estipulado pela violação daquela lei. Tudo isso nos mostra como é inútil pensarmos que as nossas boas obras vão compensar nossas más obras, e francamente nos põe a buscar uma outra forma de expiação. 2. Isso é ilustrado ainda ao se colocar a questão de forma diferente da que foi mencionada antes (v. 11): “Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares estás feito transgressor da lei”. Uma pessoa talvez seja muito severa em caso de adultério, ou das coisas que tendem à perversão da carne, mas esteja menos disposta a condenar o homicídio, ou o que tende a arruinar a saúde, quebrantar o coração e destruir a vida dos outros. Outra tem um pavor extraordinário do homicídio, mas tem ideias menos severas acerca do adultério; enquanto alguém que olha para a autoridade do Legislador mais do que para a questão do mandamento vai ter a mesma razão para condenar um e outro. A obediência é então aceitável quando se tem um olho para a vontade de Deus; e a desobediência deve ser condenada, em qualquer instância, visto que é uma afronta à autoridade de Deus. E, por essa razão, se transgredimos em um ponto, desdenhamos a autoridade daquele que deu toda a lei, e assim somos culpados de toda ela. Assim, se você olha para a lei dos antigos, você está condenado; pois “...maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei para fazê-las” (G13.10). HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 834.]

3. A Lei da Liberdade. A Lei da Liberdade é o Evangelho. Por ele o homem torna-se livre. Liberto do pecado, dos preconceitos e da maneira mundana de pensar (Rm 6.18). Quem é verdadeiramente discípulo de Jesus desfruta, abundantemente, de tal liberdade (Jo 8.36; Gl 5.1,13). Entretanto, como orienta Tiago, tal liberdade deve vir acompanhada da coerência: “Assim falai, e assim procedei” (v.12). O crente pode falar, pode ensinar e até escrever sobre o pecado de fazer acepção de pessoas. Mas na verdade, é a sua conduta em relação aos irmãos que demonstrará se ele é, de fato, um liberto em Cristo ou um escravo deste pecado. [Comentário: Tiago termina essa primeira parte do capítulo 2 enfatizando a necessidade de haver consistência entre o falar e o agir na vida do cristão (Tg 2.9,10,12). O Comentário Matthew Henry Novo Testamento traz o seguinte: “Ele direciona os cristãos a se comportarem mais especificamente pela lei de Cristo. “Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade” (v. 12). Isso vai nos ensinar não somente a sermos justos e imparciais, mas muito mais compassivos e misericordiosos para com os pobres; e isso vai nos libertar de todas as considerações sórdidas e indevidas para com os ricos. Observe aqui: 1.0 evangelho é chamado de lei. Ele tem todos os requisitos de uma lei; preceitos com recompensas e castigos anexos; ele prescreve deveres, e  também ministra conforto; e Cristo é o rei para nos governar como também o profeta para nos ensinar e o sacerdote para sacrificar e interceder por nós. Estamos sob a lei de Cristo. 2. É uma lei da liberdade, e da qual não temos razão de nos queixar por ser um fardo ou jugo; pois o serviço a Deus, de acordo com o evangelho, é liberdade perfeita. Ela nos liberta de todas as relações escravizantes, seja a pessoas ou a coisas deste mundo. 3. Todos precisamos ser julgados por esta lei da liberdade. A condição eterna dos homens será estabelecida de acordo com o evangelho; esse é o livro que será aberto quando estivermos diante do trono do julgamento. Não haverá alívio para aqueles que o evangelho condena, nem haverá acusação contra aqueles a quem o evangelho justifica. 4. É do nosso interesse então falar e agir agora como convém àqueles que em breve serão julgados por essa lei da liberdade; isto é, vivamos à altura do evangelho, nos conscientizemos dos deveres do evangelho, tenhamos a disposição mental do evangelho, e que as nossas conversas sejam conversas do evangelho, porque por essa regra seremos julgados.HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 834-835.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A Lei Mosaica destaca-se da Real e da Liberdade. Estas representam a nova aliança de Deus com a humanidade; enquanto aquela, a antiga.

CONCLUSÃO
O segundo capítulo da Epístola de Tiago é uma voz do Evangelho a ecoar através dos tempos. Ele rotula a acepção de pessoas como pecado, lembrando-nos de que Deus escolheu os “pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam”. Assim, se a nossa vontade estiver de acordo com a vontade de Deus, amaremos os pobres como a nós mesmos. E conscientizar-nos-emos de que esse amor exige de nós ações verdadeiras, sinceras, e não apenas de vãs palavras religiosas que até mesmo o vento se encarrega de levar (cf. Tg 2.15-17). [Comentário: Tiago descreve uma fé que consiste em meras palavras, sem qualquer ação. Quando Lutero e os Reformadores insistiram na formula “Justificação somente pela fé”, eles queriam insistir que a justificação baseia-se somente sobre a dependência nos méritos de Cristo. O “Somente” não significa que a fé existe solitariamente sem qualquer subsequente fruto da obediência. Lutero instituiu que a fé salvadora é uma fé viva. A fé morta não indica uma fé que veio morrer. Antes, a ideia sugere uma fé que nunca possuiu qualquer vida verdadeira. Uma fé morta não pode vivificar ninguém, não “pode salvar a vossa alma” (1.21) e, portanto, é falsa e inútil. A síntese da lei é o amor, o amor a Deus e ao próximo.]
“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!

Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere!

Hoje, de férias em Campina Grande-PB
Agosto de 2014.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
EDREDEG, John. Um Mestre Fora da Lei: Conhecendo a surpreendente, perturbadora e extravagante personalidade de Jesus. 1ª Edição, RJ: CPAD, 2013.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Atos a Apocalipse. 1ª Edição, RJ: CPAD, 2010.
EXERCÍCIOS
1. Segundo a lição, qual é o primeiro conselho de Tiago para a igreja?
R. O primeiro conselho de Tiago para a igreja é o de não termos uma fé que faz acepção de pessoas (v.1).
2. É possível haver favoritismo social onde as pessoas dizem-se geradas pela Palavra da Verdade?
R. As Escrituras mostram que sim. Aconteceu na igreja de Corinto quando da celebração da Ceia do Senhor (1Co 11.17-34).
3. Por que o favoritismo, a parcialidade e quaisquer tipos de discriminação devem ser combatidos com rigor na igreja local, principalmente pela liderança?
R. Estamos frente a algo reprovável diante de Deus: a discriminação social na igreja.
4. A que se refere o termo “real”, no versículo 8?
R. O termo “real”, no versículo 8, refere-se aquilo que é o mais importante da lei, a sua própria essência.
5. De acordo com a lição, o que é a Lei da Liberdade?
R. A Lei da Liberdade é o Evangelho



NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;

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