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17 de novembro de 2011

4º Trimestre 2011 - Lição 8 – O compromisso com a Palavra de Deus

Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2011
Título: Neemias — Integridade e coragem em tempos de crise
Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato

Lição 8 – O compromisso com a Palavra de Deus
20 de novembro de 2011

TEXTO ÁUREO

Firmemente aderiram [...] de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos (Ne 10.29).Comparada com a aliança abraâmica registrada em Gn 12.1,3, na qual o juramento foi feito exclusivamente por Deus, o juramento feito pelo povo enfatiza a natureza legal distinta das disposições da aliança com Moisés. Conforme o apóstolo Paulo revelaria mais tarde, a aliança com Moisés foi uma espécie de ‘tutor’, cuja implementação não anularia a aliança da promessa já feita com Abraão (Gl 3.17,24). Em toda a história da redenção, todos os acordos da aliança com Deus requerem uma obediência originada da fé em Deus e o desejo de observar os termos da aliança [1].

VERDADE PRÁTICA

O compromisso com a Bíblia é o requisito imprescindível para a Igreja de Cristo seguir vitoriosa.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 10.28-33.

Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
-COMPREENDER que a Bíblia é o guia para que tenhamos uma vida vitoriosa e abundante;
-CONSCIENTIZAR-SE de que o crente não pode se casar com idólatras; e
-ESTABELECER um dia da semana para adorar ao Senhor.

Palavra Chave

Compromisso: Obrigação assumida por uma ou diversas partes; comprometimento.

COMENTÁRIO

(I. Introdução)

Segundo define o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o termo compromisso (latim compromissum, -i, particípio passado de compromitto, -ere, comprometer), encerra o sentido de “Obrigação contraída entre diferentes pessoas de sujeitarem a um árbitro a decisão de um pleito”; “Promessa mútua”; “Concordata de falido com os seus credores”; “Comprometimento [2]. Em toda a história da redenção, todos os acordos da aliança com Deus requerem uma obediência originada da fé em Deus e o desejo de observar os termos da aliança. Não obstante isso, encontramos um ciclo contínuo na história de Israel de ‘pecado, castigo, arrependimento e libertação’. Inicialmente, Israel é chamado para servir ao Senhor. Depois, abandona seus caminhos. Deus, então, entrega-os aos seus inimigos; Israel clama por socorro e por fim, o Senhor misericordiosamente vem em socorro e liberta-os. Em toda a história da redenção, encontramos pelo menos 12 grandes avivamentos: Moisés (Ex 32.33); Josué (Js 24); Samuel (1Sm 7.2-13); Davi (2Sm 6); Asa (1Rs 15.9-14; 2Cr 14,15); Josafá (2Cr 20); Elias (2Rs 18); Ezequias (2Cr 29-31) Manassés (2Cr 33.11-20); Josias (2Cr 34,35); Esdras (Ed 9,10; Ag 1) e Neemias (Ne 8-10). O Rev Josivaldo de França Pereira argumenta: “Segundo Coleman, o que se pode chamar de "o grande despertamento geral" ocorreu nos dias de Sete, pouco depois do nascimento de seu filho Enos: "Então se começou a invocar o nome do Senhor" (Gn 4.26). O nome Enos quer dizer fraco ou doente. O que é deveras significativo. Considerando o assassinato de Abel (Gn 3.9-15) e o aparecimento cada vez mais forte de doenças na raça humana, o nome Enos era bastante adequado. "É provável que fosse um reflexo da consciência da depravação humana e da necessidade da graça divina". À parte desta indicação não existe nenhum outro relato de avivamento no princípio da história da raça humana. O relato subseqüente do dilúvio ilustra de modo dramático o que acontece com um povo que não se arrepende de seus pecados [3]. Em todos estes momentos, prevalecem marcas que não se pode apagar ou desaparecer. É urgente lembrarmos que ao assumirmos um compromisso na obra do Senhor, estamos na realidade firmando um acordo na presença de Deus, e que não podemos voltar atrás ou fazê-la fraudulosamente (Jr 48.10; At 5.1-10). Boa aula!

(II. Desenvolvimento)

I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS

1. Um concerto com Deus. Após a restauração dos muros de Jerusalém, o povo não somente orou pedindo socorro, mas também renovou as suas obrigações da aliança. Desde o início, a aliança mosaica tinha sido renovada após períodos de violação (Êx 34; 1Sm 12; 2Rs 23). Ao ser selada, a lei poderia se tornar um instrumento eficaz para os propósitos redentores do Senhor (Ne 9.38). Este ‘firme concerto’ com Deus tinha seis cláusulas: não contrair casamento com seus vizinhos na judeus (10.30); observar o sábado (10.31); observar cada sétimo ano como ano sabático (10.31); fornecer madeira para as ofertas queimadas no Templo (10.34); pagar o dízimo (10.32,33); e ofertar as primícias ao Templo (10.35-38). Após anos de decadência e exílio, Israel outra vez retorna à aliança, levando a sério a sua responsabilidade de seguir ao Senhor e guardar os seus estatutos.

2. Os líderes como exemplo (Ne 10.28-29). É inegável que, quem está em posição de liderança, serve de referência para os demais, e sua influência, boa ou má, atrai seguidores. Neemias como líder político, Esdras como líder religioso, e todos os demais líderes que auxiliaram nessa reconstrução, influenciaram aquela geração e deixaram marcas e princípios importantes também para nós hoje. Porém, o que mais sobressai, é que o nosso relacionamento com Deus deve ir muito além de nossa presença nos serviços regulares da congregação ou nossos momentos de devoção particular. Deve afetar nossos relacionamentos, nosso tempo e nossos recursos materiais (Ne 10.30,31,32-39). Quando assumimos o compromisso de servir a Deus, foi desse modo que firmamos o compromisso. Na história de Israel, o povo tem se afastado ciclicamente do Senhor, nós, porém, devemos manter firme o compromisso original, quer seja em adversidade, quer seja em prosperidade! Afinal, como afirma o comentarista da lição, liderança é, acima de tudo, caráter e exemplo (1Pe 5.1-3). Certamente sem tais quesitos, os resultados são deploráveis.

3. A instrução das Escrituras. Quando Neemias chegou a Jerusalém, encontrou mais do que escombros e paredes desmoronadas; encontrou lá vidas destruídas. Em resposta a esta situação desoladora, Neemias reuniu o povo para ouvir o sacerdote e escriba Esdras fazer a leitura da lei do Senhor. Como resultado dessa ação, o povo se arrependeu e fez concerto com o Senhor prometendo mudar a sua vida através da obediência à Palavra de Deus. Não importa se estamos em época, lugar ou cultura tão diferente daquela vivida por Neemias, o desvio é um perigo sempre presente que pode levar-nos ao mesmo fim daquela Jerusalém desmoronada. Devemos constantemente verificar o nosso comportamento, comparando-o com o padrão divino registrado nas Escrituras, para evitar cairmos e voltarmos a viver de maneira desregrada e à parte de Deus. Não haverá família nem pátria forte sem a observância da Palavra de Deus. É urgente recorremos à Palavra, estudá-la acuradamente e suplicar ao Senhor que reavive a sua obra para que esse avivamento seja genuíno e alcance toda a nossa nação.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Como fruto da leitura e entendimento da Lei os judeus experimentaram um verdadeiro avivamento e firmaram um compromisso de obedecer a Palavra de Deus.

II. UM POVO SEPARADO

1. A união reprovada por Deus. A aliança com Deus exige compromisso e seriedade. Agora avivados pela Palavra de Deus, comprometeram-se a não mais se misturar com os idólatras através do casamento (Ne 10.30). Se o povo escolhido de Deus fosse testemunhar a favor dele em um mundo pagão, precisaria ter famílias unidas e tementes ao Senhor. Também precisariam evitar quaisquer tentações de adorar os ídolos daqueles que estivessem ao seu redor. Foi por isso que Deus proibiu o casamento entre israelitas e os habitantes pagãos da terra (Dt 7.3,4). Mas apesar de tudo os israelitas e os pagãos se casaram, e os resultados foram desastrosos tanto para as famílias como para a nação. Repetidas vezes, o casamento com estrangeiros levou o povo de Deus à idolatria (1Rs 11.1-11). Sempre que a nação virou as costas a Deus, ela perdeu sua prosperidade e sua boa influencia [4].

2. A dolorosa separação. Para um retorno ao Eterno, era necessário a separação de todo aquele que não havia se convertido ao judaísmo. Unir-se aos outros povos era transigir com a fé, era aceitar o sincretismo. Não pode haver comunhão verdadeira fora da verdade. “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co 6.14; Jo 3.19-21). Por isso, o sacerdote Esdras determinou aos israelitas que despedissem suas mulheres estrangeiras (Ed 10). Houve uma grande separação entre israelitas e estrangeiros. Todos os que estavam entrando em aliança (o acordo mais solene que uma pessoa seria capaz de fazer) tinham que ser puros. Disso aprendemos que não é possível um correto relacionamento com Deus se continuarmos atrelados a certos pecados. Antes de Neemias, Esdras já havia conclamado o povo a não se misturar com os gentios: “Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos” (Ed 9.12,14). Agora em Ne 10.28, eles já tinham se apartado de suas mulheres estrangeiras, conforme Ed 9-10.

3. O jugo desigual. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;” (2 Co 6.14-17). Segundo se infere do texto acima, o casamento misto é pecado; perceba-se o final no versículo 17: ‘[...] Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei’; foi colocada uma condição para ser recebido por Ele.

Qualquer pessoa que se disponha a ler tais palavras, logo se verá confrontado por essas perguntas desafiadoras. Elas nos levam a pensar com seriedade, e nos chama à subordinação. De outra forma, responda a Deus os motivos de sua rebeldia. Diga-lhe que Seu mandamento é pesado; e indo contra a própria natureza. Diga-lhe que a boa sorte do fiel é de se unir ao infiel; e que a paz e a harmonia reinará na sociedade da justiça com a injustiça. Diga a Deus e explique a ciência, como a luz e as trevas podem pousar simultaneamente debaixo do mesmo teto; explique como pode haver concórdia entre Cristo e Belial; e diga-lhe como é possível o fiel e o infiel compartilhar dos mesmos sonhos, andarem juntos, em um mesmo Espírito, em um só coração, rumo a conquista do mesmo alvo. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Que fruto dará tal união? Certamente, um lar sem padrões harmônicos definidos, sem estruturas sólidas, frustração mútua, insatisfação, filhos confusos por causa dos ensinamentos divergentes entre os pais, e a desaprovação total do Deus santo, por tal ato de pecado e rebeldia contra Ele. O crente foi feito filho de Deus, e deveras é fiel, justo, luz, e um com Cristo. E se o tal persistir em casar-se com um incrédulo, estará estabelecendo uma união para toda a vida com um filho do Diabo, e para o resto de sua existência, terá por sogro a Satanás. Por conseguinte, eu suplico ao leitor, em nome do Senhor Jesus, que dê a devida atenção a esta palavra de amor. Mesmo que ela venha a ferir seu coração, ainda assim, é a espada do Espírito, usada para o seu próprio bem. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Existe ainda aquela tentação de darmos tiro no escuro, e entregarmos a nossa própria vida à Sorte, a Loteria, a um Talvez, Se, Quem sabe... Há uma tendência que nos leva a confiarmos mais nas trevas do que na luz da vontade revelada de Deus que se irradia da Palavra. Caindo em tal armadilha, pessoas têm crido que podem desobedecer a Deus, com o pretexto de que podem ganhar os seus pretendidos para Cristo, e esta tem sido uma ilusão fatal. Conta-se que certa vez uma senhorita visitou o senhor Spurgeon e lhe apresentou esse argumento. Como resposta, ele mandou-a sentar-se sobre a mesa. Espantada, a moça acabou fazendo o que ele pedia. Depois, Spurgeon pediu-lhe que o erguesse. “Impossível”, disse ela. “Exatamente”, disse o pregador; “mas eu posso puxá-la para baixo”. Dito e feito: Num segundo ela estava no chão. Com toda a gravidade o servo de Deus advertiu-a de que se ela desobedecesse ao Senhor, jamais levantaria o moço, mas ele, sim, a rebaixaria! Dois não podem andar juntos a menos que estejam de acordo. Cuidado com tal embaraço nos seus relacionamentos, pois os mesmos deveriam ser estabelecidos para a glória de Deus, e não para a sua ofensa! O homem e a mulher crentes, são livres para casarem-se com quem quiserem, “contanto que seja no Senhor” (1Co 7.39). Com tantos filhos da luz no mundo, porque haveríamos de compartilhar o nosso tempo, as nossas maiores intimidades, e construir uma família, justamente com um filho das trevas? Para mim, além de ser rebeldia, não me parece algo são, e a minha consciência não me permite aprovar ou ficar indiferente a tal atitude, pois também é a morte do bom senso e o louvor da decadência espiritual [5].

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O povo é conclamado a desfazer as uniões com os pagãos, pois Deus não aprova casamentos entre crentes e descrentes.

III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR

1. O Templo. Uma característica de todas as religiões é a existência de “templos”, ou seja, locais estreitamente associados com a realização dos atos de culto, e que, por essa razão, adquirem um valor especial para os seus fiéis. Quando os israelitas se instalaram no território de Canaã, o tabernáculo tomou uma forma mais permanente em Siló (Js 18.1,31). Passou a ser permanente o bastante para que viessem a chamá-lo de templo, para que Samuel e Eli morassem nele e para que portas e entrada fossem abertas e fechadas (1Sm 3.2,15). Mesmo depois dos filisteus terem destruído Siló, se apossado da Arca da Aliança e a devolvido aos judeus via Bete-Semes (1Sm 6.1-10) e Quiriate-Jearim (1Sm 7.2), ele continuava sendo uma espécie de tenda-templo (2Sm 6.17; 7.2) e ficou ali até que Salomão construísse um templo permanente. Quando retornaram do exílio sob Zorobabel, depois de considerável oposição e decepções, o templo veio a ser reconstruído, embora não com a mesma glória do primeiro templo (Ed 3.12,13; Ag 2.3). Tanto o tabernáculo, ou seja, a tenda portátil utilizada na época das peregrinações de Israel, quanto o magnífico templo construído posteriormente por Salomão, representavam ao mesmo tempo a presença de Deus no meio do seu povo e o mistério e a sublimidade do Ser Divino, simbolizados pelo Santo dos Santos. Por cerca de um milênio o templo foi, ao lado da lei de Moisés, o centro da identidade do judaísmo. São muitas as passagens, notadamente nos Salmos, que demonstram o grande fascínio que a casa de Deus ou “os átrios do Senhor” exerciam sobre os israelitas piedosos (Sl 27.4; 65.4; 84.1-2,10; 134.1-2; Is 6.1-4) [6].

2. O dia de adoração. O Shãbath, tem em sua raiz o significado de cessação de atividade. Segundo o Dicionário VINE, “a idéia não é de relaxamento ou repouso, mas cessação de atividade”. A conotação com o descanso físico vem pelo fato de que a suspensão dos trabalhos proporciona descanso, e porque Deus destinou o sétimo dia não só para repouso e memorial do término de sua criação, mas como dia de culto, adoração e comunhão com Ele (Êx 16.27; 31.12-17). A primeira referência bíblica sobre o sétimo dia está em Gn 2.2-3 que fala do descanso de Deus no shãbath. O “descanso” de Deus não quer dizer que Ele ficou cansado, mas que suspendeu sua atividade criadora. O princípio da criação do shãbath é destinar um dia ao repouso e ao exclusivo culto ao Senhor: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia será o sábado do descanso solene, santo ao Senhor” (Êx 31.15). O shãbath é um período para repouso espiritual, e para um intervalo na monótona rotina do labor cotidiano. Serve para recordar que a necessidade de ganhar a vida não nos deve tornar cegos ante a necessidade de viver. Como é belo ver famílias reunidas em um dia especial destinado à adoração ao Senhor, dia em que se vestem as melhores roupas, para juntamente com os demais irmãos, cultuar ao Senhor. Lembro certa feita de um jovem desviado, que ao ver-me de um ônibus, cruzar a rua com minha esposa e meus dois filhos em direção à igreja, lembrou do seu pai e dos dias nos quais ia também cultuar, e sentiu o desejo de retornar. Sejamos mais assíduos à Escola Dominical, aos cultos de doutrina e aos demais trabalhos da igreja. Até em nosso caminhar rumo ao templo para cultuarmos, o Senhor trabalha.

3. A manutenção da Casa do Senhor. A contribuição para a Casa de Deus em Êxodo era de meio siclo (Êx 30.13), enquanto aqui em Neemias o solicitado é um terço de siclo. O siclo de Êxodo era o siclo do santuário, medido como dez siclos de prata para um siclo de ouro, enquanto o siclo persa do tempo de Neemias era medido em 15 para um. Nesse período, percebe-se uma tentativa de tornar o povo mais participante não apenas dos rituais do Templo, com o desenvolvimento de várias formas de rituais pessoais, mas também com relação à manutenção do Templo e do Culto. O Templo não deveria ser “estatal” (uma vez que não havia Estado), mas do povo. Sem dúvida, isso aumentaria a carga tributária do povo, mas esperava-se que o sentimento de identificação fizesse com que o povo se alegrasse em contribuir. Depois de recolhidos, em produtos diversos, os dízimos e as ofertas, eram levados a depósitos próprios para cada dádiva (Ne 12.44). Uma igreja que se pauta pelos ditames da Palavra de Deus deve possuir uma membresia comprometida em adoração e entrega total ao senhorio de Deus, para que a mensagem do Evangelho tenha livre curso até aos confins da terra. Os crentes devem contribuir e testemunhar com amor e intenso júbilo, porque sabem que “Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7). Sem avivamento não pode haver verdadeira adoração. Aviva, ó Senhor, a tua obra!

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Após o concerto, os israelitas comprometeram-se a ofertar para a Casa do Senhor e manter a pureza do culto divino.

(III. Conclusão)

Israel descobriu, após muito sofrimento, que se tivesse guardado a Lei, o povo não terminaria no cativeiro, as cidades não teriam sido devastadas e os muros não necessitariam de reconstrução. Ao entrarmos em concerto com Deus através de Cristo, comprometemo-nos diretamente em seguir seus ensinamentos, pois não há possibilidade alguma de dizermos que somos seus seguidores sem vivê-los. Quando pautamos nossa vida nas Sagradas Escrituras, naturalmente passamos a ter comunhão com o Senhor e a sua boa mão permanece sobre nós. “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, Ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2), Clamemos nós também por um poderoso derramar do Espírito Santo sobre a Igreja, e que os resultados desse avivamento possam ser claramente observados em vidas santas, transformadas e dedicadas ao serviço do Reino de Deus.

"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)

N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),

Francisco A Barbosa, auxilioaomestre@bol.com.br

EXERCÍCIOS

1. Após a restauração dos muros de Jerusalém, o que os judeus experimentaram?

R. Após a restauração dos muros de Jerusalém, os judeus experimentaram um genuíno e profundo avivamento.

2. Segundo a lição, o que é liderança?

R. Segundo a lição, liderança é caráter e exemplo.

3. Após retirar Israel do Egito, qual a ordenança de Deus para o povo?

R. Após retirar Israel do Egito, Deus ordenou que não se misturassem com os outros povos.

4. Por que os israelitas se comprometeram a ofertar voluntariamente para a manutenção do Templo?

R. Os israelitas se comprometeram a ofertar voluntariamente para a manutenção do Templo, porque eles o amavam e era o lugar de adoração ao Senhor.

5. O que acontece quando o povo de Deus se compromete com os negócios do reino divino?

R. A igreja desdobra-se em adoração e serviços, para que o evangelho chegue até os confins da terra.

Notas Bibliográficas

TEXTOS UTILIZADOS:
-.
Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011, Jovens e Adultos, Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise. Comentário: Elinaldo Renovato; CPAD. p. 56 a 62;

CITAÇÕES:
[1]. Extraído de nota textual de Ne 10.29; Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; p. 562;
[2]. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=compromisso;
[3].Extraído do artigo ‘O Padrão Bíblico de Avivamento’, Rev Josivaldo de França Pereira, disponível no link: http://www.monergismo.com/textos/avivamento/avivamento_padrao.htm;
[4].
Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal, CPAD. Nota textual de Ne 10.30; p. 679;
[5]. Extraído do texto ‘O Jugo Desigual’, de autoria do Irmão Jonas S Macedo e adaptação do Pr. Adelcio Ferreira; disponível no Link http://www.semeandoapalavra.net/palavrapr22.htm;
[6]. Texto adaptado do artigo ‘Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história’; de Alderi Souza de Matos, disponível no Link:
http://www.mackenzie.br/7103.html;

OBRAS CONSULTADAS:
-.
Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. GOWER, Ralph, Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, trad. Neyd Siqueira, CPAD, 1ª Ed. 2002;
-.
Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 7. ed., RJ: CPAD, 2008;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed., RJ: CPAD, 2009;
-. PACKER, J. I. Neemias — Paixão pela fidelidade. Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2010;
-. RENOVATO, E. O livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2011.


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