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20 de novembro de 2010

Lição 9 - A Oração e a Vontade de Deus


28 de novembro de 2010

TEXTO ÁUREO

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).

- Em virtude de sua adesão constante a Jesus e de sua obediência, aquele que crê não sente nenhum temor em face do futuro, pois sabe que sua oração, formulada em função da sua compreensão das intenções divinas, será certamente ouvida e favorecida. (cf 14.13). Quando estamos em Cristo, nossas orações são eficazes. O segredo de resposta divina à nossa oração é permanecer em Cristo. O princípio que Cristo ensina aqui é que, quanto mais perto o homem vive de Cristo, pela meditação, estudo das Escrituras e comunhão com Ele, tanto mais suas orações estarão em harmonia com a sua natureza e as suas palavras e, portanto, mais eficazes serão essas orações (Sl 66.18).

VERDADE PRÁTICA

A Bíblia nos garante que a oração realizada de acordo com a vontade de Deus será atendida.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 14.13-17; 15.7; 1 João 5.14,15

OBJETIVOS:

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Estabelecer a diferença entre a vontade de Deus geral e particular.

- Relacionar as orações que não são respondidas por Deus.

- Explicar o porquê das orações de Elias, Salomão e Davi terem sido atendidas.

PALAVRA-CHAVE

Vontade Divina

[Do latim voluntade]. Amorosa disposição que Deus, com base em seus decretos e desígnios, manifesta em relação ao ser humano.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Vimos na última lição que Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos crentes. Qual a vontade de Deus para sua vida? Você tem consciência do que Deus espera de você? Muitos correm de um lado para o outro, procurando profetas para ouvir a voz de Deus e descobrir sua vontade. Todavia, para descobrir a vontade do Senhor para nossas vidas, basta cultivarmos uma vida de íntima comunhão com o Pai, mediante a leitura da Palavra e a oração. Através da lição desse domingo, veremos que à medida que conhecemos o Senhor, sua vontade vai se tornando mais evidente. Veremos que conhecer o Senhor e, por conseguinte, a vontade dEle para o nosso viver, é imprescindível para obter respostas para toda e qualquer necessidade. Boa Aula!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS

1. O caráter de Deus. O caráter de Deus diz quem Deus escolheu ser a partir do que Ele é. Deus "exercita" seu caráter perfeitamente e, por isso, é nosso modelo para o desenvolvimento do nosso caráter. Algumas características de Deus são: amor, santidade, misericóridia, retidão, justiça, sabedoria, fidelidade, honestidade. Quando confessamos nossos pecados e intercedemos pelos outros, Deus ouve e responde. Em Is 45.21-22, Ele diz: “E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim. Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”. Em sua oração, Daniel menciona vários atributos de Deus que tinham um relacionamento direto com a oração respondida. No verso 4, ele O chama de o “Deus grande e tremendo”. Isto fala de Seu poder e majestade. Nós podemos orar com confiança, pois Deus é poderoso o suficiente para mudar as circunstâncias quando isso serve aos Seus propósitos. A fidelidade de Deus é refletida na frase “que guardas o concerto” (v. 4). Ele sempre guarda Suas promessas. Ele fez um concerto com Israel que, se eles se arrependessem, Ele os perdoaria (Dt 30.1-3). Ele prometeu nunca esquecê-los (Dt 31.6; Hb 13.5). O amor de Deus é visto em Seus atos de misericórdia para com aqueles que O amam (v. 4). Sua justiça e santidade são inerentes à frase “a ti, ó Senhor, pertence a justiça” (v. 7). As ações de Deus são sempre misericordiosas e justas. Ele nunca comete um engano (Gn 18.25). O versículo 9 menciona os dois atributos finais: compaixão e perdão. Compaixão é um sinônimo de misericórdia. Perdão significa absolver os seus erros cancelando a penalidade do pecado que foi posta em sua conta. Ele nos reconcilia com sigo mesmo em doce comunhão. Que Deus gracioso nós servimos! Regozijemo-nos em Seu amor e aprendamos de Suas promessas. Ele nunca falhará conosco!

2. A vontade de Deus e as Sagradas Escrituras. Por que algumas orações são respondidas, e outras, não? Uma vida de oração está vinculada à nossa dedicação a Deus. Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradar-lhe são condições indispensáveis para recebermos aquilo que pedimos em oração (Jo 8.29; 2 Co 5.9; Ef 5.10; Hb 13.21). No AT a falta do conhecimento pessoal de Deus destruía os israelitas, não porque tal conhecimento se achasse fora do alcance deles. Mas porque os israelitas rejeitavam deliberadamente a verdade que Deus lhes revelara através dos profetas e de sua Palavra escrita. Não são poucos os crentes que, por não conhecerem a Palavra de Deus, estão sendo destruídos por ventos de doutrina e inovações. O segredo de resposta divina à nossa oração é permanecer em Cristo. O princípio que Cristo ensina aqui é que, quanto mais perto o homem vive de Cristo, pela meditação, estudo das Escrituras e comunhão com Ele, tanto mais suas orações estarão em harmonia com a sua natureza e as suas palavras e, portanto, mais eficazes serão essas orações.

3. A vontade de Deus para cada indivíduo. Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” (Os 6.3). O genuíno arrependimento do povo de Deus trar-lhe-ia renovada vida espiritual. Então, à medida que os fiéis chegassem a conhecer melhor ao Senhor, Ele viria como a chuva, trazendo-lhe mais vida e bênçãos espirituais. A água é freqüentemente mencionada como símbolo, ou tipo do Espírito Santo (Jo 7.37-39; Sl 1.3). A chuva temporã é a que cai na época de arar e semear a terra; simboliza a obra do Espírito Santo no AT. A serôdia é a que cai na época da colheita; simboliza a obra do Espírito Santo no período da igreja. À medida que conhecemos o Senhor, sua vontade vai se tornando mais evidente para nós.

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

A vontade geral de Deus para o homem está descrita na Bíblia, e a particular pode ser conhecida mediante um relacionamento íntimo com o Senhor.

II. ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS

1. Orações egoístas (Tg 4.3). Deus deixa de responder as orações dos que amam os prazeres e que desejam honra, poder e riquezas. Todos devemos tomar consciência disso, porque Deus não ouvirá as nossas orações se tivermos o coração cheio de desejos egoístas. As Escrituras nos dizem que Deus aceita somente as orações dos justos (Sl 34.13-15; 66.18,19), daqueles que o invocam em verdade (Sl 145.18), dos genuinamente arrependidos e humildes (Lc 18.14) e daqueles que pedem segundo a sua vontade (1 Jo 5.14). “[...] Mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeito vontade de Deus”. Rm 12.2. Devemos resistir às formas prevalecentes e populares do proceder deste mundo e em lugar disso proclamar as verdades eternas e aplicar os padrões justos da Palavra de Deus em nosso viver, por amor a Cristo (1 Co 1.17-24). “O Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía (Jó 42.10). A restauração das riquezas de Jó revela o propósito de Deus para todos os crentes fiéis.

2. Orações por posição social (Mt 20.17-28). O texto bíblico do subitem 2 apresenta um pedido contrastante com o auto-sacrifício que Jesus acabara de descrever com o egoísmo de seus seguidores [a direita e a esquerda são posições de honra no reino consumado]. Uma parte de seu pedido foi atendida: realmente Tiago e João provaram do cálice e foram batizados como Jesus! [cálice era usado para significar tanto grande alegria quanto grande pesar, aqui representa a morte de Jesus e o julgamento de Deus contra o pecado. Batismo refere-se a ser mergulhado no sofrimento divinamente determinado]. Tiago foi o primeiro dos apóstolos a ser martirizado (At 12.2); e em seus últimos anos, João sofreu perseguição e exílio (Ap 1.9). De acordo com a tradição, ele também foi martirizado. Nós precisamos compreender que a verdadeira grandeza consiste em termos de serviço, foi o próprio Jesus quem promoveu este padrão como o mais alto oferecendo-se na cruz em expiação por muitos (Is 53.11). O mundo usualmente utiliza esse pensamento da mãe dos filhos de Zebedeu; a prática secular forma um nítido contraste com a prática requerida pela Palavra do Senhor. Jesus é o nosso modelo!

3. Orações hipócritas (Mt 6.5,6). Nem toda oração é verdadeira. A atitude é não menos importante que a persistência. Jesus corrige a noção errônea de que a justiça é uma realização humana ao invés de uma dádiva da graça de Deus. A parábola do fariseu e do publicano mostra dois modelos de oração. O fariseu era justo aos seus próprios olhos. A pessoa que pensa ser justa por causa dos seus próprios esforços não tem consciência da sua própria natureza pecaminosa, da sua indignidade e da sua permanente necessidade da ajuda, misericórdia e graça de Deus. Por causa dos seus destacados atos de compaixão e da sua bondade exterior, tal pessoa acha que não precisa da graça de Deus. O fariseu confiou nos seus próprios méritos, não tendo descoberto que nenhuma justiça humana é suficiente diante de um Deus que exige perfeição (Mt 5.48). O publicano, por outro lado, estava profundamente consciente do seu pecado e culpa e, verdadeiramente arrependido, voltou-se do pecado para Deus, suplicando perdão e misericórdia. Ele confiou na graça de Deus e a encontrou. Tipifica o verdadeiro filho de Deus. Deus deixa de responder as orações dos que amam os prazeres e que desejam honra, poder e riquezas. Todos devemos tomar consciência disso, porque Deus não ouvirá as nossas orações se tivermos o coração cheio de desejos egoístas. As Escrituras nos dizem que Deus aceita somente as orações dos justos (Sl 34.13-15; 66.18,19), daqueles que o invocam em verdade (Sl 145.18), dos genuinamente arrependidos e humildes (Lc 18.14) e daqueles que pedem segundo a sua vontade (1 Jo 5.14).

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

As orações egoístas, hipócritas e que visam status social não são atendidas pelo Senhor.

III. ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS

Muitos pensam que “oração respondida” é quando Deus concede o que foi pedido em uma oração a Ele oferecida. Se um pedido de oração não é concedido, geralmente se entende que a oração não foi respondida. Contudo, isto não é um correto entendimento em relação à oração. Deus responde cada oração que a Ele é elevada. O que devemos nos lembrar é que às vezes Deus responde “não” ou “espere”. Deus somente promete conceder o que pedimos em oração quando pedimos de acordo com Sua vontade. 1Jo 5.14,15 nos diz: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.”

1. A oração do rei Salomão (2 Cr 1.7-10). A Palavra de Deus nos dá uma série de exemplos de como podemos, se quisermos, balizar as nossas orações. Pareando com a do Senhor Jesus, temos a oração mais longa já realizada em toda literatura bíblica: a oração do rei Salomão(1Rs 8.22-53). Depois de concluir “o santuário real”, no décimo primeiro ano do seu reinado (1 Rs 6.38), Salomão inaugurou o Templo oferecendo sacrifícios ao Senhor (1 Rs 8). O rei estendeu as mãos para os céus e ofereceu uma oração de dedicação. Ele orou pelo o povo, pedindo a Deus que respondesse todas as petições que ali fossem feitas. Rogou para que a salvação e a benevolência do Senhor estivessem em suas vidas. Salomão encerra a dedicação do Templo oferecendo sacrifícios pacíficos, ofertas queimadas e ofertas de manjares ao Eterno (1 Rs 8.62-66). Pode-se aprender muito com a oração de Salomão. Era bastante incomum que um rei se ajoelhasse perante outro, sobretudo diante de seus súditos, porque o ato significa submissão a uma autoridade superior. Salomão demonstrou seu grande amor e respeito por Deus ao se ajoelhar diante dEle. Essa atitude revelou que reconhecia Deus como Supremo Rei e Autoridade; isto encorajou o povo a fazer o mesmo. Quando Salomão dedicou o Templo, que construiu para que Deus pudesse habitar no meio do seu povo, colocou diante de Deus petições referentes à muitas situações que preocupariam Israel no futuro: pecado, inimigos, perdão, seca, pestilência, guerra, cativeiro, e assim por diante. Cada petição foi seguida por uma súplica para que Deus ouvisse e respondesse as orações de Israel. Quando Salomão terminou suas petições, Deus demonstrou de forma dramática a sua aprovação pelo templo e a sua aceitação da oração de Salomão. Desceu fogo do céu, consumindo os sacrifícios e as ofertas queimadas. Então a glória do Senhor encheu o templo. Há lições aqui para nós, pois Deus agora habita nossos corações como seu templo. Se o buscarmos, Ele estará conosco no mesmo momento. No instante em que colocamos as ofertas que selecionamos sobre o altar, o seu fogo santo desce. E sempre que deixarmos espaço disponível para Deus, Ele vem e ocupa!

2. A oração do profeta Elias (1 Rs 18.36-39). A coragem e a fé patentes em Elias não têm paralelo em toda a história da redenção. Seu desafio ao rei, sua repreensão a todo o Israel e seu confronto com os 450 profetas de Baal (1Rs 18.16- 22) foram embates que ele os enfrentou dispondo apenas das armas da oração e da em Deus. Vemos sua confiança em Deus na brevidade e simplicidade da sua oração (41 palavras em hebraico). O propósito de Elias no seu confronto com os profetas de Baal, e a oração que se seguiu, foi revelar a graça de Deus para com o seu povo. Elias queria que o povo se voltasse para Deus. Semelhantemente, João Batista, o ‘Elias’ do NT, tinha como alvo levar muitos a buscarem a Deus como preparação para o advento de Cristo. O Senhor milagrosamente produziu fogo para consumir o sacrifício de Elias (1Cr 21.26; 2Cr 7.1). Esse milagre vindicou Elias como profeta de Deus e comprovou que somente o Senhor de Israel era o Deus vivo, a quem deviam servir. De modo semelhante, o crente deve orar, com fé, pela manifestação divina em seu meio, mediante o Espírito Santo (1Co 12.4-11; 14.1-40). A oração em nome de Cristo abrange pelo menos duas coisas:

a. orar em harmonia com sua pessoa, caráter e vontade;

b. orar com fé em Cristo, na sua autoridade e com o fim de glorificar tanto o Pai como o Filho (At 3.16). Orar realmente em nome de Jesus equivale a dizer que Ele ouvirá qualquer oração como Ele mesmo oraria. Não há limite para o poder da oração quando ela é dirigida a Jesus ou ao Pai com fé e conforme a sua vontade (Mt 17.20).

3. A oração de Davi (Sl 51.1-17). Conforme se lê no título do Salmo 51, este salmo de confissão é atribuído a Davi, alusivo ao momento em que o profeta Natã revelou seus pecados de adultério e de homicídio (2 Sm 12.1-13). É a mais notável das ‘orações de penitência’ (leia o Sl 6, um tipo de lamentação). Note que este salmo foi escrito por um crente que voluntariamente pecou contra Deus e de modo tão grave que foi privado da comunhão e da presença de Deus (cf. v. 11). Provavelmente, Davi escreveu este salmo já arrependido, após Natã declarar-lhe o perdão divino (2Sm 12.13). Davi roga contritamente a plena restauração da sua salvação, a pureza, a presença de Deus, a vitalidade espiritual e a alegria (vv. 7-13).

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

As orações de Salomão, Davi e Elias foram respondidas pelo Senhor porque estavam de acordo com sua vontade.

(III. CONCLUSÃO)

A comunhão constante com Deus é o segredo para conhecê-Lo e para se ter influência com Ele. O Senhor cede ante a persistência de uma fé que O conhece. Confere as Suas bênçãos mais ricas aos que manifestam desejo e estima por estes bens, tanto pela constância como pelo fervor da sua importunidade. Cristo, que nisto, como em tudo, é o nosso Modelo, passou noites inteiras em oração. O Seu costume era orar muito. Tinha um lugar habitual de oração. Largos períodos de tempo em oração formaram a Sua história e o Seu caráter. Paulo orava dia e noite. Daniel, no meio de importantes ocupações, orava três vezes ao dia. As orações de David de manhã, ao meio-dia e à noite foram indubitavelmente muito prolongadas em muitas ocasiões. Aqueles que manifestaram de maneira mais perfeita possível a Cristo através de seu caráter, e têm afetado mais poderosamente o mundo a Seu favor, são os homens que gastaram muito tempo com Deus, até que isso se tornou uma das características mais salientes de suas vidas. E. M. Bounds.

APLICAÇÃO PESSOAL

Não é o caso que se pense por ‘longos períodos com o Senhor’, que o valor das orações tem de ser medido com o relógio, senão que desejamos recalcar a necessidade de se estar longo tempo a sós com Deus; se a nossa fé não tem produzido este distintivo, deve-se ao fato de que é uma fé débil e superficial. Os homens que, no seu caráter se têm assemelhado a Cristo e que têm impressionado o mundo com ele, são os que têm passado tanto tempo com Deus, que este hábito se tornou uma característica notável da sua vida. John Wesley passava duas horas diárias em oração. Começava às quatro horas da manhã. Uma pessoa que o conheceu bem escreveu: “Tomava a oração como a sua ocupação mais importante, e via-o sair depois das suas devoções com uma serenidade no rosto que quase resplandecia”. A experiência de Lutero era esta: “Se deixo de passar duas horas em oração cada manhã, o inimigo obtém a vitória durante o dia; tenho tantos assuntos que não consigo despachá-los sem ocupar três horas diárias de oração”. O seu lema era: “O que tem orado bem tem estudado bem”. É edificante! Que maior incentivo poderíamos receber, senão este? Somos conclamados a buscar ao Senhor. Para isso, recebemos a orientação de como fazê-lo: buscar de todo o coração e de toda a alma. Porém, além de ser uma orientação, esta é também uma condição, reiterada por Deus mesmo que usa o profeta Jeremias para novamente dizer isso ao povo: ‘Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.’ (Jr 29.12,13). Assim fazendo, temos a certeza de que acharemos o Senhor e de que ouviremos a sua voz, porque o nosso Deus é misericordioso e não nos desamparará, diz a Palavra.

Crendo N’Aquele que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6),

Francisco A Barbosa

auxilioaomestre@bol.com.br

EXERCÍCIOS

1. Como podemos saber a vontade de Deus para o homem?

R. Lendo a Palavra de Deus.

2. Como podemos saber a vontade de Deus para nossa própria vida?

R. Cultivando uma vida de íntima comunhão com Deus.

3. Quais orações não serão respondidas pelo Senhor?

R. Orações egoístas, por posição social e hipócritas.

4. Quais personagens tiveram suas súplicas atendidas por Deus?

R. Salomão, Elias e Davi.

5. Quais orações são atendidas pelo Senhor?

R. As orações que são feitas de acordo com a vontade dEle.

Boa aula!

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- Lições Bíblicas 4º Trim. Livro do Mestre CPAD (http://www.cpad.com.br);

- Max Lucado, "A Grande Casa de Deus" – Rio de Janeiro: CPAD, 2001;

- A Oração de Jesus, Hank Hanegraaff, 1ª edição - 2002, Rio de Janeiro, CPAD;

- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;

- Bíblia de Estudo Genebra. São Pulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999;

- BIBLIA TEB, Edições Loyola, 1ª edição;

- (HORTON, Stanley M (ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro. 12.ed. CPAD, 2009, pp. 600-1).

- Hybels, Bill. Ocupado Demais para Deixar de Orar / Bill Hybels; Tradução Magaly Fraga Moreira. Campinas, SP: Editora United Press, 1999.

- Teologia Sistemática De Hodge - Charles Hodge, Hagnos.

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